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DIDÁTICA NO ENSINO
SUPERIOR
Organizador
Prof. Fernando Octavio Barbosa de Almeida
Mestre em Educação (UEPA) e Licenciado Pleno em Pedagogia (UFPA).
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APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
EMENTÁRIO DA DISCIPLINA--------------------------------------------------------------------04
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Portaria Ministerial - MEC n° 369 de 05/03/2001 (D.U.O) 06/03/2001
PÓS-GRADUAÇÃO
Núcleo Comum
Disciplina: Didática do Ensino Superior C. H
TEXTO 1
Fonte: https://encrypted-tbn0.google.com/images?q=tbn:
Ocorre a afirmação da impossibilidade de uma prática pedagógica que não seja social
e politicamente orientada, de uma forma implícita ou explícita.
A afirmação da dimensão política da prática pedagógica é então acompanhada da
negação da dimensão técnica. Competência técnica e política se contrapõem.
Neste momento, mais do que didática, o que se postula é uma antididática.
No momento atual, segundo Salgado (1982), ao professor resta duas alternativas: a
receita, isto é transmitir informações técnicas desvinculadas de seu contexto concreto em que
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LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola pública. São Paulo: Loyola, 1985.
O texto nos mostra que a Didática é uma disciplina que norteia o trabalho do
professor. De fato, ela não deve ser considerada uma disciplina meramente técnica, mas
também uma disciplina política na medida em que sustenta a definição de escolhas
educativas, cujas consequências atingem nossos alunos e a sociedade na qual vivemos.
Neste sentido, elabore uma pequena dissertação a partir da seguinte reflexão: qual a
importância da didática para a formação de professores, considerando os diversos
movimentos e períodos pelos quais ela passou ao longo de sua trajetória histórica?
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TEXTO 2
Fonte:https://pt.linkedin.com/pulse/desafios-profiss%C3%A3o-docente-lu%C3%ADs-
gustavo-pedrozo
É difícil acreditar numa política educacional modernizante, tal como a que tem sido
incentivada pelo governo federal, quando se observa nos Estados a manutenção do sistema de
ensino duplo: o das escolas públicas sem remuneração decente para os professores, sem
condições físicas e materiais, sem supervisão pedagógico-didática com qualidade, sem
programas de formação continuada, e o das escolas privadas cada vez mais seletivas.
Certas demandas do processo produtivo não podem ser ignoradas, tais como as
seguintes: desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas encaminhadas para um
pensamento autônomo, crítico, criativo; formação geral e capacitação tecnológica para que os
trabalhadores possam exercer mais controle sobre suas condições de trabalho, de modo a não
buscar competência apenas em tarefas fixas e previsíveis, mas compreender a totalidade do
processo de produção; qualificação mais elevada e de melhor qualidade, de caráter geral do
trabalhador, inclusive como condição para quebrar a rigidez da tecnologia; desenvolvimento
de novas atitudes e disposições sociomotivacionais relacionadas com o trabalho:
responsabilidade, iniciativa, flexibilidade de mudança de papéis e rápida adaptação a
máquinas e ferramentas e formas de trabalho que envolvem equipes interdisciplinares e
heterogêneas (cf., por exemplo, Paiva, 1993; Machado,1994).
Assmann (1994), recusando a submissão da educação e outras necessidades sociais a
critérios mercadológicos, chama a atenção, no entanto, para o fato de que não há práxis
política socialmente significativa que não passe, também e acentuadamente, pelas mediações
econômicas. Afirma que "quem deseja discutir cidadania, tem que juntar os assuntos educação
e trabalho". Ou mais explicitamente:
Se os educadores e as instituições educacionais quiserem, deveras, evitar o perigo de
aderir quase exclusivamente a um dos pólos (o viés do cidadão-cliente e o viés do cidadão-
sujeito político), deverão encarar, conjuntamente a capacitação efetiva para empregos reais e a
formação da consciência do sujeito socialmente responsável.
