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PRÁTICAS EDUCATIVAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor: Lea de Souza Miranda e Samara de Freitas da silva


Tutor externo:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (5625) – Estágio
15/05/2023

RESUMO

O presente trabalho na temática que tem como área de concentração: Metodologia de


ensino traz como tema: Práticas educativas na educação infantil. A prática educativa
tem como objetivo estimular o aprendizado dos alunos, proporcionando ações que
serão facilitadoras e úteis para seu aprendizado. Isso se relaciona com o contexto
social e cultural, as suas necessidades e a etapa de ensino escolar em que estão, irei
falar sobre vários temas importantes na educação infantil, como a prática educativa
como o conjunto das ações socialmente planejadas,Por serem práticas socialmente
construídas em contextos educativos,sendo a escola o contexto que nos interessa
situar a discussão elaborada nesse texto, elas são planejadas, organizadas e
operacionalizadas em dois níveis. Em nível geral, são as práticas educativas previstas
pelos agentes educativos (gestores e docentes) destinadas ao corpo discente, em um
outro tópico falarei sobre a importância das praticas educativas na educação infantil,
outro tópico muito importante que foi falado no trabalho foi a importância da família no
desenvolvimento infantil na escola , pois a família tem um papel muitíssimo importante
na educação dos seus filhos.

Palavras-chave: Palavra1. Palavra2. Palavra3.

1 INTRODUÇÃO

As atividades práticas são uma forma educativa de estimular a


criatividade, a crítica e a reflexão no processo de ensino e aprendizagem,
proporcionando um aprendizado mais significativo aos alunos. Minha base foi a
metodologia de ensino, pois nela encontrei vários tópicos muito importante na
educação infantil em sala de aula, meu tema escolhido foi práticas educativas
na educação infantil pois sei a sua relevância na educação das crianças.
O meu trabalho de pesquisa está estruturado da seguinte forma.

1.3.1- As diferentes possibilidades de desenvolvimento das crianças.

1.3.2 - Aprendizado lúdico infantil.


1.3.3- A importância da socialização na infância.

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

Uma metodologia nada mais é que o direcionamento para a realização


de algum objetivo, alcançando a “linha de chegada”. A origem do termo vem do
latim “methodus” e se difundiu no meio da educação como o campo que estuda
a forma com que o conhecimento é produzido.
Em outras palavras, a metodologia de ensino compreende todas as
ferramentas que os educadores utilizam para transmitir os seus conhecimentos
aos alunos. Cada professor utiliza um método para tal, em busca da melhor
forma de motivar crianças e jovens, direcionando-os ao aprendizado. Com isso
vem as práticas educativas, que nada mais é do que o processo de prover
indivíduos de conhecimento e experiências culturais que os tornam aptos a
atuar e transformar meio social.
Mas e as práticas educativas na educação infantil? Esse foi o tema
escolhido, irei falar com, mas clareza dos tópicos abordados e como foi
importante para o meu estágio.

1.3.1 AS DIFERENTES POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO DAS


CRIANÇAS

Atualmente as crianças se desenvolvem de forma muito heterogênea,


principalmente devido às influências da sociedade. A infância está sendo
reinventada a todo o momento pela sociedade, criando uma perspectiva do
que e como as crianças devem agir. Essa imagem nada mais é que uma
convenção cultural, existindo muitas imagens e visões possíveis. Algumas
concepções concentram-se no que os pequenos são, no que têm e no que
podem ou devem fazer, enquanto em outros momentos, baseia-se no que
não são, no que não têm e no que não podem fazer (rinaldi, 2012).

Essas novas concepções resultaram na necessidade de um novo


olhar, por exemplo, em relação aos ambientes escolares. Com as
exigências da sociedade, pais e principalmente mães trabalhando fora de
casa, a maioria das famílias passaram a tirar as crianças de seu lar,
direcionando-as cada vez mais cedo para essas escolas. Essa mudança
tanto em relação aos papéis quanto aos ambientes resultou em grande
ocupação dessas crianças, onde tanto os currículos quanto as formações
docentes têm se empenhado bastante na melhoria da aprendizagem
integral dessas crianças (sarmento, 2003). Porém, os pequenos constroem
suas próprias culturas com relação às dos adultos. Elas vivenciam
diferentes maneiras de ser criança, envolvendo-se em uma pluralidade
cultural, social, econômica, política, entre outras questões quando estão na
escola.

Ao compartilhar com seus pares e com outros adultos que não faziam
parte do seu cotidiano, novos modos de agir surgem e transformam o olhar
para a sociedade na qual estão inseridas. Nota-se que o mundo infantil é
extremamente heterogêneo, fazendo com que os educando estejam em
contato com várias realidades diferentes das dela, aprendendo valores e
estratégias que podem vir a contribuir para a formação de sua identidade
pessoal e social.

