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• 1-Desenvolvimento de fornecedor:
✓ prospecção;
✓ checklist de verificação;
• 6-Programas de qualidade.
I-Rotinas de suprimentos de materiais e serviços1
Digamos que sua empresa designa justamente você para estruturar o departamento de
suprimentos. O desafio é grande, e você imagina que serão requeridos diversos elementos para
operacionalizar o dia-a-dia de compras. Daí você começa relacionando o que irá precisar para
gerenciar estes processos...
Profissionais habilitados
Sabemos que pessoas são a chave do sucesso de qualquer empreendimento, e que as
atividades não serão produtivas se não houver colaboradores devidamente capacitados, porque
com a pressão dos custos não há mais espaço para amadorismo e improvisações, com base no
método de aprendizado da tentativa e erro.
É por isso que nestes últimos anos o perfil do comprador moderno está evoluindo
dramaticamente, com ênfase no gerenciamento de relacionamentos e habilidades de negociação.
É preciso manter a relação colaborativa em um processo de melhoria contínua com ênfase no longo
prazo, exigindo que o executivo de compras seja mais estratégico, flexível e criativo, sendo capaz
de definir metas e integrar os interesses das partes envolvidas. Não funciona mais simplesmente
argumentar coercitivamente pressionando seus fornecedores, sendo necessário criar e sustentar
um clima propício para compartilhar e solucionar problemas juntos.
Em nossos diagnósticos, a segunda falha mais frequente é o dimensionamento inadequado
de pessoas, pois as equipes ainda estão subdimensionadas para todo o esforço que os processos
de suprimentos exigem. Com sistemas de gestão mais efetivos no futuro poderemos fazer mais
com menos, no entanto - por hora - ainda será preciso implementar e treinar os profissionais no
uso das modernas práticas e ferramentas que estão sendo disponibilizadas.
Informações
O segundo elemento da infraestrutura será formar e manter bancos de dados relevantes e
acurados que efetivamente contribuam com a tomada de decisão e rotinas operacionais de
suprimentos.
Você perceberá muito cedo que o gerenciamento dos requisitos é o segundo fator crítico de
sucesso para comprar com agilidade e sem retrabalhos, especificando em conformidade com a
linguagem do mercado fornecedor. Neste estágio, deverá conhecer os princípios da identificação
inequívoca de materiais e serviços, tema que no Brasil é denominado Padrão Descritivo de
Materiais, ou PDM (assunto que já tratamos em outros artigos). Ainda dentro deste tema, será
necessário sistematizar a gestão de portfólio de materiais comprados, categorizando tudo aquilo
que sua empresa deverá adquirir em grupos e subgrupos, para designar aos analistas e
compradores, bem como definir estratégias de suprimentos especificas para cada família, e
parametrizar os dados cadastrais, como atributos logísticos e fiscais.
O passo seguinte será padronizar os documentos que formalizarão seus processos de
suprimentos. Nesta atividade são usuais alguns termos estrangeiros, tais como o Request For
Proposal (RFP), utilizado quando o comprador solicita uma proposta técnico-comercial. O clássico
Pedido de compra e o Contrato comercial são outros instrumentos tradicionais, mas outros estão
gradativamente se tornando conhecidos, tais como o Rebate e Request Payment for Work
Performed (RPWP). Neste sentido, o mapeamento dos procedimentos de compras auxiliará os
gestores na identificação e formalização dos inputs e outputs, bem como na automação das rotinas
de compras.
Ferramentas
Os Sistemas Integrados de Gestão (SIG), também conhecidos como Enterprise Resources
Management (ERP) continuam em evolução ininterrupta, sempre nos surpreendendo com novas
funcionalidades. Apenas para ilustrar, atualmente muito se fala sobre a portabilidade, de maneira
que o comprador possa efetivar seu pedido em campo através de seu celular/PDA, algo
inimaginável há dez anos.
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https://www.danielgasnier.com/infraestrutura-para-suprimentos
Realmente, a tecnologia da informação trouxe importantes soluções para compras. O antigo
Intercâmbio Eletrônico de Dados, ou Eletronic Data Interchange (EDI), migrou para a internet
graças aos padrões de telecomunicações, fazendo a modalidade do e-Procurement evoluir para
Marketplaces e portais de compras eletrônicas verticais e horizontais. Soluções avançadas
de Business Inteligence (BI) e On-line Analitical Processing (OLAP) possibilitam relatórios mais
rápidos e relevantes para o controle dos processos, com a promessa de maior visibilidade e
governança.
Isto, sem entrar em detalhes que já exploramos em outros artigos, mas vale relacionar os
softwares de Supply Chain Management (SCM), que possibilitam a integração entre compradores
e fornecedores, e as soluções Advanced Planning Systems (APS), que buscam minimizar os
estoques desnecessários.
Tendências
Aqueles entre nós que estão sempre ligados em tecnologia estão constatando que já
dispomos de muitos recursos, mas o derradeiro desafio ainda reside no aspecto comportamental,
e se chama confiança e colaboração. Neste sentido, existem diversas iniciativas em compras
buscando viabilizar o Estoque administrado pelo fornecedor, ou Vendor Management Inventory
(VMI), bem como a Previsão e Planejamento para Reposição Colaborativa (CPFR). Também estão
surgindo novas tendências, como os sistemas de Gestão do Relacionamento com
fornecedores (Supplier Relationship Management ou SRM), e sistemas de Gerenciamento de
Pedidos de compra (Purchase Order Management ou POM).
Por fim, exercitando nossa imaginação na futurologia, podemos esperar para breve, com a
popularização da computação em nuvens, o surgimento de softwares que conectarão através
de conduítes diferentes plataformas físicas e lógicas, facilitando a identificação e descrição dos
materiais através da internet, automatizando os processos e regras de detecção das necessidades
e execução das reposições. Mas nada desta modernidade tornará desnecessário o profissional de
compras, cujo papel será o de um arquiteto de relações comerciais. Quem viver verá.
Solicitação de Compra
• Permite o registro de todas as solicitações de compras (Produtos ou Serviços), que podem
ser geradas manualmente, via atendimento de uma requisição que não tem estoque
suficiente, via rotina de análise de reposição de estoques, via explosão de necessidades
gerada pela produção. É a estrutura base para o registro das cotações levantadas junto
aos fornecedores.
Cotação de Preço
• Registra as cotações de preços para as solicitações de compra.
• Junta solicitações do mesmo produto para ter maior poder de barganha.
• Sugere o preço na cotação quando da existência de uma tabela de preço do fornecedor
cotado.
• Sugere a melhor cotação com base no valor presente.
• Possibilita o registro da cotação via WEB.
• Atualiza o histórico financeiro de todos os fornecedores.
• Exige a aprovação de uma determinada cotação, considerando usuário e respectivo nível de
aprovação.
• Mantêm as cotações aprovadas e não aprovadas.
• Trata a aprovação de itens cotados obedecendo a limites definidos por usuário.
• Benefícios
• Descrever os benefícios oferecidos por cada processo (“Resultado proposto” do SAST
atual).
Ordens de Compra
• Gera as ordens de compra efetivando a compra junto ao fornecedor.
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https://documentacao.senior.com.br/goup/5.10.1/geral/menu_suprimentos.htm
• Trata tanto a compra de produtos como a de serviços.
• Pode ser considerada para efeito do fluxo de caixa através de parâmetros no fluxo.
• Sugere envio de e-mail com cópia da ordem de compra para o fornecedor.
• Permite a emissão da ordem de compra em qualquer layout.
• É gerada por diversas rotinas: manual, via cotação ou via produção.
• Trata os contratos comerciais de compra (contrato com Empresa de Limpeza ou Segurança,
por exemplo), através da criação de uma Ordem de Compra com um item para cada mês,
baixando o item correspondente ao mês quando da entrada da nota fiscal de serviço.
• Trata a geração de ordens de compra com programação de entrega para os clientes
distribuidores e atacadistas.
Contratos
• Descrever os benefícios oferecidos por cada processo (“Resultado proposto” do SAST
atual).
Gestão de Recebimento
Notas Fiscais de Entrada
• Permite o registro das notas fiscais de entrada, aproveitando as informações das OC’s.
• Integra com estoques, contabilidade, impostos, contas a pagar, patrimônio e ordem de
compra quando do fechamento da nota.
• Controla mercadorias de terceiros.
• Aceita entrada de mercadorias com unidade de medida diferente do estoque, efetuando a
conversão automática.
• Trata o conceito de nota fiscal de produtor com a emissão da nota fiscal de entrada.
• Faz controle do retorno dos componentes enviados para industrialização.
• Processa a entrada de notas fiscais de forma simplificada para estes nichos de mercado.
Entrada Via Balança
• Controla as entradas de veículos para descarga de produtos (captura dos pesos da balança
na entrada e saída), apontando a diferença entre a entrada da Nota Fiscal digitada com a
conferência dos produtos.
• Preparado para atender empresas de extração de produtos de qualquer natureza.
• Benefícios
• Descrever os benefícios oferecidos por cada processo (“Resultado proposto” do SAST
atual).
Gestão de Estoque
Controle de Estoque
• Determina as quantidades em estoques de cada produto através das entradas e saídas.
• Mantêm todos os movimentos relacionados a um determinado depósito e seus produtos
estocados.
• É a base para a rotina de fechamento, sendo recalculado o preço médio pelas entradas e
revalorizadas as saídas pelo preço médio recalculado. Permite movimento com estoque
negativo através de parametrizações especiais.
• Permite a contabilização de forma integra, garantindo a conciliação com a contabilidade.
• São gerados de forma manual ou via faturamento, notas fiscais de entrada, análise de
reposição, inventário, explosão de necessidades, importação, etc.
• Possibilita o controle de movimentos com estoques bloqueados, consignados e reservados.
• Trata movimento de estoques em quarentena, bloqueando seus consumos e liberando-os
conforme período pré-determinado.
