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Reitor

Fabiano Cavalcante de Carvalho

Vice-Reitora

Izabelle Mont’Alverne Napoleão Albuquerque

Pró-Reitoria de Extensão

Maristela Inês Osawa Vasconcelos

Diretor do Centro de Ciências Humanas

José Osmar Fonteles

Diretor Adjunto do Centro de Ciências Humanas

Lucas Pereira Soares

Coordenação de Ciências Sociais

Rodrigo Chaves de Mello Rodrigues de Carvalho

Daniele Costa da Silva

Realização:

Faculdade de Artes Visuais –FAV/UFG

Programa Avançado de Cultura Contemporânea- PACC/ UFRJ

Laboratório de Memórias e Práticas Cotidianas – LABOME/UVA

Instituto de Apoio ao Desenvolvimento da UVA – IADE

Organização Sócio-Estudantil de Consultoria de Projetos de Pesquisa -OSESP


Apoio

Escola De Cultura, Comunicação, Oficios E Arte – Instituto ECOA

Pró-Reitoria de Extensão e Cultura – PROEX

Prefeitura Municipal de Sobral

Faculdades UNINTA

Comitê de Antropologia Visual da Associação Brasileira de Antropologia – CAV/ABA

Mestrado Acadêmico em Geografia – MAG/UVA

PIBID cursos: História, Ciências Sociais E Letras/ UVA

EXECUTE

BPI FUNCAP – Narrativas e Imagens: Bairros e Cidades Possíveis em Sobral/CE

Curadoria de Documentários

Emannuel Kant

Ilana Strozenberg

José Lins Jr.

Nilson Almino de Freitas

Philipi Bandeira

Telma Bessa

Curadoria de Artes Visuais

Regina Celi Fonseca Raick

Roberto Galvão Lima

Tiago Marques
Comissão Científica

Prof. Dr. Alexandre Fleming Câmara Vale (UFC)

Profª Drª Clarisse Peixoto (UFRJ)

Profª Drª Claúdia Turra Magni (UFPEL)

Prof. Dr. Everaldo Costa (UNB)

Prof. Dr. Luiz Antônio Araújo Gonçalves (UVA)

Prof. Dr. Otávio José Lemos Costa (UECE)

Profª Drª Simone Maldonado (UFPB)

Comissão de Apoio:

Ana Izabele Carneiro

Ana Kélia de Sousa Viana

Antônia Letícia Maria Adriano Silva

Antonio Jarbas Barros de Moraes

Cleane dos Santos de Medeiros

Elias Guilherme Soares

Erivelto Viana Cardoso Júnior

Francisca Ingrid Aguiar Parente

Joatan Batista Massimino Tomaz

Jocilene Ramos Bastos

Luiz Eduardo Fernandes César

Maria Dedita Ferreira de Lima

Maria Diana Sampaio Martins de Oliveira

Renan Dias Marques

Samuel Mariano de Vasconcelos

Vicente de Paulo Sousa


Monitores

Alan Silva de Morais

Alana de Paiva Abreu Castro

Ana Amélia Silva de Oliveira

Ane Andressa dos Santos Gomes

Andressa Ferreira Freires

Antônia Marques Alves

Antônia Rosemaria Sampaio Caetano

Antônia Sandra Emília P. Peres

Antônio Almir Damascena Melo

Antônio Alysson Gomes Azevedo

Bárbara de Alencar Gregório de Oliveira

Clarisse Gomes Costa

Dayane Maranhão

Denylson Carneiro de Farias

Francilene Silva Nascimento

Francisca Natalia Estevam Ximenes

Francisca Yara de Oliveira Meneses

Francisco Edson Prudêncio Pereira

Francisco de Souza Lima Filho

Glaucivânia Vieira Gomes

Helysa Kathelen Ferreira Souza

Ian Silva do Nascimento

Ianka Aragão Felipe

Inácio Narcélio Aprígio Alcântara

Itala Mara Martins Marinho

Jéssica Gomes Vasconcelos


Joana Darc Oliveira Gomes

José Brendo Cruz Vasconcelos

Josiane de Sousa Rocha

Joyce Maria Silva Mendes

Jussara Rodrigues Aguiar

Karine Lima Sousa

Laenia Nascimento da Silva

Leandro de Oliveira Félix

Leandro Saraiva Sena

Marcelo dos Santos Gonçalves

Mariana Ximenes Martins

Maria da Conceição Cavalcante Borges

Maria do Carmo Rodrigues do Nascimento

Maria José da Silva Nascimento

Maria Laís Cordeiro do Nascimento

Maria Nádia Alves Carvalho

Maria Rafaela Pires Sampaio

Mateus Henrique Araújo Viana

Natanael Soares da Silva

Olivanda Maria Mesquita

Paulo Ênio de Sousa Melo

Penha Magalhães Ribeiro

Samila Lorrane de Silva Sousa

Sebastião Geilson Alves Bezerra

Susane Daisy Silva

Vinícius Pereira de Sousa

Vinícius Silva de Medeiros


Welthon Philippe Moreira Bastos

Willan Alves da Silva

Yara Maria Vieira Pontes

Comissão Organizadora

Profª Drª Alice Fátima Martins

Profª Drª Ilana Strozenberg

Prof. M.Sc. José Raymundo Figueiredo Lins Júnior

Profª Drª Heloisa Buarque de Holanda

Prof Dr Nilson Almino de Freitas

Prof Ms Philipi Emmanuel Lustosa Bandeira

Profª M Sc Regina Celi Fonseca Raick

Profª Drª Telma Bessa Sales

Secretária Executiva

Wellingta Maria Vasconcelos Frota

Projeto Gráfico

Antônia Letícia Maria Adriano Silva

Joatan Batista Massimino Tomaz

APRESENTAÇÃO
O Visualidades é um evento resultante de programa de extensão organizado pelo
Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas (Labome) da Universidade Estadual
Vale do Acaraú (UVA), que envolve atividades de formação e divulgação científica de
trabalhos de pesquisa que expressem com suporte visual os seus resultados.

Quatro linguagens são articuladas e expostas anualmente para a comunidade de Sobral:


fotografia, documentário, desenho e artes plásticas. O programa Visualidades procura
ofertar cursos de formação nessas diferentes linguagens e o resultado dessas atividades
concorrem em edital que abre espaço para apresentação de trabalhos produzidos em outras
instituições a partir de seleção orientada por comissão científica nacional vinculada ao
programa.

Promovendo a adesão da comunidade, a linguagem visual aproxima ainda mais as obras


acadêmicas da população em geral, principalmente em lugares com pouco acesso a esse
perfil de obras, abrindo discussão sobre diferentes questões relativas à sociedade e a
cultura. Nesse aspecto, o Visualidades rompe a barreira do entretenimento e promove a
reflexão, a divulgação científica e o pensamento crítico.

No ano de 2017, o Visualidades está na sua nona edição e está programado para o período
entre 05 e 07 de dezembro na Região Metropolitana de Sobral, no estado do Ceará e, dia 14
de dezembro na cidade do Rio de Janeiro. Serão selecionadas obras locais, do país e do
exterior, de artes visuais, que expressem atividades de pesquisa para compor as mostras e
exposições.

PROGRAMAÇÃO GERAL DO IX VISUALIDADES

Entre 5 e 14 de dezembro de 2017

Evento em Sobral/Ceará e região:

Entre 4 e 14 de dezembro:

- Mostra dos documentários nas escolas agendadas pelos programas PIBID dos cursos de
Letras, Ciências Sociais e História, assim como no CRAS dos bairros selecionados,
Memorial da Educação Superior de Sobral, UNINTA, ONG´s que atuam nos bairros
periféricos, Centro de Ciências Humanas da UVA e dois locais na cidade do Rio de Janeiro.

5 de dezembro:

- Conferência de abertura: “Antropologia com imagens, etnografias de rua e coleções


etnográficas” Profa. Dra. Cornélia Eckert (UFRGS), no Auditório Milton Santos do Centro de
Ciências Humanas – CCH/UVA, 19h.

