Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CADERNO DE RESUMOS
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
COMISSÃO ORGANIZADORA
Docentes/UESC Discentes História/UESC
PALESTRANTES CONVIDADOS
Alexsander Nascimento de Santana Jullyana Costa dos Santos Marcus Vinicius dos Santos Andrade
Barbara Sampaio da Silva Kamila Silva Messias Maria Eduarda Silva Nascimento
Êmilly Mendes Barbosa Laura Vitória Tolentino da Silva Mateus Ramos Ribeiro
Filipe França Neves de Oliveira Larissa Rodrigues Nascimento Milena Santos da Silva
Geisiane Raquel Oliveira da Cruz Lavínia Edite Bastos Gonçalves Natália Meireles Silva
Glauber Silva Batista Leandro Ferreira Souza Lima Yago Santos Valete
Itamar da Hora Moreira Leonardo Silva Rodrigues de Souza Zilma dos Santos Félix Vasconcelos
Jomárya Almeida de Queiroz Letícia Calhau Sampaio
Jonatas Joaquim Bezerra Filho Lorena Oliveira Martins
UESC - DFCH
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
Caderno de resumos
ISBN: 978-85-7455-414-3.
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
APRESENTAÇÃO
Comissão organizadora
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
Minicurso: Minicurso:
Oficina: “História & Oficina: “História &
“História dos “História dos Música Popular Cinema” – com a
Transportes, Transportes, Brasileira” – com a Mestranda Emanuelle
Mobilidade e Mobilidade e Mestranda Maria Luísa Silva Fonseca (PPGH-
Logística” – Logística” – dos Santos Gomes UESC)
com o com o (PPGH-UESC)
Prof. Dr. Thiago V. Prof. Dr. Thiago V. Onde: Sala de reuniões do
Mantuano da Fonseca V. Mantuano da Fonseca V. Onde: Sala de reuniões DFCH
Mantuano da Fonseca Mantuano da Fonseca do DFCH
(UESC), (UESC),
Profa. Dra. Kátia Profa. Dra. Kátia 16h00 às 18h00 16h00 às 18h00
Vinhático Pontes Vinhático Pontes
(UESC) e a (UESC) e a Oficina: Oficina:
Doutoranda Luciana Doutoranda Luciana “História & Segurança “História & Urbanização”
Baldoino (PPGH- Baldoino (PPGH- Pública” – com o – com a
UFF) UFF) Mestrando Lucas de Mestranda Jaciane
Jesus Santos (PPGH- Aparecida Jesus da Cruz
Onde: Sala de Onde: Sala de UESC) (PPGH-UESC)
reuniões do DFCH reuniões do DFCH Onde: Sala de reuniões Onde: Sala de reuniões do
do DFCH DFCH
SESSÕES DE APRESENTAÇÃO DE
TRABALHOS
SUMÁRIO
SESSÃO 01: HISTÓRIAS DA INDEPENDÊNCIA NA BAHIA
PEDRO CALMON SOBRE O "DOIS DE JULHO": DISCURSOS SOBRE A INDEPENDÊNCIA DA
BAHIA NOS IMPRESSOS .......................................................................................................................................... 10
RECRIANDO BOLETINS SEDICIOSOS DA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA A OFICINA "RECRIANDO
BOLETINS SEDICIOSOS DA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA" ....................................................................... 10
RECONSTRUINDO A PARTICIPAÇÃO FEMININA NA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA:
DESVENDANDO ALÉM DAS FIGURAS DE CENTRAIS .................................................................................. 11
REVOLUÇÃO FRANCESA E A INFLUÊNCIA DELA NA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA ...................... 11
UM APRENDIZADO COM O TCG: A INDEPENDÊNCIA DA BAHIA E OS LIBERTADORES
BAIANOS (1823)......................................................................................................................................................... 12
POESIA DE LINO GUEDES COMO EXPRESSÃO DA IDENTIDADE NEGRA NO PÓS-ABOLIÇÃO .. 12
OFICINAS
HISTÓRIA & MÚSICA POPULAR BRASILEIRA ................................................................................................ 63
HISTÓRIA & SEGURANÇA PÚBLICA ................................................................................................................... 64
HISTÓRIA & CINEMA ................................................................................................................................................ 64
HISTÓRIA & URBANIZAÇÃO .................................................................................................................................. 65
EXPOSIÇÃO
“CAMINHADA TUPINAMBÁ” ................................................................................................................................. 66
200 ANOS DA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA .................................................................................................... 66
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
Este estudo objetiva analisar as representações formuladas pelo educador e intelectual Pedro
Calmon acerca do 02 de julho. Discute-se a abordagem histórica da Independência da Bahia
elaborada por Calmon presente tanto em seu discurso como político, quanto em seus escritos
acadêmicos, literários e didáticos. As balizas cronológicas deste debate se debruçam sobre a
Bahia entre a década de 1920 e 1930, período no qual o intelectual e educador Pedro Calmon
escreveu para crianças do ensino primário, além de difundir suas concepções sobre História
da Bahia durante a atuação como político. Nesse cenário se destacam as fontes como os
impressos, sendo eles: periódicos e o próprio livro didático escrito pelo autor. Diante disso,
buscou-se encontrar concepções expressas por Calmon, observando o caráter moralista e
educativo presente em ambas as fontes, sendo elas diferentes veículos de divulgação de
informação e cultura. Nesse sentido, destaca-se o papel atribuído ao conhecimento histórico, e
especialmente a História como disciplina escolar, de educar as crianças através dos exemplos
morais e da evocação de um passado glorioso (FONSECA, 2017). Em vista disso, a escolha
de fontes como o livro História da Bahia é consequência de sua significação como artefato
que apresenta o conhecimento histórico escolar. Assim, tendo em vista as disputas ideológicas
de que a História foi alvo (MOREIRA, 2011), a pesquisa realizada concentrou esforços na
análise dos discursos expostos nos impressos. Neste sentido, como resultados foram
encontradas as concepções de Pedro Calmon em escrever uma História voltada para a difusão
de valores e ideias do nacionalismo e patriotismo, exaltando figuras que lutaram pela
Independência da Bahia e colocando-as como exemplos a serem seguidos pelos alunos e
demais leitores dos impressos.
Palavras-chave: Pedro Calmon; Independência da Bahia; impressos.
Tem como objetivo proporcionar aos participantes uma experiência prática e criativa acerca
da história da Independência da Bahia. Durante a oficina, os participantes serão convidados a
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
O presente trabalho tem como objetivo discutir sobre o papel feminino na Independência da
Bahia, além das figuras principais. Além disso, busca analisar o progresso da participação das
mulheres na construção histórica, bem como a desconstrução do conceito de “homem
universal” na historiografia; apontar a importância do papel feminino na produção de uma
nova historiografia, considerando elementos de gênero, raça e classe; explorar a discussão em
torno de figuras de mulheres notáveis como um fenômeno que pode contribuir para o
apagamento da classe feminina. Foi utilizado como metodologia a análise de produções
históricas, como livros e periódicos, com destaque para obras de mulheres, a fim de trazer
para debate a compreensão da perspectiva feminina na historiografia. As discussões acerca
dos assuntos de gênero, trazendo a intersecção de raça e classe são se suma importância nos
estudos da Independência da Bahia, mostra uma outra face da participação popular e formas
não convencionais de apoio da população na revolta.