Segundo malaguzzi (1999), a percepção de infância perpassa pela


concepção de que a mesma possui cem linguagens, com cem mundos para
descobrir, inventar, explorar e sonhar. Essa concepção em relação à
criança, onde ela acabou se tornando o foco das atenções, está atrelada ao
fato de que a sua potencialidade tenha sido reconhecida inicialmente na
região de reggio emilia na itália, logo após o final da segunda guerra
mundial. O vilarejo precisou ser reconstruído das cinzas e os munícipes que
ali viviam perceberam que para construir um futuro seria necessário investir

Nas crianças que ali viviam também.


Um dos pontos fundamentais da filosofia de reggio emilia é a
imagem da criança como alguém que experimenta o mundo,
que se sente uma parte do mundo desde o momento do
nascimento; uma criança que está cheia de curiosidade, cheia
de desejo de viver; uma criança que tem muito desejo e grande
capacidade de se comunicar desde o início da vida; uma
criança que é capaz de criar mapas para a sua orientação
simbólica, afetiva, cognitiva, social e pessoal. Por causa de
tudo isso,uma criança pequena pode reagir com um
competente sistema de habilidade, estratégias de
aprendizagem e formas de organizar seus relacionamentos. [...]
A nossa imagem é de uma criança que é competente, ativa e
crítica [...] (rinaldi, 2002, p. 76-77).

1.3.2 = APRENDIZADO LÚDICO INFANTIL

Os jogos são uma ótima proposta pedagógica para usar em sala de aula,
pois proporciona a interação entre os estudantes e desenvolve o cognitivo, uma
vez que durante o jogo a criança precisa tomar decisões, busca resolver
determinado problema através de estratégias. Trabalha também a
espontaneidade, coordenação, inteligência, linguagem, autoconfiança sem
contar com o prazer de realizar uma tarefa.

Fazer uso de jogos na educação infantil é muito importante, pois trabalha


nas crianças desde cedo a capacidade de interagir, de dividir e saber ouvir o
outro, esperar a sua vez, trabalha direitos e deveres, valores morais e sociais
que são fundamentais para um bom convívio em sociedade refletindo
futuramente em suas vidas.

Segundo piaget (1978, p. 122) “os jogos de regras constitui a atividade


lúdica do ser socializado”. O autor quer dizer então que a criança assimila a
necessidade e a importância do cumprimento de leis sociais e morais, sendo
pontos de suma importância a serem trabalhados em sala de aula.

Para trabalhar com jogos de forma educativa no âmbito escolar é


necessário que o educador desenvolva estratégias que despertem o interesse
das crianças, e que seja ministrada de forma que as prepare para saber
competir de maneira sadia e compreenda que perder ou ganhar são
possibilidades do jogo.

Não se pode pensar no educador como um ser que transmite o


conhecimento, mas sim aquele que faz a mediação da aprendizagem, fazendo
da escola um ambiente propício e agradável para que a relação entre alunos e
professor ocorra de maneira mais produtiva possível.

1.3.3= A IMPORTÂNCIA DA SOCIALIZAÇÃO NA INFÂNCIA

Por mais conhecimento que os pais ou que os professores tenham, há


coisas que só uma criança vai saber ensinar outra.

A socialização infantil é fundamental no desenvolvimento do afeto e da


empatia, além de auxiliar crianças tímidas no seu desempenho escolar.
Seguindo a idéia de que a socialização infantil faz parte da aprendizagem, o
ambiente escolar ganha ainda mais importância nesse processo, pois é um
cenário vivo de interações de trocas explícitas de idéias, valores e interesses
diferentes. A primeira infância é o momento em que a criança está começando
a aprender sobre todas as questões que a cercam. Dentre elas, está a
habilidade e necessidade de fazer amigos. Além disso, é durante a
socialização na escola que a criança vai começar a entender sobre respeitar os
limites de outros. Mais do que isso: ela começará a entender sobre os próprios
limites e como garantir que eles sejam respeitados. Daí o motivo pelo qual é
tão fundamental que o processo de socialização seja iniciado logo nessa fase
do desenvolvimento. Tenha sempre em mente que a ação de educar não
compreende apenas o processo de ensino-aprendizagem, mas também, o
processo de constituir indivíduos críticos e socializados.
Segundo vygotsky “o único bom ensino é aquele que se adianta ao
desenvolvimento”, ou seja, isso prova que a inserção precoce da criança no
universo escolar pode gerar o avanço de seu desenvolvimento gerando assim
benefícios para a própria criança estar preparada, para as diversas situações
que a vida possa lhe proporcionar que é o que mundo visa hoje, portanto é
necessário que a criança seja preparada.

