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EDUCAÇÃO INFANTIL
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
As crianças bem pequenas gostam de jogar Brincar com os signos da escrita alfabética e a
com a linguagem, se interessam por explorar compreensão do uso desses textos.
seus sons, seus efeitos e intensidades.
Imersas em situações na quais se divertem em Escutar e brincar com textos poéticos, como,
brincadeiras de roda cantadas, em dançar com por exemplo, as canções, os poemas, as
canções conhecidas, em recitar parlendas em parlendas e as histórias com rimas.
suas brincadeiras, em criar novas rimas e
divertem-se com suas produções, em Brincar com as palavras que rimam no texto,
(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons divertindo-se com seus sons ou criando novas
participar de situações de declamações,
e reconhecer rimas e aliterações em cantigas rimas.
escutar histórias rimadas, em brincar com
de roda e textos poéticos.
ritmos de uma declamação, se interessam por
Escutar várias vezes os mesmos textos, de
brincar com a linguagem, desenvolvendo a
forma que possam recontá-los, usá-los em
imaginação e criatividade, ao mesmo tempo
suas brincadeiras.
em que constroem noções da linguagem oral e
escrita. Imitar gestos e entonações dos personagens.
Nesse momento, é importante que as crianças
tenham a oportunidade de escutar e brincar
com textos poéticos, considerando que eles
chamam a atenção delas para aspectos da
língua, por meio de sua musicalidade e de sua
forma gráfica. É importante, também, garantir
situações em que brinquem com as palavras
que rimam no texto, divertindo-se com seus
sons ou criando novas rimas.
As crianças bem pequenas aprendem a gostar Vivenciar um comportamento leitor
de escutar histórias, e outros textos, na imbricado
medida em que participam de situações às práticas educativas.
significativas compartilhadas com seus pares.
Ouvir leitura do professor em voz alta.
A escuta da leitura de diferentes tipos de
textos favorece que aprendam sobre a
linguagem escrita e, mais especificamente,
sobre a linguagem que é usada em cada tipo Visualizar o ato de acompanhar com o dedo a
(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção de texto, sua função, seu conteúdo e seu parte do texto que está sendo lida.
ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, formato. Participar de diversas
diferenciando escrita de ilustrações, e situações, em que observam alguém lendo Usar a ilustração como referência para
acompanhando, com orientação do adulto- histórias, também favorece que aprendam lembrar uma passagem do texto etc.
leitor, a direção da leitura (de cima para procedimentos típicos de leitores.
baixo, da esquerda para a direita). Compreender os múltiplos papéis da leitura e
Nesse sentido, é importante que as crianças
da escrita na sociedade contemporânea.
tenham a oportunidade de participar de
diferentes e repetidas situações de escuta de Participar das contações de histórias enquanto
textos, apoiadas pela mediação intencional personagens do enredo.
dos professores, que propiciam a reflexão
sobre a relação das ilustrações com o texto,
oportunizando atividades em pequenos
grupos, por exemplo, nas quais as crianças
são desafiadas a ordenar ilustrações de uma
história, bem como atividades individuais, nas
quais as crianças são convidadas a desenhar o
momento da narrativa que gostaram mais.
Ainda, situações em que os professores são
modelos de procedimentos típicos de leitores
são interessantes, pois as crianças imitam
alguns comportamentos.
A leitura pelo adulto-leitor, como atividade
permanente, possibilitará à criança bem
pequena, vivenciar um comportamento leitor
imbricado às práticas educativas, ela deve ser
apresentada numa diversidade de suportes
textuais, de forma que a criança perceba esses
comportamentos, em suas diferentes
especificidades, compreendendo os múltiplos
papéis da leitura e da escrita nas sociedades
contemporâneas.
É importante que o professor possibilite que a
criança visualize a leitura associada à escrita.
As crianças bem pequenas interessam-se pela Receber estímulos do professor para que a
escuta de histórias e, a partir de um repertório mesma perceba elementos da história.
de narrações conhecidas, buscam identificar
(EI02EF04) Formular e responder perguntas regularidades nos diferentes textos, Questionar fatos, cenários, personagens e
sobre fatos da história narrada, identificando conservando e refletindo para além do seu acontecimentos.
cenários, personagens e principais conteúdo, mas também sobre sua estrutura.
