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Introdução

O presente trabalho tratará a respeito dos minerais orgânicos e o mineral halita. O


mesmo está composto por dois capítulos. Dos quais o primeiro trata dos minerais
orgânicos, sua origem, formação, vantagem e desvantagem, uso e sua aplicação na vida
do homem. E o segundo de igual modo, trata da origem, formação, vantagem e
desvantagem, uso e aplicação da halita na vida do homem.
A etimologia da palavra "orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com
a vida, em oposição ao inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida.
Os minerais orgânicos São formadas por restos de animais e vegetais mortos que vão se
acumulando em alguns locais, e através de grande pressão e temperatura dão origem a
rochas e minerais como o calcário, carvão mineral e patróleo.
A halita é um mineral comum da classe dos halóides, de origem sedimentar e de
fórmula NaCl, podendo apresentar traços de iodo, bromo, ferro, flúor e silício. Devido a
sua alta solubilidade, é tipicamente mineral um evaporítico. Os cristais de halita
apresentam estrutura cristalina cúbica com raias brancas e fraturamento isométrico. É
um mineral muito semelhante à silvina. Geralmente ocorre com outros minerais de
depósito de evaporita, como vários dos sulfatos, haletos e boratos.

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Justificativa
Na qualidade de sermos discentes do curso de Engenharia de Mina, é aceitável o
imensurável desejo que nasce em nós de conhecermos um pouco mais a respeito da
disciplina em causa, e muito particularmente do tema em questão. Visto haver
diariamente inovações do conhecimento científico, é razoável a necessidade dos alunos,
em investigar e procurar por novos conceitos e novas formas de explicar temas recentes
e até mesmo temas já conhecidos.
O presente trabalho surge da necessidade dos estudantes do 2º ano do curso de
Engenharia de Mina, em complementar o programa curricular do primeiro semestre da
disciplina de Cristalografia e Mineralogia, com os temas que constituem a base pela qual
há se realzar as segundas provas parcelares e não só, como também, se mostrará benéfica
para essa etapa de ensino e apredizagem.

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Objectivos

Objectivo Geral
Compreender o que é, e como se dá a formção de halita e minerais orgânicos,
bem como a utilidade dos dois na vida do homem.
Objectivo Específico
- Explicar a origem e o processo de formação da halita e minerais orgânicosna natureza;
- Identificar a aplicabilidade destes minerais na vida quotidiana;
- Visualizar as vantagens e desvantagens destes minerais na vida do homem quanto no
meio ambiente;
Materiais e Metodologia
Este trabalho está fundamentado em artigos publicados, livros, e jornais que
tratam do tema em questão.
Na elaboração deste traballho usou-se os seguintes materiais:
- Telefone
- Computador
- Modem
E a obtenção de informações que constam neste tabalho foi adquirido por seguintes vias:
- Livros no formato pdf;
- Artigos e dissertações publicados por pessoas formadas na área de Engenharia etc...

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Capítulo I – Minerais Orgânicos

Os compostos ou moléculas orgânicas são, as substâncias químicas que contêm


na sua estrutura carbono e ligações covalentes C-H, ou substâncias que sejam derivados
destas (por exemplo o CCl4, derivado do clorofórmio). Na realidade, quase todos os
compostos com carbono pertencem a esta classe de compostos, à exceção
dos carbetos (CaC2, Ag2C2, entre outros), carbonatos e bicarbonatos (Na2CO3 e
NaHCO3, respectivamente), cianetos (HCN), óxidos de carbono (CO e CO2), assim
como os alótropos do carbono grafite e grafeno, diamante e o fulereno. As moléculas
orgânicas apresentam geralmente outros elementos como
o oxigénio, nitrogénio, enxofre, fósforo, boro, halogénios entre outros.
As moléculas orgânicas podem ser:

