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PROPOSTA DE ENSINO

RECOMPOSIÇÃO DE HABILIDADES NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

Coordenação pedagógica da Educação Infantil


Pedro Canário- ES, junho de 2023
APRESENTAÇÃO

Recompor habilidades na Educação Infantil, demonstra acompanhamento preciso


na prática educativa para garantir ao aluno a consolidação de competências dentro
do período firmado na Proposta Curricular Municipal, que é atrelada a BNCC.
Mesmo que cada indivíduo apresenta momento diferente para concretizar o saber,
mas recompor oportuniza esses momentos.
No ensino de crianças pequenas, a constância no processo educativo é papel
primordial para assimilação e acomodação das habilidades. Visto a necessidade em
intensificar as práticas, o grupo docente viabiliza momentos de atividades
pontuais, atrativas e direcionadas na necessidade de cada aluno.
Para fortalecer o planejamento docente, segue relacionado algumas habilidades
que podem ser intensificadas no contexto educativo.

DESCRIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO NA


APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS PEQUENAS

CRIANÇAS DE 6 MESES A 1 ANO E 6 MESES

Nessa idade começa a falar o nome das pessoas, objetos, e partes do corpo;
manuseia brinquedos para perceber o efeito. Já está mais independente, tenta
tirar algumas peças de roupa sozinha. Testa com frequência a autoridade dos
adultos. O educador pode:
 Pode dizer várias palavras. A criança pode ser capaz de dizer muitas palavras
simples, como aquelas para seus brinquedos, pessoas e partes do corpo favoritos.
Lembre-se de que os meninos geralmente demoram mais para dominar as
habilidades do idioma em comparação com as meninas. No início, você pode ser
o único que entende as palavras inventadas por ela, mas com a resposta correta
da pronúncia do adulto, ela logo aprenderá a dizer as palavras corretamente.

 Expande seu vocabulário. Com o tempo, a criança pode entender e usar um


número cada vez maior de palavras. Ajude a construir seu vocabulário repetindo
palavras e verbalizando suas atividades, bem como conversando juntos. Então,
por exemplo, se a criança fizer sinal para você vir brincar com ele, você pode dizer
“Você gostaria que eu fosse brincar com você? Mostre-me o que fazendo você
está fazendo!”
Como apoiar o desenvolvimento das crianças nessa idade:

Incentive a criatividade. Por volta dessa época, a criança pode se interessar por
rabiscar - seja no papel ou talvez até em outras coisas! Incentive sua criatividade,
fornecendo-lhe marcadores, giz de cera ou lápis de cor e muito papel para
preencher com arte. Pode ser uma boa ideia manter o material de arte guardado
quando não estiver em uso para evitar que ele desenhe nas paredes e em outros
lugares.
 Dance e cante com as crianças. Aproveite todas as oportunidades para combinar
música e movimento. Por exemplo, invente uma musiquinha ao vesti-lo ou toque
alguma música para uma festa dançante improvisada. Esses momentos podem
ajudá-lo a se relacionar com ela, bem como impulsionar o desenvolvimento
cognitivo, afetivo e social.
 Limite o tempo de uso. A criança necessita de rotina, nada em excesso, pois o
excesso de visão passiva e ativa, nessa idade pode atrasar e até criar traumas no
desenvolvimento humano.
 Leia e releia. A criança de 1 ano e 6 meses tem um livro favorito que quer ouvir
de novo e de novo? Este é o seu cérebro ocupado no trabalho, então vá em
frente e continue lendo o que ela deseja. Faça-lhe algumas perguntas sobre a
história à medida que avança, como "Você sabe o que o urso vai fazer a seguir?"
Sinta-se à vontade para adicionar gestos e efeitos sonoros também. Em pouco
tempo, ele estará "lendo" as palavras junto com você!
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
 Participar com independência e autonomia em situações vivenciadas
no cotidiano escolar;
 Perceber as sensações promovidas pelos órgãos dos sentidos
estabelecendo relações entre as informações sensoriais recebidas
com o meio circulante e o próprio corpo a fim de estimular a memória
visual, auditiva, olfativa, tátil e gustativa.
 Manusear e conhecer suportes variados e diferentes texturas
presentes nas culturas regionais (pisos, parede, papeis variados,
tecidos, miriti, telas);
MATERNAL I

