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A Importância do Ensino de Matemática na Educação Infantil Através da Literatura

Maria do Carmo Vicentin - FAEL 1


Orientador: Profº MsC. Gilmar Dias - FAEL 2

Resumo:
O presente artigo pretende abordar a importância do ensino de matemática na educação
infantil através da literatura, sendo este um fato contrastante com a prática convencional deste
conhecimento. Pesquisamos como era possível trabalhar eixos norteadores distintos para um
único resultado de aprendizagem, tendo em vista que, a matemática está ligada ao raciocínio
lógico e a literatura à linguagem oral e escrita. E quais os recursos que poderiam ser utilizados
para se alcançar um resultado positivo no s procedimento de ensino. Assim, como objetivo,
pretende-se analisar o ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos, frente a importância
destes, para a vida do educando nessa etapa de ensino, considerando os métodos e recursos
utilizados durante as observações junto a turma. Ressaltando que, as práticas de ensino da
matemática através da literatura, proporciona a utilização de jogos, de fantoches, de livros e
que essa inovação do ensino torna a aprendizagem favorável e significativa, pois se
direcionam à realidade e as experiências vivenciadas pela criança. O cotidiano da criança está
em constante contato com o conhecimento matemático, seja na hora de apontar com os dedos
a sua idade, ou na hora de associar um determinado objeto, deste modo, é fundamental que ela
obtenha incentivos que engrandeça suas noções relativas ao mundo matemático, trazendo para
si a compreensão e o desenvolvimento do saber, como mostraremos neste estudo.

Palavras-chave: aprendizagem, histórias, infantil, matemática, ensino, educação.

1 Introdução

Este artigo busca compreender como acontece o processo de ensino e aprendizagem de


conceitos matemáticos na educação infantil, através da literatura, considerando a distinção de
conteúdos envolvidos na prática em questão. Como a prática docente acontece, quais os
recursos que a mesma utiliza para a transmissão do saber, como se organiza e como é
realizado o planejamento das suas ações.
Observando que a matemática está, geralmente, relacionada a números e cálculos,
analisou-se a possibilidade de trabalhar essa matéria, na educação infantil, com outro eixo de
conhecimento, a literatura, por intermédio de métodos e ações não convencionais à prática

1 Aluna do curso de pós-graduação em psicopedagogia – por favor, acrescentar profissão, a sua graduação,
instituição que se graduou, caso tenha outra pós, citar – colocar o seu e-mail - são novas diretrizes da FAEL para
publicação – obrigado.
2 Matemático, tecnólogo em processos gerenciais, pedagogo pela UFPR, mestre em educação, especialista em
educação a distância, especialista em adm. financeira e informatização e professor do curso de pedagogia e da
pós-Graduação da FAEL. E-mail: gilmar.dias@fael.edu.br
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popular, além de conceitos e situações problemas que estimulem o uso do raciocínio lógico
matemático, respeitando as especificações e limitações de cada criança.
A princípio o presente artigo irá retratar sobre a importância da matemática para a vida
escolar da criança que está inserida na educação infantil. Enfatizando como o ensino desse
conhecimento é de grande relevância para a vida do aluno. E que, esse saber proporciona
variadas experiências à criança da educação infantil, pois, é adquirido, inicialmente, no meio
social em que o aluno vive, que está repleto de situações que envolvam a linguagem
matemática, tornando-se assim, parte da sua construção cultural e ampliando os seus
conhecimentos de mundo.
O artigo apresenta também, as metodologias utilizadas para esta pesquisa e analisa os
dados coletados durante a investigação, finalizando com a proposta de ações complementares
para serem utilizadas nas práticas de ensino de conceitos matemáticos.

