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Equipe:
CRISTINA LUZIA DIAS SOUSA
Por sua vez, o campo do Direito de Família e Sucessões abrange extensa área do direito civil, mas
especialmente a constituição da família pelo casamento ou pela união estável. As questões
patrimoniais decorrentes do regime de bens são foco desta área de atuação, além de questões ligadas
à filiação e aos relacionamentos dentro do grupo familiar. Como se dá a sucessão hereditária, com
predomínio para os direitos de parentes, na sucessão legítima é outro dos pontos de atuação.
Destaque para a análise dos direitos em jogo no planejamento sucessório e na blindagem patrimonial,
nos limites legais.
No campo do Direito Contratual consideramos como contrato todo ato humano, lícito, capaz de
adquirir, transferir, modificar, ou extinguir uma relação jurídica (contrato em sentido lato sensu). O
contrato, em nossa visão, é o negócio jurídico, que as partes se sujeitam a observância da conduta
idônea, à satisfação dos interesses que compactuam (contrato em sentido stricto sensu). Portanto,
contrato é o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas, sobre objeto lícito e possível, com o fim
de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos.
Concluímos que psicólogo trabalha de forma ativa nas causas civil, pois ele atua nas relações de
direito civil, o psicólogo atua em casos de indenização devido a danos psíquicos, onde a vítima pode
ter sido traumatizada psicológica e emocionalmente, bem como em processos de averiguação de
capacidade mental, problemas psicológicos, deficiências e distúrbios psicopatológicos.
A prática do psicólogo
e as questões da
infância, juventude e
do idoso
No que se refere a prática do psicólogo e as questões da infância, juventude e do idoso, os direitos são assegurados. É necessário entender os direitos das crianças e adolescentes sendo assegurado na Constituição Federal, compreendendo também o ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente), que tem como função primordial a proteção integral, no qual crianças e adolescentes são considerados cidadãos detentores de direito. No que se refere a Constituição perante o idoso, foi criado o Estatuto do Idoso, em que seu
papel é proteger e tutelar os direitos em combate a violência.
Maia (2015) traz as implicações do psicólogo nas Varas da Infância e Juventude, em que possibilidades de atuação estão presentes no acolhimento de crianças e adolescentes em instituições, o trabalho acerca das medidas de proteção e sócio educação, os pareceres
técnicos do processo, os casos de adoção, a estruturação da rede que oportunize atendimento eficaz e verificação do cumprimento do ECA. Em virtude disso, o ECA traz afirmação sobre a proteção de negligência, exploração, crueldade, violência e opressão.
Destacando o trabalho do psicólogo em consonância com o Conselho Tutelar, em que
viabiliza o trabalho de questões ligadas a violência, estabelecendo medidas protetivas. O psicólogo
vem como um papel fundamental, além de atuar promovendo um ambiente que possa lhe oferecer
subsídios no enfrentamento de suas questões, ele compreende o sujeito como um ser que encarece
de direitos e considerando aspectos de sua vida no campo biopsicossocial.
O psicólogo também atua em questões ligadas a adoção, em trabalho juntamente com uma
equipe interprofissional, atribuído a elaboração do laudo psicossocial. O laudo visa analisar os
candidatos no processo de adoção, considerando o preparo e capacidade para o exercício
responsável da guarda legal.
Em virtude disso, o psicólogo jurídico analisa a motivação do requerente, investigando as condições
emocionais e materiais que possam oferecer, estrutura psicológica, atuando como observador do convívio
da criança no ambiente. Para tal fim, cabe examinar de forma qualitativa traços de personalidade ou
intencionalidade, entendendo não haver prejuízos para a criança. Além de atuar como um agente que
possibilite um contato com a família de forma que possa fornecer subsídios necessários nas questões que
lhes envolvem.
Com relação ao idoso, é notório que por vezes eles são negligenciados pela família, ou não tem um
acolhimento de qualidade. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, de janeiro
a 2 de junho de 2022 foram registradas mais de 35 mil denuncias de violação contra pessoas idosas.
Entendendo a violência em suas diversas formas de atuação, sendo física, psicológica, negligenciada ou
por abusos.
