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Boa prova!!!
QUESTÕES
- Como disse a autora, uma proposta é uma aposta. É necessária uma avaliação
contínua, para verificar erros e acertos.
- É esta avaliação permanente, contínua, feita por crianças, professores, famílias, que
permitirá um replanejamento das atividades, dos espaços, das rotinas, dos tempos.
Isto é, a avaliação é que vai assegurar que as práticas sejam transformadas de acordo
com as necessidades apontadas no dia a dia.
No texto de Léa Tiriba, “Na escola, o corpo silenciado...”, a autora aponta que,
em muitas propostas pedagógicas, o corpo é esquecido, docilizado.
- Que práticas cotidianas o texto propõe para trazer o corpo para “dentro da escola”,
potencializando-o?
A organização das salas de aula, e mesmo da escola, poderá favorecer a
movimentação das crianças e o livre acesso aos espaços e aos materiais. Ao invés de
uma dinâmica pedagógica em que elas estão sempre em função e à disposição das
definições do adulto, as crianças terão brinquedos ao seu alcance, poderão circular
pela sala, servir-se nas refeições, terão acesso a outros espaços nos intervalos das
atividades coletivas. Potencializando a sua autonomia, a própria organização dos
espaços da sala e da escola pode ser definida pelas crianças, em função das
necessidades e dos interesses que emergem em cada situação ou em cada fase de seu
desenvolvimento. Também deve-se:
- desafiar suas possibilidades motoras, mantendo abertos os canais para a circulação e
expressão das vontades/energias do corpo, ajudando-as a superar suas dificuldades e a
respeitar os seus limites.
- colocar cordas e bolas à disposição das crianças, assim como pneus, cavaletes,
escorregas, trepa-trepas, tábuas que funcionem como rampas ou pontes e que
permitam subir, descer, escalar, saltar, arrastar, pular...
- mesclar atividades que exigem maior ou menor movimentação; correr, pular, saltar,
subir, descer, enfim, atividades que exigem a movimentação do corpo são
fundamentais; tanto quanto aquelas que exigem reflexão.
- incentivar a construção da imagem corporal e o jogo simbólico - a fantasia e a
imaginação que são próprias da infância - criando camarins, introduzindo
adereços, maquiagens e espelhos onde crianças possam dar asas à imaginação,
observar seus corpos, suas mímicas e caretas.
- investir na descoberta e na valorização dos espaços ao ar livre – os pátios, os
parques, os quintais, as quadras de esporte do entorno, os descampados, as praias, os
riachos - entendendo que, além de se constituírem como locais de brincar e relaxar,
podem também ser explorados como espaços de aprendizagem, em que se trabalha a
matemática, as ciências, etc...