O presente trabalho que apresentaremos neste ciclo tem como temática abordar a Revolução
francesa e a influência dela para a independência da Bahia. Separamos tópicos que são de
suma importância para entendermos os ideais revolucionários que, instigaram revoltas e
aquelas que tiveram influências externas. O contexto social que os baianos estavam inseridos,
os ideais franceses, revoltas que culminaram à independência, a revolta do dois de julho e
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
O presente trabalho tem como objetivo apresentar um jogo de TCG (Trading Card Game) que
aborda o período histórico referente à Independência da Bahia (1823). Dessa forma, esse
produto conduzirá os jogadores (que tem como público-alvo os estudantes) ao processo da
independência, apresentando-os aos personagens históricos, localidades e elementos da
economia que compunham esse momento. É de grande importância o desenvolvimento de
materiais pedagógicos que promovam o despertar ao interesse dos alunos, também que os
auxiliem na compreensão da formação histórica, cultural e social da Bahia. A partir disso, a
abordagem dessa disciplina considerada monótona e pouco atrativa integrará os educandos ao
cenário histórico e de forma lúdica promover o conhecimento. Nesse sentido, o uso de
metodologias e recursos pedagógicos inovadores, como os jogos, pode ser uma alternativa
para tornar o ensino de história mais dinâmico e interessante para os estudantes.
Este trabalho tem como objetivo analisar e explicar a proposta de projeto pedagógico de uma
oficina, com o propósito de destacar as possibilidades de estudo relacionadas ao ensino da
temática indígena, sob uma perspectiva histórica. Isso será alcançado através da exposição e
desmistificação de aspectos históricos e culturais dos povos indígenas, com foco especial no
Povo Tupinambá de Olivença, sendo relevante notar que a Bahia abriga a segunda maior
concentração de povos indígenas no Brasil. Consideraremos, sobretudo, a sua socio
diversidade, que pode ser notada a partir dos elementos simbólicos que compõem suas
identidades. A partir do entendimento de que a descolonização é, idealmente, o principal
objetivo da educação, existe a possibilidade de “codificar novos indivíduos capazes de
oferecer diferentes perspectivas ao mundo e administrar diversas formas de coexistência”
(RUFINO, 2021, p. 13). Portanto, esta ação está em conformidade com a Lei nº 11.645,
promulgada em março de 2008, que exige a inclusão do ensino das Histórias e Culturas Afro-
Brasileiras e Indígenas nos currículos escolares da Educação Básica, tanto na rede pública
quanto na privada, como resultado das lutas e resistência promovidas por movimentos sociais.
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
festejos a padroeira de Valença-BA. Para alcançar esses objetivos, o estudo utiliza fontes
iconográficas, documentais, textuais e fontes orais.
A música brega carrega elementos melódicos, rítmicos e discursivos que denunciam a sua
característica afro. A minha tese visa estudar a música brega através da obra de Odair José,
Nelson Ned, Roberto Carlos, Waldick Soriano e Raul Seixas. Esses artistas carregam em sua
obra elementos do samba, rock, samba-canção, jazz e lundu. Criando assim uma estética que
vai além da identificação de “música romântica”. Esses artistas receberam o rótulo de “brega”
ou “cafona” justamente por serem herdeiros de sons e atitudes vistas de forma marginal pela.
mídia e pela crítica “especializada” em música.
Este estudo tem como seu objetivo a apresentação da cacauicultura na Cabruca, abordando
seu contexto histórico-agrônomo, pontuando sua versatilidade em tempos recorrentes,
trazendo uma compreensão entre sua importância na região uesquiana-ilheense atualmente e
nos séculos de seu apogeu, visando a utilização deste estudo como material didático. Trazendo
objetos frequentemente esquecidos quando é referido o estudo e ensino de história da área do
cacau, trazendo para a pauta também a importância desta área amplamente estudada,
utilizando de fontes textuais e entrevistas com especialistas na área da cacauicultura para
melhor elaboração, detalhando a sua importância para ambas as áreas interligadas por tais
tópicos, e a observação à respeito do conhecimento sobre as vantagens do lecionamento
profundo sobre o meio ambiente e cacauicultora no âmbito escolar, almejando que gerações
futuras possam ter um amplo conhecimento do conteúdo ainda dentro dos colégios.
A presente comunicação, se trata de uma exposição sobre uma pesquisa inicial acerca das
intervenções urbanas feitas na cidade de Ilhéus durante os governos de Mário Pessoa e
Eusínio Lavigne, o que representa o recorte de 1924 a 1943. Estas intervenções abrangiam
diversas áreas, como construção, melhoramentos, infraestrutura e serviços públicos. O estudo
delas é essencial para compreender as mudanças no ambiente urbano e suas relações com a
economia, política e sociedade da época. A bibliografia especializada trabalhada bebe tanto da
história, quanto da geografia. Escrever um trabalho de história urbana que integre as duas
áreas é crucial para uma compreensão completa do desenvolvimento das cidades ao longo do
tempo. Neste trabalho, serão discutidas propostas metodológicas para lidar com diferentes
tipos de fontes, incluindo fontes iconográficas como fotografias e mapas, fontes impressas
como literatura e jornais, e fontes quantitativas, que oferecem uma abordagem sistemática
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
para analisar transformações urbanas complexas. Cada tipo de fonte terá um método
específico destacado, com uma análise serial das fontes de imprensa para atingir os objetivos
propostos. O contato inicial com a bibliografia especializada e com fontes primárias faz
necessária o levantamento da hipótese de que intervenções urbanas feitas no período em
questão foram feitas com a intenção de atender as necessidades materiais que passaram a
existir com a consolidação da atividade cacaueira.
Este estudo foi concebido como uma atividade no âmbito da disciplina de História Antiga II,
com o objetivo de empreender uma investigação sobre o texto intitulado "Imperialismo e
Colonialismo: a expansão de Roma fora da península italiana," escrito pelo historiador grego
do século II a.C., Políbio. Consoante às palavras do renomado historiador Jacques Le Goff, é
crucial ressaltar que a história não se perpetuaria a longo prazo sem os documentos. Sejam
estes de natureza textual ou vestígios arqueológicos, tais registros fornecem aos estudiosos
informações valiosas sobre eventos passados, contribuindo significativamente para a
compreensão das mudanças ocorridas nos domínios políticos, econômicos e sociais da
Antiguidade. Assim sendo, é de suma importância que os fragmentos de documentos
históricos, especialmente aqueles provenientes de autores-fonte, sejam minuciosamente
analisados. Esta análise visa não apenas à compreensão das questões inerentes ao âmbito
interno das localidades em questão, mas também à análise dos conflitos emergentes nesses
agrupamentos, incluindo as guerras em si, bem como as circunstâncias que propiciaram tais
conflitos. Além disso, busca-se examinar as causas e consequências do imperialismo romano
e o papel desempenhado por outros elementos na formação do conhecimento histórico
registrado por Políbio.
O presente trabalho foi desenvolvido como atividade para a matéria de História antiga II, e
tem o objetivo de fazer uma análise histórica sobre o documento escrito "Guerras de conquista
- aspectos do cerco de tiro" do historiador do século IV a.c. Lúcio Flávio Arriano Xenofonte.
