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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SÃO JUDAS TADEU

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

KEILIANY LISBOA GARCIA DOS SANTOS

A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA NA PRÁTICA DO DOCENTE NO ENSINO


SUPERIOR

ALGODÃO/PRIMEIRA CRUZ – MA
2016
A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA NA PRÁTICA DO DOCENTE NO ENSINO
SUPERIOR

ALGODÃO/PRIMEIRA CRUZ – MA
2016
KEILIANY LISBOA GARCIA DOS SANTOS

A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA NA PRÁTICA DO DOCENTE NO ENSINO


SUPERIOR

O artigo apresentado ao curso de pós –


graduação em docência do ensino superior,
através do Instituto Superior de Educação São
Judas Tadeu, para obtenção de grau de
especialista.
Orientadora: Profº Esp. Larissa dos Santos de
Araújo

ALGODÃO/PRIMEIRA CRUZ – MA
2016
A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA NA PRÁTICA DO DOCENTE NO ENSINO
SUPERIOR

‘KEILIANY LISBOA GRACIA DOS SANTOS

RESUMO

O proposito deste trabalho é levar à reflexão a prática docente atual.


Portanto aborda a importância da didática no ambiente educacional no ensino
superior focando no professor, em seu lugar de atuação, sua formação, seus
desafios e deveres no processo formativo no Brasil, a fim de transformar os
profissionais da educação em um professor eficaz.

Palavra – Chave: Didática; ensino aprendizagem.

_______________________________________________________________
1 Keiliany Lisboa dos Santos (Licenciatura em Pedagogia pelo Instituto de Formação e
Educação Teológica – IFETE)
1- INTRODUÇÃO

Costuma – se comentar entre se “gosto desse professor porque ele


tem didática”, ou dizem “com essa professora a gente tem mais facilidade de
aprender”. Provavelmente, o que os alunos estão querendo dizer é que esses
professores têm um modo acertado de da aula, que ensinam bem, que com
eles, de fato, aprendem. Então o que é um professor com didática? Ou a
didática pode ajudar os alunos a melhorar seu aproveitamento escolar? O que
um professor precisa conhecer de didática para que possa levar bem seu
trabalho em sala de aula?
Levando em conta as mudanças que estão ocorrendo nas formas de
aprender e ensinar, com grande influencia dos meios de informação e
comunicação, o que deve ser mudado na prática dos professores? É certo que
a maioria do professorado tem como principal objetivo de seu trabalho fazer
com que seus alunos aprendam da melhor forma possível e incentivando aos
estudantes universitários a tornar-se pesquisadores.
Por mais limitações que um professor possa ter, quando entra em
classe, ele tem consciência de sua responsabilidade em proporcionar aos
alunos um bom ensino preparando um ser que detenha conhecimentos e
habilidades relacionados à didática.

2- DIDÁTICA

Didática segundo Rodrigues e Maura, na teoria de (HAYDT, 2000), é “a


ciência e a arte do ensino.”
A didática é a parte da pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas
de ensino, destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica e
estuda os mais diferentes processos de ensino e aprendizagem.
Durante as décadas de 20 à 50, a didática praticada era da escola nova
que buscou superar os postulados da escola tradicional trazendo assim uma
reforma interna no ensino. Esse movimento da escola nova defendia a
necessidade de partir dos interesses das crianças, abandonado a visão delas
como “adultos em miniaturas” passando a considera-los capazes de se adaptar
a cada fase de seu desenvolvimento.
Entre as décadas de 60 à 80, a didática assumiu o enfoque teórico numa
dimensão denominada tecnicista, e a didática era vista como uma estratégia
objetiva, racional e neutra do processo o principal foco do ensino era o preparo
para o mercado de trabalho.
Dos anos 90 até a atualidade a didática tornou-se um instrumento para a
cooperação, para que realmente ocorresse a evolução dos processos de
aprendizagens.

Segundo (Jane Rangel, 2011)


O ensino de didática durante muito tempo deu prioridade ao estudo
das diferentes teorias do processo ensino aprendizagem procurando
ver as aplicações e implicações dessas teorias na prática pedagógica.

Diante dessas transformações é importante ressaltar que o ensino


superior desenvolveu no Brasil, mesmo que influenciado pelo pensamento
pedagógico de outros países.
Dai surge um pensamento pedagógico próprio que reflete a nossa
trajetória sócia histórica.

