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SUMÁRIO

1. TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO ......................................................................... 3


1.1. O cenário ................................................................................................................... 5
1.2. A escola desejada pelos jovens............................................................................. 8
2. TECNOLOGIAS PARA SUPORTE ÀS METODOLOGIAS ATIVAS ................. 9
2.1. Nuvem de palavras .................................................................................................. 9
2.1.1. Mentimeter .............................................................................................................. 10
2.1.2. Praticando ............................................................................................................... 13
2.2. Mapa conceitual ..................................................................................................... 14
2.3. Mapa mental ........................................................................................................... 16
2.3.1. Benefícios de mapas mentais .............................................................................. 16
2.3.2. Praticando ............................................................................................................... 18
2.4. Trello ........................................................................................................................ 19
2.5. Padlets..................................................................................................................... 20
2.6. Rubrica .................................................................................................................... 22
3. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 23
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 24
1. TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Para introduzir este tema, utilizamos o texto do professor da USP, Luiz Carlos
de Menezes que diz: “A escola deve se valer cada vez mais de recursos que
facilitam a comunicação e o acesso à informação sem, porém, se tornar refém
deles”.
As tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão transformando a
vida em sociedade, mudando os serviços e equipamentos usados em casas,
indústrias, empresas, lojas, escritórios, bancos e hospitais. É ilusório imaginar que
elas não interferirão cada vez mais nas escolas, cuja função, é claro, inclui informar
e comunicar.
Ao discutir o assunto, é preciso lembrar a disparidade de condições entre as
escolas do país, pois, enquanto algumas já trocam por tablets os notebooks com que
os alunos acessam a internet e a intranet, outras carecem de meios elementares,
como espaço - mas fazem um trabalho digno nas condições em que atuam.

Figura 1: Tecnologia na sala de aula

Fonte: slideshare.net, 2021

Não esqueçamos que discussões em torno de recursos técnicos são antigas,


como usar ou não calculadoras ao estudar aritmética, questão que pode se repetir
agora, com relação a utilização do editor de texto no aprendizado de ortografia.
Evitemos, contudo, posicionamentos radicais, pró ou contra. O essencial,
naturalmente, é que o tecnológico esteja a serviço do pedagógico, e não o
contrário.
Certos recursos devem ser rapidamente incorporados ao instrumental
educativo, pois permitem, por exemplo, ver células vivas em três dimensões,
observar galáxias distantes por meio de um telescópio em órbita e acessar
exposições de arte e ciência em museus de todo o mundo.
Em janeiro, em Londres, uma feira mostrou as mais recentes novidades em
tecnologia voltada à Educação, que ainda não estão, obviamente, disponíveis nas
redes brasileiras. No entanto, escolas públicas já contam com telões, retroprojetores
e, mais recentemente, tablets - e não é justo negar aos nossos jovens oportunidades
de contato com o conhecimento universal, pois o custo disso é cada vez menor.
À medida que a nova cultura de comunicação vai sendo incorporada à vida
escolar, uma série de procedimentos de rotina se altera para melhor, assim como
outros surgem. Pode-se incrementar a comunicação entre escolas e famílias, de
certa forma restaurando um diálogo que foi maior no passado. Outra possibilidade é
partilhar com estudantes ou entre eles orientações e sugestões de trabalho. Além
disso, fica facilitado o intercâmbio entre escolas de diversas regiões e mesmo de
diferentes países, contribuindo para a formação de uma cidadania global, em que
ocorram intercâmbios culturais contínuos e o exercício de solidariedade em
desastres naturais e outras situações críticas.
Trata-se, enfim, de inserir a escola em uma inevitável transformação de
alcance mundial, mais do que levá-la a aderir a uma tendência transitória.
Ao educar para o uso dessas tecnologias, há aspectos que são de natureza
socioafetiva, e não simplesmente cognitiva. Um jovem que tenha centenas de
"amigos ou seguidores" numa rede social pode carecer de amigos com quem
partilhe sentimentos olhando nos olhos, troque observações sobre questões sociais
ou ambientais e faça arte, experimentações ou esportes coletivos.
Por isso, a escola deve ser um contraponto real ao mundo virtual,
promovendo aulas participativas, projetos sociais, grupos teatrais, hortas coletivas e
campeonatos esportivos, além de manter seus laboratórios sempre abertos. Nem
tudo é possível ao mesmo tempo, mas em cada atividade as tecnologias estarão a
serviço da vida escolar, que, sem ser sua refém, se beneficia delas.
Seria impensável, isso sim, ignorar a onda tecnológica que nos alcança. Se
não aprendermos a surfar nela, acabaremos submergindo.