6 de dezembro:
- Exposição e apresentação de documentários: debates com autores (Ver programação
específica)

8:00 hs – Auditório Milton Santos – CCH/UVA

- Abertura da exposição de artes visuais (fotografia, desenho, pintura e instalações)

- Conferência: "Etnografias audiovisuais de comunidades tradicionais"

Mediação: Alice Fátima Martins (UFG)

Conferencista: Marco Antônio Gonçalves (UFRJ)

19:00hs – Auditório Milton Santos – CCH/UVA

5 de dezembro de 2017 até 1 de fevereiro de 2018:

- As exposições fotográficas e de artes plásticas terão lugares fixos: Memorial da Educação


Superior de Sobral – MESS.

Evento no Rio de Janeiro:

Entre 5 e 14 de dezembro de 2017:

- Exibição de filmes da mostra do IX Visualidades e debate:


Local: PACC/ Faculdade de Letras/ UFRJ – Campus do Fundão e Instituto Maria e João
Aleixo no – Observatório das favelas, Complexo da Maré.

Filmes do PACC/Letras/UFRJ – Dia 14 de dezembro - Horário: 14h – 18h


 A face do preconceito – Francisco de Souza Lima Filho - Ceará/Brasil – 11’47’’
 Minha vizinha - Rita Brás – Brasil e Portugal/2014 -12'
 O caminho das pedras - Alexandre Nogueira e Fernando Segtowick – Pará/Brasil -22'
 Putta- Lílian de Alcântara – Brasil/Paraguai/Uruguai - 28'

Instituto Maria e João Aleixo – Observatório das favelas, Maré.


 A face do preconceito – Francisco de Souza Lima Filho - Ceará/Brasil – 11’47’’
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Eu sou mulher – Telma Bessa Sales e Mariana Dantas – Ceará/Brasil - 12'22”
 Terreiros - Felipe Lovo e Mauricio Santos – Paraná/Brasil - 14'
5, 6 e 7 de dezembro:
- Oficinas variadas de até 15 horas, no campo das artes visuais com convidados e
profissionais de Sobral e região.

Dia 5 de Dezembro:

 Oficina de Antropologia com Imagens: A experiência na antropologia visual e


do BIEV

Ministrada por: Cornélia Eckert (UFRGS)

Local: Memorial da Educação Superior de Sobral - MESS

Horario: 14:00 horas

Dia 6 de Dezembro

 Oficina de Fotografia: A escola que eu queria

Ministrada por: Maiara Maria de Araújo

Local: Escola Antonio Ângelo dos Santos- Viçosa do Ceará

Horário: 13:00 às 16:50

 Oficina de Fotografia

Ministrada por: Alex Costa

Local: Memorial da Educação Superior de Sobral - MESS

Horário: 08:00 horas

 Oficina Cinema, Artes Visuais e Antropologia (TARDE)

Ministrada por: Marcos Antônio Gonçalves (UFRJ)

Local: Memorial da Educação Superior de Sobral – MESS

Horário: 14:00 horas

Dia 7 de Dezembro:

 Oficina de Vídeo-Dança (MANHÃ)

Ministrada por: Liliane Luz Alves (UNINTA)

Local: Memorial da Educação Superior de Sobral - MESS

Horário: 08:00 horas

 Oficina de Fotografia: A escola que eu queria


Ministrada por: Maiara Maria de Araújo

Local: Escola Antonio Ângelo dos Santos- Viçosa do Ceará

Horário: 13:00 às 16:50

LOCAIS DE EXIBIÇÃO
Dia 04.12.17

 Local: E.E.M Josefa Braga Barroso – Miraíma


Horário: 09:00 às 11:00
Responsável: Yara Maria Vieira Pontes
Filmes:
 A face do preconceito – Francisco de Souza Lima Filho - Ceará/Brasil – 11’47’’
 Nos pódios da Draga – Elísa Gonçalves de Alencar - Ceará/Brasil – 12’43’’
 Gary - Marina Thomé – São Paulo/Brasil e EUA - 10'
 Das nuvens para baixo - Marco Antonio Gonçalves e Eliska Altmann - Rio de
Janeiro/Brasil –72'

