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Referenciais curriculares

da rede escolar SESI-SP


Educação é um processo permanente de aprendizado, um instrumento que disciplina e municia o
cidadão com conhecimentos técnicos para que possa “vencer na vida”. Investir em educação é
formar cidadãos bem instruídos e melhor preparados para o futuro; é preparação ampla para a vida.

Não há dúvida de que a educação, escolar e cívica, é o grande capital dos povos vencedores.
É o mais relevante legado de professores, pais, parentes, escolas e instituições às novas gerações.
O ensino é a base do desenvolvimento e da justiça! A conquista do conhecimento deve ser objetivo
permanente na vida de todos.

Baseado neste contexto, desejo que o conhecimento adquirido por você sirva como estímulo para o
constante aprendizado e crescimento em cada etapa de sua vida.

Paulo Skaf
Presidente do SESI-SP
Departamento Regional de São Paulo
Referenciais curriculares

da rede escolar SESI-SP

Departamento Regional de São Paulo


CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
372.19 SESI-SP
S515r Referenciais curriculares da rede escolar SESI-SP/
SESI-SP. – São Paulo : SESI, 2003.
2 v.; il.
Bibliografia.
Conteúdo: v. 1. Referenciais curriculares da rede
escolar SESI-SP - v. 2. Introdução ao fazer pedagógico da
rede escolar SESI-SP.
ISBN: 85-86831-06-9 (v. 1)
ISBN: 85-86831-07-7 (v. 2)
1. Educação 2. Ensino Fundamental 3. Educação
Infantil 4. Referenciais Curriculares I. Título

Bibliotecária responsável: Enisete Malaquias CRB-8/5821

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser


reproduzida ou transmitida por qualquer forma e por quaisquer
meios, seja eletrônico, mecânico, fotocopiado, gravado ou
outros, sem a permissão expressa do SESI-SP
Sumário

Apresentação 7

Procedimentos metodológicos 9
Modelos de práticas pedagógicas 22

Educação infantil 23
Ensino fundamental 29
Ciclo I 30
Ciclo II 34

Ciclos III e IV 44
Língua portuguesa 45
Língua Estrangeira 53

Arte 61
Educação Física 66
Ciências 77

Matemática 85
História 92
Geografia 96

Indicações de espaços culturais 105


Bibliografia 133
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Apresentação

Caro Professor,

Este documento constitui os primeiros passos para orientar o fazer pedagógico da rede escolar
SESI-SP pautados nos Referenciais curriculares.
Desta maneira, esta introdução visa apenas iluminar o pensamento dos professores para a elaboração
das práticas educativas e, assim, por tratar-se do início de um processo que pretende ser contínuo e
compartilhado, os próximos volumes contarão com a experiência dos professores.
Está organizado nos seguintes capítulos:
Procedimentos metodológicos: indicam o caminho do trabalho em sala de aula;
Os modelos de práticas fundamentados nos procedimentos metodológicos: especificam seqüên-
cias de atividades práticas;
Indicações de espaços culturais para enriquecimento curricular: constituem indicações de espa-
ços extra-escolares que podem ser utilizados pelos professores.
A DEB espera que este trabalho seja um instrumento de colaboração para que o professor possa
desenvolver uma prática docente condizente com os princípios expressos nos Referenciais curriculares da
rede escolar SESI-SP.

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Procedimentos metodológicos

Os procedimentos metodológicos têm como objetivo explicitar uma prática pedagógica direcionada a
uma aprendizagem significativa a ser adotada pelos professores da Educação Infantil e do Ensino Funda-
mental no desenvolvimento das unidades significativas, tendo como ponto de partida as expectativas de
ensino e aprendizagem expressas nos Referenciais curriculares.
Este trabalho está estruturado em situações fictícias inspiradas na prática de sala de aula, as quais
possibilitam analisar e compreender os pressupostos que embasam esta obra, visando explicitar a ação
docente a ser adotada na rede escolar SESI-SP.
Os procedimentos metodológicos apresentados – mobilização, levantamento do conhecimento pré-
vio, análise dos saberes dos alunos e tomada de decisão, problematização, sistematização e avaliação –
não devem ser compreendidos de forma linear e seqüencial, mas de maneira integradora.

A. Mobilizando os alunos para o conhecimento

“Era a primeira vez que eu levava as crianças para uma pesquisa de campo. Passaríamos a manhã
no Parque Municipal. A sala estava eufórica!
Passei o fim de semana planejando esta atividade. Elaborei uma ficha de pesquisa com os princi-
pais itens que deveriam ser observados por eles. Tudo estava minuciosamente preparado.
Era difícil perceber quem estava mais entusiasmado – eu ou eles.
Queria que meus alunos observassem as diferentes formas de vida presente no ecossistema. Come-
cei distribuindo as fichas e dizendo mais ou menos o seguinte: ‘Suponhamos que vocês fossem técni-
cos do Ibama, responsáveis por mapear as formas de vida deste Parque. A tarefa de vocês é observar
e registrar todas as formas de vida aqui presentes’.
Pensei que havia explicado tudo direitinho...

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REFERENCIAIS CURRICULARES

Que nada!!!!!!!!!!!!!!!!
O resultado foi desastroso.
Ao chegar à escola, observei que as crianças estavam dispostas, agitadas e felizes; alguns tinham
pequenos arranhões, bochechas coradas e uniformes da cor do parque.
Quando recolhi as fichas, qual não foi minha surpresa: as mesmas estavam tão encardidas quanto
os uniformes, quando não em pedaços. Os relatos se prendiam a aspectos facilmente observáveis,
como: ‘... formigas, passarinhos, árvores...’.
Percebi então que, embora a atividade tivesse proporcionado um excelente momento de lazer,
minhas expectativas não haviam sido atingidas. Aborrecida, retomei a proposta no dia seguinte,
fazendo observações e críticas junto aos meus alunos.
Por fim, decidi abandonar a atividade e tratar do conteúdo como habitualmente o fazia, isto é,
usando meu livro didático.”

Observando o relato da professora, fica claro que havia duas intenções diferentes frente ao mesmo
fato (o passeio ao parque). Enquanto a professora pretendia abordar questões ligadas ao conhecimento
escolar, seus alunos estavam mobilizados somente para a ludicidade do passeio.
Diante disto, é preciso compreender que ao introduzir uma nova expectativa, deve-se apresentar ao
aluno um desafio que o motive e o faça sentir a necessidade de saber mais sobre ela, sensibilizando-o,
provocando-o, aguçando sua curiosidade para o conteúdo direcionando o foco mobilizador para a expecta-
tiva de ensino e aprendizagem desejada, criando um ambiente para “querer aprender”. Sendo assim, Inácia
poderia ter instigado seus alunos a pensarem sobre o assunto e buscarem algumas respostas no parque e
até mesmo elaborar novas indagações:

a) Educação Infantil:
Depois de ler uma história e de conversar sobre o texto, propor questões para que as crianças levan-
tassem hipóteses:
Tem formiga na escola? E em casa?
O que elas comem? Há formigas em outros lugares? Onde?
Elas comem as mesmas coisas?
Todas elas são iguais?

b) Ciclos I e II
Apresentar imagens de dois parques de diferentes cidades, comparando semelhanças e diferenças.
Questionar:
Quais são as diferenças?
Quais são as semelhanças?
Existem formas de vida? Quais?

c) Ciclos III e IV
Apresentar uma foto antiga de algum parque e questionar:
Esta foto é de que época?
Como era o parque? Como é o parque hoje?
Se você fosse governante, o que faria pela recuperação do parque?

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O fazer pedagógico

Na atividade proposta por Inácia, a motivação das crianças estava no fato de sair da sala de aula e
passear pelo parque, e não em observar os aspectos solicitados pela professora. O ato de observar, neste
contexto, faz parte do fator motivacional, e a professora não se deu conta de que esta habilidade deve ser
apreendida.
Para tanto, antes da atividade extraclasse de pesquisa e observação, é necessário criar uma situação
de aprendizagem quanto à observação. Por exemplo, ao observar a formiga na escola, explorar com os
alunos o ato de observar, para que eles compreendam a observação como um instrumento que permite um
examinar de forma mais atenta, minuciosa, um estudar.
Por fim, é necessário perceber que os desafios considerados bons para dar início a um novo conteúdo
são aqueles que sensibilizam o aluno para o conhecimento, ou seja, que despertam o entusiasmo, o
interesse e a curiosidade. Porém, mobilizar não é um procedimento fácil, pois requer conhecimento do
conteúdo por parte do professor e sensibilização dos aprendizes, por meio de ações que devem estar
relacionadas às expectativas de ensino e aprendizagem.

B. Identificando os conhecimentos prévios

“[...] Durante o ano, nos encontros de formação continuada, muito se falou sobre o levantamen-
to de conhecimentos prévios e sua importância. Pensando nisto e considerando a expectativa de
ensino e aprendizagem para o Ciclo III – ‘Reconhecer e aplicar os fundamentos na prática esportiva,
superando, de modo progressivo, as ações de marcha, corrida, salto, equilíbrio, transporte, lança-
mento, arremesso etc., explorando capacidades físicas e habilidades motoras’ –, resolvi iniciar meu
trabalho pelo conteúdo ‘futebol’ em uma roda de conversa. Perguntei às crianças o que sabiam
sobre o futebol. Observei que sabiam muito. Fiquei impressionado com a participação das meninas,
suas preferências por times e jogadores, bem como com o debate sobre a convocação ou não do
Romário para os jogos da Copa do Mundo 2002, o que trouxe muita polêmica para a sala, enrique-
cendo a discussão e envolvendo toda a turma.
No dia seguinte, deixei que se dividissem em equipes e, como já sabiam bastante sobre futebol,
permiti que jogassem livremente.
Foram quarenta minutos de pura agonia: chute para todo lado, pontapés e tombos de todos os
jeitos. Até na cozinha quinze alunos correram para buscar uma bola.
Ao término da aula, pude perceber que jogar futebol é um saber que não se expressa quando as
crianças falam, mas sim quando jogam...”

Analisando o relato do professor Diniz, notamos que, ao propor uma atividade objetivando levantar o
máximo de informações que tornem visíveis ao educador o que seus alunos sabem sobre o assunto, é
necessário possibilitar o contato direto com o objeto de estudo, pois só assim será possível que os mesmos
coloquem em jogo todos os níveis de seu conhecimento, ativando recursos próprios para a solução do
desafio proposto.

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REFERENCIAIS CURRICULARES

Verificamos que as hipóteses e representações dos educandos sobre o conteúdo futebol, em relação à
expectativa de ensino e aprendizagem selecionada pelo professor, só poderiam ser reveladas se os obser-
vássemos jogando.
Considerando que a condição essencial de qualquer processo de ensino e aprendizagem é o que o
aluno já sabe (seus conhecimentos prévios), o professor precisa estar atento às hipóteses formuladas
durante a solução do desafio, reconhecendo todas como válidas. Havendo erros ou distorções, estas deve-
rão ser trabalhadas no decorrer da própria atividade.
Mesmo as hipóteses mais absurdas constituem ricos instrumentos de prognósticos para a estruturação
de outras atividades.
Portanto, fazer perguntas sobre os assuntos que se quer ensinar ou conversar numa roda com os
educandos são práticas comuns, porém nem sempre adequadas, pois às vezes não permitem identificar os
saberes dos alunos. Assim, o professor Diniz poderia ter levantado o conhecimento de seus alunos de outra
forma, como, por exemplo, exibindo trechos de jogos de futebol ou outros esportes, comparando-os e
analisando suas semelhanças e diferenças; fazendo com que os alunos participassem de jogos adaptados
criados por ele próprio (que usassem algumas regras do futebol), filmando os alunos jogando, fazendo
questionamentos, discutindo os pontos observados.
Neste contexto, os conhecimentos prévios que os aprendizes têm sobre os assuntos abordados serão
condição indispensável para a construção do saber escolar. Portanto, é fundamental que eles tenham
espaço e liberdade para explicitá-los, justificá-los e defendê-los.
Desta maneira, a investigação dos saberes dos alunos é imprescindível para fornecer ao professor
elementos que tornem visível o “como” mediar o processo ensino e aprendizagem, planejando diversas
estratégias, que possibilitem aos diferentes alunos apropriar-se do novo saber.
Ao planejar o trabalho docente, que tem como ponto de partida as expectativas de ensino e aprendi-
zagem explicitadas nos Referenciais curriculares da rede escolar SESI-SP, o professor deverá, baseado na
análise das expectativas, decidir os procedimentos e os instrumentos, prevendo recursos que serão utiliza-
dos na investigação do conhecimento de seus educandos, como: filmes, dinâmicas, fotos, experimentação
ativa, desenhos, esquemas, produções de textos, jogos, pesquisas, atividades extraclasse, teatro, dança,
música, recortes de jornais, revistas, internet etc.

C. Analisando os conhecimentos prévios/tomando decisões

“Estávamos no fim do ano letivo e as crianças do Ciclo I da fase inicial sabiam ler e escrever.
Durante o ano tínhamos trabalhado com jornais, comentando notícias e propagandas. Naquela ma-
nhã, cheguei na sala com vários anúncios que havia recortado do jornal de domingo. Organizamos o
espaço da sala de aula e pedi que se sentassem em círculo, distribuindo a cada aluno um anúncio com
a seguinte instrução: ‘Vocês têm dez minutos para ler alguns anúncios’. Ao término do tempo, prosse-
guimos a atividade com as crianças socializando o que tinham lido.
Falaram sobre carros, ventiladores, imóveis, móveis [...] Perguntei: ‘O que estes anúncios têm em
comum? O que eles têm de diferente? O que podemos anunciar nos jornais?’. Ouvi quando Vítor
respondeu: ‘Todos têm telefone...’.
Foi quando Márcia disse: ‘Prô, tem umas coisinhas esquisitas antes do número de telefone. O que
quer dizer Tel. p/ contat.?’. Enquanto eu me preparava para responder, Vítor, impaciente, gritou do

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O fazer pedagógico

outro lado: “Telefone para contato, né?’. Respondi que sim. Tatiana, querendo participar, disse: ‘Tem
que dizer o que é!’. Perguntei: ‘Como assim, Taty?’. ‘É, por exemplo, professora, eu quero vender uma
casa, daí tenho que dizer: Vende-se uma casa, e como ela é: quantos quartos, banheiros, garagem...’.
Caio interrompeu dizendo: ‘E o preço da coisa também!’. À sua frente, Luís respondeu: ‘Ah! Isso o meu
não tem!’. Perguntei-lhe: ‘E como você faria para saber o preço?’. Ele respondeu: ‘É só ligar pra lá!’.
Entre estas e outras frases percebi que eles já possuíam conhecimento suficiente para produzir um
anúncio. Assim, avançamos com a atividade: ‘Vocês já sabem muita coisa sobre anúncios. Que tal se
agora fizermos um?’. Todos adoraram a idéia. ‘Vocês podem anunciar qualquer coisa.’
Fiquei surpresa com os resultados do trabalho! Todos produziram seus anúncios e os ilustraram.
Trocaram tanto materiais quanto idéias, socializando seus escritos e auxiliando os colegas que tinham
alguma dificuldade. Ao final do dia, expusemos os anúncios no mural da classe com a intenção de
retomar o trabalho no dia seguinte, quando planejaríamos uma simulação de compra e venda, entre
outras atividades...”

Não foi por acaso que a atividade da professora Inês deu certo, pois, ao analisarmos o relato, perce-
bemos que ela adotou pressupostos pedagógicos que permeiam toda a ação docente em busca da constru-
ção do conhecimento.
Esses pressupostos indicam que o indivíduo possui representações em determinado momento de sua
história, sobre uma parcela da realidade, isto é, conhecimentos prévios. Diante de um novo conteúdo, o
aprendiz possui hipóteses mais ou menos elaboradas, mais ou menos pertinentes, pois de outro modo não
seria possível atribuir significado ao novo conhecimento.
A ação investigatória deve possibilitar ao professor fazer o levantamento sobre o que os alunos sabem,
o que eles não sabem e o que precisam saber, possibilitando reflexões e dando indícios sobre a tomada de
decisões. Não basta investigar! Após ter conhecimento do que o aluno já sabe, o professor deve mediatizar a
relação entre o aluno e o objeto de estudo, propiciando momentos significativos, elaborando atividades onde
o saber real seja reelaborado, aproximando-o cada vez mais dos saberes escolares.
Percebemos na atividade desenvolvida, desde sua apresentação, que a professora criou condições
para que seus alunos manifestassem o que sabiam sobre o conteúdo a ser trabalhado, permitindo que eles
trocassem informações entre si e se ajudassem. Além disso, foram oferecidos modelos (anúncios previa-
mente recortados) para que pudessem comparar, estabelecendo relações, enriquecendo suas idéias e ampli-
ando suas representações sobre os mesmos.
Durante o diálogo, a professora instigou seus alunos à reflexão, criando conflitos e problematizando,
como, por exemplo, quando Luís disse que seu anúncio não tinha preço, Inês necessitou saber se ele
considerava esta informação desnecessária na estrutura de um anúncio, e, assim, lançou mão de
questionamentos, fazendo-os pensar sobre suas hipóteses.
Os levantamentos de hipóteses apontam para soluções. É nesse momento que o professor deve inter-
vir, incentivando suposições e opiniões. Faz-se necessário escolher e indicar aos aprendizes fontes para a
obtenção de informações necessárias. Neste caso, foram os textos com função de anúncio.
É papel do professor organizar e sistematizar essas informações, compondo um corpo de conhecimen-
to. As idéias levantadas precisam ser comparadas entre si e com o conjunto de conhecimentos de que se
dispõe. A partir desta relação, outras hipóteses serão levantadas, dando início a uma nova busca de
informações, isto é, ao mesmo tempo em que a criança amplia seus conhecimentos, suas hipóteses são

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REFERENCIAIS CURRICULARES

modificadas e (re)estruturadas, chegando a ponto de transpor seu aprendizado para outras situações. É
importante salientar que quando um novo conhecimento emerge, torna-se necessário que seja sistematiza-
do, isto é, que este novo conhecimento seja organizado.
Assim, a professora Inês, sentindo que seus alunos possuíam informações necessárias sobre o texto
em estudo, decidiu dar continuidade à tarefa, sugerindo a produção de um anúncio.
Deve-se salientar que a análise dos saberes que os alunos trazem para a aula pressupõe um exame
crítico, uma observação, um estudo por parte do professor, antes da tomada de decisão. Esta análise deve
ser subsídio para planejar, e muitas vezes poderá indicar uma alteração no seu plano, assumindo função
reguladora. Por exemplo: no caso de os alunos nunca terem tido contato direto com o jornal e, portanto,
desconhecerem sua estrutura, haveria necessidade de propor atividades para que os mesmos apreendessem
esses conceitos, e só depois retornar à expectativa de ensino e aprendizagem planejada anteriormente.
O processo de tomada de decisão exige um olhar avaliativo permanente. Desse modo, a ação
investigatória permeará todo o processo de ensino e aprendizagem, criando condições favoráveis para a
aprendizagem significativa. Uma prática docente torna-se eficaz quando sua tomada de decisão estiver
centrada no estudo (análise) dos conhecimentos prévios dos alunos.

D. Problematizando

“Estávamos no mês de agosto. Uma das expectativas de ensino e aprendizagem previstas no meu
plano docente era ‘analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema contextualizadas, envol-
vendo os algoritmos das operações com números naturais, inteiros e racionais (forma fracionária e
decimal)’. Pensei em propor à minha turma de Ciclo III situações-problema, de forma a romper com a
descontextualização encontrada nos exercícios editados em alguns livros didáticos. Planejei vários exer-
cícios, dentre eles o que relato a seguir. Pedi-lhes que resolvessem o desafio e depois discutissem com o
colega ao lado, comparando as respostas...
Para quem aceita desafios...
Um ônibus da linha circular já percorreu 60 km, que são 4/7 de todo o percurso que ele precisa fazer
hoje. Durante o almoço, o motorista e o cobrador discutiam sobre quantos quilômetros ainda deveriam
percorrer até o fim do dia. O motorista dizia que faltavam 45 km, enquanto o cobrador insistia em dizer
que faltavam 180 km. Observe o cálculo dos dois e diga quem está certo, justificando sua resposta.
4 4
Motorista: → 60 km Cobrador: → 60 km
7 7
1 7 4 3
→ 60 : 4 = 15 − =
7 7 7 7
7
→ 7 x 15 = 105
7
105 – 60 = 45 km 60 x 3 = 180 km

Enquanto meus alunos pensavam sobre a solução do problema, eu circulava pelas carteiras. Foi
quando pude observar que alguns ainda sentiam dificuldade em interpretar os dados, pois, proposita-
damente, a forma de resolução impressa na atividade não se assemelhava à forma habitual, já que

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O fazer pedagógico

após o enunciado a responsabilidade do algoritmo na maioria das vezes é sempre do aprendiz. O


primeiro desafio, portanto, era desvendar esta nova forma de registro, ou seja, tornar possível a
interpretação dos dados ali expressos.
Percebi que a maioria refazia no rascunho a hipótese dos personagens da nossa história, confron-
tando-as às suas próprias hipóteses.
Passados alguns minutos, sugeri que alguém registrasse sua resposta na lousa para que pudésse-
mos analisá-la coletivamente. Giovanna levantou-se de imediato e foi à lousa. Cheia de entusiasmo,
disse sem hesitar: ‘Quem tá certo é o cobrador!’. Antes que eu tivesse tempo de interferir, parte da sala
manifestou-se contrária a esta idéia. Todos queriam falar ao mesmo tempo! Alguns, convictos de que
a resposta estava errada, manifestavam sua intenção de argumentar. Pedi a todos que ficassem em
silêncio para ouvirmos os argumentos de Giovanna. Foi aí que ela, com naturalidade, explicou: ‘Profes-
7 4
sor, o cobrador faz conta o dia inteiro e nisso ele é craque! E o percurso todo é , se ele já andou ,
7 7
3
falta ele andar só , daí, 3 vezes o que ele andou, que era 60 km dá 180 km, viu?’.
7
4
Percebi que Giovanna não estabelecia relação entre 60 km e , considerando-os isoladamente.
7
4
Perguntei: ‘ é maior ou menor que a metade do percurso?’.
7
Giovanna: ‘É maior!’.
4
Professor: ‘E o que falta é maior ou menor que ?’.
7
Giovanna: ‘É menor’.
3 4
Professor: ‘Então, como é que pode ser 180 km, se é igual a 60 km?’.
7 7
Fica evidente no relato do professor Cláudio que seu comprometimento e sua postura revelam
uma concepção de educação numa abordagem sociointeracionista, já que sua atividade propõe
romper com o paradigma da linearidade dos conteúdos e das tarefas realizadas em sala de aula
(‘...pude observar que alguns ainda sentiam dificuldade em interpretar os dados, pois, propositada-
mente, a forma de resolução impressa na atividade não se assemelhava à forma habitual, quando,
após o enunciado, a responsabilidade do algoritmo é quase sempre do aprendiz.’), pondo em mo-
3 4
vimento o pensamento do aprendiz (Professor: ‘Então, como é que pode ser 180 km, se é igual
7 7
a 60 km?’), buscando desenvolver a habilidade de ‘aprender a aprender’, tarefa fundamental da

escola no século XXI.”

A concepção de ensino pautada numa abordagem sociointeracionista pressupõe uma postura didáti-
co-metodológica problematizadora, isto é, por meio do questionamento dos alunos sobre o objeto de
estudo e da realidade. É uma prática pedagógica que deve ser constante na sala de aula, fundamentada no
pressuposto da experimentação, da leitura, do trabalho em grupo, da exposição do professor, dos jogos
educativos, da pesquisa etc., enquanto provocação, desafio, com significado para as atividades de ensino
e aprendizagem. Para tanto, é necessário que o professor tenha em mente a preocupação em suspender a
explicação imediata, não dando respostas prontas, criando momentos de suspense e de busca pessoal.

15
REFERENCIAIS CURRICULARES

No relato do professor Cláudio, fica claro que o ato de escutar as hipóteses de seus alunos não se dá
de forma isolada e descompromissada. Ele as ouve, colocando-se em atitude reflexiva, decidindo como agir,
optando por caminhos que realmente envolvam seus educandos em busca do “aprender a aprender”.
A problematização tem como tarefa primordial ativar o processo de ensino e aprendizagem, superan-
do uma postura meramente descritiva, questionando, provocando conflitos cognitivos, pois quando o aprendiz
desestabiliza suas hipóteses (desequilíbrio), precisa ir em busca de soluções que restabeleçam uma nova
síntese (equilíbrio).
À medida que o aluno tem dúvidas, sente a vontade de resolvê-las e, para tanto, busca soluções,
interagindo com o objeto de estudo e, principalmente com o outro. Assim, é importante assumir uma
postura dialógica.
Neste processo, o professor terá a ferramenta para analisar as concepções das crianças e suas
incompreensões. O seu trabalho não se restringe a resolver problemas, tomando decisões sozinho. Ele
anima e mantém a rede de conversas, coordena ações, propõe discussões, elabora diferentes questionamentos,
cuida para que haja espaço onde todos falem, garante que aqueles que têm o hábito de sempre falar dêem
oportunidade para os que, se sentindo mais intimidados, falem, cada vez mais seguros em se expor.
Por fim, problematizar é mais do que criar atividades. É favorecer a colocação de perguntas que são de
diferentes desafios, devendo levar em conta o que o aluno sabe, pois é no diálogo entre o conhecimento deste
aluno e o saber escolar que o professor constrói procedimentos problematizadores. Portanto, envolve um
conjunto de ações planejadas intencionalmente que desinstalam os alunos, que os levem a duvidar de suas
certezas, questionando a realidade aparente, mobilizando-os a pensar, confrontar suas hipóteses e reaprender.

E. Sistematizando

Há poucos dias, os analistas pedagógicos de Língua Portuguesa receberam uma carta da professora
Cristina do CE SESI XY, onde ela relatava seu trabalho em sala de aula com os alunos do Ciclo II e sua
satisfação quanto ao resultado obtido.
Transcrevemos abaixo a carta da professora e as ações desenvolvidas:

“[...] Há muito tempo tenho pensado sobre a dificuldade em interferir nos textos de meus alunos,
de forma a ajudá-los. Encontro nas produções erros ortográficos gritantes! Já tentei de tudo! Desde a
marcação dos erros no próprio texto até a reescrita em grupo, mas que nada! Ortografia virou sonho e
ilusão... Não consigo compreender metade do que eles escrevem!
No último encontro de formação, tive contato com a refacção de textos, uma forma de trabalho
onde a criança é motivada a reescrever seu texto por partes.
Resolvi experimentar. Cheguei na sala de aula motivando as crianças por meio de leitura de contos
e roda de conversa. Esgotado o debate, solicitei que escrevessem seu próprio texto recontando a
história dos Três Porquinhos, na versão do Lobo Mau, pois havíamos falado muito sobre ver o ‘outro
lado’ destes contos. Percebi que a atividade motivou os alunos a se colocarem no papel do Lobo, o que
foi muito interessante, tanto para mim quanto para eles. Mas as dificuldades em ortografia ainda
apareciam em grande quantidade. Para exemplificar, transcrevo abaixo trechos da produção do Gustavo,
que representa bem as dificuldades encontradas na sala:

16
O fazer pedagógico

‘... E o lobo disse:


– Como poço ser acuzado de um crime orrível como esse? Eu só queria imprestado uma chícara de
assucar!...
O Lobo disse que quando viu o leitão istatelado di bariga pra baxo, não resistiu. Uma vos de demtro de
dele gritava:
– É pecado isperdissar cumida...
Oge estava puchando cana no Carandiru por causa de treis leitões do piru!’

Na tentativa de ajudá-los a solucionar os problemas ortográficos, organizei uma série de ações, que
agora foram sistematizadas, dentre as quais transcrevo abaixo:
Listei as principais dificuldades ortográficas dos alunos em um quadro, classificando-as por tipos
de erros. Por exemplo, quando Gustavo utilizou em seu texto a palavra ‘istatelado’, houve uma trans-
crição da fala, enquanto com relação à palavra ‘demtro’, o erro se revela por não considerar as regras
no contexto da palavra.
Para as regras contextuais, construi com os alunos listas de palavras (exemplo: dentro, quando,
puxando, emprestado, embaixo, tombo) e por meio da observação e da reflexão sobre o que há em
comum entre as palavras que pertencem ao mesmo grupo e o que as difere das outras, construímos
uma regra que facilitasse a escrita, optando pelo ‘m’ ou ‘n’.
Formada a regra, na linguagem dos alunos, fez-se necessário que eles voltassem aos seus textos
e colocassem à prova as regras que os mesmos construíram.
Em relação ao tipo de erro causado pela transcrição da fala (istatelado, imprestado, cumida),
coube outro procedimento, que merece especial atenção: Incentivei a LEITURA!!!, possibilitando aos
alunos o contato com textos literários de boa qualidade.
É importante salientar que todas as atividades partiram da produção dos alunos e da reflexão e
ação sobre elas.
Passado um tempo, já obtive alguns resultados positivos, pois ao comparar meus relatos, percebo
que, aos poucos, meus alunos vêm superando suas dificuldades em ortografia. Tenho a sensação de
que algumas regras ortográficas que antes não faziam sentido para eles passaram a ter significado, e
isto se reflete em seus textos.

Analisando o relato da professora percebemos que a sistematização demonstrada na organização do


trabalho de produção de texto é um importante recurso para ajudar os alunos na superação de suas dificul-
dades na escrita. Do mesmo modo, se a professora não tivesse o hábito de registrar suas ações (sistemati-
zar), não lhe seria possível perceber, analisar, refletir criticamente e tomar decisões em relação aos enca-
minhamentos necessários durante o processo.
Mas, afinal, o que é sistematizar?
Entendemos sistematizar como sendo um conjunto de práticas que visam a organização de conheci-
mentos, noções e modos de ação que possibilitam clarear as conexões e associações entre o senso comum
e o saber escolar, isto é, permite ao educando comunicar ao professor e ao coletivo sua compreensão no
que se refere ao conteúdo estudado e o quanto esta aprendizagem foi significativa.
Porém sistematização não é prerrogativa apenas dos educandos, pois durante o processo de ensino e

17
REFERENCIAIS CURRICULARES

aprendizagem é fundamental que o educador registre sua prática, sistematizando-a para depois analisar,
refletir e ir em busca de soluções.
Sistematização não é produto final do processo de ensino e aprendizagem, e sim um recurso de
comunicação para educandos e educadores, pois ao mesmo tempo em que organiza informações, também
desenvolve competências. Durante a sistematização é possível ver o entendimento do conteúdo estudado,
e quanto mais os educandos têm oportunidade de refletir sobre um assunto, falando, escrevendo ou repre-
sentando, mais eles o compreendem.
Portanto, em sala de aula, devemos solicitar aos alunos atividades que permitam exercitar a comuni-
cação. Desta forma, estaremos ajudando-os a organizar seus pensamentos, fazendo com que se apropriem
tanto dos conteúdos quanto das habilidades.
Existem diversos recursos que podem propiciar aos aprendizes a sistematização do conhecimento
adquirido. Dentre eles apontamos:
A oralidade: comunicação simples e direta que permite verificação e revisão praticamente instantâ-
neas. É um ótimo recurso, pois a fala ainda é o mais usado meio de comunicação que há entre as pessoas,
excelente também quando a escrita e as representações gráficas ainda não são dominadas. Exemplos:
debates, discussões, júri simulado, jornal falado, seminários, roda de conversa, entrevistas, pesquisas,
músicas, paródias etc.
As representações pictóricas: o desenho é o pensamento visualmente representado. Nele é possível
expressar sentimentos, idéias e vontades, sendo também um recurso de comunicação adaptável a qualquer
área de conhecimento, trazendo, ainda, o componente lúdico da infância. Exemplo: cartazes, murais,
registro diário por meio de desenho, história em quadrinhos, ilustrações, pinturas, modelagem etc.
A escrita: o ato de escrever auxilia o resgate da memória, possibilitando a comunicação entre
pessoas que estão distantes no espaço e no tempo. Escrever permite, tanto ao escritor quanto a outras
pessoas, ter acesso ao que foi pensado e vivido. Deve ser incentivado na Educação Infantil e no Ensino
Fundamental. Exemplos: relatos, contos, crônicas, cartas, atas, ofícios, pesquisas, sínteses etc.
As representações gráficas: recurso de comunicação que exige maior compreensão e abstração por
parte de quem o produz. São representações gráficas semelhantes a diagramas que indicam relações entre
conceitos ligados por palavras. Exemplos: cronogramas, fluxogramas, organogramas, mapas conceituais,
tabelas, gráficos, mapas etc.
Os mapas conceituais e os esquemas representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes
até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos
de ensino, propiciando ao aluno a organização de uma lista ou uma rede de idéias, relacionando-as.
Participação ativa dos alunos em interação: é uma forma de realizar o confronto entre as diversas
representações que podem surgir no grupo, discutindo e analisando a sua eficácia, permitindo que os
educandos reflitam sobre os diferentes caminhos percorridos, argumentando e construindo suas próprias
conclusões, que resultarão em novas sistematizações. Exemplos: correção em grupo, reescrita do texto,
refacção, texto coletivo, debate, discussão etc.
Recursos tecnológicos: o uso criativo dos recursos tecnológicos podem trazer valiosas contribuições
ao processo de ensino e aprendizagem, como, por exemplo, a informática enquanto recurso de sistematiza-
ção, pois permite a visualização rápida dos trabalhos e a autocorreção, bem como o uso simultâneo de
textos, imagens e sons. Exemplos: produção de textos, desenhos gráficos, tabelas, apresentações, textos
gravados, coleta e organização de dados, músicas e outros.
Outros recursos de sistematização: portfólios, maquetes, cartazes, jogos, atividades expressivas.

18
O fazer pedagógico

F. Avaliando

“[...] Durante o mês de setembro, trabalhei com os meus alunos do Ciclo IV a expectativa de ensino
e aprendizagem: ‘Reconhecer os efeitos da Revolução Industrial na sociedade moderna’.
Tinha como intenção que os alunos percebessem que as relações de trabalho se alteraram mediante
a efetivação do capitalismo, provocando inclusive um aumento na exploração da mão-de-obra infantil,
fato que persiste ainda hoje. Também tinha como objetivo que os alunos construíssem uma visão
crítica da situação de exclusão social das crianças trabalhadoras do Brasil, além de proporcionar um
contato com o Estatuto da Criança e do Adolescente, para que percebessem seus direitos. Propus
textos informativos, discussões em grupo, debates, pesquisas, seminários etc.
Com o propósito de sistematizar o conhecimento, foram produzidos relatórios. Uma atividade muito
interessante foi o debate onde todos puderam participar, elaborando e respondendo perguntas.
Ao final do mês, apliquei uma prova objetiva, da qual transcrevo algumas questões:
1. O que foi a Revolução Industrial?
2. Quem foi James Watt?
3. Como eram tratados os operários, em especial as crianças?
4. O que é o ECA?

Nessa avaliação os alunos foram muito bem. A média de acertos foi de 84%, e os melhores alunos
obtiveram 98% de acertos.
Seguro de que o assunto já era do domínio da sala, dei continuidade ao meu plano docente,
abordando outras expectativas.
Qual não foi minha surpresa quando, ao final da etapa, resolvi colocar na avaliação algumas
questões sobre o conteúdo trabalhado em setembro. Elaborei a prova com perguntas abertas e em
grupo, como se pode observar nas questões transcritas abaixo.
1. No século XIX, durante a Revolução Industrial, as crianças eram exploradas e submetidas a
trabalhos muito desgastantes. No Brasil é intenso a tarefa de combate ao trabalho infantil, porém
essa realidade persiste. A que você atribui essa situação?
2. Durante a Revolução Industrial, como já foi dito, houve grande exploração da mão-de-obra
infantil nas fábricas. Ainda hoje essa mão-de-obra representa uma parcela significativa do trabalho
realizado no Brasil, principalmente nas áreas rurais. Em que estes contextos se diferenciam?
3. Observando a notícia veiculada pela mídia no dia 19/7/2001 e os artigos do Estatuto da Criança
e do Adolescente, expresse sua opinião a respeito dessa situação. Com referência à reportagem, você
puniria os pais das crianças que trabalham na extração de madeira? Justifique.

‘São meninos e meninas que passam o dia derrubando árvores nas florestas de acácia para ajudar
no sustento das famílias e ainda são vítimas de ferimentos causados pela insegurança de um
trabalho que não é para eles. As mãos que fazem força para segurar a serra elétrica são de um
menino de quinze anos.
Ele deixou o colégio na quarta série. Desde os onze anos trabalha todos os dias das sete da manhã às
seis horas da tarde. Precisa ajudar os pais.

19
REFERENCIAIS CURRICULARES

– Antes eu trabalhava só de manhã e estudava à tarde. Mas ajudar o dia todo é melhor. É melhor pra gente.
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de acácia negra do país. São cortados anualmente 15 mil
hectares de floresta, a maior parte é exportada para o Japão.
Segundo o Sindicato dos Proprietários Rurais, 30 mil famílias trabalham na extração da madeira. Este
homem trabalha há mais de vinte anos nas florestas da região. Para reforçar o orçamento, ensinaram a
tarefa para a filha. Ela tinha apenas nove anos. Hoje, aos catorze, já conhece na pele o perigo do facão.
– Se não trabalhar direito se corta.
– Eu tenho sete filhos para dar comida. A gurizada tem que dar uma mão.
O dono da propriedade diz que não contrata crianças. Segundo ele, a responsabilidade é dos pais.
A rotina não elimina o sonho de quem está passando no mato boa parte da adolescência.
– Eu preferia estar no colégio agora.’
(Jornal Hoje on-line, 19/7/2001)

Art. 53 – A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado por seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores;
IV – direito de organização e participação em entidades estudantis;
V – acesso a escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Art. 55 – Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular
de ensino.

O resultado foi desastroso. A porcentagem de acerto foi de aproximadamente 20%.


Ao analisar os fatos, cheguei à conclusão de que embora minhas aulas tenham sido bem planeja-
das, a avaliação que elaborei não me permitiu verificar o que realmente meus alunos aprenderam
sobre o conteúdo tratado, uma vez que não utilizei diferentes tipos de procedimentos, privilegiando
apenas a memorização.
Depois disto, tenho sentido a necessidade de maior aprofundamento nas questões relativas à
avaliação e, pesquisando, cheguei à conclusão de que a avaliação no decorrer da minha prática de
sala de aula sofreu um desvio de suas funções básicas, passando a ser utilizada por mim, fundamen-
talmente, para aprovar e reprovar alunos.”

Analisando o relato do professor Antunes, percebemos que ele concebia a avaliação como um ato
isolado, acontecendo sempre ao final do processo como uma forma simplista de apenas mensurar o que o
aluno “aprendeu ou não”, atribuindo ao ato de avaliar um caráter quantitativo e excludente.
É possível perceber a riqueza das atividades diversificadas descritas pelo professor (“Propus textos
informativos, discussões em grupo, debates, pesquisas, seminários etc.”), porém notamos que ele perdeu
a oportunidade de explorar o olhar avaliativo no decorrer das mesmas, deixando o ato de avaliar apenas
para o fim do mês.

20
O fazer pedagógico

Além disso, o professor percebeu que a forma como foram elaboradas as questões não permitiu a
avaliação de habilidades e competências necessárias para a resolução de desafios, limitando-os à mera
reprodução memorística de conteúdos conceituais trabalhados, não possibilitando ao professor:
Identificar se os alunos estão aprendendo.
Identificar e analisar as hipóteses sobre como os alunos aprendem.
Refletir sobre a eficácia de seu plano docente, permitindo ajustes e regulações necessárias.
Refletir criticamente sobre sua prática educativa (auto-avaliação), tomando decisões para selecio-
nar a melhor ação a ser desenvolvida em determinadas situações de ensino e aprendizagem.
Identificar dificuldades de aprendizagem, subsidiando a elaboração de atividades de recuperação.
Discutir os resultados com seus alunos.
Identificar o interesse e a motivação da classe, (re)elaborando estratégias para mobilização de seus
alunos (querer aprender).

Ao comparar as questões inicialmente elaboradas pelo professor e as da avaliação ao final da etapa,


percebemos que os alunos, ao se depararem com situações em que precisavam refletir de forma crítica sobre o
conteúdo aprendido, estabelecendo relações com o cotidiano, sentiram muita dificuldade, pois estavam acostu-
mados com questões que não possibilitavam emergir toda a riqueza das discussões e demais momentos vivenci-
ados, bem como habilidades e competências para interpretar, relacionar, comparar, refletir, analisar, criticar etc.
No atual contexto educacional, a avaliação deve ser vista como instrumento que permite tanto ao educan-
do como ao educador a reflexão e o acompanhamento de toda a trajetória da construção do conhecimento.
Neste sentido, lembramos que a avaliação permeará todos os procedimentos metodológicos descritos
anteriormente, possibilitando ao professor acompanhar e verificar o processo de ensino e aprendizagem e auto-
avaliar-se, refletindo e reformulando sua proposta de trabalho sempre que necessário. Essa postura pressupõe um
olhar avaliativo constante, num processo dialógico, sem perder de vista o que o aluno sabia, as problematizações
lançadas pelo mediatizador, o quanto ele avançou com relação a este saber e o quanto ele pode avançar.
Em cada momento do desenvolvimento das atividades o professor deverá analisar as hipóteses de
construção do conhecimento dos alunos com o objetivo de propor novos encaminhamentos. Assim, as
questões classificadas como erradas deverão ser analisadas, investigando-se as causas dos erros, para
conseqüente recuperação paralela e contínua.
Conforme Clarilza Prado, os erros nas avaliações devem provocar “inquietação no professor”, mobili-
zando-o para a tomada de decisão no sentido de reconstruir as hipóteses elaboradas pelos alunos.

Até aqui...
...buscamos trazer experiências com personagens fictícios, porém, com práticas reais de sala de aula, com
a finalidade de, por intermédio de cenas do cotidiano, ilustrar os procedimentos metodológicos, ações que
devem estar presentes na prática pedagógica de todos os educadores da rede escolar SESI-SP. Esta prática
assume o compromisso de que efetivamente o aluno aprenda o saber escolar e desenvolva competências e
habilidades, a fim de utilizá-las para saber viver coletivamente na sociedade e ter condições de inserir-se
no mundo do trabalho.
Relembramos que os procedimentos metodológicos foram dispostos separadamente para facilitar a com-
preensão, porém na prática pedagógica os mesmos não ocorrem de forma separada e linear; pelo contrário,
são integrados e interdependentes. Por exemplo, numa ação investigatória é possível identificar os conheci-
mentos prévios dos alunos, problematizá-los e avaliá-los. Na sistematização é possível investigar os novos
conhecimentos adquiridos, analisando-os, tomando novas decisões e, se necessário, replanejando.

21
Modelos de práticas pedagógicas
Fundamentados nos procedimentos metodológicos

Se não miramos com olhos direcionados, fixados nas crianças, nos seus
movimentos, gestos, expressões, o olhar se perde e vai parar... na “atividade”!
(OSTETTO, 2002, p. 195)

A prática docente sempre deve ter como foco principal o aluno. Nesta perspectiva, são apresentados
modelos de organização do processo de ensino e aprendizagem objetivando apenas subsidiar o planeja-
mento no contexto educativo que possibilite a exploração, a descoberta e a apropriação do conhecimento.
Subsidiar o fazer pedagógico por meio da preocupação com o processo de ensino e aprendizagem, na busca
de formas de intervenções para prática docente, considerando um grupo real de alunos. Porém não se deve
confundir o fazer pedagógico com a atividade, pois este fazer não está na atividade em si, mas na postura
do professor, uma vez que não é a atividade que dará conta da expectativa de ensino e aprendizagem, mas
a interação, o partilhar significados, o atendimento às necessidades de alunos reais é que possibilitarão a
apropriação de novos conhecimentos.
O conhecimento que se tem até agora sobre como se produzem as aprendizagens nos revela que cada
vez é mais difícil estabelecer proposições (atividades) universais, dada a diversidade cultural dos alunos.
Assim, os saberes dos alunos – aprender, saber fazer, saber ser e saber conviver – são condições especiais
para a elaboração do tipo de atividade que favorece a aprendizagem de cada aluno.
Dessa maneira, os modelos de organização de aprendizagem ora propostos devem ser considerados
parâmetros para elaboração do planejamento do fazer pedagógico, e não do plano docente, pois para este
não há modelos.
Os modelos que seguem são apresentados para todas as modalidades – Educação Infantil e Ensino
Fundamental –, sendo que, na Educação Infantil, Ciclos I e II, as seqüências de atividades são
interdisciplinares, envolvendo expectativas de ensino e aprendizagem de algumas áreas do conhecimento;
nos Ciclos III e IV foram elaboradas, para cada área de conhecimento, algumas situações específicas, ora
para o Ciclo III, ora para o Ciclo IV.

22
23
Educação Infantil

Para realizar qualquer proposta de trabalho na Educação Infantil, ao selecionar as expectativas de


ensino e aprendizagem contidas nos Referenciais curriculares, é fundamental considerar a proposta de trabalho
e a diversidade dos alunos em sala de aula, concretizando-as por intermédio das modalidades organizativas,
contempladas na rotina: projeto, atividade seqüenciada, atividade permanente e independente.
Ressaltamos, a seguir, alguns dos procedimentos didáticos que poderão auxiliar no fazer pedagógico
diário do professor.
Expectativa de ensino e aprendizagem da rede escolar SESI-SP:

Habituar-se a entrar em contato com produções de artistas clássicos que a humanidade produziu, bem
como suas obras, sendo capaz de apreciar os trabalhos destes a partir de orientações recebidas para isso.

Nesta atividade seqüenciada, ao selecionar a expectativa, o foco é promover o contato com a produ-
ção artística Abaporu, de Tarsila do Amaral, de forma a possibilitar o fruir por meio de imagem durante a
roda de conversa, sendo o professor o organizador desse momento de apreciação.