Explorar a oralidade e argumentação.
acontecimentos. Apoiar as conversas das crianças sobre a
estrutura da história favorece que conheçam Recontar ou dramatizar a história apoiada nas
melhor o ambiente letrado, uma participação suas ilustrações.
mais ativa no universo dos livros e suas
narrativas.
Nesse período, é importante proporcionar
situações às crianças nas quais elas possam
refletir sobre a estrutura da narrativa,
respondendo a perguntas como: “quem?”, “o
que?”, “quando?”, “como?” e “por quê?”.
Essas perguntas as aproximam de aspectos-
chave da organização textual. Situações que
favorecem essas reflexões implicam que as
crianças possam falar sobre
os personagens e cenários da história.
As crianças, desde bem pequenas, são Possibilitar momentos de recontos orais de
comunicadoras natas. Elas aprendem a histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais e
comunicar-se, fazendo uso da linguagem vivências ocorridas com a criança, em
verbal conforme têm a oportunidade de falar ambiente familiar, assim o professor escutará
sobre suas experiências, observações, ideias e a voz da criança.
(EI02EF05) Relatar experiências e fatos necessidades. As crianças bem pequenas
sentem vontade de conversar porque querem Conversar umas com as outras, contando seus
acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou
compartilhar suas experiências com pessoas planos, suas experiências pessoais
peças teatrais assistidos etc.
que lhe são importantes, querem falar de suas significativas.
descobertas e pensamentos com a intenção de
Descrever objetos, acontecimentos e relações,
construir uma compreensão melhor de suas
brincando e construindo narrativas comuns,
experiências pessoais.
negociando papéis, cenários e lidando com
Assim, é importante que as crianças possam
possíveis conflitos.
vivenciar diferentes situações nas quais são
convidadas e incentivadas a falar livremente
com os professores que as escutam
atentamente e são responsivos às suas ideias,
sentimentos e emoções.
As crianças bem pequenas gostam de brincar Ouvir leitura realizada pelo adulto-leitor
com a linguagem, de escutar a leitura de como elementos da experiência com a
histórias, e de criar ou contar narrativas que linguagem.
conhecem a outra criança ou professores. Ao
criar ou contar suas histórias, sentem-se Realizar narrativas orais de histórias ao
confiantes em sua capacidade comunicativa, manipular suportes textuais.
ao mesmo tempo em que se divertem e
Explorar pequenos textos/histórias (parlendas,
aprendem sobre o uso da linguagem e sua
(EI02EF06) Criar e contar histórias trava-língua, quadras, brincos, etc.) e contos
eficácia como meio de comunicação.
oralmente, com base em imagens ou temas imagéticos.
Nessa fase, é importante que as crianças
sugeridos. tenham muitas oportunidades de brincar, Apreciar fatos, imagens ou temas que são do
fazendo uso da linguagem, sendo acolhidas na seu interesse.
descrição que gostam de fazer sobre suas
ações e intenções no brincar.
Além disso, também é importante que possam
contar aos professores e colegas, histórias
criadas ou conhecidas que sejam incentivadas
em situações individuais ou em pequenos
grupos a criar narrativas a partir de apreciação
de fatos, imagens ou de temas que são do seu
interesse.
As crianças bem pequenas aprendem sobre a Explorar os textos de criação própria e dos
linguagem e a escrita, por meio de situações colegas, de forma que possam lembrar as
situações de seus usos sociais.
que propiciem vivências significativas do uso
de diferentes suportes textuais. Conhecer os elementos do texto como:
Nesse contexto, é importante que as crianças palavras em destaque, autor, título, ilustração,
(EI02EF07) Manusear diferentes portadores possam interagir em um ambiente com primeira e última letra de palavras-chave, etc.
textuais, demonstrando reconhecer seus usos diversidade de materiais de escrita que as
Permitir que as crianças registrem suas
sociais. convidem a fazer uso deles, explorando seus
impressões nos textos apresentados.
usos sociais e criando outros, como, por
exemplo, brincar de correio, de escritório, de Participar de experiências fora do espaço
supermercado, de banco, de livraria, etc. escolar, como uma visita ao correio.