2 A Importância da Matemática na Educação Infantil

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) define a Educação


Infantil como a primeira etapa da educação básica, atendendo o desenvolvimento integral da
criança de até 5 (cinco) anos. É uma etapa da educação muito importante para o processo de
ensino e aprendizagem e para a vida escolar do aluno.
Objetivando uma organização curricular que normalize o conhecimento e que
considere a importância do atendimento institucional à criança pequena da Educação Básica,
no ano de 1998, o Governo Federal brasileiro criou o Referencial Curricular Nacional Para a
Educação Infantil, que, sugere sete eixos para serem trabalhados (Identidade e autonomia,
Movimento, Artes visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade, e
Matemática). Com a funcionalidade de nortear e de trazer apoio didático aos profissionais
que atuam nesse nível de ensino. FARIAS (2010, p. 40) acrescenta que, “os referenciais para
a Educação Infantil foram feitos para orientar os projetos políticos-pedagógicos, subsidiando
os diversos saberes e fazeres que circulam no dia a dia escolar. O documento instrui as ações
educativas dos profissionais da Educação Infantil” [...].
Esta pesquisa focou no estudo da matemática e suas relações com o eixo Linguagem
oral e escrita, numa perspectiva de ferramental para a extensão do aprendizado matemático.
Pois, desde pequena, a criança está imersa em um mundo no qual os conhecimentos
matemáticos estão integrados no cotidiano de vida, situações como: mostrar a sua idade com
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os dedos, repartir balas com os colegas, situar-se no espaço e deslocar-se, são circunstâncias
que envolvem o conhecimento matemático.
Assim, a criança cria domínio sobre o pensamento matemático e a escola constitui um
importante papel nessa aquisição de saber, pois, favorece a equiparação e organização desse
conhecimento, BRASIL (1998, p. 207) afirma que,
O trabalho com noções matemáticas na educação infantil atende, por um
lado, às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos
que incidam nos mais variados domínios do pensamento; por outro,
corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor para
viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes
conhecimentos e habilidades.
Os conceitos matemáticos são construídos pelas crianças partindo das interações com
o meio no qual convive, podendo ser um conhecimento formal ou utilitário, que lhe
oportunizam experimentar situações cotidianas com diversificados conhecimentos. Ela vai
adquirindo, voluntariamente, experiência com o universo matemático, caracterizando um
conhecimento inicial relacionado a este saber, sendo capaz de ser alargado em outros
ambientes de interações sociais, BRASIL (1998, p. 213) afirma que,
As noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e espaciais
etc.) são construídas pelas crianças a partir de experiências proporcionadas
pelas interações com o meio, pelo intercâmbio com outras pessoas que
possuem interesses, conhecimentos e necessidades que podem ser
compartilhados. As crianças têm e podem ter várias experiências com o
universo matemático e outros que lhes permitem fazer descobertas, tecer
relações, organizar o pensamento, o raciocínio lógico, situar-se e localizar-se
espacialmente. Configura-se desse modo um quadro inicial de referências
lógico matemáticas que requerem outras que podem ser ampliadas.
Na Educação Infantil o conhecimento matemático está vinculado às fases de
desenvolvimento, característicos da criança, que se integram em situações presentes no
universo matemático de seu meio social. Contudo, para isso, se faz necessário a criação de
situações que levem a criança a interagir e vivenciar aprendizagens, interpretando,
compreendendo, argumentando, projetando, criando e atribuindo significados procedentes do
raciocínio matemático. Desse modo, MACCARINI (2010, p. 45) conclui que,
A matemática deve ser percebida como ciência das relações e estar presente
nos mais diversos contextos sociais e culturais. Para tanto, deve ser usada
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como ferramenta para o desenvolvimento do raciocínio lógico, assim como


na formalização de novas formas de pensar e de agir.
Assim, é indispensável o ensino da matemática para as crianças da Educação Infantil,
considerando que esta ferramenta trará meios para que a criança construa novas significações.
MACCARINI (2010, p. 45) reconhece que, “para o desenvolvimento pleno das
potencialidades da criança, é imprescindível o trabalho pedagógico com a matemática, a qual
é necessária tanto para a vida na nossa sociedade como para o desenvolvimento do raciocínio
lógico e da criatividade”.
A aquisição do conhecimento matemático é um produto que envolve o meio social em
que está inserida e, cabe ao professor intensificar, de um modo geral, a aprendizagem deste
eixo, oportunizando a construção deste saber de maneira livre, partindo de meios lúdicos que
despertam a participação da criança e valorizem seus conhecimentos e capacidades iniciais,
como afirma MACCARINI (2010, p. 45, grifo do autor), “ao abordar os conteúdos, deve-se
colocar a criança como sujeito e ser principal do processo, ela deve participar ativamente de
cada situação apresentada” [...].
A aprendizagem da matemática na Educação Infantil tem importante significado, pois,
intervém no entendimento da criança frente a fatos relacionados a suas vivências no meio
social no qual vive, porém, incompreendidas e que vão, progressivamente, se esclarecendo
através da mediação do professor, podendo solucionar e compreender questões de seu
cotidiano social, como também, avançar, cada vez mais, as etapas de aprendizagem.