A descrição desses requisitos visa tão-somente apontar tendências possíveis para se
pensar a escola democrática de hoje, sem pretender fazer uma correspondência linear entre
qualificação e emprego ou entre educação e mercado de trabalho, o que importa,
efetivamente, é defender o princípio básico de que a democratização econômica e política e a
luta contra a exclusão social continuam requerendo a escolarização da população com
qualidade compatível com as demandas do mundo contemporâneo.
Touraine (1996), em recentes considerações sobre educação diante da transformação
geral da sociedade, aponta três ordens de conhecimento: a ciência fundamental (matemática,
biologia, literatura, língua); o conhecimento economicamente orientado (preparação para o
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______. Didática: velhos e novos temas. Goiânia: Edição do Autor, 2002. 134p.
TEXTO 3
Fonte: https://www.recados.etc.br/recado-facebook-planeje-melhor-suas-aulas-com-o-curso-
de-planejamento-de-ensino.html
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INTRODUÇÃO
afinal, todos estes termos não são relacionados à educação propriamente dita? Existem
diferenças entre esses termos? E antes disso, o que os estudiosos falam sobre o termo
planejamento? Quais as finalidades pedagógicas de um planejamento de ensino? Por que o
professor deve planejar? Qual é a sua importância para o processo de ensino-aprendizagem?
É a partir destas perguntas que a discussão proposta irá se desenrolar.
Ressaltamos que o tipo de metodologia de pesquisa utilizada no presente artigo foi
baseado na pesquisa bibliográfica. Sobre esse tipo de pesquisa, vejamos o que nos aponta
Gonçalves: Caracteriza-se a pesquisa bibliográfica pela identificação e análise dos dados
escritos em livros, artigos de revistas, dentre outros. Sua finalidade é colocar o investigador
em contato com o que já se produziu a respeito do seu tema de pesquisa. Na pesquisa
bibliográfica o pesquisador vai se deparar com dois tipos de dados: aqueles que são
encontrados em fontes de referência (dados populacionais, econômicos, históricos etc.) e
aqueles dados especializados em cada área do saber, indispensáveis para o desenvolvimento
da sua pesquisa (2003, p. 3435).
A pesquisa bibliográfica foi a modalidade de pesquisa mais indicada para ser realizada
aqui, em virtude da necessidade de busca de fontes. A intenção era realizar a pesquisa
bibliográfica, e em seguida, uma pesquisa empírica, através de uma coleta de dados sobre a
experiência de professores acerca do tema em questão, o que poderá, possivelmente, ser feito
posteriormente.
CONCEITOS DE PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Planos de Governo) e são vários pesquisadores (Pedro Demo é um exemplo recente) que se
ocupam em estudar, propor e divulgar planos (estratégicos, tácitos e operacionais) para dar
conta dos problemas educacionais brasileiros.
A segunda vertente macro denomino de acadêmica, não só pelos objetivos a que se
dispõe, mas, também, pela estrutura do discurso que utiliza. Na acepção micro, vamos
identificar também duas vertentes, mas com um recorte diferente do anterior; tratam-se de
dois enfoques distintos: uma vertente tecnicista e outra que denomino de participativa ou
crítica. Ambas se ocupam do planejamento e da avaliação focados na escola e na sala de aula;
[...] (XAVIER, 2000, p. 34-35)
Como pode-se perceber, o planejamento educacional compreende o processo contínuo
que se preocupa com a educação em modo geral, a fim de atender às necessidades individuais
e coletivas dos membros da sociedade, estabelecendo o caminho adequado através de ações
pensadas e estratégicas atribuídas para alcançar objetivos.
Ainda, relaciona o desenvolvimento do sistema educacional com o desenvolvimento
econômico, político, social, cultural que se encontra o país e elabora condições básicas para o
aperfeiçoamento dos fatores que influenciam no sistema educacional (administração, recursos
humanos, estrutura, financiamentos, etc.).