Atividade
Visando aguçar a curiosidade do grupo para a apreciação artística, preparar uma caixa de papelão, com
um furo na tampa e luminosidade suficiente para que as crianças possam observar dentro da caixa, em
Roda, círculo tamanho reduzido, a obra Abaporu, da artista Tarsila do Amaral. Durante a roda de conversa, as crianças são
Símbolo da totalidade. convidadas a olhar a caixa pela abertura e trazer suas observações. Enquanto elas olham, o professor poderá
Mandala integradora e
auxiliá-las a organizarem melhor suas idéias e as comunicarem ao grupo, por meio de perguntas como:
igualitária que abole as
assimetrias tradicionais O que você está vendo?
entre professor e alunos. Alguém já viu em algum outro lugar? Onde?
(WARSCHAUER, 1993). Com o que se parece?
Para que serve?

24
O fazer pedagógico

O que você sentiu quando olhou esta obra?


Do que você se lembra?
Você conhece alguém que desenhe de forma igual/parecida? Quem?

Nesse momento, o professor será o escriba, listando as observações. A partir da análise das hipóteses Escriba
levantadas, antes de explorar a obra da Tarsila do Amaral em tamanho ampliado, o professor solicita às Os escribas eram
pessoas letradas que
crianças que tragam para a escola objetos que pareçam com a obra de arte vista na caixa.
conseguiam ler e
Mediante os objetos que as crianças trouxerem, socializar suas representações, permitindo, assim, escrever os complicados
suas observações “através do olhar”, apreciando os diferentes objetos. Se necessário, auxiliar as crianças a caracteres da escrita
perceber os detalhes dos objetos apresentados e a organizar suas representações ao exporem para o grupo, egípcia – os hieróglifos
fazendo algumas intervenções: (www.aepes.hpg.com.br).

Fale um pouco sobre o que você trouxe.


De onde você trouxe?
Você sabe quem fez?
Para que serve?

O professor apresentará a obra Abaporu em tamanho ampliado, visando aguçar nas crianças a curio-
sidade e o fruir por intermédio do contato com a mesma.
De tudo o que trouxemos, o que parece com a obra vista na caixa?
Quem lembra do nome da pintora que fez este quadro?
O que vocês estão vendo nesta obra?
O que ela queria mostrar?

Instigando as crianças a respeito desta produção, do autor, da figura, do contexto etc., o grupo
poderá tocar, falar, sentir a obra, possibilitando o fruir artístico. A partir da percepção e da apreciação, o
professor poderá sistematizar as idéias das crianças por intermédio de um texto
coletivo, construindo e ampliando com o grupo noções sobre obra de arte.
No desenvolver desta atividade que ora se apresenta como seqüenciada (apren-
dizagem na fruição de imagem), o professor poderá propor um projeto para dar
continuidade ao trabalho com o eixo de arte na produção de imagem.

Sugestão de projeto
Justificativa do projeto
Após a vivência da fruição, o professor poderá propor ao grupo a produção de
trabalhos artísticos, compartilhando com as crianças momentos de construção de
diferentes produções, dentre elas pintura e desenho, para que aprendam a traba-
lhar com essas modalidades da arte e aprofundem os conhecimentos sobre a lin-
guagem visual.

Nesse momento, o professor descreve como se originou o projeto de


trabalho, destacando quais são os problemas que as crianças terão que en-
frentar e buscar soluções para resolver, possibilitando a construção contí-
nua do conhecimento. É importante que o professor tenha clareza de por que Desenho de Luísa, aluna do SESI, sobre a obra
esse, e não outro qualquer, é um bom projeto para aquele grupo. Abaporu de Tarsila do Amaral.

25
REFERENCIAIS CURRICULARES
EDUCAÇÃO INFANTIL

Para ser um projeto é importante que haja um objetivo de trabalho em grupo, algo que tenham que
realizar juntos.

Título do projeto: “Pintar e criar é só começar”.

O professor poderá escolher o nome do projeto junto com as crianças.

Propósito social a ser compartilhado


Organizar um mural com as produções artísticas das próprias crianças, para a apreciação da comuni-
dade escolar.

Neste item o professor compartilha, combina e divide com o grupo o que realizarão juntos ao
longo do projeto, de modo que as crianças possam buscar soluções inusitadas, propor idéias e
encaminhamentos e, ao final, verem espelhadas naquela realização todos os seus esforços, con-
quistas e aprendizagens.

Expectativas de ensino e aprendizagem retiradas dos Referenciais curriculares da rede escolar SESI-SP

Entrar em contato com as diferentes modalidades da arte: pintura, desenho, escultura, colagem,
construção, conhecendo progressivamente os melhores recursos para dialogar, interagir e, sobretudo,
produzir, considerando estas modalidades.

Conhecer e dominar progressivamente


os suportes e materiais (exemplo: papel, papelão, parede, tecido, plástico, argila, gesso etc.);
meios (secos: grafite, pigmentos, pastel etc. e líquidos: guache, anilina, nanquim etc.);
instrumentos (mãos, lápis, pincel, canetas, giz, pena, espátulas etc.) que apóiam e viabilizam o fazer
artístico, de modo a utilizá-los adequadamente a priori em suas produções, até poder conhecê-los a
ponto de tomar decisões sobre como e quando utilizá-los em favor de sua intencionalidade ao realizar
produções pessoais por meio da linguagem artística.

Valorizar a própria produção e a dos colegas em situação de apreciação dos resultados como elemento
favorecedor da constituição de informações sobre o domínio dos procedimentos que envolvem a
produção artística.

Nesse momento, o professor elencará as expectativas de ensino e aprendizagem do Referencial


que corresponderão à sua intencionalidade, em relação ao grupo e às situações-problema, tendo
como base um eixo predominante.

Eixo predominante: Arte

Duração: dois meses

O professor poderá determinar um tempo para desenvolver o trabalho, de acordo com o tempo que
estima que vai levar para realizar o que fora combinado com o grupo.

26
O fazer pedagógico

Seqüência de ações para o desenvolvimento do projeto


1) Numa roda de conversa, o professor deve procurar saber as idéias das crianças a respeito do mural
a ser construído.
2) O professor poderá projetar transparências com outras obras de Tarsila do Amaral, possibilitando a
leitura de imagens por parte das crianças, acompanhada da interferência do professor, ampliando, assim, o
repertório do grupo.
3) Deve registrar as diversas representações. Partindo destas informações, propor para as crianças a
recriação de algumas obras da Tarsila do Amaral.
4) O professor deve compartilhar novos questionamentos com as crianças, para juntos decidirem como
o trabalho será realizado, mobilizando-os de forma a querer aprender mais sobre a linguagem visual.
• Que materiais existem para trabalhar com pintura?
• Onde vamos pintar?
• E para desenhar, de quais materiais precisaremos?
• Temos que pintar o que for desenhado?
• Como faremos para realizar essas produções artísticas?
• O que vamos desenhar e pintar?
As crianças poderão lançar diferentes hipóteses diante dos questionamentos e também indicarem
pesquisas em livros, na internet, em revistas, ir à exposição do shopping, biblioteca etc.
5) Apresentar diferentes materiais, de forma que as crianças possam entrar em contato com os
mesmos, explorando-os e fazendo uso deles em suas produções.
6) Proporcionar, em diversos momentos, algumas oficinas de arte, para que possam elaborar diferen-
tes produções.
7) O professor poderá organizar uma roda para apreciação dos trabalhos artísticos das crianças da
sala, de forma a observarem suas próprias produções e as de outras crianças, fazendo interferências durante
a apreciação, quando for necessário.
8) Após a apreciação, o professor organizará o mural junto com as crianças, planejando todas as etapas
necessárias, fazendo a escolha dos materiais que serão expostos e apreciados pela comunidade escolar.

Essas ações são encadeadas previamente pelo professor, de modo que as crianças possam aprender
algo novo a cada momento e apoiar-se nesse saber para realizar a proposta seguinte, mais complexa
e desafiadora do que a primeira, e assim por diante. As propostas, sempre seqüenciadas, devem
ajudar as crianças a realizar os propósitos sociais compartilhados no projeto e avançar a cada etapa,
conscientes de que o que estão fazendo agora contribuirá para realizar aquilo que estão comprome-
tidos a fazer juntos e que se concretizará num futuro que é planejado e compartilhado por todos.
Observações
Avaliação De acordo com Bassedas
Durante o desenvolvimento do projeto será observado como as crianças realizam suas produções, o (1999), a observação é o
recurso principal para
interesse e o uso dos diferentes materiais, a organização do mural e a apreciação dos trabalhos realizados
avaliação das crianças na
pelo grupo. educação infantil. Dispor
A avaliação dar-se-á a partir das observações diárias das ações das crianças no processo de desen- de instrumentos e de
volvimento das atividades: o que conseguem ou não fazer, quais estratégias utilizam para resolver os referentes que ajudem a
manter claro o que se
problemas que surgem durante o projeto. Portanto, é necessário que o professor defina uma pauta de
quer observar serve de
observações, mas saiba registrá-las e utilizá-las para propor novas situações e desafios que ajudem as guia para planejar e
crianças a avançar na construção do conhecimento, atingindo a expectativa de ensino e aprendizagem prever as situações que
proposta. serão propostas.

27
REFERENCIAIS CURRICULARES
EDUCAÇÃO INFANTIL

Orientações didáticas para o desenvolvimento do trabalho


Algumas sugestões:
Organizar o trabalho de forma a oferecer às crianças a possibilidade de contato, uso e exploração de
diferentes materiais.
Oferecer oportunidades, por meio das oficinas, para que as crianças possam se familiarizar com
alguns procedimentos ligados aos materiais utilizados, aos diversos tipos de suporte e para que reflitam
sobre os resultados obtidos.
Deixar as crianças desenharem livremente, sem intervenção direta, explorando os diversos mate-
riais, como lápis preto, lápis de cor, lápis de cera, canetas, entre outros.
Deixar as crianças pintarem em diferentes suportes, com diferentes tintas, para que possam criar na
diversidade de oportunidades e avaliar os resultados obtidos por meio das intervenções do professor.
Acompanhar o trabalho das crianças, resolvendo em grupo os problemas e instigando a construção
de novas hipóteses, interferindo de acordo com as necessidades.
Organizar o mural dos trabalhos realizados, propiciando a leitura das crianças e a valorização de
suas produções.

As orientações didáticas são subsídios que remetem ao “como fazer”, à intervenção direta do
professor na promoção de atividades e cuidados alinhados às expectativas de ensino e aprendiza-
gem que se deseja alcançar. São importantes para a organização das ações do professor, garantin-
do a qualidade do projeto a ser desenvolvido pelo grupo.

A descrição dessas etapas podem servir de referência ao professor para a organização de sua prática
educativa, pois ilustram situações possíveis de serem realizadas.

28
Ciclo I

Pensar em atividades práticas para o Ciclo I envolve um grande compromisso com a linguagem oral,
a leitura e a produção escrita, com a finalidade de formar leitores competentes, falantes e, conseqüente-
mente, escritores. Para tanto, caberá ao professor utilizar práticas que permitam ao aluno construir seu
conhecimento sobre diferentes gêneros textuais, sobre procedimentos mais adequados para lê-los e escrevê-
los e sobre as circunstâncias de uso da escrita e da fala, considerando os diferentes níveis conceptuais
lingüísticos em que estes se encontram.
Um leitor competente só pode constituir-se mediante a prática constante da leitura, por meio da
diversidade textual que circula socialmente, observando que para cada texto haverá diferentes objetivos e,
por sua vez, diferentes estratégias de leitura.

Partindo das seguintes expectativas de ensino e aprendizagem:

Representar a base alfabética na escrita, utilizando o código lingüístico.


Falar e ouvir em diversas situações cotidianas nas quais faz sentido expor e argumentar idéias, dúvidas
e descobertas; ouvir com atenção; defender ponto de vista, entre outros.
Ler e interpretar diferentes gêneros textuais (relatos, adivinhas, cantigas, poemas, contos, mitos, fábulas,
lendas, notícias, manchetes, cartas, bilhetes, listas, receitas, classificados, verbetes, avisos, resumos,
quadrinhos etc.), considerando função social, características, estrutura e organização.
Escrever diferentes gêneros textuais (relatos, adivinhas, cantigas, poemas, trava-línguas, rótulos, diários,
convites, parlendas, cartazes, quadrinhos, manchetes, cartas, bilhetes, listas, receitas, classificados,
verbetes, avisos, resumos etc.), considerando leitor, função social, características, estrutura e organização.
Utilizar algumas convenções da escrita alfabética na produção de textos: ortografia de palavras de uso
comum, maiúscula no emprego dos nomes próprios e início de parágrafos e frases, formas e tipos de letras,
sinais de pontuação (ponto final, parágrafo, interrogação, exclamação, dois-pontos, travessão, vírgula).
Interpretar, resolver e formular situações-problema contextualizadas envolvendo os conceitos das
operações com números naturais.

30
O fazer pedagógico
CICLO I

Atividade

Propomos uma atividade que é destinada à fase final do ciclo, embora possa, diante de algumas
adaptações, ser utilizada na fase inicial. Sua proposta traz como enfoque o trabalho com a bula de remédio,
um texto instrucional cuja função social é a compreensão das informações nele contidas e a importância de
cada uma delas num processo de reflexão sobre as conseqüências da automedicação.
Ao mobilizar os alunos para tal assunto, o professor poderá utilizar a seguinte estratégia: colocar
aleatoriamente, nas carteiras dos alunos, embalagens de remédios e cartelas de comprimidos vazias, fras-
cos vazios, bulas, deixando que as crianças manuseiem esse material.
A partir daí, alguns questionamentos podem ser feitos:
O que vocês encontraram nas carteiras?
Vocês já tomaram alguns destes remédios?
Como sabemos qual remédio tomar quando estamos doentes?
É possível buscar estas informações em algum lugar? Onde?
Como os remédios devem ser utilizados?
Como eles se apresentam (comprimidos, líquidos...)?

O registro dessas idéias é fundamental para que o professor considere efetivamente o que os alunos
pensam e sabem sobre o assunto.
A intencionalidade dessa atividade é o trabalho com a bula e sua função social. A ênfase maior será dada
a esse gênero de texto, que provavelmente surgirá na fala dos alunos. O significado da palavra “bula” pode ser
procurado junto com os alunos no dicionário e colocado em um cartaz, de forma que fique visível na sala.
Após o registro das idéias iniciais, os alunos devem se agrupar de acordo com o que receberam (bula,
embalagem e frasco/cartela), formando, assim, três grupos.
O desafio acontecerá quando o professor pedir aos grupos que encontrem os itens que compõem
determinado remédio.
Exemplificando: um aluno do grupo das embalagens lê o nome da embalagem que recebeu para os
outros grupos, que tentarão identificar qual é a bula e o frasco/cartela que compõe este remédio.
A atividade continua à medida que cada aluno completa os itens: embalagem, bula e frasco ou cartela
de todos os remédios, formando, assim, novos grupos.
Este momento é importante porque propicia uma reflexão inicial sobre os itens de um medicamento e
as informações que trazem, sendo uma preparação para a atividade seguinte.
Nessa atividade, o professor pedirá para que os alunos, com a ajuda dos pais, tragam de casa uma
embalagem vazia de algum remédio e sua respectiva bula. A participação dos pais é essencial, devido aos
cuidados que se deve ter com o manuseio de medicamentos por parte das crianças.
Junto com os alunos, o professor localizará algumas informações importantes existentes na embala-
gem e na bula:
nome do remédio;
quantidade;
apresentação (gotas ou comprimidos);
data de fabricação;
prazo de validade;
indicações;
contra-indicações;
posologia.

31
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Após esta localização, deve-se solicitar que os alunos comparem a embalagem e a bula e registrem
suas observações:
Que itens aparecem na bula? E na embalagem?
Que itens a bula e a embalagem têm em comum?
O que não aparece na embalagem e aparece na bula?

Este momento permite aos alunos que ainda não estão alfabéticos estabelecer comparações entre as
escritas (letra inicial, palavras com a mesma escrita, tipos de letras), ajudando-os a levantar hipóteses a
respeito da construção do código lingüístico.
A partir do registro e da análise individual, o professor poderá propor aos alunos que discutam sobre
as partes mais importantes da embalagem e da bula.
A mediação do professor nessa discussão é essencial, no sentido de estimular a oralidade, questio-
nando os alunos quanto à função social da bula e a importância das informações que contém.
Questionamentos podem ser feitos:
E agora, vocês consideram a bula importante? Por quê?
Para que precisamos da bula? Se um remédio não tiver a bula, o que podemos fazer?
Quando estamos doentes, onde procuramos saber que remédio tomar?
Quem é a pessoa indicada para orientar sobre medicação? Por quê?
Que possíveis conseqüências traz a automedicação?

As idéias dos alunos devem ser registradas por meio de uma produção de texto coletiva ou individual.
Quanto ao enfoque da função social da bula, os alunos poderão elaborar, em grupo, panfletos sobre
a importância de tomarmos os medicamentos adequados, as conseqüências da automedicação, as informa-
ções que devem ser consideradas ao ler uma bula, divulgando-os pela escola, bairro etc.
O professor poderá propor uma situação simulada, na qual os alunos imaginarão que trabalham em um
laboratório farmacêutico e precisam criar um remédio para uma “doença especial”, colocando algumas
questões:
O que não gostamos de sentir (medo, saudade, tristeza...)?
Vamos criar um remédio para estas doenças?

A sala será organizada em pequenos grupos que criarão um remédio que cure a “doença” escolhida
por eles, pensando em um nome para o remédio, do que é composto, para que é indicado, quais são as
contra-indicações etc.
O grupo produzirá um texto que siga a estrutura de uma bula e o apresentará ao professor, que fará as
intervenções adequadas em relação às hipóteses de escrita dos alunos. A partir do texto produzido pelos
alunos, trabalhar: ortografia, maiúscula no emprego dos nomes próprios e no início do parágrafo, sinais de
pontuação, autocorreção etc.
Cada integrante do grupo deverá ter uma cópia da bula que foi criada e confeccionará a embalagem
do respectivo remédio.
Nesta construção, alguns conceitos matemáticos podem ser explorados:
Em relação à confecção das embalagens, o professor fará com os alunos uma investigação das
formas de cada uma delas, evidenciando a existência de alguns sólidos geométricos (poliedros, retângulos
e cubos).
Medidas padronizadas (ml, mg, kg) aparecem na apresentação de um medicamento e não devem ser
desconsideradas pelo professor.

32
O fazer pedagógico
CICLO I

Dando continuidade a esse processo, o professor poderá investigar o que os alunos conhecem sobre a
organização das embalagens numa farmácia. Observação: os alunos poderão descobrir, por meio de pesqui-
sa, que os remédios são organizados em ordem alfabética. Para ampliar seus conhecimentos questionar:

Em que outros lugares encontramos este tipo de organização?


Solicitar que os alunos organizem as embalagens que confeccionaram em ordem alfabética, simulan-
do uma farmácia. Nesse momento, os alunos poderão entrar em conflito, ao perceberem que alguns remé-
dios começam com a mesma letra.

Como organizá-los então?


O professor poderá entregar uma cópia da lista de chamada e propor aos alunos que observem a lógica
desta organização, mediando por meio de um exemplo:

Por que será que o nome do Paulo vem antes do nome do Pedro?
Os alunos organizarão sua própria farmácia, vivenciando papéis (médicos, farmacêutico, paciente...),
e simularão situações de compra e venda dos remédios, estipulando preços, produzindo e utilizando recei-
tas médicas e confeccionando cédulas.
Outras situações poderão ser lançadas como desafios matemáticos, sendo formulados pelo professor
e pelos alunos:
Dos 20 comprimidos que o médico receitou, (nome de algum aluno da sala) já tomou 12. Quantos
ainda precisará tomar?
O médico orientou (nome de algum aluno da sala) para que tomasse o xarope de 6 em 6 horas. Que
horas (nome do aluno) irá tomá-lo novamente se a primeira dose foi às 8 horas da manhã?
Paulinho deve tomar 2 comprimidos por dia de um remédio receitado por seu pediatra. Ele iniciou
seu tratamento na segunda-feira, porém hoje, quinta-feira, final de tarde, não se lembra se tomou o
comprimido da manhã. A embalagem é composta de 3 cartelas com 6 comprimidos. Ajude o Paulinho a
descobrir se hoje ele tomou ou não o seu remédio.

O professor deve analisar as soluções apresentadas pelas crianças e decidir por ações que atendam às
necessidades desses alunos. Estas decisões podem ser desde a retomada da construção do conceito das
operações com números naturais, do horário/dia, significados de palavras... até a elaboração de situações-
problema mais complexas, visando o aprofundamento de conteúdos.

33
Ciclo II

Nas páginas seguintes o professor encontrará propostas de atividades para o Ciclo II, tendo como
fundamentação os Referenciais curriculares da rede escolar SESI-SP.
A seqüência de atividades apresentada revela um dos muitos caminhos para se alcançar as aprendiza-
gens expressas nas expectativas selecionadas.

Expectativas de ensino e aprendizagem

Estimular a criação espontânea e imaginativa da atividade teatral, utilizando livremente os recursos


corporais e desenvolvendo a consciência global de expressão por meio do corpo.
Produzir textos de acordo com sua função, organização e estrutura, pressupondo a intenção e o
interlocutor.
Estabelecer relações entre título e texto.
Localizar informações contidas no texto lido, sabendo interpretá-las.
Sincronizar e ritmar sons produzidos com partes do corpo, construindo jogos rítmico-corporais.
Reescrever os próprios textos com orientação do professor, eliminando redundâncias, distribuindo-o de
forma legível, corrigindo os desvios ortográficos, de pontuação, de paragrafação e de concordância
verbal e nominal, ampliando o vocabulário (sinonímia), substituindo os elementos coesivos inadequados
por meio do uso da refacção.
Identificar e distinguir, a partir da leitura, os elementos que organizam e estruturam os diferentes
gêneros de textos e sua intencionalidade.

Desenvolvimento das atividades

Iniciamos o trabalho por intermédio da análise do texto de um aluno, escolhido entre outros por
representar a média da classe.
Elegemos a narrativa para nosso estudo, por ser o texto mais comum e aparentemente fácil da
atividade escolar. O texto escolhido contém avanços e dificuldades. Vamos analisá-lo.

34
O fazer pedagógico
CICLO II

Atividade 1: Uma festa muito alegre

Análise e reflexão sobre a língua – revisão do texto

1) Quanto aos elementos estruturais da narrativa


a) O título dado ao texto revela toda a história, não é sugestivo.
b) O narrador está na terceira pessoa e se mantém até o final da história.
c) Os personagens “Joãozinho” e os “convidados” não são caracterizados; não sabemos nem a idade
de João. Os convidados seriam crianças, suas amigas da escola, da rua, seus familiares?

35
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

d) A história é linear, começa alegre e assim permanece; não há movimento. Nada acontece que
desequilibra a narrativa; não há conflito.
e) Preocupa-se em terminar a história com a fala: “Essa festa foi muito divertida”, reforçando a idéia
“da alegria” da festa.

2) Quanto à organização do texto e problemas formais


a) Há uma seqüência dos fatos narrados.
b) A história está dividida em três parágrafos: a festa; João, os convidados e as ações de cantar e
cortar o bolo; e o último aborda o fim da festa, apresentando coesão e pontuação adequadas.
c) A acentuação da palavra aniversariante é inadequada (aniversáriante), mas as demais palavras
estão certas.
Ortografia d) Quanto à ortografia, já havia sido reescrita com os alunos, motivo pelo qual não apresenta
O trabalho com ortografia problemas.
pressupõe construção
de conhecimento, e não
treino. Para saber mais, Reflexão
leia Moraes (2002) Aprender a escrever significa ter acesso à diversidade de textos escritos, pois a leitura e a reflexão
sobre o que se lê amplia o repertório e, conseqüentemente, subsidia a escrita, tornando-a mais rica e cada
vez mais próxima da norma-padrão.
Leitor competente O contato com bons materiais de leitura é fundamental para a formação de um leitor competente.
“Leitor eficiente é aquele Propomos, pois, a leitura de diversos textos, nos quais a narrativa estaria em foco, desenvolvendo
que: formula perguntas
estratégias de antecipação, inferência e verificação, em que os alunos possam perceber o quanto ler é
enquanto lê e se mantém
atento; transforma ou importante e desafiador.
reconstrói o texto lido;
atribui intenções ao
autor; seleciona índices Atividade 2: Você se considera uma pessoa curiosa?
relevantes para a
compreensão; supre os
elementos ausentes, Faça o teste abaixo e escreva em seu caderno qual a cor escolhida para cada questão e ao final confira o resultado.
complementando
informações; antecipa
fatos; critica o conteúdo;
1) Ao receber um presente, você:
reformula hipóteses; abre o pacote com tanta pressa que estraçalha o papel e muitas vezes o presente também.
estabelece relações.” abre o pacote vagarosamente, aproveitando cada instante.
(NASPOLINI, 1996, p. 29) deixa para abrir o pacote depois.

2) Diante da chegada de um novo vizinho, você:


vai bisbilhotar junto ao caminhão de mudança para ver se descobre alguma coisa sobre ele.
espera que surja alguma boa oportunidade para fazer contato.
não se interessa pelos novos inquilinos.

3) Você e um amigo estão no ônibus e o casal do banco de trás começa a discutir. Imediatamente seu amigo se cala para
escutar melhor a briga. Você acha essa atitude:
muito normal.
normal, mas um pouco indiscreta.
extremamente indiscreta.

36
O fazer pedagógico
CICLO II

4) Sua irmã recebeu uma carta sem remetente e ficou horas trancada no quarto. Você:
tenta de todas as maneiras saber o que está acontecendo. Você é mesmo um po
ço de curiosidade!
acha a atitude dela esquisita, mas resolve esperar que ela mesma comente o fato. É capaz de se meter
em uma enrascada
não se preocupa com o ocorrido. para estar por dent
ro das novidades.
Você tem uma curio
sidade bem
5) Ao final deste teste, você: controlada. Gosta de
saber das novidades
não vê a hora de somar os pontos. mas não tem pressa ,
e é capaz de espera
gostaria de saber o resultado, mas tomaria seu lanche antes. pela oportunidade r
certa.
poderia deixar para saber o resultado na semana que vem. Você não é nem um
pouco curioso.
Está mais interessad
o nas suas coisas
Consulte o gabarito ao lado e veja o que representa a cor que mais apareceu em suas respostas. pessoais e, mesmo
em relação a elas, nã
se mostra ansioso. o

Ao apresentar este texto, sugerimos que seja destinado um tempo para a resolução individual.
A seguir, deve ser permitida a comparação das respostas em pares ou em grupos, atentando para que
os alunos tenham a liberdade de revelar ou não o resultado obtido. A intenção neste momento é que o
próprio aluno perceba o prazer que a leitura lhe proporcionou.
Para que haja uma reflexão atitudinal, levantar questionamentos como:
Ser curioso nos dá alguma vantagem? Por quê?
Quem você acredita ser mais curioso: o adulto ou a criança? Por quê?
Quais são os assuntos que despertam mais a sua curiosidade?

Atividade 3: Festa de aniversário

Leonora chegou-se para mim, a carinha mais limpa deste mundo:

– Engoli uma tampa de coca-cola.

Levantei as mãos para o céu: mais esta agora! Era uma festa de aniversário, o aniversário dela própria,
que completava seis anos de idade. Convoquei imediatamente a família:

– Disse que engoliu uma tampa de coca-cola.

A mãe, os tios, os avós, todos a cercavam, nervosos e inquietos. Abre a boca, minha filha. Agora não
adianta: já engoliu. Deve ter arranhado. Mas engoliu como? Quem é que engoliu uma tampa de cerveja?
De cerveja, não: de coca-cola. Pode ter ficado na garganta – urgia que tomássemos uma providência, não
ficássemos ali, feito idiotas. Peguei-a no colo: vem cá, minha filhinha, conta só para mim: – Você engoliu
coisa nenhuma, não é isso mesmo? – Engoli sim, papai – ela afirmava com decisão. Consultei o tio,
baixinho: o que é que você acha? Ele foi buscar uma tampa de garrafa, separou a cortiça do metal:

– O que é que você engoliu: isto... ou isto?

– Cuidado que ela engole outra – adverti.

– Isto – e ela apontou com firmeza a parte de metal.

37
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Não tinha dúvida: Pronto-socorro. Dispus-me a carregá-la, mas alguém sugeriu que era melhor que ela
fosse andando: auxiliava a digestão.

No hospital, o médico limitou-se a apalpar-lhe a barriguinha, cético:

– Dói aqui, minha filha?

Quando falamos em radiografia, revelou-nos que o aparelho estava com defeito: – só no Pronto-socorro da
cidade.

Batemos para o Pronto-socorro da cidade. Outro médico nos atendeu com solicitude:

– Vamos já ver isto.

Tirada a chapa, ficamos aguardando ansiosos a revelação. Em pouco o médico regressava:

– Engoliu foi a garrafa.

– A garrafa? – exclamei. Mas era uma gracinha dele, cujo espírito passava muito ao largo da minha
aflição: eu não estava para graças. Uma tampa de garrafa! Certamente precisaria operar – não haveria de
sair por si mesma.

O médico pôs-se a rir de mim:

– Não engoliu coisa nenhuma. O senhor pode ir descansado.

– Engoli – afirmou a menininha.

Voltei-me para ela:

– Como é que você ainda insiste, minha filha?

– Que engoli, engoli.

– Pensa que engoliu – emendei.

– Isso acontece – sorriu o médico: – Até com gente grande. Aqui já teve um guarda que pensou ter
engolido o apito.

– Pois eu engoli mesmo – comentou ela, intransigente.

– Você não pode ter engolido – arrematei, já impaciente: – Quer saber mais do que o médico?

– Quero. Eu engoli, e depois desengoli – esclareceu ela.

Nada mais havendo a fazer, engoli em seco, despedi-me do médico e bati em retirada com toda a comitiva.

(SABINO, 1987, p. 22-3)

Estratégias de leitura
O professor inicia a leitura do texto “Festa de aniversário” e interrompe a leitura em alguns pontos
para trabalhar com a antecipação, inferência e verificação de hipóteses.

“Engoli uma tampa de coca-cola.”


Interromper a leitura neste ponto e questionar:
– O que vocês acham que vai acontecer?

38
O fazer pedagógico
CICLO II

– Vocês acreditam que Leonora está mentindo?


– Por que motivo estaria mentindo?
– Quem narra a história?

“Certamente precisaria operar.”


Interromper a leitura neste ponto e questionar:
– Vocês acham que Leonora terá que fazer uma cirurgia para retirar a tampinha?
– O que aconteceu?
– Como vocês acham que vai acabar a história?
– Vocês acharam a história interessante? Por quê?

Durante a leitura do texto, levantar com os alunos fatos como:


A narrativa já começa com uma complicação: “Engoli uma tampa de coca-cola”.
O narrador é também personagem: o pai de Leonora conta a história em primeira pessoa.
Há uma seqüência de ações, onde os personagens são introduzidos para desenvolver o conflito.
O movimento é constante, criando interesse na história.
O suspense cresce à medida que os fatos vão acontecendo.
O desfecho é inesperado, causando uma situação engraçada.

Atividade 4: Grilo grilado

O grilo No fundo
coitado não ilude,
anda grilado é só reparar
e eu sei em sua atitude
o que há. pra se desconfiar.

Salta pra aqui, O grilo


salta pra ali. coitado
Cri-cri pra cá, anda grilado
cri-cri pra lá. e quer um analista
e quer um doutor.
O grilo
coitado Seu grilo,
anda grilado eu sei:
e não quer contar. o seu grilo
é um grilo
de amor.

(ELIAS JOSÉ in: ABRAMOVICH, 1994, p. 69)

39
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Por meio do poema “Grilo grilado”, explorar com os alunos toda a sonoridade de seus versos,
ouvindo-o e repetindo-o oralmente de diferentes maneiras, recuperando, assim, seu conteúdo lúdico e os
significados da palavra grilo. Observar com eles como a narrativa se cria por intermédio das rimas e da
sonoridade das palavras.
Sugerimos que se peça aos alunos que tragam seus textos preferidos, para que socializem suas expe-
riências. É importante criar situações de exposição oral, onde aspectos como entonação, gestos e postura
sejam exercícios para dar sentido ao texto.
Os textos serão expostos num mural da escola ou da própria classe.
Rodas de leitura Os alunos, ao final da atividade, poderão fazer rodas de leitura, na qual cada um lerá a narrativa conside-
Alguns exemplos de rodas rada mais criativa. No caso das poesias, sugerimos que seja gravada uma fita com declamações da classe.
de leitura:
Sugerimos fazer em sala de aula rodas específicas de leitura, como, por exemplo, a partir de textos,
• roda do folclore;
• roda de poesias e, ao término da leitura, solicitar aos alunos que opinem sobre o que leram:
• roda de literatura de Gostaram? Por quê?
cordel; Como o texto se apresenta?
• roda de notícias; O desfecho é engraçado?
• roda de propagandas.

O professor poderá fazer outros questionamentos que considerar pertinentes, tendo como base as
respostas de seus alunos.

Atividade 5: O homem e a galinha

Era uma vez um homem que tinha uma galinha.


Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro.
O homem ficou contente. Chamou a mulher:
– Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
– Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Dava pão-de-ló, dava até sorvete.
E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que esse luxo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló... Muito menos sorvete!
Então a mulher falou:
– É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
– Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim! – o marido responde.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha.

40
O fazer pedagógico
CICLO II

E a galinha botava um ovo de ouro.


Vai que o marido disse:
– Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim! – o marido responde.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha.
E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que cate o de comer no quintal!!!
– E se ela não botar mais ovos de ouro? – a mulher perguntou.
– Bota sim! – o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal.
Ela catava sozinha a comida dela.
Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.

(ROCHA, 1984, p. 14-9)

Estratégias de leitura
Usando a estratégia da antecipação Antecipação ou predição
Dividir o texto em tiras, podendo apresentá-las em transparências ou xerocopiadas para cada aluno, “São hipóteses que o
leitor faz ao ler o texto,

como no exemplo abaixo:
antecipando informações,
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. com base nas ‘pistas’
que vai percebendo
Era uma galinha como as outras.
durante a leitura”
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. (NASPOLINI, 1996, p. 27).
O homem ficou contente. Chamou a mulher:
– Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
– Vamos ficar ricos!

A cada trecho do texto (tiras que foram recortadas), propor questionamentos como:
a. O que você acha que fizeram com a galinha? E com os ovos de ouro?
b. Será que mudaram o tratamento para com a galinha?

Para aprofundar um pouco mais a compreensão do texto, possibilitando ao aluno uma leitura nas
entrelinhas, levá-lo a buscar o significado do que não está explícito, por meio de questionamentos como:
a. Quais as características que definem o jeito de ser dos personagens?
b. Qual a mensagem que esta autora quis passar?
c. Esta história acontece durante o dia ou à noite?
d. Qual o fato que mais o marcou na história e por quê?

Desta forma, a criança se envolve com a leitura e consegue antecipar os acontecimentos, o que lhe
possibilitará maior compreensão sobre a leitura e posteriormente maior criatividade para escrever seus
próprios textos.

41
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Atividade 6: Do contra

© Maurício de Sousa Produções Ltda.

42
O fazer pedagógico
CICLO II

Reflexões
Aprender a escrever significa ter acesso à diversidade de textos escritos, pois a leitura e a reflexão Diversidade
sobre o que se lê amplia o repertório e, conseqüentemente, subsidia a escrita, tornando-a mais rica e cada Trocando idéias...
Que tal montar um banco
vez mais próxima da norma-padrão da língua.
de textos de livre acesso
Refletir sobre o que se escreve é um processo em que se deve considerar as seguintes observações: para alunos na sala de
para que se escreve (a função social da escrita/a finalidade da produção escrita); aula, na biblioteca, sala
para quem se escreve (considerar o destinatário); de leitura e outros?
onde/quando/como (local onde acontece a história, o tempo em que transcorre e como se desenro-
lam os acontecimentos: a seqüência dos fatos);
perceber a provisoriedade do texto é fundamental para uma boa produção (a habilidade de revisar
é processual, o texto precisa de muitas versões antes de chegar à sua finalização; é um exercício de
reflexão, por meio do qual o aluno escreve e reescreve repensando e reformulando suas hipóteses);
durante a atividade de revisão, aluno e professor estudam o texto, tornando-o cada vez mais claro,
coerente e coeso, de forma que fique mais compreensível para o leitor. Essas situações de reescrita dão origem
a um tipo de conhecimento que aos poucos irá se incorporando à atividade da escrita e melhorando sua
qualidade.

Apresentamos a história em quadrinhos ”Do contra” com a intenção de trazer para a sala de aula
leituras que circulam socialmente, fornecendo aos alunos a diversidade textual para que cada vez mais eles
se apropriem da estrutura da narrativa.
O professor poderá apresentar o texto fazendo uso da estratégia da antecipação por meio da apresen-
tação de transparências com questionamentos que favoreçam a interpretação, de acordo com exemplos
fornecidos no texto “O homem e a galinha”. É fundamental, também, que os alunos percebam a estrutura do
texto narrativo, daí a importância de o professor sinalizar cada um dos elementos. Seria importante tam-
bém apresentar novamente aos alunos o texto “Festa de aniversário” e perguntar:
Quais as semelhanças e diferenças entre os dois textos?
Quanto à estrutura, qual a diferença entre os dois textos?

O professor poderá elaborar com os alunos uma ficha de critérios de boas narrativas como forma de
sistematizar os conhecimentos trabalhados nessa seqüência de atividades e servir de subsídio para futuras
produções dos alunos.
Ao final das leituras e atividades já propostas, pedir aos alunos que criem um texto narrativo de
leitura agradável para ser lido por outras turmas da escola.
Assim poderíamos dizer que partimos da produção escrita para a leitura, para voltarmos à produção,
num vai-e-vem constante, como deve ser o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental.

Sugestão de uma linguagem teatral


Após a leitura e o trabalho reflexivo sobre os textos, cada grupo pode selecionar um dos modelos
apresentados e o transformar em outra linguagem, como o teatro, podendo empregar vários recursos ex-
pressivos por meio do próprio corpo:
movimentos ritmados (os sons ouvidos com as partes do corpo, por exemplo: produzindo “estalinhos”
com os dedos, batendo palmas, batendo as mãos nas coxas...).
propomos, ainda, fotografar as várias situações do envolvimento dos alunos na representação
teatral, produzindo um painel do histórico da atividade realizada.

43
Ciclos III e IV

Os modelos organizativos dos Ciclos III e IV estão agrupados por área de conhecimento e objetivam
apresentar o desenvolvimento das expectativas de ensino e aprendizagem numa seqüência de atividades,
levando-se em consideração a especificidade de cada uma das áreas, por meio dos procedimentos
metodológicos, independentemente do Ciclo. Assim sendo, algumas áreas apresentam modelos referentes
ao Ciclo III, outras ao Ciclo IV e outras ainda referentes a ambos os Ciclos.
As áreas de conhecimento são:

Língua Portuguesa

Língua Estrangeira

Arte

Educação Física

Ciências

Matemática

História

Geografia

44
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
LÍNGUA PORTUGUESA

Língua Portuguesa

Temos por objetivo trazer questões práticas na área de conhecimento da Língua Portuguesa. A pro-
posta é auxiliar o professor em seu trabalho, superando a dicotomia teoria versus prática.
A partir das expectativas de ensino e aprendizagem abaixo relacionadas, desenvolvemos a atividade
ora apresentada.

Relacionar pontos de vista de diversos autores sobre um mesmo tema/assunto.


Produzir textos de acordo com sua função, organização e estrutura, pressupondo o interlocutor: relatos,
crônicas, contos, manchetes, notícias, classificados, relatórios, comentários, currículos, poemas, bilhetes,
cartas formais e informais, institucionais (roteiros, manuais, verbetes), identificando e utilizando também
os recursos coesivos.

Sugerimos iniciar os trabalhos por intermédio de uma dinâmica. Para tanto, o professor deve preparar,
antecipadamente, cartões de várias cores, sendo (digamos que a classe tenha quarenta alunos): um cartão
de cor vermelha, cinco de cor amarela, trinta azuis e quatro verdes. Deverá providenciar, também, uma
caixa de bombons, cinco barras de chocolate e trinta balas.
O professor colocará todos os cartões dentro de um recipiente, passando-o aos alunos, para que cada
um escolha o seu cartão. Em seguida, dividirá a lousa em quatro partes, como no exemplo:

Começando pelo grupo azul, solicitar que os alunos coloquem seus cartões no quadro, na coluna
correspondente à cor de seu cartão. Cada integrante receberá uma bala. Na seqüência, pedir que os alunos
que possuam cartões amarelos façam o mesmo, só que cada um deste grupo receberá uma barra de choco-
late. Depois, chamar o aluno que estiver com o cartão vermelho para ganhar a caixa de bombons. Os alunos
que possuam cartões verdes os colocarão na lousa e não receberão nada.
Por intermédio desta dinâmica, pretendemos:
Mobilizar o sentir e o agir por meio do exercício da empatia, ou seja, colocando-se no lugar de uma
pessoa que seja discriminada, dando, assim, início a uma discussão sobre o tema “Desigualdades sociais”,
através de alguns questionamentos, como, por exemplo:
• O que vocês perceberam que aconteceu nesta dinâmica?
• O que cada um sentiu ao receber seu prêmio? E quem não recebeu nada, como se sentiu?
• Essa representação nos leva a que observações sobre a atual realidade?
• Em que situações do cotidiano isso acontece?
• Vocês já passaram por situações semelhantes? (Abrir o espaço para relatos.)

45
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Levantar que conhecimentos prévios os alunos têm sobre o assunto (desigualdades sociais) e quais
são suas expectativas de vida. É importante escutar todas as hipóteses e valorizá-las.
Pedir à classe que proponha uma solução para a situação criada.
Digamos que a solução proposta seja a divisão dos chocolates. Então, a colocarão em prática. Se o
aluno que ganhou a caixa de bombons não concordar com a distribuição, questioná-lo da seguinte forma:
“Se você tivesse escolhido o cartão verde, como se sentiria? Acharia correto? É justo que uns tenham muito
e alguns não tenham nada?”. E assim por diante...
Encerrada a dinâmica, propomos a leitura por meio da estratégia de antecipação (interrupções que
mobilizem os alunos para a inferência) do texto “Piscina”, de Fernando Sabino. Para facilitar o trabalho,
Fernando Sabino
Contista e cronista, enumeramos cada linha do texto e, depois, sugerimos as interrupções, seguidas dos questionamentos.
nascido em Minas Gerais,
em 1923. Publicou:
Os grilos não cantam
jamais (1941), Encontro
Atividade 1
Marcado (1956), O
homem nu (1960), O
menino no espelho
(1982), entre outros. 1 Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas,
2 cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela,
3 com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro,
4 comprometesse tanto a paisagem.
5 Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e
6 magras, latas d’água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a
7 carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras
8 vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando.
9 Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço,
10 e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beira da piscina, quando
11 perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto.
12 Era um ser encardido, cujos molambos em forma de saia não
13 bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e
14 estava parada à espreita, silenciosa como um bicho. Por um instante as
15 duas mulheres se olharam, separadas pela piscina.
16 De súbito, pareceu à dona da casa que a estranha criatura se
17 esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um
18 pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava
19 lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se
20 junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio e agora colhia a
21 água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio
22 de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco tempo sumia-se pelo
23 portão.
24 Lá no terraço, o marido, fascinado, assistiu a toda a cena. Não
25 durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os
26 instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate.
27 Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.

(In A mulher do vizinho, 1982)

46
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
LÍNGUA PORTUGUESA
Proposta para atividade
Interromper a leitura na linha 9 e questionar:
• O que vocês acham que essas mulheres e crianças ficavam olhando pela grade? (Escutar as hipóte-
ses dos alunos e continuar a leitura.)
Interromper a leitura na linha 16 e questionar:
• O que a mulher vai fazer?
• Qual será a reação da dona da casa? (Escutar as hipóteses dos alunos e continuar a leitura.)
Interromper a leitura na linha 24 e questionar:
• Para onde iria a mulher?
• O que fará com a água? (Escutar as hipóteses dos alunos e continuar a leitura.)

Por meio da antecipação, dinamizamos o acesso ao sentido do texto, formulando hipóteses e fazendo
inferências para que se construa uma interpretação significativa na qual o leitor precise utilizar seu conhe-
cimento lingüístico e conceitual, além de sua experiência de vida, para que interaja não só com as informa-
ções textuais, mas também, e principalmente, com o autor e sua intencionalidade.
Ao término da leitura, sugerimos pedir aos alunos suas opiniões sobre o texto, se gostaram ou não
e por quê.
Assim, por meio da dinâmica desenvolvida com os alunos, o texto leva a pensar sobre as “desigualda-
des sociais”, suas causas e conseqüências, extrapolando, portanto, os limites da sala de aula.
Podemos fazer outros questionamentos para desenvolver melhor o tema, trazendo-o para a realidade
da classe/sociedade. Sugestões:
No bairro onde moramos existem desigualdades? Destaque algumas que você percebe, relacionadas a
moradia, transporte, educação e saúde.

A atividade poderá ser desenvolvida com fotos ou recortes de revistas/jornais, para diferenciar cada
item e montar um painel.
O que vocês entendem por desigualdade social?
O que causa essa desigualdade?
Qual a relação entre a desigualdade e a violência?
Existe alguma organização no seu bairro que desenvolva trabalhos sociais em relação à desigualdade?
Que ações você poderia realizar para tornar esse problema mais ameno?
Você acredita na educação como meio para reduzir o problema da desigualdade social? Justifique.
Por que o narrador usa a palavra “pena” para falar que ao lado da esplêndida residência existia
uma favela?
No primeiro parágrafo, nas linhas 1, 2, 3, 4 e 5, qual a intenção do autor ao usar aqueles adjetivos?
“De vez em quando” é uma expressão que marca o tempo da narrativa. Que outros marcadores
temporais existem?
No texto, a dona da casa parece que tem “horror” da outra mulher. Como você percebe isso?
Os verbos estão no pretérito perfeito quando se referem aos donos da casa e no pretérito imperfeito
quando se referem aos habitantes da favela. Qual a sua explicação para isso? Pesquise e registre.
O desfecho da narrativa foi inesperado? Você acha que esse desfecho demonstrou o sentimento dos
donos da casa?