 Explorar materiais para construção da sua identidade e dos colegas;


 Participar das atividades coletivas;
 Produzir marcas gráficas vivenciando a linguagem artística e a
experiência estética.
 Desenvolver a atenção, percepção e concentração durante a leitura, a
contação de histórias e manuseio do livro;
 Participar de diversas situações de exploração do ambiente fazendo
uso de todos os seus sentidos e de seu corpo;
 Reconhecer os familiares através da imagem de cada um;
 Expressar em público através de atividades diversas; Desenvolver a
coordenação motora grossa;
 Conhecer e realizar os momentos de sua rotina na instituição
orientado pelo adulto.
 Brincar com o outro compartilhando brinquedos;
 Conhecer o nome próprio como elemento de sua identidade;

CRIANÇAS DE 02 ANOS

Nesta idade, a criança já corre com segurança e pula com os dois pés juntos e/ou fica
num pé só. Seus movimentos, principalmente os das mãos, estão se aperfeiçoando. Isto
se nota na forma como leva o copo e a colher à boca, escova os dentes e rabisca em
folhas de papel. Ela começa a ser mais independente, correndo e subindo em
móveis ou escadas sem ajuda.
Nesta idade, a criança também já consegue se levantar e sentar sozinha, entende
comandos simples e forma frases com pelo menos 2 palavras. No entanto, ainda
não sabem expressar bem os sentimentos, desejos e interesses, podendo ter um
comportamento mais desafiador, não querendo dividir os brinquedos com outras
crianças e fazendo o que lhe foi pedido para não fazer, dizendo muitos "nãos",
escondendo brinquedos para não emprestar a outras crianças ou mesmo
reagindo de forma mais bruta quando contrariada.
A crise dos 2 anos é uma alteração que pode acontecer no comportamento de
algumas crianças nesta fase. Isso acontece porque aos 2 anos a criança começa a
ter um grande desejo de independência. No entanto, ao mesmo tempo, a criança
aprende que existem algumas regras que devem ser cumpridas.
Esse desejo de descobrir o mundo ao seu redor, impedido pelas regras impostas
pelos adultos, pode gerar frustração, levando a criança a contrariar as ordens
dadas pelos pais, ou responsáveis, a fazer birras e a beliscar outras crianças, por
exemplo.
Chora com facilidade, mas as emoções mudam rapidamente.

Algumas sugestões para ajudar os responsáveis, nesta fase da


criança são:

 Quando a criança ficar nervosa, tentar manter a calma, direcionando a


atenção da criança para outro lugar, situação ou pessoa;
 Não ceder às exigências da criança, quando fizer birra, para evitar que ela
repita esse comportamento outras vezes;
 Evitar dar longas explicações sobre o porquê do mau comportamento da
criança enquanto ela estiver nervosa, pois ela pode não compreender e
ficar mais nervosa;
 Se estiver na rua, respirar fundo, responder com calma e levar a criança
para um local mais reservado até ela se acalmar;
 Elogiar sempre que a criança tiver um bom comportamento;
 Entender e respeitar que esse comportamento é apenas uma mudança
que a criança está passando, pode ajudar a cultivar a paciência e a calma
para lidar melhor com essas situações.



 Diversifique as atividades para manter o interesse da criança. Dê-lhe a
oportunidade de andar, empurrar e puxar. Utilize atividades que
envolvam mímica e música.
 Crie diversas oportunidades para que ela fale e participe. Ensine-a a
portar-se com reverência durante as orações. Conte histórias utilizando
auxílios visuais. Forneça brinquedos que a criança possa manusear e
explorar, como brinquedos de montar, bolas, quebra-cabeças simples,
bonecas e figuras de pessoas e animais.
 Use brinquedos e atividades que permitam à criança brincar sozinha.
Ajude-a a aprender a dividir suas coisas e a relacionar-se bem com as
outras crianças.
 Abrace a criança quando ela estiver triste ou insegura.