Requisição Eletrônica
• Permite a geração das requisições de materiais ou serviços de forma eletrônica, eliminando
assim o uso do papel.
• Determina produtos ou serviços, quantidades e centro de custo requisitante.
• Mantém registrado todo o controle de quem requisitou, aprovou, quem atendeu, etc.
• Mantêm informações gerenciais relacionadas aos centros de custos consumidores.
• É a estrutura base para a aprovação e posterior atendimento dos materiais ou serviços
solicitados.
Análise de Reposição
• Determina as quantidades em estoques de cada produto através das entradas e saídas.
• Mantêm todos os movimentos relacionados a um determinado depósito e seus produtos
estocados.
• É a base para a rotina de fechamento, sendo recalculado o preço médio pelas entradas e
revalorizadas as saídas pelo preço médio recalculado.
• Permite movimento com estoque negativo através de parametrizações especiais.
• Permite a contabilização de forma integra, garantindo a conciliação com a contabilidade.
• São gerados de forma manual ou via faturamento, notas fiscais de entrada, análise de
reposição, inventário, explosão de necessidades, importação, etc.
• Possibilita o controle de movimentos com estoques bloqueados, consignados e reservados.
• Trata movimento de estoques em quarentena, bloqueando seus consumos e liberando-os
conforme período pré-determinado.
Inventário
• Permite a geração de inventários esporádicos, registrando as contagens e comparando-as
com os estoques.
• Gera movimentos de acertos dos estoques a depender das diferenças apuradas.
• 1-Desenvolvimento de fornecedor3:
Entre as iniciativas mais efetivas para redução de custos em suprimentos – assunto oportuno
em qualquer momento, mas ainda mais crítico nos tempos atuais - residem as oportunidades de
colaboração com os fornecedores. Além da comunicação clara e frequente, já destacada
anteriormente, enquanto compradores podemos contribuir disponibilizando indicadores de
desempenho que possibilitam o processo de feedback em tempo oportuno para que o fornecedor
possa acionar medidas corretivas, bem como promover o intercâmbio de conhecimentos, avaliação
conjunta dos riscos e respectivas respostas, tanto quanto ações que reforçam o relacionamento
colaborativo, como reciprocidades e outras iniciativas.
Na contínua procura por estes bons fornecedores, relacionamos a seguir seis passos simples
que, enquanto compradores, podemos realizar para desenvolver nossos fornecedores.
✓ critérios de seleção a partir das características do produto;
Esta etapa, também conhecida como estratificação, pode ser o primeiro passo no sentido de
compreender o escopo de nossa atividade. Devemos identificar e descrever os materiais e serviços
adquiridos, pois assim teremos meios de visualizar e racionalizar a quantidade de itens,
concentrando a base de fornecedores naqueles melhores preparados. Observe que a regra para
esta classificação não precisa ser a tradicional classe ABC, mas outros critérios mais relevantes
para suprimentos, tais como o grau de complexidade do processo de compra, proximidade ou
criticidade da segurança envolvida.
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https://www.danielgasnier.com/desenvolvimento-de-fornecedores
Podemos também classificar os fornecedores em categorias, separando-os por grupos de
produtos fornecidos, bem como aqueles que já estão homologados ou que apresentam qualidade
assegurada. A seguir seguem alguns exemplos de critérios para classificação de fornecedores:
✓ checklist de verificação;
Sempre afirmo que, com perseverança, você alcança aquilo que mede. Daí é preciso
estabelecer e manter indicadores de desempenho (ou Key Performance Indicators,
KPIs) registrando os prazos de entrega e as quantidades recebidas, bem como as conformidades
com a qualidade, comparando-as com as especificações e tolerâncias negociadas. Este
desempenho tende a melhorar quando o fornecedor percebe que o comprador é realmente sensível
aos requisitos acordados, bem como quando as tolerâncias diminuem consistente e
progressivamente.
O controle de qualidade pode se mostrar um ponto de controle sensível do relacionamento.
Por exemplo, quando o comprador aceita materiais não conforme, ou porque não identificou a
divergência, ou porque precisava do produto de qualquer forma, aceitando o retrabalho para não
deixar de cumprir seus prazos com o seu cliente. Neste sentido, o registro da não-conformidade é
fundamental, para que haja registro e conhecimento de ambas as partes sobre os fatos reais no
recebimento, no momento em que acontecem.
Algumas empresas promovem sistemas bem estruturados de pontuação, tais como o Índice
de Desempenho do Fornecedor (IDF), que é uma avaliação ponderada baseada em aspectos de
qualidade, logística, suprimentos e inovação. A apuração e divulgação pode ser realizada, digamos,
em reuniões trimestrais com seus principais fornecedores, sendo que os melhores desempenhos
recebem incentivos e até mesmo premiações de reconhecimento, o que lhes rende credenciais
para melhor se qualificar perante outros clientes.
Conforme evolui o relacionamento comprador-fornecedor, alcançamos o quarto estágio de
maturidade no desenvolvimento de fornecedores, onde formalizamos as especificações com
clareza e técnica. Pode ser uma ficha técnica ou um manual de necessidades do comprador, onde
constam as características observáveis, descriminando formas de medições e respectivas
tolerâncias. Pode ser oportuno complementar este manual com algumas regras que as empresas
vão formalizando conforme o aprendizado vai demonstrando ser relevante. Este manual poderá
servir de referência em uma futura auditoria dos fornecedores que assinarem concordância com os
requisitos e regras de fornecimento.
O quinto passo do roteiro aqui proposto consiste na formação de grupos de trabalho com
algumas empresas prioritárias, cujas análises terão foco específico em melhorias de produtividade
e custo total. Muitas vezes o papel do comprador é o de uma agente facilitador que catalisa a
melhoria, provendo conhecimento, informações e tendências. Fornecedores que escolhem
simplesmente resistir às mudanças requeridas poderão comprometer suas oportunidades futuras,
portanto é preciso investir em uma relação de parceria com mente aberta e comunicação
transparente para justificar a classificação de fornecedor preferencial.
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https://www.docusign.com.br/blog/negociacao-com-fornecedores
4. Use a tecnologia para acelerar o processo
Apesar da essência de uma negociação continuar a mesma há séculos, hoje é possível
acelerar esse processo significativamente graças às novas tecnologias. As inúmeras inovações
trazidas pelo desenvolvimento tecnológico têm sido capazes de otimizar os processos de compras,
tornando-os mais rápidos, organizados e dinâmicos. O nível de segurança das transações também
foi elevado de forma considerável.
Como exemplo, podemos citar as assinaturas digitais ou eletrônicas, que podem simplificar
e agilizar bastante o fechamento de contratos. Na prática, quanto mais documentos forem
assinados eletronicamente, mais confiável, seguro e rápido será o processo de negociação. Outra
dica é aproveitar tecnologias de videochamada para fazer reuniões remotas, economizando tempo
e recursos que seriam gastos com deslocamentos.
Conheça a demanda
Antes de partir para a negociação de preços com fornecedores, quem ficará à frente das
conversas deve conhecer bem as demandas da empresa, tais como a quantidade de produtos ou
serviços de que precisa e o prazo em que necessita recebê-los. Dominar essas informações evita
o cometimento de erros que podem comprometer a produtividade da companhia.
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https://fieldcontrol.com.br/blog/processos/como-elaborar-relatorio-de-visita-tecnica/
Além de saber quais foram os serviços prestados, peças trocadas, quantas vezes o funcionário fez
visitas àquele cliente, motivo da visita, é possível criar um plano de manutenção preventiva e entrar
em contato com o cliente para fazer trocas e manutenções futuras. Essa atitude demonstra zelo e
atenção personalizados para cada cliente, que nas atividades do dia a dia, pode esquecer
Parte 3: Descrição e observações sobre a visita
Muitas vezes, o problema é maior que o esperado e o técnico não realiza o serviço por falta
de uma peça, por exemplo, que não esperava ter que trocar ou realiza apenas uma parte do serviço.
Nesses casos, é importante registrar:
• Os motivos da não realização ou da realização parcial da tarefa;
• Peças e o que será necessário para resolver o problema;
• Custos extras que devem ser notificados ao cliente;
• Quando será a próxima visita para o término do serviço.
Ter essa parte ao aprender como elaborar um relatório de visita técnica ajuda sua empresa a
estar um passo à frente no processo. E mostra para o cliente que a empresa tem um equipe
preparada para imprevistos e com experiência para promover a melhor prestação de serviço a ele.
Afinal, quem não gosta de receber um atendimento com excelência?
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https://www.grupotreinar.com.br/blog/2015/6/9/planos-de-amostragem-%E2%80%93-o-que-s%C3%A3o,-quando,-como-e-
por-que-utiliz%C3%A1-
los.aspx#:~:text=Amostragem%20%C3%A9%20todo%20o%20processo,que%20sejam%20representativas%20da%20popula%C3
%A7%C3%A3o.
•2-Negociação e fechamento do contrato7:
A forma com que a venda é conduzida, desde a abordagem comercial, é o que de fato
determina qual será o curso das negociações no momento de definir as condições para efetuar um
pedido de venda, ou assinar contrato.
A negociação, propriamente dita, é a etapa do processo de vendas que se apresenta como
último passo antes do fechamento
✓ técnicas de negociação e de fechamento de compra;
As técnicas de negociação são estratégias mentais que você pode usar em momentos
chaves das etapas de vendas.
Vender por si só já é bem emocional. Uma objeção muitas vezes desestabiliza todo o
discurso de vendas que o vendedor havia construído durante o ṕrocesso de vendas.
Por isso é necessário se resguardar e se preparar para negociações complicadas.
As técnicas de negociação permitem com que você use sua relação com o prospect a seu favor.
Desde a confiança e autoridade criada durante a apresentação, as perguntas certas no
momento certo, a clareza na fala sobre as funcionalidades do produto e os termos de venda até o
contorbo de objeções sem criar conflitos.
Mentalidade do Prospect
Já vou começar desmistificando uma crença antiga: é praticamente impossível se ganhar
uma venda na última reunião.