De acordo com historiadores como Marc Bloch e Fernand Braudel, a análise de documentos
históricos desempenha um papel fundamental na reconstrução do passado e na compreensão
das sociedades e culturas ao longo do tempo. Os documentos históricos, sejam eles escritos,
visuais, orais ou materiais, fornecem evidências concretas e contextuais que permitem aos
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
Este trabalho tem como objetivo buscar na história da Independência do Brasil a importância
da Bahia para a consolidação do Estado e como se deu o apagamento do estado baiano e seus
personagens fundamentais nesse processo. Desse modo, será através do livro didático
“História: Sociedade e Cidadania”, do 8º ano do Ensino Fundamental II – Anos Finais, da
editora FTD, publicado em 2018, que será utilizado como fonte do nosso objeto de pesquisa.
Nesse sentido, a pesquisa também envolverá relatos de professores de História do 6º, 7º e 8º
ano que contará quais são os desafios do trabalho docente em abordar tais temáticas que não
são contempladas pelos livros distribuídos na escola.
utilizadas como fonte para essa pesquisa a autora Surya Pombo e sua pesquisa sobre
“HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DA POPULAÇÃO NEGRA: ENTRE SILENCIAMENTO E
RESISTÊNCIA”, documentos (como o decreto mencionado), outros autores importantes
como Regina Pahim Pinto e Adriana Maria Paulo da Silva. Materiais e métodos: análise de
documentos, livros e artigos historiográficos. Conclui-se que essas condições que regeram a
construção do ensino no Brasil geraram consequências que atingem a população
afrodescendentes até os dias atuais, não refletindo somente na educação, como também no
controle dos corpos na sociedade.
Este trabalho tem como objetivo apresentar o desenvolvimento da oficina de Jogos Indígenas,
realizadas durante o Estágio Supervisionado II no segundo semestre de 2023, em colaboração
com a professora-orientadora Diádiney Helena, educadora indígena Pataxó. A iniciativa teve o
objetivo de enriquecer a experiência, e a fomentação do diálogo sobre a cultura indígena com
os discentes da Escola Municipal São Pedro, localizada no Salobrinho, em Ilhéus-Bahia,
desenvolvido em turmas do 6°, 8°e 9° ano. Com necessidade de construir redes de
aprendizado que valorizem a diversidade de culturas indígenas no processo educativo e nas
aulas de História. Considerando os estereótipos e preconceitos difundidos historicamente pela
escola, mostrou-se necessário a construção da atividade fazendo cumprir a legislação da Lei
11.645/2008 com informações que visam o combate à discriminação e ao racismo contra os
povos indígenas. A abordagem da oficina em primeiro momento, incluíram rodas de
conversas, partilhando dados do censo do IBGE e informações gerais sobre os povos
indígenas, abordando a diversidade étnica presentes em todo o território nacional, sendo ele
demarcado ou não, como também na urbanização, enfatizando a contemporaneidade desses
povos na sociedade brasileira. No segundo momento, a oficina envolveu a apresentação de
jogos indígenas para os discentes, havendo a preocupação contextualizar a exposição de cada
jogo com o nome dado por cada povo indígena, vinculando o contexto de cada cultura. Por
fim, após essas aulas, buscamos destacar a relevância da cultura indígena na sociedade
brasileira, na atualidade, criando uma aproximação dos jovens indígenas e não indígenas
através desses jogos.
Nas duas etapas da oficina, percebemos o envolvimento e grande participação dos discentes
por parte dos assuntos trabalhados. Porém, em nossos resultados é notável a necessidade de
práticas pedagógicas que aproximem os discentes a sua realidade histórica."
CONSCIÊNCIA NEGRA
Autores: Alana Silva Nascimento; Amanda Luisa de Jesus; Manuela Luz Nunes Souza Fraga; Márcia
Alves de Matos; Maria Suelia Nascimento Barbosa; Shirlei Lazarino Santos.
Pesquisa: Laboratório de Ensino IV, Laboratório de Ensino V.
O projeto justifica-se pela importância de mostrar a profunda influência dos povos africanos na
formação social, histórica, cultural, religiosa, musical do Brasil e mais especificamente da Bahia, por
se tratar do ano em que é comemorado o bicentenário de Independência do nosso estado, terra de
ligação tão ímpar com a cultura afro, aplicando, assim, as Leis 10.639/03 e 11.645/08 que determinam
que sejam ensinadas nas escolas brasileiras a História da África e a cultura Afro-brasileira.
A Festa de Dia dos Mortos é, além de uma celebração ancestral, um dos principais elementos
da identidade mexicana contemporânea. Essa identidade, no entanto, passou por
reformulações no século XX, em especial no ambiente efervescente do Pós-Revolução
Mexicana, quando a partir do governo Álvaro Obregón, sob as políticas educacionais do
Secretário de Educação Pública José Vasconcelos, nasceu o Movimento Muralista que passou
a repensar, resgatar e reconstruir símbolos que pretendiam representar uma identidade
mexicana que mais tarde foi analisada por Octavio Paz como “máscaras mexicanas”. Um
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
desses elementos de identidade é o Dia dos Mortos e a caveira Catrina, que se tornou símbolo
mexicano e se consolidou na cultura pop. Essa pesquisa pretende, portanto, compreender o
processo de formação da identidade mexicana tendo o Dia dos Mortos como elemento central,
e adota como temporalidade desde 1920, quando se inicia o governo Obregón, até 1950,
quando é publicada a obra El Laberinto de la Soledad, de Octavio Paz. Para isso, são
investigadas como fontes principais até o momento o livro La Raza Cósmica do secretário
Vasconcelos, que serviu como base ideológica para o Movimento Muralista, e o quadro Sueño
de una tarde dominical en la Alameda Central, do pintor Diego Rivera.
Palavras-chave: Dia dos Mortos; Identidade; Movimento Muralista; Diego Rivera; México.
Este trabalho tem por objetivo analisar o papel e o conteúdo da animação de Cavaleiros do
Zodíaco e de seus subprodutos que circularam no mercado brasileiro entre 1994 e 1996, como
revistas da imprensa especializada, discos de trilha sonora, VHSs, longas-metragens em
cinemas, brinquedos e propagandas, enquanto catalisadores do consumo da cultura pop
japonesa no Brasil. Tal consumo se deu em um contexto de aumento das importações, do
poder de compra da população e ampliação da nossa condição de dependência frente ao
capitalismo global em função das políticas neoliberais, assim como de utilização da indústria
cultural pelo Japão como ferramenta na disputa intercapitalista com os EUA pela influência
no mercado e no softpower mundial. Nesse sentido, a incapacidade do consumo prévio das
produções nipônicas no Brasil em construir uma tendência de mercado na televisão e fora
dela, aliada a dificuldade em encontrar um produto que desse continuidade ao sucesso da obra
nesses diversos segmentos do mercado e sua influência na construção da subcultura otaku no
país nos incitam a investigar a obra. Não somente, mas a compreensão de como se deu nossa
interação com a indústria cultural japonesa e como essa foi utilizada pelo Japão no âmbito
econômico, político, cultural e ideológico para penetrar no mercado e no imaginário social
brasileiro mostra-se atual, quando observamos processos análogos ocorrendo nas interações
entre o Brasil e as produções chinesas ou sul-coreanas no século XXI.
