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Disciplina: Campo de experiência na

Educação Infantil I - BNCC

Professora: Rose Cristiane Franco Seco Liston


CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
Os campos de experiências reconhecem que a
imersão das crianças em práticas sociais e
culturais criativas e interativas promove
aprendizados significativos.
São um arranjo curricular que organiza e
integra brincadeiras, observações, interações
que acontecem na rotina da creche/escola.
Dão intencionalidade para as práticas
pedagógicas e colocam a criança no centro do
processo.
Os campos de
experiências precisam ser
trabalhados com
INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA. Isso
significa planejar
atividades que integrem o
que está proposto no
currículo com os
interesses e ideias das
crianças do grupo.
A partir da escuta ativa da turma e do
conhecimento aprofundado do
documento curricular, o professor
promove aprendizagens significativas
às crianças.

Essas atividades não devem ser


concentradas em aulas específicas nem
realizadas com hora marcada. Elas
devem fazer parte de todos os
momentos da jornada na Educação
Infantil, como:
O arranjo curricular por campos de experiências PERMITE:
ISSO LEVA A:
SÃO 5 CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
BNCC E A EDUCAÇÃO INFANTIL
DIREITOS DA APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Na primeira etapa da Educação Básica e de acordo com os eixos


estruturantes da Educação Infantil (interações e brincadeiras), devem
ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento para
que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver:
▪ Conviver...
▪ Brincar...
▪ Participar...
▪ Explorar...
▪ Expressar...
▪ Conhecer-se...
Eixos da prática pedagógica: brincadeira e interações
A brincadeira é considerada na BNCC como um dos
eixos estruturantes da prática pedagógica e o brincar
como um dos direitos de aprendizagem e
desenvolvimento.

Compreender as diferenças entre o brincar livre e as


situações nas quais o professor organiza contextos nos
quais as crianças aprendem brincando apoia o docente
no seu planejamento intencional.
Considerando que a brincadeira é um dos eixos estruturantes da
prática pedagógica e o brincar um dos direitos de aprendizagem e
desenvolvimento, compreender como as crianças aprendem e se
desenvolvem em contextos de brincadeiras apoia que o professor
planeje propostas entrelaçando jogos e brincadeiras com os
Campos de experiências e os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento.

Todos os Campos de experiências incluem brincar e brincadeira em


suas concepções e alguns deles os explicitam nos objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento.
CAMPO DE
EXPERIÊNCIAS:
O EU, O OUTRO
E O NÓS
O primeiro campo de experiência, “O
eu, o outro e o nós”, é
fundamentalmente o
desenvolvimento exploratório das
crianças e está fundamentado na
interação tanto entre as próprias
crianças, quanto destas com adultos.
Por meio da interação, as crianças
vão constituindo um modo próprio de
agir, sentir e pensar e vão
descobrindo que existem outros
modos de vida, pessoas diferentes,
com outros pontos de vista.
VALORIZAMOS NESTE CAMPO
DE EXPERIÊNCIA.....
conhecimento de si
mesmo e de
construção de
relações, sempre
permeadas por
interações positivas,
apoiadas em
vínculos profundos e
estáveis com os
professores.
sentimento de
pertencimento a um
determinado grupo e
respeito e valor pelas
diferentes tradições
culturais.
interações com os pares e os
adultos, a partir das quais as
crianças constroem um modo próprio
de agir, sentir e pensar e vão
descobrindo que existem outros
modos de vida e pessoas diferentes.
Ao mesmo tempo que vivem suas
primeiras experiências sociais,
desenvolvem autonomia e senso de
autocuidado.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
APRENDIZAGENS ESPERADAS
MEDIAÇÃO DO
PROFESSOR/A
Organização curricular por campo de experiência: O
eu, o outro e o nós
Conforme vivem suas primeiras
experiências sociais (na família, na
instituição escolar, na coletividade)
as crianças CONSTROEM
percepções e questionamentos
sobre si e sobre os outros,
diferenciando-se e,
simultaneamente, identificando-se
como seres individuais e sociais.
Os muitos ‘porquês’
representam seu impulso
em entender o significado
da vida que as circunda e
o valor moral de suas
ações.
Na educação infantil têm
muitas ocasiões para
tomar consciência da
própria identidade, para
descobrir as diversidades
culturais, religiosas,
étnicas, para aprender as
primeiras regras do viver
social, para refletir sobre
o sentido e as
consequências de suas
ações.
As perguntas das crianças requerem
uma atitude de escuta construtiva
por parte dos adultos, de
clareamento, compreensão e
explicitação das diversas posições.
Na Educação Infantil,
é preciso criar
oportunidades para
as crianças
ampliarem o modo de
perceber a si mesmas
e ao outro,
valorizarem sua
identidade,
respeitarem os outros
e reconhecerem as
diferenças que nos
constituem como
seres humanos.
IDENTIDADE
SUBJETIVIDADE
RELAÇÕES
INTERAÇÕES
CONVÍVIO
AUTONOMIA
SAÚDE
BEM ESTAR
QUALIDADE DE VIDA
PLANOS DE AULA
PLANOS DE AULA - Crianças bem pequenas 19 m – 3a 11m

