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Introdução

O azoto foi descoberto em 1772 pelos ingleses Daniel


Rutherford e Joseph Priestley. Este, é um composto indolor,
incolor e ínsipido que não reage com a maioria dos reagentes
(em condições ambientais normais). Este gás é o que existe
em maior quantidade na atmosfera terrestre e os seus
principais repositórios são a atmosfera, plantas, animais,
solos e oceanos. O azoto (ou nitrogénio) é, por isso, usado
pelos seres vivos para a produção demoléculas complexas
necessárias ao seu desenvolvimento tais
como aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos. 
         O ciclo do azoto é um dos ciclos mais importantes
nos ecossistemas terrestres. Segundo este ciclo os animais obtém
este composto através da ingestão de proteínas, quer de
carácter animal, quer de carácter vegetal, de um modo
indirecto. Todavia, as plantas, por exemplo, possuem alguma
dificuldade no seu processo de absorção do azoto, portanto
não são capazes de utilizar o azoto sob a sua forma
molecular. Assim, o azoto molecular é decomposto em iões de
nitrato e em amoníaco para que possa ser utilizado a nível
biológico. Deste modo, designamos este processo de fixação
do azoto.

O azoto, nitrogénio (português europeu) ou nitrogênio (português brasileiro) é um elemento


químico com símbolo N, número atómico 7 e de massa atómica 14,00674 u
(7 protões e 7 neutrões), representado no grupo (ou família) 15 (antigo VA)
[1]
databela periódica.  Pertence à família dos pnicogénios. O nitrogénio foi
descoberto pelo médico escocês Daniel Rutherford em1772, como componente
separável do ar. Em condições normais forma um gás diatómico, incolor,
inodoro, insípido e principalmente inerte, que constitui 78,08% do volume do ar
[2]
atmosférico.  Embora o nitrogênio dentro dos solos e da vegetação terrestre
seja amplamente considerado proveniente da atmosfera, rochas resistidas
contribui com 6% a 17% da provisão total de nitrogênio terrestre, ou 11 a 18
teragramas de nitrogênio anualmente.

Características principais
Ocorre como um gás inerte (N2), não-metal, incolor, inodoro e insípido, constituindo
cerca de 4/5 da composição do ar atmosférico, não participando da combustão e nem
da respiração. Como elemento (N) tem uma elevada eletronegatividade (3 na escala
de Pauling) e 5 electrões no nível mais externo (camada de valência), comportando-se
como ião trivalente na maioria dos compostos que forma. Condensa a
aproximadamente 77 K (-196 °C) e solidifica a aproximadamente 63 K (-210 °C).

O nitrogénio é o principal componente da atmosfera terrestre. Este elemento chega ao


solo através de compostos orgânicos (restos vegetais e animais) e/ou inorgânicos.
Sua fixação pode ser biológica (simbiótica ou não) ou por descargas elétricas. No solo
o N se encontra na forma orgânica ou inorgânica, podendo se mudar de forma (ou
vice-versa) pelo fenômeno da mineralização ou imobilização

Compostos[editar | editar código-fonte]
Com o hidrogênio forma o amoníaco ( NH3 ) e a hidrazina ( N2H4 ). O amoníaco líquido
— anfótero como a água — atua como uma base em solução aquosa
formando íonsamônio ( NH4+ ). O mesmo amoníaco comporta-se como um ácido em
ausência de água, cedendo um próton a uma base, dando lugar ao ânion amida
(NH2-). Também se conhece largas cadeias e compostos cíclicos de nitrogênio, porém,
são muito instáveis.

Com o oxigênio forma vários óxidos como o óxido nitroso ( N2O) ou gás hilariante,


o óxido nítrico (NO) e o dióxido de nitrogênio ( NO2 ), estes dois últimos são
representados genericamente por NOx e são produtos de processos de combustão,
contribuindo para o aparecimento de contaminantes (smog fotoquímico). Outros óxidos
são o trióxido de dinitrogênio ( N2O3 ) e o pentóxido de dinitrogênio (N2O5), ambos
muito instáveis e explosivos, cujos respectivos ácidos são o ácido nitroso (HNO2) e
o ácido nítrico (HNO3) que, por sua vez, formam os sais nitritos e nitratos.