Observar as brincadeiras das crianças, seus
interesses e seus conhecimentos permitem ao
professor planejar atividades intencionais, que
enriqueçam o uso e a apropriação que as
crianças fazem desses portadores.
As crianças bem pequenas aprendem sobre os Participar de práticas de vivências e
textos ao terem diferentes oportunidades de experiências de escuta e fala, por meio do
escutar, explorar e conversar, sobre diferentes contato com diferentes gêneros textuais.
(EI02EF08) Manipular textos e participar de gêneros textuais, em diferentes suportes.
situações de escuta para ampliar seu contato Dessa forma, é importante que as crianças Explorar espaços de leitura diversos, os
com diferentes gêneros textuais (parlendas, bem pequenas tenham a oportunidade de elementos dos suportes textuais, de forma que
histórias de aventura, tirinhas, cartazes de participar de diferentes situações de leitura de a criança expresse suas percepções, inserida
sala, cardápios, notícias etc.). diversos gêneros textuais, por exemplo, as em diferentes situações que tenham como
histórias, parlendas, trava-línguas, receitas, mediação a palavra escrita.
indicações de leitura ou programação, cultural
Experimentar os jogos de leituras.
em jornais ou revistas, leitura de CDs, DVDs
etc. Também é importante que esses textos,
em seus suportes, estejam disponíveis de Conhecer diversas parlendas, histórias de
forma acessível, para que possam explorá-los aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios,
e usá-los em suas brincadeiras e atividades notícias, entre outros.
individuais ou em pequenos grupos.
As crianças bem pequenas aprendem, sobre a Utilizar em cantos de exploração suportes de
escrita e sua representação gráfica, a partir do escrita (giz, canetinha, lápis, carvão, gravetos,
interesse que possuem do texto como um pincéis, etc.).
todo. Identificando nele a direção da escrita,
bem como a presença de letras e de desenhos. Manusear diversos instrumentos da escrita
A partir das diferentes oportunidades de para desenvolver um comportamento escritor,
contato com a leitura de texto, de convites visualizando suas marcas e registros gráficos,
(EI02EF09) Manusear diferentes para escrever e se comunicar, por meio de com diferentes materiais, ao criar situações
instrumentos e suportes de escrita para suportes de escrita, as crianças vão, aos em que as crianças se familiarizem com os
desenhar, traçar letras e outros sinais poucos, distinguindo as imagens da escrita, signos da escrita alfabética.
gráficos. ainda que utilizem seus desenhos como uma
Manusear e explorar diferentes suportes de
forma de comunicação gráfica que enriquece
escrita, fazendo uso de diferentes formas de
sua forma de expressar ideias, sentimentos,
comunicação escrita.
emoções etc.
Nesse contexto, é importante que as crianças
Desenhar os símbolos gráficos que
bem pequenas tenham a oportunidade de
representam letras ou de uma ortografia
manusear e explorar diferentes suportes de
inventada por elas.
escrita, fazendo uso de diferentes formas de
comunicação escrita, por meio, por exemplo,
de seus desenhos do uso de símbolos gráficos,
que representam letras, ou de uma ortografia Imitar o comportamento de escritor ao fazer
inventada por elas. de conta que escrevem recados.
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
● Para explorar os elementos da natureza, você promoverá situações de engajamento das crianças com a natureza e seus elementos, utilizando
cestos de vime (ou caixas de papelão) para que as crianças possam guardar os elementos da natureza que encontraram durante a sua expedição
no espaço externo. Com um tecido grande e um cesto, ofereça pedrinhas, sementes e gravetos para oferecer para as crianças no momento de
exploração livre. Ofereça folhas de papel e riscadores para que as crianças possam registrar o que observam. Intervenha apenas quando
solicitado ou em contextos de engajamento e valorização das ações das crianças. Peça a contribuição das crianças para levar o cesto cheio de
elementos da natureza para o centro da sala ou outro local onde costumam conversar coletivamente. Convide para que a turma se reúna em
círculo ao redor do cesto, pedindo para que compartilhem os seus pontos de vista sobre a experiência e os novos materiais disponibilizados no
cesto;
● Promova situações de produção de obras tridimensionais com o uso da argila e elementos da natureza, distribuindo argila o suficiente para
que cada criança possa fazer a sua obra. Os elementos da natureza ficam por responsabilidade das crianças, que os recolhem ou na própria
escola ou trazem de casa. Organize o espaço, podendo ser em mesas ou no chão, forrados com jornal, caso tenha a necessidade de proteger o
local. Separe os pedaços de papelão para que as crianças possam utilizar para apoiar as suas produções. Coloque próximo de cada conjunto de
suportes de papelão um pontinho com pouca água, caso as crianças precisem usar na argila por conta de estar ressecada. Registre a
experiência por meio de fotos, vídeos, desenhos ou registros escritos.;
● Produza tintas com elementos da natureza para usar em suas produções. Escolha com antecedência quais tintas produzirá com as crianças.
