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São Paulo – SP
2022
ISABELLA DE MORAIS ROSÁRIO
BANCA EXAMINADORA
Prof.ª Professor(a)
Prof.ª Professor(a)
São Paulo – SP
2022
Dedicatória
INTRODUÇÃO............................................................................................................................01
CONCLUSÃO...............................................................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................30
Introdução
Hoje, graças aos documentários e séries que estão sendo feitos para a
divulgação de casos antigos, muitas pessoas criaram interesse neste tema e nesses
indivíduos, hora por espanto e indignação, outros por clamor e admiração, entretanto,
esse “encanto” vem desde os tempos primórdios, principalmente nos meados do
século XIX, em que houve um significativoaumento dos crimes em série.
Os psicopatas são vistos muitas vezes como “vítima da sociedade” ouentão que
matam para satisfazer seus desejos.
Vale frisar o papel de extrema importância que a mídia tem de como
visualizamos aquele respectivo individuo, já que muitas vezes, muitos admiram e
“endeusam”, os psicopatas, pouco se fala das vítimas e das famílias que passaram
O crime é uma atitude que causa um dano a um bem protegido por lei, desta
forma, quando algum indivíduo exerce algo contra a lei, recebe uma punição.
Nucci disserta que:
7 BRASIL, 2017
se mostra cabível de punição. Da mesma forma, são reconhecidos como
criminosos, por este lado, é passível de penalidades em concordância com os
estudos desenvolvidos por Clekley, em 1941. (CLEKLEY, 1988)
É manifesto que um sábio legislador, tem que impedir o mal antes de
repará-lo, prevenir os crimes a ter que puni-los, pois uma boa legislação é a arte
de proporcionar aos homens o maior bem e preservá- los de todos os
sofrimentos a que lhes possam causar, é para tanto, as leis deveriam ser simples
e claras e a nação deveria estar pronta para defendê-las (CAPEZ, 2015).
É necessário enfatizar que como o direito deve ser aplicado e lido
multidisciplinar mente, sempre considerando o posicionamento dos
doutrinadores e especialistas da área psiquiátrica, pois o individuo que possui o
transtorno de psicopatia é considerado inapto de controlar seus impulsos, desta
forma, deve ser visto pelo legislador como semi-imputável. Nada obstante, é
sabido que o direito é uma ciência mutável, desta forma, tem que ser aplicado
segundo a adequação social, neste seguimento, os aplicadores do direito
necessitam se manter sempre atualizados, para e evolução dos estudos
científicos, que pode resultar na alteração da aplicabilidade lei, sendo tanto mais
rígido quanto mais brando.
Quando relacionamos os estudos psiquiátricos a aplicabilidade do direito
penal, nos deparamos com grandes controvérsias, os doutrinadores de
psiquiatria, possuem a unânime visão a despeito do transtorno de personalidade,
que os indivíduos são inteiramente capazes de entender o caráter ilícito de sua
conduta delitiva, entretanto é incapaz de controlar seus impulsos.
Corroborando este entendimento, Hare (2013, p. 38), preceitua que o
comportamento dos psicopatas “(…) é resultado de uma escolha exercida
livremente”. A perturbação mental tratada pelo artigo 26 do CP, parágrafo único,
é um termo que compreende as gradações existentes entre a doença mental
plena e a normalidade, compreendendo indivíduos conhecidos como fronteiriços.
Conclusão
• SILVA, César Dario Mariano da. Manual de Direito Penal: Parte Geral e
Parte Especial do Código Penal.. 7. Ed. Rio de Janeiro: GZ, 2011.
• Manual de Direito Penal Parte Especial Vol II 27ª Edição de Julio Fabbrini
Mirabete pela Atlas, 2010
• JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte geral. 28 Ed. V. 1. São Paulo:
Saraiva,2005.
• CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 19 ed. São Paulo:
Saraiva, 2015, p. 327.
• https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2005/Imputabilidade.