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RESUMO: O presente trabalho visa analisar o perfil do psicopata sob a ótica do Direito
Penal Brasileiro. Partindo de sua evolução histórica, trazendo seu conceito, suas
características, trazendo casos práticos brasileiros para exemplificação. Em segundo
momento, será analisada a responsabilidade do psicopata na esfera criminal
brasileira, contextualizando a teoria do crime, seus elementos, a culpabilidade, a
imputabilidade e a inimputabilidade do agente. Após é feita uma análise crítica sob a
ineficácia da pena adotada como medida de punição ao psicopata, contextualizando
assim a ressocialização do indivíduo. Foram usados artigos, doutrinas, jurisprudência,
leis e livros que tratam do tema psicologia e vídeos de reportagens na elaboração do
contexto do presente trabalho.
I INTRODUÇÃO
Quando surge o assunto psicopata, ele pode aparecer de diversas maneiras,
visto que muitos usam outras denominações, sendo chamados de personalidades
antissociais, personalidades psicóticas, personalidades dissociais, entre outras. À
primeira vista, o psicopata aparenta ser como qualquer indivíduo comum, como
qualquer outra. Isso porque são extremamente inteligentes possuem facilidade para
envolver, mentir e manipular as pessoas ao seu redor, para alcançar assim seus
objetivos, não se importam com os meios para assim realizá-los. Os psicopatas estão
por toda parte, homens e mulheres, independente de credo, raça ou classe social.
Eles possuem trabalhos, eles estudam, constroem carreiras, famílias, aparentemente
possuem uma vida normal como a maioria das pessoas. Por trás de toda esta fachada
acabam por cometer delitos. É importante frisar que nem todos os psicopatas são
necessariamente assassinos, mas neste trabalho iremos abordar o psicopata
assassino. (SILVA, 2010).
Os delitos cometidos por psicopatas geram grandes repercussão nas mídias
devido ao nível de crueldade que é utilizado. No Brasil temos alguns casos de crimes
que apesarar de não terem qualquer afirmação de que as pessoas que os cometeram,
são realmente psicopatas, são citados por autores como sendo psicopatas. Exemplo
disso é: Caso Calabrese, Champinha, Chico Picadinho, Suzane Von Richthofen, o
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Graduanda em Direito pela Faculdade de Americana – FAM. E-mail: raianysantos@fam.edu.br.
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Orientador e Docente. Pós-graduado em direito tributário pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas
(PUCCAMP) e em Direito Penal e Processual Penal pela Escola Paulista de Direito (EPD). Professor de Direito
Processual penal na Faculdade de Americana (FAM). Advogado. E-mail: walkergomes@fam.edu.br
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II PSICOPATIA
2.2 CONCEITO.
Para a psicologia forense a psicopatia pode ser definida como alterações na
conduta de pessoas, apresentando traços significativos, como um comportamento
descontrolado, delinquência juvenil, reincidência criminal, total falta de inibição,
remorso, entre outros. Os psicopatas em sua maioria são criminosos, cometem crimes
violentos e apresentam um índice alto em reincidência (AMBIEL, 2006).
Muitos acham que o psicopata é louco, o que está errado. Os profissionais da
saúde determinam que a psicopatia difere de uma doença mental, e por este motivo
o psicopata não pode ser considerado louco, porque o psicopata não tem nenhuma
desorientação, tão pouco comete delitos por alucinações ou delírios. (SANTOS, 2012)
Apesar disto, a psicopatia não pode ser definida como uma doença mental,
visto que o indivíduo apresenta um padrão permanente no seu comportamento. A qual
se manifesta nas áreas cognoscitiva, afetiva, dos impulsos, que aparece de forma
precoce sendo em crianças, adolescentes e adultos. Fazendo assim com que os
indivíduos possam a vir cometer atos contra a sociedade, desrespeitando as normas
sociais, e sendo tão indiferentes quanto ao que se refere a outras pessoas.
Importante salientar que psicopatia e sociopatia são transtornos diferentes. A
psicopatia é definida como sendo um transtorno de Personalidade Antissocial, em
quanto o sociopatas apresentam um Transtorno de Personalidade Dissocial, visto que,
apesar da semelhança, os sociopatas sentem remorso e culpa por seus atos em
algumas determinadas situações, tendo um limite em sua maldade.
2.3 CARACTERISTICAS
Psicopatia é um transtorno conhecido há séculos. Ocorre que os psicopatas
não são seres fáceis de serem identificados na sociedade, geralmente tais indivíduos
combinam charme, manipulação, intimidação e violência. Se não cometem deslizes
se quer são descobertos. São os psicopatas homicidas que acabam por serem
identificados de forma mais rápida. (ARAÚJO, 2012).