1.1. O cenário

Nos últimos anos, o cenário se transformou profundamente. O smartphone é


onde tudo acontece. O tempo todo olhamos para sua tela, teclamos, pesquisamos,
compartilhamos, jogamos, compramos, rimos, nos relacionamos e aprendemos. É o
aparelho que carregamos para todos os lugares, nosso companheiro inseparável, a
pequena tela que aumenta, que integra milhares de aplicativos e soluções antes
soltas. Os assistentes pessoais dialogam com as pessoas, aprendem com elas,
propõem soluções cada vez mais personalizadas e produtivas.

Figura 2: Tecnologias atuais

Fonte: Sebrae, 2021

O mundo mudou, e está mudando de forma bastante imprevisível. A


inteligência artificial avança em todos os dispositivos, os objetos do cotidiano se
conectam à rede, a realidade aumentada invade o dia a dia, os robôs começam a ter
inteligência para trabalhar em áreas criativas, antes próprias só dos humanos.
Há robôs ou aplicativos que escrevem histórias, que desenham novos
edifícios, que se adaptam a cada aluno e lhes ensinam línguas. O mundo da co-
criação, do coworking, da economia criativa, do design colaborativo, da cultura
maker, comprova a força da colaboração, do compartilhamento, da sinergia para
descobrir novas soluções, processos, produtos, organizações.
Conforme Moran (2019), as sociedades mais dinâmicas são as que
incentivam a colaboração, o empreendedorismo e a criatividade.
No Brasil estamos ainda bastante fechados, guardando uma atitude defensiva
em relação às consequências de um mundo de aprendizagem sem fronteiras.
Exigimos revalidar qualquer certificado feito no exterior por uma universidade
brasileira que, em geral, está mais atrasada na pesquisa de ponta. Apesar do
desemprego alto, ainda temos mão de obra intensiva em muitas atividades
econômicas do cotidiano que outros países enxugaram drasticamente.
Nossos postos de abastecimento de combustível possuem dezenas de
funcionários, em contraponto aos postos automatizados, com um só funcionário ou
mesmo nenhum, adotadas em muitos países. Nossos supermercados possuem nos
seus caixas dezenas de funcionários para pagar e embalar nossas compras, poucas
lojas são automatizadas. E assim poderíamos seguir dando exemplos em toda a
cadeia produtiva.
Apesar do desemprego assustador, ainda temos milhões de empregos
formais e subempregos em muitas atividades em que outros países já os
eliminaram. Olhando para os próximos anos, muitas profissões sofrerão mudanças
drásticas. O que será de milhões de motoristas de caminhões, ônibus e táxis quando
os carros estiverem automatizados e maduros para andar sozinhos com segurança?
Ainda vai demorar, mas sabemos que esse dia vai chegar. Quantas
profissões já se perderam, que eram importantes anos atrás? Lembram da máquina
de datilografia?
Em três décadas passamos da máquina de escrever para programas que
entendem, digitam e traduzem o que falamos para outras línguas. O mundo torna-se
mais complexo, evolui rapidamente para soluções que não imaginávamos e que
exigem atualização constante.
Antes, para viajar, precisávamos ir a uma agência de viagens física e comprar
com antecedência um bilhete em papel e imprimi-lo. Hoje, do celular resolvemos
tudo, fazemos o checkin da ida e da volta antes de viajar, escolhemos em tempo real
os assentos que vamos ocupar e podemos embarcar diretamente, se não temos
malas grandes.
Há poucos anos viajávamos com mapas em papel, que tínhamos de consultar
a cada instante para nos locomovermos em uma cidade ou estrada. Hoje, basta ligar
o waze ou o Google Maps e escolher as melhores opções entre várias alternativas,
