INDICE

1.Introdução.....................................................................................................................................3
1.1.Objectivos do trabalho...........................................................................................................3
1.1.1.Objectivo geral................................................................................................................3
1.1.2.Objectivos específicos.....................................................................................................3
1.2.Metodologia...........................................................................................................................3
2.Revisão de Literatura....................................................................................................................4
2.1.Dieta e Antropologia..............................................................................................................4
2.1.1.Tipos de Dieta.....................................................................................................................4
2.1.1.1.No pequeno Almoço.....................................................................................................4
2.1.1.2.No Almoço...................................................................................................................5
2.1.1.3.No Jantar.......................................................................................................................6
2.2.Valor gasto para dieta semanal completa...............................................................................6
2.3.Hábitos e Ideologias Alimentares..........................................................................................6
2.4.Resumo do meu hábito alimentar...........................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................................8
Bibliográfias....................................................................................................................................9

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1.Introdução

O padrão alimentar sofre influência de preceitos religiosos, tabus, hábitos alimentares e

socioculturais, incutidos no indivíduo desde a infância. Tanto na saúde quanto na doença é
importante uma alimentação adequada às necessidades de cada um. O profissional nutricionista
deve proceder à prescrição dietética que envolve várias etapas como a anamnese alimentar,
avaliação do estado nutricional, hipótese diagnóstica nutricional, determinação da conduta
alimentar, definição do nível de assistência e, posteriormente, a reabilitação nutricional.

É possível perceber que são diversos os factores relacionados com o modo e o acto alimentar, e
que, cada vez mais e das mais diversas formas, é dado valor cultural ao alimento, pois a comida é
tradutora dos tempos, com suas possibilidades e seus paradigmas, onde podemos incluir o
turismo que busca de motivações tradicionais e novas, entre as quais a alimentação se faz
presente.

1.1.Objectivos do trabalho

1.1.1.Objectivo geral

 Conhecer a dieta semanal em cada refeição passada e os contextos sociais.

1.1.2.Objectivos específicos

 Descrever o percurso alimentar da minha dieta;

 Avaliar o nível de conhecimento sobre dieta alimentar;
 Registar o tipo de dieta no pequeno-almoço, almoço e jantar;
 Identificar os tipos de propósitos sociais e seus hábitos alimentares.

1.2.Metodologia

A elaboração deste trabalho consistiu no uso do método de trabalho de campo, que é uma técnica
de pesquisa comummente utilizado nas Ciências Sociais, especialmente na Antropologia, que
exige o contacto directo do pesquisador com situações, cenários, fenómenos, práticas, pessoas,
grupos e/ou sociedades que se deseja estudar. A pesquisa consistiu no registo do tipo de dieta no
pequeno-almoço, almoço e jantar, e os contextos sociais económicos da alimentação do autor.

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2.Revisão de Literatura

2.1.Dieta e Antropologia

O modo de alimentar sempre ultrapassa o ato de comer em si e se articula com outras dimensões
sociais e com a identidade. A maioria das pessoas sente-se privada dos meios para se alimentar
convenientemente e compartilha o sentimento de estarem mal nutridas e, em consequência, mais
vulneráveis a uma série de doenças; e, certamente, o conhecimento do discurso médico sobre as
regras de higiene ou alimentação necessárias à saúde tende a agravar este sentimento de
vulnerabilidade, redobrando o de impotência e de desalento (Loyola, 1984).

De acordo com Loyola, 1984, a dieta é encarada de acordo com a sua função principal: de
medicamento, necessário à prevenção e cura de doenças e à manutenção da saúde reduzida à sua

dimensão biológica.

A dieta é um dos comportamentos mais comuns autorregulados na sociedade ocidental

contemporânea (Loyola, 1984), ou seja, refere-se a uma experiência comum que requer
resistências à tentação e o prazer existente na alimentação. “Neste sentido, ao longo dos anos,
sacrificar o prazer que o alimento proporciona em prol da saúde a longo prazo, vem
caracterizando as decisões acerca da alimentação” (Loyola, 1984).

Pratica de dieta física é o despertar do interesse pela prática regular de Atividades Físicas a fim
de melhorar o condicionamento físico geral e otimizar o gasto calórico, auxiliando na perda ou
manutenção do percentual de gordura corporal (Loyola, 1984).

2.1.1.Tipos de Dieta

2.1.1.1.No pequeno Almoço

Semanalmente, a dieta no pequeno almoço, no seio da minha família, considera-se como sendo o
momento em que se recebe a primeira fonte de energia e de nutrientes.

Nesta família, a primeira refeição do dia (o pequeno almoço) é a mais importante e, por isso
mesmo, é imperativo a sua existência, esta é sempre uma refeição que deve ser completa e
equilibrada. Para além das quantidades adequadas, este incluí proteína, hidratos de carbono, fibra
e gorduras saudáveis, facto que não é fácil e este parece ser um pouco complicado cumprir estas
regras, mas acredito que opções saborosas e acessíveis não faltam na nossa lista de dieta.

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Tem - se como dieta semanal no pequeno almoço o seguinte:

 Omelete com pão e frutas;

 Pão com atum e salada
 Omelete com aveia e frutas
 Pão com atum e frutas
 Pão com atum e salada

Na generalidade, as manhãs são aquela altura do dia em que estamos apressados e andamos a
correr. O pequeno almoço acaba por ser negligenciado: não comemos o suficiente ou aquilo que
comemos é ingerido a uma velocidade pouco aconselhável. O melhor mesmo é acordar
ligeiramente mais cedo e garantir que tem tempo para comer bem e de forma relaxada. E,
acredite, temos boas opções para garantir que tem um dia cheio de energia.