A neurociência divide o psicopata funcional do psicopata tradicional. O
funcional possui algumas habilidades que o tradicional não tem. Uma delas é ter um
celebro social mais desenvolvido. Um cérebro social mais desenvolvido seria uma
pessoa que consegue se relacionar muito bem, possui cargos elevados, consegue ter
boas relações com as pessoas e algumas vezes chega a demonstrar vulnerabilidade,
se vitimizar com grande facilidade, consegue interpretar muito bem emoções. Por isso
possuem menor facilidade de serem pegos, muitos vivem a vida inteira sem praticar
nenhum crime, ou que chegue até cometer pequenos delitos, ou até cheguem a matar,
mas por sua inteligência arquiteta muito bem e por este motivo dificilmente é pego.
(NAVES, 2020)
Já o psicopata tradicional, que é muito conhecido como serial Killer é uma
pessoa que sabe que vai ser presa ou morta. Pois sabe que seus geraram os
possíveis resultados para si. Ele não pensa muito para fazer algo. Possuem uma
deficiência no córtex pré-frontal, não tem um celebro social muito bem desenvolvido.
A uma região no cérebro que são as amígdalas cerebrais, que estão nos lobos
temporais que são responsáveis pelo celebro social, que possui a função de fazer com
que sentimos medo, perigo, ameaça, e o psicopata tradicional não conseguem sentir,
eles simplesmente querer e fazem.
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Figura 1
Fonte: https://anacruzoficial.com/2018/04/o-nascimento-de-um-psicopata/
É na infância que começam a surgir características suspeita, porém, só
podemos falar em psicopatia a partir dos 18 (dezoito) anos de idade para a
classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, pois é quando
as características mais específicas se tornam mais frequentes. (RODRIGUES, 2020)
A ausência de remorso ou sentimento de culpa talvez seja a mais marcante
característica dos psicopatas, de forma que não sentem de nenhuma culpa, sendo
incapazes de se arrepender por seus atos. O psicopata pode matar uma pessoa e
pouco se importar com isso, como se tivesse sido apenas mais um dia normal,
tornando-o um criminoso de acentuada periculosidade, já que não mede a
consequências de seus atos. Os Psicopatas podem aparentar o remorso, porém,
tendem a se contradizerem em palavras e ações (HARE, 2013).
A empatia é a capacidade de se pôr no lugar da outra pessoa, entender os
sentimentos dos outros, e o psicopata não é capaz de ter empatia, e por conta disso
muitas das outras características estão estreitamente relacionadas com a ausência
de empatia, sendo um sujeito que age com frieza, vendo as demais pessoas como
simples objetos (HARE, 2013).
Os Psicopatas possuem características próprias, aparentemente são
indivíduos comuns, mas possuem uma personalidade diferente do resto das pessoas,
possuem total incapacidade de sentir emoções ou sentimentos, são pessoas
egocêntricas, eles agem de forma impulsiva, são agressivos e não sentem nenhuma
culpa ou remorso em razão de suas atitudes. São extremamente inteligentes.
Importante salientar também que o Psicopata não é uma pessoa influenciável,
pois seus delitos não precisam de motivação, eles sabem perfeitamente o que fazem
o que é certo ou errado e mesmo assim não se sentem intimidados, porque são
desprovidos de consciência.
De acordo com Silva,
Os psicopatas em geral são indivíduos frios, calculistas,
inescrupulosos, dissimulados, mentirosos, sedutores e
que visam apenas o próprio benefício. Eles são
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Fonte: http://neuroinformacao.blogspot.com/2012/08/o-sistema-limbico.html
Fonte: https://www.institutoconectomus.com.br/estudo-compara-cerebro-de-criancas-psicopatas-e-
bandidos/
Indivíduos considerados normais apresentaram uma intensa atividade na área
da amígdala e do lobo frontal (conforme demonstrado na imagem acima) ao passarem
por uma simulação a fim de estimular a imaginarem estar cometendo delitos, gerando
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o delito sabe exatamente que aquele ato é errado, e isso não o intimida, realiza a
pratica do delito mesmo assim, já que não se sente intimidado.
durante as batalhas enfrentadas foi apenas a criação de um projeto de lei, que não
chegou a ser aprovado. (MORANA, 2015)
A medida de segurança não é pena, mas não deixa de ser uma espécie de
sanção penal, aplicável aos inimputáveis ou semi-imputáveis, que praticam fatos
típicos e ilícitos (injustos) e precisam ser internados ou submetidos a tratamento.