2.1 A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA

A didática é uma disciplina que estuda todo o processo de ensino, no


qual são organizados, como; os objetivos, os conteúdos os métodos e formas
de organização de aulas, para garantir aos alunos uma aprendizagem
significativa, ajudando ao professor na direção e orientação das atividades de
ensino e da aprendizagem, fornecendo-lhe segurança profissional.
O trabalho do professor é de planejar, selecionar e organizar os
conteúdos, programar tarefas, criar condições de estudos dentro da classe ou
fora dela, mas que incentive os alunos para o estudo e a pesquisa, direciona
os atividades dos alunos visando aos mesmos e uma metodologia satisfatória a
fim de que se tornem sujeitos ativos e participativos do processo de ensino.
Giussane, (2000) afirma que:
O objetivo da educação é o de formar um homem novo; portanto, os
fatores ativos da educação devem tender a fazer com que o
educando aja cada vez mais por se próprio, e sempre mais por si
enfrente o ambiente. É preciso então , de um lado, coloca-lo
constantemente em contato com todos os fatores do ambiente; de
outro, deixar –lhe a responsabilidade da escolha, seguindo uma linha
evolutiva determinada pela consciência de que o aprendente deverá
chegar a ser capaz de perante, qualquer situação “agir por si.”
Giussane (2000)

A ação educacional direciona a linha na qual os alunos irão trilhar em


busca de conhecimento e de um futuro melhor, desta forma podemos dizer que
a arte de ensinar consiste em definir uma atitude educativa e escolher “com
acerto” as técnicas, ferramentas eficazes que correspondem os objetivos que
nos propomos realizar quanto docente, transmissor do conhecimento.

2.2 QUAL O LUGAR DA DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES.

O conceito “didática” de várias maneiras significa a arte ou técnica de


ensinar pode-se dizer que é o meio no qual estuda – se o processo de ensino –
aprendizagem a ser aplicado em sala de aula. No entanto a maioria dos
profissionais da educação que lecionam, muitas vezes se encontram
despreparados por não estarem em sua área de formação de formação,
parecendo um momento novo sua estada em sala de aula e na maioria dos
casos passa sua insegurança aos seus alunos, por não dominar
completamente às disciplinas para os alunos.
Nos alerta Gil (2009)
Cabe considerar também que a maioria dos professores universitários
não dispõe de preparação pedagógica e também que, ao contrario
dos que lecionam em outros níveis, muitos professores universitários
exercem duas atividades: a de profissional de determinada área e a
de docente, com a predominância da primeira, por essa razão,
tendem a conferir menos atenção às questões de natureza didática
que os professores dos demais níveis, que são os que receberam
sistematicamente formação pedagógica.

As deficiências na formação dos professores universitário ficam claras nos


levantamentos realizados com estudantes ao longo dos cursos, é comum
verificar que a maioria das críticas em relação, aos professores refere-se a falta
de didática, por esta razão é que muitos professores e postulantes a docência
em cursos de didática do ensino superior, que são oferecidos em níveis de pós
– graduação, com maior frequência por instituições de ensino superior.
Segundo MASETTO (2003)
A grande preocupação no ensino superior é com o próprio ensino, no
seu sentido mais comum: o professor entra em aula pra transmitir aos
alunos informações e experiências consolidadas para ele por meio
de seus estudos e atividades profissionais, esperando que o aprendiz
as retenha, absorva e reproduza por ocasião dos exames e das
provas avaliativas.

A preocupação com a formação e o desenvolvimento de professores


universitários é grande e com o avanço das tecnologias crescem ainda mais
essa preocupação no âmbito educativo principalmente com o aumento do
numero de docentes em sua maioria improvisando, não preparados para
desenvolver a função de pesquisadores incentivadores e ainda sem formação
pedagógica. No entanto no Brasil, quando trata-se de formação de professores
na maioria das vezes refere-se aos professores dos níveis de ensino não –
universitário, ou seja a legislação brasileira trata de formação de professores
do ensino superior de forma superficial.
De acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
9394/96. Art. 66. Diz.

Art. 66 A preparação para o exercício do magistério superior far-se –á


em nível de pós –graduação, prioritariamente em programas de
mestrado e doutorado. Paragrafo único – o notório saber, reconhecido
por universidade com o curso de doutorado em área afim, poderá
suprir a exigência de título acadêmico.

Percebe-se que a LDB a Mais abrangente legislação educacional do


Brasil, não concebe a educação universitária como um processo de formação e
sim de preparação para o e magistério superior. Embora os cursos de
mestrado sejam considerados atualmente o principal meio institucional de
preparação de professores para o ensino superior, não contemplam de modo
geral a formação pedagógica.
2.3 O PROFESSOR UNIVERSITÁRIO NO BRASIL

A preparação do professor universitário, no Brasil ainda é bastante


precária, uma grande porcentagem dos professores brasileiros, que lecionam
em estabelecimentos de ensino superior, não passou por um processo
sistemático de formação pedagógica.
Porém aos poucos, esse cenário vem sendo mudado pela grande oferta
de estabelecimentos de ensino superior, oferecendo cada vez mais cursos de
metodologias de ensino superior, para que o professor se torne o elo entre o
aprender e o ensinar.
GIL (2009) nos alerta em relação ao professor universitário “A
qualificação de um profissional tem a ver com uma serie de fatores.” Assim
“pode-se dizer, do ponto de vista administrativo, que um profissional está
qualificado para o desempenhar os papéis para que são requeridos.”
Desta forma percebemos que para ser um professor universitário
competente, são entendido que a “faculdade deve mobilizar vários recursos
cognitivos que são os saberes, capacidades, informações, entre outros, para
com eficiência solucionar uma série de situações ligadas a contextos atuais e
condições sociais.

