CENTRO UNIVERSITÁRIO ARAGUAIA

NÚCLEO DE EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – NEPPG

DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA

IVONEIDE BARROS DE SOUSA

O ENSINO EM QUESTÃO – POR UMA DIDÁTICA CRÍTICA

GOIÂNIA/GO
2023
 IVONEIDE BARROS DE SOUSA

O ENSINO EM QUESTÃO – POR UMA DIDÁTICA CRÍTICA

Artigo apresentado à Banca Examinadora do

Curso de Pós-graduação Docência
Universitária da Uniaraguaia, como requisito
parcial para a obtenção do título de
especialista, sob a orientação da Prof.ª Ma.
Ester Alves Lopes Mendes.

GOIÂNIA/GO
2023
 O ENSINO EM QUESTÃO – POR UMA DIDÁTICA CRÍTICA

IVONEIDE BARROS DE SOUSA1

RESUMO:

Retratada como a técnica e a arte de ensinar, a Didática torna-se no campo

educacional um dos principais instrumentos para a formação do educador. Portanto,
adquirirem-se ensinamentos básicos e necessários para a prática educativa em
torno do processo de ensinoaprendizagem que vai muito além da complexidade do
educador pois devem-se refletir a constância e repensar as práticas pedagógicas
que desejam que o aluno alcance. Baseado nesta prática pedagógica devem buscar
qual e a dialética da identidade do profissional docente e a contribuição que se
pretende alcançar com os educandos. Portanto este artigo buscar refletir essas
bases de sustentações teórica e críticas sobre a formação da Didática e os campos
de conhecimentos proporcionando fenômenos de ensino ligados a ciência
pedagógica do aprendizagem. Este documento trata-se de uma pesquisa qualitativa,
interpretativa e descritiva, sob a pesquisa bibliográfica dos autores que serão
citados.

Palavras-Chaves: Didática, Identidade Crítica, Ensino e Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

Segundo Piletti (2007), a o processo de aprendizagem vai muito além do

processo de conhecimentos adquiridos nos contextos sociais, pois baseia-se em
conteúdos que se transformam conhecimentos e informações. Para além disso o
que se trata de mais relevância são os sujeitos que recebem esses conhecimentos e
tornam significativos se trabalharem com a consciência crítica por eles.
Haidt (2002), contempla que o ensino-aprendizagem se dá ao longo de sua
história duas faces de uma nota de dinheiro e tratando do ensino como objeto da
1
Discente do curso de Pós-Graduação em Docência Universitária. Trabalho orientado pela professora mestra
Ester Alves Lopes Mendes.
Didática, não podemos amarrar apenas no professor como centro de objeto de
estudo, Ou seja, o aluno também quem que ser visto neste processo pois a relação
dialógica torna-se mais efetiva com o trato entre professor-aluno sendo
indispensável na aquisição ensino aprendizagem.
Para Almeida et al. (2011), e fundamental que se tenha uma relação entre
professor-aluno para que a prática educativa aconteça, pois assim se torna
fundamental e consequentemente o ser humano atinja os objetivos plenos, Ou seja,
devem-se ocupar os próprios espaços tratando da vida como prática e em especial
tornando o ambiente mais harmonioso.
Assim, o estudo que dialoga com a Didática torna-se um processo de ensino
tendo que alcançar vários objetivos para relacionar a aprendizagem. Contudo, faz-se
necessário que seja alcançado de modo organizado para que se assuma um
compromisso dialógico.
A Didática traz alguns princípios os tornando principais compromissos na
busca de uma qualidade afim de tornar o cognitivo parte das aprendizagens, mas
para isso acontecer parte do principio da investigação e como pode-se ajudar a
construir sujeitos que pensam e refletem para além dos problemas que surgem e
cada vez mais esse aluno será um cidadão crítico e pensante. (LIBÂNEO, 1994,
p.26).
Neste sentido dificuldades e obstáculos partiram em virtude das pedagogias
que dificultam as ações didáticas. Para os docentes os métodos adotados propõem
um espaço que ultrapassam a realidade e que não sejam condicentes aos alunos.
Mas surgem propostas que a maioria dos docentes não reconhecem os
fundamentos da didática como elementos que devem apropriar para o exercício de
sua função. (SOUZA & SANTO, 2013, p.68).
Resumindo este contexto, para além do que se é pensado na Didática o
processo que não se desassocia-se um do outro e o ensino-aprendizagem buscando
compreender onde o docente esta e principalmente a relação do ensinar e aprender,
pois não basta somente o ato de transmitir conteúdos e sim, planejar e (re)planejar
por outras vias a transmissão desses conteúdos portanto as praticas educativas
devem ser avaliadas perpassando por métodos que assumam o compromisso com
sua realidade a fim de contribuir com a Didática na formação do professor e aluno.
1 - O CONCEITO DE DIDÁTICA