em tempo real. O Uber, o Airnb, o Netflix, entre tantos outros, são exemplos de
aplicativos e soluções inovadoras que mudam nossos hábitos e exigem novas
competências. Trazem a possibilidade de ampliar escolhas, permitem-me escolher o
que quero na hora que quero. Quebram muitas estruturas intermediárias, diminuem
a dependência de categorias consolidadas e monopolísticas (taxistas, imobiliárias,
redes tradicionais de TV), desregulam o mercado tradicional e implementam novas
visões de negócios.
Em todos os campos estamos pressionados a aprender, a nos adaptar, a
evoluir. Nesse cenário tão dinâmico, a escola parece parada no tempo. Está off-line
em um mundo on-line. O whatsapp é o aplicativo que expressa a febre da
atualização incessante, ao vivo, em multigrupos, do fluir incessante de mensagens,
vídeos, comentários. A escola parece um museu, um outro mundo, um espaço de
confinamento, quadrado, com tempos marcados para cada área de conhecimento,
para cada atividade, para cada avaliação.
A escola parece fora do lugar em mundo conectado on-line. Todos os temas
que o programa nos pede para explicar aos alunos estão disponíveis on-line.
Existem milhares de materiais em vídeo, textos, roteiros de aprendizagem,
animações, cursos abertos on-line, que nos oferecem todos os conteúdos exigidos
pelo currículo.
De um lado, precisamos desenvolver competências mais complexas, saber
adaptar-nos a soluções inesperadas e criar novas soluções para novos problemas.
Isso exige uma dinâmica de aprendizagem nova, constante, desafiadora, criativa,
em qualquer lugar, a qualquer hora e ao longo de uma vida cada vez mais longa. De
outro, temos uma escola do século XIX presa a seus ritos previsíveis, burocráticos,
industriais. Como ensinar em um mundo conectado? Como a escola pode tornar-se
relevante para aprendizado em um mundo tão rápido e desafiador?
O que podemos trazer do dinamismo das transformações digitais, econômicas
e sociais para o ambiente de ensino e aprendizagem mais formal? Os processos de
aprendizagem são múltiplos, contínuos, híbridos, formais e informais, organizados e
abertos, intencionais e não intencionais.
O ensino regular é um espaço importante, pelo peso institucional, pelos anos
de certificação e pelos investimentos envolvidos, mas convive com inúmeros outros
espaços e formas de aprender mais abertos, sedutores e adaptados às
necessidades de cada um. A educação é mais complexa porque tem de preparar
para a autonomia, para podermos tomar decisões mais complexas em todos os
momentos, de forma criativa, empreendedora e realizadora.
Para preparar para a autonomia, precisamos de outra proposta de escola,
muito mais leve, aberta, flexível, centrada no aluno, com atividades significativas,
metodologias ativas, intenso uso das tecnologias digitais. A convergência digital
exige mudanças muito mais profundas que afetem a escola em todas as suas
dimensões: infraestrutura, projeto pedagógico, formação docente, mobilidade.
Nestes últimos anos, aumentaram exponencialmente as ofertas de
aprendizagem, formais e informais, gratuitas e pagas, presenciais, híbridas e on-line.
Cada vez ganha mais importância a aprendizagem aberta, colaborativa, em redes,
em comunidades de aprendizagem e de prática. Podemos aprender formal e
informalmente. Aprendemos em situações muito diferentes: sozinhos, em contato
com inúmeros materiais disponíveis; aprendemos também com pessoas próximas e
distantes (colegas, grupos presenciais e on-line). Aprendemos em outros momentos
por meio da orientação de pessoas mais experientes em campos que nos
interessam (professores, especialistas).