PLANEJAMENTO ESCOLAR
PLANEJAMENTO CURRICULAR
Tendo uma visão do que a educação, no geral, tem como proposta, e o que cada escola
tem como objetivo, o educador deve ter a preocupação com o currículo. Ocurrículo é a
ferramenta que orienta o trabalho do professor, no sentido de prever todas as atividades que o
aluno deve realizar dentro de cada área do conhecimento.
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PLANEJAMENTO DE ENSINO
aluno, a fim de que este possa, realmente, efetuar uma aprendizagem tão significativa quanto
o permitam suas possibilidades e necessidades.
O planejamento, neste caso, envolve a previsão de resultados desejáveis, assim como
também os meios necessários para alcançá-los. A responsabilidade do mestre é imensa.
Grande parte da eficácia de seu ensino depende da organicidade, coerência e flexibilidade de
seu planejamento (TURRA et al., 1995, p. 18-19) O planejamento de ensino é que vai nortear
o trabalho do professor e é sobre ele que far-se-á uma reflexão maior neste texto.
para quem? Que objetivos pretendem-se alcançar? Que meios/estratégias são utilizados para
alcançar tais objetivos? Quanto tempo será necessário para alcançar os objetivos? Como
avaliar se os resultados estão sendo alcançados? É a partir destas perguntas e respectivas
respostas que são determinadas algumas fases dentro do planejamento: Diagnóstico da
realidade; Definição do tema e Fase de preparação.
AVALIAÇÃO
FASES DO PLANEJAMENTO
Diagnóstico da Realidade: Para que o professor possa planejar suas aulas, a fim de
atender as necessidades dos seus alunos, a primeira atitude a fazer, é “sondar o ambiente”. O
médico antes de dizer com certeza o que seu paciente tem, examina-o,fazendo um
“diagnóstico” do seu problema. E, da mesma forma, deve acontecer com a prática de ensino:
o professor deve fazer uma sondagem sobre a realidade que se encontram os seus alunos, qual
é o nível de aprendizagem em que estão e quais asdificuldades existentes.
Antes de começar o seu trabalho, o professor deve considerar, segundo Turra et al.,
alguns aspectos, tais como: as reais possibilidades do seu grupo de alunos, a fim de melhor
orientar suas realizações e sua integração à comunidade; a realidade de cada aluno em
particular, objetivando oferecer condições para o desenvolvimento harmônico de cada um,
satisfazendo exigências e necessidades biopsicossociais; os pontos de referência comuns,
envolvendo o ambiente escolar e o ambiente comunitário; suas próprias condições, não só
como pessoa, mas como profissional responsável pela orientação adequada do trabalho
escolar (1995, p. 28)
A partir da análise da realidade, o professor tem condições de elaborar seu plano de
ensino, fundamentado em fatos reais e significativos dentro do contexto escolar.
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compara com o que é novo, quando estabelece relações entre o que está aprendendo com o
que já sabe. E, isso exige que o professor proponha atividades que instiguem a curiosidade, o
questionamento e a reflexão frente aos conteúdos. Além disso, ao propiciar essas condições,
ele exerce um papel ativo de mediador no processo de aprendizagem do aluno, intervindo
pedagogicamente na construção que o mesmo realiza.
Para que de fato, isso aconteça, o professor deve usar o planejamento como ferramenta
básica e eficaz, a fim de fazer suas intervenções na aprendizagem do aluno. É através do
planejamento que são definidos e articulados os conteúdos, objetivos e metodologias são
propostas e maneiras eficazes de avaliar são definidas. O planejamento de ensino, portanto, é
de suma importância para uma prática eficaz e consequentemente para a concretização dessa
prática, que acontece com a aprendizagem do aluno. Se de fato o objetivo do professor é que o
aluno aprenda, através de uma boa intervenção de ensino, planejar aulas é um compromisso
com a qualidade de suas ações e a garantia do cumprimento de seus objetivos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como se pôde perceber durante o texto, o ato de planejar faz parte da vida do ser
humano e sem ele não se chega a lugar algum, pois é preciso estabelecer metas e objetivos do
que se quer alcançar. O planejamento na educação assume várias facetas, mas a que faz a
enorme diferença no todo é a faceta do planejamento de ensino, pois de nada adianta ter um
bom planejamento da educação no geral, se o ensino não vai bem e se não acontece a
aprendizagem.
