Psicologia Jurídica
⮕HISTÓRIA: A Psicologia possui mais de 50 ramos de
atuação e adveio no século XX, tornando-se uma
profissão no Brasil em 1962. A Psicologia Jurídica
surge para estudar o comportamento humano no
âmbito jurídico.
⮕DEFINIÇÃO: aplicação da psicologia clínica ao Poder
Judiciário; em nível mais abrangente, pode ser vista
como a aplicação da Psicologia, em geral, no auxílio do
sistema legal;
⮕ O Trabalho da Psico Jurídica é informar, apoiar,
acompanhar e orientar cada caso nos âmbitos do
Poder Judiciário, auxiliando os profissionais do Direito.
Além disso, expõe os profissionais do Direito a uma
visão sob o aspecto da Psicologia;
⮕ÂMBITO CIVIL: atinge o direito privado do indivíduo,
as principais atuações da Psicologia são: casos de
guarda de filhos, responsabilidade civil, indenizações,
interdição judicial, adolescentes infratores, etc;
⮕ÂMBITO PENAL: ramo do direito público, que prevê
sanções aos crimes, as principais atuações da
Psicologia são: inimputabilidade penal, avaliação de
vítimas e agressões em casos de violência, além de
atuarem nos Institutos Psiquiátricos Forenses e no
Sistema Penitenciário;
⮕No sistema penitenciário, o psicólogo atua
elaborando laudos, pareceres e relatórios técnicos,
além de prestar apoio psicológico e atendimento aos
detentos, como forma de reinserção na sociedade;
⮕PSICOLOGIA JURÍDICA: essa é a área abrangente
de toda a psicologia jurídica, engloba a psicologia
forense. Esse ramo conceitua-se como sendo o que
contribui para elaborar normas jurídicas adequadas,
além de promover a efetivação das normas e
colaborar com a organização do sistema de aplicação
das normas jurídicas, bem como ajudar a entender
sob um viés psicológico os fenômenos do mundo
jurídico, analisando e estudando os comportamentos
humanos;
⮕PSICOLOGIA FORENSE (JUDICIAL): esse é um ramo
menos amplo, é considerado uma subárea da
psicologia jurídica. Tem como objetivo auxiliar os
profissionais do Direito com informações sobre os
comportamentos humanos para auxiliar em juízo,
buscando decisões justas, estuda também a postura
das pessoas envolvidas em ações judiciais, podendo
ser definida como a PRÁTICA DA PSICOLOGIA
DENTRO DO SISTEMA JURÍDICO. Cabe mencionar que
esse ramo estuda a mente de criminosos e vítimas,
e está mais restrita aos fóruns, tendo grande
importância nas fases de instrução de um processo.
⮕DIFERENÇAS: A Psicologia JURÍDICA é ampla,
enquanto o FORENSE limita-se ao poder judiciário, o
psicólogo forense informa, apoia e acompanha casos
nos âmbitos do direito, enquanto o psicólogo jurídico
pode auxiliar no desenvolvimento de normas e
aplicação do direito em sociedade.
⮕DEPOIMENTO ESPECIAL E DEPOIMENTO SEM
DANO: em tese possuem o mesmo significado, pois o
depoimento especial anteriormente era denominado
depoimento sem dano. É um tipo de oitiva de crianças
e adolescente perante autoridade policial ou judicial. O
intuito é proteger as vítimas menores em situações
de possível violência, é feito por um facilitador que
colhe o depoimento da melhor forma possível,
respeitando o tempo e espaço da vítima.
⮕JUSTIÇA RESTAURATIVA: é uma forma de
resolução de conflitos penais por meio do diálogo e da
negociação, com participação da vítima, do ofensor e
da sociedade. É feito com o intuito de solucionar o
conflito, equilibrando os interesses e satisfazendo a
vítima e o ofensor. Não se confunde com a
MEDIAÇÃO, pois essa última abrange áreas fora do
direito penal.