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Faculdade Anhanguera - Curso Pedagogia

Alana França Mota Rocha

Relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula

Hortolândia

2020
Alana França Mota Rocha

Relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula

Portfólio apresentado ao curso de pedagogia,


Instituição Anhanguera, para as disciplinas:
Avaliação na Educação; História da
Educação; Teorias e práticas do currículo;
Sociologia da Educação; Educação Formal e
Não Formal; Didática; Práticas Pedagógicas:
Gestão da Sala de Aula.
Professores: Vilze Vidotte Costa; Mariana
Passos dias; Natália Gomes dos Santos;
Elias Barreiros; Mari Clair Moro Nascimento;
Tatiane Mota Santos Jardim.

Hortolândia
2020
Introdução

Neste trabalho será apresentado uma reflexão sobre a relação teoria e


prática no cotidiano da sala de aula. Analisando, como será a atuação dos
futuros professores em sala de aula, e a aprendizado que esse professor trará
aos alunos. Um professor vai se formando na relação teoria e prática, pois é a
partir da ação e da reflexão que o professor se constrói.

O objetivo desse trabalho é fazer com que os futuros professores tenham


uma mente reflexiva e crítica, para um melhor aprendizado. Para entender
melhor esse universo da pedagogia é preciso ter uma mente aberta, para que
na sala de aula, traga assuntos reflexivos e curiosos, para seus alunos e assim
conhecer o seu aluno melhor, para passar um conteúdo que poderão aprender.

Compreender que o processo de ensino e aprendizagem, apesar da


formação oferecida em sala de aula ser fundamental, só ela não é suficiente
para preparar alunos para o pleno exercício de sua profissão. Faz-se
necessário a inserção na realidade do cotidiano escolar com a prática
pedagógica.

Nas relações que se estabelecem no cotidiano do trabalho pedagógico,


muitos são os questionamentos e indagações que permeiam a ação
pedagógica, resultando numa incansável busca de respostas. A educação e a
escola encontram-se frente a grandes desafios. A globalização, a convivência
multicultural e os rápidos desenvolvimentos econômicos e técnicos, colocam
alunos e professores de todo mundo diante de novas exigências.

A escola não pode ficar alienada sem tomar nenhuma atitude para corrigir
as deficiências transcorridas durante seu percurso, percebendo avanços e
dificuldades do trabalho pedagógico. Isso significa que a escola precisa
repensar sua prática, a sua existência na sociedade que busca se construir em
sistemas abertos, dinâmicos, que se transformam no jogo de suas trocas,
portanto num caminho a ser construído baseado em mudanças e interações.
Desenvolvimento

Na situação problema, onde Pedro e Carolina são os alunos e futuros


professores, e na observação de cada um deles em relação a atitude de cada
professora na sala de aula, vemos que a educadora Lourdes utiliza-se a
tendência tradicional, pois para ela a educação deve seguir um modelo mais
rígido.

Então o papel da escola tradicional é justamente fazer com que o aluno


cresça pelo próprio mérito a partir do professor que repassa a eles todo o
conhecimento obtido pela humanidade, de uma forma extremamente mecânica,
fria e crua, e de uma forma generalizadora na qual as particularidades eram
respeitadas, alunos sempre seriam alunos independente das especificidades. E
o professor seria o dono de saber e do conhecimento.

Na tendência tradicional a pedagogia se caracteriza por acentuar o


ensino humanístico, de cultura geral, no qual aluno é educado para atingir, pelo
próprio esforço, sua plena realização como pessoa. Os conteúdos, os
procedimentos didáticos, a relação professor-aluno não tem nenhuma relação
com o cotidiano do aluno e muito menos com as realidades sociais. No ensino
tradicional somente o professor transmitia o conhecimento aos alunos, os
alunos eram ouvintes e sua maior função era a memorização. E numa possível
troca de informações entre os estudantes, o professor sempre tinha
dificuldades em identificar se algum aluno tinha aprendido.

E Melissa utiliza-se do método escola nova ou, pois ela busca ser uma
facilitadora do conhecimento, ajudando o aluno, sua maneira de abordagem é
algo inovador.