Terminado esse momento, o professor dividirá a classe em grupos, distribuindo diferentes gêneros de
textos contendo o mesmo tema. Cada grupo ficará com um. Algumas sugestões:

47
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Texto 1: O bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa
Não examinava, nem cheirava
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão.
Não era um rato.
Não era um gato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(BANDEIRA©, 1993)
© Antonio Manuel Bandeira R. Cardoso, José Cláudio Bandeira R. Cardoso, Carlos Alberto Bandeira R. Cardoso, Maria Helena C. de Souza Bandeira e Marcos Cordeiro de Souza
Bandeira (in Estrela da vida inteira - Editora Nova Fronteira S.A.)

Texto 2: Esmola

Uma esmola pelo amor de Deus.


Uma esmola, meu, por caridade.
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina tem gente só pedindo.

Uma esmola pro desempregado.


Uma esmolinha pro preto pobre doente.
Uma esmola pro que resta do Brasil, pro mendigo, pro indigente.

Ele que pede, eu que dou, ele só pede.


O ano é mil novecentos e noventa e tal.
Eu tô cansado de dar esmola
Qualquer lugar que eu passe é isso agora.

Essa quota miserável da avareza.


Se o país não for pra cada um
Pode estar certo
Não vai ser pra nenhum.

Não vai não, não vai não, não vai não


No hospital, no restaurante,
No sinal, no Morumbi,
No Mário Filho, no Mineirão.

Menino me vê, começa logo a pedir:


– Me dá, me dá, me dá um dinheiro aí!
(SAMUEL ROSA, CHICO AMARAL, 1995)

48
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto 3

(Tadeu, O Norte, PB, 26/3/1998)

Texto 4

(Angeli, Folha de São Paulo, 4/10/2000)

49
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Texto 5

EFEITOS DA
DESNUTRIÇÃO
Por causa da desnutrição provocada
pela falta de comida, entre outros
fatores, observa-se na população do
Nordeste – que abriga 50% da miséria
brasileira –, uma diferença de estatura
em relação às regiões mais ricas,
conforme os seguintes dados:
altura média
HOMENS MULHERES
Nordeste 1,67 metro 1,55 metro
Sudeste 1,72 metro 1,61 metro
Fonte: IBGE

Diagnóstico de uma criança de três anos do interior de Minas Gerais que,


em conseqüência do alto grau de desnutrição, teve seu sistema imunológico
enfraquecido.

Texto 6

(Reprodução litográfica sobre foto de Victor Frond, 1858)

50
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto 7

DESIGUALDADE DE RENDA
Dados que mostram a diferença entre a renda dos 20% mais ricos e os
20% mais pobres em alguns países.
Polônia 3 vezes
Japão 4 vezes
Espanha 4 vezes
Índia 5 vezes
Alemanha 6 vezes
Itália 6 vezes
Canadá 7 vezes
China 7 vezes
França 8 vezes
Estados Unidos 8 vezes
Inglaterra 9 vezes
México 13 vezes
Chile 18 vezes
Guiné-Bissau 28 vezes
Guatemala 30 vezes
Brasil 33 vezes
Fonte: Ipea

Texto 8

(Miguel Paiva, O Estado de S. Paulo, 5/10/1988)

51
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Os alunos lerão e farão uma apreciação oral do texto lido para a classe.
O professor deve aproveitar esse momento para comparar com os alunos as diversidades de textos que
encontramos no dia-a-dia (poesias, narrativas, dissertações, jornalísticos, científicos etc.), lembrando-se
sempre de manter um olhar avaliativo, ou seja, observar se os alunos compreenderam o significado dos textos
lidos, estabeleceram relações com o primeiro (“Piscina”, de Fernando Sabino) e demonstraram postura refle-
xiva e crítica, a fim de refletir sobre suas ações, direcionando-as de acordo com as necessidades da classe.
Os textos poderão ser expostos no mural da sala até o fim da atividade.
Sugerimos ainda a apresentação do filme Ilha das flores (encontrado nas Oficinas Pedagógicas das
escolas estaduais) como mais um recurso textual que abre possibilidade para debate, subsidiando a forma-
ção de opiniões e argumentos. Nesse momento, por meio de outras leituras, o professor ampliará o conhe-
cimento trazido pela classe, tanto no que diz respeito ao tema quanto ao vocabulário e, ainda, a diferentes
recursos expressivos de cada gênero de texto, ressaltando suas funções e estruturas.
Essas leituras servirão também como subsídios aos alunos para a próxima atividade sugerida, que
será uma forma de sistematização, seguida por novas problematizações/conflitos, pois, ao produzir um
texto, é necessário que haja a mobilização de todos os conhecimentos (saber comum + saber escolar)
adquiridos e organizados pelos educandos.
O próximo passo será pedir que os educandos produzam seus próprios textos, individualmente. Para
ajudar neste trabalho, deve-se propor alguns temas para livre escolha que, certamente, serão ampliados
pela classe. Seguem algumas sugestões:
“Qualidade de vida: direito de todos!”
“Exercer a cidadania, é possível?”
“Desigualdade social: alguns têm muito; alguns, nada.”
“Que ações poderíamos realizar para obtermos uma sociedade mais humana e mais justa?”

É importante que fique claro a todos o gênero de texto a ser produzido e o interlocutor, buscando a
escolha adequada do vocabulário, da estrutura e da função literária que expressem toda a intencionalidade
do autor (aluno).
De posse das produções, é possível fazer mais uma avaliação, mapeando os problemas que surgirem,
visando (re)planejar suas ações e buscando ampliar os conhecimentos da classe, partindo de suas próprias
dificuldades.
As dificuldades reais apresentadas pela classe serão trabalhadas criando momentos de reflexão que
ajudem os educandos a organizar seus conhecimentos (sistematização).
Esta atividade permite aos educandos adquirir e ampliar a autonomia para a autocorreção na produ-
ção trabalhada e nas produções futuras, o que implica novas leituras, reescritas e reflexões, evidenciando
o ciclo leitura/produção/análise lingüística, uma vez que estas unidades significativas estão estritamente
interligadas e não se esgotam em si mesmas.

Outras sugestões:
Montagem de um painel com textos de alunos após a reescrita.
Enviar um dos textos produzidos pelos alunos para o jornal do bairro.
Visitar uma organização que trabalhe com serviço voluntário no bairro: “Catadores de Papel”,
“Recicle Milhões de Vidas”, “Amigos da Criança”, “Projeto Meu Guri” etc.
Fazer pesquisa sobre serviço voluntário na sua cidade.
Trazer um líder comunitário para ser entrevistado pelos alunos.
Montar uma peça teatral com os alunos sobre o tema “Desigualdade social” e seus desdobramentos.

52
Língua Estrangeira

Em Língua Estrangeira, a rede escolar SESI-SP tem como proposta a abordagem comunicativa, onde os
alunos terão a oportunidade de, em sala de aula, interagir uns com os outros, utilizando-se da língua
inglesa para se comunicar em situações informais de fala, desenvolvendo também as habilidades de escuta,
leitura e produção escrita.
Abaixo apresentamos uma seqüência de atividades que ajudarão o professor a superar a dicotomia
entre teoria e prática.
As atividades aqui descritas têm como ponto de partida as seguintes expectativas de ensino e apren-
dizagem:

Demonstrar compreensão geral de gêneros de textos variados, mesmo que apoiado em elementos icônicos
ou palavras cognatas.
Expandir o aprendizado da língua estrangeira para além de amostras no nível da frase (palavras soltas e
fragmentos de frase), por meio de um conjunto de eventos comunicativos significativos.
Realizar atividades com aplicabilidade dos conhecimentos da língua inglesa para o contexto da vida.

Desenvolvimento das atividades


Iniciar a aula com uma atividade de escuta de uma canção. Neste caso, utilizamos This is your time,
de Michael W. Smith, por meio da seguinte estratégia: colocar a música para os alunos ouvirem uma vez Michael W. Smith
sem que tenham a letra em mãos. Repetir este procedimento pedindo para que tentem listar no caderno as Cantor e compositor
gospel, nascido no oeste
palavras que conseguirem entender. Proceder desta forma mais uma vez. Pedir que verbalizem as palavras
da Virgínia, em 1957.
anotadas e as escrevam em uma cartolina colada na lousa (ou flip chart), que depois será afixada no mural
da sala. Entregar-lhes a letra da música. Colocar a canção para escutarem novamente e solicitar que
visualizem no texto o lugar onde aquelas palavras aparecem.

Atividade 1

It was a test we could all hope to pass


But none of us would want to take
Faced with the choice to deny god and live
For her there was one choice to make

This was her time


This was her dance
She lived every moment
Left nothing to chance
She swam in the sea
Drank of the deep

53
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Embraced the mystery


Of all she could be
This was her time
Through you are mourning, and grieving your loss
Death died a long time ago
Swallowed in life, so her life carries on
Still, it’s so hard to let go

This was her time


This was her dance
She lived every moment
Left nothing to chance
She swam in the sea
Drank of the deep
Embraced the mystery
Of all she could be
What if tomorrow
What if today
Faced with the question
Oh, what would you say

This is your time


This is your dance
Live every moment
Leave nothing to chance
Swim in the sea
Drink of the deep
And fall on the mercy
And hear yourself praying
Won’t you save me

(MICHAEL W. SMITH and WES KING)

Mais uma vez colocar a música para a classe ouvir e tentar cantar, pedindo para que os alunos
procurem entender o tema da canção, incentivando o reconhecimento das palavras cognatas. Discutir com
eles os sentimentos que a melodia lhes provocou (por exemplo: tristeza, melancolia, angústia, felicidade
etc., ajudando os alunos a entender o significado dessas palavras também em inglês). Caso a letra da
música passe alguma mensagem que seja passível de ser interpretada, o professor poderá elicitar dos
alunos o que compreenderam e ajudá-los a construir um sentido para o que diz a canção. O professor fará
previamente a sua própria interpretação, para que, depois de ouvir os alunos, possa construir um sentido
com eles. Poderá, por meio de exemplos de palavras e frases retirados da canção, corroborar certas idéias,
como mostraremos adiante.
Após lermos toda a canção e retornarmos ao título – This is your time –, trabalhar a mensagem que a
letra traz: de que se deve viver o momento presente, que esse é o seu tempo, a sua dança. Essa idéia é
marcada no título e nas seis primeiras linhas da última estrofe:

54
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
LÍNGUA ESTRANGEIRA

This is your time


This is your dance
Live every moment
Leave nothing to chance
Swim in the sea
Drink of the deep

1
live every moment – viva cada momento (minuto);
leave nothing to chance – não fique esperando as coisas acontecerem;
swim in the sea – nade no mar (na imensidão);
drink of the deep – beba “do mais fundo” (experimente o que puder).

A canção fala de uma mulher que viveu sua vida intensamente, lançou-se em mistérios e não deixou
nada para depois – idéia marcada na segunda e na quarta estrofes. Os verbos estão todos no passado (was,
lived, left, swam, drank, embraced etc.), denotando que são fatos ocorridos e que ela já não vive mais.

This was her dance


She lived every moment
Left nothing to chance
She swam in the sea
Drank of the deep
Embraced the mystery
Of all she could be
This was her time

A idéia de morte, de que ela já se foi, é confirmada na terceira estrofe, adiante.

Through you are mourning, and grieving your loss


Death died a long time ago
Swallowed in life, so her life carries on
Still, it’s so hard to let go

Through you are morning – por você há lamento;


And grieving your loss – e sofrendo sua perda;
... her life carries on still – sua vida ainda continua presente;
It’s so hard to let it go – é tão difícil deixar essa sua vida partir.

Na primeira estrofe, a canção traz uma mensagem espiritual, de um teste de salvação, ao qual se é
submetido, mesmo não o desejando, esperando-se passar com resultado satisfatório (It was a test we could
all hope to pass/ But none of us would want to take).
1
Lembrando que em canções não
It was a test we could all hope to pass
se pode traduzir a letra para não
But none of us would want to take prejudicar a poesia. Colocamos
aqui versões aproximadas da
Faced with the choice to deny god and live intenção do autor com o uso de
For her there was one choice to make algumas frases.

55
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Expõe um conflito religioso interno, ao qual estamos sujeitos em vida: sermos salvos por Deus quando
morrermos. Esta idéia é marcada principalmente nas três últimas linhas da canção. Para a mulher, de que
trata a canção, havia apenas uma escolha a fazer: não abrir mão de viver intensamente – For her there was
one choice to make –, mesmo diante da possibilidade de não ser salva – faced with the choice to deny god
and live.
O autor nos sugere na última estrofe que agora é o seu momento para viver intensamente e que peça
a Deus por sua salvação.

This is your time


This is your dance
Live every moment
Leave nothing to chance
Swim in the sea
Drink of the deep
And fall on the mercy
And hear yourself praying
Won’t you save me

A interpretação que fizemos é apenas um exemplo de como a compreensão oral de uma canção pode
ser trabalhada sem que se traduza linha por linha. É possível que algumas canções não transmitam mensa-
gens, apenas melodias e sentimentos, e isso também poderá ser trabalhado com os alunos.
Em seguida, reunir a classe em grupos de quatro ou cinco alunos. Sugerir que circulem na canção
algumas palavras que não conhecem e as pesquisem no dicionário, registrando-as no caderno. Ao término
dessa etapa, cada grupo apresentará para a classe o resultado da pesquisa, enquanto o professor registra
esse resultado em uma folha de papel kraft, colado na lousa, para organizar um vocabulário comum,
coletivo. Deixar essa folha afixada no mural da classe e voltar ao texto da música, auxiliando na aprendi-
zagem de leitura em voz alta. Tocar novamente a música para cantar junto com os alunos.
O próximo passo será uma discussão com a classe, em português, sobre preferências musicais, infor-
mações sobre os cantores preferidos, ritmos etc. Após a discussão, o professor poderá fazer as seguintes
perguntas para a classe, registrando-as no quadro negro:

Do you like music class?


Who is your favorite singer?
Where is he from?
What kind of rhythm do you like most?
Which rhythm do you prefer?
What’s your favourite musical rhythm?

As respostas dadas por alguns dos alunos poderão ser também escritas na lousa. Em seguida, propor
que os alunos façam no caderno o registro do nome de um cantor preferido, sua nacionalidade, tipo de
ritmo musical, aparência física e outras informações que quiserem, procurando preencher os itens que
conseguirem, dispostos na lousa e orientados pelo professor:

Name:
Nationality:

56
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Kind of rhythm:
Physical appearance:
Other information:

No final da atividade, cada aluno poderá compartilhar os itens preenchidos com os demais colegas e
professor, perguntando e aprendendo novo vocabulário para o que desejou expressar em inglês.

Questionar a classe sobre os ritmos musicais que eles conhecem, reforçando as perguntas já registradas
na lousa: What kind of rhythm do you like most/Which rhythm do you prefer? ou What’s your favorite
musical rhythm? Fazer o registro das respostas dos ritmos mencionados por eles em papel kraft, acres-
centando outros que achar relevantes. Fixar no mural da classe. (Exemplos: forró, xote, baião, embolada
[Nordeste]; axé, capoeira [Bahia]; maracatu, frevo [Recife]; salsa, merengue, mambo, rumba, chachachá
[Caribe]; chorinho, sertanejo, tango, bossa-nova, pagode, samba, rock and roll, jazz, blues, tarantela
[Itália] etc.).
Trazer a foto de instrumentos musicais previamente recortados e colados em cartões. Explicar aos
alunos que eles serão divididos em dois grupos e que o professor mostrará, então, um instrumento para a
classe, que tentará adivinhar em voz alta o seu nome, tanto em português como em inglês, com a ajuda do
professor (selecionar os mais relevantes). Quando o professor der um aviso, cada grupo enviará um repre-
sentante à lousa, ao mesmo tempo (os alunos poderão estar dispostos em fileiras) para tentar escrever
corretamente o nome do instrumento em inglês. Caso o representante do grupo não acerte, um outro
membro do grupo poderá ser enviado, mesmo que o primeiro membro do outro grupo ainda esteja escreven-
do. O objetivo é que algum aluno de um dos grupos acerte a ortografia da palavra primeiro. Neste caso, o
grupo ganha um ponto. A palavra certa poderá então ser copiada pela professora no canto da lousa e
deixada lá, e um novo instrumento poderá ser mostrado para os grupos, repetindo a atividade para alguns
instrumentos previamente selecionados.
Quando todos estiverem de volta em seus lugares, a professora explicará que os instrumentos são
divididos em quatro grandes grupos musicais, citando-os, sem classificar os instrumentos ainda.
As cordas (strings). Exemplos: violino (violin), viola (viola), violoncelo (violoncello ou cello),
contrabaixo (double-bass ou contrabass), harpa (harp).
As madeiras de sopro (woodwinds). Exemplos: flauta (flute), oboé (oboe), clarineta (clarinet),
fagote (bassoon), saxofone (saxophone).
Os metais de sopro (brass). Exemplos: trompa (horn), trompete (trumpet), trombone (trombone),
cornetas de pistões (cornets), tuba (tuba).
A percussão (percussion). Exemplos: tímpanos (timpani ou kettle drum), triângulo (triangle), bombo
(big drum ou bass-drum), xilofone (xylophone), pratos (cymbals), gongo (gongs), maracas (rattles) etc.

No caderno, os alunos dividirão uma página em quatro colunas, conforme essa classificação, escre-
vendo no topo de cada uma o nome de cada grande grupo. Os nomes dos instrumentos que foram trabalha-
dos em aula na atividade anterior e deixados no canto da lousa pela professora serão agora copiados pelos
alunos e classificados no grupo que lhes corresponde, individualmente. A professora poderá fazer a corre-
ção coletiva para checagem da ortografia e da classificação correta.

Strings Woodwinds Brass Percussion

57
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

O próximo momento da atividade será a prática da escuta e da oralidade denominada “Roleta musi-
cal”. Com antecedência, confeccionar uma roleta contendo os seguintes itens: rhythm, country, singer e
musical instrument. Exemplo:

Preparar também, previamente, uma fita cassete com um pot-pourri de diferentes ritmos e melodias
musicais e cantores de diversas nacionalidades. Exemplo: Fala Mansa (forró universitário); Lou Bega (mambo);
Pepino di Capri/Charles Asznavour (romântico); Carlos Gardel (tango); Altamiro Carrilho (chorinho); Luiz
Gonzaga/Jackson do Pandeiro (forró); Oludum/É o Tchan (axé); Chitãozinho e Xororó (sertaneja); Astor
Piazzolla (tango); João Gilberto (bossa-nova); Milles Davies (jazz); Elvis Presley/Beatles/Rolling Stones
(rock and roll) etc.
Ainda como material de apoio, fazer um cartaz contendo nomes de cantores, conectados a um ritmo
musical que lhes cabe, aos países de sua procedência e aos principais instrumentos musicais que marcam
seus ritmos.
Colocar para a classe escutar o trecho da primeira música. Ao término do trecho, sortear um aluno
pelo número de chamada para vir à frente girar a roleta. Dependendo de onde a roleta parar, o professor
formula uma das perguntas para o aluno:
Who is the singer? (se cair no campo singer)
Where is he from? (se cair no campo country)
What’s the rhythm? (se cair no campo rhythm)
What instruments can you hear?
What instruments are typical in this song?
What instruments are played in this song?
What instruments are part of this band? (se cair no campo musical instruments).

Outra possibilidade de trabalhar esse momento é sorteando dois alunos, um para girar a roleta e fazer
a pergunta e outro para responder. Caso a dupla não consiga responder, os demais alunos poderão auxiliá-
la na realização da atividade com tentativas de respostas orais. Para isso o cartaz previamente elaborado e
exposto na sala de aula também poderá auxiliar nas respostas. Se for necessário ampliar o vocabulário,
incentivar a classe a pesquisar em dicionário, registrando as palavras novas na lousa. A atividade prosse-
guirá sucessivamente até o término das gravações. É importante ressaltar que o professor deverá comuni-
car-se com a classe o tempo todo em inglês para que eles internalizem a estrutura da língua e possam
utilizá-la em outros contextos. Até aqui muitas informações foram acrescentadas sobre novos ritmos musi-
cais, cantores, países e instrumentos musicais.

58
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Atividade 2
A atividade seguinte será a apresentação de um texto informativo retirado da revista Maganews sobre
duas cantoras que estão se tornando famosas ultimamente.

(Maganews, nº 12, maio/2002. www.maganews.com.br)

Cada aluno receberá uma cópia do texto. O professor lerá os dois textos para a classe e questionará os
alunos sobre a informação contida neles a respeito dessas cantoras. Exemplos:
Where are Leila Moreno and Cecília Militão from?
Do Leila Moreno and Cecília Militão know each other?
How did they become famous?
When did they get famous?
When will the singers release their first CD?
What kind of music does Cecília Militão sing?
What kind of music do you usually listen to?

59
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

À medida que estas questões forem sendo respondidas oralmente, elas poderão ser registradas na
lousa, de maneira que as respostas formem um novo texto, criado em conjunto. As palavras novas que
aparecerem no texto poderão ser pesquisadas e registradas pelos alunos individualmente.

Reunir a classe em grupos e distribuir para cada grupo um encarte contendo uma foto de um artista,
acompanhada de informações mínimas sobre ele, de forma esquemática. Pedir para que o grupo produza,
em inglês, um pequeno texto corrido, aproveitando os dados trazidos neste encarte. Para essa produção os
alunos utilizarão o vocabulário que já conhecem e, se necessário, o dicionário.
O professor recolherá as fotos, colando-as na lousa e pedindo para que cada grupo leia o texto
produzido para a classe. Os demais alunos tentarão identificar a qual artista o grupo está se referindo.
Por meio das produções obtidas dos alunos, faz-se um levantamento das dificuldades apresentadas,
para serem trabalhadas posteriormente com a classe.
Deve-se priorizar as mais freqüentes, organizando-as numa folha de papel kraft ou mesmo na lousa
para apresentar a todos e fazer uma correção coletiva acerca da estrutura da língua. Proceder da mesma
maneira com as demais dificuldades que aparecerem e devolver os textos para os grupos para que possam
reescrevê-los. Nesse momento, cada aluno fará o registro do texto do seu grupo no caderno.

Atividade 1
complementar

Jogo de palavras
Suponha que você é um DJ numa famosa danceteria da cidade e precisará organizar uma programação
musical com diferentes ritmos para uma clientela diversificada. Porém esse público deixou uma lista com
sugestões de ritmos com o proprietário da danceteria para uma noite muito animada. Tente descobri-los no
quadro abaixo:

P O P W S F I R C
A N R M A M B O S
R C O S M T T C E
E L M A B A F K H
1. ___________________________
B A A V A L S E F
2. ___________________________
O S N G Y J R I A 3. ___________________________
4. ___________________________
V S T A U R O M K
5. ___________________________
A I I O G N A T B 6. ___________________________
7. ___________________________
I C C E D H C V A 8. ___________________________

60
Arte

Conversa de artista...

Diogo não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito
caminhar, o mar estava na frente de seus olhos.
E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: Me ajuda a olhar!
(GALEANO, 1991)

Inspirados em Galeano, compreendemos que há situações em que só conseguimos ver através do


olhar do outro. A atividade que segue é a explicitação de uma forma, dentre muitas, de olhar a ação
educativa, e será por meio do diálogo que construiremos outras formas de realização desse fazer.

Ciclo III

Selecionamos para o Ciclo III as seguintes expectativas de ensino e aprendizagem:

Artes Visuais
Entender os elementos presentes na gramática da linguagem visual, estabelecendo e articulando relações
de como estas estão presentes na produção artística, pessoal e do grupo, bem como nas diversas
culturas.

Dança
Desenvolver e explorar figuras e desenhos gestuais, utilizando diversas partes do corpo, bem como
diferentes esforços.

Teatro
Observar e analisar a produção dos outros grupos.

Música
Integrar as linguagens plásticas e musicais.

Desenvolvimento da atividade
Em relação ao desenvolvimento dessas expectativas de ensino e aprendizagem, propomos uma ativi-
dade utilizando-se o “quadro”. O objetivo é ampliar o conceito de quadro.
Antes de mostrar o “quadro”, a obra, convidamos o aluno a pensar sobre o que é um quadro.
Os alunos pensarão sobre todas as possibilidades de “quadro” (possibilitar aos alunos pensarem que
existe quadro de pintura, quadro psicológico, quadro de professores, quadro de alunos do SESI, quadro econô-
mico do bairro, da cidade e do país etc.) e farão comparações a partir de alguns questionamentos:

61
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Todos os quadros trazem informações?


Todos os quadros proporcionam leituras?

Sugerir que façam pesquisas nos Centros Educacionais SESI-SP a respeito do quadro de funcionários,
no posto médico do bairro, sobre o quadro das doenças mais freqüentes na população local, e, assim,
montar painéis com os dados obtidos e propor que os alunos socializem suas descobertas.
Durante a socialização, acentuar a importância da oralidade como forma de organizar as idéias e o
pensamento lógico.
É hora de dialogar, ouvir o aluno e mediar a sistematização dos saberes, identificando e analisando
os conhecimentos trazidos pelo grupo. Analisar o pesquisado, o vivenciado, o refletido, estabelecendo
relações do conhecimento anterior com as infinitas hipóteses levantadas na realização de determinadas
(ou indeterminadas) aprendizagens.
Depois de refletir/dialogar sobre as dimensões que os conceitos abrangem, apresentar uma obra de
arte ao aluno e pensar nas hipóteses que o artista propõe por meio da obra.
Analisar, além dos elementos das gramáticas da linguagem visual (ponto, linha, plano, luz e sombra,
equilíbrio, profundidade, cor, textura, perspectiva, temática etc.), o contexto em que está inserido a obra,
suas múltiplas formas de interação entre emoções e afetividade, identificando o que está “velado” dentro
do quadro do artista, se colocando na obra, fazendo relações com o que vê e o que entende, transcendendo
o quadro através da moldura, entrando na obra e interagindo com o artista que a criou.
Convidar os alunos para observarem na imagem da obra a sensibilidade e as emoções do artista, as
críticas que ele faz em relação ao mundo que retratou, bem como sua relação com o momento histórico em
que viveu.
Promover a interdisciplinaridade intencional que a obra permite, levantando as questões: em que
época está inserida a obra? Em que país? Qual o tipo de arquitetura? Qual era o estilo de vida da época?
Quais valores éticos que a obra apresenta? O que causa curiosidade ou estranheza na obra?
Propor que os alunos construam uma moldura e um de cada vez passe por ela, sendo “obra”,
sentindo-se “obra”, vivenciando um contexto próprio e individual, analisando o olhar que o grupo tem de
todos enquanto “obra” e o olhar que cada um tem de si e do outro enquanto “obra”.
Formar grupos onde, ao som de uma música, os alunos fiquem sensibilizados para a construção de
uma “obra de arte”, utilizando-se do próprio corpo, com movimentos de forma estática, representando e
dramatizando situações de interação artista/ator, promovendo a experimentação do criador/criatura, do
ator/autor, contemplando o sentimento que proporciona a si e ao outro.
Solicitar que os grupos observem diferentes obras de arte, comparando-as, analisando-as, refletin-
do sobre elas. Escolher uma e “pousar” o olhar estético, interagindo com ela, sentindo os movimentos da
obra, sons que ela proporciona, representando sonoramente com o próprio corpo e graficamente, com o uso
de cores, movimentos do corpo, gestos espontâneos e adereços.
Discutir qual ou quais cultura, de qual ou quais países, valorizam as linhas e cores em detrimento da
imagem como produção de arte, por exemplo a arte islâmica (dos árabes), onde Alá não tem forma física,
portanto, não possui representação por meio da imagem. Nesta cultura, voltada para a religiosidade, a arte
é decorativa e ornamental, desenvolvida por meio da linha em forma de arabescos e de tapetes. As mesqui-
tas são amplamente decoradas com arabescos, onde emaranhados de linhas, cores, flores, ramagens, gri-
Arabescos naldas e frutos se entrelaçam num movimento artístico.
Ornato de origem árabe
no qual se entrelaçam Propor pesquisas desta cultura (arabescos, músicas, danças) e promover a interdisciplinaridade
linhas, grinaldas, flores, com o grupo. Confeccionar um painel com a arte dos arabescos e as informações obtidas da pesquisa
frutos etc. (registrar os conhecimentos adquiridos) e socializar com todo o CE, por meio da exposição do painel.

62
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
ARTE
Assistir com os alunos a vídeos de filmes que mostrem esta cultura, a fim de que percebam nas imagens as
informações da pesquisa que realizaram.

Ciclo IV
A partir das expectativas de ensino e aprendizagem expressas nos Referenciais curriculares, indicamos
uma atividade utilizando-se da fotografia.

Artes Visuais
Explorar e compreender os elementos presentes na gramática da linguagem visual, estabelecendo e
articulando relações de como elas estão presentes na produção artística pessoal e do grupo, bem como
nas diversas culturas.

Dança
Utilizar as criações gestuais para expressar idéias e sentimentos.

Teatro
Conhecer e compreender os elementos expressivos globais presentes na criação teatral.

Música
Compreender a utilização e a importância da música nos seus mais variados contextos.

Desenvolvimento da atividade
O prazer em fotografar. Fotos guardam memórias, contam histórias. Boas fotos não acontecem por
acaso. Tampouco são resultado de equipamentos sofisticados ou técnicas milagrosas. O segredo para belos
clipes está no olhar, na sensibilidade, na emoção, na contextualização, na percepção, na apreciação, na
simplicidade, no estilo, na perspectiva. Sentimentos que transformam imagens tridimensionais numa foto.
É o que faz a diferença.
Os alunos devem explorar a câmara e seus componentes, pois cada parte desempenhará uma função
definida durante o ato de fotografar. O conhecimento das partes e os recursos que ela oferece é o primeiro
passo para dominar o controle e as variáveis envolvidas no ato de fotografar. Ao conhecer a câmara,
incentivar os alunos a tocar, sentir, analisar e usar a câmara fotográfica.
Nesse momento, pode-se estabelecer relações com outras formas de produção da imagem, como, por
exemplo, televisão, cinema, projetor de slides etc. Investigar entre os alunos o que conhecem e pensam
sobre estas formas.
O principal objetivo não é tornar o aluno um especialista em câmaras fotográficas, mas poder repre-
sentar idéias, sentimentos por intermédio de imagens. Filme fotográfico
O professor poderá aprofundar esses conhecimentos convidando fotógrafos profissionais para dar Os filmes são fabricados
com uma emulsão química
palestras.
suspensa numa gelatina
Apresentar aos alunos as partes de uma câmara: corpo, visor, lente, diagrama, obturador, disparador, seca de origem animal.
tracionador, fotômetro e filme. Ao trabalhar estes conceitos estamos também trabalhando conceitos de Por ser material orgânico,
outras áreas do conhecimento, como: alguns cuidados são
• Biologia: corpo humano; necessários, como:
evitar sol e calor, atentar
• Sociologia: diversidade, como a imagem é tratada em diversas culturas;
quanto a validade, água,
• Química: revelação da foto, filme utilizado; proteger da umidade e
• Física: luz, óptica. revelar rápido.

63
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Dividir os alunos em grupos de trabalho. Depois de aguçado o interesse deles por meio da câmara
fotográfica, separá-los em grupos, com a proposta de fotografarem pessoas em situações diversas ou partes
do corpo de forma lúdica. Exemplo:
• Mãos: no barro, pintando, em agradecimento, pintadas, na água, em súplica, nas pedras etc.
• Pés: descalços, na terra, na água, pintados, sobrepostos, para cima etc.
• Cabelos: enrolados, molhados, no vento, loiros, morenos etc.
• Cotovelos: sujos, dobrados, retos, enfaixados etc.
• Boca: pintada, sorrindo, irada, com aparelho, comendo, aberta, fechada, torta etc.
• Olhos: abertos, fechados, piscando, enrugados, coloridos, de criança, de idosos etc.
• Umbigo: enfeitado, pintado, de grávida, tatuado, com piercing etc.
• Orelhas: enfeitadas, pintadas, com brincos etc.
• Cenas com pessoas: dançando, correndo, comendo, nadando, caindo, deitadas, trabalhando, em um
pé só, fantasiadas, empurrando, erguendo objetos diversos e outros.
Montar um painel de exposição com as fotos de todos os grupos e abrir um diálogo, abordando as
dificuldades do trabalho, as facilidades, o prazer, as reações das pessoas envolvidas, o vivenciar a foto, as
diferenças entre as pessoas e as situações fotografadas. Explorar as questões de ética, de trabalho e da
diversidade cultural. Exemplo: buscar músicas que evidenciem que tipo de corpo é mais valorizado que
outro, que cabelo é melhor que outro (Garota nacional do grupo Skank, Cabelo, de Gal Costa, Garota de
Vinícius de Moraes Ipanema, de Vinícius de Moraes), ou seja, dialogar sobre a manipulação da imagem na mídia. Será que
Poeta, compositor, cada um vê o que quer ou vê o que tem relação com a sua cultura, com seus valores e vivências?
escritor e cantor, nasceu
Propor aos alunos que se disponham a olhar, a perceber os diferentes lugares fotografados por eles,
no Rio de Janeiro 1913
e faleceu na mesma ou seja, dialogar sobre o ato de observar e suas impressões sobre o observado. Quanto mais se observa,
cidade em 1980. Escreveu mais elementos visuais os alunos adquirem, ampliando o ato de criar.
seu primeiro poema aos Deixar que os alunos selecionem algumas fotos e, posteriormente, elaborem um painel.
sete anos. Aos dezenove Solicitar que discutam em grupo as várias formas de criar histórias, utilizando-se das imagens
publica seu primeiro livro,
(fotos), do corpo e das pessoas, como: teatro de sombras, de fantoches, teatro popular, dramatização das
O caminho para a
distância. Na década cenas e das situações.
de 1960 junta-se a
jovens músicos no Após cada grupo decidir o que gostaria de estar desenvolvendo, mãos à obra!
movimento conhecido Sensibilizar e orientar os alunos na construção das histórias, mediando e interferindo conforme as
como Bossa Nova,
necessidades do grupo, favorecendo que cada um participe e, juntos, criem livremente.
mesclando elementos de
samba e jazz. Com a história criada, é hora de pensar nos personagens (por exemplo, fantoche) figurino, cenário,
músicas que farão parte da sonoplastia das cenas e na massa para preparo dos bonecos, caso algum grupo
tenha feito essa escolha. Personagens, figurino e músicas serão decididos pelo grupo, e o cenário poderá
ser confeccionado entre todos os grupos de forma coletiva (menos o de fantoche, que tem suas
especificidades).
Nesse momento, os alunos deverão formar um único grupo, cada um dos subgrupos devendo sociali-
zar suas criações e abrindo para o grupo uma possível intervenção dos colegas, para assim decidirem suas
necessidades quanto ao cenário e a parte do trabalho que ficará a critério de cada subgrupo.
Após muitos ensaios, marcações, emoções, euforias, mediações, movimentos, esperanças, ansieda-
des, tempo, os grupos devem apresentar seu trabalho uns para os outros, podendo também mostrar aos
alunos dos outros ciclos. Os grupos fotografarão a apresentação uns dos outros.
Após a apresentação, propor uma roda de conversa onde todos descreverão suas dificuldades,
facilidades, identificações, prazeres, pontos positivos e negativos de seu trabalho e do trabalho dos
colegas.

64
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
ARTE
Registrar por escrito suas experiências individuais durante o processo, desde a criação da história
até sua apresentação e, depois, registrar plasticamente (desenho/pintura, colagem, poesia etc.) o que for
significativo para cada um.
Para perceber o que os alunos sentiram, fruíram, pensaram, criaram, solicitar que elaborem um painel
com o registro dessas representações.
Criar condições para que os alunos expressem a importância do “exercício do olhar” e percebam as
diferenças nas artes visuais. Precisamos despertar nos alunos as várias “formas de olhar”. Segundo o
escritor americano John Berger, “o olhar é um ato de escolha”. John Berger
Perguntar aos alunos sobre suas impressões visuais em relação à utilização da foto como Crítico de arte,
historiador, autor do livro
recurso. Embora as respostas se aproximem, há diferenças, principalmente em virtude do ângulo de
Modos de ver, de 1972,
visão de cada um. que aborda a idéia do
Como diz Míriam Celeste (1997, p. 232), “um processo de mediação há de ser provocativo, instigante despertar no leitor/
ao pensar e ao sentir, à percepção e à imaginação. Um ato capaz de abrir diálogos, também internos, espectador as mensagens
explícitas ou não dos
ampliados pela socialização dos saberes e das perspectivas pessoais de cada fruidor”.
signos à sua volta.

65
Educação Física

As atividades descritas objetivam estreitar e tornar aparente a relação que existe entre teoria e
prática, estabelecendo um elo entre as intenções e as ações no interior da sala de aula.
Entretanto, essas atividades não se esgotam em si mesmas, pois existem inúmeros caminhos para
uma única expectativa de ensino e aprendizagem.
A finalidade da estrutura proposta é fornecer elementos que possibilitem rever práticas rotineiras na
Educação Física escolar brasileira, que em vez de construir sua prática apenas pela ótica da aptidão física
e performance, deve orientá-la na direção da percepção das práticas corporais enquanto componente cul-
tural de um povo.
Os pontos abordados são determinantes para a prática de uma Educação Física escolar que se propõe
transformadora, quaisquer que sejam as atividades corporais desenvolvidas, desde que significativas para o
aluno e em consonância com a sua realidade.
Dessa maneira, apresentaremos um exemplo de “como” os procedimentos metodológicos serão desen-
volvidos em sala de aula e esperamos que sirva de referência para sua prática docente.
As expectativas de ensino e aprendizagem explicitadas nos Referenciais curriculares – Educação
Física são o ponto de partida das atividades descritas neste documento. Para tanto, escolhemos aquelas
que nos possibilitarão prognosticar qual é o repertório-motor dos alunos e, ao mesmo tempo, encami-
nhar ações para desenvolver e aperfeiçoar as capacidades, habilidades e competências requeridas no
Ciclo III. São elas:

Afirmar sua dominância lateral manual, ocular e pedal, aprimorando sua lateralidade, noções de
espaço e tempo, possibilitando a organização e a execução de movimentos globais precisos e eficazes.

Manifestar e defender seu ponto de vista, em atividades em grupo, reconhecendo e assumindo seu
papel, percebendo a necessidade de negociar coletivamente a melhor estratégia para solução de
problemas.

Criar e utilizar alternativas teórico-práticas para resolução de problemas relacionados a posicionamentos


de ataque e defesa, seja em jogos, esportes e lutas.

Desenvolvimento das atividades


Ao elaborar suas atividades, o professor deverá ter em mente os pressupostos pedagógicos descritos
no capítulo “Procedimentos metodológicos”, lembrando que os mesmos se inter-relacionam nas várias
etapas da seqüência de atividades.
Ao iniciar um novo conteúdo, sabemos da necessidade de criar situações que instiguem, provoquem
e sensibilizem o aluno, enfim, criar um ambiente para “o querer aprender”. Podem ser utilizadas atividades
que explorem as múltiplas inteligências (lingüística, raciocínio lógico-matemático, musical, espacial etc.),
ou um filme, um passeio, um jogo etc., enfim, uma atividade prazerosa associada a perguntas motivadoras
relacionadas ao conteúdo que se quer trabalhar.

66
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
EDUCAÇÃO FÍSICA
Atividade 1
Observe a figura, discutindo e registrando, em grupo, as questões abaixo....

Thiago e Luciano conheceram-se na escola, tornaram-se bons amigos e num final de semana
combinaram de fazer juntos o trabalho de História.
Thiago – Vamos estudar na minha casa, lá eu tenho um quarto só meu com computador e tudo.
Luciano – Tudo bem. Mas como chego até lá?
Thiago – É fácil, anota aí o endereço. Sabe a Praça dos Eucaliptos? Então, moro bem em frente.
Luciano – Para mim tudo bem. Estarei lá no sábado, por volta das dez horas.
Thiago – Ótimo. Te espero, não se atrase!
E lá se foram.
No dia marcado, ninguém estudou. Thiago ficou esperando na porta de sua casa, enquanto Luciano
andou de um lado para o outro sem conseguir chegar, pois esquecera de pedir o telefone do amigo.
Os dois quase terminaram a amizade. Thiago achou uma grande falta de consideração e responsabilidade
ter faltado ao encontro, enquanto Luciano ficou bravo achando que Thiago não queria que ele chegasse.

Ajude os dois a reatarem a amizade, esclarecendo o que aconteceu.


Observe a figura e discuta com seu grupo respondendo:
1) O que pode ter provocado o desencontro?
2) Quais são as ruas em frente a Praça dos Eucaliptos?
3) Se Luciano chegou pela Alameda das Hortências, qual seria a rua em frente à praça?
4) Se Thiago esperava na Alameda das Orquídeas, por onde Luciano deveria ter chegado?

O que observar?
Se os alunos, nas diferentes representações dos grupos:
Perceberam que o desencontro foi causado pela falta de uma referência quanto ao ponto de partida
e ou chegada de Luciano.
Identificaram as quatro ruas possíveis.

67
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Perceberam nas perguntas 3 e 4 a existência de quatro possibilidades ou pautaram suas hipóteses


na interpretação dos enunciados (duas ruas, uma em cada direção).

Não é possível identificar, apenas com a atividade anterior, o que os alunos pensam, sabem ou não
Orientação espacial sobre o conteúdo que se pretende trabalhar: lateralidade, direcionalidade e orientação espacial.
Como fonte comple- Desta forma, sugerimos uma outra atividade, que consiste em projetar o próximo desenho na parede
mentar, ver a obra de
da sala (uso de transparências ou qualquer outro recurso visual. O importante é que a exposição seja feita
Le Boulch (1987) e o site
www.psicomotricidade. na parede/plano bidimensional, e não no plano das carteiras). Pedir aos alunos que resolvam as questões
com.br a seguir.

Atividade 2
Você acaba de sair de sua casa, conforme indicado pela seta, para realizar algumas tarefas. Você quer
estar de volta antes do início do jogo de seu time. Para isso, decidiu planejar o melhor caminho. Descreva-
nos o trajeto escolhido para cada tarefa.

a) Sua primeira tarefa é sacar R$ 50,00 da conta de sua mãe no banco em frente à indústria.
b) Depois você deve pagar a conta de água no valor de R$ 12,50 na casa lotérica que fica dentro do shopping.
1
c) Saindo do shopping, você deve comprar 1 kg de carne no açougue. Sua mãe disse que o quilo da
2
carne custa R$ 8,00. Não pague mais do que isso.

68
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
EDUCAÇÃO FÍSICA
d) Não esqueça de pegar o remédio que sua avó encomendou na farmácia. Não precisa pagar porque ela
já pagou.
e) Você pediu para sua mãe um caderno novo. Ela disse: Verifique o preço. Se sobrar dinheiro, você pode
comprar... Vá até a papelaria e pesquise o preço do caderno.
f) Devolva e pague as três fitas na locadora. Hoje é o último dia da promoção “Alugue 3 fitas por
R$ 10,00”.
g) Passe pela casa da dona Diva, que é a casa amarela atrás da igreja e em frente à praça, e pague a ela
R$ 7,80 pelo batom que sua mãe comprou.
h) Ao terminar suas tarefas, calcule se sobrou algum dinheiro para comprar o caderno.

O que observar?
Se os alunos relacionam noções de: direita, esquerda, frente, atrás (dominância lateral, lateralidade,
direcionalidade e orientação espacial).
Qual o nível de desenvolvimento dos alunos ao realizarem a transposição para o plano bidimensional:
se levantam da carteira e percorrem o trajeto com os dedos na imagem projetada (operatório concreto) ou
se resolvem diretamente no caderno (operatório formal).
Se os mesmos orientam-se reconhecendo os diferentes modos de representação no espaço (conse-
guem ler e interpretar planta baixa).
Se estabelecem relação entre conceitos de outras áreas do conhecimento e a atividade proposta.

Com este levantamento é possível observar as diferentes hipóteses de construção de cada aluno, uma
vez que a heterogeneidade proporciona o surgimento de diversas representações sobre o mesmo fato..
Operatório concreto
Assim, a atividade que se segue sugere mediatização no processo dos alunos que não se levantam das Os primeiros indicadores
carteiras para resolver o desafio proposto ou o solucionam parcialmente. do pensamento operatório
Neste caso, os alunos podem demonstrar dificuldades: na abstração de conceitos (operatório concre- concreto são a capacidade
to versus operatório formal), em relacionar conceitos trabalhados em outras áreas do conhecimento da criança de estabelecer
relações objetivas de
(fração, algoritmos, interpretação de texto, localização geográfica) ou dificuldades de orientação espacial
semelhança e diferenças
(lateralização/direcionalidade). classificando e ordenando
Tais dificuldades podem comprometer o pleno desenvolvimento das capacidades neurofuncionais na objetos e situações, e a
realização de inúmeras tarefas no decorrer do ciclo e no cotidiano dos alunos. Desta forma, o professor deve construção de
propor atividades com o intuito de superá-las. reversibilidade.

Sugerimos, a seguir, algumas ações que possibilitarão superar essas dificuldades, objetivando certifi-
Operatório formal
car se os educandos estão com sua dominância lateral definida (direita e esquerda) e se apreenderam
No operatório formal, o
conceitos, como em cima, embaixo, frente, atrás etc., partindo de um referencial do próprio corpo (percep- adolescente pode pensar
ção dos batimentos cardíacos, por exemplo) para a reafirmação da dominância lateral. não apenas sobre
possibilidades, mas
também sobre
probabilidades, o que
Atividade 3: Localizar no corpo lado direito e esquerdo significa: capacidade de
juízo crítico, de analisar
Realizar uma curta atividade aumentando a freqüência cardíaca (saltitando, fazendo agachamentos, uma situação por vários
corridas curtas de velocidade etc.), de forma a possibilitar a percepção desta aceleração. ângulos, de estabelecer
Ao cessar a atividade, pedir aos alunos que coloquem as duas mãos na altura do peito e percebam em critérios de análise e
controlá-los de forma
qual dos lados sentem o coração batendo mais forte (pode-se também fazer uso de um estetoscópio
sistemática, de inferir a
original ou construído com sucata). Solicitar que estendam o braço correspondente a este lado (em que partir de determinadas
perceberam o coração batendo mais forte) e explicar que este é o lado esquerdo. informações.