Isto porque a mentalidade do comprador é construída ao longo das reuniões anteriores.
A jornada de compra do prospect é definida por ele, e o trabalho do vendedor nesse
momento é facilitar essa jornada dentro do processo de vendas da sua empresa.
O vendedor deve reforçar seu posicionamento de mercado, ajudando a melhorar sua
percepção com relação às suas dores, dificuldades e necessidades enfrentadas mostrando como
a solução oferecida se diferencia dos concorrentes.
Entender as dores e as necessidades do prospect facilita o processo de vendas e a
conversão de etapas pois dessa forma é possível entregar a solução que seu prospect precisava.
Se a oportunidade de venda é conduzida com várias pontas soltas, e com baixa
assertividade, uma eventual negociação de fechamento será como uma guerra, por mais que o
vendedor domine técnicas apuradas de persuasão.
E o pior: será uma guerra perdida.
Por outro lado, se a oportunidade de venda é guiada de forma consultiva e bem trabalhada,
a negociação será amigável.
Há uma ressalva importante: se o vendedor for inexperiente no fechamento, permitirá que o
cliente altere as condições da negociação para níveis que não são vantajosos para o vendedor e
sua empresa.
Quais são as Técnicas de Negociação?
As técnicas de negociação se dividem em dois grupos:
• Técnicas de negociação sobre venda;
• Técnicas de negociação sobre fechamento;
Um vendedor que deseja se tornar especialista, precisa dominar os dois lados desta moeda para
conseguir performar com melhor desempenho em todas as etapas da venda.
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https://blog.nectarcrm.com.br/tecnicas-de-negociacao/
O conhecimento das técnicas de negociação é importante porque aumenta a taxa de conversão do
vendedor por etapa, o que aumenta as chances de fechamento e consequentemente de todos os
indicadores comerciais.
• Técnicas de Negociação sobre Venda
Sabe aquele estereótipo do vendedor que tem lábia?
Este é o vendedor que domina as técnicas de negociação sobre fechamento.
Porém, quando tratamos de vendas complexas, com ticket consideravelmente alto, estas técnicas
se tornam inúteis, caso não estejam aliadas às técnicas de negociação sobre venda.
Dominar as técnicas sobre venda exige conhecimento, por parte do vendedor, sobre aquilo que
vende, e quais problemas ele é capaz de resolver.
Somente a partir do ponto em que se passa a ter este domínio, é que as negociações começam a
tomar o curso do fechamento.
Não fuja de objeções
Esta primeira técnica costuma assustar os “Reps” iniciantes!
Se o comprador busca algo que seu produto não resolve, ou tem em mente um orçamento
que está completamente fora do seu preço, isso precisa ser discutido logo nas primeiras reuniões.
O principal erro de vendedores iniciantes é se aproveitar da empolgação inicial para arrastar
o cliente para o fechamento, e ver um mundo de objeções não mapeadas aparecerem e eliminarem
qualquer chance de acordo.
Objeções devem ser contornadas, em comum acordo. Jamais ignoradas. E os vendedores
precisam saber como fazê-lo.
Especialmente se o seu produto permite vendas na base, exige serviços de CS (Customer
Success), ou ainda, tem a possibilidade de gerar receita via indicações.
A sensação de quebra de expectativas por parte do cliente é nociva, e precisa ser evitada
nas fases finais do negócio.
Por isso, alinhar expectativas e encarar as objeções de forma clara, desde a primeira
reunião, são condutas chave para ganhar a confiança de seu cliente, e tornar a negociação mais
confortável para ambas as partes.
Esta conduta, inclusive, ajuda na construção da relação de confiança com o comprador.
Todo mundo gosta de se sentir compreendido, e isso se torna especialmente verdadeiro para
compradores que expressam seus receios e as dificuldades que percebem com relação ao seu
produto ou serviço.
Ninguém faz acordo com quem não confia!
Uma negociação dificilmente será bem sucedida se o possível cliente não se sente
confortável ao falar com o vendedor. A construção de boas relações interpessoais com os
envolvidos no processo da decisão de compra, ao longo da venda, faz com que as reuniões de
negociação sejam leves e naturais, sem tensões.
Dessa forma, o comprador se sente à vontade para abrir, com clareza, tudo aquilo que lhe
falta para fechar, e passa a contar com o vendedor como alguém que vai ajudá-lo a superar tais
adversidades. Quando negociações neste formato terminam em venda, certamente as duas partes
saem satisfeitas!
Mapeie o TBA!
Existe uma gama considerável de frameworks de vendas, que têm como intuito direcionar o
vendedor à fazer as perguntas certas.
Naturalmente, a maioria destas perguntas são voltadas para o mapeamento de situação e objetivos
dos prospects.
Dessa forma, é possível se construir o chamado compromisso de solução, que é a
confirmação, por parte do comprador, de que o produto ou serviço oferecido de fato soluciona aquilo
que o ‘prospect’ busca resolver.
Após isso, é hora de fazer o que costumo chamar de “perguntas chatas”. Mas não menos
importantes!
TBA é uma sigla que vem do inglês: Timing, Budget and Authority, que podem ser traduzidos
para Prazo, Orçamento e Autoridade.
Assim, mapear o TBA significa extrair do possível cliente:
• Quando ele planeja definir a compra, ou iniciar a operação, no caso de um projeto;
•
Qual é o orçamento que ele tem definido em planejamento para investir nessa solução;
•
Quais pessoas estarão envolvidas no processo de decisão, e que poderão influenciar nos
termos de uma eventual negociação.
Estas informações são muito valiosas para as tomadas de decisão do vendedor, durante a
negociação de fato.
Deixar passar alguma delas certamente irá gerar atritos nas reuniões para fechamento, e
diminuirá a confiança construída ao longo do relacionamento. Portanto, não vacile! Seja consultivo!
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https://empreenderdinheiro.com.br/blog/financiamento/
Portanto, de forma resumida, o banco compra o item para o cliente e permite que ele seja
pago em muito mais parcelas do que as oferecidas por lojas.
Qual opção de crédito vale mais a pena?
Existem vantagens e desvantagens relacionadas tanto a empréstimos quanto a
financiamentos. Para saber qual delas é a mais adequada, é preciso entender melhor seu objetivo.
Se você está interessado em adquirir vários itens e busca uma forma de crédito que
possibilite isto, o empréstimo, com certeza, faz mais sentido.
Isso porque, para obtê-lo, não é preciso informar sua finalidade à instituição credora, o que
dá uma maior liberdade para o uso do valor obtido.
Já se você desejar comprar um item específico, o financiamento é o mais indicado.
Ao ceder esse crédito, por saber onde esse dinheiro será aplicado, a financeira tende a
diminuir os juros cobrados.
Riscos do crédito
Seja no empréstimo ou financiamento, é preciso ter cuidado com a taxa de juros cobrada
nas parcelas.
Não adianta pedir um valor grande, se suas parcelas de pagamento forem maiores
que orçamento disponível. Isso só causará, provavelmente, seu superendividamento.
Além disso, ao negociar a contratação de qualquer tipo de crédito, esteja atento às Leis do
Consumidor para evitar golpes financeiros e cobranças indevidas ou abusivas.
Com isso em mente, você conseguirá alcançar seus objetivos e solicitar um apoio financeiro com
consciência e responsabilidade.
Consórcioou financiamento:qual omelhor?
O consórcio é uma forma de adquirir um bem pagando para um fundo comum ou fundo
de reserva de uma administradora.
Ou seja, nesse modo de compra, um grupo de pessoas que tenham o mesmo interesse é
reunido para que seja criado um fundo coletivo.
Já o financiamento é uma modalidade mais burocrática, ligada à prática de escolher um bem
e solicitar seu valor de compra à uma instituição financeira ou banco.
Para saber qual dessas opções faz mais sentido, é preciso, mais uma vez, analisar qual o seu
objetivo.
Se você deseja fazer uma compra, mas não tem pressa, o consórcio é a alternativa mais
barata e atrativa, já que o único valor pago é a taxa administrativa.
No entanto, se você deseja fazer uma compra mais urgente, o financiamento é uma opção
mais adequada.
Isso, é claro, pode variar de acordo com o valor disponível no seu orçamento para o pagamento
das parcelas (e seus juros).
Comose planejar para fazer financiamento?
Fazer um financiamento demanda alguns cuidados prévios, essenciais se você deseja
evitar o endividamento.
Para saber qual o valor de parcelas adequado ao seu orçamento, não adianta pensar em
uma quantia hipotética.
Esse é um erro bastante comum, resultado da falta de educação financeira da população.
A única forma possível de garantir o pagamento do seu financiamento de maneira recorrente e sem
causar o descontrole financeiro é fazendo um bom planejamento.
Para isso, observe o seu orçamento doméstico e pessoal, listando a receita de todos os
integrantes da família.
Depois, liste todas as despesas fixas que você e/ou a família possuam, como:
• Aluguel e condomínio;
• Contas (luz, água e gás);
• Alimentação;
• Vestuário;
• Saúde e higiene;
• Lazer e entretenimento;
• Gastos diversos.
Isso pode ser obtido através da análise de faturas de cartão, contas, recibos e notas fiscais
anteriores.
Se o pagamento do financiamento for feito por toda a família, é preciso comparar a receita
mensal total dos integrantes com as despesas médias pessoais e da casa.
No entanto, se o financiamento for pessoal, você deve comparar sua receita mensal total
com o valor médio gasto mensalmente em seu padrão de vida.
Após isso, caso sobre alguma quantia, possibilitando o pagamento do crédito, separe uma
porcentagem para a criação de uma reserva de emergência.
Ela evitará o não pagamento da parcela ou a criação de novas dívidas, caso você passe
por alguma dificuldade financeira.
O valor restante é o disponível para o pagamento confortável de uma parcela. Mais do que
isso, você já saberá que está criando um problema financeiro.
Quais os riscos de um financiamento?
