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Atividade de Química:

Pesquisa sobre os principais elementos radioativos e suas


aplicações:

· Carbono:
O carbono é um dos elementos mais versáteis que encontramos na natureza, em razão de
sua larga aplicação industrial e, principalmente, pela presença em composições celulares e
compostos naturais. Apesar da associação negativa com o aquecimento global, o carbono é
o elemento-base da Química Orgânica, sendo responsável pela maioria dos compostos
existentes na natureza.
O carbono está presente, em maior parte, em compostos orgânicos, que são compostos
derivados desse elemento, sejam eles naturais (como na composição de proteínas, na
estrutura do DNA, nos minerais e ainda em combustíveis fósseis e nos biocombustíveis),
sejam sintéticos (por exemplo, fibras sintéticas de tecidos, fármacos, plásticos, borracha
etc.). O carbono também aparece ligado ao oxigênio na composição do gás carbônico
(CO2), presente na atmosfera e dissolvido na água. Apesar da associação negativa com o
efeito estufa, o carbono faz parte de ciclos vitais, como da fotossíntese e da respiração
celular. O carbono apresenta alótropos, que são substâncias simples diferentes formadas
pelo mesmo elemento químico. Existem pelo menos sete alótropos do carbono. Os mais
conhecidos e que aparecem com mais frequência no nosso cotidiano é a grafite (alfa e beta)
e o diamante. Mas ainda existem os fulerenos e os nanotubos, que são materiais sintéticos
feitos exclusivamente de carbono.
Devido à facilidade em formar compostos, o carbono possui várias utilizações, que vão
desde usinas de produção de energia até a fabricação de joias. Na forma de combustíveis
fósseis, o carbono é utilizado para abastecer máquinas em indústrias e usinas, além de
abastecer meios de transporte.

· Césio
O césio é um elemento metálico pertencente ao grupo 1 da Tabela Periódica. Possui
aparência prateada, é reativo com água e possui uma série de isótopos. Alguns desses
isótopos são radioativos e possuem tempo de meia-vida na escala de anos a milhões de
anos. A fonte natural de césio é o mineral polucita, encontrado em grande quantidade em
uma determinada região do Canadá.
O isótopo do césio mais conhecido é o césio-137, o qual foi responsável pelo acidente
radioativo ocorrido em Goiânia em 1987. Apesar de ser tóxico aos animais e pessoas,
quando manipulado da forma correta, os isótopos radioativos do césio trazem benefícios,
podendo ser empregados na área médica, na Física e até mesmo na esterilização de lodos
e de alimentos.
As aplicações do césio são limitadas, em razão do seu baixo ponto de fusão e, por isso,
ele possui usos bastante específicos.
Um dos principais usos do elemento césio é em relógios atômicos, que são relógios de alta
precisão utilizados em sistemas de cronometragem. Esse tipo de equipamento utiliza a
transição de elétrons entre dois níveis diferentes e bem conhecidos do estado fundamental
do átomo de césio para definir a unidade de tempo de segundo. A utilização desse tipo de
transição para medir o tempo se deve à sua estabilidade, ao fato de não ser alterada de
átomo para átomo e não se desgastar ao longo do tempo.

· Cobalto:
O cobalto é um metal de transição de número atômico 27, pertencente ao grupo 9 da
Tabela Periódica. O cobalto é ferromagnético e apresenta elevada resistência ao calor e à
corrosão, e, por isso, a sua principal aplicação é na composição de ligas metálicas
especiais, que compõem equipamentos e peças de maquinário industrial e aeroespacial. O
cobalto também está presente em baterias de íon-lítio.
Esse elemento ocorre em pequena quantidade na natureza, estando normalmente
associado a outros metais. A principal forma de obtenção é como subproduto da mineração
do níquel e ferro. A maior parte do cobalto extraído na natureza é direcionado para a
produção de ligas metálicas especiais e superligas. Uma delas são as ligas Alnico, que,
formadas por diferentes proporções de alumínio, níquel, ferro e cobalto, permitem a
produção de ímãs artificiais com potencial de indução magnética muito superior ao dos ímãs
naturais, podendo levantar 1000 vezes o seu próprio peso. Além disso, são resistentes à
oxidação e termicamente estáveis. Ímãs Alnico são usados em motores, microfones,
autofalantes, sensores e em aplicações aeroespaciais e de engenharia.
As superligas são conhecidas por manter suas propriedades de estabilidade térmica e
química mesmo em elevada temperatura, sendo resistentes à corrosão. São empregadas
em aplicações aeroespaciais e aeronáuticas, turbinas industriais e marinhas e válvulas para
automóveis e caminhões.