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS


 Vivenciar o prazer da leitura a partir de histórias lidas, contadas e/ou
dramatizadas pelo adulto.
 Desenvolver a atenção, percepção e concentração durante a
contação de histórias e manuseio do livro;
 Narrar fatos do cotidiano utilizando jogos e brincadeiras;
 Usar a leitura imagética (gravuras e fotografias) em meio físico e
visual.
 Compartilhar objetos e os espaços com os colegas e os adultos;
MATERNAL II

 Diferenciar gênero menina/menino;


 Brincar com o outro compartilhando brinquedos;
 Brincar com a voz a partir da música, mímica, gestos, risos gargalhadas
e outras emissões vocais;
 Expressar suas preferências em relação a sons, temperaturas,
imagens, texturas, gosto, ideias, intenções e criações;
 Explorar instrumentos e suportes de escrita para possibilitar o
desenvolvimento das capacidades comunicativas.
 Explorar no espaço e indicar posição de acordo com algumas relações
de vizinhança (perto, longe, próximo), de posição (abaixo, acima,
entre, ao lado, a direita, a esquerda), de direção e sentido (para frente,
para traz, para direita, para esquerda, para cima, para baixo, no
mesmo sentido e em sentido diferente);
 Reconhecer o seu nome nos instrumentos indicado pelo adulto.
 Conhecer regras de convivências;

CRIANÇAS DE 03 ANOS

A criança nesta idade quer realizar novas proezas. Ela já consegue correr com segurança
em diferentes direções, saltar e até subir em alguns lugares; salta com segurança e/ou
pula num pé só alternadamente. Com auxílio, ela pode vestir e tirar a sua roupa, além de
abotoar. São criaturas fascinantes. Fantasia, imaginação e as suas tentativas de realmente
estarem no comando de suas vidas as tornam muito especiais. Ela é muito ativa, quer
correr, pular, escalar, se sujar, explorar, enfim, quanto mais sua coordenação é
aprimorada maiores serão os desafios que a criança quer ultrapassar.

Segundo a Academia Americana de pediatria, alguns marcos de desenvolvimento são


característicos dessa etapa da vida. Veja quais são eles:

 Consegue vestir e tirar a roupa sozinha;


 Consegue negociar soluções para os problemas ou conflitos;
 Começa a ficar cada vez mais independente;
 Se vê como uma pessoa inteira (corpo, mente e sentimentos);
 Pode não ser capaz de diferenciar a fantasia da realidade
 Entende tudo que os pais falam.

Apesar de entender bem o que os adultos falam ao seu redor, a crian ça de


3 anos inventa histórias para contar sobre eventos que aconteceram em sua
vida, cria amigos imaginários, mesmo não sabendo mentir, elas podem
reconstruir uma história que aconteceu de forma mais criativa, da forma
com que ela gostaria que tivesse acontecido.

Nessa fase, ele ainda não tem o conceito de amizade bem definido em sua
cabecinha, então é natural falar o nome de todos os coleguinhas da escola
quando perguntarem quem é o amigo dele.

Algumas sugestões para ajudar os responsáveis, nesta fase da


criança são:

 Tenha calma e se muna de informações:

Pode parecer um conselho óbvio, mas antes de qualquer coisa é preciso ter calma.
É importante lembrar que a criança acabou de chegar ao mundo, está acionando
uma parte primitiva do cérebro e o adulto da relação é você.