Antes de fazer um financiamento, é preciso estar atento a todos os riscos a ele relacionados.
Endividamento
Como já citado, o principal risco de solicitar esse tipo de crédito é a não garantia
do pagamento das parcelas ao longo do tempo.
Por ser um crédito de longo prazo, o financiamento se torna uma dívida que acompanha o
indivíduo durante diversos períodos de sua vida.
E quando isso acontece, alguns imprevistos como o desemprego ou um problema de saúde
podem acarretar no atraso das parcelas e aumento dos juros cobrados.
Além disso, quanto maior o número de parcelas, maior o valor pago no final. Ou seja, ao
invés de pagar a quantia solicitada, você pagará até mais que o dobro dela no final!
Financiamento para imóvel
Quando o financiamento é feito para a compra de um imóvel ou terreno, é preciso estar
atento à desvalorização.
Isso porque, antes de finalizar o pagamento do financiamento, a região onde o imóvel se
localiza pode passar por algum processo de degradação.
Financiamento para investimento
Para investir, o financiamento deve ser feito com bastante cautela.
Enquanto casas e apartamentos apresentam baixa liquidez, o retorno de outros ativos como os
estabelecimentos comerciais também pode ser lento.
Nesse caso, com financiamentos em prazos de décadas, as chances de um prejuízo são
bastante possíveis, caso você não possua uma renda fixa ou reserva que garanta o pagamento
das parcelas.
Quais os tipos de financiamento?
Existe uma enorme variedade de financiamentos no mercado.
Eles servem para atender as diferentes necessidades de compra e até investimento da população,
oferecendo melhores condições para cada uma delas.
Conheça mais sobre cada um dos tipos de financiamento:
Financiamento de veículos
O financiamento de automóveis funciona de duas maneiras distintas: CDC e Leasing.
O CDC é um tipo tradicional de financiamento, solicitado à instituição credora para a compra de um
bem em seu nome.
Já o Leasing é uma modalidade onde o bem financiado permanece no nome do credor até
o momento final do pagamento das parcelas.
Por conta disso, acaba possuindo juros menores, sendo mais seguro para o banco ou instituição.
Financiamento imobiliário
O financiamento imobiliário é uma opção tanto para a compra de imóveis novos quanto para
a de usados.
Porém, em outros casos, ele também serve para a compra de lotes ou finalização de construções
e reformas.
O financiamento de imóveis é uma modalidade com um prazo bastante extenso de pagamento,
sendo bastante popular no Brasil.
Em geral, ele costuma ser feito através da Caixa Econômica Federal, por meio de
programas bastante acessíveis para a população com uma renda mais baixa.
No entanto, também é possível fazer esse financiamento diretamente com construtoras, algo
muito procurado por quem recorre ao FGTS para a quitação do valor solicitado.
Financiamento estudantil
O financiamento estudantil se tornou ainda mais popular após a criação do FIES, programa
do Governo Federal com as menores taxas de juros do mercado (0% a 6,5% ao ano).
No entanto, por ser limitado, alguns estudantes acabam recorrendo à outras opções, como
a negociação com a própria faculdade, seja para obter bolsas ou uma opção de financiamento.
Nessa modalidade, a instituição credora paga o valor semestralmente para a faculdade
durante todo o período do curso.
Após a sua conclusão, o estudante tem a obrigação de devolver todo o valor com o
acréscimo de juros e outras taxas, através de parcelas pré-estabelecidas.
FINAME
O FINAME é um financiamento para máquinas, equipamentos e veículos nacionais.
Seu objetivo é atender as exigências financeiras da crescente comercialização de máquinas e
equipamentos fabricados no Brasil.
Existem três modalidades de FINAME BNDES, que são:
BK Aquisição e Comercialização: direcionado para a compra ou venda de maquinários e
equipamentos;
BK Produção: direcionado para a produção dos equipamentos e máquinas negociados;
Moderniza BK: direcionado para a melhoria e modernização de maquinários e
equipamentos nacionais.
Leasing
O leasing é um contrato que envolve o arrendador (banco ou instituição de arrendamento
mercantil) e o arrendatário (pessoa ou empresa).
O arrendador compra o bem escolhido pelo arrendatário, e este usufrui do bem durante o
prazo do contrato, pagando prestações estabelecidas.
Mesmo com o bem sendo utilizado durante o prazo contratado pelo arrendatário, o contrato
pode prever ou não a compra do bem por parte do arrendatário, sendo o arrendador a pessoa que,
de fato, é o proprietário.
O leasing é diferente de um financiamento, já que nele o cliente deve comprar o bem ao fim
do contrato. Por isso, é preciso estudar essa ação dentro do contexto da educação financeira.
Antecipação de Recebíveis
A antecipação de recebíveis é um recurso utilizado por empresas para adiantar valores que
só seriam recebidos posteriormente.
Ou seja, por meio dessa operação, ela pode receber valores relacionados à vendas a prazo,
parceladas e até por cheques antes que a quantia seja cobrada do cliente.
Crowdfunding
O crowdfunding funciona através de plataformas e sites, atuando como uma espécie de
vaquinha online na qual pessoas interagem e procuram investidores, que compram a ideia do
projeto.
Ele é uma prática instaurada pela captação monetária online, onde é possível coletar
seguidores que investem no projeto, estipular metas e assim, tirar um negócio do papel.
Também conhecido como financiamento coletivo, ele permite que os usuários interajam
com o autor do negócio e escolham quantias que desejam investir.
Para que ele seja feito, é necessário buscar algumas plataformas de crowdfunding online,
sendo elas nacionais ou internacionais.
Microcrédito
O microcrédito funciona como um estimulador de atividades produtivas para pequenas e
médias empresas e para pessoas que estão buscando ter seu próprio negócio.
Essa é uma modalidade de fornecimento de empréstimos destinados a pessoas de baixa
renda, microempreendedores e pequenas empresas.
Nele, as empresas credoras utilizam metodologias baseadas no relacionamento direto com
as pequenas e médias empresas e os MEI (Microempreendedores Individuais).
Esse financiamento mantém algumas características específicas, como o juro
de microcrédito baixo e o parcelamento de pequenos valores (R$3 a 5 mil).
9
http://www.orplan.com.br/?p=398
10
https://blog.luz.vc/como-fazer/como-fazer-cotacao-de-precos-na-sua-gestao-de-compras/
Na minha opinião, qualquer empresa pode se aproveitar de uma boa gestão de compras. Mas
para confirmar o que eu estou falando, vamos ver alguns casos de negócios que podem
aproveitar uma boa planilha de gestão de compras:
• Revendedores – no exemplo abaixo, de materiais esportivos
• Passo 4 – Negocie:
Antes de escolher quem vai ser o seu fornecedor, parta para a etapa de negociação de
valores, condições de pagamento e de entrega. Nesse momento, você pode ver possibilidades
em caso de pagamento a vista ou a quantidade máxima de parcelas que podem ser feitas para a
compra. Além disso, vale a pena tentar desconto por grandes volumes (se for o seu caso) ou
agilidade na entrega.
• Passo 5 – Faça a compra com o fornecedor que teve a melhor cotação:
É isso, se você já negociou, com certeza pesou quem teve a melhor oferta e só falta comprar.
Na nossa planilha, o registro de compras é feito mês a mês, possibilitando um acompanhamento
de perto de todos os seus pedidos:
• Passo 6 – Analise seus resultados mensais:
Para fechar um bom processo de cotação de preços e escolha do melhor fornecedor dentro da
realização de uma boa gestão de compras, vale a pena só você acompanhar seus gastos com
compras e analisar se está tudo dentro do seu orçamento mensal.
Se estiver, excelente, se não repense seus gastos futuros para não ter prejuízos e nem
materiais desnecessários.
11
https://www.ilos.com.br/web/o-sistema-de-processamento-de-pedidos-e-a-gestao-do-ciclo-do-pedido/
O conceito de logística integrada parte do princípio de que o sistema logístico deve ser
entendido como um instrumento operacional de marketing. Um dos modelos mais utilizados para o
estabelecimento de uma estratégia de marketing, é o do marketing mix, popularmente denominado
de modelo dos 4 Ps. Segundo este modelo a estratégia de marketing deve ser estabelecida a partir
de políticas de produto, preço, promoção e praça, ou seja, canais de distribuição.
Ao definir uma política de canais de distribuição, cria-se para a organização logística uma
missão, pois cabe à logística o papel de operacionalizar esta política. Portanto, a estrutura de um
sistema logístico deve ser projetada a partir do estabelecimento de sua missão, que resulta da
formalização dos tipos e níveis de serviços a serem oferecidos aos diferentes canais e segmentos
de clientes. A montagem de um sistema logístico, por outro lado, compreende cinco componentes
básicos: transporte; armazenagem; estoque; processamento de pedidos e informações, e produção
/ compras. Dentro do conceito de logística integrada, o papel da organização logística é atender os
níveis de serviços estabelecidos pela estratégia de marketing ao menor custo total de seus
componentes, ou seja, ao menor somatório dos custos dos componentes. Importante chamar
atenção para os trade-offs existentes entre os componentes do sistema logístico. A existência
destes trade-offs exige uma coordenação / integração entre os diversos componentes.
O sistema de processamento de pedidos e de informações, em uma empresa avançada em
logística, faz uso intensivo de tecnologias de informação, e é considerada a base para a
coordenação / integração. Este papel de coordenação coloca o sistema de processamento de
pedidos como nervo central do sistema logístico. Um sistema de processamento de pedidos bem
projetado permite um comando centralizado dos fluxos de informação e materiais.
CICLO DO PEDIDO E OS FLUXOS DE INFORMAÇÕES E MATERIAIS
Sistemas logísticos se compõe de fluxos de informações e de materiais, onde os fluxos de
informações acionam e controlam os fluxos de materiais. Portanto uma maneira bastante prática
de melhor entender o ciclo do pedido e o sistema de processamento de pedidos, é examinar os
fluxos de informações e materiais, ou seja, as atividades que ocorrem desde o instante em que o
cliente decide considerar a possibilidade de efetuar um pedido, até o momento em que recebe este
pedido e efetua o pagamento. A figura 2, a seguir, procura representar as principais etapas do ciclo
do pedido.