1.2. A escola desejada pelos jovens

Um pesquisa feita na Plataforma Porvir2 com 132 mil alunos e ex-alunos de


13 a 21 anos, oriundos de todos os Estados do Brasil, revelou que a maior parte dos
jovens querem uma escola com maior participação, atividades práticas e tecnologia;
querem um currículo mais flexível, em que possam escolher parte sua da trajetória,
em que aprendam mais com a mão na massa do que só com aulas expositivas;
querem não ficar confinados nas salas de aula e ter espaços mais livres,
acolhedores e com menos paredes ou grades, que lhe permita interagir com o
entorno (bairro, cidade, mundo).
A grande maioria das escolas continua muito aquém desse modelo desejado
pelos jovens, mas já há um bom número delas que estão ousando, evoluindo,
propondo modelos interessantes, próximos às necessidades do mundo atual.
2. TECNOLOGIAS PARA SUPORTE ÀS METODOLOGIAS ATIVAS

2.1. Nuvem de Palavras

No contexto educacional atual, todos os envolvidos no processo educativo


buscam a qualidade da aprendizagem dos alunos. Nesse sentido, procuram
alternativas, metodologias e propostas que possam potencializar o processo de
ensino. Um exemplo é a Nuvem de Palavras que é uma representação visual das
palavras e frases mais comuns em um texto ou em respostas de questões abertas.

Figura 3: Exemplo de Nuvem de Palavras

Fonte: Bronzoni2 et al. (2020)

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm se caracterizado


como aliadas nesse processo uma vez que otimizam o trabalho do professor na
elaboração de atividades, na interação em sala de aula e fora dela, e aproximam os
conhecimentos construídos a partir da realidade dos alunos.

As TIC são potencializadoras de aprendizagens, democratizam o acesso à


informação, ampliam a relação da tecnologia como recurso pedagógico e
proporcionam maior envolvimento dos alunos na realização das atividades
didáticas.
Ainda, as novas tecnologias usadas como suporte pedagógico devem
promover produtos/técnicas e/ou processos que visam à interação comunicativa,
aprendizagem significativa por meio de uma linguagem digital (KENSKI, 2003;
RAMOS, 2008).
De acordo Damiani (et al., 2013, p. 58), as pesquisas do tipo “intervenção
pedagógica são aplicadas, ou seja, têm como finalidade contribuir para a solução de
problemas práticos”.
Desse modo, propõem uma mediação dos fundamentos teóricos e dos
subsídios práticos frente a uma necessidade real. Ressaltamos que, para coleta de
dados, a pesquisa de intervenção pedagógica exige o respeito às diferenças,
reconhecimento das singularidades no processo de ensino e de aprendizagem para
promover uma intervenção pedagógica coerente com o contexto escolar em que
será implementada.
Na organização do resultado dessa estratégia, um programa informático,
como o MENTIMETER, por exemplo, produz uma nuvem de palavras, organizando-
as, em várias cores e tamanhos, com base no número de menções feitas em
determinado texto. É uma boa ferramenta para levantamento dos conhecimentos
prévios.

2.1.1. Mentimeter

Mentimeter é uma ferramenta da web para interagir e fazer participar uma


audiência. Sua aplicação permite lançar diferentes formatos de participação a um
determinado público, uma sala de aula ou reunião. Os participantes respondem
mediante seus celulares, tablets ou notebook e finalmente os resultados se podem
observar na tela projetada em tempo real.
Segundo Mendes (2019), são muitas as possibilidades de interagir com a
audiência usando o Mentimeter, seja por meio de enquetes, receber perguntas ou
ainda responder a elas, realizar jogos, nuvens de palavras, etc.
Sua aplicação tem a versão gratuita e outra paga.
Com o Mentimeter, é possível criar apresentações divertidas e interativas e
inovar, podendo ser utilizado em qualquer ocasião, como:
 Oficinas – Fazer que uma oficina seja divertida, colaborativa e interativa com
Mentimeter;
 Formação – conduzir sessões de formação cooperativa de uma maneira nova e
mais eficiente. Pode-se acrescentar gamificação às sessões para melhorar a
experiência de aprendizagem;
 Sala de aula – fazer com que as aulas sejam mais criativas e interativas ao fazer
com que os estudantes participem mais ativamente em cursos e conferencias,
por meio do uso de Mentimeter como ferramenta de avaliação formativa;
 Reuniões – torna uma reunião mais efetiva e produtiva mediante a visualização
das opiniões de todos os participantes com Mentimeter;
 Eventos – Faz que os eventos sejam mais emocionantes com Mentimeter ao
permitir que a audiência participe das apresentações interativas;
 Conferência – Usar Mentimeter em conferências possibilita aumentar a interação
e dar a todos a oportunidade de expressar a sua opinião.
Mentimeter deve ser utilizado sempre que os seus usuários desejarem
motivar sua audiência, pois esse recurso possibilita uma maior interação e
engajamento. Pode ser utilizado como estratégias de discussão, levantamento
de opinião, revisão ou reforço.

