Você está na página 1de 6

TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A história da educação infantil tem revelado que as crianças em


desenvolvimento não mais ocupam um lugar desconhecido, pois elas
passaram a ser compreendidas e além de tudo percebidas, logo é na infância
que se desenvolvem as características mais importantes para o equilíbrio e
inteligência do sujeito assumindo-se a perspectiva sócio-interacionista
pretende-se justificar a necessidade de propiciar às crianças interações das
mais diferentes naturezas, pois diversidades e a heterogeneidade são
elementos indispensáveis no enriquecimento do universo infantil.
Vygotsky (1989a) afirma que é na interação social que a criança
entrava em contato e se utilizará de instrumentos mediadores, desde a mais
tenra idade. A necessidade e o desejo de decifrar o universo de significados
que a cerca leva a criança a coordenar ideias e ações a fim de solucionar os
problemas que se apresentam. Para (Vygotsky estas formações complexas se
agrupam em dois níveis junções distintas, em interação permanente
denominadas por este autor como processo, elementos sensações,
percepções imediatas, emoções (imediatas) primitivas, memoria lógica,
atenção localizada, emoção e imaginação criadora, autorregulação da conduta.
Buscamos entender a relevância da educação infantil para a
aprendizagem e desenvolvimento da criança que são sujeitos históricos,
sociais e culturais, dessa forma como objetivo geral buscamos apontar a
importância desta educação de forma objetiva, no geral buscamos apontar a
importância desta educação de forma objetiva na qual visamos analisar e
comparar discrepância destas instituições pesquisadas, igualmente de que
maneira isso afeta diretamente para o desenvolvimento e aprendizagem das
crianças.
É na educação infantil com crianças de idade entre 3,4 e 5 anos o
momento de possível desenvolvimento de forma espontânea, ela aprende
brincando e interagindo, consegue estabelecer as primeiras relações e passa a
ter contato com a sua faixa etária, com isso está sendo estimulada e isso
contribui para o seu aprendizado futuro, pois desenvolve suas capacidades
motoras, de autonomia, relacionamento social e efetivo. O contato com
crianças nesta fase com os educadores transformam-se nas primeiras relações
de aprendizado formal ao ambiental escolar, é relevante compreender que a
criança precisa estar em ambiente favorável ao seu crescimento um elemento
que merece especial atenção e a função exercida pelo ato de brincar no
processo educativo conduzir ludicamente para as descobertas cognitivas de
relação interpessoal e de inserção social.
Voltando ao ponto inicial (Vygotsky) parte de uma concepção de
indivíduo geneticamente social, o crescimento e o desenvolvimento da criança
estão nesta perspectiva, intimamente articulada aos processos de apropriação
do conhecimento disponível em sua cultura, portanto, ao meio físico e social,
ou seja, ao processo de aprendizagem e ensino. Todavia o contato entre
parceiros nem sempre resulta em aprendizagem, ensino ou desenvolvimento,
onde, quando e como ocorre a interação que promove desenvolvimento na
interação social, as formações das junções psicológicas superiores aparecem
como elemento chave que articulando ao movimento / desenvolvimento /
aprendizagem / ensino no espaço virtual da zona de desenvolvimento proximal,
torna-se o suporte fundamental para a elaboração tanto de novas apropriações
de conhecimento imediatos.
MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

