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Resumo
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Graduanda em Letras pela Universidade Federal de Rondônia- nadiapatricia1@seduc,ro,govb.br
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Abstract
It is understood that the curriculum is a point of reference aimed at transmitting
knowledge of a given subject, but it appears to be standardized and equal in all
schools and for all teachers, as what is important is what is taught, and not to those
who are taught.
Through such observation, it appears that teachers are assigned the role of
mere transmitters of this knowledge organized into information, leading students to
also obtain the same knowledge, resorting to repetition, which leads to memorization
and reproduction.
Such curricular practices reproduce knowledge in a manipulative way with
knowledge based on sameness and this practice is implemented in many schools
that do not accept the flexibility of the curriculum as a guideline to accommodate the
diverse knowledge produced by learning subjects.
The questions for this investigation then arise: What would be the main role of
the teacher in the flexibility of the current political pedagogical curriculum? What are
the true impacts of a flexible curriculum within the classroom? How can teachers act
as mediators in the process of making the curriculum more flexible through the
school Pedagogical Political Project (PPP)? How to work on school inclusion in the
face of curriculum flexibility?
In order to have concrete knowledge about the importance of teachers in this
process of curricular flexibility, to survey the current situation of teacher involvement,
demonstrating impacts and changes in the classroom, it is necessary to answer the
following question: What are the factors that determine the action and mediation in
the process of curricular flexibility based on the Pedagogical Political Project (PPP) of
the school where together in the classroom we have hearing and deaf people?
Introdução
todas as ações, projetos e programas que devem acontecer na escola, assim como
sua aplicabilidade e eficácia
A análise tem como fundamento contribuir para a evolução do crescimento
humano, de acordo com Mont Alverne (2012, p. 5)
Entende-se que uma escola dita para todos não pode orientar-se pelo
paradigma da uniformidade da organização curricular, obedecendo a seus objetivos,
conteúdos, materiais e experiências de ensino e de aprendizagem, pois vale lembrar
que a sua autonomia para o exercício de projetos, a postura do corpo docente são
condições facilitadoras para a positividade da educação com uma clientela
multicultural.
Uma escola que se deseja para todos (e não apenas para alguns) tem de
questionar a sua organização e a formação que oferece e tem de se
esforçar por compreender o que está subjacente às opções curriculares e
aos efeitos por elas gerados, o que exige uma análise do que se ensina, de
como se ensina e de quem é que se deseja ensinar (Leite, 2012, p.37).
Assim, percebe-se que o currículo é uma construção que pode ser renovada,
logo cabe ao docente atuar e mediar no contexto do seu Projeto Político Pedagógico
buscando e propondo subsídios no sentido de trazer um currículo flexível, inovador e
aplicável que contribua para o processo de aprendizagem enfatizando e valorizando
os conhecimentos prévios que o aluno leva consigo para a escola e todas as suas
necessidades.
2 O MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO
Considerações Finais
Nossa sociedade é formada por uma incrível diversidade cultural, que são
interligadas com valores, costumes e diferenças, contribuindo, assim, para a
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Catarse é a síntese do cotidiano e do cientifico, do teórico e do pratico a que o educando chegou,
marcando sua nova posição em relação ao conteúdo é à forma de sua construção social e sua
reconstrução na escola. Significa a conclusão, o resumo que ele faz do conteúdo aprendido
recentemente.
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constatado que os docentes ainda não estão preparados para atuar de forma
globalizadora quando se refere a tal especialidade, fator esse que corrobora ainda
mais para a efetivação da proposta.
Portanto, diante do histórico da Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) e
demais deficiências, pessoas com deficiência são amparadas por lei, tanto pela
Constituição de 1988 quanto pela LDB de 1996, assim fica vetado qualquer forma de
exclusão, apenas por ser diferente.
Fica assim, até contraditória, quando se percebe a inclusão no âmbito
escolar, pois os discentes com deficiência auditiva não são diferentes como a tal
“inclusão” de hoje os rotula e o direito ao saber não pode ser diferente e sim
flexibilizado e encarado como um todo, ou seja, introduzir Libras no currículo
permitirá aos surdos e ouvintes pertencerem ao mesmo mundo.
Perfaz assim na construção da análise o construcionismo, que demonstra
através das diversas abordagens, o real significado das narrativas, criticando e indo
além, demonstrando que a realidade não é construída por uma única verdade e sim
das abordagens sociais e linguísticas, concentrando na diversidade de perspectivas
e na compreensão de como as narrativas e discursos influenciam a nossa
compreensão do mundo. enfatiza a ideia de que o conhecimento e a realidade são
construções sociais e culturais, e que essas construções são permeadas por
relações de poder, linguagem e contexto.
O construcionismo é uma abordagem educacional desenvolvida por Seymour
Papert (1985) que enfatiza a aprendizagem ativa e a construção de conhecimento
por meio da experiência prática e da construção de arquitetos. Essa abordagem
pode ser particularmente eficaz na promoção da inclusão, pois coloca ênfase na
individualização da aprendizagem e no envolvimento ativo dos alunos.
Papert (1985, p 163) ilustra essa sua forma de pensar, da seguinte maneira:
e então teríamos a tão almejada inclusão, tendo como uma das possíveis vertentes
a adequação curricular na parte diversificada, ganhando a disciplina de Libras,
Uma vez presente no dia a dia da sala de aula projetada de forma inovadora e
realmente inclusiva, o surdo seria finalmente “entendido” em toda sua essência, pois
a realidade é construída socialmente e as interpretações mudam dependendo do
contexto e das experiências assim como o ouvinte teria condições para entender e
fazer parte de um mundo até então desconhecido.
Segundo Jacques Derrida (1967), a ideia de que o significado e a realidade
são construídos por meio da linguagem e que as palavras e conceitos têm múltiplos
significados, teoria essa que traduz o desconstruir dessa construção, ou seja, é
necessário conhecer o mundo para entendê-lo, uma vez que pensamentos pós-
críticos anseiam pela busca do desconstruir as narrativas hegemônicas e os
discursos dominantes para revelar as construções sociais por trás deles.
Então, como a inclusão é um processo contínuo, é relevante o compromisso
com tal discente, docente e a própria comunidade escolar e a equidade na
educação.
Quando se constrói e/ou reestrutura o currículo de forma construcionista,
perfaz -se através de uma abordagem inovadora e assertiva, pois busca promover a
inclusão através das diversas demonstrações, quer seja na tecnologia, ações ou
envolvimento social, desde que atendam as especificidades dos alunos, atores do
processo, pois na teoria e na prática é a ele e para ele que todo o processo se
restringe.
De fato, a flexibilização permite avanço no ensino e ameniza os desafios que
a educação tem que enfrentar para reverter à baixa qualidade oferecida nas escolas
públicas e suas consequências.
Ela também pode transformar a realidade no interior das escolas, mais
especificamente a exemplificada, dando ao professor novos significados e sentido
para o ensino, mediando novas diretrizes para uma nova atuação no processo
curricular contribuindo com Projeto Político Pedagógico da escola na forma de
aprender e ensinar para que se possam formar cidadãos capazes de intervir na
realidade em que está inserido.
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Referências