Possui vantagens como:


 A gratuidade do uso da página e o cadastro como usuário de Google (uma
facilidade, pois não há necessidade da criação de uma nova conta);
 Não há necessidade de os alunos se cadastrarem para utilizar essa ferramenta
no momento da execução, uma vez que só é preciso que insiram um código de
seis dígitos gerado pelo mentimeter;
 Não é necessário instalar nada, pois se trata de um recurso on-line disponível em
qualquer dispositivo e navegador;
 Há muitas opções para criar enquetes e questionários: criação de nuvens de
palavras, gráficos de barras, testes, escalas, etc. E tudo vai atualizando no
momento com as respostas da audiência;
 Fazer com que os participantes trabalhem a expressão e compreensão escrita de
uma forma diferente e dinâmica;

Qual a Sequência Didática?


1) O primeiro passo é cadastrar-se no site www.mentimeter.com e iniciar a sessão
após a conta criada.
2) Para criar uma (nova) apresentação, clique no botão azul na parte superior do
lado esquerdo onde se lê “New presentation”.

3) A seguir escolha o tipo

Escolhido a NUVEM DE PALAVRA (WORD CLOUD)

4) Digite a pergunta para os participantes

No slide da pergunta veja que tem o endereço e código para alunos entrarem
e responderem. Peça aos alunos para acessarem o site www.menti.com, usar o
código citado (Neste caso o código 49096940) e responder a pergunta.
O site solicitará aos participantes um código. Ou seja, o código que o
professor disponibilizará para os alunos, para participarem.
TUTORIAL: O USO DO MENTIMETER COMO FERRAMENTA INTERATIVA:

https://www.youtube.com/watch?v=Ip0hAYhau34

2.1.2. Praticando Nuvem de Conhecimentos


para levantamento de
conhecimentos prévios.
Adote esta IDEIA.
a) Entrar no www.menti.com
b) Usar o código: 88957547
c) Responda a pergunta com UMA ou DUAS palavras:

Como você definiria DIVERSIDADE?


Fiquem à vontade para responder, pois os autores não serão identificados.

RESPOSTAS VIRÃO NOS MOLDES DESTA NUVEM:

OBS: As palavras que se repetem, vão aumentando de tamanho.

Agora veja outro exemplo:


2.2. Mapa conceitual

O mapa conceitual é uma representação gráfica de um conteúdo, que


ajuda a organizar ideias, conceitos e informações de modo esquematizado.

Criado na década de 1970 pelo pesquisador norte-americano Joseph Novak,


o mapa conceitual se sustenta na teoria da aprendizagem significativa, a qual
estabelece uma melhor fixação dos conteúdos mediante a associação com
conceitos já conhecidos.
O resultado é uma representação gráfica de um conjunto de conceitos que se
interligam e se inter-relacionam.
A vantagem para o aluno(a) é que ele(ela) captura tudo o que o professor
expôs e organiza numa sequência lógica.

Mapa conceitual vem a ser uma representação gráfica de uma cadeia


de conceitos, dos mais inclusivos para os mais específicos. Cada bloco
de conceito resulta em um mapa e ao final da disciplina se faz um mapa
geral.