Trata-se, pois, de medida de defesa social, embora se possa ver nesse instrumento
uma medida terapêutica ou pedagógica destinada a quem é doente. (NUCCI, 2014).
Importante salientar que mesmo que as sanções aplicadas sejam de medidas
de segurança ou penas, o indivíduo conforme a justiça brasileira não pode ficar mais
que 40 (quarenta) anos preso, conforme art. 75 do Código Penal.
É notório que a justiça brasileira não possui uma opinião formada de qual é a
sanção definitiva que deve ser aplicada ao psicopata. Assim deve o juiz julgar pelo
livre convencimento, atentando-se para informações técnicas e cientificas, analisando
caso concreto. Sendo que na maioria dos casos é aplicada a pena privativa de
liberdade ou medida de segurança, que deve ser aplicada por um ano e meio, e sendo
necessário a comprovação de laudos para que seja deferido um novo tempo.
Observa-se que o psicopata mesmo não sendo considerado um doente mental, a sua
periculosidade acaba evidenciando o quanto perigoso é, e assim levam a certeza que
irão voltar a matar.
IV CASOS CONCRETOS
Os crimes causam repudio na sociedade. E causam mais ainda quando são
cometidos por psicopatas, pela tamanha crueldade que eles possuem na realização
de suas condutas criminosas, e a falta de remorso e compaixão. Os indivíduos a seguir
não são psicopatas de fato, visto que é necessário um diagnóstico que comprove.
Ocorre que muitos autores classificam tais indivíduos como sendo psicopatas. O
intuito é trazer exemplos de casos em que indivíduos possuem características de um
psicopata.
4.1 CHAMPINHA
Roberto Aparecido Alves Cardoso, ou simplesmente Champinha, assim como
era conhecido entre os amigos e familiares, na época com 16 anos, e seu amigo Paulo
Cesar da Silva Marques, conhecido como Pernambuco, tiveram a ideia de ir até uma
mata caçar. Na mata eles encontraram a adolescente Liana Friedenbach 16 anos e
Felipe Caffé de 19 anos. Champinha e Pernambuco logo deduziram que o jovem casal
iria acampar por ali, já que estavam com mochilas. Os dois indivíduos continuaram a
seguir o caminho até a casa de outro amigo identificado como Antônio Caetano da
Silva. (CARDOSO, 2016, p. 30).
Foi na casa deste então amigo que Champinha e Pernambuco tiveram a ideia
de então assaltar os jovens que viram no meio da mata, pois notaram a aparência do
casal e tinham certeza que eles possuíam dinheiro. Assim que anoiteceram eles foram
à busca dos jovens, os quais estavam acampando em um sitio próximo dali. Que foram
achados rápidos devido os indivíduos conhecerem muito bem aquela região. Ao
abordar o casal, não acharam nenhuma quantia de dinheiro, e por este motivo optaram
por sequestrar o casal. O casal foi levado até a casa de Antônio, onde foram
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Figura 4 - Champinha
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=champinha&sxsrf=ALeKk023FQOO3EIVMaokfJM6o25XN
6AHjA:1605397248895&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiliPnlmoPtAhUGGFkFHVHsCI
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Fonte:https://www.google.com.br/search?q=suzane+von+richthofen&tbm=isch&ved=2ahUKEwixheDs
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V CONCLUSÃO
Ao longo do artigo foi apresentado o perfil do psicopata. Um indivíduo que
possui uma baixa capacidade de empatia e total falta de remorso, são totalmente
seres racionais e o que as pessoas normais veem como um empecilho, morte, tristeza
decepção, para eles é algo indiferente. (GODOY,2019). A psicopatia é considerada
um transtorno de personalidade antissocial, que não há nenhuma comprovação de
cura ou tratamento eficaz, e que para sua comprovação é necessário um diagnóstico
de TPA.
Com base nisso, foi evidenciado que o sistema brasileiro penal não possui
nenhuma norma que se adeque ao perfil do psicopata, trazendo a insegurança ao
Estado em se tratando de responsabilizar o psicopata.
As sanções penais que são aplicadas aos psicopatas são as mesmas que um
indivíduo normal ou considerado inimputável ou semi-imputavel recebe em razão do
alto grau de periculosidade, sendo encaminhado a penitenciária ou aplicando uma
medida de segurança. Ocorre que responsabilizar o psicopata com punições que
possuem a ideia de ressocializar não surte efeito, já que a finalidade de
ressocialização é algo distante de surtir resultado no psicopata que sabe que sua
conduta é algo errado, e sabe que recebeu a punição por sua conduta considerada
ilícita e grave, mas só irá parar de cometer tal delitos enquanto estiver em poder
judiciário, voltando a cometer seus crimes assim que retornar a sociedade.
