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1. Introdução

A educação é uma alavanca decisiva na preparação do capital humano indispensável ao


desenvolvimento sócio-económico e do bem-estar da sociedade, e o professor é responsável
por transmitir os conhecimentos científicos da sua disciplina, formando o cidadão e
transformando a sociedade ou seja, colabora para mudanças qualitativas da sociedade.
A figura do professor é concebida aqui também como mediador do conhecimento científico, o
qual é considerado como instrumento de formação crítica e conscientização dos alunos em
busca de um futuro melhor para si. A mediação à qual nos referimos é no sentido de que o
professor precisa transformar o conteúdo de tal modo que os alunos possam se apropriar dele
como importante e útil para as suas vivências. O aluno deve construir um saber sobre aquilo
que foi ensinado.
Este trabalho nos traz uma reflexão sobre a situação vivenciada pelos professores na
actualidade, o grau de complexidade e dificuldades existentes nesta profissão que precisam
serem constantemente superados. Desde sempre e apesar da profissão docente exigir
habilitações académicas semelhantes a outras profissões, foi continuadamente uma das
profissões mais desvalorizadas socialmente que essa desvalorização veio a gerar um perda de
identidade profissional. Do ponto de vista sociológico diz-se que a profissão de professor é
uma semiprofissão, comparada com as demais profissões liberais, como dos juristas, médicos
Engenheiros entre outras que são igualmente profissões intelectuais, porém são respeitadas
comparando com a docência por serem consideradas hoje profissões livres, melhores providas
de oportunidades materiais.

Hoje ser professor é uma tarefa bastante árdua devido a um conjunto de vários factores entre
os quais destaca-se a falta de reconhecimento perante os pais dos alunos, superiores
hierárquicos, a falta de condições de trabalho nomeadamente na escassez de materiais
didácticos para auxiliar o ensino nas mais diversas áreas disciplinares, diversidade das turmas
com vários níveis de ensino, turmas muito numerosas a falta de formação continua dos
professores, baixos salários que são pagos a estes profissionais, uma carga horaria exaustiva,
desrespeito dos alunos para com os professores, violência escolar principalmente contra esses
profissionais que por vezes lidam com os alunos usuários de drogas e que estão envolvidos na
criminalidade, falta de compromisso dos governantes para com a educação, além de tantos
outros problemas relacionados com o quotidiano escolar.

Esta falta de reconhecimento provoca um mal-estar nos professores que passam por situações
conflituantes. E não obstante verificamos que a sociedade coloca uma grande
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responsabilidade sobre estes professores que devem ser capaz de atrair os jovens para o saber
que muitas vezes esse saber não se torna tão atractivo quanto as redes sociais e tantos outros
mecanismos que acabam distanciando os alunos do conhecimento tudo isso acaba frustrando
os professores que se sentem mal por não atingirem as expectativas depositadas neles.

Ao longo do tempo a profissão de docente tem passado por inúmeras mudanças que envolvem
o âmbito histórico, social, cultural, político e económico, tendo que se adequar as novas
realidades e exigências que lhes são impostas, não aceitando passivamente a desvalorização
de sua profissão mas lutando constantemente por reconhecimento dos seus direitos. Facto este
que começou a ter indícios nos anos 1990. Mas concretamente no ano de 1994 a UNESCO
proclama o dia Internacional do Professor em reconhecimento do papel que o professor
desempenha na transformação do cidadão, esta data é comemorada todos anos em 5 de
Outubro, portanto foram deixadas por este órgão algumas recomendações relativas à condição
do docente, para que a profissão de professor seja respeitada e sobretudo apoiada pelos
sistemas educativos. Muitas destas recomendações mantêm ainda em quase todo mundo, uma
pertinência resiliente.

Porém uma vez que a profissão de Professor é uma profissão que visa trabalhar com jovens,
organizar a aprendizagem, preparar a vivência de experiências, a ética, é sem dúvida uma
profissão que implica grandes exigências, desgaste emocional e físico. A vida de professor
não é só uma vida de acontecimentos fantásticos, é o alimentar de processos que, se não
forem adequadamente apoiados, se tornam rotineiros, repetitivos e extenuantes para quem
ensina e para quem aprende.