É do conhecimento popular que “o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia”. Se o é

efetivamente ou não, é discutível. Mas não há dúvidas de que um pequeno- almoço saudável e
completo lança o mote ideal para o início de um dia que tem tudo para correr bem. É comum os
pequenos-almoços terem uma conotação mais doce seja com cereais açucarados, panquecas com
chocolate e fruta ou através do uso de compotas no pão.

Contudo, este tipo de pequenos-almoços, quando ingeridos de forma diária, pode levar a um
aumento do açúcar no sangue e consequente pico de insulina. Por sua vez, este aumento vai fazer
com que tenha fome mais cedo, que seja provável ter mais vontade de ingerir alimentos
açucarados ao longo do dia e, por fim, não vai ajudar o seu emagrecimento.

2.1.1.2.No Almoço

No almoço, como hábito e constume, é frequentemente tido como prato do dia, durante a
semana, Chima com diversos tipos de peixe, e com legumes, e uma sobra mesa de frutas sendo
elas de laranja, ananás entres outras frutas da época. Assim temos alguns alimentos de almoço:

 Frango com legumes cozidos;

 Xima com matapa;
 Salada de frango;
 Carne cozida com arroz
 Pizza.
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2.1.1.3.No Jantar

No jantar como de habito e costume, e com factores sociais, no jantar infalivelmente não faltar
prato de arroz com feijão. Se falta está refeição sempre a reclamações de outros membros da
família que alegam que se o jantar for servido Chima então todos eles acordam com uma fome
de quase de pessoas, facto que faz com que este prato sejarejeitada no jantar.

 Frango grelhado com salada;

 Bife com arroz e feijão;
 Peixe cozido com arroz;
 Carne cozida com salada.

2.2.Valor gasto para dieta semanal completa

Semanalmente pode se gastar uma média de 2,000mt a 2,500mt para tornar possível quase toda
dieta completa. Facto que não fácil lhe dar com ele, com o custo de vida que se faz sentir cada
vez mais alto. Com o valor gasto, não satisfaz aquilo que são os meus propósitos sociais, abituais
e culturais porque no meu passado, o ovo que faz parte da minha dieta actual não posso consumir
porque este não me faz bem a saúde.

No que concerne a antropologia e dieta afetam directamente na minha dieta no âmbito sócio
cultural. Porque devido a aspectos culturais no passado, porque a certos produtos que não são
adimiciveis, ou seja que não devo consumir devido ao factores religiosos e culturais.

2.3.Hábitos e Ideologias Alimentares

Hábitos alimentares são “Tipos de escolha e consumo de alimentos por um indivíduo, ou grupo,
em resposta a influências fisiológicas, psicológicas, culturais e sócias”.

Na década de 70, uma linha de estudos antropológicos voltou-se para a cidade, especialmente
para desvendar o modo de vida dos grupos socialmente desfavorecidos, composto de um
conjunto de práticas e representações (formas de pensamento e acção) de tradições, entre as
quais se incluiu a alimentação. Desses planos compreendiam-se os padrões que caracterizavam
os hábitos alimentares.

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2.4.Resumo do meu hábito alimentar

1. Segunda-feira:
- Café da manhã: Omelete com pão e frutas
- Almoço: Frango grelhado com salada
- Lanche da tarde: Iogurte com aveia e frutas
- Jantar: Peixe cozido com arroz

2. Terça-feira:
- Café da manhã: Pão com atum e salada
- Almoço: Bife com arroz e feijão
- Lanche da tarde: Frutas frescas
- Jantar: Pizza

3. Quarta-feira:
- Café da manhã: Omelete com aveia e frutas
- Almoço: Frango com legumes cozidos
- Lanche da tarde: Iogurte
- Jantar: Carne cozida com salada

4. Quinta-feira:
- Café da manhã: Pão com atum e frutas
- Almoço: Xima com matapa
- Lanche da tarde: Frutas frescas
- Jantar: Peixe cozido com arroz

5. Sexta-feira:
- Café da manhã: Omelete com aveia e frutas
- Almoço: Salada de frango
- Lanche da tarde: Iogurte com frutas
- Jantar: Bife com arroz e feijão

6. Sábado:
- Café da manhã: Pão com atum e salada
- Almoço: Pizza
- Lanche da tarde: Frutas frescas
- Jantar: Peixe cozido com legumes

7. Domingo:
- Café da manhã: Omelete com aveia e frutas
- Almoço: Carne cozida com arroz
- Lanche da tarde: Iogurte com frutas
- Jantar: Frango grelhado com salada

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Conclusão

Chegado ao término do presente trabalho da cadeira de Antropologia Alimentar, chega-se a

conclusão de que para tornar possível uma dieta alimentar em diferentes refeições não tem sido
fácil, visto que existem vários factores que intervém na alimentação, tendo como factores
determinantes a cultura, religião e factores sociais. Chega-se também a conclusão de que as
religiões e, no seu âmbito, as comidas sagradas traçando os elos dos homens com as divindades,
como também entre os próprios homens e extrapolando dos rituais para a sociedade, para
caracterizar muitas comidas e pratos regionais.

O renovado interesse pela gastronomia e a abertura da antropologia para novos objectos, desde o
fim do milénio passado, parecem motivar o deslocamento de olhares antropológicos para as
cozinhas, como elementos emblemáticos de identidades grupais, regionais.

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Bibliográfias

Loyola, M. A. (1984). Médicos e Curandeiros: conflito social e saúde. Rio de Janeiro: Difel.

Relatório final de pesquisa. Brasília: Universidade de Brasília.

Rodrigues, A. G. (1978). Alimentação e Saúde: um estudo da ideologia da alimentação.

Woortman, K. (1978). Hábitos e ideologia alimentares em grupos de baixa renda.