Na vivência da idade mídia vemos a incorporação de novas fontes para o ensino e a pesquisa
em história, essa aproximação de fontes como o cinema e os quadrinhos abriram uma nova
gama para as pesquisas e dinamizaram as possibilidades de aulas dos mais complexos
momentos da história. Mais recente vemos a ascensão dos vídeos games como fontes de
pesquisa histórica, jogos que simulam vários momentos da história mundial vêm aproximando
seus consumidores dos eventos históricos dos mais variados. Jogos como a franquia
Assassin’s Creed, Tomb Rider utilizam-se de elementos históricos para construir seus
roteiros. Diante dessas possibilidades analisaremos as representações culturais
mesoamericanas e andinas dentro desses jogos, buscando compreender os discursos
entranhado nas representações. E como esses jogos podem ser ferramentas para o estudo da
história dos povos e das nações latino-americanas, pois mesmo que elas sejam próximas. Se
estuda, ensina e divulga muito mais sobre a Europa e os Estados-Unidos do que sobre o
México, a Guatemala, a Bolívia, Peru ou Caribe.
D. Pedro I ao status de herói nacional. Isso foi feito através da exploração de aspectos da
história do país e de imagens carregadas de significados que alimentam a memória coletiva.
Nessa análise percebemos que tal intencionalidade de exaltação a Portugal se dá pela
emergência do Brasil entrar no mercado mundial tendo como porta o país "irmão".
Este trabalho sob o escopo metodológico do uso de fotografias com o intuito de fomentar e
incentivar uma experiência de aprendizado acerca dos adornos e trajes dos orixás, divindades
provenientes do panteão yorubano. Tendo como objetivo apresentar os significados tanto
simbólicos e históricos dos trajes e os adornos dos orixás usados nos terreiros de candomblé,
através da análise do modelo da roupa, o design com ênfase na confecção desses artefatos,
ressaltando o viés histórico da cultura afro-brasileira, tendo em vista o contexto em que as
primeiras formas do culto aconteceram através da influência da moda europeia. Para tanto e
maior aprofundamento, utiliza-se o artigo Indumentárias de Orixás.
Palavras-chave: Arte; Mito; Moda; Rito; Afro-Brasileiro; José Roberto Lima Santos.
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
Esta comunicação tem como objetivo analisar a participação do bloco afro Olodum no
Carnaval de Salvador, destacando sua história e contribuição política significativa para a luta
antirracista no Brasil. Fundado durante a Ditadura Civil-Militar brasileira, período marcado
pela repressão das discussões raciais e do movimento negro, o Olodum surgiu com a missão
de oferecer à comunidade do Maciel-Pelourinho um espaço para desfiles durante o Carnaval.
Durante esse período, os temas abordados nas apresentações faziam alusões a países e
sociedades africanas e afrodescendentes de relevância, Tanzânia e as aldeias de Ujaama
(1984), Cuba (1986), Egito (1987) e Núbia, Axum e Etiópia (1989). O Olodum utilizava esses
temas, com composições diversas para destacar a história, diáspora africana e da valorização
da raça. Além dos desfiles, o grupo promovia um festival de música e artes, uma escola e uma
companhia de teatro como meios de fortalecer a identidade e a cultura afro-brasileira.
Neste trabalho, apresentamos uma oficina concebida para alunos do ensino fundamental 2,
com o propósito de aprofundar sua compreensão sobre a Independência do Brasil, ao
entrelaçar elementos da história e da arte, tendo como objetivo central da oficina estimular a
criatividade, o pensamento crítico dos estudantes, através de uma abordagem mais lúdica. A
atividade-chave da oficina consiste na releitura do quadro “Independência ou Morte” de Pedro
Américo, em que os alunos são encorajados a expressar sua interpretação pessoal deste
momento histórico por meio da arte. Além disso, os estudantes têm a oportunidade de expor
suas criações em sala de aula, permitindo a partilha de inspirações e reflexões. Tendo como
centro desse projeto incentivar os alunos a explorarem e expressar suas próprias perspectivas
sobre a Independência do Brasil, utilizando a linguagem da arte como veículo para essa
expressão. Dessa forma, a oficina busca alcançar o objetivo de estimular o pensamento
crítico, tornando os estudantes autores de novas interpretações da história nacional.
A varíola foi uma ameaça durante séculos para homens e mulheres nos quatro cantos do
mundo. No Brasil os primeiros casos apareceram no século XVI. Na Bahia, há registro de
uma epidemia de varíola iniciada em Ilhéus, em 1561, após ter aportado um navio vindo de
Lisboa, e daí seguiu por todo o litoral, dizimando as populações dos aldeamentos. Os anos
seguintes foram marcados por constantes epidemias de varíola, causando a morte de
escravizados, colonos e indígenas. Entendemos que, ainda que seja uma doença epidêmica, os
grupos subalternizados oriundos da diáspora africana e escravizados por mais de três séculos
no Brasil estiveram mais suscetíveis ao adoecimento, dado as condições inerentes a
escravidão. A introdução da vacina no Brasil, por sua vez, se deu através da Bahia e por
iniciativas individuais de Felisberto Caldeira Brant Pontes Oliveira e Horta que, em 1804,
mandou cinco crianças escravizadas sob tutela do cirurgião-mor do navio, para serem
vacinadas em Lisboa. Somente em 1805 a iniciativa para a vacinação passou a ter apoio
estatal. Um marco para a Bahia no processo de vacinação foi a criação do Conselho de
Salubridade, em 1838, sob cuja responsabilidade ficou a vacinação antivariólica em toda a
província da Bahia. Supomos que tal iniciativa tenha sofrido influência dos médicos e
estudantes da Escola de Cirurgia da Bahia, no bojo do projeto de nação brasileira que se
iniciou após a Independência. Tal órgão enviava para o presidente da província os relatórios
anuais, que eram repassados nas Falas dos Presidentes da Província e discutiam os assuntos
de insalubridade e os números de pessoas vacinadas. Nesse sentido, nossa intenção é discutir
a vacinação contra varíola nos indivíduos que tiveram suas vidas atravessadas pela
escravidão, na cidade de Salvador, no contexto da primeira metade do século XIX.
Trata-se de uma pequena exposição inicial das críticas da época em relação aos filmes de
AIDS nos Estados Unidos, especialmente Filadélfia (Philadelphia) — EUA, 1993, dirigido
por Jonathan Demme, cujo sucesso comercial e de prestígio garantiu 4 Oscars em 1994.
Pretendo apresentar um mapeamento das primeiras críticas anteriores ao lançamento, a
suspeita com o argumento desenvolvido pelo diretor Jonathan Demme, e sinalizar como
foram os caminhos que levaram ao Oscar e os silenciamento, hoje evidente, dos seus maiores
críticos. Esse Levantamento fez parte da dissertação de mestrado sobre o cinema
Estadunidense sobre a AIDS nas décadas de 80 90 do século XX.
em uma narrativa visual. Através desta pesquisa, conclui-se que há, nas obras, cuidado ao
explorar a espiritualidade afro-brasileira, com foco especial na narrativa, onde percebe-se uma
maior fidelidade às narrativas originais. Também é notável o interesse em estudar a
religiosidade, com o objetivo de representá-la de forma livre de discriminações. Por fim, as
representações respeitosas da religiosidade afro-brasileira desempenham um papel
fundamental na valorização das raízes e heranças africanas na cultura e, como ferramenta
pedagógica, podem atuar na promoção de uma educação mais inclusiva.