O planejamento de ensino esboça uma situação futura a partir da situação atual e prevê
o que, como, onde, quando e o porquê se quer realizar tal objetivo, a fim de garantir a
objetividade, a funcionalidade, a continuidade, a produtividade e a eficácia das ações
planejadas, tornando o ensino produtivo e a aprendizagem garantida. Um planejamento de
ensino eficaz só funciona se há o comprometimento do professor, a busca de sempre estar
atualizado e de querer o melhor para suas aulas.
O professor, ao planejar o trabalho, deve estar familiarizado com o que pode pôr em
prática, de maneira que possa selecionar o que é melhor, adaptando tudo isto às necessidades
e interesses de seus alunos. Na maioria das situações, o professor dependerá de seus próprios
recursos para elaborar seus planos de trabalho.
Por isso, deverá estar bem informado dos requisitos técnicos para que possa planejar,
independentemente, sem dificuldades. Ainda temos a considerar que as condições de trabalho
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diferem de escola para escola, tendo sempre que adaptar seus projetos às circunstâncias e
exigências do meio. Considerando que o ensino é o guia das situações de aprendizagem e que
ajuda os estudantes a alcançarem os resultados desejados, a ação de planejá-lo é
predominantemente importante para incrementar a eficiência da ação a ser desencadeada no
âmbito escolar (TURRA et al., 1995, p. 20).
Finalizando, é necessário que na prática docente aconteça simultaneamente à
preocupação com a melhoria da qualidade da educação. Só assim se planejará melhor, se
ensinará melhor e se aprenderá melhor.
GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. 10. ed. São Paulo: Loyola, 1999.
propriamente dita? Existem diferenças entre esses termos? E antes disso, o que os estudiosos
falam sobre o termo planejamento? Quais as finalidades pedagógicas de um planejamento de
ensino? Por que o professor deve planejar? Qual é a sua importância para o processo de
ensino-aprendizagem?
A partir destas perguntas, elabore em grupo um painel ou um quadro com o objetivo
de apresentar o que é o planejamento e quais as principais diferenças entre seus níveis.
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TEXTO 4
Fonte: https://pt.linkedin.com/pulse/professor-brasil-profiss%C3%A3o-perigo-
germano-silveira
A escolha dos métodos e técnicas deve respeitar a relação entre vários elementos como
o tipo de conteúdo, experiência do professor e perfil dos alunos. Há segundo Coll (1997) três
categorias fundamentais de conteúdos de ensino.
TIPOS DE CONTEÚDO
mostra que um plano de aula pode dar certo, ser bom para um grupo e ser inadequado
para outra turma da mesma idade e até da mesma escola.
É certo, no entanto que alguns elementos influenciam a escolha de determinada
técnica. É preciso avaliar o peso de cada elemento como: recurso, perfis, tipo de conteúdo. O
esquema a seguir mostra os elementos que interferem e influenciam as aulas e devem ser
considerados na escolha das técnicas.
TIPO DE CONTEÚDO
I
PERFIL DO DOCENTE –TÉCNICA DE ENSINO– RECURSOS
I
PERFIL DOS ALUNOS
(Autora: Profª Drª Juliana Araújo)
É válido destacar que mesmo analisando a influência destes elementos há ainda muitos
outros que influenciam uma aula: o fator emocional, a motivação naquele
dia,heterogeneidades na turma tanto de perfil, faixa etária como de níveis de aprendizagem,
etc.
