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FACULDADE UNIJORGE

TAIS XAVIER DOS SANTOS JESUS

FUNDAMENTO DA EDUCAÇÃO
OS DESAFIOS EM DOCENCIAS: E OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO EM PRÁXIS

SALVADOR/BA
2020
INTRODUÇÃO

O papel do professor é fundamental dentro da escola e se reflete em toda a sociedade,


pois ele é o agente ativo na formação de um cidadão. Os professores exercem diversas
funções no processo educativo o professor desempenha uma série de tarefas no meio
escolar de extrema importância, esse profissional deve ter diversos tipos de atividades
em desenvolvimento para atingir um índice cada vez maior de aprendizado. Dentre os
muitos papéis executados pelos professores principais são despertar os alunos o
interesse e a vontade de buscar seu objetivo com seus próprios esforços, o professor
deve ser um mero orientador do processo elaborar atividades que valoriza o potencial de
cada aluno e que seja planejado e ofereça desafios aos alunos.

E quando se fala na função social do professor, observa-se que existe um conjunto de


situações relacionadas com atitudes, valores, ética e que formam itens fundamentais
para o seu desenvolvimento no papel educação. A educação não é a única alternativa
para todas dificuldade que se encontra no mundo atual. Mas, à educação significa um
importante caminho para que o conhecimento, seja uma semente de uma nova era para
ser plantada e que cresça para dar bons frutos para a sociedade.

De acordo com John(2009.p. 19)a ética é um fator primordial na educação, pois já é


parte do princípio da existência humana.
1.0 DESENVOLVIMENTO

Se, de um lado, a transformação objetiva nas condições das nossas escolas não depende
apenas da nossa atuação como profissionais da Educação, de outro lado, creio que, sem
uma mudança na própria concepção desse ofício, essa transformação não ocorrerá tão
cedo. Enquanto não construirmos um novo sentido para a nossa profissão, sentido esse
que está ligado à própria função da escola na sociedade aprendente, esse vazio, essa
perplexidade, essa crise deverão continuar.

Sabemos que a escola pública brasileira tem apresentado pouco entusiasmo com relação
a uma instituição que ofereça propícias e adequadas condições de trabalho para o
exercício da docência, ao contrário: os salários representam a metade do que paga o mercado
de escolas particulares, carreira sem grandes possibilidades de ascensão, falta de
condições básicas para o exercício da profissão, reconhecimento social muito baixo em
relação ao alto nível de responsabilidade, burocratização excessiva. (CODO, 1999,
p.293). A classe dos professores que atuam na rede pública de ensino tem percebido,
atualmente (e isto não deixa de ser uma percepção histórica também), um
distanciamento muito grande entre o discurso que enaltece o valor da educação na
construção de uma sociedade melhor e a desvalorização no interior das práticas, “quer
através do tratamento precário que o Estado lhe reserva, vide os salários dos
professores, quer porque através da crise de emprego e das modificações do trabalho o
diploma deixou de ser um salvo-conduto para uma vida melhor”. (CODO, 1999, p.294).

Entendemos que o sucesso da educação depende do perfil profissional do professor, das


condições formadoras do alunado, do marco ocupacional da escola, mas acentuamos
que é atribuição da administração escolar fornecer os meios pedagógicos necessários à
realização das tarefas, que, aliás, são cada vez mais complexas. A realidade é que os
trabalhadores da educação, em específico os envolvidos neste estudo, são compelidos a
buscar, então, por seus próprios meios, formas de requalificação que se traduzem em
aumento não-reconhecido e não-remunerado da jornada de trabalho. Muitos desses
elementos são frutos de uma reconfiguração do mundo do trabalho, que não foi
realizada a contento no que diz respeito a suprir as necessidades do professor, na mesma
escala em que este é cobrado.
Outra situação, que os professores vivenciam e que faz parte do cotidiano do trabalho
docente, é exposta no texto de Novaes Lipp (2002) quando afirma que:

“São trabalhos para ler, projetos para avaliar, relatórios para escrever, e-mails
para responder, celulares que tocam em casa e computadores portáteis que
garantem que o trabalho acompanhe o professor nos seus momentos de lazer.
O professor vai fisicamente para casa, mas o dia de trabalho não termina. O
desenvolvimento tecnológico atual derrubou a barreira entre o mundo pessoal
e o mundo profissional. (p.60)”.