· Estrôncio:
O estrôncio é um elemento químico de símbolo Sr de número atômico 38 (38 prótons e 38
elétrons) e de massa atómica igual a 87,6 u. À temperatura ambiental, o estrôncio
encontra-se no estado sólido. É um metal alcalino-terroso (do grupo 2 ou IIA) da
Classificação Periódica dos Elementos. Abundante na natureza na forma de sulfatos e
carbonatos. Foi identificado em 1790 por Adair Crawford e isolado, pela primeira vez, por
Humphry Davy.
Sua principal aplicação é em cristais para tubos de raios catódicos de televisores
coloridos e em fogos de artifício. Estrôncio foi detectado no espaço após uma fusão de duas
estrelas de nêutrons.

· Idoso:
O iodo (do grego iodés, cor violeta) é um elemento químico de símbolo I, de número
atómico 53 (53 prótons e 53 elétrons) e de massa atómica 126,9 u. À temperatura ambiente,
o iodo encontra-se no estado sólido. É um não metal, do grupo dos halogênios (17 ou VIIA)
da classificação periódica dos elementos. É o segundo menos reativo e o menos
eletronegativo de todos os elementos de seu grupo, atrás somente do Astato. É um
oligoelemento, empregado principalmente na medicina, fotografia e como corante.

· Plutônio:
O plutónio (português europeu) ou plutônio (português brasileiro) (em homenagem ao corpo
celeste Plutão) é um elemento químico representado pelo símbolo Pu e de número atômico
igual a 94 (94 protões e 94 electrões). À temperatura ambiente, o plutônio encontra-se no
estado sólido. Pertencente a família dos actinídeos, é um metal radioativo, frágil, muito
denso e de cor prateada-branca, que embaça em contato com o ar, formando um
revestimento amorfo quando oxidado. Tem o maior número atômico dentre os elementos
primordiais, é encontrado em poucas quantidades junto a minérios de urânio, sendo
formado naturalmente por capturas neutrônicas de átomos de urânio. O mais estável
isótopo do plutônio é o plutônio-244, com uma meia-vida de cerca de 80 milhões de anos,
grande o suficiente para que se encontre traços dele na natureza.[1] Plutônio é
principalmente um produto de reações nucleares em reatores onde alguns nêutrons
liberados em fissões nucleares são capturados por átomos de Urânio-238, que após uma
série de decaimentos, finalmente torna-se Pu.[2] O elemento normalmente exibe seis
alótropos e quatro estados de oxidação. Ele reage com carbono, halogênios, nitrogênio,
silício e hidrogênio. Quando exposto ao ar úmido, forma óxidos e hidretos que expandem a
amostra em até 70% do volume, podendo entrar em ignição espontaneamente como um pó.
Como toda substância radioativa, o manuseio do plutônio é uma atividade perigosa.

· Polônio:
O polônio (português brasileiro) ou polónio (português europeu) é um elemento químico de
símbolo Po e de número atómico igual a 84 (84 prótons e 84 elétrons), com massa atómica
209 u. Pertence ao grupo VIA ou 16 da classificação periódica dos elementos. À
temperatura ambiente, o polônio encontra-se no estado sólido.
O polônio quando misturado ou em liga com o berílio pode ser empregado como uma
fonte de nêutrons. Foi descoberto por Pierre e Marie Curie, em 1898, e por isso tem nome
homenageando a Polónia, terra natal da segunda.