Atuação do
Psicólogo nas
Varas Criminais e
no
Sistema
Penitenciário
A atuação do psicólogo nas varas criminosas é de fundamental importância para compreender e
intervir nas questões psicológicas relacionadas aos indivíduos envolvidos no sistema de justiça
criminal. Este trabalho tem como visão geral analisar o papel do psicólogo nas varas criminais,
investigando sua contribuição para a compreensão dos psicológicos envolvidos nos processos de
julgamento e sua atuação na promoção da justiça e da ressocialização.
No tocante dos objetivos específicos, busca-se: analisar a inserção do psicólogo nas varas
criminais e sua atuação no sistema de justiça; identificar as intervenções psicológicas utilizadas pelo
psicólogo nas varas criminais e seus efeitos na ressocialização dos indivíduos; avaliar a importância da
avaliação psicológica e da perícia; verificar a relação entre as questões dos indivíduos envolvidos no
sistema de justiça criminal e na reincidência criminal.
A presença do psicólogo nas varas criminais é essencial para compreender a complexidade dos
fenômenos psicológicos envolvidos nos processos judiciais. A compreensão desses fatores pode
contribuir para uma tomada de decisão mais justa e adequada, considerando, aspectos como
responsabilidade penal, avaliação de riscos, e possibilidades de ressocialização. Além disso, pode
auxiliar na identificação de necessidades e demandas específicas dos indivíduos envolvidos, bem
como na promoção da saúde mental e no combate à reincidência criminal.
No entanto enfrenta desafios e questionamentos, como a falta de compreensão e
reconhecimento da importância do trabalho psicológico nesse contexto. Além disso, há questões
éticas e técnicas a serem consideradas, como a imparcialidade do profissional, a confidencialidade
das informações no processo de ressocialização dos indivíduos.
As intervenções psicológicas realizadas nas varas criminais têm impacto positivo na
ressocialização dos indivíduos; A avaliação psicológica e a perícia psicológica são ferramentas
importantes para embasar decisões judiciais mais justas e planejadas.
A presente pesquisa utilizará uma abordagem qualitativa, por meio de revisão bibliográfica e
análise documental. Serão consultadas obras acadêmicas, artigos científicos, legislação pertinente e
documentos oficiais relacionados à atuação do psicólogo nas varas criminais. Além disso, serão
realizadas entrevistas com psicólogos que vivenciam nesse contexto, a fim de compreender suas
representações, desafios e práticas profissionais.
Através da realização de avaliações psicológicas e da perícia psicológica, o psicólogo pode oferecer privilégios
importantes para as decisões judiciais, considerando, aspectos como responsabilidade penal, grau de
periculosidade e necessidades específicas dos indivíduos. Essas estimativas são fundamentais para uma justiça
mais precisa e equitativa.
Além disso, as intervenções psicológicas realizadas nas varas criminais têm o potencial de promover a saúde
mental dos envolvidos e auxiliar na ressocialização. Através do acompanhamento terapêutico, do apoio
emocional e da promoção de programas de intervenção, o psicólogo busca trabalhar as questões psicológicas
subjacentes aos comportamentais criminais, transformando a reconstrução da identidade e a reintegração social.
A importância do psicólogo nas varas criminosas deve ser reconhecida e valorizada, visando o bem-estar e a
reintegração dos envolvidos no sistema de justiça criminal.
A prática do psicólogo
nos juizados
especiais criminais e
juizado da violência
doméstica e familiar
contra a mulher
Os Juizados Criminais são órgãos da Justiça que julgam infrações penais de menor potencial ofensivo, buscando-se,
com rapidez e informalidade, a reparação do dano sofrido pela vítima; a transação penal; a suspensão condicional do
processo e, em último caso, uma possível condenação.
Infrações penais de menor potencial ofensivo são as contravenções penais e aqueles crimes cuja pena máxima
prevista não ultrapasse a 2 (dois) anos. • Crimes:
Contravenções: • Ameaça;
Vias de fato; • Lesão corporal;
Omissão de cautela na guarda ou condução de animais; • Desobediência;
Perturbação do trabalho ou do sossego alheios; • Dano;
Importunação ofensiva ao pudor; • Ato obsceno;