 Abaixe à altura da criança e a olhe nos olhos:

Uma das formas de a criança se sentir vista, de acordo com a psicologia, é quando
o adulto abaixa à sua altura e conversa olhando em seus olhos.
 Valide seus sentimentos, mas explique o necessário:
É preciso aproveitar o momento para que a criança entenda que seus
sentimentos são válidos. Ela pode se frustrar, pode ficar triste, pode ficar brava.
 Dê alternativas para a criança sentir sua autonomia respeitada:
Dependendo do embate, você pode oferecer alternativas para a criança:
 Esteja aberto ao diálogo e demonstre sentimentos:
Boa parte da educação das crianças é feita com nossos exemplos. A forma como
lidamos com as crises e birras dos pequenos será, muitas vezes, a maneira que
elas espelharão para lidar sozinhas com esses momentos. Por isso, é importante
ser um bom exemplo. Conversar, expor o que você está sentindo, abraçar,
acolher.
 Seja gentil, mas se mantenha firme:
É importante manter o respeito e a gentileza ao lidar com as crianças, mas
também firmar a posição do adulto. O diálogo é importante e necessário, mas as
regras do dia a dia precisam ser passadas de forma firme.
 Pratique a escuta ativa:
Um tópico importante é praticar a escuta ativa, para acalmar as crianças e até
mesmo antecipar (e evitar) birras e crises. Algumas vezes, os momentos fora do
esperado dos pequenos podem ser um pedido de atenção ou de escuta. Ouça, de
verdade, preste atenção e acolha os sentimentos da criança.

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS


 Expressar de formas livre e integrada as necessidades comunicativas;
 Desenvolver atitudes de respeito ao que lhe é diferente como
condição para garantir uma coexistência interpessoal e harmoniosa;
 Desenvolver vínculo afetivos estabelecendo sentimentos de
confiança e segurança com o outro;
 Conhecer as vogais;
 Conhecer o nome;
 Escrever o nome com auxílio da ficha;
MATERNAL III

 Representar e imitar sons com materiais alternativas como: garrafas,


latas, chocalhos, lixas e outros materiais;
 Separar as vogais de outras no alfabeto;
 Conhecer números até 5;
 Representar os números que conhece;
 Apresentar coordenação motora fina;
 Reconhecer cores;
 Pintar no limite com cores diversificadas;
 Reconhecer formas geométricas;
 Reconhecer a primeira letra do seu nome;
 Noção de maior/menor/ grande/pequeno;
 Noção de muito/pouco/cheio/vazio;
 Noção de áspero/liso/macio;
 Direcionar a fala, quando socializar histórias ou informações do
educador.
 Desenvolver a atenção, percepção e concentração;

CRIANÇAS DE 04 ANOS

A criança nessa fase, corre, salta, atira e recebe a bola com mais segurança. Cada
vez é mais independente e pode fazer sozinha muitas coisas que antes precisava
de ajuda. Veste-se, tira a roupa e consegue tomar banho sozinha. Decide do que
brincar e busca os brinquedos e objetos que vai utilizar. Alguns conceitos ajuda na
compreensão do desenvolvimento das crianças na conversa em ambiente
escolar.
“É importante para aqueles que lidam de alguma forma com um ‘ser em
formação’ buscar compreender o processo do desenvolvimento humano, e isso
vale para os pais também”, afirma a psicopedagoga Monique Gonçalves.
A mais famosa das teorias do desenvolvimento cognitivo foi desenvolvida pelo
biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980).
Para Piaget, o aprendizado é construído pela criança durante sua relação com
objetos e pessoas.
Cada nova descoberta é assimilada e acomodada junto ao que a criança já
conhecia do mundo, tornando-o cada vez mais amplo. Gradualmente, as relações
se formam e as coisas começam a fazer sentido na cabeça da criança.
As “ferramentas mentais” para essa construção mudam conforme a faixa etária e
também conforme o ambiente e os estímulos.
São muitas conquistas para uma criança tão pequena, não é mesmo?

Existem, sim, desafios bem típicos da idade. Elas apresentam características


próprias.
A criança de 4 anos é um ser encantador. Ela tem um vocabulário bem vasto,
consegue argumentar, tem muitas vontades e conhece um pouco mais da
realidade. Mesmo assim, ela ainda mistura seu dia a dia com fantasia e segue no
aprendizado sobre limites. Ainda que as crianças apresentem
diferenças, há características comuns nos pequenos aos 4 anos.
Quanto ao desenvolvimento motor, a maioria das crianças dessa idade já sabe se
vestir sem precisar de muita ajuda; comer sozinha; pentear os cabelos; saltar
pequenos obstáculos com facilidade; jogar, pegar e driblar uma bola; usar uma
tesoura infantil e segurar bem os lápis.
O desenvolvimento cognitivo também apresenta mudanças significativas, como
a capacidade de inventar palavras, músicas e rimas; conhecer muitas letras do
alfabeto; falar fluentemente, com frases completas; em muitos casos, escrever o
próprio nome; distinguir o hoje, o ontem e o amanhã; compreender rotinas;
organizar objetos em ordem de tamanho etc.