 Moléculas orgânicas naturais: Encontram-se na natureza e são sintetizadas


pelos seres vivos, denominadas biomoléculas, que são estudadas pela bioquímica.
Podem, no entanto, ser sintetizadas em laboratório.
 Moléculas orgânicas artificiais: São substâncias orgânicas que não existem na
natureza e têm sido fabricadas pelo ser humano, como os plásticos. A maioria dos
compostos orgânicos puros são produzidos artificialmente.
A linha que divide as moléculas orgânicas das inorgânicas tem originado polêmicas
e historicamente tem sido arbitrária, porém, geralmente os compostos orgânicos
apresentam carbono ligado a hidrogênio, e os compostos inorgânicos não. Deste modo,
o ácido carbônico é inorgânico, entretanto, o ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico,
é orgânico. O anidrido carbônico e o monóxido de carbono são compostos inorgânicos.
Portanto, todas as moléculas orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas
que tem carbono, são moléculas orgânicas.
A etimologia da palavra "orgânico" significa que procede de "organos", relacionada
com a vida, em oposição ao inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida.
Para os químicos antigos, as substâncias orgânicas eram provenientes de fontes
animais ou vegetais, e as substâncias inorgânicas seriam aquelas de procedência mineral.
Durante muitos anos acreditava-se que entre a química orgânica e a química inorgânica
existia uma barreira intransponível. No princípio do século XIX,
o químico alemão Friedrich A. Wöhler conseguiu sintetizar a ureia, um produto orgânico,
a partir de substâncias inorgânicas (o cianato de amônio),[2] comprovando que tal divisão
era totalmente artificial, algo que é completamente evidente na química moderna.

1.1- Minerais Orgânicos

Os processos sedimentares são as reponsáveis pela formação de rochas e minerais


por meio de sedimentação de matérias orgânicas. Os minerais orgânicos São formadas
por restos de animais e vegetais mortos que vão se acumulando em alguns locais, e através
de grande pressão e temperatura dão origem a rochas e minerais como o calcário,
carvão mineral e patróleo.

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1.2 - Carvão Mineral

O carvão mineral é um combustível fóssil muito usado atualmente nas


siderúrgicas e usinas termoelétricas para produção de energia. É um recurso natural
não-renovável originado de restos de plantas ao longo de milhões de anos. Ver a figura
abaixo:

Figura 1.1

1.3 - Formação de Carvão

O carvão mineral ou carvão fóssil é originado de restos de vegetais que viveram


há milhões de anos em locais pantanosos. À medida que esses vegetais morriam suas
partes foram se acumulando nos fundos lodosos dos terrenos.
Devido à ação da temperatura e da pressão ao longo de milhares de anos esses restos
se transformaram em rochas, formando as jazidas de carvão. Esse processo é
denominado encarbonização e envolve condições biológicas e geológicas específicas,
por exemplo, uma vegetação densa em solo pantanoso.

1.4 - Tipos de carvão

O carvão é composto de hidrocarbonetos, ou seja, na sua composição há


principalmente carbono e hidrogênio, além de enxofre e outros elementos. A quantidade
de carbono presente na sua estrutura determina o tipo de carvão. Quanto maior o
teor de carbono, mais puro e maior o poder energético do carvão.
São quatro os tipos de carvão: Turfa, Hulha, Linhito e Antracito .

Turfas
É um material composto de camadas com restos de vegetais, como galhos e raízes bem
conservados. É o primeiro estágio da formação do carvão, formado num tempo geológico
relativamente curto. Apesar de inflamável, não é usado como combustível nas indústrias,
por conter baixo teor de carbono.
É reconhecido o seu poder de absorver e isolar outros compostos de hidrocarbonetos,
desse modo é usado em derramamentos de petróleo.

Linhito
Mina de extração de linhito é a céu aberto. Na etapa seguinte à turfa é formado o primeiro
tipo de carvão chamado linhito. Nesse estágio, a massa vegetal está mais compacta e com
maior teor de carbono, formando uma massa escura. Por suas características é empregado
na siderurgia.

