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Conceito da Didáctica

A origem da palavra didáctica tem sua raiz grega (didaktiké), na Europa a didáctica foi
instituída no século XVI como ciência reguladora do ensino. Mais tarde Comenius (Jan
Amos Komenský em latim) atribuiu seu carácter pedagógico ao defini-la como a arte de
ensinar em sua obra “Didáctica Magna” (1657).
Durante séculos, a didáctica foi entendida como técnicas e métodos de ensino, sendo a
parte da pedagogia que respondia somente por “como” ensinar. Os manuais de didáctica
traziam detalhes sobre como os professores deveriam se portar em sala de aula.
Tradicionalmente, os elementos da acção didáctica são: professor, aluno, conteúdo,
contexto e estratégias metodológicas.

Para Libâneo (2006, p. 25), a didáctica é o principal ramo de estudo da Pedagogia. Ela
investiga os fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do ensino.

Segundo Piletti (2010), a didáctica é o ramo específico da pedagogia que tem como
objectivo dirigir tecnicamente o ensino rumo à aprendizagem.
A Didáctica é o principal ramo de estudos da Pedagogia. Ela investiga os fundamentos,
condições e modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter objectivos
sociopolíticos e pedagógicos em objectivos de ensino, seleccionar conteúdos e métodos em
função desses objectivos, estabelecer os vínculos entre ensino e aprendizagem tendo em
vista o desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos. (Libâneo, 2013, p.25)
Nessa perspectiva, a didáctica pode ser definida como um ramo da ciência pedagógica
voltada para a formação do aluno em função de finalidades educativas e que tem como
objecto de estudo os processos de ensino e aprendizagem e as relações que se estabelecem
entre o ato de ensinar (professor) e o ato de aprender (aluno).
Actualmente a definição de didáctica possui horizontes mais amplos e deve ser
compreendida enquanto um campo de estudo que discute as questões que envolvem os
processos de ensino.
Diferente do que mostrava no início da concepção da Didáctica, onde a produção do
conhecimento era por assimilação e imitação e o professor era o centro dos estudos, hoje
tem por objectivo tornar a prática docente reflexiva, para que a acção do professor não seja
uma mera reprodução de estratégias presentes em livros didácticos ou manuais de ensino.
Quando se fala em didáctica logo relacionamos ela a formação dos pedagogos, pois
acredita que a formação desse profissional tem que ser permeada por conhecimentos
didácticos. Nesse sentido Libâneo (1992), afirma:
A Didáctica é o principal ramo de estudo da pedagogia. Ela investiga os
fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do
ensino. A ela cabe converter objectivos sociopolíticos e pedagógicos em
objectivos de ensino, seleccionar conteúdos e métodos em função desses
objectivos.

Na visão do autor a didáctica tem que ter objectivos, ou seja, o que ela pretende com a
educação que se quer processar, tem que ter uma finalidade, para isso os conteúdos
trabalhados e as metodologias são ferramentas que vão auxiliar para se chegar a esses
objectivos, vista dessa forma podemos dizer que é uma outra forma de conceituar a
didáctica.
Um outro teórico que procurou conceituar didáctica foi Gil (1997), onde ao borda-la,
entende como “a sistematização e racionalização do ensino, constituída de métodos e
técnicas de ensino de que se vale o professor para efectivar sua intervenção no
comportamento do estudante”.
Segundo Luckesi (2001) a função da Didáctica é a de criar condições para que o educador
se prepare através de técnicas científicas, filosóficas e efectivamente para o tipo de acção
que vai exercer. Como podemos observar o conceito vem sendo reformulados ao longo do
tempo, onde depende muito da óptica em que ela é observada e contextualizada.
Podemos também observar a Didáctica a partir da óptica de uma disciplina que compõem a
grade curricular da formação de professores nos cursos de pedagogia, onde ela é
constituída de conhecimentos teóricos que faz a mediação entre o conhecimento científico
e o trabalho docente em sala de aula.
Compartilhando dessa visão Libâneo (1994), afirma que “a didáctica se caracteriza, como
mediação entre as bases teóricos científicas da educação escolar e a prática docente. Ela
opera como uma ponte o “que” e o “como” do processo pedagógico escolar”. Ainda
analisando a Didáctica como um conjunto de técnicas que auxilie no desenvolvimento do
trabalho docente, como se fosse uma receita para a ser seguida.
Nesse sentido Candau (2010), afirma:
A Didáctica, numa perspectiva instrumental é concebida como um
conjunto de conhecimentos técnicos o “como fazer” pedagógico,
conhecimentos estes apresentados de forma universal e
consequentemente desvinculados dos problemas relativos ao sentido e
aos fins da educação, dos conteúdos específicos assim como do contexto