69
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Atividade 4: Técnica de reflexologia dos pés

a) Num ambiente amplo, fazer com que os alunos se deitem no chão (com colchonetes ou toalhas),
utilizando uma música suave que crie um ambiente propício para relaxar.
b) Com os alunos deitados em decúbito dorsal, formular perguntas que lhes possibilitem perceber as
Propriocepção partes do seu corpo e como cada parte toca ou não o chão (propriocepção). Exemplo: Como estão
O ser humano é capaz seus pés? Pesados ou leves? Afastados ou juntos? Frios ou quentes? E seus dedos? Que parte do seu
de perceber a si mesmo,
pé toca o chão? O que dizer dos seus tornozelos... eles tocam o chão? Solicitar aos alunos que não
sua postura, os
movimentos de seu respirem profundamente e ouçam de forma atenta a voz do professor (obs.: fazer isso com todas as
próprio corpo e suas partes do corpo).
partes. A este fato c) Sugerir que se levantem calmamente e massageiem por alguns minutos a sola de um dos pés com uma
denominamos proprio- bolinha de tênis (do calcanhar para os dedos, jogando seu peso sobre a bolinha ao terminar a
cepção. Tal percepção
massagem).
pode ser melhorada por
meio de exercícios e d) Ao terminarem a massagem, fazer com que se deitem novamente para uma nova percepção do corpo.
técnicas. Consulte: e) Formular de novo as perguntas, fixando-se nas sensações: existem partes que formigam, como está a
www.lincx.com.br temperatura do seu corpo, percebem alguma inclinação, um lado está mais pesado que o outro etc.
f) Repetir o mesmo procedimento com o outro pé.
g) Promover uma roda de conversa, dando oportunidade para que os alunos exponham suas sensações e
as comentem com o grupo (observar se todos tiveram a chance de se colocar).

Esta atividade permite a percepção do hemi-eixo corporal, que divide o corpo em duas partes seme-
lhantes e assimétricas, fator essencial na definição da lateralidade e de sua projeção no espaço
(direcionalidade).

Atividade 5: Técnica da direcionalidade no espaço


Dividir os alunos em grupos de cinco, organizando-os espacialmente como no diagrama abaixo.

Solicitar ao aluno do centro que responda as seguintes questões: Quem está à sua frente? E atrás de
você? Quem está à sua direita? E à sua esquerda?
Pedir para este aluno fazer um giro de 90º para sua direita e responder as mesmas perguntas até ter
completado uma volta inteira (360º).
Os alunos trocam de posição até que todos tenham passado pelo centro.
Esta atividade visa confirmar a lateralização (direita, esquerda) e a direcionalidade (frente, atrás),
partindo do próprio corpo.

70
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
EDUCAÇÃO FÍSICA
Atividade 6

Localizar os lados direito e esquerdo na quadra, dando vários pontos como referência, relacionan-
do-os aos conceitos geográficos Norte, Sul, Leste, Oeste, utilizando a rosa-dos-ventos como instrumento
de direção. Com a intenção de organizar as informações discutidas e sistematizar a reflexão dos alunos
quanto à funcionalidade dos conceitos trabalhados, pode-se propor a seguinte atividade:
Pesquisar individualmente o espaço geográfico do quarteirão onde moram, registrando os principais
pontos de referência (padaria, papelaria, mercado, banca de jornal, açougue etc.), coletando dados que
serão utilizados na aula subseqüente. No dia da aula, propor aos alunos que façam uma planta baixa
partindo da sua casa, apontando as referências que permitam localizar a padaria mais próxima e descreven-
do o melhor percurso (dar oportunidade ao aluno para expor e justificar sua opção).

O que observar?
Tendo em vista as expectativas iniciais, o professor deve analisar e comparar seus registros e obser-
vações com as respostas dos alunos na atividade anterior, avaliando, assim, “como” a maioria dos alunos
está superando suas dificuldades iniciais, para então decidir, planejando e (re)planejando novas ações.
Para que os alunos possam relacionar os conceitos apreendidos em outras situações-problema, o
professor pode desenvolver as seguintes atividades:

Atividade 7: Jogo adaptado da “Caça ao Tesouro”

Descrição do jogo:
a) Em uma quadra (ou um espaço adaptado), o professor deverá demarcar nas laterais as estações
(indicadas pelos triângulos no desenho) que conterão envelopes coloridos e numerados com pistas
Rosa-dos-ventos
(tarefas) e respostas que as equipes deverão desvendar no decorrer do jogo.
É fundamental que os
b) Correlacionar frente, atrás, direita e esquerda com a rosa-dos-ventos, estabelecendo com os alunos alunos re(conheçam)
os pontos cardeais e colaterais na quadra. outros instrumentos
c) Pedir aos alunos que se dividam em duas equipes de vinte, identificadas na descrição da atividade que existem para precisar
com as cores vermelho e azul. a direção (bússola, GPS,
plotter, radar, sonda etc.).
d) Estabelecer um tempo para que cada equipe se organize da seguinte maneira:
Deve-se incentivar
sete alunos com funções preestabelecidas que entram na quadra no decorrer do cumprimento das a pesquisa e a
tarefas (um goleiro, dois defensores, dois atacantes, dois em qualquer posição); discussão no grupo.

71
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

cinco alunos para decodificar as tarefas (não podem coincidir com os alunos do item anterior);
cinco alunos (um em cada estação) que estarão indicando à equipe adversária qual a tarefa a ser
cumprida (ler os envelopes de tarefa, confrontar com as respostas);
três alunos para auxiliar o professor na verificação do cumprimento das tarefas da equipe adversária.
Observação: o número de participantes pode variar de acordo com a quantidade de alunos da classe.
Ao término da rodada, pode-se sugerir o rodízio das funções.
e) Esclarecer que o grupo só poderá inserir um jogador dentro da quadra se resolver devidamente a
tarefa solicitada, e que a bola (ou as bolas) só entrará em jogo quando as equipes cumprirem as
tarefas.
f) A equipe que cumprir todas as tarefas primeiro terá a posse de bola. No entanto, deverá aguardar que
a equipe adversária conclua todas as tarefas para iniciar o jogo.
g) Entregar para cada equipe a primeira tarefa, esclarecendo que elas serão cumpridas pelas duas
equipes concomitantemente.
h) Explicar que o vencedor do jogo será a equipe que tiver todos os integrantes posicionados em quadra
e marcar três gols.

Tarefas propostas

Equipe Azul
1º envelope: A sua equipe está defendendo o lado oeste da quadra. Coloque um elemento neste
lado. Cumprida a tarefa, siga para a estação que está no sentido noroeste e vocês encontrarão a
próxima pista.
2º envelope: A sua equipe deve colocar um elemento à direita do jogador que entrou anteriormente.
Sendo este jogador colocado de forma correta, siga para a estação que está na direção sul e desvende
a próxima pista.
3º envelope: Se você colocou um jogador à direita do primeiro, qual a posição deste jogador em
relação às direções estabelecidas na quadra?
Responda esta pergunta corretamente e sua equipe terá direito a posicionar dois elementos no lado
leste da quadra e seguir para a estação no sentido nordeste. (Resposta: Sudoeste)
4º envelope: Legal, vocês acertaram! Agora a tarefa é descobrir: “Em que direção o seu goleiro estará
arremessando se ele passar a bola para o jogador que foi colocado por último na quadra?”.
Se sua equipe acertar, terá direito a colocar um jogador no lado oeste da quadra à esquerda do
goleiro. Siga para a estação que está no sudoeste. (Resposta: Leste)
5º envelope: Sua tarefa é responder: “Se o último jogador colocado na sua equipe passar a bola para
o seu goleiro, ele estará chutando em que direção?” (Resposta: Oeste)
Acertando esta pergunta, a sua equipe terá direito a colocar mais dois elementos como preferirem.
Siga para a direção oeste.
6º envelope: Parabéns! Vocês concluíram todas as tarefas. Se seu time estiver completo, pegue
a bola que está no meio da quadra e aguarde a equipe adversária concluir as tarefas para iniciar
o jogo.

Equipe Vermelha
1º envelope: A sua equipe está defendendo o lado leste da quadra. Coloque um elemento neste
lado. Cumprida a tarefa, siga para a estação que está no sentido noroeste e vocês encontrarão a
próxima tarefa.

72
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
EDUCAÇÃO FÍSICA
2º envelope: A sua equipe deve colocar um elemento à direita do jogador que entrou anteriormente.
Colocando este jogador de forma correta, siga para a estação que está no sentido sul e desvende a
próxima pista.
3º envelope: Se você colocou um jogador à direita do primeiro, qual a posição dele em relação às
direções estabelecidas na quadra?
Responda esta pergunta corretamente e sua equipe terá direito a posicionar dois elementos no lado
oeste da quadra e seguir para a estação no sentido nordeste. (Resposta: Nordeste)
4º envelope: Legal, vocês acertaram! Agora a tarefa é descobrir: “Em que direção o seu goleiro
estará arremessando se ele passar a bola para o jogador que foi colocado por último na quadra?”
(Resposta: Oeste)
Se sua equipe acertar, terá direito a colocar um jogador no lado leste da quadra à esquerda do goleiro.
Siga para a estação que está no sentido sudoeste.
5º envelope: Sua tarefa é responder: “Se o último jogador colocado na sua equipe passar a bola para
o seu goleiro, ele estará chutando em que direção?” (Resposta: Leste)
Acertando esta pergunta, a sua equipe terá direito a colocar mais dois elementos como preferirem.
Siga para a direção oeste.
6º envelope: Parabéns! Vocês concluíram todas as tarefas. Se seu time estiver completo, pegue
a bola que está no meio da quadra e aguarde a equipe adversária concluir as tarefas para iniciar
o jogo.

O que observar?
A competência dos alunos em:
Organizarem-se diante das orientações estabelecidas para o jogo.
Reconhecerem sua função na equipe.
Relacionarem e aplicarem conceitos de lateralidade, direcionalidade e orientação espacial, efeti-
vando a transposição para a rosa-dos-ventos.
Resolverem as situações de conflito que surgirem durante o jogo.

Atividade 8: Jogo do “Pebolim Gigante”


A partir de um jogo de mesa conhecido por todos, o pebolim/futebol totó, adaptar as regras ao
espaço escolar e às necessidades da atividade.

2
Descrição do jogo:
a) Dividir os alunos em duas equipes (identificadas no diagrama com as cores azul e vermelho).
b) Seis alunos de cada equipe segurando, pelas extremidades, cordões dispostos pela quadra (identifi-
cados no diagrama pelas letras A e B).
c) Distribuir, ao longo dos cordões, canudos de papelão ou cano de PVC.
d) Os alunos deverão segurar a extremidade dos canudos (a sua direita e a sua esquerda), identificados
no diagrama pelas linhas contínuas.
e) Fixar nas traves do gol um cordão com um canudo para dois alunos (goleiros).
f) Definir o objetivo do jogo: marcar o gol, deslocando-se apenas lateralmente pelo cordão, segurando 2
Colaboração dos professores Maria
o canudo sem retirar as mãos. Dinora S. Ferreira e Milton Paulo
Gorni – CE SESI 341
g) Definir algumas regras para o jogo: cada aluno poderá dar um toque na bola, sendo permitido dar até

73
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

dois toques por dupla. As regras são adaptadas com base no jogo de futebol de salão, podendo ser
modificadas após o assunto ser discutido com o grupo.
h) Ao término do jogo, proporcionar aos educandos momentos de debate e reflexão, propondo alguns
questionamentos como: que habilidades foram utilizadas no decorrer do jogo? Como foi lidar com as
limitações impostas (não poder deslocar-se livremente)? Quais as principais dificuldades encontradas
durante a atividade?

A A B A B A B B

O que observar?
No decorrer do jogo, em função das adaptações e modificações implementadas, e à medida que os
alunos apresentam suas hipóteses e sugestões para superar os desafios propostos, deve-se observar a
Neurofuncional capacidade de reorganização neurofuncional dos educandos, que, diante de novas situações, podem adap-
Ver mais em Fonseca tar os conhecimentos apreendidos de forma a recriá-los e reutilizá-los.
(1995).
Por meio da análise das respostas obtidas na roda de conversa, pode-se constatar como caminha o
grupo em busca da superação de seus limites; como estão as relações interpessoais no grupo (atitudes de
solidariedade e cooperação), como estão exercitando sua autonomia e o respeito ao limite do outro.
A avaliação dos progressos individuais e coletivos deve ser efetivada no decorrer das atividades e
está baseada nos avanços obtidos pelos educandos.
Em todas as atividades propostas tentamos garantir informações que acompanhassem a trajetória
de construção do conhecimento dos alunos. Estes momentos foram apontados por meio do intertítulo
“O que observar”. O professor coleta dados do que pretende alcançar com a atividade e quais os caminhos
que deve percorrer a fim de atender às necessidades de sua turma, sem perder de vista as expectativas
iniciais.
É indispensável observar no desenvolvimento das capacidades, habilidades e competências os pro-
cessos de produção ou reconstrução dos conhecimentos que possibilitem a resolução de conflitos e a
transposição para situações novas. Para tanto, pode-se utilizar instrumentos diversos, como:
observação, análise e registro do professor;
interpretação das atividades teóricas e práticas;
comparação de dados obtidos e discutidos dentro do próprio grupo;
discussão e reflexão em grupo – plenários.

Assim, descrevemos, a seguir, uma possibilidade de exercício que pode ser utilizada como instrumen-
to de avaliação.

74
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
EDUCAÇÃO FÍSICA
Atividade 9

1) Na rosa-dos-ventos, o ponto cardeal Y corresponde à direção:


a) Sul
b) Sudeste
c) Oeste
d) Leste
e) Nordeste

2) De acordo com as direções cardeais e colaterais é correto afirmar que se:


I – Eduardo passar a bola para Mariana ele chutará em direção sudeste.
II – Janete passar a bola para João ele chutará em direção noroeste.
III – Sérgio passar a bola para João ele chutará em direção noroeste.
3
IV – João passar a bola para Vanessa ele chutará em direção sudoeste.

Estão corretos somente:


a) I e II
b) I e III
c) I e IV
d) II e III

Respostas: 1) d; 2) c.

3) Supondo que Vanessa, Eduardo, Pedro e Bia pertençam à mesma equipe, descreva a direção que a
bola percorrerá para chegar ao gol do adversário tendo saído dos pés de Pedro.

O que observar?
O desenvolvimento do pensamento operatório formal, ao efetivar a transposição do plano
bidimensional para o tridimensional. 3
Fonte: Fundação Carlos Chagas,
2001.
Quais as hipóteses e representações dos alunos presentes na resolução dos desafios propostos; que

75
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

conceitos trabalhados foram ou não apreendidos; se os alunos correlacionam os conceitos apreendidos com
as outras áreas do conhecimento.
Tal análise permitirá ao professor uma auto-avaliação, além de possibilitar o (re)planejamento das
atividades subseqüentes.

Considerações finais
Muitas são as possibilidades de exploração das expectativas de ensino e aprendizagem, bem como a
articulação com outras áreas do conhecimento. Neste capítulo apontamos algumas, porém, como dissemos,
esta é apenas uma das possibilidades e, portanto, não se esgota em si mesma.
É fundamental garantir, na elaboração do plano docente, que, no decorrer das atividades, os alunos
sejam desafiados na busca da resolução dos problemas propostos, pois como nos lembra Perrenoud (1999):
“As competências são construídas somente no confronto com verdadeiros obstáculos, em processo de
projeto ou resolução de problemas”.

76
Ciências

Ensinar Ciências não é sinônimo de preparar futuros cientistas, mas, sim, a apropriação do conhe-
cimento científico para agir no meio em que está inserido, sendo co-responsável em um universo em
constante transformação, tornando-se questionadores, pesquisadores e, conseqüentemente, críticos e
reflexivos.
Dessa maneira, esta atividade propõe alguns procedimentos metodológicos, a fim de possibilitar uma
aprendizagem significativa, visando a mobilização para a investigação e a experimentação.
Ressaltamos ainda que esta atividade representa uma das possibilidades de trabalhar com as expec-
tativas de ensino e aprendizagem selecionadas abaixo, traduzindo-se, desta forma, como uma contribuição
para futuras situações de aprendizagem.

Expectativas de Ensino e Aprendizagem – Ciclo III

Analisar rótulos e embalagens de produtos industrializados para verificar e comparar pesos e volumes
descritos, composição/valores nutricionais.
Reconhecer que os alimentos são alterados pela ação de microorganismos. Microorganismos
Para saber mais, leia
Comparar saberes populares e científicos.
Martho (1998).
Utilizar adequadamente instrumentos de medidas e as respectivas unidades de comprimento, peso e
volume.
Relacionar flutuação com densidade.

Desenvolvimento da atividade

O processo de fermentação em massas comestíveis


O professor inicia a aula perguntando aos alunos sobre o que acontece quando fazemos bolo, pão ou
massa para pizza.
1) Vocês sabem por que se usa fermento nas massas de bolos?
2) Que tipo de fermento usamos nesta massa?
3) Por que se adiciona o fermento no final da receita quando vamos fazer bolo?
4) Pode-se usar o bicarbonato de sódio vendido em farmácia no lugar do fermento em pó para fazer bolo?
5) Por que o prazo de validade do fermento usado para pães estende-se a pouco mais de um mês?
6) Por que os pizzaiolos deixam a massa, em forma de bolas, descansando pelo menos uma hora em
gavetas de madeira?
7) Por que muitas pessoas têm o hábito de reservar e colocar uma bolinha da massa do pão em um
copo com água enquanto o restante da massa cresce?

Cada dupla discute o que acha e escreve as suas respostas. Espera-se um tempo até que todos tenham
respondido. Em seguida, os alunos formam um círculo para que cada dupla apresente suas respostas e estas
possam ser comentadas pelas outras duplas. Cabe salientar que o professor age como um observador das
discussões, não se pronunciando, mesmo que as idéias possam não estar de acordo com o ponto de vista
formal (os alunos não precisam acertar o que “está escrito nos livros”), garantindo a palavra a todas as
duplas e, principalmente, estabelecendo um clima de respeito pelas idéias alheias.

77
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Por meio das respostas, o professor tem condições de averiguar e sistematizar que conhecimentos sobre
o tema os alunos trazem de experiências prévias de aprendizagem, tanto escolares como extra-escolares (fase
de levantamento de conhecimentos prévios).
Após a abordagem inicial, na qual se verificou o que já era conhecido sobre a finalidade e a ação de
cada ingrediente, o professor solicita que coletem informações em livros e entrevistem membros de sua
família, padeiros ou confeiteiros e pede que tragam receitas de pão, bolo ou pizza.
Continuando, o professor relembra com os alunos que:
Cada pessoa tem a sua receita para preparar massas de bolo, pão ou pizza.
As receitas variam, mas, comparando umas com as outras, podemos verificar que todas têm pelo
menos quatro ingredientes em comum: farinha, açúcar, fermento e água (sendo que muitas vezes pode não
aparecer na receita, mas está presente em algum dos ingredientes, como, por exemplo, no leite, suco de
laranja, entre outros).
Temos no comércio dois tipos de fermentos – o químico e biológico.

O professor solicita aos alunos que tragam os rótulos e embalagens destes produtos.
Por meio da observação dos rótulos e embalagens, os alunos verificam e registram o nome do produ-
to; a lista de ingredientes que o compõem, quantidade em gramas que apresenta e o preço correspondente
por unidade de peso, prazo de validade e identificação da origem do produto.
Para que possam continuar investigando, o professor organiza outras atividades objetivando compa-
rar a ação destes fermentos.

Atividade 1: Ação do fermento químico

Material necessário
fermento em pó
água
copo de plástico transparente

Com os alunos divididos em grupos, o professor solicita que coloquem um pouco de água em uma
pequena porção do fermento químico e observem. Após registrar o ocorrido, relatam o que aconteceu:
“Espumou”. E alguns apontam que se formaram bolhas pequenas.
O professor explica que basta uma das alterações, como, por exemplo, formação de bolhas (despren-
dimento de gás), turvação, mudança de cor, mudança de cheiro ou temperatura para indicar a ocorrência de
uma transformação ou reação química.
Lembrar aos alunos que para fazer um bolo, inicialmente preparamos a massa, misturamos os ingre-
dientes, sendo que um deles é o fermento, e depois levamos ao forno.
O professor pergunta: “Bolo e massa têm a mesma aparência, cheiro, cor e gosto?”; “A transformação
da massa em um bolo é resultado de reações químicas?”.
Após a discussão, pede aos alunos que formem novamente as duplas e leiam as respostas das pergun-
tas 1, 2, 3 e 4, considerando as diversas informações, e reescrevam as respostas no verso da folha onde
escreveram a primeira explicação. Assim, os próprios alunos podem analisar o que aprenderam com a
atividade. A presença das duas versões é um instrumento de avaliação para o professor verificar o que os
alunos aprenderam, o que já estão começando a entender e o que precisa ser retomado nos próximos
encontros que ainda não ficou claro para eles.

78
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
CIÊNCIAS

Atividade 2: Ação do fermento biológico

Ingredientes
21 colheres (de sopa) de farinha de trigo
3 colheres (de sopa) de manteiga ou margarina
2 tabletes de fermento biológico (fermento de padaria)
3 ovos inteiros
1 gema de ovo
1 1/2 xícara (de chá) de leite
1 pitada de sal de cozinha
1 pacote de queijo ralado
1 colher (de sopa) rasa de açúcar

Procedimento:
Em uma tigela, coloque o fermento, o sal, o açúcar e o leite morno. Misture-os, tampe a tigela e
cubra com um plástico. Espere uns quinze minutos. Depois acrescente todos os outros ingredientes,
exceto uma gema, uma colher de farinha e 1/2 colher de manteiga, que serão usados para pincelar os
pães e untar a assadeira. Misture e amasse bem os ingredientes da tigela. Faça pequenas bolinhas do
tamanho da colher de sopa e coloque-as em assadeira untada com manteiga e farinha de trigo polvilha-
da. Reserve uma do tamanho de uma bolinha de gude e coloque em um copo com água. Dissolva a gema
em uma xícara e, com as costas da colher, lambuze os pãezinhos. A massa dos pãezinhos deve descansar
até que a bolinha colocada no copo suba. Depois leve a assadeira ao forno médio e deixe assando até
que fiquem dourados.

Distribuir aos grupos as embalagens dos ingredientes usados nos pãezinhos da dona Augusta: leite
longa vida, farinha de trigo, sal, açúcar, margarina, fermento e para o queijo ralado uma pequena e outra
média, para que identifiquem o conteúdo líquido (quantidade ou volume que o produto apresenta), regis-
trando os dados na tabela: Tabela
O registro escrito por
meio de desenhos
Produto Gramas (g) Litros (l) gráficos, tabelas, etc.
é fundamental no estudo
Leite de Ciências. Dessa
Farinha de trigo forma, os alunos têm
a oportunidade de
Sal organizar individual
Açúcar e coletivamente
suas conclusões e de
Margarina representá-las por meio
Queijo ralado pequeno de diferentes linguagens.

Queijo ralado grande

Fermento

79
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

O professor solicita que observem as unidades empregadas na culinária e na lista de ingredientes da


receita de pão, fornecida por uma das mães, e comparem com as que encontram nos rótulos dos produtos
analisados.
Neste momento poderão surgir algumas dúvidas:
Quantos gramas de queijo ralado devo usar para fazer o pão?
Um pacote de farinha de trigo será suficiente?
O que considero uma pitada de sal?

O professor deixa que reflitam sobre estas situações e, depois de algumas idéias, que na maioria
poderá ficar restrita a “eu acho”, explicar que uma das possibilidades seria perguntar para a mãe que nos
enviou a receita (entrevista) ou utilizar-se de instrumentos de medida, como a balança e frascos graduados
para medir volumes, como, por exemplo, uma mamadeira. Assim, poderiam com certeza saber quantos
gramas de farinha, manteiga ou outros produtos correspondem a uma colher de sopa e que volume de leite
cabe em uma xícara de chá.
Na seqüência, o professor pode propor que essas informações sejam apresentadas na próxima aula,
deixando como tarefa para casa que os alunos reescrevam a receita empregando as unidades oficiais.
Ainda quanto à receita de pão da dona Augusta, apresentar algumas questões orientando-os para
que registrem suas respostas.
Que tipo de fermento a dona Augusta utiliza para fazer pão?
Se bio quer dizer “vida”, então o fermento biológico é vivo?
Na receita é recomendado que o leite esteja morno. Se colocarmos leite gelado ou muito quente,
será que o fermento cresce do mesmo jeito?
De acordo com a receita, os pãezinhos vão para ao forno só depois que a bolinha de massa subir.
Este procedimento tem fundamento ou é apenas uma crendice?
Se faltar algum dos ingredientes relacionados na receita, ainda assim conseguiremos fazer pão? Por
exemplo: “Não quero pão-doce... Então não vou colocar açúcar”. Ou ainda se não tivermos os ovos e o leite,
será que posso substituir apenas por água?

O professor explica que para investigar como o fermento biológico age sobre os ingredientes, nada
melhor do que realizar uma experiência. Inicialmente faz com os alunos uma simulação, apresentando o
material que será utilizado e o que será feito.

Experiência 1

Material necessário
fermento biológico
açúcar
farinha
dois copos de vidro
dois potes de plástico
tubos de ensaio (ou vidrinhos de remédio vazios)
uma garrafa térmica contendo água morna
rolhas para os tubos (ou filme PVC)
uma garrafa de plástico com água à temperatura ambiente.

80
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
CIÊNCIAS
Parte A

1. fermento 2. fermento 3. fermento 4. fermento 5. fermento 6. fermento


+ + + + + +
açúcar farinha farinha açúcar água morna açúcar
+ + +
água morna água morna água fria

Observações:
os tubos de ensaio devem estar secos;
açúcar (a mesma quantidade que a de fermento);
a água morna deve atingir mais ou menos metade da altura dos tubos;
agitar os tubos para misturar seus conteúdos;
os seis tubos serão fechados com rolhas;
acompanhar atentamente se há modificações nos tubos, durante dez a quinze minutos.

Parte B
Em um pote plástico, preparar uma massinha misturando fermento, açúcar, farinha e água morna de
modo que possam fazer uma bolinha bem compacta. Em outro pote, uma segunda massinha, sem, contudo,
colocar açúcar, e também fazer uma bolinha. As duas bolinhas serão colocadas, ao mesmo tempo, porém
separadamente, em dois copos com água.
Deve-se solicitar aos alunos que, em duplas ou trios, escrevam o que acham que vai ocorrer em cada
tubo e com as bolinhas. Somente depois que todos registrarem suas hipóteses deverá ser entregue o
material para que realizem os experimentos, orientando-os quanto a lavagem e secagem dos utensílios
empregados por ocasião do término dos trabalhos.
Os resultados obtidos e registrados serão socializados em uma tabela única e o professor convidará os
alunos para que voltem às hipóteses iniciais no sentido de verificar se corresponderam ao ocorrido. Nesse
momento, incentivará a reflexão sobre a importância de se controlar as variáveis durante uma investigação
(referência – tubos 1, 2 e 6 e o copo que contém a bolinha com açúcar).
Em seguida solicitará às duplas (ou trios) que voltem a se reunir para responder novamente as
perguntas 5, 6 e 7, procedendo da mesma forma que nas anteriores.
Para avaliar se realmente os alunos se apropriaram dos conteúdos conceituais, o professor deve
elaborar questões como as que seguem:
1) O gás que faz a massa de pão crescer resulta de uma reação química realizada por seres vivos. Isso
acontece quando se usa fermento químico?
2) Nas embalagens de fermento em pó aparecem os dizeres “Conservar em lugar fresco e seco”,
“Fechar bem após o uso”. E nas de fermento empregados para fazer pão há a orientação: “Mantê-lo em
refrigeradores a temperaturas entre 5 e 7 graus Celsius”. Qual a razão destas diferentes orientações?
3) Recomenda-se que, depois de preparadas, as massas de pizza ou pão devem “descansar” em locais
quentes ou cobertos. Explique qual o motivo desta orientação.

81
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Observações:
Ressaltamos que cada etapa trabalhada será avaliada pelo professor, observando os alunos no exercí-
cio de atitudes de cooperação e respeito, em suas mudanças de opinião, na forma como foram construindo
seus raciocínios e, principalmente, como os conceitos mudaram à medida que as atividades foram sendo
realizadas.
Um aspecto muito importante é que o professor estimule os alunos à oralidade sem medo do erro.
Praticar a construção de argumentos a partir das hipóteses dos alunos, mesmo que estas não sejam as
expressas nos livros, em muitos casos pode resultar em mais aprendizado do que a simples confirmação de
uma resposta certa.

Apoio ao professor
As informações a seguir destinam-se ao professor como apoio para sistematização das aulas.
Reações químicas ou transformações estão sempre ocorrendo em qualquer ser vivo, animal ou vege-
tal, e ocorrem também nas indústrias, nos veículos, no solo, nas águas, no ar e, especialmente, no preparo
de alimentos.

Ação do fermento químico


O fermento químico é indicado no preparo de massas de consistência líquida e pastosa, sendo mais
usado no preparo de massas de bolo. O de marca Royal, por exemplo, possui como ingredientes o amido
de milho ou fécula de mandioca, fosfato monocálcico, bicarbonato de sódio e carbonato de cálcio.
n
O amido de milho, cuja fórmula geral é (C6H10O5) e a fécula de mandioca são polissacarídeos, ou seja,
carboidratos – substâncias formadas por seqüência de açúcares e amidos. O amido mais conhecido é o de
milho que:
comercialmente é encontrado na forma de maisena. Assim como a maisena, esses amidos têm por
finalidade dar consistência, evitando que as bolhas da fermentação escapem durante o processo.
O fosfato monocálcico (CaHPO4) é um aditivo adicionado ao produto que age como conservante,
corrigindo o pH do meio e impedindo que o fermento reaja prematuramente.
O bicarbonato de sódio, quando em presença de água, se dissocia de acordo com a equação abaixo:

1+ 1-
NaHCO3(s)  Na (aq) + HCO3 (aq)

1-
O ânion HCO , por sua vez, reage com a água de acordo com a equação:
3

1- 1-
HCO3 (s) + H2O (l)  < H2CO3(g) > + OH (aq)

Como o ácido carbônico é muito fraco, decompõe-se facilmente, liberando o dióxido de carbono – CO2.
Quanto às questões 3 e 4 utilizadas para o levantamento de conhecimentos prévios, conclui-se que:
O contato com a água faz com que o fermento reaja e libere gás. Logo, sua adição deve ser pouco
antes da colocação do bolo no forno. Com o calor do forno o gás carbônico (CO2) se expande, dando volume
à massa.
Uma vez que o composto ativo do fermento em pó é o próprio bicarbonato de sódio, pode-se usar
o vendido em farmácia no lugar do fermento em pó.
Alguns fabricantes usam o bicarbonato de amônio no lugar do bicarbonato de sódio. O efeito é o
mesmo, pois é o ânion presente nas duas substâncias o responsável pelo processo.

82
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
CIÊNCIAS
Ação do fermento biológico
No rótulo do fermento biológico é encontrado o nome dos seres vivos responsáveis pelo processo,
Saccharomyces cerevisae. Estes lêvedos, como são chamados, são extremamente pequenos, mas podem ser
vistos facilmente se tivermos um microscópio.

Resultados esperados na atividade prática/experiência


Parte A: A mistura do tubo 4 em geral é a que apresenta maiores modificações – desprendem-se
muitas bolhas de gás (carbônico) formando uma espuma que faz com que a mistura suba pelo tubo. Ao
tocarmos no tubo, pode-se perceber que ficou mais quente. Se destamparmos, sentiremos um forte odor de
álcool. Nos outros tubos que continham água e não foi adicionado açúcar, é possível que também tenham
se formado algumas bolhas, isto porque os lêvedos sempre contêm um pouco de açúcar.
Os fungos transformam a água e o açúcar em outras substâncias: gás carbônico e álcool (fermentação Fungos
alcoólica). Quando em temperatura ambiente, multiplicam-se, fazendo com que a produção final de gás cresça. Leia também Branco
(2000).
Como um dos produtos finais é o etanol, é compreensível que a produção do fermento biológico seja
feita em usinas de açúcar e álcool.
Pode-se traçar um paralelo entre a fabricação de pães e o processo da produção de álcool a partir do
açúcar. Em ambos os casos há produção de álcool, pois o açúcar é transformado graças às enzimas invertase
e zímase, que catalisam as reações, de acordo com as equações.
zímase
C6 H12O6 2 C2H5OH + 2 CO2
Glicose ou Frutose Etanol Dióxido de
Carbono

C12 H22O11 + H2O C6H12O6 + C6H12O6


Sacarose Glicose Frutose

Da mesma forma que o fermento químico, a produção do gás carbônico implica a formação de bolhas. Uma
vez que o calor aumenta a atividade do fermento, o descanso da massa de pão ou pizza não deve ser feito em
local frio.
Durante o período de descanso da massa, normalmente uma bolinha de massa compacta (sem ne-
nhum espaço vazio em seu interior) é colocada em um copo com água que permanecerá no fundo, mas, em
determinado instante, ela se torna menos densa e vem à tona. Isso se explica pela formação das bolhas que
se formam no seu interior, fazendo com que a densidade da massa crescida seja inferior à da água, pois
teremos espaço vazio dentro da bolinha. É por causa desse espaço vazio que ela flutua.
A compreensão de que os fermentos químicos ou biológicos são usados para dar volume e leveza às
massas permite que os alunos consigam ampliar a visão da aplicabilidade desses produtos.
Com o resultado das observações, levantamento de informações e discussões durante as atividades,
os alunos serão capazes de explicar e comparar estes acontecimentos e muitos outros fenômenos, anteci-
pando suas manifestações.
Esse tipo de abordagem permite a reflexão sobre acontecimentos a partir de conceitos e procedimen-
tos sem partir de verdades prontas, mas buscando em fatos do cotidiano os fenômenos ali implícitos.

Respostas possíveis para as questões da avaliação da página 80


1) Quando se usa fermento químico, o gás carbônico liberado também é resultado de uma transforma-
ção química, e, portanto, não-biológica. Quando se faz pão, ocorrem transformações químicas em dois
momentos: na fermentação e no cozimento da massa, só que neste último caso a transformação química
não é biológica.

83
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

2) Espera-se que o aluno conclua que a umidade do ar pode inutilizar o fermento químico, fazendo-o
reagir. Caso a resposta não seja favorável, proponha deixar uma porção de fermento ao ar livre e depois de
alguns dias testá-la em água. Na geladeira os lêvedos ficam como que inativos, até que lhes forneçam
Alimentos alimentos e condições mais altas de temperatura.
Sugestão de leitura: 3) Da mesma forma que o fermento químico, a produção do gás carbônico implica a formação de
Trambaiolli (1995).
bolhas. Uma vez que o calor aumenta a atividade do fermento, o descanso da massa de pão ou pizza não
deve ser feito em local frio.

Ampliando os conhecimentos: sugestões


O estudo de outras atividades em que se explora a ação de fungos pode enriquecer o trabalho. Queijos
que dependem da atividade de fermentos, bebidas fermentadas e a produção da penicilina permitem um
aprofundamento muito curioso e interessante. Mesmo o estudo dos trabalhos de Alexander Fleming e a
descoberta ocasional da penicilina permitem uma vastidão dos estudos de método científico e das desco-
bertas acidentais.
Um assunto interessante a ser abordado é a facilidade com que os fungos atuam e a importância deles
na cadeia alimentar. Pode-se propor deixar um pedaço de pão umedecido ou outro alimento em local
arejado e escuro e depois fazer um acompanhamento diário. Paralelamente, as condições podem ser varia-
das, como, por exemplo: iniciar as observações com o alimento seco, ou colocá-lo na geladeira, ou ainda
embalá-lo para que os alunos possam investigar as possibilidades e vantagens de se conservar os alimen-
tos. Pode-se pedir aos alunos que inicialmente apresentem suas hipóteses antes da finalização da atividade
e relatem o observado passo a passo, dando-lhes a possibilidade para que construam ou reformulem suas
idéias e conceitos.
Também pode ser discutido o surgimento de micoses nos animais, especialmente no ser humano, e a
ação de fungos nos vegetais.

84
Matemática
MATEMÁTICA

A Matemática possui linguagem e modo de pensar próprios. Neste sentido, é importante que os
alunos compreendam essa linguagem para poder aplicá-la na resolução de situações-problema contex-
tualizadas, bem como entendam as idéias e os conceitos matemáticos antes de aprender os algoritmos. Por
intermédio do desenvolvimento de uma atividade diversificada, o professor poderá estar articulando os
pressupostos metodológicos com sua prática, possibilitando essas compreensões.
Esta proposta de atividade tem por objetivo trabalhar a expectativa de ensino e aprendizagem do
Ciclo III:

Compreender os números naturais, inteiros, racionais (frações e decimais) em situações do cotidiano e


representá-los na reta numérica e no referencial cartesiano por meio de material concreto.

Desenvolvimento da atividade
Para reconhecer os números naturais, inteiros e racionais dentro de um contexto, utilizaremos situa-
ções relacionadas com medidas, propondo inicialmente alguns questionamentos: “Podemos medir tudo? Ou
será que existem coisas que não podem ser medidas? Toda medida é um número natural?”.
Utilizando-se de dois instrumentos de medida – fita métrica e régua –, o professor poderá organizar
os alunos em grupos ou duplas para que, por meio da comparação entre os dois instrumentos, registrem
algumas observações, como, por exemplo:
a presença de números naturais nos dois instrumentos;
que em algumas fitas estão presentes números fracionários;
que ambos os objetos são instrumentos de medida.

A partir dessas observações, o professor poderá fazer ainda alguns questionamentos, utilizando-se da
régua e da fita métrica para construção do conceito de medida.
1) Qual é o significado das marcas nos números e as marcas entre os números nestes instrumentos?
2) Se todos os instrumentos de medida apresentam números, é possível fazer uma medição com
instrumentos que não apresentam números?
3) Todos os profissionais utilizam instrumentos de medida em sua atividade? Quais não utilizam?
4) Na civilização egípcia existiam profissionais responsáveis em fazer medições dos terrenos às mar-
gens férteis do rio Nilo. Como esses profissionais conseguiam dimensionar a extensão dessas terras, de
modo que os agricultores pudessem pagar os impostos ao faraó?

Com estes questionamentos e a mediação do professor, o próprio aluno poderá chegar à conclusão de
que as marcas representam as grandezas e as unidades de medidas. E que os instrumentos de medidas são
úteis, além de não ser apenas utilizados por profissionais da área de matemática, mas também por outros
que utilizam cálculos matemáticos em suas atividades (alfaiate, carpinteiro, pedreiro etc).
Uma atividade extraclasse interessante seria uma entrevista dos alunos com profissionais que se
utilizam de instrumentos de medida no seu trabalho, comparando as diferentes formas e instrumentos de
medidas.
Em seguida, o professor poderá, por meio de uma dramatização do texto abaixo, intitulado “As
primeiras medições”, proporcionar aos alunos a ampliação e o aprofundamento dos conhecimentos históri-

85
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

cos sobre a evolução das medidas de comprimento e a diferença entre as grandezas discretas e contínuas.
Entretanto, deve salientar que as grandezas discretas são aquelas que não admitem valores fracionários, ou
seja, são organizadas em unidades inteiras (naturais), como, por exemplo, contagem de pessoas, gols em
partidas de futebol etc. Já as grandezas contínuas são aquelas cujos valores podem ser inteiros ou fracionários,
como, por exemplo, comprimento, área, volume, tempo etc.

A necessidade de medir é quase tão antiga quanto a de contar. Quando o homem começou a construir suas
habitações e a desenvolver a agricultura, precisou criar meio de efetuar medições.

Atualmente, dispomos de vários instrumentos que nos permitem medir comprimentos, mas... e há 4.000
anos, quando não existiam esses apetrechos? Como o homem fazia para medir comprimentos?

Convidamos você a nos acompanhar numa viagem através dos tempos, para saber como evoluíram as
medidas de comprimento até o estabelecimento dos padrões de medida atuais. (MACHADO, 1998, p. 7)

Após a atividade de dramatização, o professor poderá fazer a sistematização com algumas perguntas
que abordem os conceitos que envolvam as medidas e os números naturais:
1) Tomando como medida-padrão partes de seu próprio corpo, efetue algumas medições como: o com-
primento e a largura do piso da sala de aula, a altura da porta, um giz inteiro, o comprimento do corredor da
escola etc.
2) O que foi criado como primeira tentativa de se implantar um padrão de medida de comprimento
que fosse válido para todos os povos da Terra? E como essa padronização nasceu?
3) Observando o ambiente da sala de aula que você estuda, e de posse da fita métrica ou da régua,
verifique:
a) O comprimento e a largura do quadro-negro.
b) A área do piso da sala de aula.
c) A área da superfície da carteira.
d) Precisando trocar o piso da sala de aula por lajotas mais resistentes, quantas lajotas quadradas de
20 cm de lado serão necessárias? Conhecendo o preço do metro quadrado, quanto será gasto? (Pesquisar
preço em lojas de material para construção.)
O texto “As primeiras medições” ampliará o conhecimento dos alunos sobre os números naturais e a
evolução das medidas de comprimento até o estabelecimento dos padrões atuais, fazendo com que perce-
bam também a importância dos instrumentos de medida que dão precisão às medições e auxílio em cálcu-
los, evitando, assim, o desperdício, tanto financeiro como de material.

Atividade 1: Retomada do conceito de números racionais fracionários

Toda medida resulta em um número natural?


Na Antigüidade existiam grupos de homens escolhidos pelo faraó que eram especializados em mani-
pular cordas (unidade artificial) para fazer as suas “contagens”. Esses homens ficaram conhecidos como
“estiradores de corda”. Com a utilização dessa unidade artificial escolhida, alguns problemas ocorriam:
Como contar (medir) uma quantidade de terra que não possui dimensões inteiras da unidade do
faraó?
Seria possível efetuar todas as medições a partir da unidade do faraó? Se sim, os números naturais
permitiriam registrar numericamente a medição?

86
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
MATEMÁTICA
Após esses questionamentos, o professor poderá vivenciar com os seus alunos esse momento históri-
co tão importante, enfatizando que o trabalho dos “estiradores de cordas” era criar, a partir da unidade do
faraó (inteiro), uma nova unidade com a qual “contavam” a quantidade da “sobra”. Esta nova unidade,
chamada de subunidade, resulta da divisão da unidade do faraó em partes iguais, com a qual, medindo-se
a sobra, obtém-se a fração do inteiro.

Uma atividade que poderá dar seqüência à retomada do conceito de fração é o emprego de folhas de
jornais em sala de aula:
a) Peça aos alunos para cortarem uma folha de jornal em quatro tiras de mesmo comprimento e a
seguir emita os comandos:
• A primeira tira ficará inteira.
• A segunda tira deverá ser cortada em duas partes iguais.
• A terceira tira deverá ser cortada em três partes iguais.
• A quarta tira deverá ser cortada em quatro partes iguais.
b) Solicitar aos alunos que estabeleçam uma comparação entre as quatro tiras recortadas, represen-
tando as partes dela em forma de fração.
c) Em seguida, recortar outras três tiras de jornal de mesmo comprimento e cortar uma das tiras de
jornal em três partes iguais, considerando duas das três partes, chegando às frações impróprias ou números
2
mistos ( 2 ).
3
Além do jornal, poderão ser utilizados outros recursos, como recipientes com água, tampinhas, cor-
dão de 1 m de comprimento, fita métrica, análise de receitas culinárias etc.

Tendo sido verificado que os alunos compreenderam o conceito de inteiro, partes e fração, o professor
poderá propor-lhes as seguintes situações-problema desafiadoras para avaliar se os mesmos sabem operar
com números fracionários:
a) Havia uma goiabada no armário. Você comeu metade e guardou o restante. No dia seguinte, voltou
lá, pegou o pedaço de goiabada e comeu metade. E cada dia você comia metade do que havia sobrado.
Continuando assim, sempre comendo a metade, quando você terminaria de comer a goiabada toda?
Resposta: Nunca.

b) Qual é a metade da metade da metade de 64?


Resposta: 8

c) Qual a terça parte da terça parte da terça parte de 81?


Resposta: 3

d) A soma de meu numerador com meu denominador é 15. Meu denominador tem 3 unidades a mais
que o numerador: Quem sou eu?
6
Resposta:
9

e) Como toda fração indica uma divisão, divida o numerador pelo denominador das seguintes frações:
1 3 2
, e .
2 4 6
1
Resposta: = 1 : 2 = 0,5;
2

87
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

3
= 3 : 4 = 0,75;
4
2
= 2 : 6 = 0,333...
6

Atividade 2: Retomada do conceito de números racionais decimais

Para retomar o conceito de números decimais, o professor poderá continuar empregando a história
das medidas do texto “As primeiras medições”, abordando o seguinte aspecto:

O homem como medida das coisas


Antigamente, para medir comprimentos, o homem tomava a si próprio como referência. Usava como
padrões determinadas partes de seu corpo. Foi assim que surgiram a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a
braça, o cúbito e o passo.
Hoje, quase o mundo inteiro utiliza como unidade-padrão de comprimento o “metro”, seus múltiplos
e submúltiplos que constituem o sistema métrico decimal desde a Revolução Francesa (1789).
Se hoje a unidade-padrão utilizada é o metro, por que as telas dos televisores e computadores
costumam ser medidas em polegadas?
O que significa uma tevê de 20 polegadas? De que forma se verifica se a tevê possui 20 polegadas ?

A partir desses questionamentos, o professor poderá pedir para que os alunos resolvam algumas situa-
ções-problema:
a) Se uma polegada é igual a 2,54 cm, quanto medirá o televisor de vinte polegadas?
b) Sendo o valor da polegada um número decimal, quanto representa os algarismos 2, 5 e 4 que
compõem os 2,54 cm de medida de uma polegada?
c) Quantas polegadas tem um televisor que possui 35,56 cm de diagonal de tela?
d) Escreva como se lê o número decimal 35,56.
e) Pesquise em jornais, revistas, panfletos etc. situações em que apareçam números decimais, ou
seja, “números com vírgula” para exercitar a leitura e a escrita dos mesmos.

