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Benjamim Fabião Guissimone

Síntese das matérias estudadas na cadeira de Didactica Geral

Licenciatura do Ensino em Física

Universidade Pedagógica

Tete

2018
Benjamim Fabião Guissimone

Síntese das matérias estudadas na cadeira de Didactica Geral

Licenciatura do Ensino em Física

Trabalho da cadeira de Didáctica Geral

ser submetido no Departamento de

ciências naturais

dr Zacarias José Lalue

Universidade Pedagógica

Tete

2018
1. DIDÁCTICA: ORIGEM ETIMOLÓGICA E CONCEITO

Este texto discute a origem etimológica da palavra “didático”. É derivado da palavra grega didáticos que
significa “instrução”. Existem várias definições para tentar definir o conceito de didática. De acordo com
SANT’ANNA e MENEGOLLA (2000: 25), didática não pode ser entendida simplesmente em termos de
seus princípios, nossas teorias de ensino ou aprendizagem. Didática também não é o estrito planeamento
das aulas. Didática não é uma conjunção de métodos e técnicas que nos forneçam resultados específicos.
No entanto, concorda-se que a didática é uma disciplina que deve levar em conta vários fatores como
escola, professor, alunos, conteúdos, etc. A didática deve estar a serviço da educação do aluno, incluindo
os três domínios cognitivos: sabre, sabre fazer, sabre ser e estar. O objeto do estudo didático é o processo
de professor e aprendizagem. A relação entre o professor e o aluno também compõe o processo didático,
pois define como interagimos com nossos alunos.

2. CAPACIDADES DIDÁCTICAS ESSENCIAIS DO PROFESSOR


Este texto começa definindo didática como “a capacidade de tomar decisões sobre quem e como ensinar,
considerando quem é os nossos alunos e o que faz”; Isto requer que o professor tenha certas capacidades
didáticas essenciais. A primeira habilidade é tomar decisões. Isso inclui saber quais opções estão
disponíveis para você e poder analisar e escolher a correta. A segunda habilidade é saber o que ensinar. O
professor deve garantir que eles estão ensinando tópicos que são relevantes para a realidade da criança. A
terceira habilidade é falar e ler. Esta é uma necessidade primordial que todo homem requer. Precisamos ser
capazes de nos comunicar e entender a linguagem escrita. A quarta habilidade é aprender a escrever. Ser
capaz de escrever permite compartilhar seus pensamentos e sintetizar ideias. A quinta habilidade é saber
contar. Esta é também uma necessidade básica, como a matemática faz parte da nossa vida diária. A sexta
habilidade é reconhecer por que ensinamos. Devemos entender que ensinamos a transformar a ignorância
em conhecimento. O professor deixa claro por que ensinamos formulando objetivos claros para ele e para
seus alunos. A sétima habilidade é como ensinamos. O professor deve estar confortável em empregar
vários métodos de ensino. Ele deve estar ciente de quais métodos ressoam mais com seus alunos. A oitava
habilidade é saber quando ensinar. Precisamos saber quando a criança está pronta para aprender. A nona
habilidade é com o que vamos ensinar. Devemos reconhecer os recursos que temos disponíveis para nós e
adaptá-los aos nossos ambientes de ensino. A décima habilidade é perguntar-se “onde ensinar, se não na
escola?” Essa habilidade leva em consideração as condições físicas da escola e tenta reconhecer áreas fora
da escola onde a aprendizagem ainda pode ocorrer. A capacidade final é nos desenvolvermos como
professores que ensinam. Um professor não é alguém que fica sozinho na frente de sua aula explicando o
material, mas sim ele se envolve com seus alunos no processo de ensino e aprendizagem. O professor abre
essa porta para o conhecimento e a verdade e deve ser um exemplo para todos os alunos seguirem.