Dia mundial do professor reafirmamos que não há boa educação sem bons professores e para
isso precisamos de uma classe profissional que se sinta valorizada pela remuneração, pela
formação contínua na carreira, pelas condições de trabalho, pelo apoio da sociedade. Celebrar
o dia mundial do professor é mais uma vez acreditar que os professores fazem a diferença mas
que para eles possam fazer a diferença precisamos de criar condições e ambientes em que o
respeito, a competência e a qualidade surjam como corolário lógico das condições que são
oferecidas aos professores.

2. Contextualização

Vivemos em uma sociedade que exige do cidadão um sujeito que saiba pensar, saiba
questionar, saiba duvidar, saiba raciocinar para que assim possa ser um construtor e formador
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de conceitos e princípios nos aspectos políticos, económicos, culturais e educacionais. Diante


disso percebemos que o professor é responsável nessa transformação do cidadão. Portanto
professor é concebido como sujeito construtor do conhecimento e transmissor do mesmo.
Segundo MARCELO, (2000). Afirma que o professor é um profissional de conhecimento que
tem o compromisso de transformar esse conhecimento em aprendizagens relevantes aos seus
alunos. Desse modo, não basta saber e conhecer, para ser professor é preciso saber ensinar, e
mais, é fazer com que o discente aprenda de facto.

De acordo com ROLDÃO, (2007). Ser professor, além de trabalhar com o conhecimento e
ensinar o que sabe, é também aprender. Todavia ser professor hoje é viver intensamente o seu
tempo com consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade
sem educadores. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação
em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas.

Com intuito de responder ao principal desafio de sua profissão, o professor deve propiciar o
acesso à cultura e a ciência, tendo consciência de que se faz necessário à inclusão de todos,
sem excepção de nenhum educando na participação do saber mediante ao contexto social.

Nesta perspectiva, sua responsabilidade está posta a fim de garantir, que o aluno aprende vale
a pena ser objecto de aprendizagem, ou seja, deve fazer com que o ensino se efective como
significativo para o aluno. Compreende-se então que sua tarefa é despertar no educando a
curiosidade por aprender e fazê-lo sentir essa parte do processo, tomando como próprio a
experiência da aprendizagem.
Neste sentido, para ser um “bom professor”, não basta ser apenas um orador, ou saber todos
os conceitos de determinada área, pois ensinar não é apenas uma questão de falar; na
aprendizagem o que realmente importa é assegurar que o ouvinte com intenção de aprender
está entendendo; tratasse de explicar para ser compreendido com isto o “bom professor” é
aquele que trabalha com intenção formativa.

Este trabalho nos traz uma reflexão sobre a situação vivenciada pelos professores na
actualidade, o grau de complexidade e dificuldades existentes nesta profissão que precisam
serem constantemente superados. Neste sentido verificamos as dificuldades enfrentadas pelos
professores que muitas vezes precisam se adequar as condições precárias de trabalho que não
são muito favoráveis, a falta de recursos financeiros, salários baixos, recursos materiais e
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humanos de má qualidade, formação deficiente de professores acima de tudo falta de suporte


necessário para que consigam realizar bem o seu trabalho.

3. Dia internacional do professor

O Dia Mundial do Professor celebra-se anualmente a 5 de Outubro, em homenagem a todos


os que contribuem para o ensino e educação da sociedade ao nível do mundo. A data foi
criada pela UNESCO, em 1994, com o objectivo de chamar atenção para o papel fundamental
que os professores têm na sociedade e na instrução da população. Todos os anos é divulgada
uma mensagem especial para este dia pelos representantes da UNESCO, OIT, UNICEF,
PNUD e Education International.

Este dia promove todos aqueles que escolheram o ensino como forma de vida e que dedicam
o seu dia-a-dia a ensinar, crianças, jovens e adultos. A mensagem do Dia Mundial do
Professor está na dignidade e na importância do professor na sociedade, como construtor
de pessoas.

Numa mensagem, a considera que "um sistema educacional somente pode ser tão bom quanto
seus professores". "Os professores são essenciais para uma educação universal e de qualidade
para todos: eles são fundamentais na formação das mentes e das atitudes das próximas
gerações, para lidar com os novos desafios e oportunidades mundiais".