Trata de fazer alguns apontamentos sobre o projeto de TCC do autor que falará do início das
discussões étnico-raciais, através das Artes Cênicas, na região do Litoral Sul da Bahia. Mais
precisamente no município de Ilhéus, em 1981, com a chegada de Mário Gusmão (expoente
ator do século XX, nascido em Cachoeira-BA, reconhecido nacionalmente por seu talento e
intelectualidade). Constitui-se em investigar as realizações do artista no período em que
morou e trabalhou na cidade, propiciando discussões e provocações de pautas que se
estenderam numa mudança do cenário artístico regional. Tal problema instiga apreender como
essas discussões repercutiram na sociedade grapiúna e propiciaram desdobramentos nas
produções cênicas teatrais do período dos anos 1980 em diante. Busca-se entender, a partir de
informações colhidas em fontes documentais, bibliográficas, audiovisuais e entrevistas com
artistas da região, além de uma procura investigativa em jornais de época, como surge o
Teatro Negro no Litoral Sul da Bahia, já dentro do conceito proposto por Abdias Nascimento
(1914-2011), e ampliado por nomes como Miriam Garcia Mendes, Leda Maria Martins e
Evani Tavares Lima. É um material voltado para a pesquisa e compreensão da importância
desta temática para a construção cênica no cenário regional e o aprofundamento do estudo
sobre a História do Teatro na Bahia e no Brasil a partir de uma visão diaspórica e decolonial.
Alimenta o debate fulcral
em prol da democratização das Artes a partir dos estudos étnico-raciais, no espaço do Litoral
Sul baiano. Tema necessário e ainda incipiente no universo acadêmico.
CAPOEIRA UESC
Autores: Liriel Colares Araújo; Gabriela Amorim Moura; Deyvid da Silva Anunciação Santos
Pesquisa: Laboratório de Ensino III
Essa comunicação pretende fazer um relato das experiências de pesquisas envolvendo arte e
cultura latino-americanas e caribenhas no curso de História da UESC, com a exemplificação
de temas e resultados alcançados. A história dos povos e das nações latino-americanas é de
grande desconhecimento da maioria da população brasileira. Investiga-se, ensina-se e divulga-
se mais sobre a Europa e os Estados-Unidos do que sobre os países da chamada América
Latina e do Caribe. Conhecer a história do continente americano, no entanto, é desenvolver
um senso crítico diante do que se apresenta na vida cotidiana de uma pessoa: notícias
jornalísticas, filmes, cinema, músicas, novelas, audiovisuais dos mais variados tipos que
invadem as redes sociais e que constroem discursos sobre os povos e as nações e que nem
sempre são eticamente corretos e muitas vezes historicamente equivocados. Para ajudar a
sanar o problema de um desconhecimento sobre a América Latina e o Caribe, colaborando
para a construção de uma historiografia menos eurocêntrica, criticada abertamente pelos
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
pesquisadores ao longo das últimas décadas, é que se venho desenvolvendo pesquisas a serem
executadas junto à Iniciação Científica da UESC dentro da área de conhecimento História da
América, sempre lidando com arte e cultura como elementos de aproximação dos estudantes
com a temática. Como resultado, já é possível perceber desde 2020 mais interesse e empatia
dos discentes com os assuntos referentes às disciplinas de História da América, mais
conhecimentos circulando e sendo produzidos, o que se verifica a partir de subprojetos
diversos das pesquisas na IC, nos TCC e na mobilidade estudantil para países do continente
americano. Tudo isso vem diminuindo o impacto negativo de um senso comum
preconceituoso e estigmatizado sobre nós latino-americanos.
Este estudo tem como objetivo analisar a capoeira como patrimônio cultural imaterial e sua
importância para jovens da periferia de Ubaitaba-Ba. A diáspora africana para o Brasil teve
raízes na escravidão, destacando-se a habilidade dos africanos como mão de obra valiosa e
lucrativa para os colonizadores. Apesar de décadas de trabalho escravo com tortura e castigos
desumanos, os escravizados resistiram de diversas maneiras, incluindo expressões culturais. A
capoeira, uma dessas expressões trazidas pelos africanos, embora sua origem seja debatida,
inicialmente era praticada clandestinamente devido à percepção dos senhores de engenho de
ser uma arma de luta. Para sobreviver, tornou-se uma "brincadeira" e usou instrumentos
musicais para camuflagem. E, mesmo após a abolição da escravatura em 1888, a capoeira
ainda enfrentou hostilidade e perseguições policiais até a década de 30, quando Getúlio
Vargas permitiu sua prática "livre", embora com algumas restrições. Nesse período, surgiu
formalmente a primeira academia de capoeira, liderada por Manoel dos Reis Machado, o
mestre Bimba, atraindo diversas classes sociais de Salvador. Atualmente, a capoeira é
praticada livremente em diversos espaços. Uma pesquisa qualitativa realizada no município
de Ubaitaba-Ba identificou que a capoeira é usada para envolver jovens de bairros periféricos
no esporte. O professor Renan Costa lidera um grupo de 13 alunos de bairros periféricos que
se encontram duas vezes por semana em uma quadra cedida pelo Colégio Estadual Octacílio
Manoel Gomes. Além dos movimentos de capoeira, o professor ensina as músicas e o
manuseio de instrumentos musicais do esporte afro-brasileiro, promovendo uma conexão
significativa entre a cultura e a juventude.
"O presente trabalho tem por objetivo investigar o regime civil-militar enquanto
acontecimento social e político no Brasil. Dessa forma, investigamos como a Ditatura-Civil
Militar impactou e reverberou no poder Legislativo e Executivo na cidade de Medina, cidade
do interior do estado de Minas Gerais, localizada no Vale do Jequitinhonha. Para tanto,
analisamos a composição político-partidário da cidade no ano de 1964, investigamos como e
de qual forma o Parlamento municipal e o Executivo Municipal receberam a instauração do
regime ditatorial; apuramos os impactos que o golpe civil-militar de 1964 se deu nas
instituições públicas na cidade de Medina. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa, de
caráter simples e com objetivos explicativos. Para confecção do corpus de pesquisa, foi
utilizado a investigação documental, tem como objetos documento oficiais dos poderes
citados. Como resultados parciais da pesquisa, observamos que a composição político-
partidária de Medina em 1964 era composta, majoritariamente, pelo campo progressista,
porém, após um processo de cassação de mandato de dois vereadores, outro bloco de
vereadores constitui maioria na Câmara e realiza o processo de afastamento do Prefeito da
cidade, alegando seu íntimo ligamento como o comunismo. Projeto vinculado ao Programa de
Iniciação Científica na Educação Básica, da Secretaria de Estado de Educação de Minas
Gerais. A pesquisa está situada na área das ciências humanas, tendo como temática central a
memória e o patrimônio cultura.
