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Índice
Introdução..........................................................................................................................3

1. Objectivos..................................................................................................................3

2. Objectivo geral...........................................................................................................3

3. Específicos.................................................................................................................3

4. Contextualização........................................................................................................4

5. Alimentação e Nutrição..............................................................................................5

5.1. Nutrientes...............................................................................................................5

6. Alimentação saudável................................................................................................6

7. Princípios da alimentação saudável...........................................................................6

8. A pirâmide dos alimentos...........................................................................................7

9. Os grupos de alimentos da pirâmide..........................................................................8

10. Importância dos alimentos na pirâmide..................................................................9

11. Por que precisamos de diferentes alimentos...........................................................9

12. Alimentos que previnem doenças.........................................................................10

Conclusão........................................................................................................................12

Bibliografia......................................................................................................................13
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Introdução
O alimento e a água são condições essenciais para a manutenção da vida. Sem alimento,
em quantidade e qualidade adequadas, elevam-se os riscos do desenvolvimento de
doenças em nosso organismo. Factores como preferências, hábitos familiares e
culturais, custos e disponibilidade dos alimentos afectam o consumo alimentar de um
indivíduo.

Ter uma alimentação balanceada e equilibrada aliada a bons hábitos, como a prática
regular de actividade física, contribui para a melhoria da saúde e da qualidade de vida
em qualquer idade.

A alimentação equilibrada ou saudável é fundamental para que o crescimento,


desenvolvimento e manutenção do organismo ocorra de forma apropriada e saudável.

O consumo de alimentos quer a nível de quantidade, quer a nível de qualidade, tem um


papel de elevada importância para evitar a ocorrência de carências e/ou excessos
alimentares e assim melhorara o estado de saúde.

Com este trabalho, pretendo evidenciar a importância para a saúde da aquisição de uma
alimentação saudável e adequada.

1. Objectivos
2. Objectivo geral
 Aumentar a conscientização quanto à importância de uma boa alimentação para
se manter a saúde e se resistir às doenças.

3. Específicos
 Criar uma compreensão sobre as necessidades nutricionais;
 Aumentar a conscientização quanto aos alimentos essenciais para se criar uma
alimentação equilibrada.
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4. Contextualização
O Ministério da Saúde estabelece enquanto um direito humano básico, entre outras
questões, a alimentação saudável, o que implica na garantia ao acesso permanente e
regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos
biológicos e sociais do indivíduo e que deve estar em acordo com as necessidades
alimentares especiais; ser referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de
género, raça e etnia; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmónica em
quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação e
prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis.

Ainda segundo o Ministério da Saúde (2014) a alimentação vai além da ingestão de


alimentos, pois

Diz respeito à ingestão de nutrientes, mas também aos alimentos que


contêm e fornecem os nutrientes, a como alimentos são combinados entre
si e preparados, a características do modo de comer e às dimensões
culturais e sociais das práticas alimentares. Todos esses aspectos
influenciam a saúde e o bem-estar.

A boa alimentação deve tornar-se, portanto, um hábito desde criança por toda a vida,
pois é fundamental no desenvolvimento da criança, por isso é preciso conscientizar
sobre os benefícios que nos trará desde a infância. Segundo o Ministério da Saúde
(BRASIL, 2009) “a infância é um período em que se desenvolve grande parte das
potencialidades humanas.

Os distúrbios que incidem nessa época são responsáveis por graves consequências para
indivíduos e comunidades”. Uma alimentação equilibrada e saudável é fundamental no
decorrer da infância, já que é nessa fase que acontece o desenvolvimento dos aspectos
cognitivo, motor e afectivo da criança, por isso é uma fase muito importante que requer
atenção e cuidados.

Cavalcanti et al. (2012), compreende a alimentação como uma das actividades humanas
de maior relevância, não somente pelo carácter biológico, mas também por considerar
que os aspectos sociais, psicológicos e económicos são fundamentais para a evolução
das sociedades.

A alimentação desempenha um papel decisivo para o crescimento e o desenvolvimento


físico da criança em idade escolar, época em que ela passa por um acelerado processo
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de maturação biológica, juntamente com o desenvolvimento socio psicomotor. Nesse


contexto, a actuação da família e da comunidade são fundamentais (CAVALCANTI et
al. 2012, p. 6).

