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Diana Pacheco Laia
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Olá!
Sigmund Freud
APARELHO PSÍQUICO: ASPECTOS CLÍNICOS GRUPO ZAYN EDUCACIONAL
E TEÓRICOS
Organização do conteúdo:
Prof.ª Diana Pacheco Laia
CARACTERIZAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: APARELHO PSÍQUICO: ASPECTOS CLÍNICOS E TEÓRICOS
EMENTA
2. O aparelho psíquico
Referências
.
OBJETIVOS
1. Introdução 7
2. O aparelho psíquico 8
O que é ID? 19
O que é EGO? 19
O que é SUPEREGO? 19
8. Referências 32
7
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE
1. Introdução
Quando falamos em Consciente, tal conceito se refere aos fenômenos que nos
damos conta, ou seja, aqueles em que podemos pensar através da razão, aqueles
cuja existência atual é clara para nós. O Pré-consciente é o ambiente daqueles
fenômenos que não estão “na nossa cara” em determinado momento, mas que não
são inacessíveis à nossa razão. Os fenômenos pré-conscientes são aqueles que
estão prestes a chegar a consciência, a transitar para o nível consciente. Já O
Inconsciente é o terreno dos fenômenos obscuros. Medos, desejos, pulsões… Tudo
que a mente evita para não sofrer, habita o inconsciente. Temos acesso a esses
fenômenos apenas por meio dos atos falhos, dos sonhos ou da análise psicanalítica
(PSICANÀLISE CLÍNICA, 2017).
O id, ego e superego também são constituintes do aparelho psíquico descrito por
Freud, sendo, para o teórico, esses três sistemas os responsáveis pela
personalidade do sujeito.
8
2. O aparelho psíquico
Para o entendimento da lógica em jogo em Freud não precisamos nos ater aos
detalhes da neurologia. O leitor provavelmente conhece esse circuito, pois algum
médico averiguou seu reflexo patelar: um martelinho e uma pequena batida em seu
joelho seguida da extensão da sua perna. Um receptor sensível (pele/ tendão)
recebe um estímulo, um órgão efetuador (músculo) responde.
Eu seu primeiro modelo, Freud isola três instâncias do aparelho psíquico: o pré-
consciente, inconsciente e consciente. Na extremidade do polo sensível o que nos
interessa tem a ver com nossas percepções. Portanto, por analogia, a base de
nosso aparelho reflexo ficaria assim:
27).
12
Para Freud, há sempre algo que continua na passagem pelo Complexo de Édipo,
sendo esse algo o responsável por produzir sintomas e determinar a forma como o
sujeito deseja, as fantasias que utiliza e seu modo de funcionar no mundo. O destino
da libido do sujeito pode ser a fantasia, que opera a possibilidade do sujeito exercer
sua sexualidade e seus investimentos libidinais, e a sublimação, que possibilita que
o sujeito mire essas pulsões em realizações culturais, artísticas, da família e do
cotidiano (GOLDBERG, 2021).
● A condensação foi dita pela primeira vez por Freud (1900). Pode ser
produzido de várias maneiras. Sendo que o elemento (pessoa) é preservado
apenas por estar presente em diferentes pensamentos do sonho. Vários
elementos podem se reunir em uma unidade desarmônica. Ou então, a
condensação de várias imagens pode fazer com que as características que
não coincidam desapareçam. Mantendo ou reforçando as características
comuns (PSICANÁLISE CLÍNICA, 2021).
Nesse modelo, Freud amplia seu entendimento sobre a dinâmica das instâncias
psíquicas e diz uma nova forma de compreensão, chamado de: O Modelo
estrutural do aparelho psíquico (PSICANÁLISE CLÍNICA, 2018).
No novo modelo proposto por Freud em sua segunda tópica, não há mais um
entendimento virtual, mas sim de estruturas ou classes psíquicas. Tais estruturas
interagem de forma constante para que ocorra o funcionamento da psíque, sendo
elas o Id, Ego e Superego.