Como os números decimais são obtidos por meio do quociente do numerador pelo denominador de
uma fração, o professor poderá pedir para que os alunos façam a divisão do numerador pelo denominador
1 1 1 3 3
de cada uma das frações , , 1 , e , obtendo desta forma números decimais exatos ou decimais
2 4 2 2 4
periódicos, lembrando da seguinte generalização:
a
• quando a fração for do tipo (b ≠ 0) com a < b , o resultado será sempre menor do que 1,
b
1
( = 1 : 2 = 0, 5)
2
a
• quando a fração for do tipo (b ≠ 0) com a > b , o resultado será sempre maior do que 1,
b
3
( = 3 : 2 + 1, 5)
2
Propor exercícios que levem os alunos a fazer a generalização anterior. Por exemplo: solicitar aos
alunos que em relação as frases abaixo descritas adotem alguns procedimentos.

88
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
MATEMÁTICA

2 14 1 4 9 7
5 3 6 12 4 2

a) Efetue a divisão do numerador pelo denominador.


b) Observe os resultados e separe-os em dois grupos
• Resultados maior do que 1.
• Resultados menor do que 1.
c) Compare as frações descritas com os resultados dos dois grupos:
• O que há em comum entre as frações que deram origem aos resultados em 2.a?
• O que há em comum entre as frações que deram origem aos resultados em 2.b?
d) Procure outros exemplos de frações com resultados maior do que 1 e outras com resultados menor
do que 1. Observe seus exemplos, compare-os e escreva sua conclusão.

Atividade 3: Reconhecimento dos números negativos

Todo número inteiro é natural? É possível escrever um número natural que não seja inteiro?
O professor poderá narrar a seguinte história: Quanto mais a humanidade se desenvolvia, mais o
homem percebia a limitação dos números naturais. Frente à nova compreensão da realidade, sentiu-se a
necessidade de ampliar esses números.

Todo movimento no Universo ocorre em mão única?


Será que já não aconteceu com você o seguinte: o trem em que você está viajando no metrô pára ao
lado de outro que você fica olhando. De repente, você sente que o trem em que está começa a se movimen-
tar e se agarra no apoio. Só então percebe que não é o seu trem que está em movimento, e sim o outro.
Foi da idéia de movimento que Heráclito – grego que nasceu na cidade de Éfeso no ano de 530 a. C.
– percebeu a luta dos contrários na harmonia dos movimentos.
Os chineses, por sua vez, percebiam a harmonia dos contrários na própria natureza. Por exemplo:
não existe vida sem morte, masculino sem feminino, frio sem calor, aceleração sem frenagem etc.,
enfim, não existe na natureza nada sem o seu contrário. E também eles foram os primeiros matemáticos
a criar a identificação do contrário no número. Para tanto, utilizavam-se da cor vermelha para acréscimo
ou sentido crescente e preta para os seus contrários.
Com a explanação acima, o professor poderá solicitar aos alunos que pesquisem mais sobre o surgimento
dos números inteiros.
Para que os alunos possam fazer a representação dos números inteiros na reta numérica, sugerimos ao
professor o uso de instrumentos, como, por exemplo, o termômetro, para que constatem a existência dos
números abaixo de zero de forma concreta, ou, ainda, empreguem outros materiais, como jornais que
mostrem temperaturas, extratos bancários etc.
O professor poderá propor uma situação-problema do tipo:
a) Márcia está em São Joaquim em um dia muito frio. Sabe-se que a temperatura é de 9ºC, mas que
devido a uma frente fria, a temperatura caiu 10ºC. Quanto ficou a temperatura em São Joaquim? Se a
temperatura subir 2ºC, quanto ficará?
b) Roberto entra no elevador no 5º andar. Sabe-se que o seu carro está 3 andares abaixo do térreo.
Que símbolo correspondente ele deverá apertar no elevador?

89
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Em seguida o professor poderá pedir para que os alunos construam uma reta numérica e façam um
paralelo com a graduação do termômetro.

-30 -20 -10 0 10 20 30

Com a reta já construída, o professor apresentará alguns números para que eles os localizem na reta
1 5 3
numérica. Como por exemplo: ; 3; –4; ; 0,75; − ; 0,3333... e questionando:
2 2 4
1 5 3
a) Entre quais números inteiros estão os números fracionários e decimais ; − ; 0,75, − , 0,333...?
2 2 4
1
b) Qual é o maior número: ou 0,75?
2
c) Qual é o menor número: 3 ou – 4?
Desta forma, os alunos poderão compreender como localizar os números naturais, inteiros e racionais
(fração e decimal) na reta numérica.

Utilizando-se de dois termômetros colocados em posição perpendicular, o professor poderá dar a idéia
concreta do referencial cartesiano.
Na seqüência, traçar duas retas em posição perpendicular identificando os eixos (x, y) e, dessa forma,
representar os números naturais, inteiros e racionais (fração e decimal) no referencial cartesiano.

Y (eixo das ordenadas)


2

-2 -1 0 +1 +2
X (eixo das abscissas)
-1

-2

Avaliação
É importante também propor situações-problema com questões reais, para que os alunos possam
entender a aplicação dos números negativos no dia-a-dia e ao mesmo tempo avaliar a compreensão desses
conceitos. Por exemplo, recortar de um jornal uma tabela de investimento para que os alunos conheçam
uma outra utilização desses números.

BOLSAS DE VALORES – RENTABILIDADE ACUMULADA, EM %


No dia No mês No ano
Bovespa 1,14 -13,39 -17,96
Dow Jones -0,29 -6,87 -7,77
Nasdaq 0,27 -9,44 -24,98
Nikkei 3,51 -9,71 0,75
Londres 2,55 -8,43 -10,75
Buenos Aires 5,37 10,42 18,71

90
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
MATEMÁTICA
Todos os dias os jornais trazem noticiários sobre a alta ou queda das principais Bolsas de Valores do
mundo. Qual a denominação do índice da Bolsa de Valores de São Paulo? Os índices Dow Jones e Nasdaq são
de que países?
Compare as rentabilidades: onde ocorreu a maior alta no dia? E a maior alta no mês?
Em qual período o índice Nikkei, do Japão, se diferencia de todos os demais índices? Por quê?
Observe a coluna do mês e indique o índice de menor queda nas Bolsas de Valores.
Analisando a tabela, observamos que apenas uma Bolsa de Valores não apresentou queda. Qual?
Justifique sua resposta.
Compare os índices de rentabilidade da Dow Jones e de Buenos Aires em todos os períodos e
expresse sua conclusão.
Defina a diferença de rentabilidade, no mês, entre os índices Nasdaq e Nikkei.

A avaliação poderá também ser realizada por meio de: observações, registros, dramatizações, inter-
pretações, resolução de situações-problema, comparação e manuseio dos instrumentos (régua e fita métri-
ca), pesquisas. Enfim, a avaliação ocorre em todo o desenvolvimento da atividade.

91
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

História

O objetivo da apresentação desta atividade é discutir e propor alguns procedimentos didático-peda-


gógicos que possibilitem uma aprendizagem significativa, buscando, por meio da pesquisa, motivar para a
investigação e novas descobertas.
É fundamental uma postura interdisciplinar, considerando que os homens agem modificando não só o
meio em que vivem, mas também a si mesmos, fazendo da História um conjunto de permanências e trans-
Transformações formações realizadas pelas ações humanas.
Le Goff levanta a Faz-se necessário que uma atividade caminhe no sentido de contribuir para que o educando venha a
necessidade de privilegiar
desenvolver a capacidade de pensar historicamente. Para que tal condição possa ser atingida, é imprescin-
o entrelaçamento dos
diferentes tempos da
dível que se construa um processo de ensino e aprendizagem pautado na valorização do desenvolvimento
história transpondo o das diferentes habilidades dos alunos e na ampliação da noção de conteúdo, para além da simples identi-
linear e o causal, ficação deste como fatos e conceitos.
introduzindo o tempo Dessa forma, surgem novas dimensões do conteúdo caracterizadas pelos procedimentos e atitudes,
da longa duração.
considerando, assim, as habilidades, as competências, recursos didáticos e as relações afetivas como parte
do processo que se desenvolve ao longo de determinado ciclo.
Pretende-se, num primeiro momento, verificar como o aluno visualiza e vivencia determinadas ques-
tões e quais habilidades traz da trajetória de vida, articulando a isso o saber escolar, percebendo o processo
de construção do conhecimento.
A importância está na expressão das reflexões do aluno, visto como alguém que pensa e que vive,
portanto, intelectualmente ativo. Utiliza-se, então, a atividade como meio, sendo fundamentais as concep-
ções nela contidas sobre ensino e aprendizagem e sobre a própria História.
No estudo da História, a construção do conhecimento em sala de aula é realizada principalmente pela
Pesquisa utilização da pesquisa, ou seja, analisando-se diversas fontes e visões, disponibilizando ao aluno recursos
Os sites que subsidiem sua análise crítica.
www.webhistoria.com.br
Nesse sentido, o que se pretende não é apenas a transmissão do conhecimento histórico, mas tam-
e www.cevh.com.br
são fontes alternativas bém que pela percepção crítica o aluno entenda a História como algo dinâmico e passível de novas inter-
de pesquisa tanto pretações, inserindo-se como sujeito histórico.
para o professor Na descrição da atividade a seguir, procurou-se atender às seguintes expectativas de ensino e apren-
como para o aluno. dizagem para o Ciclo IV:

Estabelecer relação entre passado e presente, percebendo as transformações e permanências no processo


histórico.

Entender a pesquisa como um campo de estudo que envolve investigação e descoberta.

Reconhecer no regime democrático a importância da participação como um ato de conquista na construção


de uma sociedade mais justa.

Desenvolvimento da atividade
Inicialmente, procura-se mobilizar o interesse do aluno pelo assunto, fazendo um mapeamento de
seus conhecimentos, das suas opiniões e de suas experiências de vida, para que assim seja possível visualizar
situações que contextualizem o processo de ensino e aprendizagem.

92
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
HISTÓRIA
Atividade
Propõe-se uma atividade que servirá como instrumento mobilizador, na qual os alunos serão convi-
dados a confeccionar cartazes, utilizando-se de colagem ou desenho, nos quais expressarão suas idéias
sobre democracia.
Feito isso, o professor proporá que eles apresentem seus trabalhos, determinando que apenas dois
alunos selecionem os melhores cartazes. Concluída a escolha, o professor perguntará se esse procedimento de
escolha foi o melhor. Esse questionamento deverá gerar uma crítica coletiva diante do critério de escolha.
Após as manifestações, ocorrerá um debate. Em sala de aula, é muito comum os debates gerarem
certas manifestações desordenadas, muitas vezes causadas pela ansiedade. Faz-se necessário, então, pro-
porcionar aos alunos ações didáticas que contemplem o respeito mútuo, a organização na participação e
que todos tenham a oportunidade de se expressar.
A mediação do professor é fundamental nesses debates, pois é ele quem deverá proporcionar
questionamentos, fazendo os alunos pensarem, tornando a discussão polêmica com perguntas como: Esta foi
a melhor forma de escolha? Vocês acham que foi coerente o professor determinar que apenas dois alunos
escolhessem por toda a classe? Vocês consideram que foi uma forma justa de escolha? O resultado representou
a opinião da maioria? Haveria outra forma de escolha em que os demais pudessem se expressar? Qual?
Nesse momento da atividade, espera-se que os alunos percebam que poderia ter havido uma votação
e uma eleição do melhor trabalho, por meio da determinação de alguns critérios. Seria melhor ainda que os
alunos tivessem, por iniciativa própria, se manifestado sobre a atitude “autoritária” do professor, antes que
ele tenha começado o questionamento.
Agindo desta forma, o professor exerce a posição de mediador, fazendo com que o aluno perceba que foram
utilizadas atitudes não-democráticas ao indicar apenas dois alunos para que escolhessem os melhores trabalhos.
Com isso surgirá o posicionamento da classe a respeito do tema (democracia), fato que deverá ser
utilizado pelo professor para calibrar sua ação, a fim de obter a máxima eficácia.
É importante perceber que os conhecimentos prévios do aluno não se referem apenas aos conteúdos
conceituais. Investigar conhecimentos prévios é proporcionar situações nas quais seja possível a percepção
do que o aluno sabe, de como sente e age diante de determinada questão. Assim, é fundamental atentar-
mos para os conhecimentos prévios dos alunos em uma aprendizagem significativa, pois são eles que
direcionam todo o processo de ensino e aprendizagem. Os questionamentos devem gerar dúvidas, provo-
cando desequilíbrio nos alunos, possibilitando deslocamento, o qual resultará na superação entre o saber
vivido e o saber escolar que a escola deve proporcionar.
Para aprofundar o estudo sobre o tema pode-se utilizar o livro O reizinho mandão, de Ruth Rocha,
separando a classe em grupos, de modo que cada grupo receba um capítulo da história, o qual deverá ser
dramatizado em sala de aula. É interessante observar que os grupos só conhecerão parte da história,
conhecendo-a na totalidade após todas as dramatizações, o que aguçará a curiosidade e a participação
durante as apresentações.
A problematização pode se dar em diversas dimensões. A teatralização é também uma forma de
problematizar as dimensões dos recursos, da organização e da construção do saber. A busca de materiais,
os procedimentos organizacionais da dramatização e o seu conteúdo explicitam facetas do desafio lançado
e produzem uma mobilização nos alunos para superá-lo.
Após o término das dramatizações, cada grupo descreverá as características do modo autoritário de
governar presente na fábula. Nesse momento, haverá a intervenção do professor por meio de alguns
questionamentos (Como se governava? Existia lei? Como as pessoas reagiam? Se não fosse um rei, mas um
presidente, essa situação seria possível?), os quais possibilitarão à classe construir o conceito de democra-

93
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

cia. Para tanto, os alunos selecionarão, na história dramatizada, momentos em que o rei age de forma não-
democrática, sem respeitar a dignidade das pessoas que governa. Observa-se que a história aqui sugerida
não se refere a atitudes democráticas, mas sim autoritárias. Procura-se, dessa forma, por intermédio de
uma situação contrária, refletir sobre a democracia.
Faz-se necessário uma análise crítica sobre a democracia no processo histórico. A pesquisa então será
de vital importância para que ocorra essa análise. Não se pode esquecer que pesquisar não é apenas
Pesquisa levantar dados. A pesquisa envolve uma articulação entre os dados coletados para se interpretar e concluir
Para Paulo Freire “não de forma crítica e autônoma. Toda pesquisa deve conter um questionamento que garanta uma investigação
há ensino sem pesquisa
e uma nova reflexão. A sala de aula é o espaço privilegiado para ocorrer a articulação dos dados coletados,
e pesquisa sem ensino”.
A curiosidade se reveste pois permite uma ação coletiva e a mediação do professor.
lentamente de rigor Propõe-se uma pesquisa na qual os alunos caracterizem exemplos históricos de regimes totalitários e
metodológico, saindo democráticos em diversos momentos e situações, como, por exemplo, regime democrático na Antigüidade,
da ingenuidade em regime totalitário na América Latina, regime totalitário no Brasil, totalitarismo ideológico e/ou religioso
direção ao que ele
na Idade Média, regime democrático na Idade Contemporânea, totalitarismo na Idade Média, regime tota-
chamou de curiosidade
epistemológica. litário na Idade Moderna etc.
A pesquisa será realizada por grupos, sendo que cada grupo se encarregará de pesquisar uma situação
Grupos em determinado período histórico. Supondo que a classe seja dividida em cinco grupos, a distribuição
Na concepção sócio-
poderá ser a seguinte:
interacionista, o trabalho
em grupo ganha Grupo 1 – Regime democrático na Antigüidade;
importância fundamental Grupo 2 – Regime totalitário na América Latina;
por permitir a interação Grupo 3 – Regime democrático no Brasil;
entre alunos com Grupo 4 – Regime democrático na Idade Contemporânea;
diferentes níveis de
Grupo 5 – Regime totalitário no Brasil.
aprendizagem.
O professor disponibilizará aos alunos dicas sobre onde encontrar essas informações, de acordo com
a realidade local (pesquisa oral, internet, arquivos municipais, bibliotecas, museus etc.).
Considerando que a pesquisa não se esgota em si mesma, em classe ocorrerá a análise dos dados
coletados, momento em que o professor articulará as informações levantadas pelos alunos. Dessa maneira,
serão destacadas as características comuns entre os regimes democráticos pesquisados. O mesmo processo
será empregado para os regimes não-democráticos pesquisados. Faz-se então uma lista com características
semelhantes, construindo o conceito de democracia contextualizado no processo histórico, percebendo
suas permanências e transformações durante a História. Outra lista será construída com as características
comuns dos regimes não-democráticos. O professor dividirá a lousa em duas partes, listando de um lado as
Documento histórico características dos regimes democráticos e de outro as dos não-democráticos.
O trabalho com
documentos históricos
Após a construção do conceito de democracia e a percepção do antidemocrático, os grupos receberão
faz com que o conceito um texto sobre a democracia ateniense. A utilização desse texto revelará o grau de compreensão produzido
4
se torne historicizado na classe sobre o tema estudado. Trata-se de “O elogio da democracia ateniense no discurso de Péricles”,
e não absolutizado, que é um documento histórico, salientando, dessa maneira, a importância do contato do aluno com esse A d
vitades
já que se sustenta em
tipo de material. de
uma análise da
documentação e dos om
etrada
testemunhos de época. do
conceoti
de
Nossa forma de governo não se iguala às de outros. Nós não copiamos nossos vizinhos, mas somos um
núm oser
exemplo para eles. Somos chamados de uma democracia porque a administração está nas mãos de muitos
4
In Tucídides, A Guerra do raocinasi
Peloponeso, Livro II, p. 37-43 e não de poucos. Mas, enquanto a lei garante justiça igual para todos nas suas disputas particulares, o
dm ecisai

94
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
HISTÓRIA
direito à superioridade é também reconhecido. Quando um cidadão se distingue de alguma maneira, ele
é preferido para o serviço público, não como um privilégio, mas como reconhecimento do seu mérito. Tão
pouco [sic] a pobreza é uma barreira para que um homem preste serviços à pátria.

Não usamos a riqueza para jactância ou ostentação, mas só para o necessário. Admitir a pobreza não é um
descrédito para nós, mas a verdadeira desonra é nada fazer para evitá-la.

O cidadão ateniense não negligencia o Estado quando cuida de sua casa, e mesmo os mais ocupados em
negócios têm uma visão clara da política. Entre nós um homem que não se interessa pelos assuntos
políticos é considerado não apenas inofensivo, mas também inútil. Se poucos somos criadores, todos
sabemos julgar razoavelmente os assuntos políticos.

Nós achamos que o grande obstáculo para a ação não é a discussão, mas a falta de conhecimento que é
obtido pela discussão que deve prepará-la.

Em resumo, eu digo que Atenas é a escola da Hélade e que cada ateniense por si só parece ter o poder de
adaptar-se às mais variadas formas de ação.

Tal é a cidade por quem estes homens lutaram e morreram nobremente. Eles não podiam tolerar a idéia de
perdê-la, e cada um de nós que sobrevive deve trabalhar alegremente em seu benefício.

Cada aluno, então, escolherá o parágrafo do texto que, na sua opinião, representa melhor a idéia de
democracia, justificando sua escolha por meio da elaboração de um texto. Com isso, será possível perceber
as noções construídas pela classe sobre o conceito de democracia, realizando, assim, uma avaliação final
do processo. Lembremos que a avaliação está presente em todo o processo, redimensionando ou reorientando
a ação e subsidiando a mediação.
A partir daí o professor poderá utilizar-se de uma situação-problema para verificar se houve apreen-
são do conceito e sua aplicabilidade no cotidiano. Sugerimos, então, uma das muitas atividades que
poderão ser desenvolvidas para este fim. Vejamos:
Você mora em uma região da cidade, a qual apresenta os seguintes problemas: falta de saneamento
básico, alto índice de violência, ausência de vagas na creche e na escola do bairro, ausência de espaços
para recreação, entre outros.
Diante deste quadro, a Sociedade Amigos de Bairro do local está desarticulada e não apresenta uma
efetiva participação na comunidade. Pensando neste contexto, numa perspectiva democrática, quais ações
você, juntamente com sua comunidade, poderia ter para reverter esta situação?
Porém não basta avaliar somente a aprendizagem do aluno. É interessante avaliar o processo ensino
e aprendizagem. Para tanto, o registro elaborado pelo professor é fundamental, pois mapeia todo o trajeto
percorrido, possibilitando, assim, uma visão mais clara dos pontos a serem aperfeiçoados no futuro. Além
do registro do professor, os sentimentos dos alunos também possuem extrema importância nessa avaliação.
Para coletar esses sentimentos, algumas perguntas podem ser feitas aos alunos, como:
O que você mais gostou de fazer? Por quê?
Qual foi sua maior dificuldade? Por quê?
O que você considera que lhe ajudaria nas próximas atividades?
Como o professor poderia lhe ajudar melhor?
Essas perguntas servirão como parte da avaliação do processo, mas, principalmente, ajudarão a en-
tender melhor os alunos e como aperfeiçoar a mediação. Inserir o aluno no processo, fazendo com que ele
se sinta sujeito, é condição essencial para produzir um indivíduo autônomo e consciente.

95
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Geografia

O ensino da Geografia exerce um importante papel na tarefa de contribuir, para a formação de cida-
dãos conscientes e participativos, pois trabalha com questões que hoje são fundamentais para entender-
mos o mundo em que vivemos. O processo de ensino e aprendizagem em Geografia deve estar voltado para
a implantação de um modelo que estimule o aluno a pensar o seu espaço, o seu lugar de vida como parte
integrante de um espaço global.
Desta forma, é importante estimular no aluno a capacidade de desenvolver e construir hipóteses,
levantar indagações e curiosidades que facilitem o seu aprendizado, transformando-o em agente de seu
conhecimento.
Assim sendo, a atividade que apresentaremos está ligada à expansão populacional e suas conseqüên-
cias, podendo ser desenvolvida na fase final do Ciclo III, tendo como ponto de origem as expectativas de
ensino e aprendizagem relacionadas abaixo:

Compreender como se processou a formação territorial e a divisão política do Brasil, entendendo os


desequilíbrios regionais.
Relacionar os movimentos internos e externos da população com o desenvolvimento econômico das
regiões.
Construir, utilizar mapas e cartas em diferentes escalas como forma de ler e representar os diversos
recortes do espaço (naturais e humanos).
Interpretar tabelas, gráficos e informações de diversas fontes presentes no dia-a-dia.

Desenvolvimento da atividade
Para dar início à atividade, o professor irá explorar a letra da música “Para todos” de autoria de Chico
Buarque de Holanda, do CD Para todos de 1993. Após esse processo, os alunos farão a interpretação, expondo
de forma verbal sua percepção em relação à letra da música. Em seguida o professor escreverá na lousa um
trecho da música, que revela traços da origem das pessoas que vivem nos grandes centros urbanos. Em
grupo, os alunos deverão refletir sobre o trecho exposto abaixo, por meio de algumas questões:

O meu pai era paulista


meu avô, pernambucano
o meu bisavô, mineiro
meu tataravô, baiano ...
(Chico Buarque)

Todas as pessoas que moram nas cidades são originárias do local onde se encontram hoje?
De onde vieram as pessoas que compõem a nossa cidade?
O que faz uma pessoa sair de sua cidade natal e se deslocar para outros lugares?

Em seguida, o professor deverá propor que os alunos façam uma pesquisa com seus familiares, preen-
chendo a seguinte tabela:

96
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
GEOGRAFIA
Tabela I

País de origem Estado de origem Região de origem

Pai Mãe Você Pai Mãe Você Pai Mãe Você

Motivo Motivo Motivo Motivo Motivo Motivo Motivo Motivo Motivo

Com a tabela preenchida, o professor pedirá para que os alunos formem grupos de cinco integrantes,
de forma a transformar os dados individuais em coletivos, só que agora utilizando apenas o local de origem,
sem classificá-los por grau de parentesco:

Tabela II

País de origem Estado de origem Região de origem

Motivo Motivo Motivo

Com o resumo dos dados – expostos nas tabelas pelos grupos –, o professor fará, no flip chart, a tabela
II para que um integrante de cada grupo preencha com o resultado obtido, de forma a ter o total da sala.
De posse desses dados, serão montadas novas tabelas com países (se houver), estados, motivos e
regiões, com a ajuda de alguns cálculos matemáticos, de forma a transformar os dados absolutos em Dados de pesquisa
relativos, como segue: É possível encontrar
dados estatísticos
sobre as várias fases de
O total obtido pela sala será 100%. Querendo saber quantos % vieram de cada estado é só aplicar a imigração, possibilitando
regra de três da seguinte forma: a comparação com
120 pessoas = 100% dados obtidos em sala.
20 pessoas (tiveram como origem o estado de Pernambuco) = X Acesse o site:
www.memorialdo
imigrante.sp.gov.br
Sendo assim: 120 x X = 20 x 100
Finalizando: X = 2000 : 120 = 16,6 % (vieram do estado de Pernambuco)
(O mesmo cálculo deverá feito para os países, regiões e motivos.)

97
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Tabela III Tabela IV

País % Estado %

Tabela V Tabela VI

Região % Principais motivos %

A elaboração da tabela é uma forma de desenvolver no aluno a capacidade de organização e tabulação


de dados obtidos por meio de determinado procedimento de pesquisa. A construção desta tabela não
apenas faz com que o aluno aprenda a trabalhar com dados, levantando fontes e interpretando-as, como
estimula a pensar sobre a sua realidade, propiciando nesse momento uma inter-relação com outras áreas do
conhecimento. Ao trabalhar com os dados levantados pelo aluno, será importante ressaltar que alguns
estados, isoladamente, podem ter uma contribuição maior para o processo de migração do que determinada
região.
Para reflexão dos dados coletados, o professor lançará algumas questões:
Quais foram os países, estados e regiões que mais contribuíram para a composição da população de
nossa cidade?
Quais os principais fatores que levaram as pessoas a se deslocarem?
Analisando essas informações, a que conclusões podemos chegar? Os motivos são semelhantes?

A partir do trabalho realizado é possível que os alunos percebam o fenômeno dos deslocamentos, bem
como as razões que levaram as pessoas a se deslocarem. É nesse momento que o professor deverá inserir o
Estados debate dos conceitos de áreas de atração e repulsão, bem como de que forma alguns países, estados ou
Para saber mais sobre regiões se destacam em estimular a saída ou a entrada de grandes contingentes populacionais.
as características Nesse momento – para que o aluno entenda os conceitos acima –, é interessante explorar as várias
econômicas de cada
fases de deslocamentos entre as regiões, mostrando como o modelo econômico desenvolvido em cada
estado brasileiro, visite o
site www.dieese.org.br época serviu de motor para os fluxos de deslocamentos, utilizando dados históricos que podem ser sinteti-
zados como no quadro a seguir. O quadro poderá ser apresentado por meio de transparência, quando
então professor estabelecerá um diálogo com os alunos, na medida em que confronta os dados das
Tabelas V e VI.

98
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
GEOGRAFIA
Tabela VII

Região Fatores de Repulsão Fatores de Atração

Sudeste Desemprego Ciclo da mineração


Descentralização do parque industrial Ciclo do café
Violência Processo de industrialização

Nordeste Falta de investimentos sociais Cultivo da cana-de-açúcar


Falta de emprego Novas áreas industriais
Turismo

Sul Valorização das terras destinadas Projetos de colonização


ao uso agrícola Indústrias do setor agropecuário
Modernização da agropecuária Qualidade de vida

Norte Falta de infra-estrutura Ciclo da borracha


Falta de incentivos ao desenvolvimento Exploração mineral e vegetal
sustentável Instalação da Zona Franca
Baixo desenvolvimento dos meios Política de incentivos fiscais
de circulação

Centro-Oeste Por ser uma área que só recentemente Deslocamento do centro


foi aberta à grande expansão do político-administrativo do país
capitalismo, tem se destacado mais pela Construção de rodovias
atração do que pela repulsão da Expansão da fronteira agrícola
população. Projetos de assentamento
Turismo

O resultado do confronto das tabelas poderá levar os alunos a perceber que os deslocamentos
populacionais não se constituem em algo espontâneo e aleatório, mas são produtos de múltiplas determi-
nações que se materializaram, na forma como o espaço está ou foi se organizando ao longo da história
social, política e econômica.
Estudados os fatores sociais, políticos e econômicos que interferem no processo de migração, o
professor apresentará – por meio de transparência – uma tabela do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), para que os alunos possam dimensionar e analisar os impactos dos deslocamentos
populacionais pelo Brasil em termos percentuais.

Tabela VIII – Distribuição de migração por região (%) – 1999

Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-Oeste


Naturais do município 59,4 69,4 56,2 59,2 45,7
Naturais do estado 76,2 92,8 87,5 81,4 64,8
Não-naturais do município 40,6 30,6 43,8 40,8 54,3
Não-naturais do estado 23,8 7,2 12,5 18,6 35,2

Exclusive população rural de RO, AC, AM, RR, PA, e AP


Fonte: Pnad/IBGE

99
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

Questões para análise da tabela


Qual região atraiu menor contingente populacional ? Por quê?
Qual região atraiu maior contingente populacional? Por quê?
Por que os dados da tabela mostram diferenças entre a população natural dos estados e dos muni-
cípios da mesma região?

Para responder a essas questões é importante não esquecer que os deslocamentos não ocorrem apenas
de uma região para outra, mas também entre estados da mesma região e municípios do mesmo estado.
É possível melhorar a visualização dos dados da tabela VIII transformando-a em gráfico.
Como fazer: sabemos que toda circunferência possui 360º. Portanto, esse número será tomado como
100% de nossa amostra. Em seguida, tomar o valor que se quer projetar no gráfico e convertê-lo para os
graus correspondentes. Exemplo: naturais do município da Região Norte. São naturais do município da
Região Norte 59,4%. Aplicar em seguida a regra de três e passar o resultado para o gráfico com a ajuda de
um transferidor. Exemplo:

360º = 100%
X = 59,4%

100 x X = 360º x 59,4%

assim: X = 360º x 59,4% = 213º


100

Seguindo o mesmo processo, calculamos os não-naturais do município da Região Norte:

360º = 100%
X = 40,6%

100 x X = 360º x 40,6%

assim: X = 360º x 40,6% = 147º


100

Em seguida fazer o mesmo para as outras regiões.

Gráficos – Migração por região


Região Norte

Município Estado

40,6% 23,8%

Não-naturais
59,4% 76,2% Naturais

100
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
GEOGRAFIA
Região Nordeste

Município Estado

30,6%
7,2%

Não-naturais
69,4% 92,8% Naturais

Região Sul

Município Estado
12,5%
43,8%

Não-naturais
56,2% 87,5% Naturais

Região Sudeste

Município Estado

40,8% 18,6%

Não-naturais
Naturais
59,2% 81,4%

Região Centro-Oeste

Município Estado

54,3% 35,2%

Não-naturais
45,7%
64,8% Naturais

101
REFERENCIAIS CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL

O professor deverá mostrar aos alunos, a partir dos gráficos, que as diferenças entre as populações
por estado e por município devem-se ao fato de que existem deslocamentos de um município para o outro
dentro de um mesmo estado (migração pendular) e deslocamentos, tal qual ocorre no eixo Nordeste–
interior de São Paulo, em períodos determinados, como em época de colheitas (migração sazonal).
A elaboração de um mapa permitirá ao aluno identificar a trajetória realizada por seus familiares ou
por ele mesmo.
O professor poderá solicitar aos alunos que localizem o estado de origem pintando-o de determinada
cor, e o estado de moradia atual de outra cor. Em seguida o aluno poderá, com o auxílio de uma régua,
medir a distância do trajeto no mapa, podendo, assim, calcular realmente os quilômetros percorridos entre
os dois estados.
Brasil – Divisão Política

3.8 cm

Escala aproximada: 1:440 Km

Como calcular a escala: supondo que os familiares (ou o aluno) tenham vindo da Bahia (capital) em
Deslocamentos direção a São Paulo (capital), e sabendo que a escala do mapa é 1:440 km ou 1:4.4000.000 cm e a distância
De acordo com dados
do IBGE, o Brasil sofreu
no mapa é de 3,8 cm, então: 44.000.000 cm (escala aproximada do mapa) X 3,8 cm (distância no mapa) =
um intenso processo de 167.200.000 cm aproximadamente (distância real). Convertendo cm para km, teremos 1.672 km.
urbanização nos últimos
trinta anos: Estudo de caso
1980 – 67,59%
Vejamos se é possível identificar no poema de João Cabral de Melo Neto alguns fatores que sejam
1990 – 75,59
2000 – 81,25. responsáveis por esses deslocamentos estudados até agora.
Para saber mais, veja O professor distribuirá cópias do poema “Morte e vida severina”, para que os alunos, por meio de um
www.ibge.com.br trabalho em grupo, o relacione com os conteúdos desenvolvidos.

102
O fazer pedagógico
CICLOS III E IV
GEOGRAFIA

– Muito bom dia, senhora, – Também de pouco adianta,


Que nessa janela está; nem pedra há aqui para amassar;
Sabe dizer se é possível diga-me ainda, compadre,
Algum trabalho encontrar? que mais fazia por lá?
– Trabalho aqui nunca falta – Conheço todas as roças
a quem sabe trabalhar; que neste chã pode dar:
– O que fazia o compadre o algodão, a mamona,
na sua terra de lá? a pita, o milho, o caroá.
– Pois fui sempre lavrador, – Esses roçados o banco
lavrador de terra má; já não quer financiar;
não há espécie de terra mas diga-me retirante,
que eu não possa cultivar. o que mais fazia lá?
– Isso aqui de nada adianta, – Melhor do que eu ninguém
pouco existe o que lavrar; sabe combater, quiçá,
– Mas diga-me, retirante, tanta planta de rapina
que mais fazia por lá? que tenho visto por cá
– Também na minha terra – Pois se o compadre soubesse
de terra mesmo pouco há; rezar ou mesmo cantar,
mas até a calva da pedra trabalhávamos a meias,
sinto-me capaz de arar. que a freguesia bem dá...

Questões para análise do poema


No nosso estudo de caso qual(is) foi(ram) o(s) fator(es) preponderante(s) que levou(aram) o reti-
rante a se deslocar de sua cidade natal?
Ao chegar em determinado lugar, o retirante não encontra emprego facilmente. Por quê? Se não
encontra o que pode acontecer com ele?
Como poderíamos traduzir as frases em negrito no poema?
Elabore uma história em quadrinhos utilizando-se dos dados e assuntos tratados em aula.

Indicações de filmes
Para desenvolver as atividades, o professor poderá utilizar-se de alguns filmes que contextualizem as
expectativas de ensino e aprendizagem a serem trabalhadas. Para tratar aspectos do deslocamento
populacional para a Região Norte do país, um filme interessante é Bye bye Brasil, de Carlos Diegues (Bruno
Barreto Produções). Nesse filme – que não precisa ser apresentado em sua totalidade – o professor terá a
sua disposição trechos interessantes que mostram a realidade de algumas regiões do Brasil, enquanto uma
“caravana” percorre um trajeto entre Brasília e a Região Norte do país.
Outro filme que pode ser explorado é A hora da estrela de Suzana Amaral (Raízes Produções Cinema-
tográficas), que mostra a difícil adaptação de uma migrante nordestina em uma grande cidade do Sudeste.
Esse filme poderá ser apresentado juntamente com o poema de João Cabral de Melo Neto.
Se o professor achar interessante, poderá explorar junto com o poema “Morte e vida severina”, a
música “Pau de arara”, de Luiz Gonzaga Júnior, que se encontra no CD Luiz Gonzaga ao vivo, BMG, 2001.

103
Indicações de espaços
culturais para o
enriquecimento curricular

As sociedades democráticas atuais demandam da escola uma atenção especial para a nova realidade
social planetária e para alunos diversos e originários de uma pluralidade cultural importante e significativa.
Nesta perspectiva, a escola, ao formar seus alunos para o exercício da cidadania, deve levar em conta as
diferentes histórias de vida deles, suas crenças e seus conhecimentos prévios, visando a ampliação dos
conhecimentos sociais e universalmente produzidos pela ciência e pela arte.
Compreendida assim, a função social da escola na formação ética, cognitiva e estética de seus alunos
pode organizar-se em torno de no mínimo duas situações de ensino aprendizagem de naturezas comple-
mentares: uma ocorre em sala de aula, associada à sistematização de conhecimentos curriculares das
diferentes áreas que visa desenvolver atitudes, procedimentos e conceitos nos alunos, a qual denominamos
atividades intraclasse; outra, que denominaremos de atividades de enriquecimento curricular, complementa
a primeira e amplia as vivências culturais dos alunos por meio das mais diversas atividades com estudos do
meio em outros espaços culturais.
Nesse contexto, indicamos espaços culturais localizados nas cidades onde situam-se as unidades
escolares, com o fim de subsidiar o planejamento das ações educativas extraclasse. Objetivando facilitar a
consulta, as indicações estão situadas nas respectivas cidades em ordem alfabética.

105
REFERENCIAIS CURRICULARES

ANDRADINA ARARAQUARA FMC Tecnology do Brasil


Av. Eng. Camilo Dinucci, 4605 – Industrial –
Casa da Cultura Cora Coralina Alumínio Ramos
14808-100
R. José Augusto de Carvalho, s/nº – 16900-000 Av. Eng. Camilo Dinucci, 4941 – 14808-100
Fones: (16) 232-1300/201-2000
Horário: 2ª a 6ª-feira das 8h às 17h Horário: A combinar
Horário: Livre
Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Não
Descrição: Teatro e exposições de pinturas, Descrição: Possibilita o conhecimento do pro-
Descrição: Oferece explicação sobre a produção
esculturas, fotografias e artesanato. cesso de reciclagem de alumínio.
industrial.

Museu Histórico e Pedagógico Casa da Cultura


Parque do Basalto
R. São Bento, 909 – Centro – 14801-300
Regente Feijó Av. São João, s/nº – Parque S. Paulo – 14811-390
R. Paes Leme esquina com a Rua Santa Terezinha, Horário: A combinar Fone: (16) 201-7100 e 0800-556588
s/nº – 16900-000 Oferece monitoramento: Sim
Horário: A combinar
Fone: (18) 3722-9778 Custos para visitação: Não
Descrição: Exposição de artes plásticas. Oferece monitoramento: Sim
Horário: Dias úteis, das 8h às 17h Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim Cidade do Trânsito Descrição: Estudo da formação do solo – inter-
Custos para visitação: Não Av. Jorge Biller Teixeira, s/nº – 14802-345 ferência do homem para extração dos recursos
Descrição: Exposição de objetos, documentos e Fone: (16) 235-7141 naturais – preservação.
fotografias sobre história da cidade; pequena
Horário: A combinar
coleção de pedras, de notas, moedas, selos e Sucocitro Cutrale
Oferece monitoramento: Sim
pequeno acervo de objetos indígenas. Via Eng. Najin s/nº – Melhado – 14807-900
Custos para visitação: Não
Fone: (16) 201-1100
Descrição: Educação para o trânsito – cidadania.
Horário: A combinar
ARAÇATUBA City Tour pela Cidade de Araraquara Oferece monitoramento: Sim
Endereço: Cidade Araraquara Custos para visitação: Não
Museu Histórico Marechal Cândido Rondon
Fone: (16) 201-5000 Descrição: Palestra sobre o processo de fabrica-
Rua XV de Novembro, 247 – 16016-030
Horário: A combinar ção e atividades da indústria.
Fone: (18) 625-3392
Oferece monitoramento: Sim
Horário: 3ª a 6ª-feira, das 9h às 12h / 13h30 às Custos para visitação: Não Unesp – Centro de Ciências
17h - sábados e domingos, das 9h às 12h Descrição: Passeio turístico pelos pontos prin- Av. Dr. Bernardino A. de Almeida, s/nº –
Oferece monitoramento: Não cipais da cidade, resgate histórico. Quitandinha – 14800-900
Custos para visitação: Não Fone: (16) 232-2022
Descrição: Exposições de fotos, objetos e quadros. Departamento Autônomo de
Horário: A combinar
Água e Esgoto (Daae)
Parque Ecológico Baguaçú Oferece monitoramento: Sim
R. Domingos Barbieri, 100 – 14802-510
Av. Baguaçú, 1259 – 16015-290 Custos para visitação: Não
Fone: (16) 224-1555
Fone: (18) 625-2448 Descrição: Visita a laboratórios de diferentes
Horário: A combinar
áreas e interação com a universidade.
Horário: 2ª-feira a domingo, das 8h às 17h Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Não Descrição: Observar os processos de tratamento
Descrição: Excursão para conhecimento da fauna da água e do esgoto do município. ASSIS
e flora.
Empresa Brasileira de Correios e Duke Energy International Geração
Zoológico Municipal Telégrafos Paranapanema S/A
R. do Fico, s/nº – 16050-500 Av. Brasil s/nº – Centro – 14801-050 Rodovia Cândido Mota – 19880-000
Fone: (18) 621-4488 Fone: (16) 222-2588 Fone: (18) 9671-4939
Horário: 3ª-feira a domingo, das 8h às 17h Horário: A combinar Horário: A combinar
Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não Custos para visitação: Não Custos para visitação: Não
Descrição: Conhecer as espécies de animais e a Descrição: Conhecer o processo de envio de car- Descrição: Visita às dependências da usina hi-
flora da região. tas e telegramas. droelétrica para conhecer seu funcionamento.

106
O fazer pedagógico

Horto Florestal – Estação Experimental BARIRI Museu Histórico Municipal Luiz Saffi
Rodovia Raposo Tavares, Km 444 – 19800-000 R. Otero, 79 – Centro – 17340-000
Fone: (18) 3322-1066
Eco Turismo e Turismo Rural Fone: (14) 641-2888
Fazenda Varjão – 17250-000
Horário: A combinar Horário: 2ª-feira, das 13h às 17h, de 3ª a 6ª-
Fone: (14) 662-1642
Oferece monitoramento: Sim feira, das 9h às 12h / 13h às 17h, sábados,
Custos para visitação: Não Horário: 2ª-feira a domingo, horário a combinar domingos e feriados das 9h às 17h
Descrição: Possibilidade de conhecer a estação Oferece monitoramento: Não Oferece monitoramento: Sim
experimental e estudo das matas ciliares. Custos para visitação: Não Custos para visitação: Não
Descrição: Conhecido como mini-pantanal, o Descrição: O acervo possui várias peças que re-
Museu de Artes Primitivas local possibilita o estudo de uma extensa reser- produz parte da história do município.
de Assis – Mapa va de mata nativa, às margens do rio Jacaré-
R. Antonio Zuardi, 895 – 19804-165 Pepira, bem como de uma grande diversidade Navegação Fluvial Médio Tietê (eclusa)
Fone: (18) 3324-5874 de espécies animais. Rua Ana Ricci Biliassi, 204 – 17340-000
Horário: A combinar Fone: (14) 641-2422
Usina Hidrelétrica de Bariri
Oferece monitoramento: Sim e-mail: navegabbonita@netsite.com.br;
Rodovia Braz Fortunato – Rodovia Bariri-
Custos para visitação: Não barrabonita@uol.com.br
Boracéia, Km 10 – SP 261 – 17250-000
Descrição: Exposição de diversos trabalhos Horário: de 2ª a 6ª-feira, a combinar
Fone: (14) 662-1541
artísticos. Oferece monitoramento: Sim
e-mail www.aestiete.com.br
Custos para visitação: Sim
Parque de Reciclagem de Lixo Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Descrição: Passeio de navio, observação do
Rod. Benedito Pires, km 01 – 19800-000 Oferece monitoramento: Sim ecoturismo em geral, com palestra sobre o rio
Fone: (18) 3324-5228 Custos para visitação: Não Tietê e sua preservação.
Horário: A combinar Descrição: Localizada no rio Tietê, possibilita o
Oferece monitoramento: Sim estudo de fonte geradora de energia e eclusagem. Usina da Barra S/A – Açúcar e Álcool
Custos para visitação: Não Fazenda Pau D’Alho, s/nº – 17340-000
Descrição: Reciclagem e compostagem do lixo. Fone: (14) 3604-4400
BARRA BONITA
Horário: A combinar
AES Tietê Oferece monitoramento: Sim
AVARÉ Rodovia Jaú – São Manoel, s/nº – Zona Rural – Custos para visitação: Não
Caixa Postal 119 – 17340-000 Descrição: Observação de todo processo indus-
Horto Florestal trial da produção do açúcar e do álcool.
Fone: (14) 641-0133
R. Pernambuco, s/nº – 18701-180
Fone: (14) 3732-0290 Horário: 2ª a 6ª-feira – das 8h30 às 10h30 /
14h30 às 16h30 (usina hidrelétrica) e 5ª e 6ª-
Horário: 3ª-feira a domingo, das 8h às 16h BATATAIS
feira (piscicultura)
Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim Casa de Portinari
Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Não Praça Cândido Portinari, 298 – Cidade de
Descrição: Possibilidade de estudo da flora e
Descrição: Possibilidade de observação do pro- Brodosqui – 14340-000
fauna, realização de caminhada (trilha do Ri-
cesso de reprodução dos peixes e da produção e
beirão Lajeado) e visitação de área de experi- Fone: (16) 3664-4284
fornecimento de energia elétrica.
mentos (plantação de araucárias e árvores exó- e-mail: museu@casadeportinari.com.br
ticas etc.). Memorial do Rio Tietê Horário: 2ª-feira a domingo, horário comercial
Avenida Pedro Ometto, 425 (piso superior do Oferece monitoramento: Sim
Museu
Barra Shopping) – 17340-000 Custo para visitação: Sim
R. Minas Gerais, 270 – 18700-100
Fone: (14) 641-3425 Descrição: Local onde nasceu Portinari, exposi-
Fone: (14) 3733-6004
ção de obras e objetos pessoais do pintor.
Horário: 3ª-feira a domingo – das 10h às 18h
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Oferece monitoramento: Não Igreja Matriz
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não Praça Central, s/nº – 14300-000
Custos para visitação: Não
Descrição: Exposição de trabalhos e vídeo sobre
Descrição: Exposição de objetos que retratam Fone: (16) 3761-2999
o rio Tietê. Oferece, gratuitamente, palestras de
diferentes culturas e épocas. Horário: 2ª-feira a domingo, livre
conscientização.
Oferece monitoramento: Sim

107
REFERENCIAIS CURRICULARES

Custos para visitação: Não Casa da Natureza / Trilha Ecológica Eucatex S/A
Descrição: Possibilidade de apreciação do maior Fazenda Experimental Lajeado – Deptº de Fazenda S. Francisco de Assis, s/nº – 18603-970
acervo de telas de Portinari. Recursos Naturais – Área Florestal – Cx. Postal Fone: (14) 6802-5000
237 – 18603-970 e-mail: ehbtu@eucatex.com.br
Fones: (14) 6802-7117/7168 Horário: 3ª e 5ª-feira, das 14h às 16h30
BEBEDOURO
e-mail: secdcf@fca.unesp.br Oferece monitoramento: Sim
Parque Ecológico Horário: 4ª- feira, das 8h às 11h / 14h às 17h Custos para visitação: Não
R. Ângelo Zanelatto, s/nº– Jd. das Acássias – Oferece monitoramento: Sim Descrição: Observação do processo de fabrica-
14700-000 Custos para visitação: Não ção de aglomerados e pisos laminados com foco
Fone: (17) 3342-1435 Descrição: Amostras de tipos de solos, pedras, na importância da conservação e preservação
animais empalhados e insetário. Assiste-se a um do meio ambiente.
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h às 11h / 12h30
às 17 h filme sobre meio ambiente, no qual é ressaltado
a importância da preservação.
Jardim Botânico – Unesp
Oferece monitoramento: Sim Campus Unesp Rubião Júnior, s/nº – 18618-000
Custos para visitação: Não Centroflora Anidro do Brasil Fone: (14) 6802-6177
Descrição: Possibilidade de observação de uma
Rodovia Eduardo Zuccari, Km 21,5 – Zona Rural e-mail: jb@ibb.unesp.br
grande variedade de espécies de plantas exóti-
Botucatu – 18603-970 Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 11h30 / 14h às
cas, nativas e ornamentais.
Fone: (14) 6802-3527 17h30
e-mail: junior@anidro.com.br Oferece monitoramento: Sim
BOITUVA site: www.centroflora.com.br Custos para visitação: Não
Horário: 4ª-feira, das 8h30 às 10h30 Descrição: Observação de plantas de interesse
Casa da Cultura “Comendador Francisco científico e comercial, importância da conser-
Oferece monitoramento: Sim
de Oliveira Filho” Custos para visitação: Não vação ambiental.
R. Conselheiro Antonio Prado, 177 – 18550-000 Descrição: No passeio é possível observar tipos
Fone: (15) 263-5312 Indústria Aeronáutica Neiva S/A
de vegetação, como cerrado e floresta estacional,
Av. Alcides Cagliari, 2281 – Aeroporto –
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h aves silvestres, jardim medicinal.
Oferece monitoramento: Sim 18608-900
Custos para visitação: Não Duraflora S/A – Unidade de Botucatu Fone: (14) 6802-1910
Descrição: Exposição de fotos e objetos históri- Estrada de Itatinga, Km 12 – Fazenda Santa e-mail: bernadete.bighetti.neiva@embraer.com.br
cos da cidade e biblioteca que contém um acer- Luzia – 18603-970 Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 10h
vo dos mais famosos romances e materiais de Fone: (14) 6802-2375 Oferece monitoramento: Sim
pesquisa. e-mail: luiz.baccarin@duratex.com.br Custos para visitação: Não
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Descrição: Passeio nas instalações para conhe-
Oferece monitoramento: Sim cer desde o processo de fabricação até a monta-
BOTUCATU gem de aviões.
Custos para visitação: Não
Águas da Serra Descrição: Observação da plantação (se for épo-
Museu Histórico e Pedagógico
Estrada Municipal Emílio Roder, Km 2,5 ca) e colheita de eucaliptos.
Francisco Blasi
(Ligação Pardinho – Castelo Branco) – Duratex S/A Av. Dom Lúcio, 755 – Espaço Cultural – 18600-000
Cx. Postal 37 – 18640-970 Estrada de Itatinga, Km 12 – Fazenda Santa Fone: (14) 6822-9636
Fones: (14) 6856-1105/6821-4969 Luzia – 18603-970 Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
e-mail: aguasdaserra@botunet.com.br Fone: (14) 6802-2100 Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim e-mail: carlos.popolo@duratex.com.br Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Sim Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Descrição: Mobiliário e peças do final do século
Descrição: Possibilita visualizar os diferentes re- Oferece monitoramento: Sim XIX e século XX e fotografias e peças da história
levos, conhecer a “Toca do Saci“, várias quedas- Custos para visitação: Não de Botucatu.
d’água, diversas espécies de animais, plantas tí- Descrição: Observação do processo de fabrica-
picas do clima do local, árvores centenárias, ten- ção de chapa de fibra desde a chegada da ma-
do em vista que Águas da Serra está localizado deira até a chapa pronta e pintada, com foco na
no ponto mais alto da região de Botucatu. preservação do meio ambiente e na segurança
de trabalho.