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Hulha
A hulha é composta de restos vegetais parcialmente conservados, elementos voláteis,
minerais e água. Seu teor de carbono é maior do que o linhito (cerca de 80%), e é
empregada tanto como combustível quanto como redutor de óxidos de ferro. Além disso,
possui impurezas usadas para produzir substâncias de emprego industrial.
A partir da hulha pode ser produzido o coque através de processos artificiais. Aquece-se
o carvão em ambiente fechado, sem que ele entre em combustão. O coque produzido
desse modo é muito utilizado nas indústrias modernas.

Antracito
O antracito é o estágio mais puro e com maior teor de carbono, além disso possui poucos
elementos voláteis. Apresenta cor preta e brilhante e alto poder calorífico, queimando
mais lentamente e produzindo pouca fuligem, o que o torna mais caro.

1.5 - Vantagens e Desvantagens do carvão mineral

O carvão é extraído do solo em minas a céu aberto o que representa grandes riscos
para o meio ambiente e para os operários, principalmente das variedades mais inflamáveis
de carvão.
Os impactos das usinas que usam o carvão como combustível também são grandes. Elas
produzem resíduos sólidos tóxicos, além das emissões de gases altamente poluentes,
como mercúrio, cádmio e chumbo e da poluição térmica produzida com o aquecimento
de caldeiras.

1.6 – Calcário

O calcário (carbonato de cálcio, CaCO) é um tipo de rocha


sedimentar carbonática que é aprincipal fonte do material cal. É composto principalmente
pelos minerais calcita e aragonita, que são diferentes formas cristalinas de CaCO3. O
calcário se forma quando esses minerais precipitam da água contendo cálcio dissolvido.
Isso pode ocorrer por meio de processos biológicos e não biológicos, embora processos
biológicos, como o acúmulo de corais e conchas no mar, tenham sido mais importantes
nos últimos 540 milhões de anos. O calcário geralmente contém fósseis que fornecem
aos cientistas informações sobre ambientes antigos e sobre a evolução da vida.
O calcário tem vários usos: como matéria-prima química para a produção de cal usada
para cimento (um componente essencial do concreto), como agregado para a base de
estradas, como pigmento branco ou enchimento em produtos como pasta de
dente ou tintas, como condicionador de solo, e como uma adição decorativa popular
para jardins de pedra. As formações calcárias contêm cerca de 30% dos reservatórios
de petróleo do mundo. Ver figura abaixo:

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Figura 1.2

1.7 - O petróleo

O petróleo é uma mistura complexa de compostos orgânicos gerada pela


decomposição lenta de pequenos animais marinhos, que foram soterrados, em um
ambiente com pouco oxigênio.
Esse combustível fóssil é encontrado no fundo dos oceanos, bem como no solo, em rochas
sedimentares. As jazidas datam entre 10 milhões e 500 milhões de anos.
As principais características do petróleo são: líquido escuro, viscoso, inflamável e menos
denso que a água. Petróleo, do latim petroleum, é a união das palavras petrus (pedra)
e oleum (óleo) que significa literalmente óleo de pedra.
Pelo fato de ser uma das principais fontes de energia a nível mundial, o petróleo é
conhecido como ouro negro. Ver figura abaixo:

Figura 1.3

1.7.1 - Origem do petróleo

Muitas teorias giram em torno de sua origem, contudo, a mais aceita diz que o
petróleo é oriundo da sedimentação de matéria orgânica (animal e vegetal), que foi
soterrada na orla marítima há milhões de anos.
A formação do petróleo ocorre pela pressão da água, onde os fitoplânctons se
transformam em petróleo, num processo demorado e em condições especiais.
É importante destacar que, segundo estudiosos, uma jazida de petróleo pode levar entre
dez e quatrocentos milhões de anos para se constituir. Por isso, não se conseguiria
produzir novas jazidas, o que caracteriza o petróleo como uma fonte não renovável.

