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Psicologia Jurídica

Equipe:
CRISTINA LUZIA DIAS SOUSA

FRANCISCA ELIDIANE FEITOSA OLIVEIRA

RANCISCO CLEITON MENDES DA SILVA

ISNAIANE ALVES DE SOUZA

JULIANA DE JESUS GUIMARÃES

JOSÉ IVANILDO ALVES GALDINO JUNIOR MARIA JAMILE ALMEIDA NASCIMENTO

NARIENE SOUSA CAVALCANTE

PRICIANE CASTRO BAROSO

PRISCILLA CAVALCANTE MARINHO

RENATA FARIAS DE MENESES

RAUANE EUNICE SOUZA RIBEIRO


A prática do
psicólogo na área
Cível e de Família
O psicólogo trabalha na área civil da seguinte forma, ele avalia os ocorridos
de acordo com seu quadro acompanhando os aspectos, relata se o cidadão
infringiu a lei por fatores psicológicos de acordo com seu levantamento de
dados e embasamento teórico, dessa maneira, auxiliando advogados nas
questões relativas à saúde mental de pessoas envolvidas em um processo.
Psicólogo atua especialmente oferecendo subsídios às relações entre as
partes em disputas e processos legais, como divórcio, audiências de
conciliação, guarda, interdição, partilha de bens, entre outros.
No campo da Responsabilidade Civil compreendemos a obrigação de reparar o dano que uma pessoa
causa à outra. Em direito cível, a teoria da responsabilidade civil procura especificar em que
condições e situações uma pessoa pode ser considerada responsável pelo dano sofrido por outra
pessoa e em que medida se torna obrigada a repará-lo. Desse modo, a reparação do dano pode ser
feita por meio de indenização (pecuniária) com foco no dano à integridade física, à honra ou aos bens
de uma pessoa.

Por sua vez, o campo do Direito de Família e Sucessões abrange extensa área do direito civil, mas
especialmente a constituição da família pelo casamento ou pela união estável. As questões
patrimoniais decorrentes do regime de bens são foco desta área de atuação, além de questões ligadas
à filiação e aos relacionamentos dentro do grupo familiar. Como se dá a sucessão hereditária, com
predomínio para os direitos de parentes, na sucessão legítima é outro dos pontos de atuação.
Destaque para a análise dos direitos em jogo no planejamento sucessório e na blindagem patrimonial,
nos limites legais.
No campo do Direito Contratual consideramos como contrato todo ato humano, lícito, capaz de
adquirir, transferir, modificar, ou extinguir uma relação jurídica (contrato em sentido lato sensu). O
contrato, em nossa visão, é o negócio jurídico, que as partes se sujeitam a observância da conduta
idônea, à satisfação dos interesses que compactuam (contrato em sentido stricto sensu). Portanto,
contrato é o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas, sobre objeto lícito e possível, com o fim
de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos.

Concluímos que psicólogo trabalha de forma ativa nas causas civil, pois ele atua nas relações de
direito civil, o psicólogo atua em casos de indenização devido a danos psíquicos, onde a vítima pode
ter sido traumatizada psicológica e emocionalmente, bem como em processos de averiguação de
capacidade mental, problemas psicológicos, deficiências e distúrbios psicopatológicos.
A prática do psicólogo
e as questões da
infância, juventude e
do idoso
No que se refere a prática do psicólogo e as questões da infância, juventude e do idoso, os direitos são assegurados. É necessário entender os direitos das crianças e adolescentes sendo assegurado na Constituição Federal, compreendendo também o ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente), que tem como função primordial a proteção integral, no qual crianças e adolescentes são considerados cidadãos detentores de direito. No que se refere a Constituição perante o idoso, foi criado o Estatuto do Idoso, em que seu
papel é proteger e tutelar os direitos em combate a violência.