A seguir, um exemplo de mapa conceitual sobre Metodologias ativas


Figura 4: Mapa sobre as metodologias ativas

Fonte: coggle.it, 2021

Vale ressaltar que essas propostas teórico-metodológicas estão baseadas em


teorias de ensino e de aprendizagem que levam em conta o desenvolvimento de
competências que em nossa área estão voltadas para determinadas práticas de
linguagem: oralidade, leitura/escuta, produção escrita e multissemiótica e análise
linguística semiótica.
2.3. Mapa mental

Mapa mental é um tipo de diagrama, sistematizado pelo psicólogo inglês Tony


Buzan, voltado para a gestão de informações, de conhecimento e de capital
intelectual, para a compreensão e solução de problemas. Ajuda
na memorização e aprendizado e pode ser usado como ferramenta
de brainstorming (tempestade de ideias).
Os mapas mentais procuram representar, com o máximo de detalhes
possíveis, o relacionamento conceitual existente entre as informações de um texto,
de um capítulo ou determinado conteúdo ou atividade.
Trata-se de uma ferramenta para ilustrar ideias e conceitos, dar-lhes
forma e contexto, traçar os relacionamentos de causa, efeito, simetria e/ou
similaridade que existem entre elas e torná-las mais palpáveis e mensuráveis,
sobre os quais se possa planejar ações para alcançar objetivos específicos.
Os mapas mentais diferem dos mapas conceituais por partir de uma ideia
central. A partir dela, se articulam em ideias conectadas, semelhantes a uma árvore
com raízes e galhos ou a estrutura de um neurônio.
Cada item do mapa mental tem apenas uma palavra ou uma frase curta.
A ideia da organização é levar ao desencadeamento de um pensamento, uma
linha de raciocínio. A partir disso, é possível trabalhar com cores, inserir imagens,
links, etc.
O uso desses símbolos facilita a compreensão e a memorização dos assuntos
tratados no mapa.

2.3.1. Benefícios de mapas mentais

Segundo pesquisadores do MindMeister (2009), os mapas mentais possuem 7


benefícios que ajudam na melhoria do aprendizado, na lembrança de informações,
na produtividade, na criatividade etc:
 Permitem uma aprendizagem relevante
 Ajudam na memorização e retenção
 São uma forma mais envolvente de aprendizagem
 Facilitam a compreensão de questões complexas
 Melhoram a produtividade
 Despertam a criatividade
 Aprimoram sua escrita

OBS: Estes benefícios se aplicam também aos mapas conceituais.

Em um estudo de 2009, pesquisadores analisaram a escrita de dois grupos


de alunos. Um grupo recebeu instruções tradicionais de redação em sala de aula,
com livros didáticos e aulas. O segundo grupo recebeu essas instruções, além de
um software de mapas mentais que foram instruídos a usar para cada tarefa de
escrita.
O estudo descobriu que os alunos do grupo que usaram um software de
mapas mentais “obtiveram maiores ganhos no desempenho da escrita como
resultado”. Seus resultados “apresentaram mais detalhes relevantes e ideias mais
bem organizadas e conectadas do que os parágrafos escritos pelos grupos de
controle”.
Abaixo um exemplo de Mapa Mental, criado no MENTI, de uma disciplina de
Gestão de Projetos, cujo objetivo era reforçar as 10 áreas de conhecimento do
PMBook versão 6.0.
Figura 5: Mapa Mental – Áreas de conhecimento PMBook.

Fonte: Próprias autoras, 2021

Para saber mais sobre os benefícios leiam:

https://www.mindmeister.com/blog/7-beneficios-de-mapas-mentais-comprovados-
por-pesquisas/?lang=pt-br

2.3.2. Praticando MAPA MENTAL ON-LINE


TUDO COMEÇA COM UMA
IDEIA.
Atividade – Mapa Mental
a) Acessar o site: www.mindmeister.com
b) Criar usuário e senha ou entrar pelo facebook etc
c) Colocar um título e o nome do cursista na PARTE CENTRAL
d) Utilize a tecla TAB para criar as novas ÁREAS.
e) Escolha um conteúdo de suas aulas e o represente em um Mapa Mental.
f) A seguir, copiar o mapa e enviar no grupo do whats app.