A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função


preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com
as aptidões individuais. A tendência liberal renovada acentua, igualmente, o
sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais. Mas a
educação é um processo interno, não externo; ela parte da necessidade e
interesses individuais necessários para a adaptação ao meio.
A educação é a vida presente é parte da própria experiência humana. A
escola renovada propõe um ensino que valoriza a autoeducação (o aluno como
sujeito do conhecimento), a experiência direta sobre o meio pela atividade; um
ensino centrado no aluno e no grupo.

A educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e


construir conhecimento. Os conteúdos escolares passam a adequar-se aos
interesses, ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua proposta metodológicas
tem como características os experimentos e as pesquisas. O professor deixa
de ser um mero expositor e assume o papel de elaborar situações desafiadoras
da aprendizagem. A aprendizagem é construída através de planejamentos e
testes. O professor passa a respeitar e a atender as necessidades individuais
dos alunos.

Aprender para a professora Lourdes é repassar informações aos alunos e


eles a reterem. A ideia de que o ensino consiste em repassar os
conhecimentos para o espirito da criança é acompanhada de uma outra: a de
que capacidade de assimilação da criança é idêntica à do adulto, apenas
menos desenvolvida. Os programas, então, devem ser dados numa progressão
logica, estabelecida pelo adulto, sem levar em conta as características próprias
de cada idade. Aprendizagem, assim é receptiva e mecânica, para que se
recorre frequentemente à coação. A retenção do material ensinado é garantida
pela repetição de exercícios sistemáticos e recapitulação da matéria. À
transferência da aprendizagem depende do treino; é indispensável a retenção,
a fim de que o aluno possa responder as situações novas de forma semelhante
às respostas dadas em situações anteriores. A avaliação se dá por verificações
de curto prazo (interrogatórios, orais, exercícios de casa) e de prazo mais longo
(provas escritas, trabalhos de casa). O reforço é, em geral, negativo (punição,
notas baixas, apelos aos pais); às vezes, é positivo (emulação, classificações).

Para Lourdes o importante era passar o conteúdo, e os alunos teriam que


memorizar aqueles assuntos, esse ensino era considerado como uma
enciclopédia, os alunos teriam que se esforçar para aprender e memorizar.
Para a professora Melissa aprender é construir seu próprio
conhecimento. A ideia de “aprender fazendo” está sempre presente. A
motivação depende da força de estimulação do problema s das disposições
internas e interesses do aluno. Assim, aprender se torna uma atividade de
descoberta, é uma autoaprendizagem, sendo o ambiente apenas o meio
estimulador. É retido o que se incorpora à atividade do aluno pela descoberta
pessoal; o que é incorporado passa a compor a estrutura cognitiva para ser
empregado em novas situações. A avaliação e fluida e tenta ser eficaz à
medida que os esforços e os êxitos são pronta e explicitamente reconhecidos
pelo professor.

A escola continua, dessa forma, a preparar o aluno para assumir seu


papel na comunidade. Adaptando as necessidades do educando ao meio
social, por isso ela deve imitar a vida.

A concepção avaliativa de melissa é a avaliação emancipatória, que tem


como compromisso fazer com que as pessoas envolvidas em uma ação,
realizem e executem a sua própria história e escolham as suas ações de
maneira libertadora. A avaliação está vinculada à ideia de atribuir valor, sendo
emancipatória à medida que indivíduos passam a gerir seus próprios caminhos.
Ela é um eixo do processo de aprendizagem, portanto necessita partir da
realidade, para apontar os avanços dos alunos, bem como, indicar meios para
a superação de dificuldades que o estudante apresenta.

A concepção avaliativa de Lourdes é a avaliação somativa. A avaliação


somativa é um processo de descrição e julgamento para classificar os alunos
ao final de uma unidade, semestre ou curso, segundo níveis de
aproveitamento, expresso em graus (notas) ou conceitos.

A avaliação somativa fornece informações sintetizadas que se destinam ao


registro e à publicação do que parece ter sido assimilado pelos alunos. Ou
seja, seus resultados servem para verificar, classificar, situar, informar e
certificar. Essa avaliação acontece ao fim do bimestre, trimestre, semestre ou
do ano, e é organizada na forma de uma nota (ou conceito) como métrica de
aprendizado.
A avaliação é antidemocrática porque não existe uma tomada de decisão
para o crescimento do aluno. A avaliação deve ser uma tarefa didática
necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a
passo o processo de ensino aprendizagem.