5. Alimentação e Nutrição
Segundo Burnier, 2000, a alimentação é uma das maiores preocupações de países e
responsáveis por crianças de todas as fachas etárias. Há uma grande procura por parte
dessas pessoas por obter informações quanto á quantidade, qualidade.

É muito comum pais cobrarem que os filhos comam determinados tipos de alimento,
mas eles mesmos não consomem estes alimentos; se na família não existe o hábito,
dificilmente a criança irá desenvolvê-la.

Um fato muito crítico é ter em mente que se desejarmos ter filhos com saúde, devemos
deixar o comodismo de lado e trabalhar diariamente na construção de hábitos saudáveis
em nossas crianças. Isto pode ser trabalhoso, mas é o que trará os resultados que
buscamos para a saúde de nossos filhos.

A referida autora destaca que a nutrição humana tem muitos componentes. Os macros
nutrientes são as proteínas, carboidratos e as gorduras. Os micronutrientes são todos os
demais componentes, inclusive vitaminas, electrólitos e oligoelementos. Todos eles são
vitais, sendo assim a ausência de qualquer um dos nutrientes será prejudicial e pode
mesmo causar grandes problemas.

5.1. Nutrientes
As proteínas são o material de construção da estrutura corpórea; elas são formadas por
partes menores que são os aminoácidos o baixo teor de proteínas na alimentação resulta,
por exemplo, em crianças com baixo desenvolvimento e consequentemente mais frágeis
e susceptíveis a doenças. (BURNIER,2000).

As fontes de proteínas mais conhecidas são as carnes, peixes, ovos, leite e queijo.

Carboidratos: mais conhecidos como açúcares, os carboidratos são a principal fonte de


energia da dieta humana, o mais abundante encontrado na natureza e a glicose, que por
sua vez e o principal combustível para a manutenção humana na maioria das espécies,
muitos frutos excelentes fontes de carboidratos.
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Gorduras e Lipídio: constituem uma classe grande decompostos que incluem a gordura,
os óleos e a cera, além de uma variedade de outros compostos como o colesterol, os
fosfolipídios e as lipoproteínas. As gorduras devem perfazer menos de 30% das calorias
de nossas dietas, embora isso seja claramente uma boa ideia, deve ser feita algumas
advertências exemplos: Arroz integral, batata frita e azeite de oliva.

Vitaminas: São nutrientes essenciais para a manutenção do funcionamento normal de


nosso organismo, em inclusive para a formação de nosso sangue e suas células de
defesa. Suas fontes são muito variadas, e as dosagens necessárias dependem de vários
factores como a idade, por exemplo, já que algumas são mais importantes na infância e
outras na maturidade.

O ligo elementos: inúmeros elementos estão presentes no organismo em pequenas


quantidades, mas são essenciais para o funcionamento do corpo, muitos são os
componentes essenciais na dieta humana, mas como são necessárias em pequenas
quantidades, dificilmente é caracterizado um estado de deficiência; outros, como o Iodo
e o Ferro, são tão importantes que sua deficiência não só é notada de pronto, com sua
falta causa sérios danos em nosso organismo. (BURNIER, 2000).

Minerais e electrólitos: são consideradas substâncias para as quais a necessidade é


maior do que 100 mg do dia. A maioria dos minerais é encontrada nos líquidos
corporais como soluções electrolíticos. Os principais são o sódio e o potássio,
responsáveis pelo equilíbrio dos líquidos em nosso corpo; participam na contracção
muscular e no equilíbrio do acidobásico, na permeabilidade celular, no metabolismo de
carboidratos.

Fibras: É um material da parede celular das plantas que é resistente a digestão por
enzimas do intestino delgado humano. (BURNIER, 2000).

6. Alimentação saudável
Alimentação saudável é o mesmo que dieta equilibrada ou balanceada e pode ser
resumida por três princípios: variedade, moderação e equilíbrio.

7. Princípios da alimentação saudável


 Variedade: é importante comer diferentes tipos de alimentos pertencentes aos
diversos grupos; a qualidade dos alimentos tem que ser observada.
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 Moderação: não se deve comer nem mais nem menos do que o organismo
precisa; é importante estar atento à quantidade certa de alimentos.
 Equilíbrio: quantidade e qualidade são importantes; o ideal é consumir
alimentos variados, respeitando as quantidades de porções recomendadas para
cada grupo de alimentos. Ou seja, “comer de tudo um pouco”.