Papel biológico[editar | editar código-fonte]


O azoto é o componente essencial dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos, vitais para
os seres vivos. As leguminosas são capazes de desenvolver simbiose com certas
bactérias do solo chamadas de rizóbios, estas bactérias absorvem o azoto diretamente
do ar, sendo este transformado em amoníaco que logo é absorvido pela planta. Na
planta o amoníaco é reduzido a nitrito pela enzima nitrito redutase e logo em seguida é
reduzido a nitrato pela enzima nitrato redutase. O nitrato é posteriormente utilizado
pela planta para formar o grupo amino dos aminoácidos das proteínas que, finalmente,
se incorporam à cadeia trófica. Um bom exemplo deste processo é observado na soja,
sendo esta uma cultura que dispensa adubação nitrogenada. (veja: ciclo do
nitrogênio). Em 2015, pesquisadores da Universidade Cornell desenvolveram um
forma de vida livre de oxigêniocom base em metano chamada "azotosoma" que,
teoricamente, pode existir no ambiente frio e agreste da lua gigante do
planeta Saturno, Titã, desafiando a ideia de que a água é necessária à vida.[6]

Isótopos[editar | editar código-fonte]

Espectro de descarga do tubo de nitrogênio.

Há dois isótopos estáveis do azoto: 14N e 15N. O mais comum é o 14N, com uma


abundância relativa de 99,634%, sendo o restante preenchido pelo 15N. No universo,
o 14N é produzida pelo ciclo carbono-azoto das estrelas.

Dos dez isótopos artificiais do nitrogênio (sintetizados em laboratório), o 13N tem


uma vida média de nove minutos enquanto que os demais isótopos, da ordem de
segundos ou menos.

As reações biológicas de nitrificação e desnitrificação contribuem, de maneira


determinante, na dinâmica do azoto no solo, quase sempre produzindo um
enriquecimento em 15N do substrato.

Precauções[editar | editar código-fonte]
Os fertilizantes azotados são uma poderosa fonte de contaminação do solo e das
águas. Os compostos que contêm iões cianeto formam sais extremadamente tóxicos e
são mortais para numerosos animais, entre os quais os mamíferos.

Propriedades fisicas e quimicas

Número atômico: 7 
Peso atômico: 14,0067 
Ponto de fusão: -210º C 
Ponto de ebulição: -195,8º C 
Densidade (20º C): 1,250 g/ℓ 
Estados de oxidação: -3, +3, +5 
Configuração eletrônica: 1s22s22p3 

Os animais obtêm nitrogênio para a elaboração das proteínas essenciais à vida a


partir dos vegetais ou de outras proteínas animais presentes nos alimentos, enquanto
as plantas sintetizam suas proteínas a partir de compostos nitrogenados inorgânicos
que retiram do solo e, até certo ponto, do nitrogênio livre na atmosfera. 
O nitrogênio é um ametal do grupo Va da tabela periódica, de símbolo químico N. É o
elemento mais abundante da atmosfera terrestre e está presente em todos os seres
vivos. Apresenta dois isótopos estáveis e forma o gás nitrogênio (N2), insípido, inodoro
e incolor. Por sua alta energia de ligação, o nitrogênio molecular não reage facilmente
com outras substâncias e, sob condições normais, é relativamente inerte à maioria dos
reagentes. 

Referências
1. Ir para cima↑ Nitrogen, no site www.webelements.org
2. Ir para cima↑ «NASA Earth Fact Sheet» (em inglês). 17 de Novembro de 2010.
Consultado em 24 de Dezembro do 2015. Verifique data em: |
acessodata= (ajuda)
3. Ir para cima↑ Bedrock Holds Unexpected Source of Global Nitrogen por Michelle
Hampson (2018)
4. ↑ Ir para:a b c d Machado, Leonardo de Oliveira. Adubação Nitrogenada.
<http://www.dpv24.iciag.ufu.br/new/dpv24/Apostilas/Monitor%20Leonardo%20-
%20Apostila%20Adub.%20Nitrogenada%2002.pdf>. Acesso em 25 abr. 2010'
5. Ir para cima↑ Gama Gases, Propriedades dos Gases, Nitrogênio
6. Ir para cima↑ Membrane alternatives in worlds without oxygen: Creation of an
azotosome] por James Stevenson, Jonathan Lunine e Paulette Clancy em
"Science Advances" (27 Feb 2015) Vol. 1 no. 1 e1400067 DOI:
10.1126/sciadv.1400067

