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1.Introdução...............................................................................................................................3
2.Referencial Teórico.................................................................................................................4
2.1.Origem do carvão.............................................................................................................4
2.2.Tipos de carvão.................................................................................................................5
2.2.1.Carvão mineral...........................................................................................................5
2.3.Tipos de carvão mineral...................................................................................................5
2.3.1.Linhito........................................................................................................................5
2.3.2.Turfa...........................................................................................................................6
2.3.3.Hulha..........................................................................................................................6
2.3.4.Antracito....................................................................................................................6
2.4.Vantagens do carvão mineral...........................................................................................6
2.5.Desvantagens....................................................................................................................7
2.6.Carvão vegetal..................................................................................................................7
2.6.1.Vantagens...................................................................................................................7
2.6.2.Desvantagens.............................................................................................................7
2.7.Carvão animal...................................................................................................................8
2.8.Negro de fumo..................................................................................................................8
2.9.Utilização do carvão mineral............................................................................................8
3.Importância econômico do carvão mineral.............................................................................9
3.1.Impactos ambientais.........................................................................................................9
3.2.Impactos da mineração subterrânea................................................................................10
3.3.Benefícios do carvão......................................................................................................11
3.4.Geração de energia através do carvão............................................................................11
3.5.Outros benefícios do carvão...........................................................................................12
3.6.Métodos de obtenção de carvão.....................................................................................12
4.Exploração de carvão em Moçambique................................................................................13
5.Produção de carvão vegetal em Moçambique.......................................................................14
6.Características sociais e económicas.....................................................................................15
7.Recomendações políticas para uma produção sustentável de carvão vegetal.......................15
8.Uso de fornos melhorados para produção do carvão vegetal................................................15
Conclusão.................................................................................................................................16
Bibliografia..............................................................................................................................17
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1.Introdução
O carvão mineral é um combustível fóssil extraído da terra por meio da mineração. Sua
origem se dá a partir da decomposição da matéria orgânica (restos de árvores e plantas) que
se acumulou sob uma lâmina de água há milhões de anos.
O soterramento dessa matéria orgânica por depósitos de argila e areia provoca o aumento na
pressão e na temperatura, o que contribui para a concentração dos átomos de carbono e
expulsão dos átomos de oxigênio e hidrogênio (carbonificação).
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2.Referencial Teórico
2.1.Origem do carvão
Cerca de 97% da energia consumida era gerada pelo carvão mineral. A Europa possui vastas
jazidas de carvão, o que favoreceu a exploração e utilização desse recurso.
Hoje, os maiores produtores de carvão mineral são a China, os Estados Unidos, a Austrália, a
Rússia e a Indonésia. A China, sozinha, produz quase metade do carvão mineral do mundo,
tendo produzido em 2008, 2,761 bilhões de toneladas. O Brasil possui 0,1% do carvão
conhecido no mundo, mas ele é considerado de baixa qualidade. As principais jazidas estão
localizadas no sul do país e é utilizado principalmente, em usinas termelétricas.
Apesar de haver extração de carvão mineral no Brasil, o país necessita importar cerca de 50%
do carvão consumido, pois o carvão aqui produzido é de baixa qualidade por possuir menor
concentração de carbono. Entre os países que suprem o Brasil com carvão mineral está a
África do Sul, EUA e Austrália.
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2.2.Tipos de carvão
2.2.1.Carvão mineral
Dentre esses carvões minerais, o mais abundante (mais até do que qualquer combustível
fóssil) e também mais importante comercialmente é a hulha (carvão de pedra), pois ao sofrer
destilação seca, ela dá origem a três frações que são usadas para diversas finalidades.
A fração gasosa é usada como gás de iluminação e como combustível; a fração líquida tem
duas partes: as águas amoniacais, que são usadas na produção de fertilizantes nitrogenados, e
o alcatrão de hulha, que é a principal fonte de hidrocarbonetos aromáticos. Já a fração gasosa
dá origem ao carvão coque, usado como redutor em metalurgia, principalmente na produção
de ferro e aço.
O alcatrão de hulha também pode passar por destilação e dar origem a cinco frações que são
usadas na produção de tintas, medicamentos, plásticos e pavimentações asfálticas (piche).