3 Aprendizagem da Matemática na Educação Infantil

A Educação Infantil é a primeira etapa escolar da criança, é onde ela irá iniciar o
processo de descobertas, de significações e ressignificações dos seus saberes, portanto, esse
nível de ensino tem por missão privilegiar a construção desses conhecimentos, oferecendo
situações nas quais seja desenvolvido um conhecimento crítico, social e emancipado.
MACCARINI (2010, p. 47) reitera que,
A Educação infantil é um momento bastante propício para o contato e o
trabalho com o conhecimento matemático. Por ser uma fase em que a criança
está totalmente aberta a novas descobertas, é importante trabalhar tendo o
objetivo de desenvolver estruturas de pensamento e ação, com vistas à sua
flexibilidade e criatividade.
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A relação entre professor e aluno, nesta etapa da educação, é de substancial


importância à criação de um vínculo em que haja confiança, afeto e respeito, onde a criança se
sinta confortável e segura para expressar seus desejos, necessidades, conhecimentos e
apreensões. Assim, por intermédio dessas relações interpessoais cotidianas a criança vai
aprendendo a se expressar, a manifestar sua satisfação, sua frustração e, a reconhecer-se como
sujeito no meio social. FARIAS (2010, p. 34) complementa que,
[...] A afetividade também entrelaça às experiências corporais das crianças e
com quem elas se relacionam no seu universo social.
Nas situações e nas relações cotidianas, aprendemos a reconhecer nossos
afetos e como expressá-los. [...].
A aprendizagem da matemática não está voltada apenas para o estudo de cálculos, é
também, estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico, de criar habilidades para
solucionar problemas. Além da capacidade autônoma de pensar, de se expressar e de
interpretar.
Considerando que o conhecimento matemático vai além de contar, somar, dividir, o
acesso a este saber na Educação infantil, a aprendizagem da matemática na Educação Infantil
traz um subsídio metodológico diversificado, estabelecendo relações com outros campos de
conhecimento, propiciando à promoção de inúmeras situações interativas e lúdicas, tão
relevante nesta etapa da educação.
Assim, o ensino da matemática pode ser proporcionado por intermédio de outras áreas
de conhecimentos como música, movimento, linguagem oral e escrita, sistematizando uma
aprendizagem que integre as ações metodológicas e o mundo real das crianças. MACCARINI
(2010, p. 19) acrescenta que, [...] “A educação matemática é uma área que dialoga com várias
disciplinas, apresentando características interdisciplinares, cujo centro é a matemática”.
Diante deste exposto, o professor tem o papel de interventor com a incumbência de
formular múltiplas situações encorajadoras de aprendizagem, selecionando o que deverá ser
ensinado e aprendido, métodos e meios, ponderando a que mais provocará nos alunos o
interesse, a exploração e a curiosidade. FARIAS (2010, p. 40) afirma que, “a função das
professoras e professores de Educação infantil é mediar o processo de ensino-aprendizagem,
propondo atividades e lançando desafios ajustados às características, potencialidades,
expectativas, desejos e necessidades infantis”.
Assim, a criança poderá organizar todo o conhecimento matemático já adquirido e o
que ainda está adquirindo, havendo a intervenção do professor quando relevante, deste modo,
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a criança ampliará seus conhecimentos e ações matemáticas. MUNDUM e OLIVEIRA (2013,