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sociocultural concreto em que foram gerados. De alguma forma explica
ou implicitamente, esta concepção está informada pela tentativa de
Comenius de propor “um artifício universal para ensinar tudo a todos”.

Para que aconteça a relação ensino-aprendizagem, consideramos que para ensinar é


necessário adoptar diferentes procedimentos, seleccionar conteúdos e livros didácticos,
embora não sejam os únicos suportes do trabalho pedagógico do professor. É desejável
buscar complementá-las a fim de ampliar o acesso às informações e as actividades
propostas no material adoptado, ou, ainda, com o objectivo de adequá-lo ao grupo de
alunos que o utilizam.
Nesse contexto e com essas finalidades propõe-se que a didáctica, longe de ser um método
ou uma receita, subsidie, através da relação pedagógica, a oferta qualitativa do ensino em
suas dimensões linguística, pessoal e cognitiva.
Segundo Cordeiro (2009) “Pensar o ensino e a aprendizagem em termos da relação
pedagógica implica admitir a complexidade da sala de aula e considerar as questões de
ensino de um ponto de vista dinâmico” (p.98).

O papel da didáctica na formação docente


O trabalho docente se faz entre o desenvolvimento da prática e o aprofundamento teórico,
por isso, é equivocada a posição, muito difundida de que a prática basta ao bom professor.
O aprofundamento teórico é essencial para uma ação reflexiva de qualidade, vale também
ressaltar que temos que ter cuidado para não cairmos em um dos dois extremos, ou seja,
não privilegiar a teoria em detrimento da prática e ao contrário não privilegiar a prática,
mas que o conhecimento teórico.
Neste sentido Libâneo (2002), afirma:
Os profissionais da educação precisam ter um pleno domínio das bases
teóricas, cientificas e tecnológicas, e sua articulação com as exigências
concretas do ensino, pois e através desse domínio que ele poderá está
revendo, analisando e aprimorando sua pratica educativa (p. 28).

Como podemos observar a prática docente não pode ser aleatória tem que ter
planejamento, metas e as acções a serem desenvolvidas, ela também deve apontar os
objectivos a serem alcançados. O uso da Didáctica e fundamental durante esse, pois esta
guiará pelo caminho viável as melhores alternativas para se chegar aos objectivos
esperado.

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Actualmente, a formação de professores ocupa uma posição de destaque, pois as
discussões em torno da busca da melhoria de ensino nas escolas. Ainda podemos destacar
que o contexto da formação de professores e as diversas peculiaridades que compõem os
cursos de licenciatura, um dos mais importantes componentes curriculares de relevância
para a formação dos futuros professores é a didáctica, pois esta e uma disciplina
integradora de conhecimentos porque reúne ‘o que ensinar’, ‘como ensinar’, ‘porque
ensinar’, ‘para quem ensinar’ e, ‘quando ensinar’.
Então como podemos observar a didáctica para desempenhar um papel significativo na
formação do educador, não significa acumular informações sobre as práticas e técnicas do
processo ensino - aprendizagem, mas sim acrescentar em cada sujeito a capacidade crítica
em questionar e fazer reflexão sobre as informações adquiridas ao longo de todo o
processo ensino-aprendizagem.
Veiga (2010) diz que é preciso “tornar o ensino da didáctica mais atraente e respaldado nos
resultados das investigações envolvendo alunos em processo de formações” (p. 58).
Por muito tempo ensinar se resumia apenas a repassar conteúdos aos alunos, pois
acreditava que eles não tinham capacidades de construir seu próprio conhecimento, eles
eram vistos apenas como receptores de conhecimentos, onde aqueles que conseguiam
acumular o máximo de informações possível eram vistos como detentores do
conhecimento. Na realidade não havia espaço para eles reflectirem sobre o que eles
estavam aprendendo.
Dessa forma, o modo de actuar educacionalmente, requer adequação a realidade dos
alunos, o que cobra do professor uma postura dinâmica frente ao processo educacional.