Nesse contexto, o professor é muito mais um mediador do conhecimento diante do


aluno, que é o sujeito da sua própria formação. Não confundir “mediador” com
“facilitador”. As máquinas, os meios, os computadores são facilitadores. O professor é
um dirigente. Mais do que um facilitador, é um problematizador; sua função é político-
pedagógica. O aluno precisa construir e reconstruir conhecimentos a partir do que faz.
Para isso, o professor também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e
apontar novos sentidos para o que fazer dos seus alunos. Ele deixará de ser um
“lecionador” para ser um organizador do conhecimento e da aprendizagem.

Moacir Gadotti, pergunta: “Para que sofrer tanto?”

As reclamações de que os salários são baixos e a desvalorização que o trabalho do


professor sofre com o nível de exigência elevado da função. O fato é que as pessoas
querem reconhecimento, querem ver seu esforço valorizado. A retribuição para o
trabalho realizado tem uma dimensão subjetiva divulgada através de consideração,
status, e uma dimensão objetiva expressada através de dinheiro e currículo. Ambas as
fundamentais para o trabalhador e inclusive do ponto de vista emocional atingindo na
autoestima, no sentimento de realização profissional e na satisfação do professor.

1.1 DESVALORIZAÇÃO SOCIAL DA PROFISSÃO

Os professores, em sua totalidade, consideram que a profissão docente se encontra


desvalorizada há muito tempo e, sobretudo, questionam o momento histórico que
estamos atravessando. Há cobranças e exigências de todos os setores da sociedade
brasileira, requisitando melhor qualidade de ensino, com inúmeros argumentos que
posicionam desde o crescimento do país à qualidade de vida dependente da educação
recebida nos bancos escolares. Percebemos uma certa contradição: professores
desvalorizados socialmente e, por outro lado, sociedade requisitando, mesmo que seja
somente pelo discurso, educação com qualidade.

Segundo jornal a tarde:

“A desvalorização da profissão ao longo dos anos tem provocado a invasão


dos docentes e muitos, antes mesmo da conclusão do curso de licenciatura,
desisti de lecionar para o coordenador-geral do sindicato dos trabalhadores
em educação da Bahia (APLB), Rui Oliveira, a situação tende a se agravar
vai faltar professor no Brasil todos afirmam segundo ministério da educação
aproximadamente 20% dos 45574 professores e baianas das redes estaduais
poderão se aposentar nos próximos dois anos”.

Por quê, para que ser professora?

É importante lembrar que, assim como existem bons professores, existem bons alunos,
porém para acontecer o ensino é necessário que se tenha os dois atores unidos. É
necessário que educadores procurem se especializar para conseguir atender à
diversidade que se encontra em sala de aula, e os saberes adquiridos ao longo de sua
caminhada devem ser atribuídos ao seu planejamento, de forma que reconheça sempre o
perfil de sua turma, as necessidades e dificuldades de cada discente, para, assim,
conseguir atribuir seus saberes em cada situação ocorrida em sala, sabendo qual atitude
deve ser tomada diante de cada ação do educando, do conteúdo e do objetivo final de
cada aula ministrada.

O professor constrói sua identidade para mediar a construção de novas identidades que
sejam capazes de transformar o mundo com respeito e dignidade, onde faça a diferença
na hora de lutar pelos seus ideais e deixe na lembrança do educando que, em sua vida,
passou um educador que foi capaz de marcar sua história. Os saberes adquiridos pelo
educador, ao longo de sua trajetória na graduação, em sua vida prática, nas experiências
vivenciadas no estágio supervisionado, configuram uma valorização do
desenvolvimento pessoal e profissional que irá fazer a diferença diante do seu ofício
Grande é a responsabilidade do educador diante do seu ofício ao ensinar o conteúdo,
independentemente das condições da instituição da qual faz parte. O saber da
criatividade, do compromisso, do comprometimento, do bom-senso, da humildade e da
esperança deve fazer parte do saber da convicção de que a mudança é possível, de que,
ao ensinar e aprender, podemos transformar o mundo sabendo respeitar direitos e
deveres. O educador, ao ensinar, amplia a construção de identidade do educando com
saberes significativos que o deixam cheio de motivação e organização diante do que vai
aprender. O educador, ao ensinar, amplia a construção de identidade do educando com
saberes significativos que o deixam cheio de motivação e organização diante do que vai
aprender.
REFERÊNCIA
A função socia do professor. BRASIL ESCOLA. Disponível em :
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-funcao-social-professor.htm,
acessado em: 07 de dezembro de 2020.
Facilitador, mentor e mediador: um novo papel do professor na escola. NAVE Á
VELA. Disponível em : https://naveavela.com.br/papel-do-professor-na-escola ,
acessado em : 07 de dezembro de 2020 .

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