p. 6) complementam que,
O docente ao ensinar e ser o mediador na construção do conhecimento pode
estimular as crianças a relacionar qual sentido os assuntos colocados em sala
de aula se encaixam por algum lugar que já tenham passado, podendo ser
trabalhado sobre compras, repartição de objetos, as formas de objetos mais
utilizadas em casa e com isso ir familiarizando gradativamente as práticas
matemáticas.
A aprendizagem da matemática na Educação Infantil depende da prática pedagógica
do professor, através do planejamento das suas intervenções e ações dentro da sala, pois é o
planejamento que irá projetar a aprendizagem e os meios para atingi-la, como também a
escolha de caminhos e atividades diferenciadas, essenciais na construção do conhecimento.
REAME et al. (2012, p. 182, grifos dos autores) afirma que,
Quando as crianças ingressam na escola, o professor tem a função primeira
e fundamental de auxiliá-las a organizar todo esse conhecimento matemático
dando-lhe significados para além do lúdico, do intuitivo, do natural. Essa
função é exercida na medida em que, ao planejar suas ações, o professor
expressa e argumenta suas intenções de ensino e suas expectativas quanto às
aprendizagens das crianças. O planejamento das ações do professor deve
contemplar experiências variadas de aprendizagem e prever possíveis
intervenções e problematizações acerca do conhecimento que a criança já
possui e de suas respostas. [...].
Quando o planejamento escolar é considerado pelo professor, lhe dando a devida
significância, há o envolvimento das dificuldades com as curiosidades dos educandos, como
também, uma práxis educativa flexível, inovadora e diferenciada, priorizando um espaço
interativo e que oferte a socialização de ideias e das trocas de experiências. PINTO &
SARMENTO, 1997 apud REDIN et al. (2012, p. 87) inteira que, “planejar na educação
infantil é facilitar/alimentar o espaço/tempo para que a criança não perca sua característica de
ser, lúdico, criativos, imaginante, poético, barulhento, características que fazem parte das
culturas infantis”.
Assim, o educador está favorecendo um ambiente explorador de diferentes conceitos
matemáticos e que se encaixem nas diferenciadas proporções de aprendizagem dos alunos e
conhecimentos já adquiridos pelos mesmos, com o objetivo principal de estimular uma busca
por novos conhecimentos que sejam regulares e permanentes podendo ser utilizado em toda a
sua vida social.
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4 O Ensino da Matemática na Educação Infantil e a Importância dos Contos de


Histórias

A matemática é uma ciência dedutiva que trabalha com símbolos, números, figuras
geométricas, utilizando-se da dedução, do raciocínio lógico, da análise de estruturas, de
grandezas, de volumes, etc. Frente a esta perspectiva, o professor da Educação Infantil, tem
oportunidade de ajudar os alunos na construção dos conceitos matemáticos, partindo dos pré-
conceitos já adquiridos pelos mesmos em suas relações cotidianas.
Assim, a Linguagem Oral e a Linguagem Escrita, que também faz parte da vida da
criança, se torna um instrumento viável para o trabalho com conceitos matemáticos, pois a
comunicação é parte do indivíduo desde que este nasce e que se aperfeiçoa ao longo de suas
experiências e vivências. CARDOSO (2012, p. 8) reafirma que,
Na Educação Infantil, torna-se fundamental o trabalho com a linguagem oral
e a linguagem escrita com os alunos, e sabe-se o quanto os educadores se
preocupam em trabalhar todos os aspectos desses dois tipos de linguagem,
considerando suas implicações no ensino e na aprendizagem .
Por algum tempo o ensino de conceitos matemáticos esteve focado na escrita, não era
utilizado a fala e a oralidade, como caminhos importantes no processo da educação. Para a
criança, a comunicação é a provedora da troca social do conhecimento, é através dela que a
mesma organiza seu raciocínio, quanto mais ocasiões ela tiver para falar, para refletir sobre as
suas ações e a de outrem, para partilhar emoções e sentidos, mais significativos para a sua
aprendizagem.
Assim, o conto de histórias infantis oferece à criança a oportunidade de se expressar,
de conhecer e reconhecer elementos do meio no qual convive, criando, assim, situações de
aprendizagem, ampliando o seu repertório de conhecimento e levando a criança a múltiplas
ideias matemáticas que atenuem o domínio do pensamento.
O papel do professor no trabalho com contos de histórias infantis é o de atuar como
agente, que indicará escolhas para as práticas de manifestação oral, da leitura e da escrita.
Considerando que, nesta faixa etária a criança está desenvolvendo seus conhecimentos
relacionados à leitura e a escrita. BRASIL, 2007, p. 78 apud REAME et al. (2012, p. 150)
acrescenta que,
Na educação infantil os professores emprestam generosamente sua voz aos
textos para que autores possam falar às crianças, uma vez que elas ainda não
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podem fazê-lo sozinhas. Também se oferecem como escribas para que elas
produzam textos na linguagem que se escreve, uma vez que ainda não sabem
grafá-los convencionalmente. Assim elas podem contar com o olhar atento e
curioso do professor que sabe reconhecer como elas pensam.
Além disso, os contos retratam em seus repertórios, situações desafiadoras, cenários,
formas de objetos, relações espaço-temporais, noções de grandezas, noções de medidas e
problemas cotidianos, muitos destes, presentes na vida da criança. MACCARINI (2010, p. 68)
complementa que,
Com o intuito de desenvolver diversas habilidades nas crianças, o
aprendizado da língua materna falada e escrita, a representação de
personagens das histórias infantis, a percepção e a imaginação desenvolvida
por meio das imagens e dos contos das histórias em quadrinhos, o
encadeamento sequencial da história ou de imagens, desenvolvimento do
raciocínio, da representação, do ouvir, da escrita, da compreensão da
realidade e muitas outras favorecem o contato e o aprendizado de
conhecimentos matemáticos.
Desta forma, a aprendizagem de conceitos matemáticos se torna agradáveis e
significativos, além de serem fáceis de assimilar, pois, o conto de histórias infantis é um
gênero que envolve magia, variações de imagens coloridas, que deslumbra a atenção da
criança despertando a curiosidade e a imaginação, desde que, os conteúdos e meios sejam
ajustados à existência da criança, Como culmina MACCARINI (2010, p. 69),
O mundo mágico da literatura infantil, o colorido das imagens e a
observação e análise das cenas prendem a atenção de qualquer criança,
despertando o seu mundo imaginário e sua criatividade. Portanto, abordar
conteúdos a partir de histórias infantis, imagens, representações de cenas da
realidade e do mundo da criança, torna a aprendizagem da matemática
agradável, com significado e de fácil assimilação.
Portanto, a exploração de reproduções literárias se tornam uma metodologia
manipulável, viável, adequada e útil para o processo de ensino dos conceitos matemáticos,
como menciona REAME et al. (2012, p. 152),
A literatura infantil representa um contexto significativo para a
aprendizagem de noções matemáticas. Nesse contexto, o aluno se expressa
de maneira natural e informal, permeada de ludicidade e livre do medo do
erro. Ainda nesse ambiente são criadas oportunidades para que o aluno
acione seus conhecimentos em diferentes situações comunicativas
estabelecendo relações entre a linguagem matemática. Assim, vemos na
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literatura infantil a possibilidade de as crianças relacionarem seus interesses,