 Local: E.E.E.P Governador Waldemar Alcântara - Ubajara


Horário: 9:30 - 10:20/11:10 – 12:00
Responsável: Francisco Edson Prudencio Pereira - Jussara Rodrigues Aguiar
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'
 O som dos sinos - Marcia Mansur e Marina Thomé – São Paulo/Brasil - 70'
 Eu sou mulher – Telma Bessa Sales e Mariana Dantas – Ceará/Brasil - 12'22”
 Ama-San – Claúdia Varejão – Portugal/Suíça/Japão - 112’
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho – Ceará/Brasil – 4'

Dia 05.12.17

 Local: E.E. Dom José Tupinambá da Frota - Sobral


Horário: 08:00 às 11:00/14:00 ás 15:00
Responsável: Joyce Maria Siva Mendes, Jéssica Gomes Vasconcelos
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana – Ceará/Brasil – 52’
 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes - Ceará/Brasil – 20'
 Cidade sitiada– Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha - Rio Grande do
Sul/Brasil – 28’

 Local: Bairro Terrenos Novos (Praça) -Sobral


Horário: 19:00 às 21:00 (Noite)
Responsável: Renan Dias
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Putta- Lílian de Alcântara – Brasil/Paraguai/Uruguai - 28'
 Gosto mais do que lasanha - Luciana Maria Ribeiro de Oliveira – Paraíba/Brasil - 41'

 Local: Residencial Nova Caiçara (Quadra 04 –bloco 03) -Sobral


Horário: 19:00 às 21:00 (Noite)
Responsável: Renan Dias
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Putta - Lílian de Alcântara – Brasil/Paraguai/Uruguai - 28'
 Gosto mais do que lasanha - Luciana Maria Ribeiro de Oliveira – Paraíba/Brasil - 41'

 Local: Escola Augustinho Neres Portela –Sobral


Horário: Manhã, Tarde e Noite
Responsável: Kelton John
Filmes:
Manhã:
 Ama-San – Claúdia Varejão – Portugal/Suíça/Japão - 112’
 Dia de feira - Luiz Antônio Araújo Gonçalves e Virgínia Célia Cavalcante de Holanda
Ceará/Brasil – 14’09
Tarde:
 A poeira do tempo - Ana Luiza Carvalho da Rocha – Rio Grande do Sul/Brasil/2016 –
55'
 A face do preconceito – Francisco de Souza Lima Filho, Sobral/BR – 11’47’’
 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes – 20' – Sobral/Ceará/Brasil
Noite:
 Mãe Lagoa- Philipi Emmanuel Lustosa Bandeira e José Osmar Fonteles-
Ceará/Brasil/2017– 25’
 Olhar do fim do meio - Manoela de Ary Pires Galdino Campos - Tocantins/Brasil – 18’

 Local: IFCE AUDITÓRIO - Sobral


Horário: 19:00 – 21h
Responsável: Emannuel Kant
Filmes:
 A face do Preconceito – Francisco de Souza Lima Filho - Ceará/Brasil – 11’47’’
 Eita Chaga da Onça Mentiroso - Andreína Carneiro de Medeiro – Ceará/Brasil – 25’
 Mãe Lagoa - Philipi Emmanuel Lustosa Bandeira e José Osmar Fonteles –
Ceará/Brasil – 25’

 Local: E.E.M Priscila Maciel de França - Hidrolândia


Horário: 13:00 às 15:30
Responsável: Clarisse Gomes Costa
Filmes:
 Eu sou mulher – Telma Bessa Sales e Mariana Dantas - Ceará/Brasil -12'22”
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Ceará/Brasil/2017 – 4’
 Índios no poder – Rodrigo Arejeju - DF/Brasil – 21’
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'
 Cidade sitiada – Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha - Rio Grande do
Sul/Brasil – 28’
 Mónica- Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos - Colômbia - 9'13"

 Local: E.E.E.P Dom Walfrido Teixeira Vieira- Sobral


Horário: 08:00 – 09:30 h
Responsável: Vinicius Silva de Medeiros
Filmes:
 A terceira margem - Fabian Remy – Minas Gerais/Brasil -57'
 Quem passou primeiro foi São Benedito - Pablo Monteiro – Maranhão/Brasil -14'33"
 Gary - Marina Thomé – São Paulo/Brasil e EUA - 10'

