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MANUAL
PROCEDIMENTO PADRÃO PARA
DESENVOLVIMENTO DO
PROGRAMA DE HISTÓRIA ORAL
Gunter Axt
JULHO 2010
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1) APRESENTAÇÃO
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A primeira coisa a se saber sobre a história oral é que se trata de
uma metodologia complexa, praticada entre historiadores há várias
décadas e cuja experiência já se encontra razoavelmente sistematizada
em inúmeras publicações e associações profissionais distribuídas pelo
mundo. O documento oral é o único documento que o historiador
constrói. Ele em geral freqüenta arquivos os mais diversos, que abrigam
corpos documentais produzidos e reunidos por outras pessoas, em
outros tempos. A história oral, pelo contrário, é uma intervenção direta
do historiador na produção documental. Por isto, uma série de
cuidados precisam ser tomados, pois são eles que garantirão a
qualidade e a credibilidade do documento produzido.
3
importância não mais apenas para aquele indivíduo isolado, mas para
segmentos expressivos da sociedade.
4
do Memorial do Judiciário estadual, do Memorial do Ministério Público
estadual, do Memorial da Justiça Militar do Estado e do projeto
Memória da Associação de Juízes – Ajuris – reúnem cerca de 250
depoimentos de pessoas que ajudaram a construir a história jurídica
brasileira. Este acervo já tem se mostrado valioso, pois vem sendo
utilizado como importante ferramenta por historiadores na produção de
pesquisas acadêmicas ou obras que narram a história das instituições.
5
captação de acervo documental e imagético para o arquivo do projeto de
memória institucional, o que é fundamental para embasar pesquisas
futuras e consolidar o setor; e) os depoimentos coletados podem
abordar temas e eventos sob uma perspectiva que não se encontra
traduzida na documentação impressa ou imagética; f) os depoimentos
podem se prestar a utilizações futuras que viabilizem produtos
historiográficos – tais como exposições históricas, catálogos, coletâneas,
artigos, etc – que são fundamentais para garantir a continuidade do
projeto de memória institucional; g) os depoimentos ajudam na
identificação não apenas dos fatos, mas também dos documentos que
marcaram uma instituição; h) uma vez publicados, sensibilizam as
instâncias individual e corporativa, o que, se conduzido tecnicamente,
constituiu componente importante para garantir a continuidade de um
projeto de memória institucional.
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dos conceitos modernos de gestão, é pouco conveniente que se
constituam feudos de conhecimento, já que eles tendem a ser
contraproducentes. Além disso, na eventualidade de falta de um dos
membros da equipe, os colegas devem estar aptos a substituí-lo em
situações de emergência. Outrossim, os coordenadores institucionais do
projeto de memória devem estar bem conscientes dos métodos
adotados, para que possam ser evitados mal entendidos de percurso.
Finalmente, em casos de contratação de equipes de consultores
externos à instituição para implantação e execução do projeto de
memória institucional, os integrantes dessas equipes têm a
responsabilidade ética de compartilhar os procedimentos padrão, para
que, na eventualidade de desligarem-se do projeto, outros possam dar
continuidade às tarefas encetadas e possam garantir a correta
conservação do acervo.
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Pode haver desinteresse da equipe de execução pelos servidores
da instituição ou, até, por membros de primeiro grau. Esta orientação
configura uma rede de depoentes elitista, devendo, portanto, ser
evitada. No caso de algumas instituições especificas, dado a alta
transitoriedade dos membros, como a Justiça Eleitoral, por exemplo,
são justamente os funcionários que podem oferecer uma visão mais
orgânica e de longo curso.
3) PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA
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documento e acompanha o depoimento desde a sua preparação, a fim
de que informações importantes não sejam perdidas.
4) AGENDAMENTO
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O profissional responsável pelo agendamento deve passar a idéia
de que o depoimento a ser coletado tem um caráter de conversa
informal e que poderá, depois, inclusive, ser revisto pelo próprio
depoente, mesmo porque o que mais interessa ao PHO é a percepção
subjetiva de um determinado processo histórico e não a precisão do fato
em si.
5) ENTREVISTA
1
cuidado para se evitar enquadramentos mal formados, com gravação
contra a luz ou com fundo desfavorável.
1
quando o condutor passar-lhe a palavra. Condutor e assistente não
devem disputar espaço para formular perguntas, pois uma pergunta
inserida pelo assistente sem conhecimento do condutor pode mudar o
rumo da entrevista e, muitas vezes, o condutor organiza um
encadeamento de perguntas com vistas a chegar a um certo assunto
mais delicado, ou seja, pode ir ganhando a confiança do depoente com
perguntas “simpáticas” para no final apresentar temas mais polêmicos.
1
As entrevistas devem ser individuais. A experiência tem indicado
que entrevistas com casais podem ser problemáticas, pois pode haver
competição entre marido e mulher ou, então, um deles pode evitar
mencionar certos temas na presença do outro. Há casos, contudo, em
que esta presença pode ser até recomendável, como naqueles em que o
depoente tem uma saúde muito frágil e não pode ser expostos a abalos
emocionais, quando o familiar pode alertar o condutor para não entrar
em certos temas mais delicados.
1
frases do depoente com palavras, pois muitas vezes a fala do depoente
apresenta reticências ocasionais para que a sua memória tenha o
tempo necessário de se organizar e as palavras sugeridas pelos
entrevistadores podem dirigir a memória e a fala de forma pouco
desejável.
1
sobre algo que um colega tenha eventualmente mencionado, sobretudo
quando o conteúdo exato lhe é desconhecido.