Nessa idade, os pequenos passam a gostar de conversar e fazer perguntas –


muitas perguntas!
Essa fase também é importante para o desenvolvimento emocional. Aos 4 anos,
as crianças ainda têm dificuldade de separar a realidade da fantasia, porque sua
imaginação ainda é muito aguçada. Muitas vezes, elas mentem para se proteger,
mas não sabem que estão mentindo. Também é comum que comecem a sentir
ciúmes, a ter mais confiança, e a perceberem situações de perigo – é quando
começam a ter medo de escuro, de monstros etc.
Elas ainda fazem birra e sentem raiva e frustração quando algo não acontece
como elas querem. Mas expressam esse descontentamento verbalmente, e não
fisicamente – na maioria das vezes. Isso não quer dizer que elas não possam ser
agressivas, às vezes. Além disso, já sabem fazer ameaças. Quanto
ao desenvolvimento social, essa é a idade em que crianças passam a ser mais
independentes. Elas ainda gostam da aprovação dos adultos, mas preferem a
companhia de outras crianças. Já sabem brincar em grupo, dividir brinquedos,
alterar regras das brincadeiras e fazer queixas sobre outras crianças. Nessa idade,
muitos querem ser “o líder” do grupo.
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
 Reconhecer o outro como alguém que faz parte do grupo de
convivência e é diferente do "EU";
 Demonstrar respeito pelos gostos e escolhas dos seus pares
interagindo com crianças que possuem habilidades e características
diferentes da sua;
 Manifestar iniciativa nas escolhas, brincadeiras e atividades, na
seleção de materiais e na busca de parcerias considerando seu
interesse;
 Confeccionar objetos de uso artístico e literário;
 Produzir releitura de obras clássicas regional, nacional e
mundialmente conhecidas;
 Usar a leitura imagética (gravuras e fotografias) em meio físico e
visual.
 Escrever o nome sem auxílio de instrumentos de informações;
 Ler por memorização as etiquetas dos objetos da sala dos cartazes,
PRÉ I

dos crachás dos colegas, das placas de sinalização.


 Reconhecer as letras do seu nome no alfabeto e em outras
representações de escrita;
 Desenhar com formas aparentes para todos os públicos
 Ler o alfabeto sequenciando-o;
 Utilizar a escrita para indicar o nome do desenho;
 Encontrar letras faltosas no alfabeto e em palavras curtas;
 Reconhecer cores;
 Pintar no limite com cores diversificadas;
 Reconhecer formas geométricas;
 Noção de maior/menor/ grande/pequeno;
 Noção de muito/pouco/cheio/vazio;
 Noção de áspero/liso/macio;
 Direcionar a fala, quando socializar histórias ou informações do
educador.
 Separar letras de números;
 Conhecer números, sequenciá-lo e representar quantidades;

CRIANÇAS DE 05 ANOS

As crianças de 5 anos têm como principal mudança a autonomia e a independência. Nessa


