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Justificativa
Na qualidade de sermos discentes do curso de Engenharia de Mina, é aceitável o
imensurável desejo que nasce em nós de conhecermos um pouco mais a respeito da
disciplina em causa, e muito particularmente do tema em questão. Visto haver
diariamente inovações do conhecimento científico, é razoável a necessidade dos alunos,
em investigar e procurar por novos conceitos e novas formas de explicar temas recentes
e até mesmo temas já conhecidos.
O presente trabalho surge da necessidade dos estudantes do 2º ano do curso de
Engenharia de Mina, em complementar o programa curricular do primeiro semestre da
disciplina de Cristalografia e Mineralogia, com os temas que constituem a base pela qual
há se realzar as segundas provas parcelares e não só, como também, se mostrará benéfica
para essa etapa de ensino e apredizagem.
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Objectivos
Objectivo Geral
Compreender o que é, e como se dá a formção de halita e minerais orgânicos,
bem como a utilidade dos dois na vida do homem.
Objectivo Específico
- Explicar a origem e o processo de formação da halita e minerais orgânicosna natureza;
- Identificar a aplicabilidade destes minerais na vida quotidiana;
- Visualizar as vantagens e desvantagens destes minerais na vida do homem quanto no
meio ambiente;
Materiais e Metodologia
Este trabalho está fundamentado em artigos publicados, livros, e jornais que
tratam do tema em questão.
Na elaboração deste traballho usou-se os seguintes materiais:
- Telefone
- Computador
- Modem
E a obtenção de informações que constam neste tabalho foi adquirido por seguintes vias:
- Livros no formato pdf;
- Artigos e dissertações publicados por pessoas formadas na área de Engenharia etc...
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Capítulo I – Minerais Orgânicos
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1.2 - Carvão Mineral
Figura 1.1
Turfas
É um material composto de camadas com restos de vegetais, como galhos e raízes bem
conservados. É o primeiro estágio da formação do carvão, formado num tempo geológico
relativamente curto. Apesar de inflamável, não é usado como combustível nas indústrias,
por conter baixo teor de carbono.
É reconhecido o seu poder de absorver e isolar outros compostos de hidrocarbonetos,
desse modo é usado em derramamentos de petróleo.
Linhito
Mina de extração de linhito é a céu aberto. Na etapa seguinte à turfa é formado o primeiro
tipo de carvão chamado linhito. Nesse estágio, a massa vegetal está mais compacta e com
maior teor de carbono, formando uma massa escura. Por suas características é empregado
na siderurgia.
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Hulha
A hulha é composta de restos vegetais parcialmente conservados, elementos voláteis,
minerais e água. Seu teor de carbono é maior do que o linhito (cerca de 80%), e é
empregada tanto como combustível quanto como redutor de óxidos de ferro. Além disso,
possui impurezas usadas para produzir substâncias de emprego industrial.
A partir da hulha pode ser produzido o coque através de processos artificiais. Aquece-se
o carvão em ambiente fechado, sem que ele entre em combustão. O coque produzido
desse modo é muito utilizado nas indústrias modernas.
Antracito
O antracito é o estágio mais puro e com maior teor de carbono, além disso possui poucos
elementos voláteis. Apresenta cor preta e brilhante e alto poder calorífico, queimando
mais lentamente e produzindo pouca fuligem, o que o torna mais caro.
O carvão é extraído do solo em minas a céu aberto o que representa grandes riscos
para o meio ambiente e para os operários, principalmente das variedades mais inflamáveis
de carvão.
Os impactos das usinas que usam o carvão como combustível também são grandes. Elas
produzem resíduos sólidos tóxicos, além das emissões de gases altamente poluentes,
como mercúrio, cádmio e chumbo e da poluição térmica produzida com o aquecimento
de caldeiras.
1.6 – Calcário
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Figura 1.2
1.7 - O petróleo
Figura 1.3
Muitas teorias giram em torno de sua origem, contudo, a mais aceita diz que o
petróleo é oriundo da sedimentação de matéria orgânica (animal e vegetal), que foi
soterrada na orla marítima há milhões de anos.
A formação do petróleo ocorre pela pressão da água, onde os fitoplânctons se
transformam em petróleo, num processo demorado e em condições especiais.
É importante destacar que, segundo estudiosos, uma jazida de petróleo pode levar entre
dez e quatrocentos milhões de anos para se constituir. Por isso, não se conseguiria
produzir novas jazidas, o que caracteriza o petróleo como uma fonte não renovável.