Essa postura também reflecte a posição da didáctica frente a formação profissional, neste
sentido Pimenta (2013, p. 150), enfatiza que:
Didáctica é, acima de tudo, a construção de conhecimentos que
possibilitem a mediação entre o que é preciso ensina e o que é necessário
aprender; entre o saber estruturado nas disciplinas e o saber ensinável
mediante as circunstâncias e os momentos; entre as actuais formas de
relação com o saber e as novas formas de reconstruí-las.

Sobre a importância da didáctica no currículo do professor Veiga (1989, p. 22), diz que, “o
papel fundamental da didáctica no currículo de formação de professor e o de ser
instrumento de uma prática pedagógica reflexiva e critica, contribuindo para a formação da
consciência crítica”.

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Sendo assim, e primordial possibilitar ao educando uma formação humanizadora em
consonância com as novas concepções de cidadania; ao mesmo tempo, fertilizar nesse
aluno a capacidade de reflexão e criticidade com o conhecimento histórico-cultural para
contribuir na construção de um pensamento autónomo e independente.
Levando ele a perceber que a construção de novos conhecimentos acontece de forma
paralela à relação professor-aluno, visto que este traz para o quotidiano escola sua
experiência do contexto social em que vive, e com a ajuda mediadora do professor que
deve conhecê-lo enquanto ser social considerando seus conhecimentos prévios, e
ajudando-o, assim, a transformar essas vivencias em conhecimentos relevantes dotados de
significados.
Sendo assim, segundo Pimenta (1999) “a formação é, na verdade, autoformação, uma vez
que os professores reelaboram os saberes iniciais em confronto com suas experiências
práticas, quotidianamente vivenciadas nos contextos escolares” (p. 30).
Acredita-se que quando os professores adquirem uma formação eficiente, possuem
capacidades redobradas para repassar aos seus alunos uma educação de qualidade, e suas
experiências educacionais se somam aos saberes que seus alunos trazem consigo das suas
experiências sociais.

Suas contribuições no processo de formação docente


Hoje os cursos superiores de graduação todos eles têm a didáctica como disciplina em sua
grade curricular, demonstrando a importância dessa área do conhecimento na de formação
de professores. Portanto a maioria dos docentes que actuam no ensino fundamental e que
tem uma formação superior com certeza entraram em contacto com os conhecimentos
didácticos. Vale ressaltar que aqueles profissionais que ainda estão actuando apenas com o
antigo magistério tiveram uma formação incipiente dessa área de conhecimento, por isso
há a necessidade de se qualificar para ter uma formação, mas sólida e consistente.
Por isso a didáctica está presente na maioria das graduações e o profissional que se forma
vai trabalhar no ensino fundamental, seja como professor de área especifica como
português, matemática, ciências, etc. como na educação geral (ensino infantil e
fundamental menor), portanto seja qual for a área de actuação no ensino fundamental o
docente tem que ter uma formação didáctica para auxilia-lo em seu trabalho. As escolas
estão cada vez mais exigindo profissionais dinâmicos, que tenham um conhecimento
didáctico diversificados para enfrentar os desafios constantes de uma sociedade cada vez

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mais exigente por uma educação de qualidade e que facilite a aprendizagem do aluno de
uma forma mais completa em todos os aspectos humano.
O sonho de todo professor e dar uma aula atractiva para os alunos, com uma boa didáctica,
conquistando a atenção dos educandos e o interesse para a construção de uma
aprendizagem significativa. Em outras palavras o professor tem que criar mecanismos para
estimular seus alunos para participar de uma forma activa no processo de ensino e
aprendizagem.