Em muitos países, prossegue a mensagem, a qualidade da educação é reduzida por um défice


de professores. É necessário um acréscimo de 1,4 milhão de professores nas salas de aula de
todo o mundo, para que se consiga alcançar a educação primária universal.

A UNESCO faz referência à questão da qualidade: Com muita frequência, os professores


trabalham sem recursos ou sem formação adequada. Os desafios actuais são enormes: nós
enfrentamos uma crise mundial da aprendizagem, com 250 milhões de crianças que não
aprendem o básico, mesmo que mais da metade delas tenha passado quatro anos na escola.

Portanto, capacitar os professores para que tenham sucesso é uma prioridade. Isso significa
formação rigorosa, melhores condições de trabalho, treinamento com base na qualidade,
desenvolvimento de carreira bem planeado e atracção de novos professores e novos talentos,
especialmente jovens e mulheres de comunidades sub-representadas. São apontados aqui
alguns elementos essenciais de apoio à efectividade dos professores:
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1) Condições decentes de emprego, incluindo contratos e salários adequados, bem como


perspectivas de progressão e promoção na carreira;
2) Boas condições no ambiente de trabalho, baseadas na criação de contextos escolares
propícios para o ensino;
3) Formação de alta qualidade para professores, anterior e durante o trabalho, baseada no
respeito aos direitos humanos e nos princípios da educação inclusiva.

Os professores do presente e do futuro precisam de competências, conhecimentos e apoio, que


permita a eles atender às diversas necessidades de aprendizagem de cada individuo.

Para a UNESCO os professores são um investimento para o futuro. Os governos e a


comunidade internacional devem permanecer unidos para apoiar os professores e educação de
qualidade em todo o mundo, especialmente naqueles países que têm os maiores números de
crianças fora da escola.

4. Mal-estar do professor

O mal-estar docente tem sido objecto de estudo de várias investigações, realizadas em


diversos países, que comprovam a existência de um sentido de insatisfação dentro da classe
docente. Surgiram então trabalhos que direccionam a sua preocupação de modo a poder
ajudar o professor a reflectir sobre o sentido e significado do seu próprio trabalho, visando
uma adaptação mais adequada por parte dos professores às mudanças exigidas pela actual
sociedade.
Deste modo o mal-estar docente, esta associado a stress a fadiga e exaustão, e tem sido uma
das manifestações do mal-estar docente como sendo a mais inclusiva das expressões para
“descrever os efeitos negativos permanentes que afectam a personalidade do professor em
resultado das condições psicológicas e sociais em que se exerce a docência. ALVES, (1994),
vai classificar os seus possíveis factores em duas categorias
 Factores de primeira ordem, que incidem directamente sobre a acção do professor na
sua sala de aula produzindo tensões associadas a sentimentos e emoções negativas, tais
como recursos materiais e condições de trabalho, violência nas instituições escolares e
o acúmulo de exigências;
 Factores de segunda ordem, que respeitam às condições ambientais e ao contexto em
que se exerce a docência e sendo de acção indirecta, quando conjugados, podem
afectar a eficácia docente e a motivação do professor por incidirem, essencialmente,
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sobre a imagem que o professor tem de si mesmo e da sua própria profissão, podendo
daí advir urna baixa auto- estima e auto-depreciação.
5. Condições de trabalho