Fiquem à vontade para formatar, inserir cor etc.


2.4. Trello

Trello é um aplicativo de gerenciamento de projeto baseado na web


originalmente feito por Fog Creek Software em 2011.

Figura 6: Exemplo tela Trello

Fonte: https://trello.com/pt-BR

O Trello opera um modelo de negócio Freemium O Trello é uma das


ferramentas de
(gratuito e com opção de assinatura para recursos
gestão de equipes e
avançados). O Trello foi liberado no evento TechCrunch pelo projetos mais
fundador da Fog Creek, Joel Spolsky. Lifehacker afirma que usadas no mundo.

a colaboração de projetos é simples e bem agradável.


O trello possui mais de 10 milhões de usuários.

Características
Trello utiliza o paradigma Kanban para gerenciamento de projetos e se tornou
popular ao ser utilizada pela Toyota. Os projetos são representados por quadros
(boards), que contêm listas com várias tarefas. Cada tarefa é representada por meio
de cartões criados dentro das listas. Cartões podem ser movidos, copiados ou
compartilhados entre as listas, de modo a alterar seu progresso. Usuários podem ser
adicionados nos cartões.
Ele suporta plataformas móveis para iPhone, Android e Windows, no entanto,
o seu site foi concebido para ser acessível na maioria dos navegadores da web
móvel. Os Cartões podem ter comentários, anexos, enquetes, votações, calendário
e checklist.

Uso
Trello serve tanto como uso pessoal como para trabalho em equipe. Ele inclui
gerenciamento de projetos de software, quadros de aviso escolares, planejamentos
de aula e gerenciamento de casos de escritório de advocacia. Sua API rica, bem
como capacidade de e-mail-in permite a integração com sistemas corporativos ou
serviços de integração baseados em nuvem como IFTTT e Zapier.

Para saber mais, acesse o tutorial em:


https://pluga.co/blog/api/tutorial-do-trello/

2.5. Padlets

Padlet é uma ferramenta online que permite a criação de um mural ou


quadro virtual dinâmico e interativo para registrar, guardar e partilhar
conteúdos multimídia. Funciona como uma folha de papel, onde se pode inserir
qualquer tipo de conteúdo (texto, imagens, vídeo, hiperlinks) juntamente com outras
pessoas. Com a mesma conta pode‐se criar vários murais. O site pode ser acessado
em https://pt‐br.padlet.com/

Figura 7: Opções de layouts padlet.

Fonte: https://pt-br.padlet.com/
Figura 8: Exemplo de padlet usando o layout Coluna.

Fonte: Elaborada pelas autoras

Assistam ao vídeo sobre Padlets:


https://www.youtube.com/watch?v=n1gL3nKhiac&t=1s

Acesse o tutorial em https://inovaeh.sead.ufscar.br/wp-


content/uploads/2019/04/Tutorial-Padlet.pdf e veja como criar uma conta e como
usar.

2.5.1. Praticando

Atividade – Padlet
a) Acessar o site: https://pt‐br.padlet.com/
b) Criar usuário e senha ou entrar pelo Google ou facebook etc.
c) Crie colunas para alunos postarem.
d) Escolha um conteúdo de suas aulas e lance uma atividade.
e) A seguir, copiar padlet, colar em um doc e anexar no fórum.
Fiquem à vontade para formatar, inserir cor etc.
2.6. Rubrica

Essa ferramenta propõe a construção de métricas de avaliação transparentes


e eficazes. A ideia central é que o professor(a) desenvolva e sistematize critérios e
indicadores de avaliação, buscando assim reduzir a subjetividade e as incertezas do
processo de avaliação.
A rubrica auxilia o professor(a) a construir critérios avaliativos mais coerentes
em relação a objetivos de aprendizagem determinados. Ela funciona como um
instrumento de avaliação formativa, permitindo o envolvimento dos alunos(as) no
processo de aprendizagem e avaliação.
É possível inovar convidando os alunos(as) a proporem tópicos para a
elaboração das rubricas pelas quais seus trabalhos e projetos serão avaliados, pois
as rubricas também ajudam os alunos a se tornarem mais conscientes do seu
processo de ensino-aprendizagem.
A rubrica deve conter: foco na mensuração do objetivo estabelecido
(desempenho, comportamento ou qualidade), sendo o desempenho organizado em
níveis e usando uma referência de classificação para situar o desempenho.
Vejamos um exemplo de rubrica para avaliação de apresentação de trabalho
por um grupo.