108
O fazer pedagógico

Projeto Geografia ao Vivo – Cuesta, BROTAS Lacticínios Tavolaro


Gigante Adormecido e Três Pedras Rod. Eng. Paulo Nilo Romano, Km 144 –
Municípios de Botucatu e Bofete – 18600-000 Destilaria Paraíso 17380-000
Rod. SP 197, km 7,5 – 17380-000
Fones: (14) 6821-7304/9798-2802 Fone: (14) 653-2166
Fone: (14) 3654-9500
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h e-mail: mtavolaro@netsite.com.br
e-mail: paraiso@paraisobioenergia.com.br
Oferece monitoramento: Sim Horário: 2ª-feira a sábado, das 7h às 12h
Custos para visitação: Não Horário: 2ª a 6ª-feira das 7h às 16h Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Visita aos pontos turísticos de Cuesta Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Sim
de Botucatu, Gigante Adormecido eTrês Pedras. Custos para visitação: Não Descrição: Estábulo, ordenha, inseminação ar-
Descrição: Pesagem de cana, coleta de amos- tificial, tratamento do leite, industrialização
tras, descarga (transporte de cana), moagem, de iogurtes, laboratórios, controle de qualida-
BRAGANÇA PAULISTA caldeira, estação de tratamento de água, tan- de, palestras sobre meio ambiente, ranicultura
que de álcool (depósito), laboratório, armaze- e piscicultura.
Aprender Passeando – A escola entre
namento, fabricação de açúcar.
montanhas e vales Torrefação de Café –
Rod. Alkindar Monteiro Junqueira, Km 46,5 – Estação de Tratamento de Água Café Guarani Brotense
13290-000 Rua Augusto Inocêncio de Almeida, s/nº – Av. Dr. Luís Antônio de Toledo Cunha, 460 –
Fone: (11) 4032-5339 17380-000 17380-000
e-mail: aprenderpasseando@hpg.com.br Fone: (14) 653-1107 Fones: (14) 6531-2412/4866
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Horário: 2ª a 6ª-feira das 7h às 11h / 13h às 16h Horário: 2ª-feira a sábado, das 7h às 11h30 /
Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Não 13h às 17h
Custo para visitação: Sim Custos para visitação: Não Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Visa despertar nos participantes o Descrição: Conhecer o processo de tratamento Custos para visitação: Não
desejo do conhecimento e compreensão da na- e bombeamento de água da cidade. Descrição: Industrialização de café, torrefação
tureza, a necessidade da preservação e recupe-
e moagem, empacotamento e degustação.
ração do patrimônio histórico, cultural e natu- Fazenda São José
ral e da viabilização de propostas onde se fo- Estrada Municipal Brotas, s/nº – Santa Eulália
mente o desenvolvimento sustentável. – 17380-000 CAMPINAS
Fone: (14) 653-1377
Museu Municipal Osvaldo Russomano site: www.brotasonline/cachoeirasdosaojose Apiário Belmonte / Fazenda Belmonte
Rua Cel. João Leme, 520 – Centro – 13290-000 Estrada Souza – Joaquim Egídio, Km 1 –
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial
Fone: (11) 4033-7566 Souzas – 13106-970
Oferece monitoramento: Não
Horário: 3ª a 6ª-feira, das 9h às 17h Fones: (19) 3258-4179/1028
Custos para visitação: Sim
Oferece monitoramento: Sim Descrição: Museu rural, fazenda da época do café, Horário: A combinar
Custos para visitação: Não terreiro de secagem de café, estábulos de orde- Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Casarão de 1896, exposição de mó- nha e duas cachoeiras – Cachoeira do Cipó e Custos para visitação: Sim
veis, fotografias, objetos indígenas, artefatos Cachoeira dos Escravos. Descrição: Conhecer o material de trabalho do
militares da Segunda Guerra e esculturas de apicultor e a fabricação de sachê de mel. Visitar
Domingos Vichiatti. Fundação CEU – Centro de o estábulo para tirar leite. Área reflorestada de
Estudo do Universo eucaliptos e mata virgem.
Museu do Telefone
Av. Dalla Deia, s/nº – Campos Elíseos, trevo de
Pça. José Bonifácio, 126 – Centro – 13290-000 Bosque dos Jequitibás
Brotas – 17380-000
Fone: (11) 4533-1937 R. Coronel Quirino, 2 – Bosque – 13025-000
Fone: (14) 653-4466
Horário: 5ª e 6ª-feira, das 9h às 170 e sábado Fone: (19) 3231-8795
e-mail: fceu@centroastronomico.com.br
das 9h às 13h Horário: 2ª-feira a domingo, das 7h às 18h
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 23h
Oferece monitoramento: Não Oferece monitoramento: Não
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Sim
Descrição: Objetos telefônicos datados de 1908, Descrição: Reserva florestal de mata atlântica,
Descrição: Observação do universo e do sistema
com intercomunicador interno do início do sé- bicas de água potável, zoológico reconhecido
solar.
culo, aparelhos de videotexto, telefones utili- pelo Ibama (com mais de mil aves e animais de
zados no período de guerra e os primeiros apa- diversas espécies), museu de história natural,
relhos telefônicos públicos. aquário, teatro infantil.

109
REFERENCIAIS CURRICULARES

Centro de Ciências Letras e Artes Museu de Arte Sacra – Irmandade Museu Dinâmico de Campinas
(Museu Carlos Gomes) Santíssimo Sacramento – Catedral Av. Heitor Penteado, s/nº – Parque Taquaral –
R. Bernardino de Campos, 989 – Pça. José Bonifácio, s/nº – Centro – 13010-190 13083-000
Centro – 13010-151 Fone: (19) 3234-4933 Fone: (19) 3252-2598
Fone: (19) 3231-2567 Horário: 3ª-feira a domingo, horário comercial Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 16h; domingos,
e-mail: ccla@ccla.org.br Oferece monitoramento: Sim das 15h30 às 17h
Horário: 3ª-feira a domingo, das 9h às 18h Custos para visitação: Sim Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim Descrição: É formado por 576 peças, entre pin- Custos para visitação: Sim
Custos para visitação: Não turas, esculturas, medalhas e móveis dos sécu- Descrição: O museu oferece diversas atividades
Descrição: O museu Carlos Gomes possui obje- los XVIII a XX. Possui uma biblioteca com obras para escolas, além de sessões escolares no pla-
tos pessoais do compositor. Biblioteca. raras, partituras musicais. netário. São também ministrados cursos, pales-
tras e exposições para o público em geral, bem
Fazenda Monte D’Oeste Museu da Cidade como oficinas para os professores.
Rod. Ademar de Barros, Km 121,5 Av. Andrade de Neves, 33 – Centro – 13013-160
(Rod. Campinas/Mogi-Mirim) – 13076-170 Fone: (19) 3231-3387 Museu Universitário da PUCCAMP
Fone: (19) 3257-1236 Horário: 3ª-feira a domingo das 9h às 17h Rod. Dom Pedro, Km 136 –
Horário: A combinar Oferece monitoramento: Não Parque das Universidades – 13087-604
Oferece monitoramento: Não Custos para visitação: Não Fone: (19) 3756-7245
Custos para visitação: Não Descrição: Reúne acervos de três museus: o Mu- e-mail: museu@puccampinas.edu.br
Descrição: A sede da fazenda, com mais de 130 seu do Índio, o Museu Histórico e o Museu do Horário: de 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
anos de existência, contém instalações antigas, Folclore. Desde sua fundação desenvolve ativida- Oferece monitoramento: Sim
como a senzala, a casa de café com painéis e des voltadas para a reflexão e o debate sobre a Custos para visitação: Não
fotografias da cultura do café e minimuseu. Pos- trajetória histórica da cidade. Descrição: Pesquisa científica, incluindo etno-
sibilidade de observar o cultivo do café e a cri- grafia indígena, etnologia, cultura popular,
ação de gado de corte.
Museu de História Natural
orizicultura do Japão no século XVI e cultura
Rua Coronel Quirino, 2 – Bosque – 13015-330
afro-brasileira.
Instituto Agronômico de Campinas Fone: (19) 3735-0372
Av. Barão de Itapura, 1481 – Horário: 3ª-feira a domingo, horário comercial Observatório Municipal de Capricórnio
Caixa Postal 28 – 13010-970 Oferece monitoramento: Sim Secretaria de Cultura da Prefeitura de Campinas
Fone: (19) 3231-5422 Custos para visitação: Sim Av. Anchieta, 200 – Centro – 13100-000
site: www.iac.br Descrição: O acervo do museu tem 971 peças, Fone: (19) 3298-6566
e-mail: equipweb@baraoiac.br incluindo mamíferos, aves, répteis, peixes e in- site: www.guiaviagem.tur.br/htmls/observat.htm
Horário: 3ª-feira a domingo, horário comercial setos da fauna brasileira. As vitrines são repro- Horário: 3ª, 4ª e 5ª-feira das 15h às 21h; 6ª-
Oferece monitoramento: Não duções decoradas de regiões específicas do Bra- feira, das 18h às 22h e domingos das 16h às 21h
Custos para visitação: Não sil, como do Pantanal, Mata Atlântica, cerrado, Oferece monitoramento: A combinar
Descrição: Maior centro de pesquisa agropecuária Amazônia e litoral paulista. Custos para visitação: Sim
do país, tem como objetivo o melhoramento ge- Descrição: Possui equipamentos de alta preci-
Museu da Imagem e do Som
nético para o aumento da produtividade e/ou são, o que o destaca entre os principais do país.
Rua Regente Feijó, 859 – Centro – 13013-051
resistência às pragas e moléstias.
Fone: (19) 3735-0803 Rancho Pança
Museu de Arte Contemporânea Horário: 3ª-feira a domingo, horário comercial Av. John Boyd Dunlop, Km 21 – 13106-970
de Campinas Descrição: Reunião e preservação de acervos Fone: (19) 3862-0613
Av. Benjamin Constant, 1633 – audiovisuais de Campinas e região. Desde sua Horário: 3ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Centro – 13010-142 fundação, vem captando, organizando, pre- Oferece monitoramento: Sim
Fone: (19) 3735-0346 servando e divulgando registros iconográficos Custo para visitação: Não
Horário: 3ª-feira a domingo, horário comercial que documentam a história social e cultural Descrição: A infra-estrutura do Rancho Pança
Oferece monitoramento: Sim de Campinas. foi inspirada na arte de Miró. Possui um bosque
Custos para visitação: Sim de reflorestamento, horta aromática e oficinas.
Descrição. Possui 380 peças de arte moderna,
uma biblioteca e documentário de artes plásti-
cas e o acervo de arte acadêmica (pinacoteca).

110
O fazer pedagógico

SESI CAT “Joaquim Gabriel Penteado” Palácio “Boa Vista” CRUZEIRO


Av. Ary Rodrigues, 200 – Bacuri – 13052-550 Av. Dr. Ademar de Barros, 3001 –
Fone: (19) 3225-7139 Alto da Boa Vista – 12460-000
Museu Major Hermógenes
Av. Major Novaes, s/nº – Centro – 12701-330
Descrição: Projeto Aprendendo com a Nature- Fone: (12) 262-2966
Fone: (12) 544-7782
za/horta e herbário – Cultivo orgânico e plan- Horário: 4ª, 5ª-feira, sábados, domingos e feria-
tas medicinais/ Bosque do Beija-Flor para ca- Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
dos, das 9h às 12h / 14h às 17h
minhar. Minhocário – Criação de minhocas e suas Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim
utilidades e produção de húmus/ Orquidário e Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Sim
estufa de plantas – Cultivo de orquídeas e ou- Descrição: Obras de artistas e celebridades his-
Descrição: O Palácio possui um acervo de mais
tras plantas em estufa/ Bosque de árvores raras tóricas cruzeirenses.
de 1.800 obras de artistas, como Tarsila do
– Plantio de mudas de várias espécies em Amaral e Di Cavalcanti, entre outros.
extinção/ Reciclagem de embalagens – Explica-
ção didática sobre a reciclagem de embalagens CUBATÃO
Longa Vida. CARAPICUÍBA Arquivo Histórico Municipal
Endereço: Rua Nove Abril, s/nº –
Aldeia de Carapicuíba
Praça da Aldeia, 15 – Aldeia de Carapicuíba Centro – 11505-000
CAMPO LIMPO PAULISTA
– 06343-040 Fone: (13) 3362-6321
Educação Ambiental e Trilhas na Fone: (11) 4186-6462 site: www.portaldecubatao.com
Mata Atlântica e-mail: secult@carapicuiba.sp.gov.br Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Estrada das Rosas, 4700 – Bairro do Moinho Oferece monitoramento: Sim
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Fone (11) 4112-6625 Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim
e-mail: daniela@stamac.com.br Descrição: Possui um acervo de imagens histó-
Custos para visitação: Sim
ricas, divididas entre fotografias, postais e anún-
Horário: A combinar Descrição: Remonta ao período de colonização
cios, que ilustram não só a história de Cubatão,
Oferece monitoramento: Sim do Brasil pelos jesuítas no estado de São Paulo.
mas também a da Baixada Santista.
Custos para visitação: Sim Local com casinhas que ficam em torno de um
Descrição: Estudo da flora e da fauna (cadeia quadrilátero, que é o pátio da aldeia. Existe uma Carbocloro – Indústria Química S/A
alimentar), estudo da água do solo, insetos, capela em taipa, com paredes de pau-a-pique. Rodovia Cônego Domênico Rangoni, Km 58,5 –
cartografia, trilha guiada (estudo do meio), ofi- Fundada em 12/10/1580, constitui hoje patri- Jardim das Indústrias – 11573-901
cinas (plantio de mudas, canto e teatro, artes e mônio histórico brasileiro.
Fone: (13) 3361-3511
reciclagem).
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
CATANDUVA Oferece monitoramento: Sim
CAMPOS DO JORDÃO Custos para visitação: Não
Fazenda Experimental Descrição: Propicia aos alunos orientações so-
Museu da Imagem e do Som Rodovia Washington Luís, km 372 – bre preservação do meio ambiente. Divulga to-
de Campos do Jordão Pindorama – 15830-000 das as medidas adotadas nos programas am-
R. Brig. Jordão, 1236 – Abernéssia – 12460-000 Fone: (17) 572-1592 bientais desenvolvidos pelas empresas.
Fone: (12) 3664-4907 e-mail eepindor@zup.com.br
Cruzeiro Quinhentista
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h30 às 12h / 13h Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h às 11h / 13h às 17h (Patrimônio Histórico)
às 17h Oferece monitoramento: Sim Caminho do Mar – 11505-000
Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não Fone: (13) 3362-6321
Custos para visitação: Não Descrição: Possui parque ecológico com serin-
Horário: A combinar
Descrição: Museu permanente com acervo de gueiras, cacau, estação climática, variedades de
Oferece monitoramento: Não
fotos antigas da cidade de Campos do Jordão, palmito, amostra de tipo de solo.
Custos para visitação: Não
retratando sua história, exposição de quadros e
Descrição: Construído em blocos de granito na-
sala “Professor Camargo Freire“, pintor com ex-
tural, revestido com azulejos coloniais portu-
posição de sua obra, fotos e objetos pessoais.
gueses. O Cruzeiro Quinhentista integra o con-
junto dos monumentos da Serra do Mar.

111
REFERENCIAIS CURRICULARES

Estação das Artes FRANCA Tratamento de Água e Esgoto – Sabesp


Av. Nove Abril, 1307 – Centro – 11510-000 R. Dr. Flávio Rocha, 4951 – Jardim Redentor
Fone: (13) 3361-6363
Escola Técnica Estadual Prof. – 14405-600
Carmelino Corrêa Júnior Fones: (16) 3712-204 /2048
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Rodovia Cândido Portinari, Km 405 – 14407-000
Oferece monitoramento: Sim site: www.sabesp.com.br
Fone: (16) 3703-8035
Custos para visitação: Não e-mail: etefranca@francanet.com.br
e-mail: coopfran@francanet.com.br
Descrição: Antiga estação de trem de Cubatão, Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 11h / 13h às 15h
este espaço reúne artistas da cidade que de- Horário: 3ª a 5ª-feira, das 7h30 às 11h / 13h30 Oferece monitoramento: Sim
senvolvem trabalhos de pintura, escultura, às 16h Custos para visitação: Não
teatro etc. Oferece monitoramento: Sim Descrição: Observação do processo de tratamento
Custos para visitação: Não de esgoto desde a casa até a água ser devolvida
Descrição: Possibilita observação do modo de para a natureza.
DESCALVADO vida de animais e plantações, onde se aprende
como cuidar e preservar a natureza. O moni- Universidade de Franca
SMAE (Secretaria Municipal toramento é realizado pelos próprios alunos da Av. Dr. Armando Salles Oliveira, 201 – 14404-600
de Água e Esgoto) Escola Técnica. Fone: (16) 3711-8886
R. Mário Joaquim Filla, 865 – e-mail: clubescola@unifran.br
Jardim Belém – 13690-000 Colifran – Coleta de Lixo de Franca
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 12h / 19h30
Fone: (19) 583-2847 Av. Santos Dumont, 5665 – Distrito Industrial
às 22h30
– 14406-081
Horário: A combinar Oferece monitoramento: Sim
Fone: (16) 3720-0042
Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não
e-mail: dlt@colifran.com.br
Custos para visitação: Não Descrição: Orientação vocacional aos alunos das
Descrição: Observação do processo de tratamento Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 10h30 / 13h escolas, desenvolvido em conjunto com equi-
e redistribuição de água. às 14h30 pes de psicólogos da universidade, visitas pro-
Oferece monitoramento: Sim gramadas ao campus da Universidade de Franca
Custos para visitação: Não exposição prática teórica sobre saúde e esporte
DIADEMA Descrição: Ensinam como são feitos a coleta, a desenvolvida da universidade.
separação do “lixo seletivo”, os fardos com o
Centro de Memória de Diadema lixo já separado, que são doados para a Pastoral Usina Hidrelétrica Mascarenhas de
R. Graciosa, 432/438 – 09910-660 do Menor. Morais (Peixoto)
Fones: (11) 4057-7984/7969 Estrada Ibiraci / Mascarenhas de Morais –
site: www.memoria.diadema.com.br
MIS – Museu da Imagem e do Som
37990-000
R. Carmen Irene Batista, 2667 – Jardim
Horário: de 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h e-mail: jalves@furnas.com.br
Samello – 14405-135
Oferece monitoramento: Sim Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h às 11h30 / 13h
Fone: (16) 3721-1837
Custos para visitação: Não às 16h30
e-mail: fcma@francanet.com.br
Descrição: Acervo com fotos, revistas, panfletos, Oferece monitoramento: Sim
jornais e outras fontes documentais da cidade. Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 20h
Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim Descrição: Observação do processo de produção
Observatório Astronômico Custos para visitação: Não e fornecimento de energia elétrica.
Av. Antonio Sylvio Cunha Bueno, 1322 – Descrição: Promove exposições fotográficas e de
09970-170 quadros ou peças antigas com temas específicos.
Fone: (11) 4043-6457 GARÇA
Museu Municipal
Horário: 2ª, 3ª e 5ª-feiras, das 8h às 11h30 /
R. Campos Salles, 2010 – Centro – 14400-710
14h às 17h / 18h30 às 22h30 Museu Histórico e Pedagógico de Garça
Fone: (16) 3723-9141 R. Júlio Prestes, 322 – 17400-000
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não Horário: 3ª a 6ª-feira, das 9h às 19h Fone: (14) 460-1971
Descrição: Observação de astros por intermédio Oferece monitoramento: Não
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 11h / 13h às 17h
de equipamentos de alta precisão. Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Exposição de peças, armamentos,
Custos para visitação: Não
vestuários, fósseis, utensílios que resgatam a
Descrição: Acervo de fotos e objetos antigos
história da cidade.
retratando a origem da cidade.

112
O fazer pedagógico

IGARAÇU DO TIETÊ ITAPETININGA Estação Cultura


Av. Governador Mário Covas, 269 –18400-500
Central Energética do Estado Centro Cultural e Histórico de Fone: (15) 522-3875
de São Paulo Itapetininga e-mail: estacaocultura@ig.com.br
Rodovia Jaú São Manuel, s/nº – 17350-000 Praça Marechal Theodoro, 305 – 18200-000
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 22h, sábados,
Fone: (14) 641-0133 Fone: (15) 272-5879
das 8h às 12h
Horário: A combinar e-mail: centrocultural@globo.com.br
Oferece monitoramento: Sim
Oferece Monitoramento: Sim Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 18h / 19h às 22h; Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Não sábados e domingos, das 12h às 17h / 19h às 22h Descrição: Exposição permanente de trabalhos
Descrição: Demonstração dos equipamentos ne- Oferece monitoramento: Não artísticos, museu ferroviário. Possui sala de
cessários para a produção de energia elétrica. Custos para visitação: Não vídeo, curso de pintura em tela e biblioteca
Descrição: Exposições de artes, pinturas, foto- municipal.
Horta Comunitária grafias.
Estrada do Bosque, s/nº – 17350-000 Fazenda Fonseca
Fone: 0800-7706162 34 Km de Itapeva (Bairro Caputera)
Horário: A combinar ITAPEVA Horário: A combinar
Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não Bairro dos Jaó
Custos para visitação: Não
Descrição: É mostrado de que forma se faz uma Km 8 da estrada de Itapeva
Descrição: Sítio arqueológico, cerâmica pré-
plantação, como se elabora uma estufa para a Horário: 2ª-feira a domingo, livre histórica.
germinação das plantas, como se executa um Oferece monitoramento: Não
canteiro para o plantio de verduras e legumes e Custos para visitação: Não Fazenda Fracaroli
como se faz a carpinagem. Descrição: Vila de negros remanescentes do Km 17 de Itapeva (Estrada de Bom Sucesso)
Quilombo. Fone: (15) 522-2693
Karina Pisos e Revestimentos
Horário: A combinar
Cerâmicos Ltda. Cavernas – Vale do Ribeira
Oferece monitoramento: Sim
R. Jerônimo Segura Garcia, 63 – 17350-000 Km 150 de Itapeva (Município Ribeira)
Custos para visitação: Não
Fone: (14) 3644-9100 Horário: 2ª-feira a domingo, horário comercial Descrição: Sítio arqueológico, inscrições rupestres.
Horário: A combinar Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Sim Fazenda Pirituba
Custos para visitação: Não Descrição: Cavernas (estudo geológico). Km 26 de Itapeva (Estrada de Itararé)
Descrição: Observação do processo de fabrica- Fone: (15) 3572-9605
ção de pisos, azulejos e revestimentos para cons- Canyon de Itanguá
Horário: 2ª-feira a domingo, horário a combinar
trução de casas. km 10 de Itapeva
Oferece monitoramento: Sim
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial Custos para visitação: Não
Laboratório da Usina da Barra Oferece monitoramento: Não Descrição: Assentamento de sem-terra, agricul-
Fazenda Bosque – 17350-000 Custos para visitação: Não tura, estação de rádio e escolas.
Fone: (14) 644-1144 Descrição: Observação de inscrições rupestres,
Horário: A combinar cachoeiras. Sexto maior do mundo em extensão. Fazenda São Rafael
Oferece monitoramento: Sim Km 16 de Itapeva (Estrada Capão Bonito)
Custos para visitação: Não Centro Cultural Cícero Marques Fones: (15) 3624-9410/9775-1411
Descrição: Local onde se estuda a broca da cana, Rua Martinho Carneiro, 177 – 18400-460
Horário: 2ª-feira a domingo, horário a combinar
cuidados na plantação da cana-de-açúcar e como Fone: (15) 522-2859
Oferece monitoramento: Sim
evitar a broca e outros tipos de pragas nesse e-mail: estacaocultura@ig.com.br
Custos para visitação: Não
tipo de cultivo. Público-alvo: alunos do Ensino Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 22h, sábados, Descrição: Criação de avestruz, javalis, cavalos
Fundamental. das 8h às 12h e gado, leiteria.
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não
Descrição: Exposição de objetos de pessoas ilus-
tres da cidade de Itapeva. Escola de música e
coral municipal.

113
REFERENCIAIS CURRICULARES

Gruta de Itararé JABOTICABAL Caminho Industrial


Km 56 de Itapeva (Município de Itararé) Rodovia General Euryale de Jesus
Fone: (15) 532-4545
Centro de Educação Ambiental (CEA) Zerbine, 5876 – Centro
Prof. Dr. Paulo D. Castellane Fone: (12) 3951-9911
Horário: 2ª-feira a domingo
R. Gonçalves Ledo, s/nº – 14887-056
Oferece monitoramento: Não Horário: 4ª-feira, das 8h às 12h / 13h às 17h
Fone: (16) 320-2996
Custos para visitação: Não Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Processo de erosão em forma de uma Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h às 17h Custos para visitação: Sim
santa. Oferece monitoramento: Sim Descrição: A programação tem por objetivo di-
Custos para visitação: Não vulgar o potencial industrial e comercial do
Descrição: Educação socioambiental, estações de município, através de visitas monitoradas. Há
ITATIBA geantropologia e de geoclimatologia, bosque (área quatro roteiros: 1) Tintas Castelo e Kaiser; 2)
nativa de mata atlântica), com 73 mil metros qua- Colap e Cognis; 3) Latapack Ball e Bebidas Cam-
Estação Ciência drados para trilhas. Palestras sobre temas como: peão; 4) Sespo e Lavalpa.
Parque Ferraz Costa – Ferraz Costa – 13250- ecossistema, bacias hidrográficas, poluição, de-
000 gradação ambiental, coleta seletiva de lixo etc. Museu de Antropologia do Vale do
Fone: (11) 4538-4547 Paraíba e Solar Gomes Leitão
Museu de Arte e História R. XV de Novembro, 143 – Centro – 12327-060
Horário: 5ª e 6ª-feira, das 8h às 17h
R. Mizael de Campos, 193 – 14870-000
Oferece monitoramento: Sim Fone: (12) 3953-3574
Fone: (16) 3202-9860
Custos para visitação: Não Horário: 3ª-feira a domingo, das 9h às 17h
Descrição: 45 aparelhos onde podem ser ob- Horário: 2ª a 6ª-feiras, das 8h às 11h / 14h às 17h Oferece monitoramento: Sim
servados: energia estática, transformação de Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não
energia mecânica em elétrica, princípio da pi- Custos para visitação: Não Descrição: O acervo do museu inclui peças de
lha, empuxo – peso, ondas curtas, ilusão de Descrição: Arquitetura inspirada na Grécia e cerâmica figurativa, imagens paulistinhas, qua-
ótica – sombra congelada, absorção de luz, Roma Antigas, acervo riquíssimo de pinturas e dros de pintores primitivos, presépios, bone-
teorema de Pitágoras, cama de pregos, distri- gravuras. Material da Revolução de 1932, escul- cos e esculturas. Possui ainda uma pequena
buição de peso, esferas de Newton, força cien- turas, documento, fotos, etc. biblioteca e algumas peças de mobiliário do
tífica (fibra óptica, pupila dos olhos), veloci- século XIX.
Unesp – Campus Jaboticabal
dade e propagação do som, vácuo, pressão
Rodovia Prof. Paulo Donato Castelani, km 5 –
atmosférica, fuso horário.
14870-000
JAÚ
Zooparque – O Mundo dos Animais Fone: (16) 3203-2500
Rod. D. Pedro I, Km 95,5 – Morro Azul – Horário: A combinar Casa da Cultura – Biblioteca
13250-970 Oferece monitoramento: Sim Pública Municipal Rubens do
Fone: (11) 4538-7389 Custos para visitação: Não Amaral e Centro Cultural Antonio
Site: www.zooparque.com.br Descrição: Visitas aos departamentos de api- Ferreira dos Santos Júnior
Horário: 2ª-feira a domingo, das 9h às 17h cultura, piscicultura, caprinos, suínos e ove- Rua Tenente Lopes, 350 – 17201-460
Oferece monitoramento: A combinar lhas, cunicultura, ranário, agronomia, hidro- Fone: (14) 3626-5183
Custos para visitação: Sim ponia, culturas anuais, búfalos, cavalos e cria- e-mail: sec.cultura@jau.sp.gov.br
Descrição: Conta com aproximadamente 1.200 ção de bovinos.
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h
animais em semiliberdade, cinqüenta amplos Oferece monitoramento: Sim
viveiros com papagaios, araras, cacatuas, aves JACAREÍ Custos para visitação: Não
de rapina, macacos, serpentes. Trilha de três Descrição: Orientação à pesquisa, acervo com
quilômetros, através de um pedaço da mata Caminho das Flores pesquisa na internet, empréstimos de materiais.
atlântica com animais e aves mais representati- Rua Rui Barbosa, 542 – Centro – 12308-520 Projeto Autor do Mês (todo mês é feita a expo-
vos dos cinco continentes. Fone: (12) 3951-9622 sição de um autor).
Horário: Sábados, das 8h às 16h
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Sim
Descrição: Viveiro municipal que abriga inúme-
ras espécies vegetais provenientes de vários
países.

114
O fazer pedagógico

Museu Municipal de Jaú ria (construída em 1857), capela dotada de al- Descrição: A fazenda tem inúmeros atrativos
Av. João Ferraz Neto, 201 – 17207-330 tar em madeira, senzala, torre do relógio, ter- históricos-arquitetônicos, equipamentos anti-
Fone: (14) 622-3636 reiros, tulhas e aquedutos construídos por es- gos como: casa sede (construção de 1860), sen-
e-mail: museujau@zipmail.com.br cravos e imigrantes. É toda ambientada com zala, a primeira bicicleta motorizada, gerador
móveis da época e possui máquinas de benefi- elétrico (importado da Alemanha e movido a
Horário: 3ª a 6ª-feira, das 9h às 11h / 13h às 17h,
ciar café, equipamentos agrícolas e muitos do- diesel), arado de 1870, forja e olaria, escritó-
sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h
cumentos da imigração européia. rio (com biblioteca onde há livros germânicos
Oferece monitoramento: Sim
e o primeiro PABX de Limeira, torre de petró-
Custos para visitação: Não Fazenda Morro Azul leo (utilizada em experiências), pau-brasil etc.
Descrição: Acervos sobre a história da cidade e Rodovia Limeira Iracemápolis
indígena com peças da pré-história. Animais Fone: (19) 3451-6911 Fazenda Santa Gertrudes
empalhados e salas de comunicação com obje- Rodovia Washington Luís, Km 165 – Santa
Horário: A combinar
tos antigos de comunicação. Gertrudes – Caixa Postal 5 – 13511-970
Oferece monitoramento: Sim
Fazenda Mandaguahy Custos para visitação: Sim Fone: (19) 3451-6911
Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, Descrição: A sede da fazenda foi construída en- e-mail: fsg@fazendasantagertrudes.com.br
Km 145 – Caixa Postal 63 – 17213-701 tre 1868 e 1877, com materiais de construção Site www.fazendasantagertrudes.com.br
Fone: (14) 622-2707 vindos da Europa e se destaca pela excelência Horário: A combinar
site: www.mandaguahy.hpg.com.br de seu projeto arquitetônico e sua forma apa- Oferece monitoramento: Sim
lacetada, sendo a única sede rural brasileira Custos para visitação: Sim
Horário: 2ª a 6ª- feira, das 8h às 12h / 13h às 17h
com azulejos portugueses e ingleses, papéis Descrição: A fazenda contém mais de 22 mil
Oferece monitoramento: Sim
de parede franceses e ingleses, gobelinos e qua- metros quadrados de construção preservada, que
Custos para visitação: Sim
dros antigos, lustres e móveis do século XIX, data de 1890 a 1910, incluindo carpintaria, fer-
Descrição: Resgate do patrimônio sociocultural,
capela dourada, biblioteca com livros raros. raria, selaria, tulha de café, armazéns com má-
casarão, dependências da escravatura da épo-
A área externa da fazenda oferece riacho com quinas de benefício, usina a vapor para forneci-
ca, ciclo do café, educação ambiental.
pedras, floresta com jequitibá centenário, gruta mento de energia elétrica etc. Leva visitantes
Reserva Ecológica Amadeu Botelho construída pelos escravos e conjunto de salas aos tempos áureos do café, demonstrando des-
(Fazenda Santo Antonio dos Ipês) de banho, constituindo as Termas do Imperador. de a colheita até o embarque na estação de trem.
Caixa Postal 02 – Jaú – 17901-070 O percurso dá uma idéia real do trabalho e da
Fazenda Quilombo
Fone: (14) 622-2845 técnica numa época em que todo o transporte
Rodovia SP 151, Km 4 – Caixa Postal 76 –
e-mail: pedrocarioba@netsite.com.br era efetuado em lombo de burro, carroção ou
13480-970 carros de bois e a energia elétrica provinha do
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 12h / 13h às 17h Fone: (19) 3451-4005 vapor e de roda-d’água. Além das máquinas de
Oferece monitoramento: Sim e-mail: franciscorar@yahoo.com.br café, cerca de doze carruagens de diferentes
Custos para visitação: Sim
Horário: A combinar modelos estão expostas nos antigos galpões de
Descrição: Passeios ecológicos (trilhas), aulas
Oferece monitoramento: Sim benefício.
ambientais para preservação da fauna e flora.
Custos para visitação: Sim
Resgate do patrimônio histórico. Observatório do Morro Azul
Descrição: O conjunto de construção que faz par-
te da fazenda foi construído em 1892. A Fazenda Morro Azul – Acesso pelas Rodovias Limeira-
Quilombo, propriedade centenária, continua a Piracicaba e Limeira-Iracemápolis
LIMEIRA Fone: (19) 3404-4729
desenvolver a lavoura de café e, na época da co-
lheita (maio a setembro), toda a infra-estrutura e-mail: observatorio@iscafaculdades.com.br
Fazenda Ibicaba
Rodovia SP 317, Km 2 – (Rodovia Limeira / para secagem e preparo, datada do século XIX, Horário: 2ª a 6ª- feira, horário a combinar
pode ser observada em pleno funcionamento atra- Oferece monitoramento: Sim
Cordeirópolis) – Cx. Postal 37 – 13490-000
vés de caminhadas e passeio a cavalo. Custos para visitação: Não
Fone: (19) 546-1012
e-mail ibicaba@siteplanet.com.br/ Descrição: No período diurno pode-se acompa-
Fazenda Itapema
nhar explicações sobre o funcionamento de reló-
www.fazendaibicaba.cjb.net Via Anhanguera, Km 150 – 13486-199
gios de sol dos tipos horizontal, vertical e equa-
Horário: A combinar Fone: (19) 3451-6911 torial. Propicia ainda visitação à exposição foto-
Oferece monitoramento: Sim Horário: A combinar gráfica, observação da vista panorâmica do Mor-
Custos para visitação: Sim Oferece monitoramento: Sim ro Azul da cidade de Limeira e de outras, além de
Descrição: A fazenda apresenta conjunto histó- Custos para visitação: Sim palestras com os temas: “O complexo Morro Azul”,
rico-arquitetônico formado pela sede centená-

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REFERENCIAIS CURRICULARES

“A evolução dos instrumentos astronômicos”, “Os Rio do Peixe e no Córrego do Arrependido. Pa- MIRANDÓPOLIS
principais objetos celestes”. No período noturno, lestras sobre educação ambiental.
pode-se acompanhar explicações a respeito do
Comunidade Yuba
telescópio, sua montagem e seu mecanismo de Museu Histórico e Pedagógico 1ª Aliança – Via de Acesso – S. Kitahara
acompanhamento; observação com céu aberto dos Embaixador Hélio A. Scarabotolo – 16800-000
principais astros visíveis e atividades de reco- Rua Yara Clube, 85 – 17500-100 Fone: (18) 3708-1247
nhecimento do céu com identificação de conste- Fone: (14) 423-9930 Horário: 4ª-feira, das 8h às 10h e 6ª-feira, das
lações com o uso de mapas celestes. e-mail: sctmarilia@bol.com.br 8h às 10h
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 11h / 13h às 18h Oferece monitoramento: Sim
Projeto Limeira a Pé Custos para visitação: Sim
Oferece monitoramento: Sim
Secretaria Mun. de Cultura, Turismo e Eventos – Descrição: Exposição – Casa do Índio; Jardim –
Custos para visitação: Não
Lgo. da Boa Morte, 11 – Centro – 13480-000 Hissao Hara (escultor); Memorial Shikazu
Descrição: Exposição permanente sobre Marília;
Fones: (19) 3451-0502/3442-1707 exposições temáticas temporárias; projetos in- Kitahara – (fundador Aliança); sala de treina-
Horário: 3ª e 5ª-feira, às 13h30 tegrados – museu/escola. Biblioteca, conferên- mento de balé, palco.
Oferece monitoramento: Sim cias e eventos paralelos às exposições/workshops
Custos para visitação: Não /museologia.
Usina Hidrelétrica de Jupiá e
Descrição: Visita a alguns marcos importantes Piscicultura – Três Lagoas
da cidade de Limeira conhecendo um pouco so- Fundação Shunji Nishimura e Rodovia Ilha Solteira – Guadalupe do Alto
bre sua história: Palacete Levy – Construção do Tecnologia (escola agrícola/museu) Paraná, Km 7 – 15385-000
século XIX – atual sede da Secretaria Municipal Avenida Fundação Shunji Nishimura, s/nº – Fones: (18) 3742-3111/2207/3743-7277
de Cultura, Igreja Nossa Senhora da Boa Morte Pompéia – 17580-000 e-mail: regina.viegas@cec.cesp.com.br
e Assumpção entre outros. Fone: (14) 452-2035 Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h30 às 17h30
e-mail: diretoria@nishimura.com.br Oferece monitoramento: Sim
LORENA Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h às 11h / 13h às 17h Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim Descrição: Visita à usina, piscicultura.
Casa da Cultura Péricles Custos para visitação: Não
Usina Hidrelétrica e
Eugênio da Silva Ramos Descrição: Exposição de plantas e animais.
Zoológico da Ilha Solteira
Rua Viscondessa de Castro Lima, 10 –
Marilan Alimentos S/A Rodovia Ilha Solteira – Guadalupe do Alto
Centro – 12600-000
Avenida José de Grande, 518/642 – 17519-903 Paraná, Km 7 – 15385-000
Fone: (12) 553-1518
Fone: (14) 417-6000 Fones: (18) 3742-3111/2207/3743-7277
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h
e-mail: www.marilan.com.br e-mail regina.viegas@cec.cesp.com.br
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Depende da programação Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h30 às 17h30
Descrição: Cursos, museu, palestras, teatros, etc. Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não Custos para visitação: Não
Descrição: Processo de fabricação dos produtos Descrição: Visita à usina hidrelétrica e à praia
MARÍLIA da Marilan (preparação da massa e recheio, pro- zoológica.
cesso do maquinário, do acabamento à embala-
Bosque Municipal / Centro Regional
gem do produto – biscoito).
Curupira de Educação Ambiental
MOCOCA
Av. Brig. Eduardo Gomes, 1001 – 17515-430 Spaipa S/A Indústria Brasileira
Fone: (14) 424-3400 de Bebidas Museu de Artes Plásticas
e-mail: s.v.m.a@terra.com.br Rodovia Marília–Bauru, 3140 – 17500-970 Praça Marechal Deodoro, 26 – 13730-000
Horário: 2ª-feira a domingo, das 8h às 11h / Fone: (14) 427-1888 Fone: (19) 3665-4411
13h às 17h e-mail: marcom@spaipa.com.br e-mail: museumococa@ig.com.br
Oferece monitoramento: Sim Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial Horário: domingo, das 19h às 22h, e 2ª a 6ª-
Custos para visitação: Não Oferece monitoramento: Sim feira, das 9h às 22h
Descrição: Trilha no bosque, onde o monitor fala Custos para visitação: Não Oferece monitoramento: Sim
sobre a mata atlântica. Visitas ao Lixão, à Descrição: Processo de fabricação dos produtos Custos para visitação: Não
Cotracil (cooperativa dos catadores de lixo “The Coca-Cola Company” (linha de produção, Descrição: Exposição de obras de artistas da
reciclável), ao sistema de captação de água no envasamento). terra e de artistas renomados, como Bruno Di