Maia (2015) traz as implicações do psicólogo nas Varas da Infância e Juventude, em que possibilidades de atuação estão presentes no acolhimento de crianças e adolescentes em instituições, o trabalho acerca das medidas de proteção e sócio educação, os pareceres
técnicos do processo, os casos de adoção, a estruturação da rede que oportunize atendimento eficaz e verificação do cumprimento do ECA. Em virtude disso, o ECA traz afirmação sobre a proteção de negligência, exploração, crueldade, violência e opressão.
Destacando o trabalho do psicólogo em consonância com o Conselho Tutelar, em que
viabiliza o trabalho de questões ligadas a violência, estabelecendo medidas protetivas. O psicólogo
vem como um papel fundamental, além de atuar promovendo um ambiente que possa lhe oferecer
subsídios no enfrentamento de suas questões, ele compreende o sujeito como um ser que encarece
de direitos e considerando aspectos de sua vida no campo biopsicossocial.
O psicólogo também atua em questões ligadas a adoção, em trabalho juntamente com uma
equipe interprofissional, atribuído a elaboração do laudo psicossocial. O laudo visa analisar os
candidatos no processo de adoção, considerando o preparo e capacidade para o exercício
responsável da guarda legal.
 Em virtude disso, o psicólogo jurídico analisa a motivação do requerente, investigando as condições
emocionais e materiais que possam oferecer, estrutura psicológica, atuando como observador do convívio
da criança no ambiente. Para tal fim, cabe examinar de forma qualitativa traços de personalidade ou
intencionalidade, entendendo não haver prejuízos para a criança. Além de atuar como um agente que
possibilite um contato com a família de forma que possa fornecer subsídios necessários nas questões que
lhes envolvem.
 Com relação ao idoso, é notório que por vezes eles são negligenciados pela família, ou não tem um
acolhimento de qualidade. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, de janeiro
a 2 de junho de 2022 foram registradas mais de 35 mil denuncias de violação contra pessoas idosas.
Entendendo a violência em suas diversas formas de atuação, sendo física, psicológica, negligenciada ou
por abusos.
Atuação do
Psicólogo nas
Varas Criminais e
no
Sistema
Penitenciário
A atuação do psicólogo nas varas criminosas é de fundamental importância para compreender e
intervir nas questões psicológicas relacionadas aos indivíduos envolvidos no sistema de justiça
criminal. Este trabalho tem como visão geral analisar o papel do psicólogo nas varas criminais,
investigando sua contribuição para a compreensão dos psicológicos envolvidos nos processos de
julgamento e sua atuação na promoção da justiça e da ressocialização.
 No tocante dos objetivos específicos, busca-se: analisar a inserção do psicólogo nas varas
criminais e sua atuação no sistema de justiça; identificar as intervenções psicológicas utilizadas pelo
psicólogo nas varas criminais e seus efeitos na ressocialização dos indivíduos; avaliar a importância da
avaliação psicológica e da perícia; verificar a relação entre as questões dos indivíduos envolvidos no
sistema de justiça criminal e na reincidência criminal.
A presença do psicólogo nas varas criminais é essencial para compreender a complexidade dos
fenômenos psicológicos envolvidos nos processos judiciais. A compreensão desses fatores pode
contribuir para uma tomada de decisão mais justa e adequada, considerando, aspectos como
responsabilidade penal, avaliação de riscos, e possibilidades de ressocialização. Além disso, pode
auxiliar na identificação de necessidades e demandas específicas dos indivíduos envolvidos, bem
como na promoção da saúde mental e no combate à reincidência criminal.
 No entanto enfrenta desafios e questionamentos, como a falta de compreensão e
reconhecimento da importância do trabalho psicológico nesse contexto. Além disso, há questões
éticas e técnicas a serem consideradas, como a imparcialidade do profissional, a confidencialidade
das informações no processo de ressocialização dos indivíduos.
As intervenções psicológicas realizadas nas varas criminais têm impacto positivo na
ressocialização dos indivíduos; A avaliação psicológica e a perícia psicológica são ferramentas
importantes para embasar decisões judiciais mais justas e planejadas.
A presente pesquisa utilizará uma abordagem qualitativa, por meio de revisão bibliográfica e
análise documental. Serão consultadas obras acadêmicas, artigos científicos, legislação pertinente e
documentos oficiais relacionados à atuação do psicólogo nas varas criminais. Além disso, serão
realizadas entrevistas com psicólogos que vivenciam nesse contexto, a fim de compreender suas
representações, desafios e práticas profissionais.
Através da realização de avaliações psicológicas e da perícia psicológica, o psicólogo pode oferecer privilégios
importantes para as decisões judiciais, considerando, aspectos como responsabilidade penal, grau de
periculosidade e necessidades específicas dos indivíduos. Essas estimativas são fundamentais para uma justiça
mais precisa e equitativa.
Além disso, as intervenções psicológicas realizadas nas varas criminais têm o potencial de promover a saúde
mental dos envolvidos e auxiliar na ressocialização. Através do acompanhamento terapêutico, do apoio
emocional e da promoção de programas de intervenção, o psicólogo busca trabalhar as questões psicológicas
subjacentes aos comportamentais criminais, transformando a reconstrução da identidade e a reintegração social.
A importância do psicólogo nas varas criminosas deve ser reconhecida e valorizada, visando o bem-estar e a
reintegração dos envolvidos no sistema de justiça criminal.
A prática do psicólogo
nos juizados
especiais criminais e
juizado da violência
doméstica e familiar
contra a mulher
Os Juizados Criminais são órgãos da Justiça que julgam infrações penais de menor potencial ofensivo, buscando-se,
com rapidez e informalidade, a reparação do dano sofrido pela vítima; a transação penal; a suspensão condicional do
processo e, em último caso, uma possível condenação.
 Infrações penais de menor potencial ofensivo são as contravenções penais e aqueles crimes cuja pena máxima
prevista não ultrapasse a 2 (dois) anos. • Crimes:
Contravenções: • Ameaça;
Vias de fato; • Lesão corporal;
Omissão de cautela na guarda ou condução de animais; • Desobediência;
Perturbação do trabalho ou do sossego alheios; • Dano;
Importunação ofensiva ao pudor; • Ato obsceno;