Figura 9: Exemplo de rubrica

Fonte: Garafalo (2018)


As dimensões de uma rubrica explicam aos alunos que critérios demonstram
o nível de aprendizado ou realização alcançados na atividade proposta. Quanto mais
critérios específicos forem oferecidos, mais úteis serão as informações para os
alunos.

3. CONCLUSÃO

As escolas, que nos mostram novos caminhos, estão mudando para modelos
mais centrados em aprender ativamente com problemas reais, desafios relevantes,
jogos, atividades e leituras, valores fundamentais, combinando tempos individuais e
tempos coletivos, projetos pessoais de vida e de aprendizagem e projetos em grupo.
Isso exige uma mudança de configuração do currículo, da participação dos
professores, da organização das atividades didáticas, da coordenação dos espaços
e tempos.
Segundo Moran, 2019, podemos combinar tempos e espaços individuais e
grupais, presenciais e digitais, com maior ou menor supervisão. Aprendemos melhor
quando conseguimos combinar três processos de forma equilibrada: a
aprendizagem personalizada (em que cada um pode aprender o básico por si
mesmo – aprendizagem prévia, aula invertida); a aprendizagem com diferentes
grupos (aprendizagem entre pares, em redes); e a aprendizagem mediada por
pessoas mais experientes (professores, orientadores, mentores).
É importante caminhar para uma integração maior entre diferentes áreas de
conhecimento, temas, materiais, metodologias e sua abrangência (intelectual,
emocional, comportamental). Caminhar para modelos curriculares inter e
transdisciplinares mais flexíveis, com acompanhamento e avaliação contínua através
dos recursos, sejam digitais ou não, como o Mapa Mental, Padlets, questionários
para acompanhamento da aprendizagem etc.
As escolas no mundo inteiro estão se reinventando; as nossas, também.
Quanto mais nos empenharmos em aprender a ensinar em um mundo conectado,
melhor será para os estudantes, para a sociedade e também para os profissionais
da educação. Vivemos um período histórico, de ruptura e de reinvenção em todas as
dimensões da vida, período que desafia também nossa educação em todos os
níveis, básico e superior, formal e informal, ao longo da existência de todos.
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRONZONI, Fabiane Silva da Fonseca et al. Ensino Remoto: Desafios a ultrapassar


em tempos de pandemia. Disciplinarum Scientia. Disponível em:
https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/3450/2634.
Acesso em: 13 set. 2021.

GAROFALO, Débora. Como as metodologias ativas favorecem o aprendizado.


Disponível via URL: https://novaescola.org.br/conteudo/11897/como-as-
metodologias-ativas-favorecem-o-aprendizado. Acesso em julho de 2021

MENEZAS, Luiz Carlos, Tecnologia na Educação: quanto e como utilizar.


Disponível em: https://novaescola.org.br/. Acesso em: ago. 2021.

MORAN, José. Como transformar nossas escolas. Novas formas de ensinar a


alunos sempre conectados. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-
content/uploads/2017/08/transformar_escolas.pdf. Acesso em: ago. 2021.

S.A. COGGLE, Mapa conceitual sobre as Metodologias ativas. Disponível em:


https://coggle.it/diagram/Xy01lkXhPxshizDY/t/metodologias-ativas. Acesso em: julho
de 2021

S.A. Tecnologias Digitais na Educação. Disponível via URL:


https://www.slideshare.net/zednik/tecnologias-digitais-na-educao-proposta-
taxonmica-para-apoio-integrao-da-tecnologia-em-sala-de-aula. Acesso em jun. 2021.

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