No que diz respeito às condições de trabalho, muitas vezes o professor prepara uma aula
diferente, dinâmica, que possa despertar o interesse de seus alunos, mas quando chega na sala
de aula, nada do que ele planeou tem êxito.
As condições de trabalho têm um papel preponderante para a satisfação em contexto de
trabalho, dizem respeito “não só às condições gerais de conforto físico (temperatura, luz,
higiene) como às mais específicas, relativas à facilitação da tarefa (condições de segurança,
equipamento de trabalho, localização do edifício).
Nesta dimensão, estão arroladas as condições mínimas necessárias para garantir o processo de
ensino-aprendizagem inclusivo, são e seguro, onde os indivíduos desenvolvem o respeito pelo
seu semelhante e pela sociedade.
Portanto é necessário a suficiência de salas de aula e equipamentos, Salas com dimensões
aprovadas, todos os alunos estudam em salas de aula, carteiras para todos os alunos um
número reduzido de alunos por sala no máximo 40 em cada, carga horária não extensa, um
quadro fixo com dimensões mínimas de 2,40mx1,20m numa altura mínima de 90cm a partir
do solo, uma secretária e cadeira para o professor, existência de espaço para recreação e
desportos, mobiliário da sala de aula em bom estado de conservação e inventariado,
laboratórios e bibliotecas apedrejadas, adequada utilização dos materiais curriculares básicos,
portanto por além de programa de ensino, manual do professor, textos de apoio e livro do
aluno é necessário a utilização de materiais de demonstração didáctica de todas as áreas de
aprendizagem como é o caso de existência de mapas, caixa métrica, quadro silábico,
geográficos, globos terrestres, esqueleto humano, materiais em forma de relevo e outros
materiais localmente produzidos, salas de informática que em muitas escolas ainda não são
oferecidos existência de vedação, local de concentração em caso de emergência, existência de
árvores de fruta e de sombra, saneamento da escola com recipientes de lixo e/ou aterros
sanitários, disponibilidade de água potável, existência de fontanária, água canalizada, poços
de água, tanques, cisternas, existência de sanitários masculinos e femininos sendo que os
sanitários masculinos com o mínimo para 25 alunos e o sanitário feminino para 20 alunas, Kit
de primeiros socorros como ligadura, água oxigenada, pensos higiénicos, penso rápido, álcool
medicinal, algodão e tintura, espaço e pessoal capacitado para aconselhamento em infecções
de transmissão sexual, HIV/Sida e violência, espaço de aconselhamento.
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Garantir um ambiente de inclusão apropriado para o ensino-aprendizagem, medidas especiais


e interventivas para os alunos com necessidades educativas especiais, utensílios da casa de
banho adequados à deficiência, portas, lavatórios, barras de apoio carteiras e cadeiras
adequadas à deficiência, corrimãos nas rampas e escadas, sinais de orientação traduzidos em
braille, em todos os locais do edifício, rampas de acesso padronizadas, máquina de braille,
cubaritos e alfabeto manual, plano e listas de equipas desportivas, material desportivo e
recreativo, incluindo modalidades que possam ser praticadas por alunos com deficiência

6. Remuneração Salarial

A remuneração docente é apontada há décadas como um dos pilares para a melhoria da


qualidade da educação o baixo salário que os professores recebem são motivos de desânimo
não só para os que exercem essa profissão, mas para os que pensam em exercê-la.
Para CARISSIMI e TROJAN (2011) a “remuneração representa a valorização profissional
proporcionada, ou seja, revela o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo professor”.
Devendo-se desta forma proporcionar salários condignos sem precisar para isso prolongar e
intensificar a sua jornada de trabalho, que por conta disso muitos professores optarem por
uma carga horária extensa, trabalhando em varias escolas para poderem ter o mínimo de
conforto, visto que essa carga horária extensa depois gera problemas sociais e de saúde na
vida desses trabalhadores.

7. Formação do Professor

Na escola o professor tem o papel de instruir e levar seus alunos a caminho do conhecimento,
levá-los a se autoconstruir através deste caminho e das experiências vivenciadas, levando em
conta factores externos, do meio, que influenciam esse processo.

De acordo com BRITO; PURIFICAÇÃO, (2011), infelizmente na realidade actual em que a


escola se encontra, é possível se deparar com casos em que o professor não consegue, por
diversos factores, potencializar o progresso do aluno no caminho do saber, do aprender. Um
desses factores é a questão de não ter um domínio sólido nos conteúdos, orientação,
planeamento.
Professor, na maioria dos casos, não se sente preparado o suficiente para exercer seu trabalho
da melhor maneira possível ou não tem o incentivo de se especializar e aprimorar seu
conhecimento através da formação continuada. Desta forma, essa questão acaba de certa
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maneira proporcionando uma educação e aprendizagem deteriorada, e como consequência o


aluno sai prejudicado no processo de ensino-aprendizagem.