A consciência, para Freud, é a parte do aparelho psíquico que temos total acesso
no presente. Gomes (2003) ao comentar sobre o consciente aponta:
O pré-consciente é uma área da psique que, embora não seja consciente, faz parte
do inconsciente. Isto significa que o sistema consciente tem acesso aos conteúdos
do pré-consciente através de certos procedimentos. Os conteúdos do inconsciente
podem chegar ao pré-consciente quando superam a censura que separa estes dois
sistemas. O pré-consciente costuma ser chamado de “subconsciente”, mas Freud
não utiliza esse termo para se referir e esse nível da mente.
pré-conscientes, neste sentido, não fazem parte da consciência, mas estão ligados
ao inconsciente.
Sobre o inconsciente, ele é a parte do aparelho psíquico mais estudada por Freud.
Goldberg cita que há três características lógicas que não habitam o inconsciente:
Fonte: divagacoesligeiras.com
O que é ID?
O que é EGO?
O que é SUPEREGO?
Juntas, essas três estruturas compõem o aparelho descrito por Freud e nos ajuda a
entender um pouco mais sobre a personalidade humana (HÉLIO FADEL, 2022).
vez que o mundo externo não responderia sempre imediatamente aos desejos da
criança, a partir de certo momento, ela se veria diante da necessidade de
encontrar novas maneiras de alcançar a realização de seus desejos. Essa
frustração e a necessidade de adaptação fariam com que o bebê passasse a usar
descargas motoras, como o grito e a agitação, como se fossem sinais mágicos,
cuja emissão, com um auxílio externo do qual ela não suspeitaria, seria capaz de
trazer a satisfação. Como a criança conseguiria exprimir suas necessidades a
partir dessa linguagem gestual e como os adultos buscariam satisfazê-la da
forma mais rápida possível, o sentimento de onipotência continuaria presente.
Ferenczi denomina essa nova etapa do desenvolvimento psíquico Período de
onipotência pela ajuda de gestos mágicos” (CAROPRESO e NETO, 2021, p. 53-54).
Para Freud, o ego está em constante tensão, o que está relacionado aos
mecanismos de defesa da mente humana, os quais, por sua vez, estão relacionados
à forma como a psicanálise explica a formação da mente. De acordo com a teoria
psicanalítica, a
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“Nosso primeiro passo no emprego desse método nos ensina que o que devemos
tomar como objeto de nossa atenção não é o sonho como um todo, mas partes
separadas de seu conteúdo. Quando digo ao paciente ainda novato: “Que é que lhe
ocorre em relação a esse sonho?”, seu horizonte mental costuma transformar-se
num vazio. No entanto, se colocar diante dele o sonho fracionado, ele me dará uma
série de associações para cada fração, que poderiam ser descritas como os
“pensamentos de fundo” dessa parte específica do sonho”.
Cada elemento do sonho deve ser separado dos demais e para cada elemento
devemos buscar as associações individuais para os elementos, para as partes do
sonho. Por isso, o que contamos ao acordar, o conteúdo manifesto, praticamente
nunca vai trazer logo de início o significado subjacente do sonho. Existem sim
sonhos que são claros e até fáceis de entender, mas a maior parte vai precisar das
associações individuais para que se possa descobrir o significado real, por trás do
conteúdo manifesto (SOUZA, 2021).
Associações:
Sobrinho: sobrinho morto (há pouco tempo). No enterro do sobrinho: presença do
homem por quem era apaixonada.
Referências
HÉLIO, Fadel. Id, Ego e Superego: entenda melhor esses conceitos. Minas Gerais,
2022.
POLI, Pedro. Você sabe o que é Id, Ego e Superego? São Paulo, 2019.
SOUZA, Felipe. Como interpretar os sonhos – segundo Freud. São Paulo, 2021.