Bibliografia[editar | editar código-fonte]
 Garrett, Reginald H.; Grisham, Charles M. (1999). Biochemistry 2ª ed. Fort
Worth: Saunders College Publ. ISBN 0030223180
 Greenwood, Norman N.; Earnshaw, Alan (1984). Chemistry of the Elements.
Oxford: Pergamon Press. ISBN 0080220576

O QUE É O NIONTIX E PARA QUE É UTILIZADO?


O NIONTIX é um gás incolor, de sabor levemente
adocicado e inodoro administrado 
pela via inalatória. Pode ser fornecido em cilindros de
gás equipados com válvula, ou em 
reservatórios criogénicos. Ambas as embalagens
contêm apenas Protóxido de Azoto Medicinalpuro.
O NIONTIX encontra-se na forma líquida em ambas
as embalagens.
O NIONTIX não contém outras substâncias.
Os efeitos do NIONTIX:
NIONTIX causa efeitos anestésicos. Quando inalado
provoca sensação de relaxamento e decansaço,
podendo colocar a pessoa a dormir e anestesiada.
O NIONTIXcontém também 
propriedades analgésicas e sedativas. Os efeitos
do NIONTIX ocorrem pela 
interacção com várias substâncias químicas,
chamadas de neurotransmissores, que 
funcionam como substâncias mensageiras para a
transmissão de informação ao 
longo do sistema nervoso.
Indicações do NIONTIX:

O NIONTIX é usado como parte da anestesia para


cirurgia ou como agente 
analgésico e sedativo para suprimir a dor quando se
pretende uma indução e 
recuperação rápida.
2. ANTES DE UTILIZAR NIONTIX
Não utilize NIONTIX se tem alergia ao Protóxido de
Azoto Medicinal.
Antes de utilizar NIONTIX deve informar o seu médico
se:
– Puder ter bolhas de ar no organismo resultantes de
doença ou de qualquer outra razão. Exemplo:se fez
mergulho recentemente, se tiver ar na cavidade ao
redor dos pulmões (pneumotórax), sesofreu
um traumatismo craniano, se tiver bolhas de ar
presas nas artérias (embolia gasosa).
– Se lhe trataram problemas oculares com injecções
de gás no olho. As bolhas de gás podemexpandir
durante a administração de Protóxido de
Azoto Medicinal
– Se tiver feito um by-pass cardio-pulmonar recente
ou uma pneumoencefalografia recente.

– Se tiver insuficiência cardíaca ou disfunção cardíaca


severa.

– Sofrer de deficiência da vitamina B12 ou ácido


fólico, uma vez que o Protóxido de
Azoto podeagravar os efeitos dessas deficiências.
– Se tem obstrução intestinal (ileus).

Utilizar NIONTIX com outros medicamentos
O Protóxido de Azoto Medicinal potencia os efeitos
de outros anestésicos, analgésicos esedativos.
O Protóxido de Azoto pode potenciar também o
efeito do Metotrexato.
Informe o seu médico se estiver a tomar ou tiver
tomado recentemente outros medicamentosincluindo
medicamentos obtidos sem receita médica.
Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico antes de tomar qualquer
medicamento.