 Local: E.E.M Vicente de Paulo da Costa (Juritianha - Acaraú)


Horário: 13:00 – 14:30 h
Responsável: Barbara de Alencar Gregório de Oliveira
Filmes:
 Minha vizinha - Rita Brás – Brasil/Portugal -12'
 Las hojas que envuelven las plazas - Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos - Colômbia
-10'15"
 O juremeiro de Xangô - Arilene de Castro - Alagoas/Brasil -26'
 Dia de feira - Luiz Antônio Araújo Gonçalves e Virgínia Célia Cavalcante de Holanda.
Ceará/Brasil – 14’09

 Local: E.E.M Maria Menezes Cristino – Araquém – Coreaú


Horário: 08:00 - 11h e 13:00 - 15:00 h
Responsável: Karine Lima Sousa
Filmes:
 Mar de Sines - Diogo Castanheiro Vilhena - Portugal - 71'
 Osiba Kangamuke - Vamos lá, criançada - HayaKalapalo, TawanaKalapalo, Thomaz
Pedro e Veronica Monachini de Carvalho - Mato Grosso/Brasil - 19'57'
 Gary - Marina Thomé – São Paulo/Brasil e EUA - 10'
 Terreiros - Felipe Lovo e Mauricio Santos - Paraná/Brasil - 14'
 Eu sou mulher – Telma Bessa Sales e Mariana Dantas - Ceará/Brasil.- 12'22”

 Local: Dr. João Ribeiro Ramos - Sobral


Horário: 07:50 – 10:30 horas
Responsável: Alan Silva de Morais
Filmes:
 O aprendiz do samba - Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz– Rio de Janeiro/Brasil –
30'
 Nos pódios da Draga – Elísa Gonçalves de Alencar - Ceará/Brasil – 12’43’’
 Índio cidadão – Rodrigo Arajeju - DF/Brasil – 52’
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Ceará/Brasil – 4’

 Local: E.E. Infantil e fund. Juvêncio da Costa Sampaio - Moraújo


Horário: TARDE
Responsável: Antonia Rosemaira Sampaio Caetano
Filmes:
 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes – Ceará/Brasil– 20'
 Mãe Lagoa - Philipi Emmanuel Lustosa Bandeira e José Osmar Fonteles -
Ceará/Brasil/2017 – 25’
 Mónica - Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos - Colômbia - 9'13"
 Gary - Marina Thomé – São Paulo/Brasil e EUA - 10'
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'

 Local: CCH/UVA -Sobral


Horário: 08:00 às 11:00 - Manhã
Responsável: Samuel Mariano de Vasconcelos
Filmes:
 Dia de feira - Luiz Antônio Araújo Gonçalves e Virgínia Célia Cavalcante de Holanda
– Ceará/Brasil – 14’09
 Gosto mais do que lasanha - Luciana Maria Ribeiro de Oliveira – Paraíba/Brasil - 41'
 Mar de Sines - Diogo Castanheiro Vilhena - Portugal -71'
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'

 Local: E.E.E.P Profa Maria de Jesus Rodrigues Alves - Pacujá


Horário: 12:00 às 13:30
Responsável: Inácio Narcelio Aprigio Alcantara
Filmes:
 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes – Ceará/Brasil – 20'
 Eu sou mulher – Telma Bessa Sales e Mariana Dantas – Ceará/Brasil - 12'22”
 Nos pódios da Draga – Elísa Gonçalves de Alencar - Ceará/Brasil – 12’43’’
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Ceará/Brasil/2017– 4’
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'

 Local: E.E. M. Deputado Cesário Barreto Lima - Sobral


Horário: Manhã
Responsável: Penha Magalhães Ribeiro
Filmes:
 O aprendiz do Samba - Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz – Rio de
Janeiro/Brasil/2015 – 30'
 A terceira margem - Fabian Remy – Minas Gerais/Brasil -57'
 Minha vizinha - Rita Brás – Brasil/Portugal -12'

 Local: CRAS –Graça


Horário: 9h às 11h
Responsável: Josiane Sousa Rocha, Maria José da Silva Nascimento e Alana de Paiva
Abreu Castro
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes – Ceará/Brasil– 20'

