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RESUMO
ABSTRACT
The present study discusses the challenges of teaching practice in contemporary times
the skills that are necessary for it to perform effective work to play the art of teaching.
For this, a bibliographic study was carried out. In the course of the study it was possible
to perceive that the work of the teacher consists in the construction of teaching practices
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¹Graduanda do Curso de Pedagogia pelo Instituto de Ciências Sociais e Humanas – INCISOH
²Graduanda do Curso de Pedagogia pelo Instituto de Ciências Sociais e Humanas – INCISOH
³Professora Orientadora, mestre em Linguística e Língua Portuguesa pela PUC-Minas.
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that lead the students to learning, the work of the teacher has as raw material the
knowledge and the development of competences from a reflection on the changes in the
Meaning teacher professionalization and current practices external aspects continuous
training, social intervention of the subjects involved with the school and internal nature
teacher-teacher, teacher-student, teacher-community, imply a set of elements of "being a
teacher" . At the end of the work it was concluded that the challenges are related to
professional devaluation, low salary, lack of career plan, didactic material, poor
infrastructure and the challenge is to make the student learn, create their own identity.
The teacher needs to be a mediator and able to teach from the experience, from the
reality of the student. In this way, it is necessary to overcome the challenges of the
difficulties and to be based on a profile that interweaves humanization; The knowledge
of contents, the use of technologies and provide an environment in which knowledge is
constructed from an interactive practice between students and teachers.
INTRODUÇÃO
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Fixa-se neste período uma imagem intermédia dos professores, que são vistos
como indivíduos entre várias situações: não são burgueses, mas também não
são povo; não devem ser intelectuais, mas têm de possuir um bom acervo de
conhecimentos; não são notáveis locais, mas têm influência importante nas
comunidades; devem manter relações com todos os grupos sociais, mas sem
privilegiar nenhum deles; não podem ter uma vida miserável, mas devem
evitar toda ostentação; não exercem seu trabalho com independência, mas é
útil que usufruam de alguma autonomia; etc. (NÓVOA, 1995, p.18).
A formação do novo modelo docente, no século XXI, nos traz uma série de
quesitos para o exercício desta profissão, mas em meio uma sociedade e um sistema que
não valoriza o profissional que se dedica a ensinar, questiona-se o porque ser professor
nos dias atuais qual o perfil que este educador tem que possuir para desenvolver com
competência e sabedoria a sua profissão.
Philippe Perrenoud (2000) elenca as novas competências que são necessárias ao
professor, numa altura, em que a escolaridade obrigatória e a diversidade sociocultural
são uma realidade nas escolas e ressalta a necessidade de lucidez profissional para gerir
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a sua própria formação e a tomada de decisões. Este autor contribuiu para a construção
do perfil ideal do professor, do século XXI, na medida em que propõe competências
novas ao professor, para a solução dos problemas que se apresentam na Escola, inserida
em realidades complexas, em contextos multidimensionais e multiculturais, de um
mundo globalizado
O universo do Ensino é um universo onde o Educador deverá assumir os
“papéis”, desde, o saber-saber, o saber-fazer e o saber-ser, isto é, atingir o equilíbrio
entre estas três competências. Como assinala PERRENOUD (2001), neste novo século,
a meta principal das escolas não é o ensino dos conteúdos disciplinares, mas o
desenvolvimento das competências.
Ser professor é uma tarefa difícil, que exige deste profissional ser um modelo de
virtudes, capaz de mudar os comportamentos e atitudes. Perrenoud comenta: o Professor
aberto a negociações não abandona nem o seu status, nem as suas responsabilidades de
adulto e mestre, “É por isso que o ensino eficaz é um trabalho de alto risco, que exige
que as pessoas se envolvam sem abusar de seu poder”(PERRENOUD, 2000,p. 151).
O Professor precisa de conhecimento de abordagens didáticas, psicanalíticas e
psicossociológicas para seduzir, atrair e envolver os alunos no projeto de aprendizagem
com muita consciência, autonomia e clareza. Um bom, professor, como fomos
referindo, terá de ter sempre uma visão sobre a Educação e o seu papel contributivo para
um mundo melhor. Assim, deve criar, “perante os seus alunos, as janelas para esse
mundo e abri-las numa sequência que, para eles, seja lógica e inteligível” (CARDOSO,
2013, p.344) .
Cabe ao professor direcionar os alunos para as janelas que são importantes para
o seu crescimento cognitivo, emocional, social e político transformando-as em fonte de
conhecimento e informação, e descartando as janelas que não promovem a evolução do
ser como pessoa.
A competência do professor é percecionar que a vida em equipa é feita de
pequenos conflitos que a fazem avançar, se resolvidos com humor e respeito mútuo. O
bom funcionamento de uma escola faz parte do currículo real e contribui para formar os
alunos de maneira deliberada ou involuntária (PERRENOUD, 2000).
É preciso que no âmbito escolar se crie situações que facilitem verdadeiras
aprendizagens, tomadas de consciência, construção de valores de uma identidade moral
para se obter uma educação para o exercício da cidadania. Fornecer uma Educação que
desenvolva a tolerância o respeito na diferença de gênero, exige do professor a ser
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tolerante e compreensivo, para conseguir a adesão dos alunos, apesar de ter consciência
da existência, dos preconceitos da sociedade e da família, presentes no aluno e, por
vezes, no próprio professor o que não é permissível.