fase, algumas outras características também são bem comuns: A criança compartilha
mais seus pensamentos e questões. É muito importante para ela que você ouça e
converse também. Para elas a preferência manual está estabelecida. Já é capaz de se
vestir e se despir sozinha. Já é capaz de cuidar de sua higiene com autonomia e
independência. Pode manifestar dores de estômago ou vômitos quando obrigada a
comer comidas de que não gosta; tem preferência por comida pouco elaborada, embora
aceite uma maior variedade de alimentos. Aqui a criança já fala fluentemente, utilizando
corretamente o plural, os pronomes e os tempos verbais. Apresenta grande interesse
pelas palavras e pela linguagem. Pode gaguejar se estiver muito cansada ou nervosa,
o que é relativamente normal nesta faixa etária. Segue instruções e aceita a
supervisão dos adultos. Conhece as cores, os números, etc. Apresenta capacidade
para memorizar histórias e repeti-las. É capaz de agrupar e ordenar objetos tendo
em conta o tamanho (do menor ao maior). Começa a entender os conceitos de
“antes” e “depois”, “em cima” e “embaixo”, etc., bem como conceitos de tempo:
“ontem”, “hoje”, “amanhã”.
Nesta faixa etária a mãe é ainda o centro do mundo da criança, motivo pelo qual
tem medo da separação. Copia os comportamentos dos adultos. Está mais calma,
não sendo tão exigente nas suas relações com os outros. É capaz de brincar
apenas com outra criança ou com um grupo de crianças, manifestando
preferência pelas crianças do mesmo sexo. Brinca de forma independente, sem
necessitar de constante supervisão. Começa a ser capaz de esperar pela sua vez e
de partilhar. Conhece as diferenças de sexo (o que é uma menina e o que é um
menino). Gosta de conversar durante as refeições. Começa a interessar-se por
saber de onde vêm os bebês. Está numa fase de maior conformismo, sendo crítica
com aqueles que não apresentam o mesmo comportamento. Podem apresentar
alguns medos: do escuro, de cair, de cães ou de dano corporal, embora esta não
seja uma fase de grandes medos. Se estiver cansada, nervosa ou chateada, poderá
apresentar alguns dos seguintes comportamentos: roer as unhas, piscar
repetidamente os olhos, fungar, etc. Preocupa-se em agradar aos adultos.
Apresenta maior sensibilidade às necessidades e sentimentos dos outros
(empatia, coloca-se no lugar do outro). Envergonha-se facilmente.
Desenvolvimento Social e Emocional
Gosta de cantar, dançar e atuar
Está ciente do gênero
Pode dizer o que é real e o que é faz de conta
Mostra mais independência (por exemplo, pode visitar um vizinho ao lado sozinho [a
supervisão de um adulto ainda é necessária])
É às vezes exigente e às vezes muito cooperativo


Desenvolvimento da Linguagem / Comunicação
 Fala muito claramente
 Conta uma história simples usando frases completas
 Usa o tempo futuro; por exemplo, “A vovó vai estar aqui”.
 Diz nome e endereço
Desenvolvimento Cognitivo (aprendizado, pensamento, resolução de
problemas)
 Conta 10 ou mais coisas
 Pode desenhar uma pessoa com pelo menos 6 partes do corpo
 Pode copiar algumas letras ou números
 Copia um triângulo e outras formas geométricas
 Sabe sobre coisas usadas todos os dias, como dinheiro e comida.
Desenvolvimento do Movimento / Desenvolvimento Físico
 Fica de pé em um pé só por 10 segundos ou mais
 Pula e salta
 Pode dar uma cambalhota
 Usa garfo e colher e, às vezes, faca de mesa
 Pode usar o banheiro por conta própria
 Brinca de balanço e sobe nos brinquedos
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
 Escrever o nome e sobrenome sem auxílio de instrumentos e
informações;
 Conhecer as letras do alfabeto e sequenciar;
 Ler o alfabeto sequenciando-o;
 Utilizar letras do alfabeto para representar inicial do desenho;
 Desenhar com formas aparentes para todos os públicos;
 Utilizar a escrita para indicar o nome do desenho;
 Encontrar letras faltosas no alfabeto e em palavras curtas;
 Utilizar letras formando sílabas;
 Utilizar sílabas para formar palavras;
 Ler e escrever palavras simples;
PRÉ II

 Separar letras de números;