suas curiosidades e saberes prévios com conceitos matemáticos que são
apresentados nos livros em diferentes contextos sociais e culturais.
Embora ao conto de histórias seja significativo para o ensino de conceitos
matemáticos, se não houver uma seleção de obras literárias que visem conhecimentos
interessantes, intencionais, motivadores e significativos para a criança, para serem abordadas
antes, durante e depois da atividades, o ensino da matemática correrá o risco de fracassar,
acabando por haver uma interpretação errônea. REAME et al. (2012, p. 156) complementa
que, [...] “o tipo de gênero, o tamanho do texto, as propostas que poderão ser desenvolvidas
antes, durante e após a leitura são alguns dos aspectos que devem ser considerados no
planejamento docente”.
Nesse sentido, é fundamental que o professor planeje suas ações pautando na
importância do conhecimento e das funções da leitura para a aprendizagem de conceitos
matemáticos, considerando a faixa etária do grupo e sobrepondo a complexidade dos
objetivos pertencentes às ideias matemáticas.

5 Metodologias Utilizada na Pesquisa

O atual artigo utilizou-se de pesquisa do tipo Estudo de Caso, caracterizado por Gil
(1995, p. 78) como, [...] “estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira a
permitir conhecimento amplo e detalhado do mesmo” [...]. Ainda sobre a metodologia de
Estudo do Caso, segundo FIALHO e FILHO (2008, p. 4520-4521) ela, [...] “caracteriza-se por
ser um tipo de pesquisa que apresenta como objeto uma unidade que se possa analisar de
forma mais aprofundada”.
Baseou-se no método dialético para a coleta de conhecimentos fundamentados na
realidade observada, In Loco, que, segundo Gil (1995, p. 104), “apresenta como principal
vantagem, em relação a outras técnicas, a de que os fatos são percebidos diretamente, sem
qualquer intermediação” [...]. Concernente ao método dialético, Demo (2006, p. 56) assegura
que, [...] “é o método mais conveniente para estudar a realidade social”.
Realizou-se também, análise qualitativa dos dados levantados, considerando a reflexão
sobre as informações colhidas, objetivando a construção de um conhecimento decorrente da
temática examinada. Chizzotti (2006, p. 156), observa que é a pesquisa, [...] “cuja
metodologia permite uma maior reflexão sobre os dados e vem atendendo vários segmentos
de áreas de conhecimento não só da educação”.
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Além dos métodos acima descritos, utilizou-se ainda, pesquisa bibliográfica,


questionários, análise de documentos, entrevistas e observações In Loco, com a pretensão de
ampliar as informações referentes às práticas realizadas pela docente, fundamentando nos
planejamentos e nas metodologias aplicadas durante a ação docente.
O questionário utilizado se complementou as entrevistas realizadas à docente,
concernente a sua prática pedagógica. Segundo VIEIRA (2011, p. 65), os questionários são,
“instrumentos de coleta de dados, especificamente elaborados com o objetivo de obter
respostas para questões que são importantes para o desenvolvimento das pesquisas”.