Com relação ao papel de incentivado do professor Tavares (2011), afirma:


Nesse processo o professor deve criar situações que estimule o indivíduo
a pensar, analisar e relacionar os aspectos estudados com a realidade que
vive. Essa realização consciente das tarefas de ensino e aprendizagem é
uma fonte de convicções, princípios e acções que irão relacionar as
práticas educativas dos alunos, propondo situações reais que faça com
que o indivíduo reflicta e análise de acordo com sua realidade.

O professor também tem o papel de planejar a aula, organizar os conteúdos, programar as


actividades, criar condições favoráveis de estudo dentro da sala de aula e estimular a
curiosidade e a criatividade dos alunos. Entretanto é necessário que haja a interacção
mútua entre docentes e discentes, pois não há ensino se os alunos não desenvolverem suas
capacidades e habilidades mentais.
A aula é a forma predominante pela qual é organizado o processo de ensino e
aprendizagem. É o meio pelo qual o professor transmite aos seus alunos conhecimentos
adquiridos no seu processo de formação, experiências de vida, conteúdo específicos para a
superação de dificuldades e meios para a construção de seu próprio conhecimento, nesse
sentido sendo protagonista de sua formação humana e escolar.
Portanto a didáctica na formação do professor do ensino fundamental deve sempre levar
em conta a relação sociedade e educação, segundo a qual a pratica não é neutra. Sendo
assim, tomando consciência ou não da função ideológica que tem a sua pratica o educador
sempre reproduz uma ideologia.

Segundo Castro (1991), “O papel da Didáctica na formação do educador é fundamental


para ajudá-lo em suas praxis pedagógicas, pois, a contribuição que ela desempenha no
campo educacional nenhuma outra disciplina poderá cumprir”. O ensino só tem eficiência
quando o educador deixa de ver a didáctica como “orientações mecânicas e tecnológicas” e
passam a tê-la como um meio de fazer despertar o gosto por conhecer e aprender.

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Então a didáctica desenvolvida a partir dessa perspectiva, se apresenta como uma proposta
de acção reflexiva, onde o educador faz acontecer, porem ciente de seu papel
transformador na sociedade.
O professor como mediador do conhecimento vem renovando sua prática a cada dia, e
assim adquirindo novos conhecimentos que posteriormente serão aplicados na sala de aula,
como fundamentos pedagógicos, e técnicas de trabalho escolar na área em que actua.

Segundo Tadif (2002, p. 291) a prática docente é vista como “espaço de produção da
competência profissional pelos próprios professores”. Ou seja, é o lugar onde se produzem
saberes adquiridos pela reflexão prática, por meio das actividades quotidianas de ensino do
professor na escola, sejam elas experiências colectivamente, entre os próprios professores,
ou individualmente, quando se refere ao trabalho de cada professor
Conforme Gimeno Sacristán (1999):
O professor assume a função de guia reflexivo, ou seja, é aquele que
ilumina as acções em sala de aula e interfere significativamente na
construção do conhecimento do aluno. Ao realizar essa tarefa, o
professor proporciona reflexões sobre a prática pedagógica, pois, parte-se
do pressuposto de que ao assumir a atitude problematizadora da prática,
modifica-se e é modificado gerando uma cultura objectiva da prática
educativa. (Gimeno Sacristán, 1999, p. 73)

A importância da didáctica para a formação do professor


Tanto a escola como as práticas desenvolvidas em sala de aula, são importantíssimas para a
formação dos alunos, através da educação obtida em sala de aula, teremos cidadãos críticos
em uma sociedade que visa apenas o lucro e o desenvolvimento, contudo quando os alunos
recebem uma educação de qualidade, poderão criar seus próprios pontos de vista sobre
determinado assunto, e assim, criticar e reflectir de maneira coerente.
Dessa forma, depreende-se que a escola é um ambiente de descobertas, é nela que o
professor vai buscar a melhor forma de trabalhar com os alunos, descobrindo seus
potenciais e seus limites, e partir daí, traçar metas didáticas que possa suprir a necessidade
de todos, pois, quando se quer alcançar objetivos benéficos para os alunos, deve-se
trabalhar também suas dificuldades, e aproveitar de maneira significativa tudo o que lhe
parecer favorável para um aprendizado de qualidade.