O NIONTIX pode ser utilizado durante o parto mas


deve ser administrado com muitas precauçõesdurante
os primeiros seis meses de gravidez. Informe o seu
médico de está ou suspeita estargrávida.
Pode utilizar NIONTIX se estiver a amamentar mas
não durante o momento exacto em que está
aamamentar o bebé.
Condução de veículos e utilização de máquinas
O Protóxido de Azoto Medicinal afecta as funções
mentais. Por razões de segurança, deve
evitarconduzir, utilizar máquinas ou empreender
actividades muito complexas pelo menos 30
minutosapós a administração de NIONTIX e enquanto
o seu médico não entender que recuperoutotalmente.
3. COMO UTILIZAR NIONTIX
O NIONTIX é administrado sempre na presença de
profissionais de saúde e de acordo com asindicações
do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se
tiver dúvidas.
O NIONTIX é normalmente administrado em
concentrações que variam entre 35% e 75% (v/v)no
gás inalado. O Protóxido de Azoto Medicinal é
sempre administrado em misturas que contémno
mínimo 21% deOxigénio Medicinal de forma a evitar
o risco de deficiência de Oxigénio nosangue
(hipoxémia).
O NIONTIX é normalmente administrado através de
uma máscara de anestesia, podendo
respirarespontaneamente ou ser ajudado a respirar
através de um ventilador/respirador.
O Protóxido de Azoto Medicinal deve ser utilizado
apenas em salas com boa ventilação e/ouequipadas
com aparelhos especiais para remover o excesso de
gás. Isto é para evitar elevadasconcentrações
de Protóxido de Azoto no ambiente porque pode
afectar as pessoas próximasnomeadamente os
profissionais de saúde. Existe regulamentação
nacional que define aconcentração de Protóxido de
azoto no ar que não deve ser excedida.
O cilindro de Protóxido de Azoto Medicinal tem de
estar sempre na posição vertical com aválvula para
cima. Apesar do Protóxido de Azoto Medicinal ser
um gás, dentro da garrafaencontra-se na fase líquida
devido à elevada pressão. Se a garrafa for aberta na
posição horizontalo líquido pode sair e causar danos.
A válvula deve ser aberta lentamente, e com cuidado,
paraevitar que se liberte NIONTIX na fase líquida.
Se utilizar mais NIONTIX do que deveria
Se receber Protóxido de Azoto Medicinal em
excesso, pode resultar em hipoxémia, isto é,
poucooxigénio no sangue. A hipoxémia deve ser
absolutamente evitada uma vez que pode prejudicar
asfunções do organismo e nomeadamente causar
inconsciência.
Se for administrado Protóxido de azoto em excesso,
a administração deve ser interrompida ou,
emalternativa, deve diminuir a concentração. Se
houver suspeitas de que se encontra em
hipoxémia,deve respirar ar fresco, e se estiver numa
instituição de cuidados de saúde deve ser
administrado 
Oxigénio Medicinal com monitorização contínua do
nível de saturação de oxigénio através de
umoximetro de pulso. Deve ser
administrado Oxigénio Medicinal até que se atinjam
valoressatisfatórios.
4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS
Como os demais medicamentos, o NIONTIX pode
originar alguns efeitos secundários emalgumas
pessoas.
Frequentes (mais 1 por cada 100 doentes): Tonturas;
sensação de intoxicação e náuseas.

Pouco frequentes (menos de 1 por cada 100 doentes):


Sensação de pressão no ouvido médio, 
Distensão abdominal, Aumento de volume
nos intestinos.
Muito Raros (menos de 1 por cada 10.000 doentes):
Efeitos nas células do sangue (anemia;leucopénia) e
efeitos no sistema nervoso (neuropatias).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se
detectar quaisquer efeitos secundários
nãomencionados neste folheto, informe o seu médico
ou farmacêutico.

5. COMO CONSERVAR NIONTIX
Devem ser seguidos todos os regulamentos relativos
ao manuseamento de recipientes sobpressão.
Armazene em posição vertical com a válvula para
cima em áreas bem ventiladas,cobertas, limpas,
secas, destinadas à armazenagem de gases
medicinais, a uma temperaturainferior a 50ºC.

O Protóxido de Azoto alimenta a combustão pelo


que não se deve fumar ou utilizar chamas nuasonde
esteja armazenado.
Devem ser tomadas precauções de protecção contra
choques, quedas, projecção, oxidação,materiais
inflamáveis, humidade, fontes de calor ou ignição e de
temperaturas extremas.

Os cilindros de gás devem ser segregados em função


do tipo e quantidade de gás que contêm,assim como
entre cheios e vazios.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.