Matemática nos anos iniciais existem vária relações e influências da


matemática sobre outras ciências e sobre a sociedade, o que podemos
observar por meio dos estudos de (Mafra e Mendes).
Nos anos iniciais de matemática é de grande importância para os
alunos, além de servir como suporte para as demais séries, ela desenvolve nos
alunos o pensamento lógico, o olhar crítico sobre os conceitos construídos,
além de envolver o que é aprendizado o que é aprendido com o dia a dia. A
história tem um papel significativo das crianças que estão nas séries iniciais,
pois contribui para o desenvolvimento do raciocínio a partir da resolução de
problemas e da prática investigativa, por isso ao se utilizar problemas históricos
para desenvolver conteúdos matemáticos são propiciados momentos de
reflexões e analise acerca dos pensamentos utilizados pelos estudiosos,
naquele período histórico como também reforçando o elemento motivador que
surge na ação cognitiva de solução de problema proposto.
São vários os questionamentos que surgem ao planejarmos o ensino
da matemática nas series iniciais, dentre eles, a maneira correta de se abordar
as operações básicas em que nível e principalmente como tornar esses
conceitos utilizáveis na vida diária. A disciplina matemática conhecida por
sustentar-se num campo abstrato que exige um desenvolvimento maior das
teias psíquicas deve aqui tornar-se mais plausível e humana para sua
abstração seja possível por aqueles que começam a desenvolver os esquemas
de saberes.
É sabido que, todo ao ingressar na escola, trazem consigo uma
bagagem de saberes adquiridos no convívio familiar e também no social,
(Mendes 2001) explica muito bem a utilização da história da matemática como
recurso de ensino ao ressaltar que o professor poderá usá-la como fonte de
enriquecimento pedagógico e conduzir suas atividades num caminhar
crescente, em que o aluno investigue, discuta, sintetize e reconstrua as noções
matemáticas anteriormente vistas como definitivas sem que o aspecto histórico
tivesse sido usado para despertar o interesse de quem as aprende.
Entre as várias problemáticas no ato de educar os pequenos está a
formação do pedagogo, os cursos de formação inicial em pedagogia, além do
mais esses cursos sustentam-se numa plataforma de múltiplas teorias
pedagógicas paralelas a uma grande escassez de práticas que auxiliam o
futuro professor. Isso quer dizer que por meio do conhecimento histórico o
professor mostra para o aluno que ele é capaz de pensar e compreender as
leis matemáticas a partir de certas propriedades e artifícios usados hoje e que
foram difíceis de descobrir em períodos anteriores ao que vivemos.
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NOS ANOS INICIAIS E USO DOS
PROJETOS

O currículo tem que ser entendido como a cultura real que surge de
uma série de processos, e a sociedade exterior a escola e a educação entre o
conhecimento e a aprendizagem dos alunos entre a teoria (ideias, suposições e
aspirações) e a prática (passiva) possível dadas determinadas condições.
Forquin conceitua currículo como o conjunto daquilo que se aprende.
O currículo escolar é um documento normativo que compreende os
objetivos da formação plena dos estudantes, ele serve como referência para a
organização do conhecimento escolar, ao dispor sobre os conteúdos a serem
estudados e o modo como serão abordados em aula, além de estabelecer as
metodologias e estratégias de aprendizagem adotadas pela escola. O currículo
favorece certas formas de conhecimento sobre outras e afirma os sonhos,
desejos e valores de grupos seletivos de estudantes sobre os outros.
Pode-se dizer, em termos genéricos, que um currículo é um plano
pedagógico e institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma
sistemática, mas é importante observar que esta ampla definição pode adotar
variadas matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes
concepções de aprendizagem que orientam o currículo, melhor dizendo,
segundo o que se entenda por aprender e ensinar, o objetivo do currículo é
ajudar os alunos no enfrentamento dos desafios do mundo atual como cidadão
participação, reflexivo e autônomo, conhecedor de seus direitos e deveres a
partir da educação democrática.
Com a base nos princípios da LDB, os PCNs pretendem proporcionar
aos alunos do ensino fundamental, em especial uma formação básica para a
cidadania e cabe a escola criar condições de aprendizagem para o
desenvolvimento de capacidade de aprender tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Desse modo os PCNs devem
fazer parte do currículo escolar e da prática pedagógica, e podem ser alterados
e adaptados pelos educadores conforme a realidade local, embora esses
documentos legais definem o currículo escolar, as escolar tem autonomia para
elaborar o seu conforme sua realidade, desde que tenham como referencial as
diretrizes nacionais da educação.
O currículo escolar permite considerar o contexto da escola ao incluir
particularidades culturais e sociais que os alunos precisam aprender em cada
região do país. Além disso, é um aliado na diminuição das desigualdades, pois
aborda aspectos sociais e culturais essenciais para a formação cidadã e
humanizada, bem como questões comportamentais envolvidas no
desenvolvimento de habilidades para a vida profissional, pessoal e social.

Você também pode gostar