Quanto à capacitação continuada, esta tem sido realizada esporadicamente e com pouca
ênfase no aprofundamento teórico, necessário à instrumentalização do professor no como
ensinar conteúdos aos alunos.
Para a melhoria da educação, a formação dos professores é uma das estratégias mais
importantes, pois um professor formado implica em um profissional competente. O professor
não pode parar apenas na graduação, ele deve buscar aprimorar seus conhecimentos, pois
“mais do que nunca, o educador deve estar sempre actualizado e bem informado, não apenas
em relação aos factos e acontecimentos do mundo, mas, principalmente, em relação aos
conhecimentos curriculares e pedagógicos e às novas tendências educacionais”
CHIMENTÃO, (2009).
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Conclusão

Diante das constatações verificadas percebemos que a profissão de professor, vem ao longo
da história enfrentando inúmeros desafios, mesmo tendo grande importância para a sociedade
e proporcionando a muitos melhor qualidade de vida, através de educação afinal todas as
profissões existentes têm como base o professor. Porém ainda existe um processo recorrente
de desvalorização.
A valorização do professor é uma das questões mais discutidas na actualidade. A insatisfação
com as condições de trabalho e remuneração são motivos para um grande descontentamento
desses profissionais da educação. Deve-se proporcionar salários condignos sem precisar para
isso prolongar e intensificar a sua jornada de trabalho, que por conta disso muitos professores
optarem por uma carga horária extensa, trabalhando em varias escolas para poderem ter o
mínimo de conforto, visto que essa carga horária extensa depois gera problemas sociais e de
saúde na vida desses trabalhadores como cansaço, irritação estresse, perda de convívio
familiares.

Todavia o aumento do salário não é suficiente para que o professor sinta-se motivado para
trabalhar e que o mesmo seja capaz de garantir a aprendizagem dos alunos, deve-se também
dar condições de trabalho para que o professor realize o seu trabalho, através de infra-
estruturas física e materiais pedagógicos adequados para o desenvolvimento educacional, é
ainda preciso proporcionar cursos de aperfeiçoamento, especialização e de actualização para o
crescimento e desenvolvimento dos docentes em suas vidas profissionais. As mudanças
pessoais feitas pelo professor para alcançar seus objectivos de melhoria profissional serão
inócuas se não vierem acompanhadas de uma significativa mudança das condições de vida e
trabalho.

O reconhecimento da importância do professor pela sociedade também faz-se necessário, por


uma conscientização de diferentes intervenientes que o compõe (professores, pais,
encarregados de educação, Direcção de Escola, Conselho de Escola, Sociedade Civil e
Parceiros de cooperação). A presença da família na escola é essencial, pois a tarefa de educar
os filhos é da família e muitos pais estão deixando essa tarefa para a escola, mais
precisamente para o professor. Reorganização das políticas educacionais, da gestão,
reestruturação nos métodos pedagógicos, nos objectivos de ensino e aprendizagem, mudanças,
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actualização, o incentivo ao educador em se aperfeiçoar, se aprimorar, dar reconhecimento ao


seu trabalho, o ambiente escolar estar mais preparado estruturalmente e humanamente para
atender e suprir as necessidades de ensino é o começo para oferecer aos futuros alunos
melhores condições de aprendizado, e assim ofertar para a sociedade cidadãos de qualidade.
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Bibliografia

1. ALVES, J. M. (2000). Ser professor. Correio da Educação, 61. Porto: Asa Editores.

2. BRITO, Gláucia da Silva; PURIFICAÇÃO, (2011). E, o professor? História da


informática na educação. História do computador. Inovação e tecnologias
educacionais. Internet. O computador como tecnologia educacional. Tecnologias
educacionais... p. 45
3. CARISSIMI, A. C. V.; TROJAN, R. M. A valorização do professor no Brasil no
contexto das tendências globais. Jornal de Políticas Educacionais, nº 10, agosto-
dezembro de 2011. P. 57-69.
4. CHIMENTÃO, L. K. O significado da formação continuada docente. In: Congresso
Norte Paranaense de Educação Física Escolar, 4., 2009, Londrina. Anais...
Londrina:UEL,2009
5. MARCELO GARCÍA, C. Formação de professores: para uma mudança educativa.
Porto: Porto Editora, 1999.

6. ROLDÃO, M. C, (2007). Que é ser professor hoje? A profissionalidade docente


revisitada. Revista da ESES, v. 9, p. 79-87,

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