3. ORIGENS E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO PEA


Este texto examina as origens e o desenvolvimento da educação. Descreve como nas sociedades primitivas
(a dos caçadores e coletores), a educação era informal, pois todos os adultos faziam parte do processo de
educação das crianças. Eles incluíram seus filhos em seu trabalho diário como forma de ensiná-los para o
futuro. As crianças aprendiam pelo exemplo, imitando os mais velhos. Com o desenvolvimento da
sociedade, uma divisão de formas de trabalho e trocas específicas começam a ser ensinadas e passadas,
como o ferreiro e a agricultura. À medida que a sociedade se torna cada vez mais técnico-científica, o
primeiro modelo de adultos sendo os educadores de todas as crianças tornou-se inviável. A educação,
portanto, foi formalizada e intencional. Educador tornou-se uma ocupação e conteúdos e métodos de
ensino foram desenvolvidos. As escolas começaram a se formar, acabando por se transformar nas escolas
modernas que conhecemos hoje. Ainda valorizamos hoje, no entanto, o desenvolvimento de experiências
sociais, culturais e científicas para que o aluno possa se relacionar facilmente com o material. O processo
de ensino e aprendizagem é agora intencional, incluindo: o professor que, com base no currículo fornecido,
desenvolve lições para seus alunos. O professor também identifica objetivos para a sala de aula. Os alunos
e o professor são os principais atores no processo de ensino e aprendizagem.

4. DIDÁCTICA: SUAS RELAÇÕES COM A PEDAGOGIA E OUTRAS CIÊNCIAS


Este texto explica que o didcático é uma ciência pedagógica, razão pela qual mantém sua relação com a
pedagogia. Também é influenciado por várias outras disciplinas científicas, como psicologia, sociologia,
biologia e filosofia. A didática é o elo entre teoria (pedagogia) e prática. Acontece o que foi previamente
definido pela pedagogia nas atividades diárias da sala de aula, levando em conta as disciplinas
mencionadas e como elas se relacionam com os alunos do professor. Podemos dividir a didática em dois
tipos: didática específica e didática geral. A didática geral estuda os princípios, normas e técnicas que
devem regular qualquer tipo de aprendizado e a qualquer momento do aluno. A didática específica estuda
os aspectos científicos de uma determinada disciplina. Didáctica também estuda os métodos de ensino,
dando-lhes um valor específico.
5. CARACTERÍSTICAS DO PEA
Este texto descreve os caracteres do PEA. Estes incluem: Carácter social, Carácter educativo, O PEA torna
a personalidade, O PEA é um processo dinâmico de desenvolvimento, isto é, dialéctico, O PEA tem o
sistema sistemático e planificado, O PEA é regido por leis que exprimem em regularidades. O caráter
social é importante porque a educação é organizada pela sociedade, incluindo seus objetivos, motivos,
conteúdos e métodos, e porque seus principais atores são seres sociais. O PEA tem um caráter educativo
porque, através de seus professores, visa ensinar aos seus alunos, não só o assunto, mas também várias
habilidades e habilidades. Diz-se também que a PEA desenvolve personalidade à medida que a educação
nos permite interagir mais livremente no mundo social. O propósito da PEA é desenvolver a capacidade de
saber, saber fazer e como ser, desenvolvendo assim sua personalidade e habilidades sociais. O PEA
também tem um caráter sistemático, pois engloba objetivos, conteúdo estruturado, ocorre durante um
período de tempo específico e os alunos são organizados com base em critérios específicos. Diz-se também
que a relação dialética é fundamental para a PEA. O que isto significa é que sem uma relação dialética
entre o aluno e o professor, nenhum aprendizado pode ser alcançado.

6. PLANIFICAÇÃO DO PEA
O texto começa explicando que a PEA é um processo intencional, portanto requer um certo grau de
planeamento. O processo de planeamento inclui identificar os objetivos e como as lições irão. O
planeamento é importante, pois minimiza a improvisação e deixa o professor preparado. Ajuda a classe a
atingir os objetivos identificados de forma atempada e assegura a economia do tempo e energia. O plano de
aula serve como um guia, colocando a lição em ordem sequencial. A PEA é dividida em diferentes níveis:
o nível central (planeamento curricular) e o nível docente. O nível central é muito mais geral e o professor
é obrigado a seguir esse plano. No nível de professor, o professor tem mais liberdade e pode projetar suas
lições para atender suas necessidades e as de seus alunos. O professor deve ter certeza, no processo de
planejar o PEA, que ele levou em consideração os recursos que ele tem disponível para ele e o nível em
que seus alunos estão.