116
O fazer pedagógico

Giorgio, artista plástico mocoquense, conheci- Custos para visitação: Não Custos para visitação: Não
do mundialmente. Descrição: Oferece informações e dados sobre a Descrição: Exposição de ossos de dinossauros
história, o patrimônio cultural e memória do saurópodes, conchas de moluscos bivalves, res-
Museu de Arte Sacra município de Mogi das Cruzes. to de tartarugas e crocodilos da região. Possui
Praça. do Rosário, s/nº – 13730-000 também laboratório para preparação de fósseis
Fone: (19) 3665-4411 Museu de Arte Sacra e gabinetes de trabalho.
e-mail: museumococa@ig.com.br Av. Narciso Yague Guimarães (PMMC),
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h 3º andar – 08780-000 Sítio Arqueológico na Serra de
Oferece monitoramento: Sim Fones: (11) 4725-1281/4799-4281 Monte Alto
Custos para visitação: Não e-mail www.mogidascruzes.sp.gov.br Serra de Monte Alto – Bairro Água Limpa –
Descrição: Exposição de obras sacras e vestuá- Horário: de 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h 15910-000
rio religioso usado desde a época da fundação Oferece monitoramento: Sim Fone: (16) 3242-6328
do município em 1846. Custos para visitação: Sim Oferece Monitoramento: Não
Descrição: Mantém um acervo histórico religi- Custos para visitação: Não
Museu Histórico Pedagógico oso contando com aproximadamente quatro- Descrição: Os alunos observam in loco as esca-
Marquês de Três Rios centas peças entre esculturas, telas e objetos. vações das rochas onde são retirados os fósseis
Praça do Rosário, s/nº – 13730-000 que vão para o museu de paleontologia, além
Fone: (19) 3665-4411 Museu Histórico Prof.ª Guiomar de conhecerem os diferentes tipos de solo, re-
e-mail: museumococa@ig.com.br Pinheiro Franco levo, árvores nativas e palestras sobre preser-
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Rua José Bonifácio, 202 – 08710-080 vação do meio ambiente.
Oferece monitoramento: Sim Fone: (11) 4725-9200
Custos para visitação: Não site: www.mogidascruzes.sp.gov.br
Descrição: Acervo pedagógico e mobiliário dos Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h OSASCO
fundadores do município e das fazendas da época. Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não
Jornal – O Diário de Osasco
Descrição: Casarão colonial que conta com acer- Rua Ester Rombenso, 349 – 060097-120
MOGI DAS CRUZES Fones: 3685-0679/3683-2833/3682-8287
vo histórico sobre a cidade de Mogi das Cruzes.
email: odiario@uol.com.br
Casarão do Carmo
Sítio Matsu Horário: agendar
Rua José Bonifácio, 516 – 08710-080
Estrada Mogi–Salesópolis, Km 10 – Oferece monitoramento: Sim
Fone: (11) 4725-4398
Cocuera – 08780-680 Custos para visitação: Não
e-mail: www.cultura@pmmc.com.br
Fone: (11) 4725-2002 Descrição: Por meio da visita, os alunos conhe-
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h e-mail: estacaoalegria@estacaoalegria.com.br cem o processo de construção e produção dos
Oferece monitoramento: Sim jornais.
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial
Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim
Descrição: O Casarão do Carmo consta de vários Museu Municipal Dimitri
Custos para visitação: Sim
ambientes culturais: Biblioteca Municipal Bene- Sensoud de Lavoud
Descrição: Situado em plena zona rural de Mogi
dicto Sérvulo de Sant´Ana, Sala Maurício de Sou- Avenida dos Autonomistas, 4001 – Vila
das Cruzes, o Sítio Matsu oferece atividades cul-
za – oferece acervo de literatura infanto-juve- Campesina – 06090-027
turais (coleta seletiva, reciclagem do lixo, ofi-
nil, enciclopédias, etc.; Salão para Exposições Fone: (11) 3654-3108
cina de papel reciclado, minizôo e aviário, mini-
– destinada à realização de exposição e eventos e-mail: odiario@uol.com.br
horta, panificação e trilha ecológica).
permanentes e periódicos; apresentações, cur-
Horário: 3ª-feira a domingo, das 8h à 17h
sos e palestras.
Oferece monitoramento: Não
Divisão de Arquivo Histórico Pedagógico MONTE ALTO Custos para visitação: Não
Av. Narciso Yague Guimarães (PMMC), Descrição: Acervo com material iconográfico e
Museu de Paleontologia de Monte Alto documentação sobre a história de Osasco e pe-
3º andar – 08780-000
Praça do Centenário, s/nº – 15910-000 ças curiosas.
Fones: (11) 4725-1281/4799-4281
Fone: (16) 3242-1240
site: www.mogidascruzes.sp.gov.br
e-mail: www.montealto.com.br
Horário: 2.ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Horário: 3ª-feira a domingo, das 13h às 17h
Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Não

117
REFERENCIAIS CURRICULARES

Museu Histórico Cidade de Deus Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Oferece monitoramento: Sim
Rua Cidade de Deus, s/nº – Fundação Bradesco Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não
Fone: (11) 3685-0175 Custos para visitação: Não Descrição: Acervo com obras de arte primitiva,
Descrição: Algodão – extração de óleo do caro- pintura desenho e escultura. Biblioteca – livros
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial
ço do algodão sobre arte e música. Atelier para crianças e ado-
Oferece monitoramento: Não
lescentes com oficina dirigida.
Custos para visitação: Não Cortidora Paraguaçu Ltda. – Curtume
Descrição: Acervo histórico bancário. Chácara 3 Barras – 19700-000 Associação de Recuperação Florestal
Fone: (18) 9775-6134 do Médio Tietê – Flora Tietê
OURINHOS Horário: 2ª a 6ª-feira, das 13h às 17h Av. Presidente Getúlio Vargas, 151 – 16300-000
Oferece monitoramento: Sim Fone: (18) 652-2948
Horto Municipal Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 11h / 13h às 17h
Custos para visitação: Não
Rua André Gasparoto, s/nº – 19915-270
Descrição: Acompanhamento do processo de tra- Oferece monitoramento: Sim
Fone: (14) 3326-5876 balho com o couro. Custos para visitação: Depende da programação
Horário: A combinar Descrição: Coleta, tratamento, beneficiamento
Oferece monitoramento: Sim Sabesp de sementes e plantio. Trabalho com projetos
Custos para visitação: Não Rua Manilio Gobbi, 892 – 19700-000 de recuperação ambiental.
Descrição: Área com diversidade de fauna e flo- Fone: (18) 361-1868
ra (mudas de várias espécies) site: www.sabespar.com.br Daep –Departamento Autônomo
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h de Água e Esgoto
Museu Municipal Histórico e Pedagógico Rua Adelino Peters, 217 – 16300-000
Oferece monitoramento: Sim
Praça Henrique Tocalino, 280 – Centro – Fone: (18) 652-1869
Custos para visitação: Não
19900-000 e-mail: daep@daep.com.br
Descrição: Captação, tratamento, fluoretação e
Fone: (14) 3335-1793 distribuição da água. site: www.daep.com.br
e-mail: cultura@ourinhos.sp.gov.br Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h30 às 11h /
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial Instituto Florestal (Horto Florestal) 13h às 17h
Oferece monitoramento: Sim Estação Experimental João José Galhardo,
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não Rodovia 421 – 19700-000 Custos para visitação: Sim
Descrição: História do município e exposições Fone: (18) 361-1909 Descrição: Trabalho de saneamento básico, ma-
resgatam a história da cidade de Ourinhos e seus e-mail: hortoppta@netonne.com.br nejo de solo, curva de nível, bacias coletoras de
principais personagens. Horário: 3ª a 6ª-feira, das 7h30 às 16h30 águas fluviais. Colégio Técnico Agrícola – trilha
Oferece monitoramento: Sim ecológica, produção animal, minhocário, ervas
Custos para visitação: Não medicinais, compostagem.
PARAGUAÇU PAULISTA
Descrição: Importância da unidade, viveiro de
Cocal – Comércio e Indústria mudas, coleta de sementes para plantio. Museu Municipal de Folclore
Praça Nove de Julho, 150 – 16300-000
Canaã Açúcar e Álcool e Energia
Servebem Comércio de Alimentação Fone: (18) 652-1747 – ramal 222
Dr. Camilo Calazans de Magalhães, s/nº –
Rua Presidente Café Filho, 44 – 19700-000 e-mail: cult.pen.@terra.com.br
Parque Industrial – São Matheus – 19700-000
Fone: (18) 361-3300 Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 11h / 14h às
Fone: (18) 361-2888
e-mail: ucp2@gruposervbem.com.br 16h30
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 13h às 17h Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Não Descrição: Conta um acervo de 12 mil peças,
Descrição: Demonstração da transformação da
Descrição: Produção e embalagem de alimentos. entre objetos, livros, revistas, apostilas, bole-
cana em várias etapas: mel, açúcar, álcool. Ba-
tins, relatórios de pesquisas de campo, álbuns
gaço – transformação em energia.
de recortes quadros, fitas gravadas, discos, fo-
PENÁPOLIS
Comércio e Indústria Brasileira tos, slides, filmes e selos. Os objetos são peças
Coinbra S/A Arte Naif (primitiva) raras. Há peças assinadas por artesãos folclóri-
Avenida José Jorge Estevan, s/nº – 19700-000 Rua Rui Barbosa, 798 – 16300-000 cos famosos no Brasil e no exterior.
Fone: (18) 361-1633 Fone: (18) 652-0590
e-mail: coinbra@netonne.com.br Horário: 2ª-feira a sábado, horário comercial

118
O fazer pedagógico

Posto Indígena Icatu Palacete Visconde da Palmeira Descrição: Sala de comando, casa de máquinas,
Posto Indígena Icatu – Brauna – 16290-000 R. Marechal Deodoro, s/nº – Centro – 12401-010 comportas de saída, câmara de entrada de água,
Fone: (18) 682-0210 Fone: (12) 242-1082 escada de peixe, recurso ecológico para a pre-
servação da população aquática e da piracema.
Horário: A combinar Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 11hs / 13h30
Oferece monitoramento: Sim às 17h30 Museu Arqueológico
Custos para visitação: Sim Oferece monitoramento: Sim R. Washington Osório de Oliveira, s/nº –
Descrição: Índios fazem apresentações de dan- Custos para visitação: Sim 18800-000
ças e costumes da tribo. Descrição: Estilo neoclássico e é considerada a
Fone: (14) 3351-3622
única reminiscência da nobreza rural cafeeira
paulista. É o primeiro e único prédio do gênero Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 11h / 13h às 17h
PINDAMONHANGABA no Brasil e o mais alto do país construído em Oferece monitoramento: Sim
taipa. Atualmente abriga o Museu Histórico e Custos para visitação: Não
Palacete 10 de Julho Pedagógico D. Pedro e D.ª Leopoldina. Descrição: Fotografias da cidade (construção da
R. Dep. Claro Cesar, 33 – Centro – 12400-220 ponte, usina, famílias fundadoras da cidade),
Fone: (12) 244-8020 equipamentos para mergulho e aparelhos de co-
e-mail: pmpinda@iconet.com.br PIRACICABA municação antigos, utensílios e máquinas do-
mésticas do começo do século, moedas. Peças
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário a combinar SESI CAT “Mário Mantoni “
indígenas (urna funerária – pedras lascadas).
Oferece monitoramento: Sim Av. Luiz Ralph Benatti, 600 – 13412-258
Custos para visitação: Não Fone: (19) 3421-6837
Descrição: Construção iniciada em 1870, para PIRASSUNUNGA
Descrição: O local oferece um aquário marinho
ser a residência do barão de Itapeva, foi proje-
para estudo do ambiente do fundo do mar, uma Academia da Força Aérea – Afa
tada pelo arquiteto francês Charles Peyronton e
horta escolar para analisar o solo e tipos de Estrada de Aguaí, s/nº – 13643-000
inaugurada em 1876. Com seções distintas – o
hortaliças plantadas, mata ativa para estudo e
porão, o térreo e o pavimento superior –, abri- Fones: (19) 565-7264/7217
pesquisa, uma coleção de rocha para estudo,
ga a Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba e-mail: scsafa@siteplanetnet.com.br
um orquidário para estudar a preservação da
e está tombado pelo Conselho de Defesa do Pa- Horário: 2ª-feira a domingo, das 8h às 16h
espécie.
trimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico Oferece monitoramento: Sim
(Condephaat). Zoológico Municipal Custos para visitação: Não
Av. Marechal Castelo Branco, s/nº – 13400-000 Descrição: Visitação às instalações, conhecen-
Palacete Tiradentes
Fone: (19) 3421-3425 do também a Esquadrilha da Fumaça.
Pça. Barão do Rio Branco, s/nº –
site: www.terra.com.br/cidades/pir/serviços/
Centro –12400-280 Campus da USP de Pirassununga
piratour/zoo.html
Fone: (12) 243-2355 Avenida Duque de Caxias Norte, 225 –
e-mail: comunicacao@camarapinda.sp.gov.br Horário: 3ª-feira a domingo, das 9h às 17h Caixa Postal 23 – 13630-000
Oferece monitoramento: Sim Fone: (19) 3565-4100
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 11hs
Custos para visitação: Sim
Oferece monitoramento: Não e-mail: pcps@usp.br
Descrição: O zoológico funciona como uma sala
Custos para visitação: Não Horário: A combinar
de aula aberta e dinâmica, com uma parte da
Descrição: Foi o segundo prédio da Câmara e Oferece monitoramento: Sim
fauna silvestre brasileira e exótica, além de
Cadeia, construído entre 1861 e 1864. Suas pa- Custos para visitação: Não
ecossistemas ocupados por esses animais. Per-
redes foram feitas de taipa de pilão e, inicial- Descrição: Criações de animais (coelhos, cabras,
mite demonstrar a importância do equilíbrio
mente, seu estilo remetia aos sobradões do Se- ovelhas, bovinos, búfalos, eqüinos), sendo que
entre o homem e o seu ambiente.
gundo Império. Posteriormente, adquiriu fei- o campus possui também extensa área verde,
ção neoclássica, obra do arquiteto francês além de várias represas, quadras esportivas, la-
Charles Peyronton. O prédio foi construído por PIRAJU ticínios, matadouro e laboratórios.
85 escravos. A parte externa é decorada por
cimalhas, que ostentam jarrões e pinhas orna- Cia Luz e Força Santa Cruz Cepta/Ibama
mentais, e estatuetas representativas dos con- R. Eng. Nelson de Godoy, s/nº – 18800-000 Rodovia Pref. Euberto Nemézio Pereira de Godoy
tinentes. Atual Câmara Municipal. Fone: (14) 3351-1455 (próximo à Cachoeira de Emas) – 13630-970
Horário: 4ª-feira, horário a combinar Fone: (19) 565-1299
Oferece monitoramento: Sim Fax: (19) 565-1318
Custos para visitação: Não e-mail: cepta@cepta.ibama.gov.br

119
REFERENCIAIS CURRICULARES

Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 12h / 14h às 18h Parque Estadual de Porto Ferreira Descrição: Tratamento da água, coagulação e
Oferece monitoramento: Sim Rodovia SP 215, Km 90 – 13660-000 lavagem de filtro.
Custos para visitação: Não Fone: (19) 581-2319
Curtume Touro
Descrição: Aborda temas como: gestão inte- Horário: 3ª-feira, das 14h30 às 16h e 5ª-feira,
Av. Ana Jacinta, 350 – 19027-080
grada e uso racional dos recursos naturais com 7h30 às 11h
conceitos de topografia, vegetação, conserva- Fone: (18) 3907-9000
Oferece monitoramento: Sim
ção do solo e água, flora, fauna aquática (pei- Horário: 2ª a 6ª-feira, no período da manhã
Custos para visitação: Não
xes), inserindo nestes conceitos o Cepta como Descrição: Contato com a natureza através de Oferece monitoramento: Sim
propriedade onde são realizadas as práticas “trilha interpretativa”, 1700 m, passando por três Custos para visitação: Não
conservacionistas. tipos de vegetação: cerrado, floresta e mata ciliar. Descrição: Processamento industrial da fabrica-
ção e acabamento do couro.
Museu Ecológico / Cachoeira de Emas
Rod. Pref. Euberto Nemézio Pereira de Godoy PRESIDENTE PRUDENTE Bebidas Funada
(próximo ao Cepta/Ibama) – 13630-000 Av. Pres. Juscelino K. Oliveira, 2587 – 19065-300
Fones: (19) 3565-3770/3709 Indústrias Alimentícias Liane Fones: (18) 3903-8028/8000
Rodovia SP 425, Km 454 + 600mts – 19001-970 e-mail: funada@spdnet.com.br
Horário: 5ª-feira a domingo, das 8h às 18h
Fone: (18) 221-2755
Oferece monitoramento: Sim Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial
Custos para visitação: Não Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Palestras sobre a piracema, envol- Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não
vendo a ecologia. Custos para visitação: Não Descrição: Todo o processo de fabricação de re-
Descrição: Funcionamento e processamento dos frigerante.
2º Regimento de Carros de Combate produtos indústrias oferecidos, macarrão e bis-
Av. Newton Prado, 2251 – Centro – 13631-900 coitos desde a matéria-prima até o processo fi- Cidade da Criança
Fone: (19) 561-3777 nal para consumo. Rodovia Raposo Tavares, Km 561 – 19055-020
e-mail: 2rcc@linkway.com.br Fone: (18) 224-0297
Jornal O Imparcial
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial Horário: 2ª a 6ª-feira das 8h às 11h / 13h às
Rua Ernesto Rotta, 83 – 19026-710
Oferece monitoramento: Sim 16h30
Fone: (18) 227-3737
Custos para visitação: Não Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Permite visitar instalações quase se- Horário: 2ª, 3ª e 4ª-feira, das 9h30 às 10h30
Custos para visitação: Não
culares e conhecer materiais usados pelos mili- Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Ação do homem na natureza, vege-
tares, carros de combate e armamentos. 19 de Custos para visitação: Não
tação, mata ciliar, animais, água, lagoa (com
abril – Dia do Exército; 10 de maio – Dia da Descrição: Acompanhamento nos setores de re-
mais de 35 anos), aviário, peixes.
Cavalaria, Exposição de armas e carros de com- dação e impressão do jornal, explicando a edi-
bate; 25 de agosto – Dia do Soldado. ção completa de um jornal. Escola do Meio Ambiente – EMA
Rod. Assis Chateaubriand, 459 – 19055-010
Museu e Arquivo Municipal de
Fone: (18) 222-4248
Presidente Prudente
PORTO FERREIRA Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial
Rua Dr. João Gonçalves Foz, 2179 – 19060-050
Oferece monitoramento: Sim
Museu Histórico e Pedagógico Fone: (18) 223-9404
Custos para visitação: Sim
“Flávio da Silva Oliveira” Horário: 3ª a 6ª-feira, das 9h às 17h Descrição: O local apresenta animais, aquário,
Rua João Procópio Sobrinho, 397 – Centro – Oferece monitoramento: Sim museu do índio, museu do bicho, especiarias,
13660-000 Custos para visitação: Não semente, cipó, tipos de madeira e grãos.
Fone: (19) 3585-5961 Descrição: Objetos e fotos antigas da história
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 12h às 18h; sábado, da cidade. Universidade Paulista – Unesp
das 13h às 17h R. Roberto Simonsen, 305 – J. das Rosas –
Sabesp – Saneamento Básico do Estado 19060-080
Oferece monitoramento: Sim
de São Paulo
Custos para visitação: Não Fone: (18) 229-5388
Av. da Saudade, s/nº – 19010-090
Descrição: Preserva a história da cidade por meio Horário: 2ªa 6ª-feira das 8h às 12h/14h às 17h
Fone: (18) 221-1000
de fotos e objetos de pessoas que ali residiram Oferece monitoramento: Sim
e apresenta ainda a flora e fauna da região. Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim Descrição: O local possui museu, estação meteo-
Custos para visitação: Não

120
O fazer pedagógico

rológica, centro de ciências, laboratório de fisio- RESTINGA Custos para visitação: Não
terapia para estudar o corpo humano. Um labo- Descrição: História de Jardinópolis, exposição
ratório de geografia e de rochas com instrumen- Laticínios Zanetti – Mi de máquinas antigas.
tos que auxiliam a aprendizagem dos alunos. Rodovia Fábio Talarico, Km 47 – 14430-000
Fone: 3759-9650 Casa da Memória – Arquivo Público e
Usina de Cana e Açúcar Alta Floresta Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h às 12h / 13h às 17h Histórico de Ribeirão Preto
Distrito de Ameliópolis, s/nº – 19140-000 R. José da Silva, 915 – 14090-040
Oferece monitoramento: Sim
Fone: (18) 229-3007 Custos para visitação: Não Fone: (16) 625-6712
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial Descrição: Ordenha, caminho do leite. Da pas- Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h30 às 17h30
Oferece monitoramento: Sim teurização (a vida do leite rural) até o produto Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não chegar à cidade. Custos para visitação: Não
Descrição: Usina e Moagem da Cana de Açúcar. Descrição: Guarda e preserva documentos his-
Demonstração do processo de moagem e fabri- tóricos da cidade.
RIBEIRÃO PIRES
cação de álcool e açúcar.
Catedral Metropolitana de São Sebastião
Museu do Índio Vanuiri (Tupã) Museu Municipal Família Pires
Praça das Bandeiras, s/nº – 14015-068
Rua Coroados, 521 – Centro – Rua do Comércio, 45 – Centro – 09400-200
Fone: (16) 610-6862
(região de Osvaldo Cruz) – 17600-010 Fone: (11) 4827-7065
Horário: 6ª-feira a domingo, horário comercial
Fone: (14) 3491-2202 Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Oferece monitoramento: Não
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial Oferece monitoramento: Não
Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim Descrição: Construção arquitetônica, arte bar-
Descrição: No Museu Municipal há objetos que
Custos para visitação: Não roca e mobiliários da época.
pertenceram a Antonio Pires de Ávila, primeiro
Descrição: No museu poderão ser encontradas
proprietário das terras onde nasceu a cidade de Cidade da Criança – Bosque Municipal
peças da cultura indígena e animais embalsa-
Ribeirão Pires. Av. Dr. Newton Reis, s/nº – 14680-000
mados. A trinta quilômetros, no distrito de Arco-
Íris, há uma aldeia indígena que ainda preserva Fone: (16) 3663-4278
Parque Mun. Milton Marinho de Moraes
sua cultura e confecciona peças artesanais que Horário: domingo a domingo, das 8h às 17h
Rua Major Cardim, 2514 – Estância Noblesse –
são vendidas no próprio museu e na aldeia. Oferece monitoramento: Sim
09423-500
Fone: (11) 4828-3347 Custos para visitação: Não
Dacal Destilaria (Parapuã)
Descrição: Parque ecológico, plantas e animais.
Fazenda São Francisco Parapuã Horário: domingo a domingo, das 7h às 18h
(região de Osvaldo Cruz) – 17730-000 Oferece monitoramento: Não Cipa- Industrial – Mabel
Fone: (18) 3528-9704 Custos para visitação: Não Av. Pres. Castelo Branco, 1263 – 14095-000
e-mail: dacalind@terra.com.br Descrição: O parque está localizado na beira da Fone: (16) 629-4555
Horário: a combinar represa Billings e é cercado por exuberante flora
Horário: 3ª a 6ª-feira, das 9h às 17h
Oferece Monitoramento: Sim e fauna. O visitante não poderá deixar de levar
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não um binóculo para a observação de pássaros e or-
Custos para visitação: Não
Descrição: Todo o processo de produção de ál- quídeas raras, encontrados somente nesse meio.
Descrição: Palestra e visita à fábrica.
cool combustível e açúcar, desde o plantio da Nas instalações do parque ainda funciona o Ins-
cana até a industrialização. tituto Acqua, uma ONG que desenvolve projetos Cooperativa Nacional Agro Industrial
de educação ambiental e possui acervo diversifi- Av. Capitão Salomão, 121 – 14085-440
Recantos das Águas (Tupã) cado sobre o meio ambiente. Fone: (16) 610-8200
Rod. Comandante João Ribeiro de Barros, s/nº
Horário: 3ª e 5ª-feira, das 8h às 17h
(Região de Osvaldo Cruz)
Oferece monitoramento: Sim
Fone: (14) 9786-3250 RIBEIRÃO PRETO
Custos para visitação: Não
e-mail: recantodasaguas@unisite.com.br
Casa da Cultura e Museu Histórico Descrição: Degustação de iogurtes, queijos e
Horário: 2ª-feira a domingo, das 8h30 às 16h30 leite. Palestras e visita à fábrica.
(a 25 km de Ribeirão Preto)
Oferece monitoramento: Sim
Av. Dr. Newton Reis (Jardinópolis)– 14680-000
Custos para visitação: Sim
Fone: (16) 3663-4404
Descrição: O local oferece programação para
educação ambiental, com caminhada pela tri- Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h
lha da mata ciliar. Oferece monitoramento: Sim

121
REFERENCIAIS CURRICULARES

Departamento de Águas e Esgotos de Marp – Museu de Arte de Ribeirão Museu Histórico do Café
Ribeirão Preto – Daerp Preto Av. Zeferino Vaz s/n – Campus USP – 14040-020
R. Amador Bueno, 22 – 14010-070 Barão do Amazonas, 323 – 14080-270 Fone: (16) 633-1986
Fone: (16) 607-2220 Fone: (16) 635-2421 e-mail: museudocafé.cultura@ribeiraopreto.sp.gov.br
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 16h e-mail: marpcultura@ribeiraopreto.sp.gov.br Horário: 2ª a 6ª-feira, das 10h às 16h30
Oferece monitoramento: Sim Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 18h Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não Oferece monitoramento: Não Custos para visitação: Não
Descrição: Processo de tratamento de água e Custos para visitação: Não Descrição: Salas da república, de numismática,
esgoto. Descrição: Prédio do início do século XX – acer- da mineralogia, da etnologia indígena, de arte,
vo de quatrocentas obras de arte. Mantém du- de peças regionais, de fotos e pavilhão Duque
Galo Bravo S/A Açúcar e Álcool rante o ano exposições de artistas brasileiros. de Caxias.
Rodovia Alexandre Balbo Km 333 – 14800-000
Fone: (16) 639-4091 MIS – Museu da Imagem e do Som Papel Ribeirão Preto
Horário: 3ª e 5ª-feira, das 9h às 11h / 14 às 16h R. São José, 1859 – 14025-180 R. Abílio Sampaio, 1331 – 14030-420
Oferece monitoramento: Sim Fone: (16) 623-6755 Fone: (16) 637-1525
Custos para visitação: Não e-mail: mis.cultura@ribeiraopreto.sp.gov.br. Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial
Descrição: Usina em funcionamento para fabri- Horário: 2ª a 6ª-feira, das 10h às 18h Oferece monitoramento: Sim
co do açúcar e do álcool. Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não
Custos para visitação: Não Descrição: Reciclagem e processo de fabricação
Indústria de Papel Irapuru Ltda. Descrição: Documentos e aparelhos relaciona- do papelão.
Rua Pernambuco, 2315 – 14085-570 dos à história dos veículos de comunicação,
Fone: (16) 618-2273 iconografia, equipamentos e materiais de cine-
Parque da Cidade – Curupira
Horário: de 2ª à 6ª-feira, horário comercial ma, vídeo, fotografia e som. Av. Costábile Romano, s/n – 14096-380
Oferece monitoramento: Sim Fone: (16) 636-2283
Custos para visitação: Não Museu Histórico Pedagógico Horário: 2ª-feira a domingo, das 6h às 20h
Descrição: Reciclagem e processo de fabricação Santos Dumont Oferece monitoramento: Não
do papel higiênico. Praça Josefina Negri, 21 – Cidade de Dumond, Custos para visitação: Não
2
a 18 Km de Ribeirão Preto – 14120-000 Descrição: 152 mil m , antiga área de explora-
Indústria de Sabonetes N. M. Ltda. Fones: (16) 644-1455/1311 ção de basalto, vegetação nativa e rochas.
Av. Carlos D. de Andrade, 370 – 14078-660
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Fone: (16) 626-3331 Refrescos Ipiranga S/A – Coca Cola
Oferece monitoramento: Não
Horário: de 2ª a 6ª-feira, horário comercial Av. D. Pedro, 2270 – 14055-650
Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Não Fone: (16) 601-2236
Descrição: Este museu era a casa da fazenda do
Custos para visitação: Não pai de Santos Dumont, a qual na época era a Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 16h
Descrição: Processo de fabricação do sabonete. maior produtora de café do mundo. Ele vendeu Oferece monitoramento: Sim
a fazenda para custear os estudos de Santos Custos para visitação: Não
Jardim Japonês Dumont na França. Hoje estão guardados retra- Descrição: Processo de fabricação do refrigerante
Bosque Municipal R. Liberdade s/n – 14085-250 tos, fotos e documentos da época. e degustação.
Fone: (16) 636-2545
Horário: 4ª-feira, domingos e feriados, das 9h30 Museu Municipal da 2ª Guerra Mundial Usina São Martinho
às 15h30 R. da Liberdade, 182 (térreo) – 14085 250 Fazenda São José – Pradópolis
Oferece monitoramento: Sim Fones: (16) 636-6934/-6969 Fone: (16) 3981-9000
Custos para visitação: Não Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 17h Horário: 3ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Descrição: Densa vegetação com todo o requin- Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim
te do paisagismo nipônico, com lagos, flores, Custos para visitação: Não Custos para visitação: Não
pontes, bancos, quiosques e plantas ornamen- Descrição: Documentos, equipamentos, vesti- Descrição: Usina em funcionamento para fabri-
tais de origem japonesa. mentas que pertenceram aos combatentes na co de açúcar e álcool, palestras e filmes sobre
Segunda Guerra Mundial. preservação do meio ambiente, queimadas, co-
lheitas e plantio.

122
O fazer pedagógico

Utam S.A. mentos, etc., que registram historicamente a ci- Oferece monitoramento: Sim
R. Antônio Moisés Saadi, 80 – 14095-230 dade de Santa Bárbara D‘Oeste. Fontes históri- Custos para visitação: Não
Fone: (16) 629-1600 cas para o resgate de vários fatos e épocas. Descrição: Segmento da Secretaria Estadual do Meio
Ambiente – Ceamisma. São doze programas de
Horário: 3ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Centro de Memória educação ambiental, enfatizando as questões
Oferece monitoramento: Sim Rua João Lino, s/n – Centro – 13450-000 socioambiental e a agenda 21 (desenvolvimento
Custos para visitação: Não
Fone: (19) 3455-5082 sustentável): Semana dos Povos Indígenas, Sema-
Descrição: Visita à fábrica e ao centro de pa-
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 11h30 / 13h na da Água, Reciclagem (principalmente papel),
lestras.
às 17h Artes Ambientais, Arborização Urbana e Rural, Pro-
Oferece monitoramento: Sim grama Aves, Poluição Atmosférica, Turma Dez– alu-
SALESÓPOLIS nos selecionados de dez unidades escolares para
Custos para visitação: Não
Descrição: Oferece material (fonte histórica) que participação anual (agentes multiplicadores).
Parque Nascente do Rio Tietê
Prefeitura de Salesópolis registra a história dos imigrantes americanos.
Projeto Navegando – DAE –
Rua Pedro Rodrigues de Camargo, 215 – No local são realizadas exposições de trabalhos
Departamento de Água e Esgoto
08790-000 artísticos de pessoas da cidade, além de exposi-
Rua Santa Bárbara, 392 – Centro – 13450-010
ções que envolvam demais manifestações artís-
Fone: (11) 4696-1211 Fone: (19) 3455-1100
ticas. Espaço cultural que também oportuniza
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h que as escolas abram para visitação artes de- Horário: 2ª a 6ª-feira, às 8h
Descrição: O rio Tietê nasce no bairro da Pedra senvolvidas pelos alunos, de acordo com os te- Oferece monitoramento: Sim
Rajada, a 1100 m de altitude, na encosta da mas lançados pelos organizadores dos eventos. Custos para visitação: Não
Serra do Mar. Além da nascente, o parque pos- Descrição: Informações sobre o processo de cap-
sui um museu da mata atlântica e trilhas, onde Museu dos Imigrantes tação e tratamento de água por meio do trabalho
é possível observar espécimes da mata. Na ci- Rua João Lino, s/n – Centro – 13450-000 de campo desenvolvido e de circulação em em-
dade, há agências de turismo que oferecem vá- Fone: (19) 3455-5082 barcação própria pela área destinada a esse fim.
rias atividades culturais e interdisciplinares. Palestras sobre Estudo do Tratamento de Água –
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 11h30 /
13h às 17h ETA. Observação da mata ciliar (vídeo).
SANTA BÁRBARA D’OESTE Oferece monitoramento: Sim
Unimep
Custos para visitação: Não
Arquivo Histórico e Fundação Romi Rodovia para Iracemápolis – 13400-911
Descrição: História dos imigrantes americanos
Av. Monte Castelo, 1095 – 13450-285 Fone: (19) 3455-2311
e exposições de trabalhos dos artistas da cida-
Fone: (19) 3455-1055 Horário: 4ª e 5ª-feira, das 8h às 16h
de e demais manifestações artísticas.
Fax: (19) 3455-1345 Oferece monitoramento: Sim
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h às 17h Museu da Imigração e Sala do Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim Artista Antonio Duarte Descrição: São oferecidas palestras a professo-
Custos para visitação: Não Rua João Lino, s/n – Centro – 13450-000 res. Visitas aos laboratórios de química, enge-
Descrição: Centro educacional e centro de pes- Fone: (19) 3455-5082 nharia de alimentos, arquitetura, mecânica e
quisa. O arquivo histórico pode ser utilizado para Horário: de 3ª-feira a sábado, das 8h às 11h30 materiais, viabilizando o contato com material
pesquisa sobre o desenvolvimento da cidade / 13h às 17h de trabalho de algumas profissões.
desde sua fundação até hoje. É bastante utili- Oferece monitoramento: Sim
zado por estudantes de todos os níveis. Custos para visitação: Não SANTA CRUZ DO RIO PARDO
Descrição: Exposição de artes plásticas, artesa-
Centro de Memória de Santa
Bárbara D’Oeste
natos com demais manifestações culturais, bem Cemitério do Campo
como de trabalhos diversos, alterando-se tema Estrada dos confederados s/n – 18900-000
Rua Dona Margarida, 882 – 13450-000
e material a cada quinze ou vinte dias. Fone: (14) 3463-1761
Fone: (19) 3455-7000
email: padru@dglnet.com.br
e-mail: amemoria@santabarbara.sp.gov.br Núcleo de Ed. Ambiental Municipal e
Regional Bacia do médio Piracicaba Horário: Diariamente, das 8h às 17h
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 12h / 13h às 17h
Alameda Célio Angolini, 120 – 13450-010 Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Não
Custos para visitação: Não Fone: (19) 3454-0932 Custos para visitação: Não
Descrição: Acervo fotográfico de imagens em Descrição: O local permite reviver a história dos
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 16h; sábados,
vídeo e fitas cassetes, jornais, revistas e docu- americanos que imigraram para a região. As lá-
das 8h às 12h
pides apresentam nomes das famílias america-

123
REFERENCIAIS CURRICULARES

nas e mensagens em inglês, o que possibilita Biblioteca Virtual de Periódicos cação Básica, mantém o Núcleo de Informática
um estudo lingüístico e literário. Uma vez por Pç. IV Centenário s/nº – Centro – 09015-080 Educacional – NIE, com o objetivo de atender
ano, sempre no mês de abril, realiza-se a festa Fone: (11) 4433-0771 alunos dos Centros Educacionais do Grande
dos confederados, que recebe visitantes ameri- Oferece monitoramento: Não ABCDMR e associados ao CAT. São oferecidas
canos descendentes das famílias. Custos para visitação: Não aulas de informática extracurricular aos alunos
Descrição: Disponibiliza informações do acervo do SESI, bem como aos alunos funcionários das
Museu Histórico e Pedagógico Municipal de jornais e revistas da Biblioteca Municipal, empresas conveniadas; salas de projetos (temas
Praça Pedro César Sampaio, 31 – 18900-000 pesquisa de artigos com texto integral, imagens sugeridos pelos monitores visando o uso da
Fone: (14) 372-2245, ramal 215 históricas de Santo André. tecnologia); salas de robótica (desenvolvimen-
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às11h / 13h às 17h to do raciocínio lógico, noções de física, lingua-
Oferece monitoramento: Sim Emia – Escola Municipal de gem de programação e automação); salas de
Custos para visitação: Não Iniciação Artística música e vídeo (para estimular a criatividade e
Descrição: História do município e exposições. Av. Itamarati, 536 – Pq. Jaçatuba – 09290-730 a composição musical); Cyber Room (microcom-
Fone: (11) 4479-2744 putadores para uso de ex-aluno); sala de inglês
Horário: Inscrições em períodos predeterminado (para alunos a partir do Ciclo I); sala de reunião
SANTA RITA DO PASSA QUATRO
Oferece monitoramento: Sim (desenvolvimento de atividades).
Museu Histórico e Pedagógico Custos para visitação: Não
Descrição: Oficinas de prática artística, orienta-
Usina de Reciclagem – Craisa
“Zequinha de Abreu”
dos por artistas-educadores, propiciando uma Av. dos Estados, 2195 – Utinga – 09210-580
Praça Poeta Mário Mattoso – 13670-000
vivência do processo artístico e estimulando a Fone: (11) 4463-3241
Fone: (19) 3584-4475
livre expressão do aluno por meio da música, pin- Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h as 16h30
Horário: de 2ª a 6ª-feira, das 8h às 11h / 13h
tura, confecção de bonecos, instrumentos musi- Oferece monitoramento: Sim
às 16h30; aos sábados, das 9 às 12h;
cais, canto e dança. Cursos gratuitos. Custos para visitação: Não
domingos e feriados com agendamento
Descrição: Reciclagem de papel.
Oferece monitoramento: Sim ETA – Estação de Tratamento de Água
Custos para visitação: Não R. Paulo Novaes, 291 – Vl. Vitória – 09172-420
Descrição: Fotos, documentos e objetos que Fone: (11) 4433-9700 SANTOS
contam a história da cidade, fazendas de café,
Horário: 2ª a 6ª-feira, manhã e tarde Biblioteca da Sociedade Humanitária
antiga estrada de ferro e do compositor santar-
Oferece monitoramento: Sim Praça José Bonifácio, 59 – Centro – 11013-190
ritense Zequinha de Abreu.
Custos para visitação: Não Fones: (13) 2101-5033/3223-1319
Parque Estadual de Vassununga Descrição: Conhecer os estágios de tratamento
Horário: de 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h
Rodovia Anhanguera, Km 245 – 13670-000 de água.
Oferece monitoramento: Sim
Fones: (19) 582-1807/9766-2217 Custos para visitação: Não
Museu de Santo André
Horário: de 2ª-feira a domingo, das 9 às 16h Rua Senador Fláquer, 470 – Centro – 09010-160 Descrição: Biblioteca de raridades, material dos
Oferece monitoramento: Sim Fone: (11) 4438-9111 séculos XVII, XVIII, jornais e revistas. Esta bi-
Custos para visitação: Não e-mail: musandre@ig.com.br blioteca era particular e passou a ter um convê-
Descrição: Reserva de mata atlântica do interior nio com a Prefeitura de Santos.
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 16h30
e um espécime de jequitibá rosa com aproxima-
Oferece monitoramento: Sim Bonde Turístico
damente 3 mil anos.
Custos para visitação: Não Saída da Praça Mauá – Centro – 11010-000
Descrição: Museu sobre a história da cidade. Fone: (13) 3219-6426
SANTO ANDRÉ
e-mail: ditur@uol.com.br
CAT “Theobaldo De Nigris” – NIE –
Aterro Sanitário Núcleo de Informática Educacional Horário: 3ª-feira a domingo, das 11h às 17h
Rua Espírito Santo s/nº – 09111-660 Pç. Dr. Armando de Arruda Pereira, 100 – Oferece monitoramento: Sim
Fone: (11) 4438-2176 Santa Terezinha – 09210-550 Custos para visitação: Sim
Horário: 2ª-feira a sábado, com agendamento Fone: (11) 4997 3177 Descrição: Veículo da década de 1920 percorre
Oferece monitoramento: Sim as ruas e praças do centro histórico, num traje-
Horário: agendar
Custos para visitação: Não to de dez minutos.
Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Coleta de resíduos para tratamento e Custos para visitação: Não
triagem de reciclagem. Descrição: O SESI, por meio da Diretoria de Edu-

124
O fazer pedagógico

Centro Histórico Gibiteca Marcel Rodrigues Paes Horário: 2ª a 6ª-feira das, 8h às 18h; sábados,
Praça Mauá – Centro – 11010-000 Av. Bartolomeu de Gusmão, s/nº – Posto 5 da das 15h às 13h
Fone: (13) 0800-173887 Praia da Aparecida – 11045-401 Oferece monitoramento: Sim
e-mail: ditur@uol.com.br Fone: (13) 3273-1908 Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim Oferece Monitoramento: Sim Descrição: Filmes sobre meio ambiente e balnea-
Descrição: A linha turística “Conheça Santos” faz Descrição: Acervo de gibis novos e antigos. bilidade. Palestra a respeito de como é feita a
o percurso do Centro Histórico. Do acervo arqui- análise da água, funcionamento das comportas.
tetônico constam: Outeiro de Santa Catarina, Hemeroteca – Centro Cultural Tour mostrando o funcionamento do laboratório.
Bolsa do Café, Câmara Municipal, Casa de Câmara Patrícia Galvão
e Cadeia, Museu de Arte Sacra, Casa do Trem Bé- Av. Pinheiro Machado, 48 – 11075-901
Museu da Imagem e do Som – MIS –
lico, Alfândega, Conjunto do Carmo, Pantheon Fone: (13) 3233-6086
Centro Cultural Patrícia Galvão
dos Andradas, Paço Municipal, Casa da Frontaria Av. Pinheiro Machado, 48 – 11075-901
e-mail: secut@bignet.com.br
Azulejada, Casarões do Valongo (ruínas), Santuá- Horário: Comercial Fone: (13) 3233-6086
rio Santo Antônio do Valongo, Museu de Arte Oferece monitoramento: Sim e-mail: seut@bignet.com.br
Sacra, Igreja do Rosário, Monte Serrat (Bondinho Custos para visitação: Não Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 19h; sábados,
Funicular), Catedral de Santos, Teatro. Descrição: Acervo de jornais, artigos e revistas. das 8h às 14h
Oferece monitoramento: Sim
Coliseu Horto de São Vicente – Parque Custos para visitação: Não
Rua João Fraccaroli, s/nº – Bom Retiro – Ecológico Voturuá Descrição: Oferece material – discos, CDs, vídeos,
11088-230 Rua Luiz de Fora, s/nº – 11380-420
LP´s, aparelhos antigos.
Fones: (13) 3203-6728/3299-7878 Fone: (13) 3561-5101
Horário: Diariamente, das 7h às 18h Horário: A combinar Museu de Arte Sacra
Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim Rua Joana D’Arc, 795 – 11082-460
Custos para visitação: Não Custos para visitação: Não Fone: (13) 3219-2898
2
Descrição: O parque abriga em seus 90 mil m Descrição: Minizoológico, museu dos escravos e-mail: m.a.s.s@terra.com.br
um acervo de mais de 330 espécies vegetais. (artigos em argila/madeira), exposições diver- Horário: 3ª-feira a domingo, das 14h às 17h; 3ª
Um dos maiores jardins de praia do mundo sas, oficina de reciclagem, trilha ecológica. e 5ª-feira, das 14h às 15h / 15h15 às 16h15
(uma vez por semana)
Espaço Cultural Galeria Santista Instituto Histórico/Geográfico
Oferece monitoramento: Sim
Av. Cons. Nébias, 609 – Boqueirão – 11045-003 Av. Cons. Nébias, 689 – 11045-003
Custos para visitação: Sim
Fone: (13) 3235-6268 Fone: (13) 3222-5484
Descrição: Histórico sobre quatro séculos de arte
e-mail: espacocultural@galeriasantista.com.br Horário: 2ª a 6ª-feira, das 14h às 18h (relíquias, imagens, pinturas, oratório, arquite-
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h às 22 h; sábados, Oferece monitoramento: Não tura), jardim com plantas brasileiras, mosteiro
das 9h às 17h Custos para visitação: Não com 350 anos, máscaras. Programa: Hinos do
Oferece monitoramento: Não Descrição: Atendimento e orientação às pesqui- Brasil, oito encontros de uma hora.
Custos para visitação: Não sas e exposição de artes.
Descrição: Oferece exposições periódicas e pos- Museu de Pesca
Jardim da Praia Av. Bartolomeu de Gusmão, 192 – 11030-906
sui cursos pagos de: história em quadrinhos,
Av. Presidente Wilson, Av. Vicente de Carvalho, Fones: (13) 3261-5995/5260
Seng Shu, pintura e desenho artístico.
Av. Bartolomeu de Gusmão – 11065-200 site: www.institutodepesca.sp.com.br
Galeria de Arte do Centro Cultural Fone: 0800-173887 e-mail: ditur@uol.com.br
Horário: 4ª-feira a domingo, das 9h às 17h
Brasil/EUA Horário: A confirmar Oferece monitoramento: Sim
Rua Azevedo Sodré, 101, 1º a.– 11055-051 Oferece monitoramento: Não Custos para visitação: Sim
Fone: (13) 3289-3993 Custos para visitação: Não Descrição: Animais empalhados, aquário com
e-mail: cultural@ccbeunet.br Descrição: Reconhecido pelo Guiness Book of diversos tipos de peixes, sala do capitão – len-
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 14h às 21h Records como o maior jardim de orla do mundo. da local – ossos – baleia – tubarão.
Oferece monitoramento: Sim
Laboratório de Análise Ambiental Museu do Mar
Custos para visitação: Não
Av. Pres. Wilson, s/nº – Gonzaga – 11010-151 Rua República do Equador, 81 – 11030-150
Descrição: Necessário fazer agendamento. Ex-
Fone: (13) 3289-3674 Fone: (13) 3261-4808
posição uma vez por mês. Acervo de diversos
e-mail: semam@santos.sp.gov.br e-mail: cursos@museudomar.com.br
quadros e pintores famosos.