Esta pesquisa investiga, a partir de fontes de jornais, documentos de governo, justiça criminal,
polícia, prisões e segurança pública e outras instituições, acerca das produções de
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
concebido de forma que seu designe faça alusão a aspectos culturais que remetem aos povos
das américas. A proposta de “perguntas e respostas” trazida é baseada em um jogo já existente
chamado “Quest” e tem regras similares: um pequeno grupo se reúne onde cada um controla
um “peão” pelo tabuleiro circular, a cada casa deverá responder uma pergunta que
corresponde a um tema de conhecimentos dentre os seis estabelecidos: Incas, Astecas, Maias,
América do Norte, América Central e América Andina.
A história da educação pública no Brasil tem como ponto de partida a era Vargas e a
revolução de 30, sendo incorporado nesse período, mais precisamente na legislação de 1934,
o conceito de educação pública aqui tratado tem como relevância o processo de inclusão das
camadas da classe trabalhadora, ou seja, um processo legal e nacional que seja pensado em
uma educação nacional gratuita e obrigatória para todos. O objetivo central dessa pesquisa é
compreender o processo histórico e social que baseia a educação pública brasileira. O fim das
federações como entes políticos independentes e nacionalização das instituições e de áreas
fundamentais do país, serão disputados por diferentes camadas da sociedade sobe a influência
de ideias conservadoras e liberais, esse campo de disputa também influenciarão o modelo de
educação construído para o Brasil, influências como a do modelo estadunidense ou europeu
vão subliminar questões como estrutura, realidade material, processo histórico e identidade de
um povo. São essas e outras questões que balizaram o processo educacional e as instituições
que formarão o corpo do ensino público nacional. Alguns movimentos como escola novismo
a criação de órgãos como o INEP (Instituto Nacional De Estudos E Pesquisa Educacional) e
de figuras como Anísio Teixeira, Paulo Freire serão fundamentais para cimentar algumas
conquistas e avanços do processo educacional na década de 50. A pesquisa está ancorada
numa abordagem qualitativa de cunho bibliográfico com seus dados coletados em artigos
científicos, tese de mestrado, revista cientifica. Tendo como base SAVIANI (2003), Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB (1961). Até o dado momento a pesquisa
indica, que os processos históricos intrínsecos na educação pública brasileira refletem
diretamente nos desafios de hoje.
Este trabalho visa relatar a experiência dos estudantes Ana Couto; Jonatas Acacio; Rafael
Batos e Kailane Ferreira do 5° semestre do curso de História da Universidade Estadual de
Santa Cruz através da intervenção em sala de aula feita com um jogo didático em formato de
quiz com cartas e tabuleiro próprias com a temática da “Primeira República do Brasil”
inspirado nas aulas de História do Brasil III com a professora Kátia Vinhático. O jogo foi
aplicado nas turmas de 3° série do Ensino Médio do Colégio Estadual Moyses Bohana
localizado na Zona Sul da cidade de Ilhéus Bahia. Tivemos como principal objetivo trabalhar
a ludicidade em sala de aula como forma de complementação e fixação do conteúdo. As
metodologias utilizadas foram à seleção e organização de conteúdos; designer,
desenvolvimento e aplicação de um jogo didático por meio de quiz com cartas e um tabuleiro
e integração da ludicidade como componente essencial da experiência de aprendizado. Os
resultados alcançados foram a maior fixação e compreensão dos assuntos, demonstração de
interesse no conteúdo despertado pela competitividade, contribuição à prática pedagógica
como futuros professores demonstrando a importância da integração da ludicidade como
complemento ao ensino tradicional, além de sugestões dadas pelos alunos no final do jogo
para futuras melhorias."
A presente comunicação busca apresentar como algumas das companhias aéreas pioneiras a
operarem linhas áreas de passageiros, cargas e postais, bem como para construção de campos
de pouso e aeródromos, no Brasil, entre 1927 e 1943, mantinham vínculos superficiais ou
profundos com a ideologia nazista e o próprio estado alemão. O intuito aqui é demonstrar
como o nazismo e fascismo exerciam uma presença significativa na política e na vida social
do Brasil, influenciando atividades econômicas e relações externas de empresas e do próprio
Estado Nacional brasileiro. A metodologia em desenvolvimento parte do levantamento
temático e análise sistemática da bibliografia especializada, em cruzamento com a primeira
apreciação crítica de fontes já quantificadas (estatísticas oficiais) e qualitativas,
principalmente iconográficas e legislação. Naquele momento, as atividades aeronáuticas,
tanto em seus hidroportos, campos de pouso e aeroportos, quanto na operação das aero linhas
e na manutenção das aeronaves, deveriam ser, segundo legislação específica, fiscalizadas e
controladas pelo Estado que concedia tanto o espaço em terra, quanto o espaço aéreo para
exploração delimitada por algumas empresas. Duas das principais empresas a sobrevoar o
território nacional eram a alemã Syndicato Condor, que inicialmente era uma subsidiária da
Lufthansa; e a italiana LATI (Linee Aeree Transcontinentali Italiane). Também é possível
detectar interesses alemães em empresas nacionais fundadas por teuto-brasileiros, como o
presidente da Varig, Otto Ernst Meyer. A partir da leitura sistemática da bibliografia e do
primeiro contato com as fontes primárias, é possível elaborar hipóteses explicativas surgidas
da seguinte contradição: se, naquele momento, a aeronáutica civil e militar se tornou atividade
política e econômica fundamental para soberania e integração nacional, por que interesses
estrangeiros ofensivos a sociedade brasileira puderam se apoderar dos ares e campos de pouso
nacionais?
Essa pesquisa se vale da feira livre na cidade de Ilhéus, é através da feira do município que
podemos observar as relações comerciais existentes na sociedade durante o período do século
XX. Buscar como se desenvolveu o processo econômico na cidade e qual a influência desse
espaço popular, que tipo de transformações ocorreram e quais as permanências até os dias
atuais. Tendo como recorte temporal 1960-1984 esse tempo se delimita através da construção
e demolição do mercado municipal no espaço geográfico do largo do unhão. Analisar os
processos históricos que estão conectados nas relações dos seres humanos e o espaço da feira.
Região conquistada por Básico de Oliveira, Almadina começa a ganhar seus contornos
quando o cacau começa a entrar em declínio a população da vila Pouso Alegre começam a
amontoar nas redondezas, o município se desenvolve ainda paralelamente à cultura do cacau
que decaia na região - chegando a número de 12 mil habitantes nos tempos áureos da
monocultura. - Trazendo voz a população idosa de Almadina e confrontando às produções
acadêmicas sobre o município, a pesquisa objetiva remontar o processo de emancipação do
município (1962) e a influência do cacau em sua cultura através dos documentos oficiais e
pela memória dos que vivenciaram o processo.
Os papéis de gênero sempre foram uma questão no âmbito social, ao analisarmos o cenário
econômica das famílias percebemos como a mulher é o ponto de partida para manter uma casa
estruturada, sobretudo as mulheres negras que precisam trabalhar duas vezes mais para se
manter economicamente pois há uma diferença de oportunidades para estas. Nisto se aborda
no passado e presente como a mulher negra busca seu espaço e seu direito de existência.
após as conferências, foram preenchidas Fichas de Cadastro de Coleção (FCC) para cada
projeto conferido, as quais contém todas as informações dos projetos e as alterações feitas
durante esse processo de revisão, descrevendo as informações gerais, um resumo sobre as
coleções e observações acerca da organização referente à armazenagem e tombamento dos
materiais. Ao todo foram conferidos 34 projetos, e apesar das adversidades, a pesquisa teve
desenvolvimento e êxito, demonstrando que o acervo arqueológico é indispensável para o
conhecimento da Arqueologia e da História, e como todo material histórico precisa ser
conservado, as peças necessitam passar por processos de gerenciamento apropriado, e por
isso, devem ser guardadas, organizadas e preservadas.