7. A AULA COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO DO PEA


O texto descreve as características gerais de uma aula. Estes incluem: ampliação do nível cultural e
científico dos alunos, assegurando a profundidade e a solidez aos conhecimentos assimilados; Selecção e
organização de actividades dos alunos que facilitam a sua independência de pensamento, a criatividade e o
gosto pelo estudo; Empenho permanente na formação de métodos e hábitos de estudos; A formação de
hábitos e hábitos, atitudes e convicções, que permite a aplicação de problemas de memória em situações da
vida prática; Desenvolvimento das personalidades de aproveitamento escolar de todos os alunos,
diferenciando-se e individualizando o ensino médio; Valorização da sala de aula como meio educativo,
para formar as qualidades positivas de personalidades dos alunos; Aconselhamento de trabalho docente,
tendo em vista a formação do espírito de colectividade, solidariedade e ajuda mútua, sem prejuízo das
peculiaridades de cada aluno.

8. ESTRUTURA E DINÂMICA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM:


Função Didáctica “Introdução e Motivação”
A PEA é dividida em quatro estados diferentes, ou funções didáticas, que são as seguintes: Função
Didática de Introdução e Motivação; Função Didática de Mediação e Assimilação; Função Didáctica de
Domínio e Consolidação; Função Didáctica de Controlo e Avaliação. Este texto examina a primeira função
didática “introdução e motivação.” A importância da motivação na PEA é motivar os alunos e estimulá-los
a aprender. Precisamos apresentar nosso material, estar bem ciente de onde os estudantes estão
intelectualmente naquele momento e devemos adaptar nossa lição às suas necessidades e habilidades. O
professor é responsável por introduzir o material e motivar os alunos a aprender o material. Ele pode fazer
isso relacionando o novo conteúdo às lições anteriores, averiguar o conhecimento prévio que os alunos
estão trazendo para a sala de aula e provocar curiosidades. A motivação pode acontecer durante a aula,
durante o começo, meio e fim.

9. ESTRUTURA E DINÂMICA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM:


Função Didáctica “Mediação e Assimilação”
Este texto estuda o segundo estágio da PEA, chamado de função didática de mediação e assimilação. Esta
etapa visa aumentar a sistematização dos materiais propostos. Depois de apresentarmos os alunos ao tópico
e motivá-los a aprender o material, devemos introduzir novos materiais para nossos alunos e, nesse
processo, os alunos assimilam novas informações. Esta etapa envolve o envolvimento ativo do professor
(mediação) e do estudante (assimilação). Se algum desses componentes estiver faltando, é menos provável
que esse estágio seja bem-sucedido. Nesse estágio, o professor deve levar em consideração vários fatores,
incluindo o nível de conhecimento do aluno, os objetivos do curso, os recursos que serão usados para
mediar a informação e como envolver ativamente os alunos no processo de assimilação. A FD “Mediação e
Assimilação” tem dois princípios distintos, sendo o primeiro que os métodos de ensino empregados são
selecionados com base em intrincada relação didática entre o nível do aluno, os objetivos pretendidos e o
material a ser discutido. O segundo princípio afirma que o professor deve se concentrar nos componentes
essenciais da aprendizagem e garantir que os alunos alcancem o nível mínimo para continuar aprendendo
novos conteúdos. Esta função didática emprega dois tipos de fontes de sabre: direta e indireta. O directo
engloba todas as experiências de primeira mão que o aluno pode ter com o material e sua aplicação no
mundo real. Fontes indiretas são aquelas que aprendemos através de livros didáticos ou através de
experiências de segunda mão. Devido a várias restrições, como tempo e dinheiro, as fontes indiretas são
mais comummente usadas em nosso sistema educacional atual.

10. ESTRUTURA E DINÂMICA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM


Função Didáctica “Domínio e Consolidação”
Este texto sublinha a importância de continuar a PEA após a função didáctica de “mediação e assimilação”.
Não basta apenas apresentar material novo aos alunos, mas sim assegurar que os nossos alunos dominam o
assunto e podem aplicá-lo no seu dia-a-dia. Esta é a função do estágio “domínio e consolidação”, onde o
estudante domina os conceitos tanto na teoria quanto na prática. Este estágio é de suma importância,
porque se simplesmente continuarmos adicionando novas informações às nossas lições, sem verificar se os
alunos entenderam completamente o material, então é improvável que o aluno seja capaz de compreender o
novo material. O processo de consolidação ocorre em várias fases, já que podemos verificar continuamente
se os alunos estão envolvidos totalmente com o material. A consolidação pode ser reprodutiva,
generalizada ou criativa. Podemos usar repetições, exercícios, sistematização e aplicação como ferramentas
para melhorar o processo de consolidação.