A primeira etapa, normalmente denominada de preparação do pedido, tem início a partir da
identificação de uma necessidade de aquisição de produtos ou serviços, e se completa com a
seleção de potenciais fornecedores. A identificação da necessidade pode ser provocada pelos
mais variados estímulos: a visita de um vendedor; a consulta a um catálogo; a leitura de um anúncio
em jornal ou revista; a exposição a um anúncio de TV ou rádio; o recebimento de uma mensagem
via internet ou a identificação de que chegou o momento de repor estoques. O desenvolvimento da
Internet vem possibilitando um enorme avanço desta primeira etapa do ciclo do pedido, pois amplia
e agiliza as atividades de identificação de fornecedores e acesso ás informações sobre as
características dos produtos e serviços oferecidos.
Uma vez decidida a aquisição dos produtos ou serviços, tem início a segunda etapa do ciclo,
ou seja, a transmissão do pedido para o fornecedor. Anteriormente ao desenvolvimento dos
modernos sistemas de comunicação, esta etapa se caracterizava pela lentidão e alta
suscetibilidade a erros. Isto porque os pedidos eram formalizados através do preenchimento de
formulário em papel, e o envio dos mesmos, através dos vendedores, ou via postal. O
desenvolvimento dos telefones e dos call centers, assim como dos computadores portáteis e da
Internet, vem causando uma revolução nesta etapa do ciclo do pedido. Esta revolução impacta
diretamente a facilidade e a velocidade com que os pedidos são formalizados e transmitidos, assim
como os erros que se reduzem em conseqüência da diminuição do número de intervenções
humanas no processo. Se no passado o tempo de preparação e transmissão era medido em dias
ou semanas, hoje, com o uso dos modernos sistemas de comunicação, e em especial da Internet,
o tempo pode ser medido em minutos, trazendo enorme agilidade ao processo logístico.
A terceira etapa, que ocorre após o recebimento do pedido por parte do fornecedor, consiste
na entrada do pedido no sistema de processamento. Em geral esta etapa exige a digitação dos
dados do pedido no sistema, a fim de que se possa dar início ao processamento do mesmo pelo
fornecedor. Nos casos em que o pedido é efetuado via Internet, esta etapa tende a ser
automatizada, dispensando o processo de digitação.
Após a entrada do pedido, diversas verificações e decisões precisam ser efetuadas, antes
que o pedido seja confirmado, e a expedição do mesmo seja autorizada. Duas das mais importantes
verificações que necessitam ser feitas, dizem respeito à disponibilidade de estoques e a
confirmação do crédito do cliente. Nos casos de produtos feitos por encomenda, a verificação da
disponibilidade de estoques é substituída pela verificação do status da programação de produção.
A estimativa da data de entrega deve ser calculada durante esta fase, com base na disponibilidade
atual de estoques, nos pedidos pendentes e no status da produção.
Uma vez confirmada a existência de crédito e a disponibilidade de estoque pode ser dada a
partida nas atividades físicas de separação, embalagem e expedição do pedido. Paralelamente a
estas atividades física de movimentação de materiais, torna-se necessário programar o transporte
e emitir a documentação legal, envolvendo o conhecimento de cargas e nota fiscal. O ciclo se
completa com o transporte e entrega da mercadoria, e o pagamento da nota fiscal por parte do
cliente.
TRÊS PROBLEMAS COMUNS NA GESTÃO DO CICLO DO PEDIDO
Embora o sistema de processamento de pedidos esteja cada vez mais automatizado e
sofisticado, ele não é totalmente imune a problemas durante o ciclo do pedido. Na verdade, se
verifica com relativa freqüência a ocorrência de três tipos de problemas durante o ciclo do pedido:
1) percepções conflitantes, entre clientes e fornecedores, sobre o real desempenho do ciclo do
pedido; 2) a ocorrência de variabilidades significativas nos tempos do ciclo; 3) flutuações
exageradas da demanda ao longo do tempo.
PERCEPÇÕES CONFLITANTES
As percepções conflitantes sobre o real desempenho do ciclo de pedidos estão diretamente
relacionadas à utilização de métricas diferentes por parte de clientes e fornecedores para avaliar o
mesmo fenômeno. Uma das situações mais comuns onde tal situação ocorre, diz respeito ao tempo
de ciclo, que muitas vezes é medido a partir de uma visão limitada por parte dos fornecedores e
uma visão mais ampla por parte de seus clientes.
Do ponto de vista do cliente, a contagem do tempo de ciclo se inicia a partir do momento em
que o pedido é formalizado / transmitido, e se encerra quando o mesmo é corretamente entregue
e formalmente recebido no local especificado para entrega. Por outro lado, muitos fornecedores
consideram que a contagem do tempo de ciclo somente tem início no momento em que o pedido é
recebido e é dada entrada no sistema, e se encerra no momento em que o mesmo é embarcado e
expedido.
Isto normalmente ocorre nos casos em que o fornecedor não consegue monitorar o momento
em que o pedido foi transmitido, nem o momento em que o pedido foi recebido pelo cliente. Desta
forma ele passa a ter uma visão limitada do verdadeiro tempo de ciclo, ao deixar de considerar o
tempo ocorrido entre a transmissão e a entrada do pedido, assim como o tempo ocorrido entre a
expedição e o recebimento do pedido. Esta visão limitada por parte dos fornecedores, restrita aos
processos internos, resulta numa super estimação da qualidade de serviços, e em insatisfações
por parte dos clientes. Enquanto o fornecedor avalia que está oferecendo um excelente tempo de
ciclo, o cliente considera este tempo sofrível e insatisfatório.
VARIABILIDADE DOS TEMPOS DE CICLO
Um segundo tipo de problema, normalmente presente nos processos de gestão do ciclo do
pedido, está relacionado à variabilidade dos processos, que resulta em variabilidade dos tempos
de ciclo. Quanto menor a padronização de processos e menos sofisticados os sistemas de controle,
maiores tendem a ser as variações dos tempos de ciclo. A figura 3 a seguir, exemplifica os impactos
de pequenas variações nos tempos dos diversos processos no tempo total do ciclo do pedido.
Cabe portanto buscar corrigir estas práticas, com o objetivo de reduzir as flutuações de
demanda e eliminar os enormes desperdícios daí resultantes. A busca de cooperação entre clientes
e fornecedores, com base na troca contínua de informações, e em projetos conjuntos, visando à
eliminação de desperdícios, é o caminho natural para atacar estes problemas. A difusão do conceito
de supply chain management, e o uso crescente de modernas tecnologias de informação,
representam uma contribuição fundamental para atacar este problema.
Dentre as novas práticas do SCM que mais tem contribuído para eliminar problemas e
aperfeiçoar a gestão do ciclo do pedido destacam-se o VMI (Vendor Management Inventory ), o
CRP (Continuous Replenishment Program), e o CPFR (Colaborative Planning, Forecasting and
Replenishment), que quebram antigos paradigmas e substituem práticas comerciais ultrapassadas,
responsáveis por aumento de custos e deterioração da qualidade dos serviços.
✓ controle de pedidos (envio área de recebimento/estoque)12.
O processo de compra e recebimento de materiais varia de acordo com o segmento da
empresa, mas todos eles seguem um padrão de compra, no recebimento de materiais e nas contas
a pagar.
Ele é uma das mais importantes etapas da gestão de materiais, já que é um dos pilares
dessa área.
Confira os 5 principais passos do processo de compra e recebimento de materiais:
1- Solicitação de Compra:
Uma Solicitação de Compra é utilizada como uma notificação formal ao departamento de
compras para encomendar produtos ou serviços.
A solicitação de compra serve para três finalidades:
A. Ajuda na especificação técnica do material para o departamento de compra, pois fica
documentado as solicitações feitas por outras áreas.
B. Pode ser usado para referência futura.
C. Inicia, automaticamente, o processo de compra e informa o departamento a necessidade de
compra de materiais.
Normalmente, as solicitações de compra são preparadas pelas áreas de Almoxarifado e
Produção, quando os níveis de estoque dos materiais estão abaixo ou perto do nível mínimo de
estoque.
As Solicitações de Compra também podem ser requisitadas por gestores de departamentos
que exigem equipamentos especiais ou materiais não armazenados como itens comuns.
2 – Pedido de Compra:
Depois que a solicitação é recebida e devidamente aprovada, o departamento de compras
faz um pedido de compra a um fornecedor, especificando os materiais e suas quantidades,
negociando os preços e prazos.
Para compras de rotina, o pedido é feito através do fornecedor estabelecido. Em outros casos, o
departamento de compras pode solicitar ofertas ou enviar solicitações de cotação antes de fazer o
pedido.
O objetivo é garantir materiais da mais alta qualidade com o menor preço e a devida
consideração aos termos e prazos de entrega. O pedido de compra é um contrato formal para o
fornecimento de materiais.
O pedido deve indicar claramente os materiais necessários e o preço e fornecer informações,
como o período de entrega e o departamento para quem os materiais são comprados.
Normalmente, o fornecedor retorna um aviso de aceitação de pedido. Este fornecedor pode
informar sobre quaisquer alterações na ordem sobre as quais ambas as partes devem concordar.
As cópias do pedido de compra são enviadas aos departamentos envolvidos e ao remetente da
solicitação de compra, informando-os a esperar os materiais conforme especificado e para onde
enviá-los após o recebimento.
Cópias, da solicitação de compra e do pedido de compra são enviadas para a área de
financeiro, para serem usadas na verificação do fornecedor e registrar as contas a pagar de acordo
com as condições de pagamento negociada.