Não utilize o NIONTIX após o prazo de validade
impresso no selo colocado no cilindro a seguir a 
Válido até. O prazo de validade corresponde ao último
dia do mês indicado.
Devolva os recipientes de gás usados.

6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Qual a composição de NIONTIX
A substância activa é Protóxido de Azoto (N2O).
Não existem outros componentes para além da
substância activa.
Qual o aspecto e conteúdo da embalagem

Os cilindros de gás de NIONTIX são identificados por


uma pintura do corpo branca e colarinhoazul. Os
cilindros vêm equipados com válvula aberta/fechada
por volante ou com válvulaaberta/fechada Pin-Index.
Os reservatórios criogénicos móveis são contentores
de aço inoxidável para serem utilizados emredes se
gases medicinais hospitalares.

Ambas as embalagens contêm apenas Protóxido de


Azoto Medicinal puro.
Titular da Autorização de Introdução no Mercado e
Fabricante.

Protóxido Azot Medicinal Air


Liquide Medicinal
 Adjuvante de anestesia geral, em associação com todos os
agentes de anestesia administrados por via intravenosa ou
por inalação.
 Adjuvante de analgesia no bloco operatório ou
enfermarias, quando se pretende uma indução e
recuperação rápida.
Posologia e modo de administração
Posologia: O Protóxido de Azoto deve ser administrado por inalação, em mistura com
o oxigénio, numa concentração compreendida entre 50 e 70%. Em mulheres grávidas a
concentração administrada é de 50%. Não deve ser administrado durante mais de 24
horas devido à sua toxicidade medular (Ver reacções Adversas). 
Modo de administração: O Protóxido de Azoto só deve ser administrado no bloco
operatório ou enfermarias, recorrendo a equipamentos específicos através de ventilação
espontânea ou controlada. Fora destas instalações, a utilização de Protóxido de Azoto
em analgesia deve fazer-se com uma mistura equimolar de Protóxido de Azoto e
Oxigénio 50%/50%. Conforme regulamentação existente, a sua administração exige: •
Um misturador de Protóxido de Azoto/Oxigénio que assegure uma concentração de
oxigénio (FiO2) sempre superior ou igual a 21%, no qual seja possível alcançar uma
concentração de oxigénio (FiO2) de 100% fornecido a partir de um dispositivo com
válvula anti-retorno e com um sistema de alarme, em caso de falha de alimentação de
oxigénio. • Em caso de ventilação artificial, monitorização da concentração de oxigénio
(FiO2). O Protóxido de Azoto deverá ser administrado apenas em salas
convenientemente ventiladas e/ou equipadas com sistemas de exaustão de gases a fim
de evitar concentrações ambientais excessivas de acordo com as regulamentações
aplicáveis. Como agente anestésico: quando utilizado em anestesia geral, o Protóxido de
Azoto medicinal é geralmente administrado num intervalo de 35 a 75% (v/v), em
mistura com Oxigénio medicinal. Normalmente o Protóxido de Azoto não é, só por si,
suficiente para criar uma anestesia adequada, por isso deve ser combinado, em doses
adequadas, com outros anestésicos quando utilizado como anestesiante. O Protóxido de
Azoto tem interacção aditiva com a maior parte dos anestésicos. O Protóxido de Azoto
medicinal em combinação com Oxigénio medicinal, utilizado numa proporção de uma
parte de Oxigénio para duas partes de Protóxido de Azoto, cria uma mistura de
aproximadamente 66% de Protóxido de Azoto e 33% de Oxigénio originando o
equivalente a 63% da CAM (Concentração Alveolar Mínima). Os efeitos do Protóxido
de Azoto genericamente não variam com a idade; no entanto, a interacção com outros
anestésicos difere com a idade, criando um efeito ligeiramente mais pronunciado em
idades mais avançadas. O efeito da diminuição relativa da CAM aumenta a partir dos
40-45 anos. Como agente analgésico/sedativo: o Protóxido de Azoto exibe propriedades
analgésicas e sedativas. Quando usado como agente único, em concentrações de 30-
60% (v/v), possui efeitos analgésicos e sedativos dose-dependentes. Deve ser