[…] fontes de informação (UNESCO – OIE, 1975: 26UNESCO, Na 35ª
Conferência Internacional de Educação, realizada sob os auspícios da
UNESCO, os professores já não devem ser meros
transmissores/comunicadores de conhecimento, não podendo dedicar-se
unicamente a reconstruir o conhecimento do aluno, mas a sua principal tarefa
consiste em ajudar os jovens a elaborar os seus conhecimentos, a partir das
mais diversificadas Conference Internacional d’Education (35º)
Recomendación Nº 69,pontos 32 e 33, Recomendacion Final,ED/MD/38,
Paris,1975, p. 26).
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que considerar a importância de um educador crítico e que saiba avaliar suas práticas
com frequência .
O conhecimento - O trabalho do professor consiste na construção de práticas
docentes que conduzam os alunos à aprendizagem para isso á de se ter a compreensão
do conhecimento. A cultura profissional - Ser professor é compreender os sentidos da
instituição escolar, integrar-se numa profissão, aprender com os colegas mais
experientes. É na escola e no diálogo com os outros professores que se aprende a
profissão.
O tato pedagógico. - Nele cabe essa capacidade de relação e de comunicação
sem a qual não se cumpre o ato de educar é ter a serenidade de quem é capaz de se dar
ao respeito, conquistando os alunos para o trabalho escolar.O trabalho em equipe - O
exercício profissional organiza-se, em torno de “comunidades de prática”, no interior de
cada escola, mas também no contexto de movimentos pedagógicos que nos ligam a
dinâmicas que vão para além das fronteiras organizacionais.
O compromisso social - Hoje, a escola obriga-nos a ir além da escola.
Comunicar com o público, intervir no espaço público da educação, faz parte do ethos
profissional docente. António Nóvoa enuncia as cinco disposições, que, evoca e reforça
a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade que a profissão docente abarca, como
também, o compromisso social com que o professor/ educador, dos dias de hoje se
depara, face à e diversificada sociedade em que vivemos.
Uma reforma educacional não acontece em largos passos mais sim através da
continuidade dos mesmos, Morin (apud GENTILE, 2003) diz:
Não adianta um ministro querer revolucionar a escola se os espíritos não
estiverem preparados. A reforma vai começar por uma minoria que sente
necessidade de mudar. É preciso começar por experiências pilotos, em uma
sala de aula, uma escola ou uma universidade em que novas técnicas e
metodologias sejam utilizadas e onde os saberes necessários para uma
educação do futuro componham o currículo. (MORINapud GENTILE, 2003,
p. 22)
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falhas, saber o que ainda falta aprender e assumir o desafio de ser melhor a cada dia",
resume Ângela Maria Martins, doutora em Educação pela Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp) e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas (FCC)
Com tantas mudanças,tecnológicas,sociais e a descentralização do professor,
requer um novo meio de ensinar ou melhor de mediar o conhecimento, mas para ser um
mediador tem que se ser um pesquisador propício as mudanças do século, o magistério
curso que á tempos atrás era o requisito máximo para ministrar aula não é suficiente
hoje no perfil de um educador, hoje se propõe uma auto reflexão, uma afetividade, uma
busca constante de conhecimentos, habilidades e atitudes.Na contemporaneidade tem se
a ciência de que construção do conhecimento é a partir da interação com o outro e negar
essa premissa é permiti-se viver nas sombras do individualismo, negando as novas
didáticas de ensino que tem como fundamentalismo a interação para a construção do
saber.
A mídia “O perfil do Educador Contemporâneo”, de Lívia Chamusca discute
sobre a educação que vem sofrendo mudanças significativas desde o tempo dos Jesuítas
e se estende até hoje de acordo com a sociedade e o contexto de cada época, como
intuito de melhora-la uma de suas aliadas são as instituições de ensino e logo o
professor que tem elo direto com a escola e com o aluno. O ser professor tinha uma
concepção de ensinar transmissiva onde ele detinha o conhecimento e o aluno era uma
tabula rasa uma educação bancária depositada na cabeça do aluno “memorização”.
Com o passar do tempo, através de pensadores e pesquisas que premiavam uma
educação libertadora, faze-se então a necessidade de um professor articulador, capaz de
ensinar a partir da vivência, da realidade do que aluno traz em sua bagagem, dai então a
questão do perfil docente que é de suma importância para se obter uma educação
significativa,renovadora.
O conhecimento é um processo continuo e inacabado a todo o momento se
aprende algo, a todo o momento muda-se algo, a todo o momento constrói-se um
conhecimento novo então, como esse ser pode estagnar-se no tempo não é plausível,
pois ele tem a função de instigar, incentivar o aluno, a desenvolver a autonomia,o
respeito,a sociabilidade, a criticidade,a afetividade,a pesquisa,a ética e a construir o seu
próprio conhecimento através da interação da comunicação e fazer com que ele
compreenda o que está sendo ensinado e internalize desta maneira este mediador esta
educando o aluno para desenvolver as práticas sociais, a ser cidadão e ser capaz de
exercer a cidadania tendo ciência que é capaz de mudar a realidade o qual está inserido.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CARDOSO, Prof. Jorge Rio. (2013). O professor do futuro. Prefácio Prof. Roberto
Carneiro. Col. Clube do Livro SIC, 26. Guerra e Paz Editores, Lisbo
MOÇO, Anderson; MARTINS, Ana Rita. O Perfil do Novo Professor. Disponível em:
http://acervo.novaescola.org.br/formacao/formacao-continuada/novo-perfil-professor-carreira-
formacao-602328.shtml. . Acesso em:10 de mar. De 2017.
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