Dia 06.12.17

 Local: E.E.F Antônio Ângelo dos Santos - Bom Tempo – Viçosa do Ceará
Horário: 12:30 às 16:50
Responsável: Maiara Maria de Araújo
Filmes:
 Ama-San – Claúdia Varejão – Portugal/Suíça/Japão - 112’
 Las musas de Pogue - Germán Arango Rendón - Colômbia -30'
 A face do preconceito – Francisco de Souza Lima Filho - Ceará/Brasil – 11’47’’
 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes – Ceará/Brasil – 20'
 Surara – A luta pela terra Tupinambá - Thomaz Pedro e VeronicMonachini.
Bahia/Brasil - 18'27"
 Gary - Marina Thomé – São Paulo/Brasil e EUA - 10'

 Local: Bairro Vila União (Vila Brasil) - Sobral


Horário: 19 às 21:00
Responsável: Renan Dias
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Putta - Lílian de Alcântara – Brasil/Paraguai/Uruguai - 28'
 Gosto mais do que lasanha - Luciana Maria Ribeiro de Oliveira – Paraíba/Brasil - 41'

 Local: Escola Augustinho Neres Portela - Sobral


Horário: Manhã, tarde e Noite
Responsável: Kelton Jonh
Filmes:
 O som dos sinos - Marcia Mansur e Marina Thomé – São Paulo/Brasil - 70'
 O sabiá do samba - Beto Waite, Diego Tavares e Pedro Bálaco - Rio de
Janeiro/Brasil - 14'10"
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho – Ceará/Brasil – 4’
 Mar de Sines - Diogo Castanheiro Vilhena - Portugal - 71'
 Quem passou primeiro foi São Benedito - Pablo Monteiro – Maranhão/Brasil -14'33"
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'
 A terceira margem - Fabian Remy – Minas Gerais/Brasil -57'
 Nos pódios da Draga – Elísa Gonçalves de Alencar - Ceará/Brasil – 12’43’’
 Mónica - Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos - Colômbia - 9'13"

 Local: Escola Ministro Jarbas Passarinho - Sobral


Horário: 14:00 às 17:00
Responsável: William Alves da Silva e Paulo Ênio de Sousa Melo
Filmes:
 Eu sou mulher – Telma Bessa Sales e Mariana Dantas - Ceará/Brasil -12'22”
 Das nuvens para baixo - Marco Antonio Gonçalves e Eliska Altmann - Rio de
Janeiro/Brasil – 72'

 Cidade sitiada– Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha - Rio Grande do
Sul/Brasil – 28’
 Osiba Kangamuke - Vamos lá, criançada - HayaKalapalo, TawanaKalapalo, Thomaz
Pedro e Veronica Monachini de Carvalho - Mato Grosso/Brasil - 19'57'
 O caminho das pedras - Alexandre Nogueira e Fernando Segtowick – Pará/Brasil -22'
 Dia de feira – Luiz Antônio Araújo Gonçalves e Virgínia Célia Cavalcante de Holanda
– Ceará/Brasil – 14’09

 Local: Escola Sinhá Saboia (Dom Expedito) - Sobral


Horário: 8:00 as 11:00 h
Responsável: Maria Nádia Alves Carvalho e Welthon Philippe Moreira Bastos
Filmes:
 O juremeiro de Xangô - Arilene de Castro - Alagoas/Brasil -26'
 O aprendiz do Samba - Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz– Rio de Janeiro/Brasil –
30'
 Eu sou mulher –Telma Bessa Sales e Mariana Dantas - Ceará/Brasil - 12'22”
 Índios no poder – Rodrigo Arajeju - DF/Brasil/2015 – 21’
 Terreiros - Felipe Lovo e Mauricio Santos - Paraná/Brasil - 14'

 Local: E.E.E.P Dom Walfrido Teixeira Vieira - Sobral


Horário: 08:00 – 09:30 h
Responsável: Vinicius Silva de Medeiros
Filmes:
 O som dos sinos - Marcia Mansur e Marina Thomé – São Paulo/Brasil - 70'
 Gary - Marina Thomé – São Paulo/Brasil e EUA - 10'
 Zé Carreiro, a padroeira e o congado - Carlos P. Reyna – Minhas Gerais/Brasil -
19'41"