administrado durante todo o procedimento e/ou enquanto a dor subsistir. A respiração, a
circulação e os reflexos de defesa estão normalmente preservados nestas concentrações.
O Protóxido de Azoto não deve ser administrado em concentrações superiores a 70-75%
(v/v), valores em que uma concentração de oxigénio mínima é assegurada. Em doentes
com a oxigenação comprometida podem ser necessárias fracções de oxigénio superiores
a 30% (v/v).
Contra-indicações: Durante a inalação de Protóxido de Azoto, bolhas de gás (embolia
gasosa) e espaços internos cheios com gás podem expandir devido à sua elevada
difusibilidade. Consequentemente, a utilização de Protóxido de Azoto Medicinal Air
Liquide Medicinal está contra-indicada: - Em doentes com sintomas de pneumotórax,
enfisema bulhoso severo ou embolia gasosa; - Em doentes que apresentem sinais
persistentes de confusão, alteração das funções cognitivas ou outros sinais suspeitos de
estarem relacionados com o aumento da pressão intracraniana; - Após a realização de
mergulho devido ao risco de problemas relacionados com a descompressão; - Após by-
pass cardio-pulmonar recente com circulação extra-corporal; - Durante ou
imediatamente após uma pneumoencefalografia; - Após injecções intra oculares de gás
(ex. SF6, C3F8), até que se saiba que o gás foi completamente absorvido, devido ao
risco de expansão das bolhas de gás podendo desencadear cegueira. - Em doentes com
sinais de obstrução intestinal (ileus), pelo risco de expansão das bolhas intestinais. O
Protóxido de Azoto Medicinal Air Liquide Medicinal está também contra-indicado em:
- Doentes que apresentem hipersensibilidade ao Protóxido de Azoto. - Doentes que
apresentem uma diminuição do nível de consciência e/ou de cooperabilidade, quando
usado em analgesia, pelo risco de perda dos reflexos de protecção. - Doentes com
insuficiência cardíaca ou disfunção cardíaca severa (ex. após cirurgia cardíaca), onde o
seu ligeiro efeito cardiodepressor pode agravar a deterioração da performance cardíaca.
- Doentes com deficiência na vitamina B12 ou ácido fólico ou com perturbações
genéticas a este nível.
Efeitos indesejáveis: O Protóxido de Azoto Medicinal Air Liquide medicinal, quer
seja utilizado como agente anestésico quer como agente analgésico/sedativo pode
originar os seguintes efeitos indesejáveis: Frequentes (>1/100, 1/1000, <1/10) Doenças
gastrointestinais: Náusea Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Tonturas; Sensação de intoxicação (aplicável apenas quando utilizado como agente
analgésico/sedativo). Pouco frequentes: (>1/1000, <1/100) Afecções do ouvido e do
labirinto: Sensação de pressão no ouvido médio Doenças Gastrointestinais: Distensão
abdominal; Aerocolia. Muito Raros (<1/10000) Doenças do Sangue e sistema linfático:
Anemia megaloblástica, Leucopénia Doenças do Sistema Nervoso: Polineuropatia e
Mielopatia. Em doentes que apresentem risco ou sinais óbvios de deficiência de
vitamina-B12, ou se apresentar sintomas compatíveis com perturbações da metionina
sintetase deve ser administrada terapia de substituição da vitamina B12. • RCM
APROVADO EM 24-10-2008.

Conclusão
O azoto, (ou nitrogénio) é um elemento químico com o símbolo N, número atómico 7 e
número de massa 14 (7 protões e 7 neutrões), representado no grupo (ou família) 15
(antigo VA) da tabela periódica.

É o quinto elemento mais abundante no Universo. Nas condições ambientes (25 °C e


1 atm) é encontrado no estado gasoso obrigatoriamente na sua forma molecular
biatómica (N2), formando cerca de 78% do volume do ar atmosférico.

A mais importante aplicação comercial do nitrogénio é na obtenção do gás amoníaco


pelo processo Haber.

Considera-se que foi descoberto formalmente por Daniel Rutherford em 1772 ao


determinar algumas de suas propriedades.

Entretanto, pela mesma época, também Scheele se dedicou ao seu estudo tendo-o
isolado.