2.3.1.Linhito
Bastante usada na siderurgia, essa rocha sedimentar se forma a partir da compressão da turfa
e possui teor de carbono entre 67% e 78%. Identificada como uma massa escura, sua
aparência se dá por conta da massa vegetal, que se encontra compacta e com maior teor de
carbono.
resíduos sólidos tóxicos e ainda emitem gases altamente poluentes. A exemplo do cádmio, do
chumbo e do mercúrio, além da poluição térmica, provocada pelo aquecimento das caldeiras.
Na etapa seguinte à turfa é formado o primeiro tipo de carvão chamado linhito. Nesse estágio,
a massa vegetal está mais compacta e com maior teor de carbono, formando uma massa
escura. Por suas características é empregado na siderurgia.
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2.3.2.Turfa
É um material composto de camadas com restos de vegetais, como galhos e raízes bem
conservados. É o primeiro estágio da formação do carvão, formado num tempo geológico
relativamente curto. Apesar de inflamável, não é usado como combustível nas indústrias, por
conter baixo teor de carbono.
2.3.3.Hulha
A partir da hulha pode ser produzido o coque através de processos artificiais. Aquece-se o
carvão em ambiente fechado, sem que ele entre em combustão. O coque produzido desse
modo é muito utilizado nas indústrias modernas.
2.3.4.Antracito
O antracito é o estágio mais puro e com maior teor de carbono, além disso possui poucos
elementos voláteis. Apresenta cor preta e brilhante e alto poder calorífico, queimando mais
lentamente e produzindo pouca fuligem, o que o torna mais caro.
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2.5.Desvantagens
2.6.Carvão vegetal
Esse tipo de carvão é obtido por meio da destilação seca da madeira. Essa destilação dá
origem a três frações, sendo que a fração sólida é o carvão vegetal.
O carvão vegetal constitui-se como uma alternativa energética ao carvão mineral, pois visto
que este último é um combustível fóssil, sua queima libera para a atmosfera vários gases
poluentes; enquanto o carvão vegetal é um bom combustível porque, além de ser barato e
abundante, é também renovável.
2.6.1.Vantagens
É uma fonte de energia renovável, assim, sua produção contribui para a preservação
do meio ambiente e evita o agravamento do efeito estufa;
O carvão vegetal possui fins medicinais e pode ser utilizado no tratamento de
doenças, como tumores, úlceras, aftas, mau hálito, entre outras;
Por possuir capacidade de absorver impurezas e conduzir oxigênio, o carvão vegetal é
considerado um eliminador de toxinas.
2.6.2.Desvantagens
Apesar de ser uma fonte renovável de energia, boa parte da produção de carvão
vegetal ainda é feita de maneira rudimentar e utilizando vegetação nativa e não de
reflorestamento, agravando o desmatamento;
Emite gases poluentes devido ao uso de fornos rudimentares;
Possui baixo poder calorífico comparado ao carvão mineral;
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O uso de carvão vegetal do tipo ativado para fins medicinais, quando não feitos sob
orientação médica, pode provocar diarreias, prisão de ventre e vômitos.
2.7.Carvão animal
É obtido por meio da calcinação ou destilação seca de ossos de animais. São impuros, densos
e porosos.
2.8.Negro de fumo
Ele é uma das variedades de carvão mais puras, com cerca de 99% de carbono.
Algumas de suas aplicações são:Na fabricação de tintas inapagáveis, pneus, tintas e eletrodos;
Como adsorvente.
“A utilização do carvão tornou-se mais intensa em meados do século XVIII, período que
corresponde à Revolução Industrial. O carvão mineral era utilizado para viabilizar o
funcionamento das máquinas a vapor. Atualmente, o uso do mineral diminuiu, visto que
outras fontes de energia têm sido mais exploradas, como o petróleo e o gás natural. Há
também uma tendência mundial que visa a substituir o uso de fontes não renováveis, como o
carvão mineral e o petróleo, por fontes alternativas de energia, como a energia solar e a
energia eólica.
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O uso do carvão mineral está relacionado às suas propriedades, como o poder calorífico que
possibilita a geração de energia por meio da queima. De acordo com o Departamento
Nacional de Produção Mineral (DNPM), os carvões que possuem menor poder calorífico são
destinados à geração de eletricidade. Já os carvões de maior poder calorífico, são utilizados
para a produção de ferro metálico e aço, como também em construções civis. Esses últimos,
por causa de sua combustão lenta, também destinam-se ao uso doméstico.”