8. A pirâmide dos alimentos


Nem sempre sabemos se estamos comendo com variedade, moderação e equilíbrio. Para
tornar isso mais simples, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos criou a
Pirâmide dos Alimentos, um instrumento educativo que pode ser facilmente usado pela
população. A pirâmide mostra o que devemos comer no dia-a-dia. Não

é uma prescrição rígida, mas um guia geral que nos permite escolher uma dieta saudável
e conveniente, que garanta todos os nutrientes necessários para o nossa saúde e bem-
estar.

A pirâmide original foi baseada nas necessidades energéticas e nutritivas de indivíduos


adultos:
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9. Os grupos de alimentos da pirâmide


Na pirâmide, os alimentos estão divididos em seis grupos básicos.

O número de porções de cada grupo que devemos consumir diariamente está


recomendado na Pirâmide de Alimentos. Confira:

a) Grupo dos pães, cereais, massas e vegetais C

Esses alimentos são responsáveis pelo fornecimento da energia para o nosso organismo
e por isso devem ser consumidos em maior quantidade. O ideal é consumir cerca de 6 a
11 porções por dia.

b) Grupo dos vegetais e grupo das frutas:


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Esses dois grupos apresentam funções semelhantes. Chamados de alimentos


reguladores, eles são muito importantes pois fornecem todas as vitaminas e minerais de
que precisamos. Além disso, também são ricos em fibras. Devemos comer de 3 a 5
porções de vegetais e de 2 a 4 porções de frutas todos os dias.

c) Grupo do leite e derivados:

São importantes fontes de cálcio. Devemos consumir cerca de 2 a 3 porções diárias.

d) Grupo das carnes, feijões, ovos e nozes:

O principal nutriente deste grupo é a proteína, essencial para o reparo e construção de


todos os tecidos do nosso organismo. Prefira as carnes magras, o frango sem pele e o
peixe sem couro. O melhor é comer as carnes assadas, cozidas ou grelhadas. O número
de porções indicado a cada dia é de 2 a 3.

e) Grupo dos açúcares e gorduras:

Este grupo fica na parte superior da pirâmide, que é a mais estreita, pois é composto
pelos alimentos que devemos consumir em menor quantidade. Não existe indicação do
número de porções para este grupo, mas a recomendação de consumo moderado.

10. Importância dos alimentos na pirâmide


É importante salientar que a posição dos alimentos na pirâmide não se dá por
importância e sim por necessidade e quantidade. Assim, o grupo dos pães, por exemplo,
não é mais importante que o dos vegetais. Apenas deve ser consumido em maior
quantidade para suprir as necessidades do organismo. Cada grupo apresenta um
nutriente principal, de modo que as necessidades variam (o organismo precisa de maior
quantidade de carboidratos que de vitaminas e minerais e por isso os alimentos do grupo
dos pães devem ser consumidos em maiores quantidades e assim por diante).

11. Por que precisamos de diferentes alimentos


Os alimentos que consumimos têm três funções principais: prover energia, formar e
reparar os nossos organismos e proteger-nos contra as doenças. A maioria dos alimentos
possuem um mistura de nutrientes. Para nos mantermos saudáveis, devemos consumir
uma boa mistura de alimentos todos os dias.

Os alimentos energéticos ajudam-nos a trabalhar e nos mantermos activos. Estes são os


alimentos básicos, como o milho, o arroz e a banana-da-terra, gorduras, como o óleo
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vegetal e a gordura animal, e o açúcar. As gorduras e o açúcar só são necessários em


pequenas quantidades para os adultos.

■ Os alimentos formadores ou reparadores ajudam as crianças a crescer e reparam os


nossos organismos. Alguns exemplos são o amendoim, o feijão-soja, a lentilha, o leite,
os ovos e a carne. Os alimentos feitos com leite e qualquer alimento que contenha ossos
comestíveis (tais como peixes pequenos ou peixe seco triturado) são boas fontes de
cálcio, necessário para formar ossos fortes.

■ Os alimentos protectores contêm vitaminas e sais minerais, que ajudam o organismo a


funcionar sem problemas e protegem contra as doenças. A maioria das frutas e dos
legumes são alimentos protectores.

A água potável limpa também é importante para manter um organismo saudável.

