UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA

PLANO DE SUPERAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE EDUCAÇÃO

ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA COMBATE DE PROBLEMAS DE SAÚDE
COMUNITÁRIOS

Nome do estudante: Helena Paulino Antunes

:

Nampula, Novembro de 2023

 UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA

PLANO DE SUPERAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE EDUCAÇÃO

ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA COMBATE DE PROBLEMAS DE
SAÚDE COMUNITÁRIOS

Nome do estudante: Helena Paulino Antunes

Trabalho de carácter avaliativo da Cadeira de

Educação Alimentar e Nutricional, Turma B, 2º ano
curso de Nutrição leccionado pelo:

dr. Almeida Abudo Machamba

Nampula, Novembro de 2023

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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4

As informações que precisa para planejar, superar e avaliar um programa ..................... 5

Saúde ................................................................................................................................ 5

Alimentação saudável ....................................................................................................... 5

O que precisa mudar ......................................................................................................... 5

Necessidades energéticas .................................................................................................. 5

Educação nutricional ........................................................................................................ 6

Aspectos importantes da evolução do comportamento alimentar na infância.................. 6

Os problemas nutricionais em falta na dieta das crianças ................................................ 6

Conclusão ......................................................................................................................... 7

Referência bibliográfica ................................................................................................... 8

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Introdução
A saúde é resultado de uma série de factores relacionados com a qualidade de vida, os
quais incluem um padrão adequado de alimentação e nutrição, habitação e saneamento,
renda e de oportunidades de educação ao longo de toda a vida dos indivíduos e das
comunidades. O acompanhamento da situação nutricional das crianças constitui um
instrumento essencial para a aferição das condições de saúde da população infantil,
sendo uma forma objectiva de avaliar a evolução das condições de vida da população
em geral. A avaliação nutricional é fundamental devido à influência decisiva que o
estado nutricional exerce sobre os riscos de morbimortalidade e sobre o crescimento e o
desenvolvimento infantil.

O perfil epidemiológico dos factores comportamentais de risco, representa um dos

componentes mais importantes para o estabelecimento de programas eficazes e
efectivos de educação e comunicação em saúde. A identificação dos padrões de
comportamento e estilos de vida da população em geral, de segmentos específicos e o
significado que adquirem na vida social podem contribuir para o desenho de estratégias
mais eficazes no campo da promoção da saúde. O conhecimento sobre o contexto social
e económico, gerador de tais comportamentos ou estilos de vida, certamente contribuirá
para a escolha de intervenções mais eficazes e efectivas, no que tange à promoção da
saúde de crianças e adolescentes.

As alterações biológicas e fisiológicas ocorridas no organismo da criança e do

adolescente precisam duma dieta balanceada para um adequado crescimento e
desenvolvimento orgânico. Neste contexto, cabe aos profissionais de saúde, em especial
aos nutricionistas, a identificação do estado nutricional desse segmento para que haja
uma intervenção apropriada com referência à qualidade e à quantidade da alimentação.

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As informações que precisa para planejar, superar e avaliar um programa
O esquema para planejar as intervenções de educação nutricional baseia-se em uma
estrutura teórico-metodológica e consta de quatro fases: i. Concepção; ii. Formulação;
iii, implementação e iv. Avaliação.

Saúde
Considera-se saúde o produto de uma série de factores que se relacionam com a
qualidade de vida, os quais incluem um padrão equilibrado e adequado de alimentação e
nutrição, habitação e saneamento, renda e de oportunidades de educação ao longo de
toda a vida dos indivíduos e das comunidades. (Buss, 1999)

Nesta senda, percebe-se que para aprimorar uma saúde de qualidade urge a necessidade
de fazer o acompanhamento devido de tudo quanto necessário para que se tenha uma
boa saúde sendo assim a alimentação saudável fica o pilar principal.

Alimentação saudável
Segundo Ferreira et al (s/a), para ter uma alimentação saudável, não basta conhecer os
nutrientes e o valor nutritivo dos alimentos, mas sim saber a melhor maneira de
escolher, preparar, conservar e rotular todos os alimentos que vão ser consumidos

O que precisa mudar

Necessidades energéticas
A taxa metabólica basal (TMB) de um indivíduo é determinada principalmente pelo
tamanho corpóreo, composição corpórea, sexo, idade e nível de actividade física. O
gasto energético para o crescimento inclui a energia despendida para o funcionamento
do tecido e a energia gasta para sintetizar novos tecidos. (OMS, 1998)