O uso do carvão mineral é de grande importância para a economia mundial, uma vez que sua
utilização corresponde à boa parte da produção de eletricidade. Entre os anos de 1995 a 2007,
a produção brasileira cresceu cerca de 4%, estando o estado de Santa Catarina na frente dessa
produção. Segundo dados da Agência Internacional de Energia, no ano de 2007, foram
comercializados no mundo todo 917 milhões de toneladas de carvão mineral.
3.1.Impactos ambientais
Se por um lado, o carvão é um estimado mineral que fomenta os meios de produção, por
outro lado, ele pode causar impactos ambientais relevantes. A queima de carvão para
obtenção de energia produz efluentes altamente tóxicos, como por exemplo o mercúrio e
outros metais pesados como vanádio, cádmio, arsênio e chumbo. Além disso, a libertação de
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dióxido de carbono causa poluição na atmosfera, agravando o aquecimento global e
contribuindo para a chuva ácida.
Nesse sentido, a previsão é que esse importante material continue a abastecer a humanidade
por mais 100 anos. Portanto, será possível continuar a utilizar o carvão nos processos de
geração de energia e industrialização. Entretanto, para prevenir danos ambientais e graças à
inovação tecnológica, esse mineral deve ser utilizado de maneira mais sustentável, sem
excessos.
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3.3.Benefícios do carvão
Segundo o relatório da Aneel, o beneficiamento gera rejeitos sólidos que são normalmente
depositados na área próxima à mineração e lançados diretamente em cursos d’água ou em
barragens de rejeito, criando extensas áreas cobertas por um material líquido. As substâncias
tóxicas presentes nos rejeitos se diluem na água da chuva (lixiviação). Quando em forma de
fluido, penetram lentamente no solo (percolação), contaminando os lençóis freáticos.
Esses rejeitos normalmente contêm grandes concentrações de pirita (sulfeto de ferro – FeS2)
ou outros materiais sulfetados, que contribuem para a geração de ácido sulfúrico e para a
intensificação do processo de “drenagem ácida da mina”.
A segunda etapa é a utilização do vapor produzido sob alta pressão, para girar uma turbina e
acionar um gerador elétrico. A passagem do vapor pela turbina provoca a movimentação da
turbina e também do gerador, que está acoplado à turbina, transformando energia mecânica
em elétrica. O ciclo é fechado na terceira e última etapa, em que o vapor é condensado e
transferido para um circuito independente de refrigeração, retornando ao estado líquido,
como água da caldeira
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A energia que foi gerada é transportada do gerador até um transformador via cabos
condutores. O transformador, por sua vez, distribui a energia elétrica até os centros de
consumo por meio de linhas de transmissão.
ü Reduz o colesterol. Estudos mundiais comprovam que o uso de carvão ativado reduz
o colesterol ruim e aumenta o colesterol bom
O carvão vegetal é obtido a partir da queima ou carbonização de madeira, após esse processo
resulta em uma substância negra.
Carvão mineral de acordo com a Aneel, a extração do carvão mineral pode ser feita de duas
formas:Lavra a céu abertoe ,Lavra subterrânea.
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feita a céu aberto corresponde a 60% da oferta no mundo todo e também no Brasil, sendo a
mineração mais comum.
A indústria de carvão mineral corresponde a alguns processos que vão desde a extração do
minério até a sua transformação em um subproduto. As etapas são as seguintes: “Lavra →
transporte → estoque → beneficiamento → transformação → distribuição → mercado”
Carvão animal é obtido por meio da calcinação ou destilação seca de ossos de animais. São
impuros, densos e porosos.
Carvão negro de fumo é um carvão em pó, finamente dividido, mais conhecido como
fuligem, e é obtido em combustões incompletas de metano e acetileno,
Por outro lado, apesar de admitir que são necessárias mais pesquisas no que diz respeito à
poluição do ar, o estudo indica que há uma relação potencial entre a exposição às poeiras de
carvão mineral e as patologias respiratórias referidas pelos entrevistados.
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“Quanto à poluição sonora ou ruídos, os valores registados, durante o trabalho de campo,
situam-se entre 50 dBa (frequência mínima) e 115dBa (frequência máxima). Assim, o valor
médio registado, de aproximadamente, de 76.54 dBa de frequência, ultrapassa largamente os
níveis toleráveis”, acrescenta o estudo.