1
Também deve ser pessoa com bom trato social e com boa
apresentação. É indispensável que entre o entrevistador e o
entrevistado estabeleça-se relação de cumplicidade e de confiança. Esta
relação muitas vezes prossegue após a entrevista, podendo até surgir
relações de amizade entre entrevistador e entrevistado. Em muitos
casos, a entrevista representa uma injeção de auto-estima para o
entrevistado, pois este se sente valorizado pelo interesse alheio por sua
vida e memórias. Em alguns casos, oportunizam-se ou fazem-se
necessárias novas visitas ou entrevistas. Este é o caso quando se deseja
aprofundar algum aspecto específico, complementar alguma passagem
da vida da pessoa ou trabalhar-se na identificação de fotografias
eventualmente doadas pela testemunha.
1
Os serviços de taquigrafia dos tribunais estão em geral preparados com
excelência para esta tarefa.
1
de “ta”, “está”, ao invés de “to”, “estou”, etc... Palavras que tiveram
destaque na fala do depoente podem ser sublinhadas na transcrição.
Quando há um silêncio prolongado a ocorrência deve ser indicada por
meio da palavra “silêncio” entre colchetes, ex: [silêncio]. O mesmo
procedimento é válido para: [riso], [emoção], [interrupção externa (como
por exemplo, telefone, pessoa que chegou à sala e interrompeu
depoimento com intervenção oral ou gesto, etc.)]. Quando houver um
trecho lido pelo depoente, a narração deve constar entre aspas e em
itálico. O mesmo padrão deve ser utilizado pela reprodução de falas e
conversas pelo depoente, ex: - Então eu disse: “Fulano, o que você acha
disso?”. Os enunciados incompletos podem ser marcados com
reticências.
1
disso, costumam haver diferenças entre o documento gravado e o
documento final, aprovado pelo depoente. Muitas vezes, o depoente fala
nas entrevistas coisas que não gostaria mais tarde de ver veiculadas,
motivo pelo qual a transcrição pode ser fundamental para dar garantias
ao depoente. Assim, embora consumindo tempo e recursos, a
transcrição é recomendável, pois ela possibilita o melhor
aproveitamento do acervo.
7) TEXTUALIZAÇÃO OU EDIÇÃO
1
ou, então, pelo coletor auxiliar, pois, por ter participado da entrevista,
pode lembrar-se com mais facilidade das características da fala do
depoente, o que pode facilitar a intimidade com o texto e contribuir na
revisão do trabalho do degravador.
2
ser suprimidas sem prejuízo ao conteúdo do depoimento e facilitando a
compreensão e entendimento por parte do futuro leitor.
2
edição do AI-5. Como a entrevista tinha muito valor pelas cenas
descritas e pela representação dos momentos vividos, os técnicos do
PHO alvitraram ajustar as inconsistências de datas, pois a isquemia
desse depoente justamente embaralhava a referência correta às datas,
muito embora os eventos estivessem perfeitamente descritos.
2
do que sistematizar com perfeição datas e nomes, captar a
representação subjetiva que o depoente elaborou a propósito de uma
instituição ou processo histórico.
2
a ser fundamental para a compreensão da representação que o
depoente opera ao nível do seu imaginário a propósito de algum fato ou
processo histórico. Por exemplo, a omissão ou menção de nomes pode
muitas vezes ser intencional, pois o depoente pode estar visando a uma
significação de esquecimento para os seus leitores e ouvintes ou, ao
contrário, a uma significação de registro. Existem casos, também, em
que omissões ou registros inconsistentes podem ser incorretos do ponto
de vista factual e documental, mas para o depoente são corretos, pois é
desse modo que ele se lembra de um certo evento e, num depoimento
oral, reitera-se, o que interessa mais é a representação que o depoente
tem de um evento, fato ou processo e não propriamente o fato em si.
Por isso, todo o cuidado é pouco no momento do textualizador operar
qualquer intervenção no conteúdo da entrevista.
2
Se o depoente, no instante da revisão da entrevista, for acometido
de uma autocensura e desejar cortar uma parte interessante da
entrevista, devemos sempre lembrá-lo que há a possibilidade de deixar
trechos da entrevista fechados para a consulta externa e para a
publicação por diversos anos. Apenas a parte aprovada por ele será
divulgada. Os depoentes apenas darão depoimentos polêmicos que
precisam ficar fechados quando confiarem na instituição que coordena
o banco de história oral. Por isso, o PHO deve estar bem estruturado,
com regras claras, fichas de entrevista, termos de cessão, etc. Um PHO
funciona melhor quando abrigado em um centro de memória
organizado de forma institucionalizada e com um projeto de longo
prazo. Normalmente, as instituições do campo jurídico têm um capital
simbólico intrínseco que facilita o alcance dessa credibilidade.
2
reproduzidas com alto nível de elaboração em contraponto a outras que
mantiveram a oralidade quase na íntegra. Alguns depoentes, inclusive,
podem irritar-se ao receber uma entrevista não textualizada, pois a
tarefa de textualização pode se lhes afigurar um desafio entorpecedor
da rotina do dia-a-dia. Em outros casos, a tarefa de textualização pode
ser repassada pelo depoente a um secretário ou assistente. Em ambas
as situações, a equipe de história oral perde o controle sobre as
técnicas de textualização. Por isso, é sempre recomendável textualizar a
entrevista antes de enviá-la ao depoente para aprovação e revisão.
8) REVISÃO
2
profissional que não aquele envolvido na textualização, pois tende a
ficar “viciado” nas incorreções do texto.
2
originais e as de segurança. A ficha de arquivamento e catalogação
também pode remeter o futuro consulente a dados biográficos do
depoente que constem em outros bancos de dados.
2
possibilidades. Portanto, as entrevistas podem ser utilizadas como
contribuição para artigos, teses ou livros.
2
Todo PHO demanda uma estratégia específica de execução,
adaptada à instituição que o promove.
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