· Rádio:
O rádio (do latim científico radium, irradiar)[1] é um elemento químico de símbolo Ra,
número atômico 88 (88 prótons e 88 elétrons) com massa atómica [226] u, pertencente a
família dos metais alcalino-terrosos, grupo 2 ou IIA da classificação periódica dos
elementos. À temperatura ambiente, o rádio encontra-se no estado sólido. É um metal
altamente radioativo encontrado em minerais de urânio como na pechblenda. As suas
aplicações são derivadas do seu caráter radioativo. Foi usado em medicina, porém
substituído por radioisótopos mais eficientes. Foi descoberto por Marie Curie e seu marido
Pierre em 1898 na pechblenda/uranita.

· Radônio:
O radônio, de número atômico 86, é um gás nobre pertencente ao sexto período da Tabela
Periódica. Com uma densidade nove vezes maior que a do ar, trata-se do gás mais denso
de que se tem conhecimento. Mais de 30 isótopos do Rn são conhecidos, sendo o isótopo
222 o mais estável, com tempo de meia-vida de 3,8 dias.
O radônio é utilizado em alguns tratamentos de câncer, porém o que chama atenção é
seu grande risco. Quando inalado, a sua desintegração radioativa pode causar sérios danos
aos pulmões, e, além disso, os elementos gerados em sua desintegração são
extremamente tóxicos. O radônio foi intitulado inicialmente como um mero isótopo, mas
depois teve seu status elevado para elemento.
Emprega-se o radônio em tratamentos para alguns tipos de câncer, como a braquiterapia,
uma técnica radioterápica em que a fonte radioativa é colocada dentro da área a ser tratada
ou próximo a ela. No caso específico do radônio, as fontes são feitas de ouro, as quais são
seladas e contêm o radônio.

· Tório:
Tório é um elemento químico de símbolo Th e de número atômico igual a 90 (90 prótons e
90 elétrons), com massa atómica aproximada de 232,0 u. À temperatura ambiente,
encontra-se no estado sólido. Foi descoberto em 1828 por Jöns Jacob Berzelius. Recebeu
este nome homenagem a Thor, deus escandinavo do trovão da antiga religião nórdica.

· Urânio:
O urânio é um elemento químico de símbolo U e de massa atômica igual a 238 u, apresenta
número atômico 92 (92 prótons e 92 elétrons), é um elemento natural e comum, muito mais
abundante que a prata, abundância comparável à do molibdênio e arsênio, porém, quatro
vezes menos abundante que o tório (ver: Reator de tório). À temperatura ambiente, o urânio
encontra-se no estado sólido. É um elemento metálico radioativo pertencente à família dos
actinídeos.
Foi descoberto em 1789 pelo alemão Martin Klaproth na Alemanha. Foi o primeiro
elemento onde se descobriu a propriedade da radioatividade. Seus isótopos mais comuns
têm uma meia-vida longa (~4,5 bilhões de anos para o urânio-238 e ~700 milhões de anos
para o urânio-235).
O Urânio é utilizado em indústria bélica (bombas atômicas e no secundário para bombas
de hidrogênio), e como combustível em usinas nucleares para geração de energia elétrica.
A Agência Internacional de Energia Atómica, estimou as reservas mundiais de urânio em
5,4 milhões de toneladas em todo mundo em 2009, sendo que 31% está na Austrália, 12%
no Cazaquistão, 9% no Canadá e 9% na Rússia. A produção mundial subiu cerca de 50 000
toneladas em 2009 comparando com 2008, sendo os maiores produtores em 2009 o
Cazaquistão (28%), o Canadá (20%), a Austrália (16%), a Namíbia (9%), a Rússia (7%), o
Níger (6%) e Uzbequistão (5%).
A nova mina de mineração Tumalapalli revelada à imprensa em agosto de 2011, está
localizada no Estado de Andhra Pradesh, no sul da Índia, e pode se tornar a maior reserva
de Urânio do mundo. Segundo o Departamento de Energia Atômica da Índia, é confirmado
que a mina contém 49 mil toneladas de minério. No entanto há indicações de que esta
quantidade total seja três vezes maior que isso, o que alcançaria uma capacidade total de
produção de 150 mil toneladas. Assim, passaria a ser a maior do mundo, ainda que se
tratando de urânio de baixo grau.

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