Na infância, é importante a ingestão de energia na alimentação, pois ela é largamente

utilizada no processo de crescimento. Por isso, a quantidade de energia por quilo de
peso corporal de que uma criança precisa é maior do que aquela necessária a um adulto.
Em situações de crianças internadas, imobilizadas ao leito e sem os adicionais
energéticos relacionados à lesão, a melhor opção seria determinar o consumo energético
com o GEB, pois a criança praticamente está em Metabolismo Basal. É relevante

5
destacar que crianças de baixo peso ou retardo de crescimento precisam de mais energia
e proteína para seu crescimento e desenvolvimento. (Vitolo, 2008)

Educação nutricional
A alimentação fornece os substratos para o crescimento e a manutenção das funções
fisiológicas, contribuindo para a coordenação e o desenvolvimento motor, cognitivo e
social. Está directamente relacionada com a inserção social do indivíduo, iniciada na
relação afectiva mãe-filho.

A educação nutricional é uma das estratégias da educação em saúde para enfrentar os

múltiplos problemas que afectam a população. Algumas doenças prevalentes na infância
e adolescência. Por ser uma prática social que sofre a influência de diversas formas de
saber, como o conhecimento científico, o senso comum e as religiões, a alimentação
ultrapassa o mero acto biológico.

Aspectos importantes da evolução do comportamento alimentar na infância

Os cinco aspectos importantes da evolução do comportamento alimentar na infância
são: Neofobia, Apetite, Autonomia, Sentidos e Auto-regulação da Ingestão. Estes
aspectos são mais notórios na infância e na adolescência, onde merece maior atenção
para evitar o surgimento de problemas de saúde adversos comprometendo de certa
forma a educação.

Os problemas nutricionais em falta na dieta das crianças

Observa-se que para a maioria das educadoras, a causa determinante na anemia nas
crianças e a alimentação inadequada ou falta de alimentação, seguida pela falta de ferro
ou vitamina no sangue. Supostamente, para elas, a anemia teria um agente etiológico,
especifico, a falta de ferro/vitaminas, seja pela falta de alimentação seja pela falta de
medicação.

Realmente u consumo alimenta adequado começando com aleitamento materno

exclusivo até os seus meses e sua manutenção a partir dessa idade, associado
posteriormente a uma alimentação complementar qual e quantitativamente apropriada
contribui para os níveis de hemoglobina dentro do paramentos de normalidade (assise t
all, 2004).

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Conclusão
A saúde física e visual das crianças na faixa etária de 6 a 12 anos e na fase escolar,
requer cuidados nutricionais. Estabelecer bons hábitos alimentares na infância, e mantê-
los no decorrer dos anos tem um grande impacto na saúde e bem-estar, reduzindo o
risco de doenças crónicas. Os sectores responsáveis pela articulação entre as políticas de
educação, saúde, e sociedade civil, entendem a escola como um ambiente colectivo
capaz de promover acções de saúde para toda a comunidade escolar.

A alimentação escolar preparada com produtos saudáveis e variados, com tipos e

quantidades adequadas às distintas fases do curso da vida, compondo refeições
nutritivas, coloridas e saborosas, auxilia a formação de bons hábitos alimentares, e
consequentemente, promove a melhoria das condições de saúde da população. Uma
alimentação escolar de qualidade contribui para a recuperação de hábitos alimentares
saudáveis e para a promoção da segurança alimentar e nutricional das crianças e jovens,
contribuindo com a educação pública e com o crescimento das gerações que construirão
o futuro do País.

Por isso as ações de educação alimentar e nutricional direcionados à crianças e jovens

podem ser potencializadas quando diferentes atitudes e percepções perante a nutrição e
a saúde, nas distintas fases da vida, forem consideradas na sua elaboração.

O Estudo despertou atenção pelo facto de ser acto de grande importância para barrar as
doenças que afectam as crianças em estado escolar.

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Referência bibliográfica
Alves, A. L.H, (2010). Nutrição nos ciclos de Vida. Brasília. Instituto AVM DF

Fabio, A. L (2004). Nutrição e dietética em clínica pediátrica. São Paulo: Ed. Atheneu.

Bizzo, L.G & Leder, L. (2005). Educação nutricional nos parâmetros curriculares
nacionais para o ensino fundamental. Rev. Nutr., Campinas,

Lacerda, A.M. et al. (Coord.) (2002). Práticas de nutrição pediátrica. São Paulo: Ed.
Atheneu.

Vasconcelos, F. (1995). Avaliação nutricional de coletividades. Florianópolis: Ed. da

UFSC.

Vitolo, M, R.(2008). Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Ed.

Rubio.