Perturbação da tranquilidade. • Comunicação falsa de crime ou contravenção;


• Exercício arbitrário das próprias razões;
• Dirigir sem habilitação causando perigo de
dano.
 Em alguns casos, mesmo que o autor do fato tenha praticado um crime, ele só é processado se a vítima quiser
e manifestar seu interesse antes de passados 6 (seis) meses da data em que ficou sabendo quem é o autor do
fato. Essa manifestação de interesse chama-se representação. A vítima comparece numa delegacia de polícia e
diz que quer processar o autor do fato e assina um documento dizendo isso. Depois, ela confirma a sua vontade
no Juizado Especial Criminal. Ameaça e lesão corporal são exemplos de crimes que necessitam da
representação da vítima.
 Nos Juizados Especiais Criminais, busca-se, sempre que possível, um acordo entre o autor e a vítima quanto
ao fato que deu causa ao processo. Quando a vítima sofre um prejuízo com o delito praticado pelo autor do
fato, pode haver uma indenização mediante o pagamento de determinada quantia em dinheiro pelo autor. Por
exemplo, o autor do fato atira uma pedra no carro da vítima e quebra um vidro, mas na audiência ele faz um
acordo e paga o valor do prejuízo. Nesses casos, o acordo de indenização se chama composição civil e põe fim à
questão criminal. A composição é sempre possível nos delitos em que a lei exige representação ou queixa da
vítima.
 Nos delitos de competência dos Juizados Especiais Criminais, a lei permite que o Promotor de
Justiça faça um acordo com o autor do fato, propondo para este uma pena alternativa, antes de
oferecer a denúncia. Caso o autor do fato e seu advogado aceitem a proposta de transação penal e
seja cumprida a pena aceita, o processo acaba sem se discutir se o autor do fato é culpado ou
inocente. Se não forem cumpridos os termos da transação penal, o Ministério Público (Promotor de
Justiça) poderá oferecer denúncia e o processo ser reiniciado.
A transação penal pode ser proposta pelo Promotor quando houver indícios de que o autor do fato
praticou um delito de menor potencial ofensivo e ele for primário e preencher os demais requisitos
legais. O autor do fato só poderá fazer um acordo desse a cada 5 (cinco) anos.
 Nos delitos de competência dos Juizados Especiais Criminais, desde que o acusado não esteja
sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, a lei permite que lhe seja
proposta a suspensão do processo pelo prazo de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, nos crimes em que a
pena mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano, ficando este obrigado a cumprir certas condições
legais durante esse prazo, tais como: a reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
proibição de frequentar determinados lugares; proibição de ausentar-se da cidade onde reside,
sem autorização do juiz; comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para
informar e justificar suas atividades, além de outras condições que o juiz poderá especificar,
desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
 Caso o autor do fato e seu advogado aceitem a proposta de suspensão e sejam cumpridas as
condições especificadas, o processo é extinto sem se discutir se o autor do fato é culpado ou
inocente. Na hipótese do autor do fato ou seu advogado não aceitarem a proposta de
suspensão do processo, ou descumprirem alguma das condições estabelecidas, o processo
prosseguirá com a realização da audiência de instrução e julgamento e posterior sentença
VIDEO
FIM
OBRIGADO A TODOS!!!

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