O bom professor desenvolve com o tempo certa habilidade na análise destes fatores
lançando mão principalmente da observação e sensibilidades. O modo como ele decide
ensinar é fundamental para que a situação de ensino-aprendizagem atinja níveis mais
profundos de assimilação, compreensão por parte dos alunos e é essencial para que ele passe a
dominar a prática de forma consciente.
Na próxima unidade o tema é avaliação. É um elemento central na prática docente e
também elemento que sempre levanta polêmicas e discussões. Vamos a ele!
TEXTO 5
Fonte: http://umolharsobreaavaliacao.blogspot.com.br/2016/
INTRODUÇÃO
A escola pública trabalhava com os conceitos (DC, DEC e DNC) que no fim do ano
letivo de 2007 foram convertidos em notas. Em outras palavras, podemos dizer que os
conceitos só serviam para escamotear as notas. A escola poderia continuar avaliando através
dos conceitos na medida em que eles fossem utilizados e interpretados de forma correta.
Luckesi (2006, pág. 78) traz uma contribuição relevante para que possamos compreender
melhor a diferença entre notas e conceitos.
Assim como Hoffmann, para muitos teóricos, esse tipo de avaliação já é considerado
arcaico, tendo em vista outros métodos de avaliação mais coerentes e justos. O professor, por
exemplo, que entende o educando como um ser histórico, cultural e afetivo (subjetivo) que
apresenta avanços e recuos. Luckesi (2006) defende a ideia de que deverão ser coletados
dados da realidade das condutas dos alunos e, por conseguinte, uma tomada de decisão dos
resultados satisfatórios e insatisfatórios.
Caso isso não esteja acontecendo nas escolas, o ato de avaliar está perdendo o seu
verdadeiro sentido: desenvolver habilidades cognitivas nas diversas áreas do saber, o que
significa, também, contribuir com a formação humanística do educando.
Outro meio considerado punitivo e injusto que a escola e, consequentemente, os
professores aplicam no processo de avaliação e no rendimento cognitivo dos alunos,refere-se
às indevidas correções. Não é que vamos deixar de corrigir, mas o segredo está em como
corrigir. Pois Hoffmann (2001, pág. 59) afirma:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em síntese, concordo com Luckesi (2006, pág. 66) quando diz: “a nosso ver, a atual
prática da avaliação escolar tem estado contra a democratização do ensino, na medida em que
ela não tem colaborado para a permanência do aluno na escola e a sua promoção qualitativa”.
A meu ver, a escola pública só irá melhorar em todos os aspectos e, principalmente, na
avaliação da aprendizagem escolar quando ela entender de fato que, por ser pública, é
democrática, e por ser democrática, é de todos. E será com a participação dos alunos,
professores, coordenadores, equipe gestora e a comunidade, tendo vez e voz nas ações
planejadas e fundamentadas no Projeto Político Pedagógico da instituição escolar, que
teremos um ensino democrático e de qualidade.
CANDAU, Vera Maria (Org.) Zélia D. Mediano. Rumo a Uma Nova Didática. Petrópolis,
RJ:16ª Edição. Ed. Vozes.
CHARLOT, Bernard. Fala, Mestre. In: Revista Nova Escola. Outubro de 2006
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. SP: 18ª Edição. Ed.
Cortez, 2006
Qual o significado de se atribuir notas a toda e qualquer tarefa do aluno, desde que ele
ingressa na escola?
Por que o professor tem que usar canetas vermelhas, salientando a ação corretiva?
Qual a razão dos calendários de provas e usoobrigatório de canetas pelas crianças?
O quanto, nós, professores, somos responsáveis pelos fantasmas das provas? E com
que propósito?