Conclusão

Conclusão:
 
Podemos assim concluir com este trabalho que, o amoníaco é
um importantíssimo elemento químico para a sociedade
actual.
Aprendemos também que o azoto é um elemento químico que
contribui para a formação do amoníaco, este elemento é
também muito importante para os seres vivos para que estes,
segundo o ciclo do azoto, obtenham-no através da ingestão
de proteínas, quer animais quer vegetais, ainda assim existe
uma particularidade que é o caso das plantas, estas precisam
de converter essas proteínas numa forma biologicamente
utilizável.
Descobrimos ainda que, o amoníaco é uma substância incolor,
e que possui um odor característico, e que este (NH3) á
temperatura ambiente e pressão normal encontra-se no
estado gasoso. O amoníaco produz-se industrialmente através
da seguinte reacção de síntese:
N2 (g) + 3 H2 (g) → 2 NH3 (g)
Haber e Bosch receberam assim, o mérito por desenvolverem
o método de produção industrial do amoníaco com base no
azoto existente na atmosfera. Estudaram durante anos as
temperaturas e pressões ideais, contudo a eficiência industrial
da reacção e proporcionada pelos catalisadores.
Soubemos ainda assim que, dependendo do tempo de
exposição e/ou da sua concentração, a utilização do amoníaco
pode envolver riscos directos e indirectos para a saúde e que
a decomposição térmica do amoníaco origina óxidos de azoto,
que são agentes poluentes da atmosfera, pois dão origem às
chuvas ácidas.
Vimos também que, o amoníaco constitui a matéria-prima de
um número elevado de indústrias portuguesas, o seu
transporte deve ser evitado em veículos onde o espaço de
carga não é separado do compartimento do condutor,
devendo-se ainda assim, assegurar que o condutor do veículo
conhece os perigos potenciais da carga, bem como as
medidas a tomar em caso de acidentes ou emergências. Em
caso de acidente deve-se ter em conta várias regras de
primeiros socorros bem como de medidas em caso de fugas
acidentais.
Concluindo, com a realização deste trabalho foi nos possível
esclarecer algumas dúvidas e também serviu para
percebemos como uma substância química é tão importante e
está presente no nosso quotidiano.      
      
 

Bibliografia:
 

Livros:
- VENTURA, Graça; FIOLHAIS, Manuel; FIOLHAIS, Carlos; PAIVA,
João & FERREIRA, António José, (2008) 11F – Física e Química A: Física - Bloco 2
11º / 12º ano, Texto Editores, Lisboa;
- ARIEIRO, Maria Eliseu; CORRÊA, Carlos; PIRES BASTO, Fernando; ALMEIDA, Noémia: Física e Química
A 11º ou 12º [ano 2], Porto Editora
- SOARES DOS REIS, Ana Maria: Preparar para os Testes 11º Física e Química, Areal Editores
Enciclopédias:
-Grande Enciclopédia das Ciências – Química, Ediclube
-Grande Enciclopédia Interactiva – Química, Terenas Editores

 
Sites:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Amon%C3%ADaco;
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_nitrog%C3%AAnio;
http://www.exames.org/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=408;
http://www.jcpaiva.net/files/ensino/alunos/20022003/estagio/940302066/semin%E1rio
%20de%20qu%EDmica%20NH3.pdf;
 
 
 
 
 
 
pu b lic ado p o r Te u Pai às 1 2 :1 1
link do po st  |  com en tar
f avo r ito

O nitrogénio está presente em todos os seres vivos. É um elemento constituinte


do aminoácidos e, portanto, das proteínas, bem como dos ácidos nucleicos (o ADN e
o ARN). O corpo humano possui cerca de 3% do seu peso em nitrogénio. Trata-se do
quarto elemento mais abundante no corpo depois do oxigénio, carbono e hidrogénio.
O ciclo de nitrogénio descreve o movimento deste elemento desde a atmosfera para
a biosfera e os compostos orgânicos e o retorno à atmosfera novamente.

Considera-se que foi descoberto formalmente por Daniel Rutherford em 1772 ao


determinar algumas de suas propriedades. Entretanto, pela mesma época, também se
dedicou ao seu estudo Scheele que o isolou.

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