 Pintar no limite com cores diversificadas;
 Reconhecer cores;
 Reconhecer formas geométricas;
 Conhecer números e representar quantidades;
 Sequenciar números e outros símbolos;
 Somar e representar com objetos ou números;
 Subtrair e representar com objetos ou números;
 Noção de maior/menor/ grande/pequeno, muito/pouco/cheio/vazio,
áspero/liso/macio;
 Ter direcionamento na fala, quando socializar histórias ou
informações do educador.
 Vivenciar situações do cotidiano envolvendo o tempo, podendo
utilizar o relógio como instrumento de aprendizagem;
 Conhecer antecessor e sucessor ao identificar a posição do objeto;

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
 Expressar com registro – inclusive, tabelas e gráficos – a compreensão
sobre as relações quantitativas.
 Explorar e comparar noções de unidades usuais de medidas ( metro,
PRÉ II
centímetro, palmos, passos, gramas, colheres, pitadas e copos);
 Experienciar o conceito e medição de líquidos e sólidos ( água, terra,
areia, pedras, massas etc...);
 Reconhecem a função social dos números;
 Vivenciar brincadeiras com movimentos corporais em espaços
amplos, interage com outras crianças e cria vínculos com seu grupo
social.

A função social da escola é o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e
afetivas do indivíduo, capacitando-o a tornar um cidadão, participativo na sociedade
em que vivem. A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimento,
habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo, cabe a escola propiciar
momentos culturais básicos da leitura, da escrita, da ciência das artes e das letras, sem
estas aprendizagens dificilmente o aluno poderá exercer seus direitos de cidadania.

Com o surgimento de diferentes estruturas familiares, desencadeou-se uma


consequência: os cuidados e a educação da criança de zero a seis anos. A partir daí, o
estado juntamente com a família, tornam-se responsáveis pelo desenvolvimento
integral da criança.

Nesse sentido, a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, objetiva


também o papel social de valorizar os conhecimentos adquiridos e proporcionar novas
possibilidades de conhecimentos.

Quanto à função pedagógica, interligada à função social, deve conscientizar o corpo


docente de que, o trabalho com a realidade sociocultural da criança deve ser aliado ao
processo de cuidar e educar.

Baseando-se nas teorias piagetianas e de outros pensadores da área da Educação, o


desenvolvimento acontece do social para o individual, já que somos sujeitos culturais.
Focando-se na área de Educação Infantil, percebemos a construção da identidade e
autonomia na criança.

Na prática, a boa escola de Educação Infantil, percebe-se que, primordialmente, deve


estimular a independência, responsabilidades, interesses na aprendizagem, enfim,
hábitos que a criança aprende e nunca mais esquece, tornando-se um ser social,
estruturados nos quatro pilares da Educação: conhecer, fazer, conviver, e ser.

Percebe-se então que a Educação Infantil é o alicerce de uma casa, e as outras etapas
de ensino, paredes e demais acabamentos. Assim conclui-se, sem alicerce a casa cai.
REFERÊNCIAS

 https://pedagogiaaopedaletra.com/a-funcao-social-da-educacao-
infantil/

 https://www.google.com/search?q=CARACTER%C3%8DSTICAS+DE+CRIAN%C3
%87AS+DE+6+MESES+A+1+ANO+E+6+MESES&rlz=1C1CHZN_pt-
BRBR944BR944&oq=CARACTER%C3%8DSTICAS+DE+CRIAN%C3%87AS+DE+6+M
ESES+A+1+ANO+E+6+MESES&aqs=chrome..69i57.1860670762j0j15&sourceid=c
hrome&ie=UTF-8

 https://www.tuasaude.com/bebe-com-24-meses/
 https://www.churchofjesuschrist.org/manual/teaching-no-greater-call-a-
resource-guide-for-gospel-teaching/c-teaching-different-age-groups/2-age-
characteristics-of-children?lang=por

 https://www.pampers.com.br/crianca-
pequena/desenvolvimento/artigo/comportamento-e-desenvolvimento-aos-3-
anos-de-idade

 https://www.macetesdemae.com/a-crianca-de-3-anos-como-e-essa-fase-da-
vida-dos-nossos-filhos/

 https://www.ninhosdobrasil.com.br/crise-dos-3-anos-de-idade

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