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1.7.2 - Composição química do petróleo
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Capítulo 2 – Halita
2.1 - Halita
Halita (ou halite) é um mineral comum da classe dos halóides, de
origem sedimentar e de fórmula NaCl, podendo apresentar traços
de iodo, bromo, ferro, flúor e silício. Devido a sua alta solubilidade, é tipicamente
mineral um evaporítico. Os cristais de halita apresentam estrutura cristalina cúbica com
raias brancas e fraturamento isométrico. É um mineral muito semelhante à silvina.
Geralmente ocorre com outros minerais de depósito de evaporita, como vários
dos sulfatos, haletos e boratos.
O termo halita, em geral, refere-se às suas ocorrências naturais, como sal de rocha, sal
gema ou sal fóssil.
O mineral é tipicamente incolor ou branco, mas também pode ser azul claro, azul escuro,
roxo, rosa, vermelho, laranja, amarelo ou cinza dependendo da inclusão de outros
materiais, impurezas e anormalidades estruturais ou isotópicas nos cristais. Ver a figura
abaixo:
Figura 2.1
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Halita, ou cloreto de sódio (NaCl), é um mineral que ocorre em vários ambientes
geológicos e se forma por meio de processos específicos. Aqui está uma visão geral da
ocorrência e formação de halita:
Evaporito Depósitos:
Salinas (Playas):
Depósitos Subterrâneos:
Cúpulas de Sal:
Ambientes Vulcânicos:
Embora menos comum, a halita também pode se formar em ambientes vulcânicos onde
pode ser depositada a partir de gases vulcânicos ou em associação com rochas vulcânicas.
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Depósitos hidrotermais:
Depósitos Secundários:
Um dos usos mais conhecidos da halita é na produção de sal de cozinha. Após a mineração
ou extração da halita de jazidas naturais, ela passa por purificação e processamento para
remoção de impurezas e é embalada e vendida para uso culinário.
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Tempero Alimentar:
Preservação e Decapagem:
O sal tem sido usado há séculos como conservante de alimentos. Inibe o crescimento de
bactérias e microorganismos, permitindo a preservação de carnes, peixes e vegetais.
Também é utilizado em processos de decapagem.
Indústria química:
Tratamento de água:
Nos processos de tratamento de água, a halita é usada para amaciar a água, removendo
íons de dureza, como cálcio e magnésio, por meio de troca iônica.
A halita é amplamente utilizada como agente descongelante em climas frios para derreter
gelo e neve em estradas, rodovias e calçadas. Ajuda a melhorar a segurança rodoviária no
inverno.
Agricultura:
Os usos agrícolas da halita incluem espalhá-la nos campos para melhorar a estrutura do
solo e fornecer nutrientes essenciais como sódio e cloreto para certas culturas. Também
é utilizado na alimentação animal como fonte de minerais essenciais.
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Construção e Materiais de Construção:
Manufaturação industrial:
Cuidados de saúde:
Na área da saúde, soluções salinas feitas de halita são utilizadas para fluidos intravenosos
e procedimentos médicos, pois são compatíveis com o equilíbrio de sal do corpo humano.
Remediação ambiental:
A halita pode ser usada em esforços de remediação ambiental para tratar solos e águas
subterrâneas contaminados, facilitando a remoção de certos contaminantes por meio de
troca iônica.
Arte e Escultura:
Em algumas regiões remotas com acesso limitado a outras fontes alimentares, a halita
pode ser usada para complementar a dieta com íons essenciais de sódio e cloreto.
A utilização generalizada de halite em vários sectores reflecte a sua importância
económica e industrial, tornando-a um recurso mineral vital que continua a desempenhar
um papel significativo na sociedade.
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Conclusão
Chegamos portanto, no final de nosso trabalho, e podemos por assim dizer, que
valeu apena à sua pesquisa e feitura, pois pudemos aprender tanto nós quanto os colegas
que nos chegaram a assistir, o que é, um mineral orgânico e o que é um halite, como se
dá suas formações e qual utilidade e importância possuem na vida humana, e não só, como
também acabamos de agregar ao nosso corrículo estudantil mais um conhecimento na
área de Engenharia de Minas, que acreditamos ser útil de uma alguma maneira para nossa
área de formação, tanto no processo como no final de nossa formação.
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Referência Bibliográfica
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Saddle River, N.J.: Pearson Prentice Hall. pp. 177, 181. ISBN 0131547283
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Geography; Indian Edition (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press.
62 páginas. ISBN 978-0-19-562816-6
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substrate communities» (PDF). Earth-Science Reviews. 62 (1–2): 1–
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Arquivado do original (PDF) em 25 de março de 2009
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