Quando estiver na função de professora, pretendo atuar de uma maneira


didática e facilitadora, pretendo trabalhar em grupos com os alunos e trazer
conteúdos curiosos e reflexivos, para que os alunos possam ser participativos e
possam argumentar o assunto abordado, compreendo que assim poderão
aprender e ter uma mente mais aberta e crítica para a vida.

A avaliação será toda semana o conteúdo abordado no começo da


semana, com questionários, assim verei se estão aprendendo. E depois
poderei aplicar as provas e assim terão um aprendizado melhor.

É RABELO que argumenta: “A avaliação pode e deve alimentar


constantemente, o diálogo entre aluno e professor, permitindo a ambos, numa
relação dialética informações sobre fazeres e aprendizagens cada vez mais
significativas para ambos. O professor precisa apoiar o aluno com informações
que possam esclarecê-lo, encorajá-lo, e orientá-lo quanto a possíveis sucessos
e insucessos, permitindo-lhe situar-se melhor na sua jornada estudantil
(1998,p.81).

Aprendizagem é o que você adquiri ao longo da vida, e aprimora quando


vai à escola e, lá adquiri mais conhecimentos. De forma geral, considera-se o
aprendizado um processo continuo que não se acaba após retirar o diploma.
Pelo contrário, as pessoas estão sempre assimilando novas informações e
conhecimentos e nem sempre eles são desenvolvidos no ensino formal.

Aprendizagem é importante e traz diversos benefícios para todas as


pessoas. Nos bastidores da aprendizagem há a participação, mediação e
interatividade, porque há um novo ambiente de aprendizagem. O professor sua
habilidade de mediador, para promover mudanças e colaborar, sendo um
comunicador e exerce criatividade do seu papel de co-autor do processo de
aprender dos alunos.
Conclusão

No desenvolvimento deste trabalho aprendemos que Melissa e Lourdes


utilizaram de métodos diferentes em suas avaliações e no modo de ensinar.
Mais ambas, tem o mesmo objetivo, que seus alunos aprendam.

A Lourdes usou do método tradicional, ela usa uma maneira mais rígida
de ensinar, esse método, só a professora é dona do saber, não abria espaço
para que os alunos expressem seus pensamentos sobre o conteúdo abordado.
Os conteúdos passados na sala de aula, os alunos teriam que memorizar,
porque as provas só seria aplicado no final de cada semestre bimestre ou
trimestre. Muitos alunos tinham alta capacidade de aprendizagem, porque
memorizavam tudo, mais outros não, porque tinham dificuldades de
aprendizagem.

Para Melissa sala de aula é um lugar onde ela e seus alunos


compartilham conhecimentos, ela utiliza do método escola nova, onde todos
são livres para expressar seus conhecimentos.

E alunos e professor aprendem juntos. E a melissa sabe quem está


aprendendo e quem não está, porque ela faz trabalhos em grupos e leva os
alunos a refletir sobre os assuntos abordados pela professora. A avaliação
sempre acontece para verificar se algum aluno está tendo alguma dificuldade
em algum assunto. A professora está sempre por perto, analisando-os.

A finalidade da escola é adequar as necessidades individuais ao meio


social e, para isso, ela deve se organizar de forma a se retratar, o quanto
possível, a vida. Todo ser dispõe dentro de si mesmo de mecanismos de
adaptação progressiva ao meio e de uma consequente integração dessas
formas de adaptação no comportamento. Tal integração se dá por meio de
experiências que devem se satisfazer, ao mesmo tempo, os interesses do
aluno e as exigências sociais. À escola cabe suprir as experiências que
permitam ao aluno educar-se, num processo ativo de construção e
reconstrução do objeto, numa interação entre estruturas cognitivas do indivíduo
e estruturas do ambiente.
Referências

Avaliação da aprendizagem e currículo: algumas reflexões. Disponível em:


hhtt://www.revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/661/484.

LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In:_.


Democratização da Escola Pública – a pedagogia crítico-social dos conteúdos.
São Paulo: Loyola, 1992. cap 1.

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