Para Libâneo (1994), a didáctica trata dos objectivos, condições e meios de realização do
processo de ensino, ligando meios pedagógicos - didácticos a objectivos sócio -políticos.

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Não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, sem uma
competência técnica para realiza-la educacionalmente, portanto o ensino deve ser
planejado e ter propósitos claros sobre suas finalidades, preparando os alunos para viverem
em sociedade.
Percebe-se assim, a grande importância da didáctica para a formação tanto dos alunos
quanto dos professores, estes, no entanto, devem utilizar técnicas pedagógicas voltadas
para a formação do indivíduo, levando-os a compreender a necessidade de se planejar e ter
finalidades favoráveis para o aprendizado, tornando os alunos aptos para se relacionarem
socialmente.
A didáctica tem grande relevância no processo educativo de ensino e aprendizagem, pois
ela auxilia o docente a desenvolver métodos que favoreça o desenvolvimento de
habilidades cognoscitivas tornando mais fácil o processo de aprendizagem dos indivíduos.

Dalben (2010), afirma ser difícil entender a formação de professor sem falar de Didáctica,
pois a busca pela qualidade de ensino, propagada pelas políticas públicas, pelos educadores
e pela sociedade em geral, é o compromisso da Didáctica desde a sua criação.
Dessa forma, a didática quando utilizada de forma eficaz, produz pontos positivos na
aprendizagem, sendo que, é difícil falar em professor, ou mais especificadamente na sua
formação, sem destacar a didática, sendo esta, primordial para a geração de futuros
professores.
A formação do professor abrange, pois, duas dimensões: a formação técnico-científica,
incluindo a formação académica específica nas disciplinas em que o docente vai
especializar-se e a formação pedagógica; a formação teórico-prática visando a preparação
profissional específica para a docência, incluindo a Didáctica, as metodologias específicas
das matérias, a Psicologia da Educação, a pesquisa educacional e outros.
O professor possui uma relevância muito magnífica, pois tem a capacidade de transformar
as vidas dos seus alunos, através da educação. É indispensável que o docente tenha a
disciplina de Didáctica em sua formação académica, é necessário que o discente tenha
ciência dos diferentes tipos de tendências pedagógicas, que poderá resultar no processo do
bom funcionamento do ensino aprendizagem.

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Conclusão
No decorrer deste estudo vimos que a didáctica é a área que é fundamental para a formação
do professor do ensino fundamental, pois é ela que fundamenta a acção do professor. Por
isso foi importante fazemos uma análise de como ela vem sendo concebida no meio
educacional, fazendo uma reflexão de como ela vem contribuindo na formação do
educador, proporcionado uma melhoria no seu trabalho pedagógico.
Depois de fazer-se uma sondagem a respeito da didáctica na formação docente, concluiu-se
que ela é o enfoque principal da teoria, tornando-se imprescindível nos trabalhos
pedagógicos e tendo em vista a sua essência na consumação dos objectivos propostos.
Levando em conta a necessidade de sua flexibilização para atender as diversidades de
acordo as necessidades de cada professor, de cada aluno e do contexto trabalhado. Ela
favorece uma aprendizagem qualitativa, tendo em vista, focalizar sempre o melhor para os
alunos e viabilizar facilidades no trabalho do professor, tornando suas acções seguras e
precisas.
Em suma, a didáctica é a disciplina que fundamenta a prática docente. Somente através
dela é que teoria e prática se consolidam, porque ela investiga, orienta e proporciona a
realização da formação do indivíduo, construindo e reconstruindo conhecimentos
evoluindo para o novo. Isento da didáctica, o ramo da pedagogia não teria oportunidades
de aquisições da aprendizagem do aluno, seria um desperdício de assuntos sem
fundamentação e bases metodológicas.
A didáctica oferece um suporte seguro para a realização de estratégias, que visam
possibilidades para uma nova reflexão-ação, atenuando os reais empecilhos impregnados
no processo ensino-aprendizagem e consolidando teoria e prática no trabalho docente.

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Bibliografia
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Papirus.

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