Segundo dado pesquisado comprovou-se que na educação infantil a


criança esta mais propensa a aprender e também a se desenvolver
socialmente, ou seja, através da interação com outras crianças de sua idade e
com os professores, é a partir desse momento que ela começa a se perceber
como parte integrante de sua sociedade, começando assim a desenvolver mais
profundamente o seu processo de socialização.

E por que não prepara - lá desde a educação infantil onde a capacidade


de aprender e mais propensa? Por que não inseri – lá na educação infantil
onde ela poderá gerar o seu desenvolvimento tanto intelectual quanto social o
que adiantara o seu processo cognitivo?

Portanto essa pesquisa servirá para mostrar à sociedade a importância


que a educação infantil adquiriu no processo de desenvolvimento social da
criança, e como os professores estão se qualificando para receber estes
pequenos novos cidadãos.

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

3.1= DESCRISÃO DA ESCOLA

O estagio aconteceu na E.M.E.F São marcos que fica localizada na zona rural
do município de Portel, na vila conhecida como Betél. A referente escola possui
04 salas de aula, 01 cozinha, 02 banheiros, a escola não possui quadra
esportiva, a educação física ocorre na área da própria vila. A escola possui
uma demanda de 10 professores e serventes. A mesma e mantida com
recursos do município.

3.2= SEMANA DE OBSERVAÇÃO

Na semana de observação aprendemos sobre a rotina da escola e da sala da


educação infantil, as aulas se inicia as 07:30 h, o barco que traz os alunos
chega por volta de 15 minutos antes do inicio das aulas, a professora já
aguarda os alunos em sala de aula, antes de inicia a aula ela faz a acolhida
aos alunos com os comprimentos de Bom dia, e em seguida ela inicia a oração
com os alunos, e depois se inicia uma roda de conversa, e as atividades e
conteúdos da semana.

3.3= SEMANA DE REGENCIA


Na semana de regência foi estudado sobre as vogais, em cada dia da semana
foi estudado sobre uma vogal, os alunos utilizaram a pintura e a colagem como
uma forma de aprender melhor cada vogal, no ultimo dia de regência foi
passado a vogal u, e relembramos todas as outras vogais que estudamos
durante a semana.

3.4= EXPERIENCIA DO ESTAGIO


O estágio assim como qualquer outra vivência do nosso cotidiano possui suas
lições, as quais são o ponto primordial para a aquisição de experiência e
conhecimento que serão levados tanto para a vida profissional quanto para
pessoal. Deste ao chegar na instituição do estagio, até sair, consegui adquirir
muitas experiências e conhecimentos pelo qual ainda não havia vivenciado.

4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)

Em nossa opinião esse estágio foi o momento em que pudemos nos


sentir mais realizadas com a profissão que escolhemos para a nossas vida,
pois ali tivemos a certeza que ensinar, educar e ajudar a criança a se socializar
com certeza vai ser o que vamos querer fazer sempre, foi uma realização
podermos estagiar para as crianças..
Poder sentir que vamos contribuir de alguma forma para o crescimento
de uma criança e satisfatório, terminamos esse trabalho com o sentimento de
dever cumprido, por termos aprendido sobre todas as práticas educativas que
iremos usar muito, por ter lido cada artigo, cada citação de forma mais aberta
possível, e de poder usar todas essas informações em sala de aula.
Escrever sobre algo e muito fácil, pesquisar e refletir sobre as práticas
educativas para poder atuar e ver outro profissional da área atuando foi uma
parte bem satisfatória, pois ver tudo aquilo que eu li, tudo que estudei. Sendo
colocado em prática em uma escola, para várias crianças e saber que cada
criança ali aprendeu algo comigo, nos transformou em profissionais muito mais
qualificado e confiante no trabalho.

REFERÊNCIAS
MALAGUZZI, L. Histórias, Idéias e Filosofia Básica. In: EDWARDS, Carolyn GANDINI,
Lella; FORMAN, George. As Cem Linguagens da Criança: A abordagem de Reggio
Emília na Educação da Primeira Infância. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre:
Artmed, 1999.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: Imitação, jogo e sonho, imagem e


representação. Rio de Janeiro, editora Zahar, 1978

RINALDI, C. Diálogos com Reggio Emília: Escutar, investigar e aprender. Tradução de


Vânia Cury. 1. ed. São Paulo:
Paz e Terra, 2012.

RINALDI, C. Reggio Emília: a Imagem da Criança e o Ambiente em que Ela Vive como
Princípio Fundamental. In:
EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella. Bambini: A abordagem italiana à educação
infantil. Porto Alegre: Artmed,
2002

SARMENTO, M.J. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª Modernidade. In:


SARMENTO, M. J.; CERISARA, A.B. No
(Org.). Crianças e Miúdos. Perspectivas Sócio Pedagógicas da Infância e Educação.
Porto: Asa, 2003.

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