6 Análise dos dados coletados

A presente pesquisa foi realizada na Escola Municipal de Educação Infantil Pingo de


Gente, em Presidente Médici, no estado de Rondônia, na turma Creche III C, no período
vespertino, frente ao processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos utilizando
o conto de histórias infantis.
A Escola acima mencionada oferece a Educação Infantil em sua primeira etapa (0 a 3
anos), atende aproximadamente 212 crianças, distribuídas em 10 turmas, nos turnos matutino
(de 7h30min às 11h30min), vespertino (de 13h0min às 17h00min) e integral (de 7h30min às
17h00min).
A estrutura de profissionais envolvidos com o setor pedagógico da escola conta com:
diretora, vice-diretora, duas coordenadoras pedagógicas, professores titulares e auxiliares de
sala. Além da coordenação pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e de
profissionais da Secretaria de Assistência e Bem estar Social, dentre eles, psicólogo e
assistente social.
No primeiro momento realizou-se uma entrevista, visando compreender como se
organizava a rotina diária da turma, quais eram as atividades trabalhadas diariamente no
espaço escolar e como se dava o processo de inclusão, apesar de na turma observada não
haver nenhuma criança que necessitava de atendimento educacional especializado.

Depois realizou-se um diálogo informal, com a professora da turma, com o intuito de


conhecer como era constituída a sua prática pedagógica na área de matemática, quais os
objetivos, quais métodos de pesquisas eram utilizados e quais recursos eram empregados.
Posteriormente, realizou-se a análise de documentos, pertencentes à prática docente
como, planos de aulas, projeto escolar, projeto político pedagógico e plano de curso,
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objetivando compreender o roteiro proposto por métodos, conteúdos e objetivos, visando


proporcionar a aprendizagem do aluno.
A turma observada tem vinte e quatro alunos, com idades entre três e quatro anos, de
distintas classes sociais, o que caracteriza a classe como heterogênea. Na turma há uma
professora titular permanente, com graduação superior e uma auxiliar de sala, também fixa,
com a mesma formação.
A observação da turma foi realizada em dias de aulas regulares, onde se constatou uma
sequência de atividades rotineiras agregadas no cotidiano da sala como: roda de conversa,
hora do vídeo, hora das brincadeiras, hora do lanche, hora da atividade planejada e preparação
para saída. Todas estas atividades são planejadas pela professora de forma a se
complementarem como instrumentos para a aquisição do saber, com duração de no máximo,
quarenta minutos, com exceção da hora do vídeo que pode chegar a uma hora ou mais.
O planejamento da professora se realiza uma vez na semana, no dia de seu
planejamento uma professora substituta assume a sala. Apesar da professora titular não estar
em sala no dia de seu planejamento, ela repassa à professora substituta o planejamento diário,
para que assim, haja uma contextualização da aprendizagem.
Os conceitos matemáticos utilizados durante as aulas observadas foram:
pequeno/grande, maior/menor, quente/frio, em cima/em baixo, dentro/fora, perto/longe,
grosso/fino, igual/diferente, frente/atrás, mais/menos, aberto/fechado, alto/baixo e
cheio/vazio.
Durante as observações em sala, a professora titular iniciou as suas aulas com uma
roda de conversa, para levantar os conhecimentos da turma relacionados aos conteúdos,
questionando sobre o que significa maior ou menor, quando algo é igual ou diferente, quando
estamos perto ou longe da professora e o que dizer mais alto ou o mais baixo.
No dia seguinte, no decorrer da roda de conversa, a professora expôs vários
brinquedos, em cima e embaixo da cadeira, para que crianças compararem qual era o
brinquedo pequeno e qual era o grande, qual era o brinquedo grosso e qual era o fino, qual
brinquedo tinha em mais quantidade e qual tinha em menos, enfim, qual estava em cima da
cadeira e qual estava em baixo.
No último dia, durante a roda de conversa, a professora perguntou às crianças sobre
alimentos quente e frio, se as mochilas que elas trazem estão cheias ou vazias, se a porta da
sala estava aberta ou fechada, se a professora estava na frente da mesa e ou estava atrás e, o
que há dentro da sala e fora dela.
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A turma participou ativamente da roda de conversa, os alunos queriam,