12. Alimentos que previnem doenças


Todo mundo sabe que para ter uma vida saudável é preciso ter uma alimentação
balanceada e se exercitar, além de manter bons hábitos. Mas para prevenir doenças
crónicas, emagrecer e cuidar da saúde, existem alguns alimentos específicos que você
pode incluir em sua alimentação. (Disponível em: https:essencialmais.com.br> 8-
alimentos):

1. Grãos integrais: Grãos integrais possuem minerais e vitaminas, alémdeômega3e


fibras que ajudam a controlar o colesterol e os níveis de glicose no sangue. As fibras
provocam a sensação de saciedade e fazem o intestino funcionar correctamente, por isso
é um alimento que ajuda quem quer perder peso.

2. Frutas vermelhas: Alimentos de cor avermelhada, como morango, cereja e uva, são
ricos em antioxidantes que combatem o envelhecimento e melhoram as funções do
cérebro. Também são fontes de vitaminas C e do complexo B, selénio e zinco,
substâncias anti-inflamatórias que ajudam a reduzir o envelhecimento celular e as
chances de desenvolver doenças cardíacas.

3. Castanha: Esse é um alimento pequeno, mas que traz muitos benefícios, pois possui
vitaminas do complexo B, zinco, selénio, gorduras mono e poli-insaturadas e magnésio.
A castanha auxilia na desintoxicação do organismo, combate o envelhecimento celular,
fortalece a imunidade, controla o colesterol e melhora a memória.
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4. Vegetais verde-escuros: Ricos em cálcio, fibras, vitaminas A, C e K, ferro e


magnésio, melhorando os níveis de colesterol e o funcionamento do intestino, além de
combater os radicais livres. Esses vegetais ainda ajudam a prevenir doenças
cardiovasculares, anemia e até osteoporose. As fibras dão sensação de saciedade e
fazem o intestino funcionar, fundamental para quem quer emagrecer.

5. Batata-doce: Muito usada por quem quer emagrecer, tem baixo índice glicémico e é
fonte do melhor tipo de carboidrato, pois não faz o nível de açúcar no sangue subir
muito. É rica em vitaminas A e C, que melhoram a imunidade, e em fibras, controlando
o intestino e te deixando mais “saciada”.

6. Aveia: É fonte de fibras solúveis, proteínas, ómega 3 e potássio. A aveia age


limpando as artérias, o que evita doenças cardíacas e controla o colesterol. Como tem
fibras, atua no funcionamento do intestino e aumenta a saciedade, impedindo que você
coma demais e fora de hora.

7. Abacate. É uma fruta bastante calórica, mas tem ferro, vitaminas C e E, fósforo,
ácido fólico, gordura monoinsaturada e magnésio, que combatem infecções e agem
como anti- inflamatório natural. Ajuda ainda a controlar o colesterol e protege o
coração, evitando AVC e doenças cardíacas.
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Conclusão
A partir do trabalho realizado obtive informações sobre a alimentação e a nutrição,
compreende a importância de que os pais devem incentivar desde cedo as boas práticas
nutricionais aos seus filhos, tudo começa em casa, e instituições escolares e de saúde
pública seguem no papel de aprofundar campanhas que estimulem uma alimentação
saudável. É importante prestar bastante atenção na quantidade de proteínas,
carboidratos, gorduras, vitaminas que ingerimos no dia-a-dia, pois disso vai depender
nossa qualidade de vida.
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Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação
complementar / zzs Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 112 p. (Série A.
Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 23). Disponível em:
http://dms.ufpel.edu.br/ares/bitstream/handle/123456789/61/saúde_crianca_nutricao_ale
itamento_alimentacao.pdf? sequence=1. Acesso em: 10 out. 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed., 1. reimpr. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao _brasileira
_2ed.pdf. Acesso em: 10 out. 2021.

BURNIER, Jussara N. T.; WAY, Charles. Segredos em nutrição: respostas necessárias


ao dia-a-dia. Porto Alegre: Artes Médicos Sul, 2000.

CAVALCANTI, L. A. et al. Efeitos de uma intervenção em escolares do ensino


fundamental, para a promoção de hábitos alimentares saudáveis. Revista Brasileira de
Ciência e Movimento, v. 20, n. 2, p. 5-13, 2012. Disponível em:
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/view/2408/ 2247. Acesso em: 09
out. 2021.

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