125
REFERENCIAIS CURRICULARES

Horário: Todos os dias, das 9h às 16h30 Oferece monitoramento: Sim Serviço de Memória e Acervo
Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não Rua João Pessoa, 236 – 09715-000
Custos para visitação: Sim Descrição: Histórico da casa, acervo de Benedi- Fone: (11) 4123-8858
Descrição: Projeto mangue – visita ao museu e to Calixto, exposição de artistas contemporâ-
Horário: Das 8h às 17h30
dia do mangue. neos (palestras).
Oferece monitoramento: Sim
Ponta da Praia (Aquário) Custos para visitação: Não
Museu do Porto
Av. Bartolomeu de Gusmão s/nº – 11035-500 Descrição: Orientação quanto a pesquisa e levan-
R. Rodrigues Alves, s/nº – Macuco – 11015-220
Fones: (13) 3236-9996/3273-1888 tamentos bibliográficos. Exposições internas, pa-
Fone: (13) 3233-6565
lestras, cursos, projeções de vídeo e seminários.
Horário: Diariamente, das 8h às 12h / 14h às 18h Horário: 3ª-feira a domingo, das 8h às 18h
Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim Serviço de Patrimônio Histórico
Custos para visitação: Não Custos para visitação: Sim (gratuito para meno- Av. Wallace Simonsen, 1800 – 09771-210
Descrição: Materiais de navios (achados), expo- res 12 anos) Fone: (11) 4337-8217
sições, fotografias antigas do local e das pri- Descrição: Oferece para conhecimento: lobo-ma- Horário: Das 8h às 17h30
meiras famílias desembarcadas e moradoras da rinho, pingüim, diversas espécies de peixes, tar- Oferece monitoramento: Sim
região; formação do porto. taruga marinha, peixes de água doce e salgada. Custos para visitação: Não
Descrição: Promove palestras, exposições, se-
Museu dos Cafés do Brasil minários, vídeos, festival de folclore etc. Pos-
SÃO BERNARDO DO CAMPO
Rua XV de Novembro, 95 – Centro – 11010-151 sui acervo de fotos, objetos, textos e cenários
Fone: (13) 3219-5585 Centro de Reflexão de Trânsito da cidade.
e-mail: museudocafe@zaz.com.br Rua Humberto Luiz Gastaldo, 40 – 09726-430
Horário: 3ª-feira a sábado, das 9h às 17h; Fone: (11) 4337-7777
SÃO CARLOS
domingo, das 10h às 17h Horário: Das 8h às 12h / 13h30 às 17h
Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim Aterro Sanitário Municipal
Custos para visitação: Sim Custos para visitação: Não R. Nove de Julho, 1227 (CDCC – Centro de Divul-
Descrição: Vitral e painéis de Benedito Calixto; Descrição: Vivenciar situações reais de trânsito, gação Científica e Cultural da USP) – 13560-590
amostra de classificação de café, amostra de grãos. como placas de sinalização, travessia de pedes-
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h; 5ª-feira,
tres, semáforos funcionais, radares etc.
Orquidário das 8h às 14h
Praça Washington, s/nº – Secretaria Municipal Espaço Henfil de Cultura Oferece monitoramento: Sim
de Turismo – 11065-600 Av. Getúlio Vargas, 1457 – 09751-251 Custos para visitação: Não
Fone: (11) 4125-4755 Descrição: A visita tem por objetivo sensibilizar
Fones: (13) 3237-6970/3225-1353
os alunos a respeito do volume de resíduos do-
e-mail: ditur@uol.com.br Horário: Das 14h às 21h
miciliares produzidos na área urbana e mostrar
Horário: 3ª-feira a domingo, das 9h às 17h Oferece monitoramento: Sim
a estrutura e manutenção de um aterro, bem
Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Não
como as medidas que minimizarão os impactos
Custos para visitação: Sim Descrição: Possui pinacoteca com obras de arte
ambientais causados pelos resíduos sólidos.
Descrição: Construído em 1945, o Orquidário é do acervo, biblioteca de arte especializada em
2
um parque zoobotânico com 22.240 m . Na área todas as modalidades, salões de artes, progra- AW Faber Castell – Fábrica de Lápis
2
central há um lago de 1.180m que recebe aves ma de exposições e oficinas culturais. Rua 1º de Maio, 61 – Centro – 13560-911
aquáticas e migratórias. Possui uma coleção de Fones: (16) 273-1000/1284
Seção Memória e Patrimônio
orquídeas com espécies em estufa e em suas Horário: 2ª, 4ª e 6ª-feira, das 8h às 11h / 14h
Histórico e Cultural
árvores. Espécies vegetais da mata atlântica às 17h
Rua João Pessoa, 236 – 09715-000
como pau-brasil, carnaúbas, ipês, orquídeas, Oferece monitoramento: Sim
Fone: (11) 4123-8858
bromélias, animais silvestres, cotias, micos-le- Custos para visitação: Não
ões-dourados, araras, tucanos. Horário: de 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Descrição: Conhecer todo o processo de fabri-
Oferece monitoramento: Sim
Pinacoteca Benedicto Calixto cação do lápis, desde o pinheiro até o produto
Descrição: Exposições periódicas de quadros,
Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 – 11045-400 final. Palestra sobre os objetivos da indústria e
fotos, textos com conteúdos do Município de
Fone: (13) 3288-2260 funcionamento dos diversos setores da mesma.
São Bernardo do Campo.
Conscientização da importância da preservação
e-mail: becalixto@uol.com.br
do meio ambiente.
Horário: 3ª-feira a domingo, das 14h às 19h

126
O fazer pedagógico

Bacia Hidrográfica do Córrego do Electrolux do Brasil S/A Carlos; objetos e fotos da Revolução de 1932;
Gregório Av. Dr. José Pereira Lopes, 250 – 13574-900 pequena pinacoteca de artistas brasileiros (o
R. Nove de Julho, 1227 (CDCC Centro de Fone: (16) 273-5500 acervo muda de tempos em tempos).
Divulgação Científica e Cultural da USP) – Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Parque Ecológico
13560-590 Oferece monitoramento: Sim
“Dr. Antonio Teixeira Viana”
Fone: (16) 273-9772 Custos para visitação: Não
Estrada Municipal Guilherme Scatena,
Horário: 2ª a 6ª-feira, 8h às 12h / 14h às 18h Descrição: Conhecer todo o processo de monta-
Km 2 – 13560-161
Oferece monitoramento: Sim gem de geladeiras.
Fone: (16) 261-4456
Custos para visitação: Não
Fazenda Pinhal e-mail: pesc@pesc.org.br
Descrição: O Córrego do Gregório é o principal
Estrada do Broa, km 4,5 – Caixa Postal 17 – Horário: 3ª a 6ª-feira, 9h às 11h / 14h às 16h
afluente do rio Monjolinho, o qual drena a cida-
13560-970 Oferece monitoramento: Sim
de de São Carlos. É um córrego totalmente
Fone: (16) 275-7142 Custos para visitação: Não
urbanizado.
e-mail: fazendapinhal@fazendapinhal.com.br Descrição: Atividades de educação ambiental,
Bacia Hidrográfica do Rio Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h enfocando temas como: água, lixo, ecossistemas
Itaqueri (Broa) Oferece monitoramento: Sim e principalmente o tráfico de animais silvestres
Rua Nove de Julho, 1227 (CDCC – Centro de Di- Custos para visitação: Sim brasileiros.
vulgação Científica e Cultural da USP) – 13560- Descrição: A Fazenda Pinhal desenvolve diver-
Volkswagen do Brasil Ltda.
590 sos programas de estudo do meio, com ênfase
Rodovia Luís Augusto de Oliveira, Km 148 –
Fone: (16) 273-9772 em história e ecologia. A parte histórica inclui
13560-970
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h os seguintes temas: ciclo do café, hábitos e
costumes das fazendas do interior paulista na Fone: (16) 263-1004
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não segunda metade do século XIX e história da fa- Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Descrição: Esta bacia está localizada na zona mília do conde do Pinhal e da cidade de São Oferece monitoramento: Sim
rural em uma área de proteção ambiental (APA Carlos. Na área de ecologia, os tópicos aborda- Custos para visitação: Não
de Curumbataí). A excursão proporciona aos dos são: mata secundária, espécies botânicas Descrição: Projetos de preservação ambiental
participantes um contato com diferentes sub- de campo e de mata ciliar e educação ambiental. reaproveitamento e purificação de água utiliza-
sistemas (cerrado, mata, reflorestamento e cor- da pela indústria; reciclagem do lixo; reflores-
pos d’água) e os impactos ambientais causa- Horto Municipal Navarro de Andrade tamento. Oferece informações sobre o processo
dos pela ocupação. Rodovia Guilherme Scatena
de montagem de motor.
(fica a 3 km da cidade) – 13560-161
Centro de Divulgação Científica Fone: (16) 261-5131
e Cultural SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Horário: 2ª a 6ª-feira, 7h às 11h / 13h às 17h
Rua Nove de Julho, 1227 – 13560-590 Oferece monitoramento: Sim Biblioteca Municipal
Fone: (16) 273-9772 Custos para visitação: Não Pça Jornalista Leonardo Gomes, 1 – 15061-010
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Descrição: Explicação e demonstração das eta- Fone: (17) 225-6164
Oferece monitoramento: Sim pas da vida de uma árvore e seus cuidados. Cui-
Horário: 2ª-feira a domingo, das 8h às 18h
Custos para visitação: Não dados com os meio ambientes diferentes, tipos
Oferece monitoramento: Não
Descrição: A “Mulher de Vidro”, exposta em gran- de árvores e função do horto na cidade.
Custos para visitação: Não
de hall, exibe o funcionamento interno do cor-
Museu Histórico e Pedagógico – Descrição: Animais empalhados, obras de arte e
po humano. No museu interativo, crianças e jo-
“Cerqueira César” museu do pintor primitivista José Antonio da
vens aprendem Ciências brincando e interagindo
Estação da Fepasa – Praça Antonio Silva no 2º andar.
com os objetos das experiências. Possui expe-
rimentoteca, biblioteca e recursos de apoio ao Prado –13560-650
CIC – Centro Integrado de Ciências
desenvolvimento do raciocínio científico e cul- Fone: (16) 3362-1164
Av. João Batista Vetorazzo, 500 –
tural. Desenvolve cursos e seminários para crian- e-mail: museusaocarlos@ig.com.br
Distrito Industrial – 15035-470
ças do Ensino Fundamental, criado em 1981 pelos Horário: 2ª a 6ª-feira, 8h às 12h / 14h às 18h Fone: (17) 232-9426
Institutos de Física e Química de São Carlos, Oferece monitoramento: Não
ambos da USP. Promove a interação do ensino Horário: 2ª, 4ª e 6ª-feira pela manhã; 3ª
Custos para visitação: Não
universitário com o Ensino Fundamental e Mé- e 5ª-feira, à tarde
Descrição: Objetos históricos da cidade de São
dio, na cidade e região. Oferece monitoramento: Sim

127
REFERENCIAIS CURRICULARES

Custos para visitação: Não Thermas Internacional de Rio Preto Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Divulgação da ciência. Rod. BR 153, km 49 Custos para visitação: Sim
Fone: (17) 224-3453 Descrição: A Cidade do Livro proporciona ao alu-
Hemeroteca Municipal no uma maneira de aprender desde como se faz
site: www.thermasriopreto.com.br
“Prof. Dario de Jesus” o papel até como se escreve um livro.
Horário: 2ª-feira a domingo
Praça Cacilda Becker, s/nº (junto ao Teatro
Oferece monitoramento: Não Estação Ciência
Municipal) – 15090-000
Custos para visitação: Não Rua Guaicurus, 1274 – Lapa – 05033-002
Fone: (17) 226-3366
Descrição: Águas quentes com vanádio – existe Fones: (11) 3673-7022/3672-5364
Horário: 2ª a 6ª-feira, 9h às 12h / 13h às 16h em apenas três lugares do mundo: França, Ibirá
Oferece monitoramento: Não Horário: 3ª a 6ª-feira, das 8h às 18h
(SP) e Rio Preto.
Custos para visitação: Não Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Jornais e revistas antigos escola de SÃO PAULO Custos para visitação: Não
arte – escola de dança e exposições. Descrição: Demonstração de experiências em
Camila “A maior mulher do mundo” áreas como Física e Química, fazendo uso de
Museu Primitivista de José Av. Otto Baumgart, 451 – Santana vários instrumentos e conceitos científicos
Antonio da Silva Fone: (11) 6221-0158 comprovados, por meio de atividades
Praça Jornalista Leonardo Gomes, 1 – Centro – interativas que despertam a curiosidade dos
Horário: de 2ª a 6ª-feira – horário comercial
15061-010 (junto à Biblioteca Municipal) jovens e crianças.
Oferece monitoramento: Sim
Fone: (17) 225-6164
Custos para visitação: Sim
Estúdio Maurício de Souza
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h Descrição: Informática, robótica e cenografia
Rua do Curtume, 745 – Bloco F – Lapa –
Oferece monitoramento: Não reproduzem com realismo diversos órgãos, es-
05065-001
Custos para visitação: Não truturas ósseas e os sistemas do corpo humano.
Fone: (11) 3613-5054
Descrição: Telas e esculturas do pintor primiti- Um médico virtual aborda os detalhes mais in-
vista José Antonio da Silva. teressantes do organismo. Horário: Última 6ª-feira do mês, das 14h às 16hs
Oferece monitoramento: Sim
Palácio das Águas e Represa Municipal Centro Cultural Fiesp Custo de visitação: Sim
Av. Lino Seixas s/nº – Jd. Seixas – 15061-010 Av. Paulista, 1313 – C. César – 01311-200 Descrição: Oportuniza às crianças conhecerem
Fone: (17) 230-1116 Fone: (11) 253-5877 os processos de criação e desenvolvimento das
Horário: 2ª-feira a domingo, das 8h às 11h / Horário: 3ª-feira a domingo, das 9 às 19h00 aventuras da Turma da Mônica.
14h às 17h Oferece monitoramento: Sim
Folha Educação
Oferece monitoramento: Não Custo para visitação: Não
Av. Pedro Álvares Cabral, Parque do Ibirapuera
Custos para visitação: Não Descrição: O Centro Cultural promove exposições
– Portão 03 – 04094-050
Descrição: Processamento e captação de água temporárias de importantes acervos ou temá-
Fone: (11) 3224-4867
(palácio das águas) e preservação do meio am- ticas. Possui ainda uma biblioteca com aproxi-
biente com diferentes tipos de aves, animais e madamente 15 mil títulos. Horário: Manhã/tarde/noite
plantas aquáticas. Oferece monitoramento: Sim
Centro Cultural São Paulo Custos para visitação: Não
Palloma Blanca – Centro de Lazer, Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso – 01504-000 Descrição: Jornal na sala de aula – as escolas
Recreação e Educação Ambiental Fone: (11) 3277-3611 participantes recebem material de apoio e exem-
Rod. Bady Bassitt, km 6 – 15015-700 Horário: Comercial plares atrasados de edições da Folha para tra-
Fones: (17) 238-5512/235-1091 Oferece monitoramento: Sim balhar em sala de aula.
Oferece monitoramento: Sim Custo para visitação: Depende da programação
Horto Florestal –
Custos para visitação: Sim Descrição: Teatros, biblioteca (livros, periódicos,
Parque Alberto Löefgren
Descrição: Área de preservação, estudo de fauna discos e hemeroteca), gibiteca do Henfil.
R. do Horto, 931 – Jd. Tremembé – 02377-000
e flora, passeios ecológicos e centro de lazer e
Cidade do Livro – Livraria Riddel Fone: (11) 6231-8555
recreação.
Al. Afonso Schmidt, 877 – Sta. Terezinha – Horário: Todos os dias, das 6h às 18h
02450-001 Oferece monitoramento: Sim
Fone: (11) 6959-6179 Custos para visitação: Não
e-mail: cidadelivro@uol.com.br Descrição: Museu da madeira, trilha realizada
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h pelos alunos junto com o monitor especializado

128
O fazer pedagógico

para apreciação da vegetação local e dos ani- MAM – Museu de Arte Moderna de Museu de Arte Sacra
mais (macaco, esquilo, pássaros) na natureza, São Paulo Av. Tiradentes, 676 – Luz – 01102-000
parques para as crianças. Ao final da Rua do Av. Pedro Álvares Cabral, Parque do Ibirapuera Fone: (11) 3326-3336
Horto encontra-se o Parque da Cantareira, uma – Portão 03 – 04094-050 Horário: 3ª-feira a domingo, das 9h às 18h
das maiores áreas verdes metropolitanas do Fones: (11) 5085-1313/5549-9688 Oferece monitoramento: Sim
mundo.
Horário: Manhã/tarde/noite Custos para visitação: Sim
Instituto Butantã Oferece monitoramento: Sim Descrição: O museu possui acervo de peças sa-
Av. Vital Brasil, 1500 – Butantã – 05503-000 Custos para visitação: Não cras de igrejas e capelas de todo o Brasil, desde
Fone: (11) 3726-7222 Descrição: Importante acervo de arte contem- o século XVI até hoje, entre elas, N. S. das Do-
porânea nacional e internacional. A cada expo- res, de Aleijadinho. Ao lado do museu encon-
Oferece monitoramento: Não
sição, o MAM promove, para professores de to- tra-se a Igreja do Convento de N. Sra. da Luz,
Custos para visitação: Sim
das as disciplinas, grupos de estudos chamados de 1774.
Descrição: Fundado em 1898, o instituto tem
“Contatos com Arte”. Nesses encontros há refle-
viveiros com várias espécies de cobras, escor- Museu de Zoologia
xões e discussões sobre uma concepção atuali-
piões e aranhas que podem ser visitados por Av. Nazaré, 481 – Ipiranga – 04263-000
zada de educação, aspectos didáticos e o co-
curiosos e interessados em educação ambien- Fone: (11) 274-3455
nhecimento necessário ao educador que está
tal. No museu histórico é possível conhecer
envolvido com o ensino da arte. A biblioteca do Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 18h
uma cópia do primeiro laboratório onde o ci-
museu possui um acervo atualizado à disposi- Oferece monitoramento: Não
entista Vital Brasil realizou suas pesquisas.
ção dos professores. Custos para visitação: Não
Além de cumprir um importante papel peda-
Descrição: Acervo de aproximadamente 8 milhões
gógico, o Butantã oferece atendimento aos Masp – Museu de Arte de São Paulo
de exemplares de espécimes, sendo 2 mil em
acidentados por animais peçonhentos e é hoje Avenida Paulista, 1578 – Cerqueira César –
exposição.
um importante centro de produção e pesqui- 01310-200
sa de vacinas. Fone: (11) 251-5644 Museu Paulista da Universidade de
Instituto de Botânica – Jardim Botânico Horário: 3ª-feira a domingo São Paulo – Museu do Ipiranga
Oferece monitoramento: Sim Parque da Independência s/nº – Ipiranga –
Av. Dr. Miguel Stefano, 3031 – 04301-012
Custos para visitação: Sim 01524-000
Fone: (11) 5584-6300
Descrição: O Masp tem uma variada coleção de Fone: (11) 215-4588
Horário: A consultar
obras, em especial de arte européia, inclusive Horário: 3ª-feira a domingo, das 9h às 16h45
Oferece monitoramento: Sim
com peças do século XIII. Entre os artistas que Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Não
compõem seu acervo estão Rafael, Ticiano, Custos para visitação: Sim
Descrição: Fundado em 1899, possui plantas
Rembrandt, Velásquez, Goya, Monet, Van Gogh, Descrição: O Museu Paulista da Universidade de
nativas e de outros países, espelhos d’água,
Matisse e Picasso. O próprio edifício que abriga São Paulo, conhecido como Museu do Ipiranga,
estufas e jardins e um corredor de palmeiras
o museu é uma obra de arte: projetado por Lina possui em seu acervo valiosas peças do Império
imperiais.
Bo Bardi, é considerado um dos marcos da ar- e da República. Alguns dos quadros mais famo-
MAC – Museu de Arte Contemporânea quitetura moderna brasileira. sos que ilustram os livros sobre a história do
Rua da Reitoria, 160 – Cid. Universitária – Brasil colonial e imperial estão expostos nesse
Memorial da América Latina
05508-900 Museu, que dá particular importância aos acon-
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 –
Fones: (11) 3091-3327/3328 tecimentos que marcaram a vida em São Paulo.
Barra Funda – 01156-001
Horário: Comercial A biblioteca possui 100 mil volumes e 40 mil
Fone: (11) 3823-9611
Oferece monitoramento: Sim manuscritos.
Horário: 3ª-feira a domingo das 9h às 18h
Custos para visitação: Sim Núcleo Engordador (parte do antigo
Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Acervo de 5.400 obras de artistas
Custos para visitação: Sim Parque da Serra da Cantareira)
como Picasso, Modigliani, Kandinsky, Miró,
Descrição: Inaugurado em 1989, com o objeti- Av. Sezefredo Fagundes, 19100 –
Matisse, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di
vo de divulgar a cultura latino-americana e es- Serra da Cantareira – 02306-005
Cavalcanti, Portinari, entre outros em exposi-
treitar os laços entre o Brasil e os demais países Fones: (11) 241-8388/6995-3254
ção permanente. Exposições temporárias da pro-
da América Latina. Projetado pelo arquiteto Horário: Manhã/tarde
dução contemporânea.
Oscar Niemeyer, o local conta com arquivos, bi- Oferece monitoramento: Sim
bliotecas e auditórios repletos das mais diver- Custos para visitação: Sim
sas formas de manifestações culturais. Descrição: O projeto educativo visa conscientizar

129
REFERENCIAIS CURRICULARES

os alunos em relação ao meio ambiente, flora e do cerca de 4 mil obras, entre pinturas, peças USP – Instituto de Biocências
fauna, instalado numa antiga fazenda de engor- em bronze, desenhos e tapeçarias de importan- Rua do Matão, Tv. 14, nº 321 – Cidade Univer-
da de gado. tes artistas plásticos brasileiros. sitária – 05508-900
Fone: (11) 3091-7538
Parque do Descobrimento Planetário Mundo Estelar
Av. Eng. Albertin, 231 Horário: 3ª a 6ª-feira
R. Huet Bacelar, 407 – Ipiranga – 04275-000
Fones: (11) 3611-665 /3871-2832 Oferece monitoramento: Sim
Fone: (11) 273-5500
Custos para visitação: Não
Horário: Sábados, domingos e feriados, das 15h Horário: Sábados, domingos e feriados, das 15h Descrição: São feitas várias atividades e jogos
às 16h30 às 17h com diversos assuntos e visita ao Jardim Botâ-
Oferece monitoramento: Sim Oferece monitoramento: Sim nico do Instituto com o monitor. As atividades
Custos para visitação: Sim Custos para visitação: Sim são diferenciadas para cada faixa etária.
Descrição: Conta a história do descobrimento Descrição: Proporciona visão completa dos mo-
por intermédio de oito cenários com bonecos vimentos dos planetas com representação tridi- USP – Instituto de Física
animados, fazendo um resgate histórico até os mensional, por meio de fibras ópticas, do siste- Rua do Matão, Tv. R, nº 187 –
dias de hoje. ma solar, do céu e suas constelações. Conta a Cidade Universitária – 05508-900
história do mundo e do universo. Fones: (11) 3091-6977 / 3091-6642
Páteo do Colégio
Páteo do Colégio, 84 USP – Museu de Geociências Horário: 2ª a 6ª-feira – manhã, tarde e noite
Fone: (11) 3105-6899 Praça do Oceanográfico, 191 – Cid. Universitá- Oferece monitoramento: Sim
Custo para visitação: Sim
Horário: 2ª-feira a sexta, das 8h às 17h00 ria – 05508-900
Descrição: Exposição de experiências de Física.
Custos para visitação: Sim (o museu) Fone: (11) 3091-6587
Descrição: Local de fundação da cidade, em 1554, Horário: Comercial USP – Museu de Arqueologia e Etnologia
pelos jesuítas José de Anchieta e Manoel da Oferece monitoramento: Sim Av. Prof. Almeida Prado, 1466 – Cid. Universitária
Nóbrega. O conjunto arquitetônico é composto Custos para visitação: Sim – 05508-900
pela Capela de Anchieta e o Museu do Padre Descrição: Acervo de cerca de 10 mil peças en- Fones: (11) 3091-4905/5096
Anchieta. tre minerais, minérios, rochas, gemas, meteoritos
Horário: Comercial
e fósseis.
Pão de Açúcar KIDS Oferece monitoramento: Sim
R. Teodoro Sampaio, 1833 – Pinheiros – USP – Instituto de Anatomia Humana Custos para visitação: Sim
05405-200 Av. Prof. Lineu Prestes, 2415 – Prédio Biomédi- Descrição: Exposição permanente de objetos de
Fone: (11) 3088-4000 diversas culturas: Brasil Indígena, África, Medi-
cas III – Cidade Universitária – 05508-900
terrâneo e Médio Oriente na Antigüidade.
Horário: Manhã/tarde Fone: (11) 3091-7360
Oferece monitoramento: Sim Horário: Comercial USP – Museu de Oceanografia
Custos para visitação: Não Oferece monitoramento: Sim Praca do Oceanógrafo, 191 –
Descrição: O projeto educativo para o “Pão de Custos para visitação: Sim Cidade Universitária – 05508-900
Açúcar KIDS” tem como base a abordagem dos Descrição: Exposição de peças anatômicas hu- Fone: (11) 3091-6587
seguintes conteúdos: cidadania, educação para manas conservadas em formol, coleção de crâ-
Horário: Comercial
o consumo, educação ambiental, comércio va- nios, mostragem de anomalias genéticas, mé-
Oferece monitoramento: Sim
rejista, conteúdos formais. todos de corrosão, diafanização (transparên-
Custos para visitação: Sim
cias) etc.
Pinacoteca do Estado Descrição: Exposição de peixes ornamentais,
Praça da Luz, 2 – Metrô Luz– 01120-030 USP – Instituto de Anatomia Veterinária tubarões, baleias etc.
Fone: (11) 229-9844 Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, Tv. 4, Bl. 7 – USP – Museu do Crime
Horário: 3ª-feira a domingo, das 10h às 18h Cidade Universitária – 05508-900 Praça Prof. Reinaldo Porchart, 219 –
Oferece monitoramento: Sim Fone: (11) 3091-4234 Cidade Universitária – 05507-040
Custos para visitação: Sim Horário: Comercial Fone: (11) 3813-2233
Descrição: Projetado em 1897 por Ramos de Oferece monitoramento: Sim
Horário: Comercial
Azevedo, o edifício que hoje abriga a Pinacote- Custos para visitação: Sim
Oferece monitoramento: Sim
ca do Estado se destinava aos cursos do Liceu Descrição: Exposição de esqueletos e animais
Custos para visitação: Sim
de Artes e Ofícios. Possui acervo de uma das conservados em formol.
Descrição: Exposição sobre drogas, meios de
mais importantes galerias da cidade, abrangen-
comunicação antigos e crimes hediondos.

130
O fazer pedagógico

Zoológico de São Paulo obras de Rogick Vieira, Cece (historiadores de Museu Sorocabano de Arte Sacra –
Av. Miguel Stefano, 4241 – Sorocaba), Dicionário das Famílias Brasileiras Catedral Metropolitana de Sorocaba
Água Funda – 04301-905 Sorocabanas. Praça Cel. Fernando Prestes s/n – Centro –
Fone: (11) 276-0811 18010-060
Casarão de Brigadeiro Tobias
Horário: 2ª a 6ª-feira, horário comercial Fone: (15) 233-3233
Endereço Pátio da Estação s/nº – Centro
Oferece monitoramento: Não Fone: (15) 236-6856 Horário: 3ª a 6ª-feira, 8h30 às 12h / 14h às 17h
Custos para visitação: Sim Oferece monitoramento: Não
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
Descrição: Fundado em 1958, é um dos cinco Custos para visitação: Não
Oferece monitoramento: Sim
maiores do mundo. Mais de 3 mil espécies, al- Descrição: Imagens e objetos da colonização
Custos para visitação: Não
gumas em extinção. sorocabana, cadeira do Frei Galvão, imagens
Descrição: Antiga sede da Fazenda “Passa Três”,
santas antigas.
Centro de Estudos do Tropeirismo, onde é reali-
zado um trabalho monitorado, no qual são ori- Parque Zoológico Municipal “Quinzinho
SOROCABA
entados os visitantes, grupos de estudiosos e de Barros”
Biblioteca Braille demais interessados que se dedicam à pesquisa R. Theodoro Kaisel, 883 – Vila Hortência –
Avenida Afonso Vergueiro, 925 – Centro – da História de Sorocaba.
18021-020
18035-370 Fone: (15) 227-5454
Cenap – Centro Nacional de Predadores
Fone: (15) 224-2459
Caixa Postal, 673 – 18001-970 Horário: 3ª-feira a domingo, das 8h às 17h
Horário: 2ª a 6ª-feira; das 9h30 às 18h30 Fone: (15) 266-9082 Oferece monitoramento: Sim
Oferece monitoramento: Sim Custos para visitação: Sim (maiores de 12 anos)
Horário: confirmar
Custos para visitação: Não Descrição: Um dos mais completos zoológicos
Oferece monitoramento: Sim
Descrição: Tem por objetivo atender os porta- da América Latina. Entre suas conquistas está a
Custos para visitação: Não
dores de deficiência visual. Possui 1300 volu- reprodução de mamíferos ameaçados de
Descrição: Foco principal – mostrar os proble-
mes em livros impressos no sistema braille e extinção. Desenvolve há vinte anos um progra-
mas pelos quais passam principalmente as on-
cem livros falados, gravados em fita cassete. ma de educação ambiental destinado a mostrar
ças pintadas, em relação à extinção de animais.
a importância da conservação da natureza.
Biblioteca Municipal de Sorocaba
Fazenda Ipanema
Avenida Afonso Vergueiro, 925 –
Estrada Vicinal – Sorocaba/Iperó – 18001-970
Centro – 18035-370
Fones: (15) 266-9098/9116 SUMARÉ
Fone: (15) 224-2459
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h30 às 18h30 Espaço Cultural
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 9h30 às 18h30
Oferece monitoramento: Sim Praça da República – 13170-000
Oferece monitoramento: Sim
Custos para visitação: Sim
Custos para visitação: Não Fones: (19) 3873-2000/3828-8338
Descrição: Marco da história da siderurgia.
Descrição: Orientação em pesquisas, leitura de Horário: Das 8h às 17h
jornais e revistas atuais, serviço de xerox, acer- Museu Ferroviário Sorocabano Oferece monitoramento: Sim
vo de memória bibliográfica de autores soroca- Rua Dr. Álvaro Soares, 553 – 18010-190 Custos para visitação: Não
banos, ações culturais (palestras, varais, expo- Fone: (15) 231-1026 Descrição: Exibe diversas exposições: fontes
sições), biblioteca circulante com mais de 45 históricas como quadros, objetos, fotos etc.
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h
mil volumes. Apresentações teatrais; local destinado à guar-
Oferece monitoramento: Sim
da da memória da história do município de
Casa Aluísio de Almeida Custos para visitação: Não
Descrição: Acervo de peças de trens, estações, Sumaré.
Rua Rui Barbosa, 84 – Além Ponte
Fone: (15) 231-1669 mobiliários antigos que contam toda a história
Turismo Rural de Sumaré
da Estrada de Ferro Sorocabana. Funciona numa
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h R. Francisco Duarte,160 (contato) – 13170-060
casa construída em estilo arquitetônico inglês
Oferece monitoramento: Sim Fone: (19) 3873-1028
do início do século, sendo que os tijolos foram
Custos para visitação: Não Horário: Das 8h às 18h
confeccionados por funcionários da Cia.
Descrição: Instituto Histórico Geográfico e
Sorocabana. Oferece monitoramento: Sim
Genealógico de Sorocaba (quase toda a história
Custos para visitação: Sim
de Sorocaba, desde a fundação até o século XIX),
Descrição: Trabalho de campo sobre agricultu-
todas as obras de Aluísio de Almeida, algumas
ra, reforma agrária e assuntos afins. Centro de

131
REFERENCIAIS CURRICULARES

convenções para 15 mil pessoas. O “Sítio Para- TAMBAÚ Planetário


íso” possibilita atividades dinâmicas, envolvendo Rua Oraci Gomes, 665 – 18270-000
lazer e conhecimentos, sobretudo agrícola. Pos- Horto Florestal “Verde de Tambaú“
Fone: (15) 251-0003
sui equipamentos caseiros empregados na fa- Rod. Padre Donizetti (sentido Sta Cruz das Pal-
Horário: 2ª-feira a domingo, a combinar
bricação de doces variados. meiras) – 13710-000
Oferece monitoramento: Sim
Horário: 2ª a 5ª-feira, das 8h às 16h30 / 6ª-
Zoológico Municipal Custos para visitação: Sim
feira, das 7h30 às 16h Descrição: Projeção de estrelas e constelações,
Rua Marcelo Pedroni, s/n° – 13170-000
Oferece monitoramento: Sim configuração do universo e simulação do céu e
Horário: Das 8h às 11h / 12h30 às 17h Custos para visitação: Sim fenômenos da natureza relativos à astronomia.
Oferece monitoramento: Sim Descrição: Área de vegetação natural e área de
Custos para visitação: Não viveiros para reflorestamento, onde se pode
Descrição: O Zoológico Municipal oferece espa- observar desde a fecundação até a formação da VARGEM
ço físico com muito verde e animais silvestres muda pronta para o plantio. O visitante recebe
em extinção, o que possibilita o estudo do meio, orientações para os devidos cuidados. Sabesp – Usina – Estação de
identificação de espécies de árvores e animais, Tratamento Água Barragem do Jaguari
além da preservação. Rodovia Fernão Dias, Km 8 –
TATUÍ Rio Acima – 12935-000
Fones: (11) 4598-4454/4168
Ceeteps – Centro Estadual de Educação
SUZANO Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h às 16h
Tecnológica Paula Souza – Governo do
Estado de S. Paulo – Escola Agrícola Oferece monitoramento: Sim
“Sítio da Vovó”
Custos para visitação: Não
Bairro das Palmeiras em Suzano, Km 3600 ETE Prof. Edson Galvão – Estrada Vicinal
Descrição: Viveiro de mudas, barragens e gale-
Fone: (11) 4746-6423 Itapetininga-Tatuí, Km 11 – Capão Alto –
rias, áreas reflorestadas, laboratório de semen-
Site: www.paginavirtual.com.br/sitiodavovo 18200-610
tes, estação hidrometeorológica.
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 8h às 17h Fone/fax: (15) 271-0444
Oferece monitoramento: Sim e-mail: eteeg@ig.com.br,
Custos para visitação: Sim etaedgal@ebras.com.br
VINHEDO
Descrição: Oferece monitores, alimentação Horário: 2ª a 6ª-feira, das 7h30 às 11h30 / 13h
(opcional) e transporte. Os monitores trabalham às 17h Estação de Tratamento de Água
com atividades educativas, resgatando as histó- Oferece monitoramento: Sim R. Riachuelo, 600 – Vila Planalto – 13280-000
rias infantis como: Branca de Neve, Chapéuzinho Custos para visitação: Não Fone: (19) 3876-1121
vermelho, Os três porquinhos, A fada do bosque, Descrição: Escola agrícola – piscicultura, Horário: 2ª a 6ª-feira, com agendamento
A bruxa e Pinóquio, sempre evidenciando a pre- cunicultura, apicultura, estufa, horticultura, Oferece monitoramento: Sim
servação da natureza. Visita ao curral, pocilga, aulas práticas. Custos para visitação: Sim
miniminhocário, proporcionando o conhecimen-
Descrição: O visitante terá a oportunidade de
to dos animais, seus valores e aprendendo a Museu Histórico “Paulo Setúbal”
aprender como se dá o tratamento da água, desde
respeitá-los. Praça Manoel Guedes – 18270-000
a captação até a distribuição.
Fone: (15) 251-4969
Horário: 2ª a 6ª-feira, das 13h às 17h
Oferece monitoramento: Não
Custos para visitação: Não
Descrição: Exposição de objetos de arte, mó-
veis e utensílios do Brasil colonial e imperial e
histórico da cidade.

132
Bibliografia

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1994.

BANDEIRA, Manuel. O bicho. In: Estrela da vida inteira. 20. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. Teoria e prática de Educação Artística. São Paulo: Cultrix, 1975.

BARBOSA, Claudio L. de Alvarenga. Educação física escolar. Petrópolis: Vozes, 1997.

BASSEDAS, Eulália et al. Aprender e ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

BERGER, John. Modos de ver. Lisboa: Edições 70, 1972.

BRANCO, Samuel Murgel. Viagem ao mundo dos micróbios. 29. ed. São Paulo: Moderna, 2000. (Desafios)

BRASIL. Ministério da Educação. Desenvolvimento da educação no Brasil. Brasília: MEC, 1996.

–––––––––. Parâmetros curriculares para a área Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC, 1998.

BUORO, Anamélia Bueno. Olhar em construção. São Paulo: Cortez, 2001.

CAVALCANTE, Zélia. Arte na sala de aula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de Matemática. São Paulo: Ática, 2000.

DEVRIES, R. & ZAN, B. A ética na educação infantil: o ambiente sócio-moral na escola. Porto Alegre: Artmed, 2000.

DEHEINZELIN, Monique. A fome com a vontade de comer. Petrópolis: Vozes, 1994.

FOLHA DE S. PAULO, Opinião, A2, 4/10/2000.

FONSECA, Vitor. Aprender e reaprender: educabilidade cognitiva no século XXI. São Paulo: Salesiana, 2001.

–––––––. Manual de observação pscicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto
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1º grau: manual do professor. Funbec. Rio de Janeiro: FAE, 1986.

FUNDAÇÃO BRASILEIRA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ENSINO DE CIÊNCIAS – Cecisp/Funbec. Misturas e substâncias: reações quími-
cas. São Paulo, 1986.

GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez. Didática de Educação Física: a criança em movimento: jogo, prazer e transformação.
São Paulo: FTD, 1998.

GARDNER, Howard. Mentes que criam: uma anatomia da criatividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 29. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2000.

ILHA DAS FLORES. Direção: Jorge Furtado. Porto Alegre: Casa do Cinema, 1989. 1 vídeo cassete (12 min.), VHS, son.,
color.

133
REFERENCIAIS CURRICULARES

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INSTITUTO AVISA LÁ (São Paulo, SP). Por um triz, cultura e educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

JAKUBOVIC, José; LELLIS, Marcelo Cestari; IMENES, Márcio Pereira. Pra que serve Matemática: frações e números deci-
mais. 6. ed. São Paulo: Atual, 1993.

LE BOULCH, Jean. Educação psicomotora: psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

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MARTHO, Gilberto. Pequenos seres vivos: viagem ao mundo dos microorganismos. São Paulo: Ática, 1998. (Coleção
De Olho na Ciência).

––––––– et al. Didática do ensino da arte. São Paulo: FTD, 1998.

MELO NETO, João Cabral. Morte e vida severina e outros poemas. 20. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1984.

MENDONÇA, Maria Cândida. O livro do faz de conta. Lisboa, Plátano, s.d.

MORAES, Arthur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. 4. ed. São Paulo: Ática, 2002.

MOREIRA, Wagner Wey. Educação Física & esportes: perpectivas para o século XXI. Campinas: Papirus, 1993.

NASPOLINI, Ana Tereza. Didática de português: tijolo por tijolo: leitura e produção escrita. São Paulo: FTD, 1996.

NETO, Ernesto Rosa. A descoberta da Matemática: em busca das coordenadas. São Paulo: Ática, 2001.

–––––––. Didática da Matemática. São Paulo: Ática, 1998.

NEVES, Iara Conceição Bitencourt. Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 4. ed. Porto Alegre: Editora da
Universidade do Rio Grande do Sul, 2001.

OLIVEIRA, Francisco. Elegia para uma re(li)gião. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

OSTETTO, Luciana E. Encontros e encantamentos na Educação Infantil. Campinas: Papirus, 2002.

PEREIRA, Diamantino Alves Correia; SANTOS, Douglas; CARVALHO, Bernardino Marcos. Um lugar chamado Brasil. São
Paulo: Atual, 1998. v. 2.

PERRENOUD, Phillippe. Construir competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.

RAMOS, Luzia Faraco. A descoberta da Matemática: frações sem mistérios. São Paulo: Ática, 2001.

REPRESENTANTES DA DIVISÃO DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA DE ENSINO DE 1.º E 2.º GRAUS E DOS NÚCLEOS DE AÇÃO EDUCATIVA (NAEs). Movimen-
to de Reorientação Curricular. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado: Imesp, Documento 6, 1992.

ROCHA, Ruth. Enquanto o mundo pega fogo. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

–––––––. O reizinho mandão. São Paulo: FTD, 1997.

SABINO, Fernando. A vitória da infância: seleção de crônicas e histórias. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1987.

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SALGADO, Sebastião R. Trabalhadores. São Paulo: Companhias das Letras, 1993.

SAMPAIO, Luiz Paulo. A orquestra sinfônica: sua história e seus instrumentos. Rio de Janeiro: GMT Editores, 2000.

134
O fazer pedagógico

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Coletânea de documentos históricos para o 1º grau: 5ª a 8ª séries. São Paulo: Cenp, 1981.

–––––––. Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa. Apostila do Projeto de Educação Continuada. São Paulo:
Fapesp, 1997.

–––––––. Centro de Pesquisas para Educação e Cultura. Aprender pra valer! Classes de aceleração. São Paulo:
FDE, 1998, mod. 2.

SILVA, Antonio Siqueira e; BERTOLIN, Rafael; OLIVEIRA, Tânia Amaral. Tecendo texto: ensino da Língua Portuguesa
através de projetos. Ibep.

SMITH, Frank. Leitura significativa. Porto Alegre: Artmed, 1999.

SMOLE, Kátia Stoco; DINIZ, Maria Ignez (Orgs.). Ler, escrever e resolver problema: habilidades básicas para apren-
der matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SOUZA, Clarilza P. de (Org.). Avaliação do rendimento escolar. Campinas: Papirus, 1992.

SPODEK, B.; SARACHO, Olívia N. Ensinando crianças de três a oito anos. Porto Alegre: Artmed, 1998.

STIENECKER, David L. Frações, problemas, jogos e enigmas. São Paulo: Moderna, 1998.

SZARKOWSKI, J. Modos de olhar: 100 fotografias do acervo do Museum of Modern Art. Nova York: Eurográfica,
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TRAMBAIOLLI, Egidio Neto. Alimentos em pratos limpos. São Paulo: Atual, 1995.

–––––––. Com a mão na massa. Disponível em: <www.novaescola.com.br>. Acesso em: 15/05/2002.

VALIM, A. Migrações: da perda da terra à exclusão social. São Paulo: Atual, 1996.

WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro: uma parceria entre professor, alunos e conhecimentos. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1993.

WEISZ, Telma. O diálogo entre ensino e aprendizagem. 2. ed. São Paulo: Ática, 2001.

ZABALA, Antoni. Como trabalhar conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

135
Diretoria de Educação Básica Amélia Inácio Pereira de Magalhães
Gerência de Supervisão de Ensino Maria José Zanardi Dias Castaldi
Supervisão de Avaliação de Ensino Rosangela de Souza Bittencourt Lara
Supervisão de Ensino Maria Teresa Serau
Supervisão de Legislação de Ensino Marisa Saranz
Supervisão de Meios e Recursos Elizabeth Feffermann
Supervisão de Metodologia de Ensino Simony de Lena Dotto
Supervisão de Treinamento Marcia Maria Rodrigues Narciso de Britto

Equipe de produção O Fazer Pedagógico da Rede Escolar SESI-SP


Coordenação geral Maria José Zanardi Dias Castaldi
Coordenação editorial Marcia Maria R. Narciso de Britto, Rosangela de Souza Bittencourt Lara e
Simony de Lena Dotto

Textos Equipe Gerência de Supervisão de Ensino – SESI-SP:


PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Marcia Maria R. Narciso de Britto, Maria José Zanardi Dias Castaldi, Scarlett Angelotti,
Sebastião Fernandes, Simony de Lena Dotto e Sônia Cristina Bonamigo dos Santos
EDUCAÇÃO INFANTIL Carla Regina Mantovani, Eliana Maria de Assis Peretta, Elisabete Montagner,
Marcia Maria da Silva, Rosa Maria Bonani Pereira e Viviane Laperuta Marquezano
CICLO I Anaide Trevisan, Elisângela das Graças Domarco, Luciana Nassif Cavichioli,
Regiane Holanda Gambôa Santos e Rubia Rosalva Reis
CICLO II Eliane Sbrissa, Lourdes Sassi Martins, Sebastião Fernandes e Sheila Bulamah Attiê
LÍNGUA PORTUGUESA/LÍNGUA ESTRANGEIRA Adriana de Oliveira Dutil Plens, Denise Aparecida Ioavasso, Luciana Falciano Oruz e
Sônia Cristina Bonamigo dos Santos
ARTE Amélia Natalina Constante Garcia e Cidamara dos Santos Fim
EDUCAÇÃO FÍSICA Andrea Bueno Sáez, Darlete Moreira Machado e Scarlett Angelotti
CIÊNCIAS Antonio Vanderlei Tavares, Edilson G. de Carvalho e Luciene A. F. Siccherino
MATEMÁTICA Ana Maria da Silva, Jaqueline Oliveira Silva Ribeiro e Solange Maria dos Santos
HISTÓRIA Marcel Ercolin Carvalho, Pedro Fernandes da Costa e Zeleonaire Porto de Andrade
GEOGRAFIA Elis P. Savelli do Nascimento, Mariza A. Santos da Silva e Tânia M. Domingues Soliano
INDICAÇÃO DOS ESPAÇOS CULTURAIS Elizabeth Feffermann, Laor Fernandes Oliveira, Rosa Maria Bonani Pereira e Meire Martins Mocci

Textos Cooperativa Técnico-Educacional:


COORDENAÇÃO GERAL João Cardoso Palma Filho
CONSULTORIA PEDAGÓGICA Luiza Helena da Silva Christov e Zuleide Ferraz Garcia
CONSULTORES Álvaro Picanço Junior, Auro Moreno, Claúdia Siqueira, Evandro Faustino, Helena Ignácio
Moraes, Liliana Gottheim, Luiz Roberto Dante, Marcelo Jabu, Maria Manuela P. Marques
Muniz, Silvana de Oliveira Augusto

Arte Informart Arte & Design S/C Ltda.


Projeto gráfico Vinício Frezza e Angela Mendes
Edição de arte e editoração eletrônica Angela Mendes
Preparação e revisão de texto Ana Maria Mendes Barbosa
Ilustrações Sérgio Bonilha Filho

Fotografia Acervo SESI-SP/Mário Castello (página 6 e capa)

Este livro foi composto nas fontes ITC Officina, FFGothic


e FFJustlefthand, impresso em papel couché 150g,
pela gráfica Copy Press no sistema CTP, em julho de 2003
REFERENCIAIS CURRICULARES DA REDE ESCOLAR SESI-SP

OS MOVIMENTOS CURRICULARES DA REDE ESCOLAR SESI-SP AO LONGO


DE SUA HISTÓRIA

EDUCAÇÃO INFANTIL

ENSINO FUNDAMENTAL

CICLO I

CICLO Il

CICLO III E IV - LíNGUA PORTUGUESA

LíNGUA ESTRANGEIRA

ARTE

EDUCAÇÃO FíSICA

CIÊNCIAS

MATEMÁTICA

HISTÓRIA

GEOGRAFIA

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NA REDE ESCOLAR SESI-SP

BIBLIOGRAFIA
REFERENCIAIS CURRICULARES DA REDE ESCOLAR SESI-SP
INTRODUÇÃO AO FAZER PEDAGÓGICO

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

EDUCAÇÃO INFANTIL

CICLO I

CICLO Il

CICLO III E IV - LíNGUA PORTUGUESA

LíNGUA ESTRANGEIRA

ARTE

EDUCAÇÃO FíSICA

CIÊNCIAS

MATEMÁTICA

HISTÓRIA

GEOGRAFIA

INDICAÇÕES DE ESPAÇOS CULTURAIS PARA O ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

BIBLIOGRAFIA
Referenciais curriculares

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