 Local: E.E.M Vicente de Paulo da Costa (Juritianha - Acaraú)


Horário: 8:00 – 9:30 h
Responsável: Barbara de Alencar Gregório de Oliveira
Filmes:
 A poeira do tempo - Ana Luiza Carvalho da Rocha – Rio Grande do Sul/Brasil – 55'
 O caminho das pedras - Alexandre Nogueira e Fernando Segtowick - Pará/Brasil - 22'
 O sabiá do samba - Beto Waite, Diego Tavares e Pedro Bálaco - Rio de
Janeiro/Brasil - 14'10"

 Local: E.E.E.F.M Carmosina Ferreira Gomes - Sobral


Horário: 8:00 – 11:00 h
Responsável: Antonio Alysson Gomes Azevedo
Filmes:
 Olhar do fim do meio - Manoela de Ary Pires Galdino Campos - Tocantins/Brasil – 18’

 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes – Ceará/Brasil – 20'


 A face do preconceito – Francisco de Souza Lima Filho - Ceará/Brasil – 11’47’’
 Dia de feira - Luiz Antônio Araújo Gonçalves e Virgínia Célia Cavalcante de Holanda -
Ceará/Brasil – 14’09
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'

 Local: E.E. M Elza Goersch – Forquilha


Horário: 8:00 – 11:00 h
Responsável: Joana Darc Oliveira Gomes e Laenia Nascimento da Silva
Filmes:
 Eu sou mulher e Mariana Dantas - Ceará/Brasil - 12'22”
 Nos pódios da Draga – Elísa Gonçalves de Alencar - Ceará/Brasil - 12’43’’
 Os Tembé, cidadão brasileiro da floresta - Jean François Matteudi, Vanderlucia da
silva Ponte – Pará/Brasil - 63'
 Osiba Kangamuke - Vamos lá, criançada - HayaKalapalo, TawanaKalapalo, Thomaz
Pedro e Veronica Monachini de Carvalho - Mato Grosso/Brasil - 19'57'
 Mónica - Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos - Colômbia - 9'13"

 Local: Escola Dr. João Ribeiro Ramos - Sobral


Horário: 07:50 – 08:50 horas
Responsável: Alan Silva de Morais
Filmes:
 Surara – A luta pela terra Tupinambá - Thomaz Pedro e VeronicMonachini.
Bahia/Brasil - 18'27"
 O sabiá do samba - Beto Waite, Diego Tavares e Pedro Bálaco - Rio de
Janeiro/Brasil - 14'10"
 Terreiros - Felipe Lovo e Mauricio Santos - Paraná/Brasil - 14'

 Local: CERE -Sobral


Horário: MANHÃ
Responsável: Yara Maria Vieira Pontes
Filmes:
 A face do preconceito – Francisco de Souza Lima Filho - Ceará/Brasil – 11’47’’
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Cidade sitiada– Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha - Rio Grande do
Sul/Brasil – 28’
 Las hojas que envuelven las plazas - Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos - Colômbia
-10'15"

 Local: Escola Raimundo da Cunha Brito - Graça


Horário: 14h às 16h/ 19h às 21h
Responsável: Josiane Sousa Rocha, Maria José da Silva Nascimento e Alana de Paiva
Abreu Castro
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes. Ceará/Brasil – 20'

Dia 07.12.17

 Local: E.E.F.M Mons. Melo - Ibiapina


Horário: Manhã e tarde
Responsável: Mateus Henrique Araújo Viana, Ana Amélia Silva de Oliveira e Itala Mara
Martins Marinho
Filmes:
 Mar de Sines - Diogo Castanheiro Vilhena - Portugal - 71'
 Dia de feira - Luiz Antônio Araújo Gonçalves e Virgínia Célia Cavalcante de Holanda
– Ceará/Brasil – 14’09
 Las musas de Pogue - Germán Arango Rendón - Colômbia - 30'
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Ceará/Brasil/2017 – 4’
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'