12
https://www.nomus.com.br/blog-industrial/processo-de-compra-e-recebimento-de-materiais/
3 – Materiais de Recebimento:
O departamento de recebimento pode realizar uma inspeção de recebimento (contagem
de materiais recebidos, a inspeção física de mercadorias recebidas, a comparação de mercadorias
recebidas com a descrição no pedido de compras, entre outras), registrar mercadorias recebidas,
notificar o departamento de compras de discrepâncias descobertas e danos em trânsito.
A qualidade dos materiais pode precisar de verificação e, para materiais ou peças com alto
grau de precisão e desempenho, uma inspeção formal pode ser necessária. Isso exigirá um
relatório de inspeção que às vezes é incorporado ao relatório de recebimento, indicando os itens
aceitos e rejeitados.
Duas funções são executadas pelo relatório de recebimento:
A. Notifica o financeiro que os materiais foram recebidos e que as contas que estavam previstas
devem ser confirmadas para pagamento.
B. Ele registra os dados do recebimento, como: data, informações sobre os itens, transportadora,
entre outros.
4 – Aprovação da nota fiscal:
A aprovação da nota fiscal é uma etapa importante. Pois, se as mercadorias ou
equipamentos recebidos não estiverem conforme a nota fiscal, o pedido de compra, ou danificados,
o departamento de compras emitirá uma nota de devolução indicando que as mercadorias devem
ser devolvidas ao fornecedor.
Normalmente, as notas fiscais emitidas para a empresa, são enviadas para a contabilidade.
5 – Efetuar o pagamento:
Depois que as condições de pagamento foram definidas, o processo de pagamento será
iniciado e assim conclui o ciclo do processo de compras e recebimento de materiais.
Utilize uma ferramenta para controlar seus processos
Todo esse processo de compras pode ser gerido por uma ferramenta ERP como o Nomus ERP
Industrial.
As vantagens em utilizar um sistema de gestão para controlar seus processos são inumeras, como
redução de erros, aumento de produtividade e segurança dos dados.
13
https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:6tm5tep4nyIJ:https://www.jornalcontabil.com.br/procedimento-
para-contratacao-de-prestadores-de-servicos/+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
• Limpeza e dedetização;
• Agencias de fotografias;
• Empresas de transporte;
• Conserto de computadores;
• Contabilidades.
Com tanta diversidade, é fundamental que sua empresa saiba como escolher a melhor prestadora
de acordo com suas necessidades, assim como o processo de contratá-la. Vamos falar melhor
sobre cada um desses itens nos próximos tópicos.
Como escolher um prestador de serviço?
O que você deve levar em consideração na hora de escolher uma empresa de prestação de
serviço?
• Preço?
• Agilidade na entrega dos resultados?
• Qualidade do serviço?
Todos esses itens devem ser considerados na hora de escolher uma prestadora de serviços,
entretanto devo alertá-lo que não são apenas esses itens que devem ser observados.
Vale ressaltar que o setor de serviços terceirizados vêm crescendo no Brasil. Segundo
um relatório divulgado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
em 2019, o número de empresas prestadoras de serviço de diversos segmentos vem crescendo
significativamente nos últimos anos.
Você deve estar se perguntando, mas porque é importante saber disso?
Bem, esse crescimento reflete diretamente na quantidade de empresas oferecendo serviços
semelhantes. Dessa forma, como escolher a empresa ideal? Quais critérios levar em consideração
na hora de escolher?
Existe fatores que devem ser analisados juntos para que consiga escolher a melhor opção.
Afinal, uma boa prestadora deve conter uma série de itens como bons profissionais, experiências
significativas e claro, cumprir com as leis trabalhistas.
Confira um passo a passo que sua empresa pode seguir para ajudar nessa decisão.
Entenda suas necessidades
Antes de começar a analisar as prestadoras de serviço que existem, sua empresa deve
saber exatamente o serviço que precisará, e as habilidades que o profissional que irá exercer deve
ter.
Como exemplo, se você possui uma empresa de marketing e precisa contratar um
profissional para realizar uma campanha específica, é importante saber a mensagem que sua
organização deseja passar com esse evento, os objetivos que deseja alcançar, e o serviço que
precisa ser desenvolvido para que isso seja alcançado.
E tudo isso deve ser levado em consideração na hora de contratar uma prestadora, já que
ela deve oferecer tudo o que sua empresa precisa, e levando em consideração o exemplo acima,
disponibilizar um profissional que seja capaz de elaborar as melhores estratégias de marketing para
desenvolver a campanha com eficácia.
Uma boa opção é conversar com empresas que já tenham contratado prestadoras para
realizar a mesma tarefa, para conhecer suas experiências. Quando você souber exatamente os
requisitos do trabalho, o próximo passo é começar a realizar uma pesquisa de mercado.
Realize uma pesquisa de mercado
É importante que você pesquise as principais concorrentes de prestadoras do ramo que você
precise. Quando tiver essa lista, você deve analisar questões como: o preço cobrado por cada uma;
a qualidade do serviço; e principalmente; o prazo que eles levarão para realizá-lo.
Aqui, novamente vale a opção de conversar com outras empresas que já contrataram o
serviço da prestadora, para saber se o serviço foi entregue dentro do prazo delimitado e se teve a
qualidade desejada.
Faça o contrato
Por fim, sua empresa deve firmar o contrato de trabalho com a prestadora. Seu objetivo é
assegurar os direitos e deveres assumidos pelas partes no que diz respeito exclusivamente àquela
obrigação, além de servir como base para prever problemas que possam surgir no decorrer do
negócio.
Esse contrato deve conter uma série de itens importantes, que vou falar melhor no próximo
tópico. Antes disso, sua empresa deve saber quais direitos o funcionário que irá realizar as tarefas
estipuladas deve ter.
Quais os direitos do funcionário?
Esse item causa muitas dúvidas no mundo corporativo. Afinal, o colaborador que irá prestar
o serviço não tem um vínculo empregatício com a contratante, somente com a prestadora de
serviço.
Então, quais direitos esse funcionário tem?
Apesar de não ter essa relação com a contratante, a prestadora irá assinar seu contrato de
trabalho, e por isso podemos dizer que esse funcionário possui os mesmos direitos garantidos pela
CLT.
Dentre esses direitos, podemos citar: 13º salário; FGTS; vale transporte; seguro
desemprego; e férias por exemplo. E tudo isso também é extremamente importante na hora de
assinar o contrato de trabalho entre a contratante e a prestadora. Entenda mais no próximo tópico.
O que deverá conter no contrato de prestação de serviços?
Ter um contrato de trabalho é imprescindível para qualquer negócio, e quando falamos de
uma prestação de serviços, ele é ainda mais importante. Isso porque esse documento oferece
garantias para ambas as partes.
Ele proporciona a segurança necessária para que um determinado projeto transcorra da
forma como foi inicialmente planejado, e ajuda a garantir que a contratante não fique sem o serviço
e que o colaborador receba sua remuneração.
Mas além disso, ele também é uma forma de controlar a qualidade do serviço, porque uma vez que
ele seja finalizado é possível analisar o resultado final de acordo com o que foi estabelecido no
contrato.
Dessa forma, caso alguma das partes não cumpra com o que foi combinado, a outra terá um
respaldo jurídico para exigir seus direitos com base no que foi estabelecido nesse documento.
E tudo isso está previsto na Lei 13.429, que como mencionei anteriormente, é a responsável por
estabelecer as normas da relação de trabalho entre as partes, e o que contrato que irá oficializar a
prestação desse serviço deve ter.
Por isso, antes de explicar os itens que devem ser informados no contrato, vamos ver
exatamente o que essa lei diz. Os mais importantes que irei destacar são os artigos 4º e 5º, que
falam respectivamente sobre as relações entre as partes e o que deve conter no documento.
Vamos começar pelo 4º:
Art. 4º – A § 1 – A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho realizado
por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para a realização desses serviços.
Art. 4º – A § 2 – Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores ou sócios das
empresas prestadoras de serviços, qualquer seja seu ramo, e a empresa contratante.
Aqui, fica evidente que o funcionário não terá nenhuma relação com a contratante, mas somente
com a prestadora de serviços. Mas apesar disso, segundo o art. 5º – A, é dever da contratante
garantir condições de segurança, higiene e salubridade dos colaboradores, tanto quando o serviço
for prestado em sua sede de trabalho quanto em outro lugar que for previamente combinado.
Agora, em relação ao contrato de trabalho, veja o que o art. 5º – B diz sobre o que deve vir
estabelecido:
Art. 5º – B – O contrato de prestação de serviços conterá:
I – qualificação das partes;
II – especificação do serviço a ser prestado;
III – prazo para a realização do serviço, quando for o caso;
IV – valor.
Qual setor da empresa deverá ser responsável pela criação do contrato?
Deu para perceber a importância de elaborar o contrato de trabalho, não é mesmo? Por isso,
toda empresa precisa ter um departamento responsável por isso, para que não haja erros no
preenchimento desse documento.
O departamento pessoal é o grande responsável por elaborar o contrato de trabalho não só
dos funcionários que são contratados em regime CLT, mas também para serviços terceirizados
como com prestadoras de serviço.
Mas além disso, os responsáveis por esse setor também lidam com diversas outras tarefas
burocráticas que envolvem os colaboradores, como demissão; gestão da folha de pagamentos;
férias; controle da jornada de trabalho; faltas; férias; lançamento de atestados e muito mais.
E quando todas essas tarefas são feitas com cuidado, esse departamento garante não só o
bom funcionamento do seu negócio, como também proporciona uma série de benefícios.
Para saber mais sobre as responsabilidades desse setor e as vantagens para a sua empresa,
clique no link a seguir e leia nosso texto completo sobre esse departamento. Veja: Setor de
Pessoal: O que esse departamento deve fazer na empresa?
Como acompanhar se a prestação está sendo eficaz?
Uma dúvida muito comum entre as empresas é como garantir que o serviço que está sendo
prestado está de fato sendo eficaz e atendendo às suas expectativas. E preciso te dizer que
acompanhar de perto o trabalho desse colaborador é essencial.