Nesta comunicação, analisarei um pouco a trajetória do escritor francês Júlio Verne, clássico
da literatura educativa, de grande impacto na formação de crianças e jovens entre os séculos
XIX e XX. Viso com isto, apresentar o contexto histórico e social que o cercava durante seu
processo de profissionalização no campo cultural (BOURDIEU, 2007). Isto me é relevante,
uma vez que se trata de parte da minha pesquisa de conclusão de curso. Nesta, analiso uma
obra de publicação póstuma do mesmo autor, buscando os sentidos de ciência e tecnologia
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e Liberdades.
UESC/DFCH, 2023. ISBN: 978-85-7455-414-3.
presentes no texto, como eles se relacionam com as transformações sociais que ocorriam na
França do século XIX e a materialidade do campo cultural francês do período. Para sagrar-se
autor e fazer de sua arte seu principal meio de subsistência, Verne precisou entender as regras
do jogo econômico que regem a economia das trocas simbólicas, adequando seu projeto
estético aos intentos do mundo da edição moderna (MOLLIER, 1984). Júlio Verne, entendido
hoje como um dos fundadores do gênero “ficção científica”, foi tornado autor profissional a
partir de sua interação com a editora Hetzel. Seu trabalho era feito sob encomenda, cujas
formas e extensões estavam colocadas em contrato. Em suma, busco aqui apresentar um
pouco a trajetória de sagração deste autor no campo cultural.
Orientadores: Luiz Henrique dos Santos Blume e André Rosa Ribeiro - DFCH/UESC
Pesquisa: Laboratório de Ensino III
Tendo como principal fonte de apresentação o livro intitulado "Do lado do Tempo: O Terreiro
de Matamba Tombenci Neto - Mãe Hilsa Mukalê - Histórias Contadas a Márcio Goldman"
com autoria de Hilsa Rodrigues Pereira dos Santos (Mameto Mukalê), que destaca suas
experiências de vida e apresenta em específico no Capítulo "O Terreiro de Matamba
Tombenci Neto" a abordagem das histórias da sua infância e juventude dentro da religião do
candomblé, explorando a riqueza cultural e espiritual do terreiro, destacando ainda suas
dificuldades pessoais e matrimoniais. Enfatiza-se também a força e luta de mãe Hilsa desde
sua descoberta de sucessão à sua mãe Roxa, superando as dificuldades e evidenciando sua
força e determinação ao longo dos anos exercendo o papel de Mãe de Santo e criando projetos
para comunidade, como a fundação de um Bloco Afro, o Grupo Cultural Dilazenze, bloco este
que recebe do terreiro a influência da dança, da música e do toque. Além disso, Mãe Hilsa
destaca a importância da preservação dos valores da religião, patrimônio cultural e da
oralidade como forma tradicional de transmissão de conhecimento.
material didático.
O Brasil não conheceu a imprensa antes de 1808, com a chegada da corte portuguesa e família
real ao país. Mesmo após a chegada da família real, a livre circulação de ideias e rá proibida
em detrimento da censura sobre todos os escritos. Com exemplos como a Independência dos
EUA, em 1776, e a Revolução Francesa, de 1789, chegados ao Brasil apenas em 1821, o
movimento Constitucionalista passou a multiplicar-se no formato de jornais e panfletos. Tais
meios de divulgação contribuíram para pôr um fim no domínio português. É considerável uma
não só uma guerra sanguinária, mas também uma guerra de palavras que começara a tomar o
país. Até o ano de 1821, no Brasil, havia apenas dois periódicos circulando, A Idade d'Ouro
(Bahia) e Gazeta do Rio de Janeiro, porém com as mudanças políticas houve considerável
aumento na circulação dos jornais, que passaram de apenas 2 a cerca de 20, além de panfletos
impressos e manuscritos. A imprensa Internacional também esteve presente documentando o
período histórico brasileiro. A documentação contribuiu tanto para disseminar o movimento
libertário quando historicamente para estudos nos tempos contemporâneos.
PIB no Brasil, juntamente com as atitudes em relação ao patriotismo naquela época. Essa
atividade enriqueceu nossas habilidades acadêmicas e ampliou nossos recursos de pesquisa,
desse modo, é possível destacar que alcançamos os seguintes resultados: aprendemos a lidar
com o acervo digital da biblioteca nacional (hemeroteca) o que ampliou nosso acesso a
recurso de pesquisa e informação. Aprendemos a pensar a pesquisa como ensino e
desenvolvemos habilidades e competências que podem ser utilizadas didaticamente em
futuros seminários, aulas e artigos.
"Abayomi" - nome de origem yorubá, idioma original da Nigéria, país mais populoso da
África – tem como significado “encontro precioso”. As bonecas Abayomi eram produzidas
pelas mulheres e essas bonecas distraíam as crianças que estavam sendo trazidas/sequestradas
da África para o Brasil para serem escravizadas. O processo de produção dessas bonecas
acontecia durante o trajeto nos navios negreiros e as mulheres rasgavam retalhos de suas saias
e criavam as pequenas bonecas, que eram feitas de tranças ou nós, e que serviam como
amuletos de proteção. Além de representações da cultura africana, essas bonecas se tornaram
símbolos de resistência, pois eram as primeiras bonecas africanas no Brasil. As Abayomis não
são simplesmente brinquedos. Tem história, ancestralidade e guardam uma cultura e tradição.
De acordo com a tradição, as bonecas eram produzidas para representar entes queridos que já
haviam falecido, eram utilizadas para agradecer aos deuses, os orixás, pela boa saúde, riqueza,
beleza, colheitas fartas e a fertilidade. Duas tiras, seis nozinhos, cada nó um desejo, sem linha
nem agulha. As bonecas não possuem demarcação do olho, da boca ou nariz, isso para
favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias Africanas. O objetivo dessa oficina, através
da confecção dessas bonecas, é mostrar a importância delas na cultura africana e afro-
brasileira e para a história do Brasil, e a relação com o continente africano e o processo de
diáspora, além de apresentar um pouco da cultura Africana e instigar a curiosidade dessas
crianças para a tradição Africana e a história do continente africano. Busca-se gerar a
interação entre os alunos, fortalecer a autoestima e o reconhecimento da identidade afro-
brasileira."
A associação afro Encantarte é um projeto sem fins lucrativos, onde atua em projetos na
cultura e educação na cidade de Itabuna. Esses projetos ajudaram crianças, adolescentes e
jovens em situações de riscos sociais, por meio dos projetos de preservação e divulgação da
cultura afro-brasileira. Um desses projetos que há dentro do Encantarte, é a Banda Percussiva
Negras Perfumadas que atua como um projeto de empoderamento negro feminino, onde as
mulheres negras refletem sobre suas próprias histórias e lutas.