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1.7.2 - Composição química do petróleo

O petróleo é uma substância natural formada por vários compostos orgânicos,


especialmente, hidrocarbonetos.
Alguns dos hidrocarbonetos encontrados no petróleo são: metano (CH4), butano (C4H10)
e octano (C8H18).
De acordo com sua composição, o petróleo é classificado em:

Base Alta concentração de hidrocarbonetos parafínicos, que correspondem


parafínica aos alcanos.
Base Alta concentração de hidrocarbonetos naftênicos, que correspondem
naftênica aos ciclanos.
Base Alta concentração de hidrocarbonetos aromáticos.
aromática
Base mista Mistura de hidrocarbonetos parafínicos e naftênicos.

Para que serve o petróleo?

O petróleo é um combustível fóssil, empregado principalmente para geração de


energia pela facilidade com que seus componentes sofrem combustão.
Veja a reação de combustão do butano:
2C4H10 + 13O2 → 8CO2 + 10H2O + Calor
A reação do hidrocarboneto com o oxigênio do ar é extremamente exotérmica, liberando
energia de 2.873,3 kJ/mol.
O petróleo também é utilizado como matéria-prima para inúmeros materiais que fazem
parte do nosso cotidiano.
O craqueamento térmico do petróleo quebra moléculas maiores, como a querosene
(C12H26), e transforma em frações comercializáveis.
C12H26 → C8H18 + 2C2H4
A gasolina (C8H18) é usada como combustível e o eteno (C2H4) é a matéria-prima para
fabricação de plástico.

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Capítulo 2 – Halita

2.1 - Halita
Halita (ou halite) é um mineral comum da classe dos halóides, de
origem sedimentar e de fórmula NaCl, podendo apresentar traços
de iodo, bromo, ferro, flúor e silício. Devido a sua alta solubilidade, é tipicamente
mineral um evaporítico. Os cristais de halita apresentam estrutura cristalina cúbica com
raias brancas e fraturamento isométrico. É um mineral muito semelhante à silvina.
Geralmente ocorre com outros minerais de depósito de evaporita, como vários
dos sulfatos, haletos e boratos.
O termo halita, em geral, refere-se às suas ocorrências naturais, como sal de rocha, sal
gema ou sal fóssil.
O mineral é tipicamente incolor ou branco, mas também pode ser azul claro, azul escuro,
roxo, rosa, vermelho, laranja, amarelo ou cinza dependendo da inclusão de outros
materiais, impurezas e anormalidades estruturais ou isotópicas nos cristais. Ver a figura
abaixo:

Figura 2.1

2.2 - Formação e Ocorrência


A halita é um mineral evaporítico. É formada pela precipitação dos sais contidos
em uma solução química inorgânica, que se depositam quando salmouras de lagos e marés
interiores se evaporam. Vastos leitos de minerais evaporíticos sedimentares, incluindo de
halita, podem resultar da secagem de lagos fechados e mares restritos.
A formação de evaporitos marinhos requer condições de extrema restrição de
circulação de águas marinhas, aliada a condições climáticas específicas que possibilitem
que a razão de evaporação seja superior à taxa de influxo marinho. A restrição à livre
circulação de águas marinhas, ou barreiras, pode ser oferecida por condições
geomorfológicas, estruturais ou mesmo orgânicas (recifes).
O sal é amplamente utilizado na culinária como intensificador de sabor e para preservar
uma grande variedade de alimentos, como o bacon. É freqüentemente usado em métodos
de preservação de alimentos em várias culturas.
Principal fonte de sódio e cloro para a indústria química. O cloro é utilizado na fabricação
de ácido clorídrico, e o sódio para curtir couros, em fertilizantes, alimentação de animais
de criação, derreter neve em rodovias, no extermínio de ervas daninhas e na produção e
conservação de alimentos para humanos.