Para isso, a primeira dica que te dou é estabelecer um planejamento estratégico que reúna
todos os aspectos relacionados ao trabalho prestado, definindo os objetivos, prazos, e os
responsáveis pelo projeto por exemplo.
Com esses dados em mãos, os gestores devem realizar feedbacks constantes com o
colaborador, perguntando sobre seu andamento com o projeto e se está tendo dificuldades. Ter
uma boa comunicação é fundamental para garantir o bom funcionamento dessa parceria, e estar
sempre disposto a tirar dúvidas e a ajudá-los com problemas que possam surgir.
Além disso, sua empresa também deve organizar reuniões constantes com a prestadora de serviço
para conversar sobre o desempenho da atividade prestada, a qualidade do serviço e se os objetivos
desejados foram alcançados.
Se você fizer todo esse acompanhamento, com certeza sua empresa terá um maior controle
sobre o serviço prestado. Agora, mesmo com isso, a empresa pode se sentir insatisfeita com o
trabalho e desejar cancelar o contrato. Quando isso acontece, você sabe o procedimento que deve
ser tomado?
Em caso de problemas, como cancelar o contrato?
Uma situação muito comum que pode ocorrer com a contratação de uma prestadora de
serviços é se a contratante não gostar do trabalho prestado pelo colaborador. Se isso acontecer,
sua empresa pode pedir que a prestadora selecione outro funcionário para realizar a tarefa em
questão.
Agora, caso a prestadora não forneça outro funcionário, ou mesmo se fornecer, sua empresa
ainda não ficar satisfeita com o serviço prestado, é possível cancelar com o contrato firmado. Mas
o que acontece nesse caso?
Bom, no momento em que esse documento é assinado, as partes concordam com as multas
e penalidades que serão aplicadas em caso de quebra de contrato, e caso essa situação venha de
fato a acontecer, sua empresa será obrigada a cumprir e pagar esses valores.
Caso contrário, sua empresa pode sofrer sérias consequências como ser alvo de processos
judiciais por descumprimento com o estabelecido no contrato de trabalho. Por isso, tenha muito
cuidado ao preencher esse documento, para que ambas as partes estejam cientes das regras e
normas em caso de quebra do contrato.
Conclusão
Uma prestadora de serviços pode otimizar muito a rotina da sua empresa e trazer uma série
de benefícios. Mas para isso, sua empresa deve prestar muita atenção na hora de elaborar o
contrato, já que é esse documento que estabelece todas as regras e que dará segurança para as
partes tanto em relação ao serviço que será prestado, assim como para situações como a quebra
desse documento.
✓ procedimentos de cotação de serviços14;
O setor de compras de uma empresa pode ser muito importante com uma boa estratégia
de cotação de preços. Afinal, muito além de se preocupar com os lucros na hora da venda, é
preciso também que o gestor saiba fazer um bom negócio na compra.
É essencial que a companhia tenha as condições ideias de compra e os termos de comparação
válidos para sua avaliação. Portanto, neste artigo, explicaremos melhor o conceito de cotação de
preços e como fazer isso da melhor forma possível.
A cotação nada mais é do que um comparativo de preços feito antes de efetuar a compra
de materiais ou insumos. Essa prática não tem apenas a ver com a escolha pelo menos preço um
produto, insumo ou serviço. Para que a cotação de preços seja bem-sucedida, é preciso também
avaliar as condições, qualidade, marcas, entre outros fatores.
Portanto, para que a empresa adquira qualidade sem precisar investir muito, é preciso que
essa análise seja feita adequadamente. Por esse motivo é tão importante entender como fazer
uma boa cotação de preços. Assim, é possível manter a qualidade e, ao mesmo tempo, manter
a gestão financeira sob controle.
14
https://www.totvs.com/blog/negocios/cotacao-de-precos/
Diferença entre cotação e orçamento
Enquanto a cotação tem a ver com buscar melhores preços e qualidade nos serviços e
produtos, o orçamento é o valor que poderá ser gasto com esses insumos, materiais e mercadoria.
É importante saber distinguir a importância dos dois e como cada um tem seu papel dentro
da corporação. Portanto, esses dois conceitos se complementam no setor de compras, pois os dois
são necessários para manter o negócio funcionando e para que ele se desenvolva.
Como fazer uma boa cotação de preços?
Existem algumas diretrizes que podem auxiliar os gestores a entender como fazer uma
cotação de preços eficiente e que gere bons resultados para a organização. Conheça as três
principais a seguir.
Tenha, no mínimo, três opções
Para ter uma visão mais clara em relação às propostas do mercado, é preciso ter, no mínimo,
três opções de cotação de valores. Tendo opções disponíveis, é possível avaliar melhor qual delas
se encaixa mais no perfil e orçamento da organização.
Aumentar as opções, ajuda ainda a ter mais critérios para avaliar qual está de acordo e,
inclusive com um custo-benefício mais vantajoso.
O objetivo da cotação de serviços e produtos é, justamente, poder escolher algo que traga
benefícios para a empresa sem desperdiçar os recursos financeiros. Por esse motivo, essa dica é
tão valiosa.
Negocie o valor
Também é interessante negociar com o fornecedor o valor da oferta. Essa prática pode
acabar proporcionando descontos dependendo do volume que está sendo adquirido ou devido à
forma de pagamento.
Por exemplo, se o pagamento for à vista, o fornecedor pode concordar em diminuir o valor
da compra. Se for um alto volume de produtos ou um serviço que será prestado por um tempo
maior, o valor final também pode ser reavaliado.
Se a conversa não resultar em um valor monetário que esteja de acordo com o que se espera
e a compra se tornar inviável (financeiramente falando), é o momento de procurar outros
fornecedores.
Mantenha sempre as opções em aberto
Por mais que um contrato de exclusividade possa ser financeiramente tentador, depender
100% de um fornecedor pode ter suas desvantagens. Isso porque podem ocorrer atrasos na
entrega ou algum problema com a qualidade. Caso seja necessário esse tipo de contrato, é preciso
que a empresa tenha ao menos um plano B.
Ou seja, é importante manter as opções de fornecedores em aberto para recorrer a elas
sempre que necessário. Desse modo, evita-se que a companhia sofra prejuízos. Afinal, até mesmo
um atraso de entrega pontual pode afetar negativamente a empresa.
Por esse motivo, é essencial sempre desenvolver relacionamentos com outros fornecedores,
ainda que tenha um exclusivo. Eles que vão ajudar o seu negócio em situações mais problemáticas.
✓ procedimentos de contratação de serviços15.
Você com certeza já ouviu falar sobre Procedimento Operacional Padrão (POP), mas você
sabe realmente o que isso significa e o tamanho da sua importância? Bom, continue lendo que
explicaremos melhor. O Procedimento Operacional Padrão é um documento que como o próprio
nome sugere, tem como objetivo, padronizar as operações de rotina dentro de uma empresa. Desse
modo, o procedimento padrão busca otimizar e aperfeiçoar sempre com qualidade a produção da
sua empresa.
Como Funciona
Os procedimentos padrões são específicos para cada empresa e para cada setor dentro de
uma mesma empresa, então pouco importa se a sua empresa é micro, pequena ou grande porte,
a melhor maneira de elaborar e aplicar os documentos de procedimento padrão é dividindo-os em
15
https://eqjunior.com.br/blog/pop-procedimento-operacional-
padrao/?gclid=CjwKCAjwgOGCBhAlEiwA7FUXksRKTwVOp5f5qhzlsqQmR5mYEPvF50aGg21MxR0veH98m2_HLsbI2RoC_DEQAvD_
BwE
setores e atividades específicas de cada área, buscando sempre a assertividade e clareza nas
operações. Segue abaixo alguns pontos relevantes para o bom funcionamento do POP:
Não deve ser copiado POP’s de outras áreas ou empresas, porque isso diminui a efetividade e
aumenta a chance de erros;
Se não for escrito de forma clara e correta, aumenta o chance de dupla interpretação;
Devem ser revistos e atualizados de forma periódica;
Até o documento mais bem escrito falha se não for seguido;
O modelo de POP varia e isso depende da complexidade da tarefa exigida, os mais comuns são
em forma de checklist e fluxograma.
Aqui segue um exemplo bem básico de um fluxograma de processo que exige algumas tomadas
de decisão e como prosseguir:
Vale ressaltar que a elaboração de procedimentos padrões varia de empresa para empresa,
da complexidade das tarefas e tomadas de decisão, procedimento simples, sem tomadas de
decisão poem ser contemplados com uma tabela de checklist facilmente.
Os benefícios do POP
“Onde não há padrão, não pode haver melhoria” (Taiichi Ohno)
Como dito anteriormente, o principal objetivo do procedimento operacional padrão é criar um
ambiente de trabalho padronizado e assim, buscar sua otimização. A frase citada acima é do
engenheiro e principal responsável pela criação do Sistema Toyota de Produção. Dessa forma,
pode-se concluir que somente através da padronização é possível destacar pontos que devem ser
melhorados e pontos que não demandam tantos esforços, otimizando tempo e aumentando a
produção.
Além do principal objetivo do procedimento padrão já citado, o documento pode oferecer
diversos outro benefícios para a empresa, como: diminuir o risco de acidentes, evitar falhas de
comunicação, facilitar o treinamento de novos funcionários e colaboradores, garantir a fluidez do
trabalho, reduzir variação e garantir qualidade nos entregáveis, entre muitos outros que tornam
fundamental ter um POP consolidado dentro do seu negócio.
Como Elaborar um POP
Na hora de elaborar um procedimento operacional padrão tenha em sua cabeça que o
documento servirá como instruções e passos que devem ser seguidos por uma ou mais pessoas,
por isso a linguagem deve ser clara e objetiva, sem margem para ambiguidades. Assim, uma dica
importante é pensar no POP como uma receita de bolo, a qual possui instruções claras que levam
a preparação de um bolo perfeito mesmo que a pessoa nunca tenha preparado um bolo antes, se
não forem claras o suficiente a pessoa irá se perder e o bolo não vai sair como desejado.