Caso seja possível, realize a atividade no espaço externo, convidando-as a se acomodarem de forma para que todos possam participar
ativamente da produção. É sugerido que a experiência seja realizada em pequenos grupos, de modo que seja promovida maior participação e
interação de todos no processo de produção. Sugerimos na presente experiência o uso da beterraba e algumas folhas brancas de papel grandes,
espalhadas no chão ou na mesa. Ofereça pedaços de beterraba e um pouco de água para que as crianças explorem livremente, fazendo marcas
no seu próprio corpo ou nos papéis oferecidos;
● Promova situações de explorações na interação das tintas naturais com os elementos da natureza, resgatando os cestos com os elementos da
natureza recolhidos e as tintas produzidas nas experiências anteriores. Organize um espaço aconchegante para que elas possam seguir suas
investigações, agora, relacionando os dois elementos. Sugerimos que a experiência seja realizada no espaço externo, usando o chão como
apoio para suas produções. Separe alguns instrumentos de pintura como esponja, rolinho, pincel de diferentes tamanhos e organize as tintas
em potes espalhados de forma que as crianças tenham autonomia para usar de acordo com suas intenções exploratórias. Convide as crianças a
retomar seus cestos com os elementos da natureza e compartilhe com elas a possibilidade de pinta-los com as tintas produzidas por vocês.
Conforme as crianças realizam suas explorações, converse com elas individualmente ou em pequenos grupos demonstrando interesse em suas
produções. Deixa-as contarem o que estão fazendo ou pensando, acolha e valorize suas iniciativas;
● Promova situações de exploração das marcas dos elementos da natureza em massas, podendo realizar essa experiência com argila, massinha
caseira ou mesmo massa de pão, sendo a produção do material uma boa forma de obter bastante engajamento por parte das crianças. Garanta
que tem uma boa quantidade do material escolhido. Resgate os cestos com elementos da natureza coletados por elas. Deixe-o no chão ou na
mesa, onde forem realizar a proposta, com algumas imagens de fósseis que ficaram marcados em pedras. Apresente para as crianças algum
objeto, um item pessoal, que tenha a marca de algum elemento da natureza. Compartilhe com as crianças que você trouxe um material para
que elas possam continuar fazendo suas investigações com os elementos da natureza que coletaram. Pergunte-lhes com o que acham que
podem fazer na exploração com esses dois materiais juntos. Escute atentamente o que as crianças trazem de ideia a partir de sua pergunta.
Compartilhe pedaços de argila ou massa, o que você deixou organizado na mesa ou no chão, para que elas possam explorar com o uso dos
elementos da natureza que estão em seus cestos. A partir das ações, falas a expressões das crianças, valorize suas iniciativas e ideias,
demonstre um interesse genuíno em sua produção;
● Propicie contextos de faz de conta nos quais as crianças possam se expressar e aprender por meio da linguagem da comida, oferecendo
acessórios e utensílios que as crianças possam usar para criar contextos de faz de conta, envolvendo comidas ou os itens de cozinha listados.
Separe, também, com as crianças, elementos da natureza, também listados. Sugerimos que a experiência seja realizada no espaço externo,
composto por diferentes materiais, coletados de forma que as crianças se encantem com o encontro com o universo de brincar de fazer, servir,
partilhar e criar comidas. Convide as crianças para brincarem com você no espaço disponibilizado e chame-as para brincar livremente.