11. ESTRUTURA E DINÂMICA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM


Função Didáctica “Controlo e Avaliação”
Este texto discute a função didática “controle e avaliação”. Afirma que é uma das partes mais importantes
da PEA e que pode ser direta (nas fases de controle e avaliação da DF) ou contínua, tal como empregada
em outras funções didáticas. A avaliação atende a três funções distintas. A função pedagógico-didática
refere-se aos objetivos específicos e como eles são atingidos. As funções diagnósticas referem-se à
sistematização das ações do professor e do aluno. A função de controle mede a quantidade aprendida pelos
alunos durante o curso.

12. CONCEITO DE MÉTODO DE ENSINO E APRENDIZAGEM


Este texto estuda o conceito de método de ensino e aprendizagem. Ele explica que o método é definido
como o "caminho para chegar a um fim", mas o conceito de métodos de ensino pode ter várias definições.
Para alguns, engloba o relacionamento professor-aluno, enquanto para outros a importância deve ser
colocada exclusivamente no professor. Ele define a técnica de ensino ou pedagogia como o conjunto de
atitudes, procedimentos e atuações que o professor / formador adota para o uso de um instrumento de
formação de palavras: a palavra, o gesto, a imagem, o texto, o audiovisual, a informática, etc. Os métodos
de ensino e aprendizagem são classificados como segundo como vias lógicas de fuga do conhecimento,
segundo como fontes de busca de conhecimento, como tendo as funções de realçar como professor do
aluno, do disciplina e do escolar , ou ao digitar o tipo de inteirações entre o professor e o aluno. O texto
também descreve métodos de ensino comummente utilizados, incluindo o método do ensino expositivo
(professor na frente da sala de aula com uma audiência passiva), trabalho independente e elaboração
conjunta.

13. MEIOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM


Este texto discute os vários meios de ensino e aprendizagem que existem. Meios de ensino e aprendizagem
são todas as ferramentas e recursos que um professor emprega para melhorar a aprendizagem de seus
alunos. Eles são usados para esclarecer as informações apresentadas e aplicá-las em situações mais reais.
Existem três classificações de meios de ensino: visual (projeções, cartazes), auditivo (rádio, gravações),
audiovisual (televisão, cinema). É importante empregarmos todos esses meios de ensino e aprendizagem, já
que aprendemos melhor quando estamos usando mais de um sentido.

14. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA

A avaliação pedagógica é o último passo da PEA e é essencial. Os objetivos desta avaliação são obter
informações sobre o trabalho pedagógico, apoio à obtenção de informações sobre o trabalho pedagógico,
Esta é uma intervenção do professor / alfabetizador / educador na sua interface com o aluno / alfabetizando
/ educando, com professores / alfabetizadores / educadores e com os pais e / ou encarregados de educação,
entre outros. O processo de avaliação pode ser completado pelo professor, alunos, pais, responsáveis,
direção da escola e técnicos da educação. Existem quatro tipos de avaliação: diagnóstica, formativa,
sumativa e aferida.

15. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM E A IMPORTÂNCIA DA


COMBINAÇÃO ENTRE ELAS
Este texto discute como podemos organizar nosso ensino-aprendizagem e a importância de empregar várias
formas. As formas mais comuns de organização do ensino-aprendizagem são individuais, em grupos, em
pares, por seções, excursões, trabalhos de casa e aulas complementares. É importante empregarmos várias
formas de organização do ensino-aprendizagem, uma vez que cada tópico é melhor ensinado com formas
específicas.
BIBLIOGRAFIA

 HAYDT, Regina C. C. Curso de Didáctica geral. 5.ed., são Paulo, Editora Ática, 1998.
 LIBANEO, José Carlos, Didáctica, São Paulo: Cortez, 1994.
 NIVAGARA, Daniel. Didáctica Geral: Aprendendo a ensinar, Maputo, UP, 2009
 PILETTI, Claudino, Didáctica Geral, São Paulo, 23ª Edição, 2006.
 SANT’ANNA, L. M. e Menegolla, M. Didática: aprender a ensinar. São Paulo, Edições Loyola, 1998.

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