O Estado acaba por tratar o psicopata como um indivíduo comum muitas das
vezes, deixando de buscar os exames necessários a fim de ter um laudo que
comprove o Transtorno, responsabilizando o psicopata com o regime penitenciário.
Quando ocorre de ser identificado com TPA é que pode ser aplicada a medida de
segurança, isso ocorre em poucos casos, em que o Estado interviu.
Há casos específicos que o Estado agiu para que fosse evitado que um
indivíduo perigoso retornasse à sociedade, como é o caso do Champinha, que na
época em questão dos fatos era menor infrator, e o Estado buscando proteção a
sociedade e a fim de evitar mais atrocidades, realizaram a sua interdição civil, com
fundamento na Lei nº 10.216 de 2001, onde foi enviado a uma Unidade Experimental
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de Saúde, onde o mesmo reside até os dias atuais. Ocorre que tal decisão vai contra
a nossa Carta Magna, já que a mesma veda a pena perpetua, e por este motivo
optaram por aplicar a interdição civil a fim de burlar tal requisito. E até os dias atuais
profissionais da saúde e juristas estão em divergência quanto a esta decisão, que se
arrasta a muito tempo sem ter uma certeza de que Champinha ficara lá pelo resto de
sua vida ou deve voltar a viver em sociedade.
Infelizmente nem todos os indivíduos com perfil de psicopata teve o mesmo
caminho que Champinha. Um exemplo disso é Suzane, que se encontra sob o regime
penitenciário, mesmo após ter passado por exames que indicam que ela possui
características de um psicopata. Não foi submetida a um exame especifico que
comprove tal transtorno. Ocorre que especialistas afirmam que Suzane jamais deveria
retornar a sociedade, pois apresenta um grau alto de periculosidade, demonstrando
não sentir arrependimento pelo o que fez.
O Estado tem o dever e a necessidade de criar uma norma que busque
efetivamente responsabilizar o psicopata. Na qual o psicopata seja responsabilizado
por seus delitos e que receba a punição combatível com o grau e impedindo que tal
indivíduo volte a conviver em sociedade e assim cause, mas atrocidades. Tendo que
enfrentar a inconstitucionalidade da pena de caráter perpétuo, em razão de que se faz
necessário abrir uma exceção quando se trata de um indivíduo que apresenta um risco
alto a sociedade, mesmo tendo total sanidade mental, mas serem totalmente
narcisistas, isto é, não possuírem nenhuma sanidade moral, cometendo sempre
delitos afim de satisfazer seu bem-estar. A medida de segurança se mostra
aparentemente a sanção mais eficaz, tendo apenas que sofrer alterações quanto ao
tempo de sua duração, já que o psicopata mesmo sendo considerado semi- imputável
é de extremo risco para a sociedade.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 10. 2016, de 6 de abril de 2001. Lei de proteção e os direitos das
pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial
em saúde mental. Disponível em:
17
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. São Paulo. Editora Saraiva.
2010. P.333.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Trad. Marcos Santarrita. 84. ed. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2001. p.29.
NAVES, Lucas. Por dentro do CEREBRO do PSICOPATA/ parte 04. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=j59RuS-Wh-s . Acessado em 12 de outubro de
2020.
18
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal: parte especial. São Paulo:
Revista dos tribunais, 2014.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Perigosas: a psicopata mora ao lado. 3. Ed.
São Paulo: Principium, 2010.
IMAGENS:
1. https://anacruzoficial.com/2018/04/o-nascimento-de-um-psicopata/. Acesso 08
de Junho de 2020
2. http://neuroinformacao.blogspot.com/2012/08/o-sistema-limbico.html. Acesso
14 de novembro de 2020
3. https://www.institutoconectomus.com.br/estudo-compara-cerebro-de-criancas-
psicopatas-e-bandidos/. Acesso em 08 de junho de 2020
19
4. https://www.google.com.br/search?q=champinha&sxsrf=ALeKk023FQOO3EIVMaokf
JM6o25XN6AHjA:1605397248895&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwili
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rc=sZaQtIo_vQkXFM. Acesso 01 de outubro de 2020
5. https://www.google.com.br/search?q=suzane+von+richthofen&tbm=isch&ved=2ahUK
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Acesso 14 de novembro de 2020