Ou seja, para aumentar a efetividade desses procedimentos é essencial que a pessoa ou
time que vai realizar as tarefas participe da elaboração dos documentos e revisado pelo gestor da
área. Além disso, é importante que um terceiro teste esses procedimentos e dê feedbacks após a
realização dos procedimentos padrão, garantindo assim, a aplicabilidade do mesmo por pessoas
sem supervisão e que não participaram da sua elaboração, afinal um dos objetivos é a fluidez do
trabalho com um mesmo padrão.
Como o documento busca a padronização do trabalho, ele em si também deve seguir um
padrão e é necessário conter as seguintes informações:
• Setor da atividade;
• Nome da atividade;
• Objetivo;
• Local de aplicação;
• Descrição das etapas da tarefa e de seus executores e responsáveis;
• Data de elaboração;
• Nome do gestor que elaborou.
Após elaborado os procedimentos, o gestor deve se atentar as atualizações, arquivar
documentos antigos e garantir que os colaboradores estejam seguindo-os de forma correta e que
tenham acesso somente aos procedimentos mais atualizados, para que não ocorra um
desentendimento indesejado.
Dentro da área de logística existem muitos fatores que podem melhorar a saúde financeira
do setor, ou comprometê-la por completo. Construir um relacionamento estratégico com
fornecedores é um dos itens com um dos maiores (e melhores) impactos financeiros.
É indispensável fazer parcerias com bons fornecedores. E, compreender que isso é um
passo estratégico pode facilitar todo o processo. Além, é claro, de te diferenciar do velho
mercado.
Até muito pouco tempo os fornecedores eram tratados como um item variável dentro da
logística empresarial. Hoje, são como parte da equipe, e precisam, portanto, estar alinhados com
a cultura, valores, missões e objetivos da empresa.
Para que, desta forma, haja um movimento fluído nas atividades e práticas diárias de ambos os
lados. Isso garante não apenas um bom relacionamento, como pode otimizar etapas, minimizar
falhas e gerar uma série de benefícios que vamos abordar durante este artigo.
Quer saber mais sobre a importância de construir um relacionamento estratégico com
fornecedores? Então continue esta leitura para saber como e quais benefícios a sua empresa
ganha com esse pensamento estratégico!
3 – Valorize a comunicação
A comunicação externa e interna são chaves de ouro para garantir o sucesso de qualquer
empresa. Quando nos comunicamos adequadamente todos os participantes sabem exatamente o
que o outro espera, e, desta forma, podem utilizar mecanismos e estratégias focadas nestas
questões.
Para construir um relacionamento estratégico com fornecedores é fundamental, portanto,
que vocês acordem quais serão os meios utilizados para diálogos gerais e emergenciais. Por
exemplo, emergências, como defeitos, cobranças e pedidos urgentes devem ser informados via
Skype.
Já, relatórios, memorandos, etc, podem ser enviados por e-mail. A ideia é escolher métodos
de comunicação de acordo com a frequência de acesso e urgência do contato.
Outro ponto fundamental é garantir a abertura do diálogo. Se o seu fornecedor demonstra
insatisfação com algo e você simplesmente o corta da sua lista de contatos, realiza algum tipo de
boicote ou reage de forma negativa será impossível estabelecer um relacionamento estratégico de
longo prazo.
Benefícios de construir um relacionamento estratégico com fornecedores
Ainda em dúvida se você realmente precisa construir um relacionamento estratégico com
fornecedores? Bom, selecionei 4 benefícios desta prática que vão te convencer rapidamente. Veja
só!
Melhorar os Níveis de Serviço
Os acordos de níveis de serviço são fundamentais dentro da área de logística,
principalmente no mercado B2B. Afinal, a entrega dos serviços conforme o planejado (ou não)
impacta significativamente na produção e entrega deste consumidor.
Criar um relacionamento estratégico com fornecedores, portanto, é uma preocupação
urgente para as empresas. E tem reflexos positivos na melhoria dos níveis de serviço entre o
fornecedor e a empresa. Mas, também, da empresa em relação ao cliente final.
Ficou confuso? Então, imagine a seguinte situação, você tem um e-commerce, e um dos
principais fornecedores é uma empresa de confecção. Se esta empresa cumprir com o prazo,
entrega e volume estipulados pelo SLA, você consegue enviar o produto ao cliente final também
respeitando os itens acordados no momento da venda.
Quanto melhor o relacionamento com os fornecedores, maior a segurança e melhores
possibilidades de garantir os níveis de serviço. E, claro, com o tempo, mais fácil será desenvolver
níveis de serviços mais elevados.
Este é, portanto, um dos benefícios de se construir um relacionamento estratégico com
fornecedores que possui vantagens em cascata para todos os envolvidos no processo.
Estabelecer uma Melhoria Contínua
Falando em estabilidade, se você trabalha na área de logística há algum tempo já deve ter
notado que a rotação de fornecedores e colaboradores afeta diretamente no financeiro do setor.
Afinal, quanto maior o período de relacionamento, melhores são as negociações com
fornecedores, prazos de entrega e valores conquistados.
Quando você perde um fornecedor, ou é obrigado a trocá-lo, todo o processo começa do
zero. Isso, naturalmente, aumenta os custos envolvidos e pode prejudicar, inclusive, o faturamento
futuro. Afinal, esse tipo de imprevisto precisa ser alocado no valor dos serviços e produtos, afetando
as vendas e satisfação do cliente final.
Quando construímos um relacionamento estratégico com fornecedores, além de uma politica
de preços mais favorável, ganhamos no profissionalismo, segurança e garantia de oferecer sempre
os melhores serviços.
• 6-Programas de qualidade17.
O programa de qualidade 5s é extremamente importante no âmbito do planejamento
estratégico das organizações, uma vez que ele é a base para a implementação da gestão de
qualidade total, uma obrigação para empresas que, em um mercado a cada dia mais concorrido,
desejem sobreviver e fazer seus negócios prosperarem.
E se você como gestor deseja que a sua empresa acompanhe a evolução da economia e
dos negócios, estando sempre forte, competitiva e se sobressaindo à concorrência, então você
precisa saber do que se trata o programa de qualidade 5s e adicioná-lo à sua metodologia de
gestão o quanto antes.
17
https://www.venki.com.br/blog/programa-de-qualidade-
5s/#:~:text=O%20programa%20de%20qualidade%205s%20%C3%A9%20extremamente%20importante%20no%20%C3%A2mbito
,e%20fazer%20seus%20neg%C3%B3cios%20prosperarem.
O que exatamente é o programa de qualidade 5s?
O programa de qualidade 5s refere-se a uma série de técnicas desenvolvidas no Japão,
originalmente utilizadas por donas de casa no intuito de manter todos os membros de uma família
comprometidos com o zelo, organização e administração do lar. Por esse motivo ele também é
conhecido como housekeeping, uma expressão que traduzida para o português significa,
literalmente, manutenção da casa.
O programa de qualidade 5s recebe este nome em função das iniciais de cada uma das
cinco técnicas que o constituem. Essas técnicas são baseadas em sensos com conceitos e
objetivos próprios que se interligam entre si e formam um ciclo. São eles:
• Seiri (Utilização) – separar o necessário do desnecessário.
• Seiton (Arrumação) – colocar cada coisa em seu devido lugar.
• Seiso (Limpeza) – limpar e cuidar do ambiente.
• Seiketsu (Padronização) – criar regras para manter a limpeza e arrumação.
• Shitsuke (Disciplina) – comprometer-se, transformando as regras em hábitos.
Mas como uma metodologia inicialmente utilizada por donas de casa veio a se tornar tão
importante para empresas do mundo todo?
O programa de qualidade 5s foi essencial para reconstruir a economia japonesa após a Segunda
Guerra Mundial
Ocorre que na década de 60, alguns anos após o término da Segunda Guerra Mundial, o Japão
estava em um período de reconstrução e enfrentando a chamada crise de competitividade.
A indústria ia de mal a pior e seus líderes detectaram a necessidade de redesenhar todo o
processo de produção desde a sua base, com foco total na qualidade. Com esse novo plano
estratégico em mente, os industriais japoneses perceberam que o programa de qualidade 5s seria
perfeito, pois a médio e longo prazo ele poderia causar mudanças comportamentais em todos os
níveis hierárquicos, dos diretores aos operários.
Através do programa de qualidade 5s, as fábricas conseguiram muito rapidamente melhorar o
clima organizacional e trazer de volta a motivação de todos os seus funcionários, que com mais
qualidade de vida aumentaram a produtividade e a eficiência e fizeram as indústrias japonesas
voltarem a ser competitivas no cenário internacional, fator importantíssimo para impulsionar a
economia do país.
O programa de qualidade 5s aplicado na gestão de negócios
Com o sucesso do programa de qualidade 5s nas fábricas japonesas, ele passou a ser
utilizado por empresas de outros setores daquele país e posteriormente foi copiado por
organizações do mundo todo, que passaram a buscar o aumento da produtividade e a redução de
custos com processos mais eficientes e eficazes e ambientes de trabalho mais favoráveis,
organizados e agradáveis.
Na gestão de negócios, os conceitos do programa de qualidade 5s podem ser entendidos da
seguinte maneira:
• Seiri (Utilização) – tirar do local de trabalho tudo que não tiver utilidade.
• Seiton (Arrumação) – organizar o ambiente de trabalho de forma eficaz.
• Seiso (Limpeza) – manter o local de trabalho sempre limpo.
• Seiketsu (Padronização) – criar uma cartilha com normas e condutas claras para manter e
incorporar estes três sensos à própria cultura da empresa.
• Shitsuke (Disciplina) – todos os diretores, funcionários e colaboradores devem se envolver
e ajudar, incentivando a melhoria contínua.
Não importa o tamanho da empresa ou o seu ramo de atuação, ao implantar o programa de
qualidade 5s à metodologia de gestão ela terá ótimos ganhos em qualidade, organização e
otimização.