30 planos de aula para


desenvolver a habilidade
EI02EO03 da BNCC
PLANO DE AULA - O eu, o outro e
o nós para Crianças pequenas (4
anos a 5 anos e 11 meses)

23 planos de aula para


desenvolver a habilidade
EI03EO02 da BNCC
16 planos de aula para
desenvolver a habilidade
EI03EO01 da BNCC
28 planos de aula para
desenvolver a habilidade
EI03EO04 da BNCC
O EU, O
OUTRO E O
NÓS As crianças vão se constituindo como alguém com
um modo próprio de agir, de sentir e de pensar na
interação com outras crianças e adultos. Conforme
vivem suas primeiras experiências na coletividade,
elaboram perguntas sobre si e os demais,
aprendendo a se perceberem e a se colocarem no
ponto de vista do outro, a se oporem ou
concordarem com seus pares, entendendo os
sentimentos, os motivos, as ideias e o cotidiano
dos demais parceiros.
Conhecer outros grupos sociais,
outros modos de vida, por meio de
narrativas, de contatos com outras
culturas, amplia o modo de perceber
o outro e desfaz estereótipos e
preconceitos. Ao mesmo tempo em
que participam das relações sociais e
dos cuidados pessoais, as crianças
constroem sua autonomia e senso de
autocuidado.
PISTAS PARA A PRÁTICA

 Chamar cada pequeno pelo nome correto, claramente, sem


apelidos ou reduções

 Apresentar-se pelo nome e título de professor! Você não é


parente dos pequenos, não é tio e nem tia! A construção das
identidades parte de uma coerência que a criança percebe!
 Apresentar as funções, de
maneira simples, de cada
profissional da creche, bem como
o nome correto das pessoas que
lá trabalham ou visitam.

 Fazer um quadro de “presença”,


com fotos e os nomes das
crianças

 Fazer um painel com fotos das


famílias e das crianças
Depois dos primeiros contatos com os nomes e as ocupações

É o momento de destacar as características pessoais nas


conversas, momentos de roda;

Valorizar a diversidade (alto/baixo; cabelo curto/comprido/liso/de


cachinhos/loiro/castanho/preto/ruivo; cor dos olhos; com ou sem
óculos; tipo de roupa; tipo de sapato …).
Pistas para a prática

Pesquisar, junto com as crianças, as


origens, raízes e costumes culturais das
famílias, dos profissionais e as suas!
 De onde vieram? (de perto/de longe; tem
praça/parque/praia/lago/floresta/
montanha/bichos; tem casas/edifícios;
carros/trens/barcos/aviões)

 Cantam, dançam ou contam histórias?


 Participam de eventos culturais?
 O que comem?
 Como se vestem?
Relações

Favorecer situações de relacionamento


espontâneo entre as crianças do grupo, de
outras turmas e com outros profissionais da
creche:
 Nas brincadeiras e jogos. Os cantos de brincadeiras
naturalmente mobilizam a formação de grupos
variados
 No faz de conta
 Elegendo “ajudantes” para você e para os outros
profissionais

 Formando pequenos grupos nas refeições e


incentivando as relações

 Estabelecendo contato visual, a fala e o toque


delicado e dedicado nos momentos de cuidado e
higiene
Conversar,
conversar e
conversar...

As rodas de
conversa são
imprescindíveis
na Educação
Infantil.
Levar objetos, fotos e reproduções de obras de
arte.
 O que fizeram no final de semana?
 Como é a sua casa?
 Quem tem bichinho?
 Quem foi ao parque?
ATIVIDADES

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