Para darmos início a temática é necessário fazer um recorte da palavra

Didática no contexto escolar, pois sua origem vem do grego e significa ensinar, é
dar-se no âmbito a partir da leitura da Didática Magna ou Tratado para ensinar Tudo
e Todos, publicada em 1657 pelo autor Jan Comenius (LIBANEO, 1992, P. 58. Ou
seja, precisamos ressaltar a Didática como ciência com seus princípios educacionais
pois orienta o professor na criação dinâmica dos recursos emergidos de acordo com
a realidade visando o processo ensino aprendizagem, segundo Veiga (1998, p 61-
62).
Ao passar dos anos, principalmente nas décadas de 50 a compreensão na
esfera político-social, tem-se um movimento embate sobretudo a Lei de Diretrizes
Bases (LDB), mobiliza a educação levantando princípios básicos e de interesses
espontâneos.
Para Libâneo (2004, p.12)

A educação nos seus aspectos sociais, políticos, econômicos, psicológicos,

escreve e explica fenômenos educativo, a Pedagogia recorre à contribuição
de outras ciências como Filosofia, a História, a Sociologia, a Psicologia e a
Economia.

A educação transforma e é redimensionada em aspectos transversais e

multidisciplinares quando se recorre a outras ciências, isso fica intrínseco para
entendermos melhor esse conjunto da didática.
Para Libâneo (2004, p. 22):
O campo específico de atuação profissional e política do professor é a
escola, à qual cabem tarefas de assegurar aos alunos um sólido domínio de
conhecimentos e habilidades, o desenvolvimento de suas capacidades
intelectuais, de pensamentos independentes, crítico e criativo.

Nas esferas da Didática surge e emerge como uma disciplina pedagógica onde se
ver a interligação da práxis (teoria e prática) e tem objetivos e finalidades sobretudo
o modo de unificar o processo das atividades envolvendo as condições do meio.
 PARA INCLUIR E APROFUNDAR OS PARÁGRAFOS.

Para discutirmos acerca do conceito de Didática é necessário termos

compreensão do contexto histórico e analisá-lo no âmbito educacional. Para isso
iremos abordar neste artigo os estudos de alguns autores que discutem essa
temática, tais como – Candau (2012), Libâneo (2004).
Para Candau (2012) , há duas dimensões quando nos referimos ao conceito
de Didática, a dimensão técnica e a dimensão estética, ambas se comunicam, no
que se refere ao sistema de aprendizagem, porém desassociamos das suas origens
e raízes e as consideramos neutras, não contextualizadas e por muitas vezes
abstratas.
(E quais são as dimensões? descreva a dimensão técnica e estética que mencionou
acima).
De acordo com???? (ano) A Didática nos auxilia nos processos de formação
de docentes sendo um conjunto ligado a gestão escolar e professores e a prática
educativa da sociedade, pois o trabalho docente envolve o global da comunidade
educativa escolar.
(Ivone amplie aqui o conceito antes de passar para outro assunto)
Discuta nos próximos parágrafos:
 Qual o objeto de estudo da didática? Ver pág 14 livro da Candau; Pág. 25
livro Libâneo
 Quais são os pressupostos teóricos da didática ver
pág 43
 Quais as alternativas para o ensino da didática ver pág. 53

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A.M.B.; SOARES, J.R.; SALES, J.O.C.B.; BRAGA, M.M.S.C.;
CAVALCANTE, M.M.D.; LIMA, M.S.L.; Didática Geral. 2. ed. Secretaria de Educação a
distância (SEAD/UECE), 2011.

HAYDT, R.C. C. Curso de Didática Geral. 7. ed. São Paulo: Ática, 2002.

LIBANEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

PILETTI, Claudino. Did´tica Geral. 19, ed. São Paulo, Ática, 1995. VEIGA, Ilma Passos
Alencastro (coord). Repensando a didática.

SOUZA, S. M. V. C.; SANTO, E. E. S. Reflexão da Didática como mediadora entre a teoria e

prática pedagógica. universitas Humanas, Brasília, v. 10, n. 1, p. 67-73, jan./jun. 2013.