A memória sobre a independência da Bahia foi construída pela história oficial. Através da
criação de datas símbolos começou um processo de incentivo ao patriotismo brasileiro que
tem por objetivo exercer controle de narrativas sobre o referido momento histórico, resultando
em episódios mitificados. Tendo essa percepção compreendemos que o governo encomendou
muitas artes para exaltar a versão dominante da história. Desse modo, o objetivo é mostrar de
maneira Thompsoniana, o protagonismo popular na independência da Bahia, por meio de um
livreto que trará importantes produções artísticas que representam e expressam muito bem o
protagonismo desses indivíduos na independência, mas que passam por um processo de
invisibilização. E por fim pretendemos destacar a importância das artes para a História, e
como ela tem sido vista pelos artistas fazendo grifos aos seus objetivos de produção.
Nosso trabalho envolve a investigação do ofício das baianas de acarajé, abordando a questão
da culinária, das vestimentas, aspectos culturais e subsistência através da produção e venda do
acarajé. Em meio a isso, parte dos integrantes se encarregou de entrevistar, cada qual uma
baiana, ou vendedora de acarajé para conhecer mais sobre a importância desse patrimônio
cultural.
OFICINAS
Pontos Norteadores:
1. As diferenças na pesquisa de História e Música e/ou História da Música;
2. Som, sentido e música: introdução a teoria e percepções dos elementos musicais para
compreensão mais ampla de aspectos sócio-históricos;
3. Música brasileira e temporalidade: migrações, escravidão, resistência e influências culturais do
Brasil Colônia ao Brasil Republicano;
4. Historiografia da Música Popular Brasileira: Conceitos, Debates e Fontes.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Renato. História da Música Brasileira. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Comp., Editores,
1926.
ANDRADE, Mario de. Pequena História da Música. Belo Horizonte: Ed: Itatiaia, 9ª edição. 1987.
BARROS, José D’Assunção. História e Música. Rio de Janeiro. Ed. Cela, 2017.
FAOUR, Rodrigo. História da Música Popular Brasileira Sem Preconceitos, Vol. I. Rio de Janeiro.
Ed. Record. 2021
KIEFER, Bruno. História da Música Brasileira: dos primórdios ao início do séc. XX. 2ª edição.
Porto Alegre. Editora Movimento. 1976.
LISBOA JÚNIOR, Luiz Américo. A Presença da Bahia na Música Popular Brasileira. Brasília:
MusiMed/Linha Gráfica Editora,1990.
MARIZ, Vasco. História da Música no Brasil. Rio de Janeiro: Ed: Nova Fronteira. 1981.
SEVERIANO, JAIRO. Uma História da Música Popular Brasileira: das origens à modernidade.
São Paulo: Ed. 34, 2008.
TINHORÃO, José Ramos. História Social da Música Popular Brasileira. São Paulo: Ed. 34. 1998.
TINHORÃO, José Ramos. Pequena História da Música Popular Segundo Seus Gêneros. São
Paulo, Ed. 34. 2013.
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e
Liberdades (UESC/DFCH) – Caderno de resumos – ISBN: 978-85-7455-414-3
Pontos Norteadores:
1. Apresentação das principais referências historiográficas;
2. Debate acerca das diferentes teorias;
3. Análise das possíveis fontes e metodologias.
Bibliografia Básica
BRETAS, Marcos Luiz. Ordem na cidade. O exercício cotidiano da autoridade policial no Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
CESAR, Tiago da Silva; OLMO, Pedro Oliver; BRETAS, Marcos Luiz (org.). Polícia, justiça e
prisões: Estudos históricos. Curitiba: Appris, 2020. 257 p.
FAUSTO, Boris. Crime e Cotidiano: a criminalidade em São Paulo (1880-1924). São Paulo:
Brasiliense, 1984.
HOLLOWAY, Thomas H. Polícia no Rio de janeiro. Repressão e resistência numa cidade do século
XIX. Rio de Janeiro: FGV, 1997.
SOUZA, W. B. de. Segurança pública, transgressões, violência e conflitos na atuação cotidiana dos
policiais em Salvador-BA (1937 - 1945). Revista História & Perspectivas, [S. l.], v. 26, n. 49, 2014.
Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/historiaperspectivas/article/view/24981. Acesso em: 12
jan. 2023.
ZALUAR, Alba. Democracia Inacabada: o fracasso da Segurança Pública. Estudos Avançados, v.
21, p. 31-49, 2007.
Pontos Norteadores:
1. A Nova História e o cinema como fonte de pesquisa;
2. As três possibilidades: O Cinema na História x a História no Cinema x História do Cinema;
3. Métodos para o uso do Cinema como fonte em sala de aula.
64
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e
Liberdades (UESC/DFCH) – Caderno de resumos – ISBN: 978-85-7455-414-3
Bibliografia Básica
ALBERTI, Verena.A história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi. Fontes Históricas. 1.
ed. São Paulo: Contexto, 2005. p.235-289.
Cinema e história: circularidades, arquivos e experiências estéticos/ organizado por Eduardo
Morettin... [ et al. ]. – Porto Alegre: Sulina, 2017. 438 p.
BAZIN, André. O que é cinema? 2. ed. São Paulo: Ubu Editora, 2018. 447 p. Tradução de: Eloísa
Araújo Ribeiro/ Apresentação e apêndice: Ismail Xavier.
Pontos Norteadores:
1. Definição e escopo da História Urbana e principais conceitos;
2. Frentes, perspectivas e abordagens da História Urbana: aspectos sociais, políticos, culturais e
econômicos;
3. Metodologia da pesquisa em História Urbana, fontes e o diálogo com as outras áreas.
Bibliografia Básica
CARLOS, A. F. A., SOUZA, M. L., SPOSITO, M. E. B. A produção do espaço urbano. Editora
Contexto. 2011.
CRUZ, J. A. J. A Capela de São Sebastião no plano urbano e no conjunto arquitetônico da Vila
Colonial de São Jorge dos Ilhéus. (XVI-XX). TCC. DFCH-UESC. 2022. 30p.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. Editora AnnaBlume. 2005.
LEFEBVRE, Henri. A produção do espaço. Trad. Doralice Barros Pereira e Sérgio Martins (do
original: La production de l’espace. 4e éd. Paris: Éditions Anthropos, 2000). Primeira versão: início -
fev. 2006.
65
XXXII Ciclo de Estudos Históricos - 200 Anos de Independência na Bahia: Territorialidades e
Liberdades (UESC/DFCH) – Caderno de resumos – ISBN: 978-85-7455-414-3
EXPOSIÇÃO
“CAMINHADA TUPINAMBÁ”
Exposição Fotográfica - (Guiada)
Autores: Rikelmy Tomé de Souza; Victória Miréia Valentim Rodrigues Silva; Ivanildes Rosa de
Oliveira Souza; Ivanilton Oliveira Viana; Patrícia Silva de Souza Ribeiro; Ana Carolina de Matos
Santos.
Orientação: André Rosa Ribeiro; Luiz Henrique Blueme – UESC/DFCH
Pesquisa: Laboratório III
Fotografias do Evento
XXXII Ciclo. Mesa de Abertura e Conferência de Abertura. Auditório Paulo Souto – UESC, 2023
Auditório Paulo Souto – UESC, 2023.
XXXII Ciclo. Participantes das sessões de Apresentações de trabalhos e oficinas – UESC, 2023
67