Observe a reação das crianças diante do cenário montado por você. Procure observar sem intervir, realizando os seus registros, filmando se
puder, porém, apoie as crianças apenas quando for chamado;
● Convide as crianças para se engajarem em contextos de encontro com a comida em situações de brincadeira de faz de conta. Para isso,
organize um ambiente similar ao sugerido na experiência anterior. Considere acrescentar mais alguns utensílios ou mesmo elementos da
natureza que instiguem as crianças a preparar receitas para comer, como anteriormente listado. Prepare para disponibilizar, no espaço, alguns
livros de receita ou revistas com imagens de pratos elaborados. Distribua tudo em um tecido esticado no chão. Convide as crianças para
brincar livremente com os materiais que disponibilizou;
● Envolva as crianças na organização das refeições e em ricos contextos de convivência a partir de situações cotidianas de encontro com os
alimentos, convidando-as para participar na organização do ambiente para realizar a refeição. Peça para que compartilhem o que acham
importante fazer para preparar esse momento. A partir das expressões das crianças, apoie o grupo para ouvirem as ideias dos colegas e
interagirem com elas, dando continuidade em suas narrativas e contribuindo com novas perspectivas a partir de uma ideia comum. Colabore
para que o grupo escolha algumas ideias para colocar em ação na composição do lanche. Organize as crianças para que possam montar as
mesas, disponibilizar as comidas e degustarem em um contexto de convivência prazerosa a sua refeição;
● Represente uma vivência cotidiana a partir da linguagem do desenho. Convide as crianças a pensarem e conversarem sobre um contexto que
faz parte de seu cotidiano, logo, é uma situação com a qual tem saberes e experiências construídos. Deixe que as crianças desenhem
livremente e interfira somente quando pedirem sua ajuda. Procure não dar respostas às suas perguntas, mas, sim, alimentar suas ideias e
pensamentos. Após finalizarem seus desenhos, peça que as crianças comentem sobre o seu processo de criação, questionando e favorecendo a
organização de seus pensamentos, ideias e descobertas sobre o momento da alimentação em si e o desafio de representa-lo por meio do
desenho;
● Explore a com posição dos alimentos na montagem de pratos para o momento da refeição. Separe frutas, de preferência de três a cinco tipos
com cores, formas, texturas e cheiros diferentes, em grandes travessas dispostas de forma que as crianças consigam observá-las e servirem-se
com autonomia. Convide as crianças a organizar a apresentação das frutas que vão comer de forma que fiquem atrativas e convidativas para
serem degustadas. Converse com elas, buscando saber quais conhecem e quais não conhecem, qual o gosto que tem, quais consideram mais
saborosas e o que as faz sentir assim. Provoque para que falem sobre a textura das frutas e os sentimentos e sensações que despertam.
Promova a relação entre as ideias das crianças, favorecendo que pensem sobre o que falam, considerem as diferenças de sentir e se relacionar
com os alimentos. A partir dessa troca entre as crianças, convide-as a pensar como poderiam juntar essas frutas, compondo um prato atrativo,
que desperte o desejo e o prazer em comer. Provoque que pensem sobre quais as frutas que querem misturar, a composição que vão fazer e a
quantidade que vão precisar. Deixe que se sirvam e façam suas composições. À medida que as crianças elaboram seus pratos, se possível, tire
fotos ou peça que fotografem seus pratos;
● Engaje as crianças a se envolverem em contextos nos quais refletem sobre a origem dos alimentos e seus processos de transformação. Para
isso, escolha algumas frutas, legumes ou verduras para deixar na sala por um tempo de modo que as crianças possam observar o efeito do
tempo sobre esses alimentos. Organize-os em um recipiente e o posicione para que as crianças possam observá-lo de forma autônoma. Separe
e organize em um tecido no chão com papéis sulfites e caneta hidrocor. Compartilhe com as crianças a seleção dos alimentos que você trouxe,
informando que eles ficarão na sala para que possam observá-los e interagir com eles no decorrer da semana. Convide as crianças a observar e
explorar os alimentos que você trouxe. Você pode deixar que escolhessem um deles para explorar individualmente, em pares ou pequenos
grupos, com o desafio que depois compartilhem com o grupo as descobertas que fizeram. Ofereça às crianças a possibilidade de organizar
suas descobertas registrando-as por meio de desenhos, usando papéis e canetas disponibilizados.