O documento apela para maior responsabilidade das empresas que operam na região e do
governo, bem como um reforço no sistema de saúde local.
A exploração de carvão na província de Tete está a ser feita pela brasileira Vale (em Moatize)
e pela indiana International Coal Ventures Limited (em Benga). O carvão é o principal
produto de exportação de Moçambique.
Moçambique possui uma grande diversidade de recursos florestais. Estes recursos afiguram-
se importantes no contexto econômico, social e ambiental por apresentarem potencial para a
geração de emprego, fornecimento de energia, sequestro de carbono, entre outros bens e
serviços. A maior parte do combustível lenhoso provém das florestas naturais e cerca de 85%
da população moçambicana depende destes combustíveis para satisfazer suas necessidades
energéticas domésticas.
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6.Características sociais e económicas
Moçambique tem um grande potencial em termos de energia, contudo somente uma pequena
parte do seu potencial é explorada. O uso do carvão vegetal quando comparado com o uso de
gásou energia eléctrico é mais oneroso para o usuário, mas, as baixas rendas da maioria da
população e os custos iniciais associados com a utilização de outras fontes, fazem com que
ocarvão vegetal seja uma grande alternativa para a população. Adicionalmente, os usuários
podemcomprar pequenas quantidades o que permite que eles possam fazer melhor uso das
suas rendas baixas (DNERN, 2006 em Puná, 2008)
Para que a produção de carvão vegetal não tenha impacto negativo na sustentabilidade
dasflorestas, várias medidas devem ser tomadas em consideração. Em primeiro lugar, devem
serimplementadas medidas que limitam o acesso aos recursos florestal através de melhorias
nadelimitação de terras e direitos e obrigações sobre as florestas. Devem ser levados a
caboinvestimentos em pesquisas, planificação, patrulhamento, treino de pessoal, aquisição de
meiosde controlo, e inventários florestas (ver também Kooper 2001). Para alem disto as
entidadesenvolvidas na gestão e no uso dos recursos devem assegurar a existência de
informação segura efiável acerca das quantidades dos recursos florestais, disponibilidades
dos recursos para produção de carvão, sobre os processos biológicos que ocorrem em relação
ao desenvolvimentodas florestas, bem como informação acerca de como os produtores de
carvão utilizam asflorestas.
Incentivos através de créditos rurais bonificados para os produtores de carvão que queiram
investir em tecnologias melhoradas de produção, pode ter implicações positivas a longo prazo
nas receitas obtidas pelos produtores, e na redução de desperdícios da produção de carvão
resultantes da baixa eficiência de conversão dos fornos tradicionais, e na pressão sobre os
recursos florestais. O aumento da eficiência de carbonização tem por objectivo conseguir-se
maiores rendimentos na carbonização. O resultado será o consumo de cada vez menos lenha
para produzir a mesma quantidade de carvão.
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Conclusão
Após a o trabalho feito sobre os diferentes tipos de carvão e sua utilidade autora concluiu que
no cotidiano o carvão vegetal é utilizado como combustível de aquecedores, lareira,
churrasqueiras e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais, como as
siderúrgicas. Carvão Mineral é um combustível fóssil que existe em maior abundância no
planeta Terra. Estimativas dão conta de que existam reservas para durar aproximadamente
uns 200 anos de livre consumo humano.
O uso do carvão mineral é de grande importância para a economia mundial. Uma vez que sua
utilização corresponde à boa parte da produção de eletricidade. Extração ou mineração do
carvão pode ser subterrânea ou a céu aberto. Isso varia de acordo com a profundidade em que
o carvão é encontrado.
Quando a camada que recobre o minério é estreita, ou o solo não é apropriado (areia ou
cascalho), a exploração tende a ser feita a céu aberto. Se o mineral está em camadas
profundas. É necessário a construção de túneis. O carvão também se destaca na condução de
oxigênio e um eficiente disseminador de toxinas. Diante de várias indicações positivas do
carvão, pode-se destacar o seu uso no tratamento de dores estomacais, mau hálito, aftas, gases
intestinais, diarreias infecciosas, desinteria hepática e intoxicações.
A preservação e conservação ambiental que é uma aposta da atualidade com vista a promoção
doDesenvolvimento Sustentável.
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Bibliografias
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