simultaneamente, demonstrar seus conhecimentos ao responderem os questionamentos da
professora, o que acabou por causar um certo alvoroço na sala, tendo que reagrupar as
crianças sentadas a formar um semicírculo para, então, reiniciar os questionamentos.
A segunda atividade que é realizada pela professora titular, é a hora do vídeo. Nesta
atividade, a sala é organizada com colchões estendidos no chão, cobertos com lençóis e com
almofadas, para que as crianças se sintam à vontade para assistirem ao vídeo escolhido pela
professora, geralmente, um filme, que complementa os questionamentos da roda de conversa.
A hora das brincadeiras é um momento de socialização em grupo, é durante esta
atividade a professora aproveita para conhecer o comportamento social de cada aluno. Este
momento geralmente é realizado em espaços diferentes sendo, dentro da sala de aula, no
parque que há no pátio coberto, no parque que há na areia ou na sala de leitura e multiuso,
conforme calendário proposto pela supervisão escolar.
Durante esta atividade de brincadeiras, frequentemente, livre, a professora distribui
aleatoriamente vários brinquedos de faz de conta às crianças, ou permite que eles os peguem
na caixa de brinquedos, e deixa-os brincarem livremente, tendo somente, que respeitar as
regras de convivência da sala (brincar sem bater, brincar sem morder, brincar com o colega,
dividir o brinquedo e falar em tom de voz baixo).
O momento das brincadeiras não se restringe apenas aos brinquedos, dependendo do
espaço, a professora aproveita esse momento para trazer brincadeiras com regras e para
trabalhar com brinquedos de cunho pedagógico como alinhavos, legos, quebra cabeça,
playgrounds, circuitos, dentre outros.
No decorrer das brincadeiras as crianças vão conversando sobre variados assuntos,
como também, demonstram seus anseios e desejos. Aprofessora titular aproveita para
estabelecer relações entre os objetos que as crianças manipulam e os conceitos matemáticos
citados nas atividades rotineiras anteriormente, “ - Hoje vamos brincar fora da sala!”, “ -
Vamos subir no escorregador?”, “- Agora, vamos descer do escorregador!”.
A hora do lanche é um momento de socialização com outras turmas, considerando
que, se reúnem várias turmas de faixas etárias diferenciadas no mesmo espaço, o refeitório,
porém cada turma em sua mesa. Nesse momento a professora procura deixar as crianças à
vontade, sentarem próximo a quem quiserem e somente observa o comportamento dos alunos,
atentos aos cuidados que os mesmos devem ter em relação à alimentação e aos utensílios
(copo, prato e talher).
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Após o momento da refeição, as crianças retornam para a sala de aula e é realizada a


atividade planejada. Considerando que todas as atividades da professora são planejadas, essa é
uma ação diferenciada dentro da rotina diária, podendo visar a leitura e a escrita, ou o
movimento, ou a matemática, ou a música e assim por diante, geralmente,a é uma atividade
mais elaborada e específica, que reafirma o ensinamento iniciado na roda de conversa.
No primeiro dia de atividades planejadas a professora utilizou algumas crianças para
realizar comparações acerca de suas características, quem era o maior ou menor, qual cor de
cabelo era igual ou diferente, quem estava perto ou longe da professora e quem era o mais alto
da turma ou o mais baixo, sempre incentivando as crianças a pensarem e a responderem com
autonomia. Em seguida pegou vários objetos e solicitou para que algumas crianças fizessem
associações e comparações. Finalizando com a leitura do livro: Branca de Neve e os Sete
Anões, enfatizando, durante a leitura os conceitos matemáticos trabalhados no dia.
Em outro dia de atividade planejada a professora entregou às crianças atividades
impressas para que elas pintassem os animais que estavam em baixo/ em cima,
pequeno/grande que estava em cima da mesa. Depois, pediu que as crianças separassem os
macarrões finos dos macarrões grossos e, por fim, entregou algumas peças de lego para que as
crianças separassem as cores iguais e depois realizou, juntamente com cada aluno, a contagem
para saber qual a cor tinha mais quantidade.
No último dia, durante a hora da atividade planejada a professora levou algumas
garrafas pets, identificadas por listras de cores variadas, para as crianças observarem e
comentarem sobre qual garrafa estava com líquido quente e frio, qual estava cheia ou vazia,
qual estava aberta ou fechada, qual estava na frente da mesa e qual estava atrás e, qual estava
dentro da sacola e qual estava fora.
Pode-se dizer que a professora titular é beneficiada com a aprendizagem das crianças
ao final de cada dia de trabalho, já que ao término da atividade planejada ela refaz alguns
questionamentos da roda de conversa para conhecer o resultado da aprendizagem.
É notório ressaltar que durante as atividades rotineiras, a professora titular abre
espaços para que as crianças bebam água ou vão ao banheiro, sempre acompanhadas pela
auxiliar de sala.