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Halita, ou cloreto de sódio (NaCl), é um mineral que ocorre em vários ambientes
geológicos e se forma por meio de processos específicos. Aqui está uma visão geral da
ocorrência e formação de halita:

Evaporito Depósitos:

 Marítimo Evaporitos: Uma das principais ocorrências naturais de halita está em


depósitos de evaporitos marinhos. Estes depósitos formam-se em regiões áridas ou
semiáridas perto da costa, onde a água do mar evapora rapidamente devido às altas
temperaturas e à baixa precipitação. À medida que a água do mar evapora, deixa para
trás soluções concentradas de salmoura, das quais precipitam cristais de halita. Este
processo é semelhante ao utilizado na produção de sal de cozinha a partir do sal
marinho.
 Lagos Salinos Interiores: A halita também pode se formar em lagos salinos
interiores, como o Grande Lago Salgado nos Estados Unidos ou o mar Morto no
Oriente Médio. Esses lagos recebem água de rios ou córregos, mas não têm saída,
permitindo que a água evapore e se concentre. Com o tempo, o aumento da salinidade
leva à precipitação de cristais de halita.

Salinas (Playas):

Em regiões áridas, especialmente desertos, depressões rasas conhecidas como playas


podem acumular halita. Essas playas ocasionalmente se enchem de água, que
posteriormente evapora, deixando para trás cristais de halita no leito do lago.

Depósitos Subterrâneos:

A halita também pode ocorrer em depósitos subterrâneos, frequentemente associada


a Rocha sedimentar camadas. Esses depósitos resultam do acúmulo de antigos corpos de
água salgada que foram soterrados por sedimentos sobrepostos. Ao longo do tempo
geológico, as mudanças de pressão e temperatura podem conduzir à recristalização do sal,
formando depósitos de halita.

Cúpulas de Sal:

Em alguns casos, a halita é encontrada em estruturas geológicas conhecidas como cúpulas


de sal ou diapiros de sal. São estruturas subterrâneas em forma de cúpula compostas por
vários tipos de sal, incluindo halita. As cúpulas de sal resultam do movimento ascendente
do sal devido à sua menor densidade em comparação com o ambiente
circundante. rochas. A halita dentro dessas cúpulas pode ser extraída para diversos fins
industriais.

Ambientes Vulcânicos:

Embora menos comum, a halita também pode se formar em ambientes vulcânicos onde
pode ser depositada a partir de gases vulcânicos ou em associação com rochas vulcânicas.

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Depósitos hidrotermais:

A halita pode se formar em depósitos hidrotérmicos sob condições geológicas específicas.


Esses depósitos são normalmente encontrados em áreas com água quente e rica em
minerais fluindo através de fraturas e cavidades subterrâneas.

Depósitos Secundários:

Em alguns casos, a halita também pode ocorrer como depósitos secundários


quando a água salgada se infiltra nas formações rochosas existentes, dissolve minerais e,
em seguida, reprecipita a halita quando as condições mudam, como durante a evaporação.
A formação de halita está intimamente ligada à evaporação da água e à concentração de
íons sódio e cloreto dissolvidos. À medida que a água evapora ou as salmouras se tornam
mais concentradas, o limite de solubilidade do cloreto de sódio é excedido, levando à
cristalização da halita. Ao longo do tempo, estes cristais podem acumular-se e formar
depósitos substanciais, que têm uma importância económica significativa para várias
indústrias, incluindo a produção de sal, a produção de produtos químicos e muito mais.
2.3 - Propriedades
Composição: 39,3% Na, 60,7% Cl
Brilho: Vítreo, graxo
Clivagem:Cúbicaperfeita
Cor:Incolor,branco,azuleamarelo
Fratura:Irregular
Transparência:Transparenteatranslúcido
Dureza: 2,5
Densidade: 2,17
Hábito: Maciça, granulara compacto.
Traço: Incolor

2.3.1 - Propriedades diagnósticas: Caracterizada por sua clivagem cúbica e gosto.