Com base nessas questões, organize-se em trio e realize uma pesquisa sobre o seguinte
tema: Como as tradicionais práticas escolares podem ser ressignificadas a fim de se
construir uma verdadeira avaliação diagnóstica, formativa e contínuano processo ensino e
aprendizagem? Depois, apresente os resultados para a turma em forma de painel temático.
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TEXTO 6
Elizabeth Teixeira
Fonte: http://www.bemfamilia.com.br/educacao-infantil/dia-professor-o-que-esperar-
deste-profissional-na-formacao-de-habilidades-meu-filho/#.WgsjlojJ3IU
INTRODUÇÃO
A autora trata em seu livro do Bom Professor. Sua opção pela prática docente deveu-
se ao fato de ter sido esta mesma prática parte de sua caminhada e assim, o fazer do professor
sempre foi uma vivência/experiência pessoal, bem como uma inquietação/motivação para
uma investigação mais intensa. Sua obra nos revela uma nova concepção da prática docente,
pois a autora adotou como sujeitos de seu estudo 21 professores apontados por seus alunos
como aqueles que melhor se desenvolveram em seus cursos, ou seja, os bons professores que
tiveram. Ela nos revela como vivem, pensam e fazem educação estes bons professores.
Sua trajetória como professor e supervisora, estudante de Curso de Magistério, Curso
de Pedagogia, Mestrado e Doutorado foram fundamentais para garantir sua preocupação com
a prática dos professores. Seu livro é um convite à reflexão e nos encanta com sua
simplicidade e seriedade científica.
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DO ESTUDO
Sua opção metodológica foi pela pesquisa qualitativa, e devido ao interesse pelo
cotidiano do professor, a autora se aproximou de um estudo com caráter etnográfico. Foram
escolhidos professores de 2º e 3º graus. Tais professores foram apontados por um grupo de
alunos concluintes de uma Instituição. Superior (Cursos de Pedagogia, Agronomia,
Veterinária, Direito, Arquitetura e Medicina) e de quatro instituição de 2º grau. Após a
sondagem com os alunos, a autora identificou seus sujeitos, entrevistou-os, bem como
desenvolveu observações em sala de aula, laboratórios, etc. Para orientar sua coleta e análise,
construiu um roteiro de informações a serem levantadas junto aos docentes. A análise do
discurso foi utilizada como ferramenta para trabalhar a linguagem dos informantes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática.2 ed. São Paulo: Papirus,
1992.182p.
carreira no Magistério? Com base nessas questões, elabore uma dissertação individual
organizada em pelo menos três parágrafos: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
Máximo de 30 linhas.
COSTA, Marisa Vorraber (Org). Escola Básica na Virada do Século: Cultura, Política e
Currículo. São Paulo: Cortez, 1996.
ENRICONE, Délcia (org). Ser professor. Ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.
FURLANI, L. T. Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso? São Paulo: Cortez,
1995.
NÓVOA, António (org). Profissão professor. 2. ed. Porto -Portugal: Porto Editora, 1995
XAVIER, Maria Luiza e ZEN, Maria Izabel. Planejamento em Destaque: Análises menos
Convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000.
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I - IDENTIFICAÇÃO
EQUIPE DOCENTE:
(nome dos integrantes do grupo em ordem alfabética)
TURMA:
II - OBJETIVO:
(01 frase iniciada com verbo no infinitivo. Ex.: Entender, Identificar, Apontar, etc).
-
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III - CONTEÚDO:
(Tema da aula e tópicos do assunto que serão apresentados por cada integrante do grupo)
IV - METODOLOGIA:
(Passo a passo de como a aula será desenvolvida)
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V - RECURSOS:
- Materiais que serão utilizados durante a aula:
VI – AVALIAÇÃO (se a micro aula fosse real e não simulada, que atividade seria desenvolvida após
exposição do tema para verificar se os alunos aprenderam o conteúdo):
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VII - BIBLIOGRAFIA:
- Lista de obras, livros, artigos, textos que foram pesquisados ou serviram de referência para construir a aula