7 Propostas de Ações Complementares Para o Trabalho com Conceitos Matemáticos

Os conceitos matemáticos estão presentes continuamente na vida da criança, não há


como fugir desse saber, a linguagem matemática se faz vigente em diferentes contexto, daí a
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importância em se construir significados. Considerando a importância da ludicidade e da


linguagem para a aprendizagem da criança de conceitos matemáticos, foi proposto, junto à
turma observada, ações complementares, voltadas para a leitura.
A primeira ação implementada foi a construção de um livro com cartolina, que
continha em suas páginas, variadas referências a conceitos matemáticos (mesa pequena e
mesa grande, flores iguais e flores diferentes, escada maior e escada menor, menino alto e
menina baixa, casa perto da árvore e casa longe, abrir e fechar a porta, encher ou esvaziar o
copo, dentre outros), baseadas no conto infantil Chapeuzinho Vermelho, todos móveis para
que assim, a criança fizesse a ordenação correta no mesmo. Com o objetivo de que a criança
realizasse a ordenação, agrupamento e seriação das referências corretamente.
A segunda ação foi a confecção de oito fantoches em tecido, com o auxílio dos alunos,
que pintaram as roupas dos personagens do conto infantil Os Três Porquinhos. Cada fantoche
tinha sua característica, dois eram iguais a outro, um era o mais alto, outro era mais baixo, um
estava com a mochila na frente e o outro estava com a mochila atrás, um tinha mais cabelo e o
outro menos cabelo. O intuito foi o de levar à criança a identificar através dos fantoches
alguns conceitos matemáticos.
As duas ações complementares propostas serviram como instrumentos favoráveis e
enriquecedores para a prática de ensino, além de bem acolhidas pelas crianças, e como
resultante, as mesmas não queriam deixar de participar da atividades e nem de manipular os
materiais trazidos para a sala.
Os resultados obtidos por intermédio das ações complementares foram favoráveis,
considerando que as crianças participaram com entusiasmo e se dedicaram ativamente à
execução das atividades propostas. Para o levantamento do resultado avaliativo final, foi
realizado algumas perguntas no decorrer das ações oferecidas, além de observar a participação
e empenho das mesmas durante os trabalhos realizados.

8 Considerações finais

Trabalhar conceitos matemáticos na Educação infantil tem uma grande significância


para a vida da criança, tanto no espaço escolar, quanto fora dele. É algo que será utilizado em
toda a sua vida, não somente em sua fase infantil, é um conhecimento que levará por toda a
sua existência.
O ensino de conceitos matemáticos através da literatura é de grande significância para
os alunos da Educação Infantil, pois adota métodos que instiga o imaginário da criança. Além
15

de possibilitar múltiplos recursos e métodos expressivos que facilitam o acesso ao


conhecimento.
A metodologia utilizada neste artigo indicou alguns caminhos para a execução das
ações complementares, por intermédio das pesquisas realizadas junto à professora da turma,
verificou-se as possíveis alternativas para a elaboração das práticas. Como também, o
referencial teórico que, trouxe um extenso conhecimento para a elaboração da pesquisa e para
a produção este trabalho, alargando as perspectivas e as reflexões necessárias para a execução
da ações complementares.
A literatura promove o conhecimento através do estímulo aos vários sentidos que há
no corpo humano, a audição (quando a história é lida pelo adulto), a visão (ao observar as
ilustrações presentes nas páginas do livro), o tato (quando lhe é permitida manusear o livro,
outrora lido pelo adulto) e, oportuniza a promoção da fala (quando o adulto levanta questões
e situações problemas no decorrer da leitura).
Diante dessa estimativa, o trabalho com conceitos matemáticos utilizando a literatura
como ferramenta de ensino é um procedimento que abrange vários conteúdos, de distintas
áreas de conhecimento. Podendo assegurar que, se bem planejada, as ações que envolvem a
literatura obterá resultados positivos de aprendizagem nos mais variados eixos norteadores do
saber.

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