2.4 - Uso e aplicação


Tem seu maior uso na indústria química onde é fonte de sódio e cloro para a
fabricação de ácido clorídrico e um grande número de compostos de sódio. E também
para seguintes fins:

Produção de sal de mesa:

Um dos usos mais conhecidos da halita é na produção de sal de cozinha. Após a mineração
ou extração da halita de jazidas naturais, ela passa por purificação e processamento para
remoção de impurezas e é embalada e vendida para uso culinário.

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Tempero Alimentar:

Halite é comumente usada como tempero e intensificador de sabor na culinária e


preparação de alimentos. Acrescenta o sabor salgado característico a uma grande
variedade de pratos.

Preservação e Decapagem:

O sal tem sido usado há séculos como conservante de alimentos. Inibe o crescimento de
bactérias e microorganismos, permitindo a preservação de carnes, peixes e vegetais.
Também é utilizado em processos de decapagem.

Indústria química:

A halita é uma matéria-prima crucial na indústria química. É usado na produção de vários


produtos químicos, incluindo cloro, hidróxido de sódio (soda cáustica) e carbonato de
sódio (carbonato de sódio).

Tratamento de água:

Nos processos de tratamento de água, a halita é usada para amaciar a água, removendo
íons de dureza, como cálcio e magnésio, por meio de troca iônica.

Descongelamento e sal rodoviário:

A halita é amplamente utilizada como agente descongelante em climas frios para derreter
gelo e neve em estradas, rodovias e calçadas. Ajuda a melhorar a segurança rodoviária no
inverno.

Agricultura:

Os usos agrícolas da halita incluem espalhá-la nos campos para melhorar a estrutura do
solo e fornecer nutrientes essenciais como sódio e cloreto para certas culturas. Também
é utilizado na alimentação animal como fonte de minerais essenciais.

Perfuração de petróleo e gás:

Halite é usada na indústria de petróleo e gás como componente de fluido de perfuração.


Ajuda a controlar a pressão em poços de petróleo e gás durante as operações de
perfuração.

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Construção e Materiais de Construção:

A halita é utilizada na indústria da construção para diversos fins, inclusive como


ingrediente em cimento, como material de enchimento em concreto e na produção de
gesso e drywall.

Manufaturação industrial:

É empregado em processos industriais como produção de papel, têxteis e corantes.


Também é usado como fundente na metalurgia para ajudar a remover impurezas dos
metais.

Cuidados de saúde:

Na área da saúde, soluções salinas feitas de halita são utilizadas para fluidos intravenosos
e procedimentos médicos, pois são compatíveis com o equilíbrio de sal do corpo humano.

Remediação ambiental:

A halita pode ser usada em esforços de remediação ambiental para tratar solos e águas
subterrâneas contaminados, facilitando a remoção de certos contaminantes por meio de
troca iônica.

Arte e Escultura:

A natureza translúcida e facilmente esculpida de Halite tornou-a um meio para a criação


de esculturas, obras de arte e objetos decorativos.

Consumo Humano em Regiões Remotas:

Em algumas regiões remotas com acesso limitado a outras fontes alimentares, a halita
pode ser usada para complementar a dieta com íons essenciais de sódio e cloreto.
A utilização generalizada de halite em vários sectores reflecte a sua importância
económica e industrial, tornando-a um recurso mineral vital que continua a desempenhar
um papel significativo na sociedade.

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Conclusão
Chegamos portanto, no final de nosso trabalho, e podemos por assim dizer, que
valeu apena à sua pesquisa e feitura, pois pudemos aprender tanto nós quanto os colegas
que nos chegaram a assistir, o que é, um mineral orgânico e o que é um halite, como se
dá suas formações e qual utilidade e importância possuem na vida humana, e não só, como
também acabamos de agregar ao nosso corrículo estudantil mais um conhecimento na
área de Engenharia de Minas, que acreditamos ser útil de uma alguma maneira para nossa
área de formação, tanto no processo como no final de nossa formação.

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Referência Bibliográfica

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Arquivado do original (PDF) em 25 de março de 2009
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