2.4 CARACTERÍSTICAS DO PROFESSOR EFICAZ

Muitos professores ao se colorem a frente de uma classe, tendem a se


vê como especialista na disciplina em que lecionam a um grupo de alunos
interessados em assistir as aulas, dessa forma as ações que desenvolvem em
sala de aula podem ser expressas apenas por caretas como orientar, guiar,
treinar, dirigir, moldar ou instrumentar.
A atividade desses professores, que na muita das vesses reproduzem os
processos pelos quais passaram ou longo de sua formação, centralizasse em
sua própria pessoa em suas qualidades e habilidades, acabando por
demonstra que fazem um equivoca opção pelo ensino. Hoje os universitários
visão o professor como facilitador, e esse seja mais próximo de seus alunos e
aberto para o dialogo.
De acordo com Gil (2009)
O professor facilitador da aprendizagem tem a postura mais centrada
dos estudantes requer profundas alterações no papel do professor...
hoje ele e visto como alguém que ajuda o estudante a aprender.

Mas ele pode e muito além, o professor, ao lançar um conhecimento


novo, e aquele que no inicio da aula, conversa som seus alunos contextualiza o
conteúdo a ser ensinado, da muitos exemplos, questiona, instiga, em fim da
seduz, como mediador do conhecimento, o professor tem a missão de
canalizar as informações necessária para que os educandos possam aprender
os conteúdos oferecidos e esse professor precisa adaptar-se a realidade de
seus educandos instigando o interesse dos seus alunos pelas aulas.
Diaz Bordenave (2008) afirma que:
O professor moderno responsável por sua função solicito, inteligente
que todos queremos ter em nossas universidades, e aquele que cada
dia estar ensinado seus alunos o caminho da biblioteca.

Nesta concepção do que deva ser o professor, não tem mais espaço para
professores donos de um saber, mas só aqueles que tenham a humildade de
ser eles aprendizes e a única diferença que os separam dos seus alunos e que
esses professores são profissionais do ensino e por isso comprometidos com o
aprender e ensinar.

3. CONCLUSÃO

Diante do presente trabalho, percebe-se que a didática foi, é e será de


grande relevância no trabalho docente no ensino superior, derrubando a creca
de que para se torna um professor de nível superior, apenas seria necessário
apenas conhecer conteúdos correspondentes a disciplina a ser trabalhada,
entretanto essa teria nos dias atuais tonam se sem vigor uma vez que a
necessidade de domínio do conteúdo a ser ministrado mas para se ter um
resultado positivo, o professor precisa ter a didática para transmitir o
conhecimento, desta forma surge a necessidade das universidades
observarem melhor as profissionais a serem contratados, pois os mesmos
necessitam de requisitos positivos para ser um professor adequado.
Quando nos referimos às necessidades dos estudos didáticos dirigidos
ao ensino de nível superior, a sua aplicação e investigação aos problemas
pedagógicos deve levar cada docente a fazer uma autocritica e a tornar
consciência de suas responsabilidades, principalmente buscar a melhor forma
de desempenhar suas funções e por sua vez, fazer experiências pedagógicas
que vise aperfeiçoar suas práticas.
Podemos dizer que o estudo da didática tem como principal objetivo,
resgatar a mágica arte de ensinar, tendo como pressuposto que a prática
pedagógica só se aperfeiçoa por quem a realiza, “quando o professor
consegue chamar” a atenção, a aula fica mais participativa ou também quando
o professor abre espaço para que a turma se posicione, é importante quando o
professor se preocupa com o aluno, com que ele já sabe, e não somente com
que ele traz na aula; fica claro que a ação didática universitária promove
avanços significativos no que respeita à produção do conhecimento e de como
se portar na atuação da prática educativa.

REFERENCIAS

BRASIL. Lei nº 9394, de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 23


de dezembro de 1996.

BARBOSA, Jane Rangel Alves. Didática do ensino superior: 2ª edição


Curitiba, JESDE Brasil S.A. P.12.2011.

DIAZ, Bordeave. Juan e Martins, Pereira Aldair. Estratégias de Ensino


Aprendizagem. 29ª edição, ed. Vozes.2008.

GIL, Antônio Carlos. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2009.
Pg. 05 à 25.
GIUSSANI, Luigi. Educar é um risco como criação de personalidade e de
historia. São Paulo: Companhia ilimitada, 2000.

MASETTO, M.T. Competência Pedagógica do professor universitário. São


Paulo: Summus Editorial, 2003.
RODRIGUES, Leude Pereira; Maura, Lucilene Silva. O tradicional e o
moderno quanto á didática no ensino superior. Revista cientifica do ITPAC,
Araguaína, v.4, n.3, pub. 5, julho. 2011.

ABSTRACT
The purpose of this work is to bring to reflect the current teaching
practice. Therefore addresses the importance of teaching in the educational
environment in higher education focusing on the teacher, instead of acting , its
formation, its challenges and responsibilities in the training process in Brazil in
order to transform professional education in an effective teacher.

Key words: didactics; teaching and learning

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