 Local: E.E.F Antônio Ângelo dos Santos Bom Tempo – Viçosa do Ceará
Horário: 12:30 às 16:50
Responsável: Maiara Maria de Araújo
Filmes:
 Os Tembé, cidadão brasileiro da floresta - Jean François Matteudi, Vanderlucia da
silva Ponte – Pará/Brasil - 63'
 Terreiros - Felipe Lovo e Mauricio Santos - Paraná/Brasil - 14'
 Gary - Marina Thomé – São Paulo/Brasil e EUA - 10'
 Zé Carreiro, a padroeira e o congado - Carlos P. Reyna – Minhas Gerais/Brasil -
19'41"
 Minha vizinha - Rita Brás – Brasil/Portugal -12'
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'

 Local: Escola Ministro Jarbas Passarinho - Sobral


Horário: 07:00 às 11:20/ 13:00 às 17:00
Responsável: Paulo Ênio de Souza Melo
Filmes:
 A poeira do tempo - Ana Luiza Carvalho da Rocha – Rio Grande do Sul/Brasil – 55'
 Olhar do fim do meio - Manoela de Ary Pires Galdino Campos - Tocantins/Brasil – 18’
 O aprendiz do Samba - Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz - Rio de Janeiro/Brasil –
30'
 Putta - Lílian de Alcântara. Brasil – Paraguai/Uruguai - 28'
 Filma Eles! - Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque - Rio de Janeiro/Brasil. –
15'30”
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'
 O som dos sinos - Marcia Mansur e Marina Thomé – São Paulo/Brasil - 70'
 Gosto mais do que lasanha - Luciana Maria Ribeiro de Oliveira – Paraíba/Brasil - 41'
 Gary - Marina Thomé – São Paulo/Brasil e EUA - 10'
 Las musas de Pogue - Germán Arango Rendón - Colômbia -30'
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Ceará/Brasil – 4’
 A face do preconceito – Francisco de Souza Lima Filho - Ceará/Brasil – 11’47’’

 Local: Bairro Alto do Cristo (no pé do Cristo) - Sobral


Horário: 19:00 às 21:00h
Responsável: Renan Dias
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Putta - Lílian de Alcântara – Brasil/Paraguai/Uruguai - 28'
 Gosto mais do que lasanha - Luciana Maria Ribeiro de Oliveira – Paraíba/Brasil - 41'

 Local: E.E.E.P Dom Walfrido Teixeira Vieira - Sobral


Horário: 08:00 – 09:30 h
Responsável: Vinicius Silva de Medeiros
Filmes:
 Gary - Marina Thomé – São Paulo/Brasil e EUA - 10'
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Ceará/Brasil – 4’
 Olhar do fim do meio - Manoela de Ary Pires Galdino Campos -Tocantins/Brasil – 18’
 Índios no poder – Rodrigo Arajeju - DF/Brasil – 21’
 Eu sou mulher – Telma Bessa Sales e Mariana Dantas - Ceará/Brasil – 12’22’’

 Local: Dr. João Ribeiro Ramos - Sobral


Horário: 19:00 horas
Responsável: Alan Silva de Morais
Filmes:
 A poeira do tempo - Ana Luiza Carvalho da Rocha - Rio Grande do Sul/Brasil – 55'
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Ceará/Brasil – 4’

 Local: Memorial da Educação Superior de Sobral - MESS/UVA - Sobral


Horário: 14:00 às 17:00
Responsável: PROEX
Filmes:
 Das nuvens para baixo - Marco Antonio Gonçalves e Eliska Altmann - Rio de
Janeiro/Brasil – 72'

 A poeira do tempo - Ana Luiza Carvalho da Rocha – Rio Grande do Sul/Brasil – 55'

 Local: CCH/UVA - Sobral


Horário: 08:00 às 11:00
Responsável: Leandro de Oliveira Félix
Filmes:
 A poeira do tempo - Ana Luiza Carvalho da Rocha – Rio Grande do Sul/Brasil – 55'
 Índio cidadão – Rodrigo Arajeju - DF/Brasil/2014 – 52’
 O sabiá do samba - Beto Waite, Diego Tavares e Pedro Bálaco - Rio de
Janeiro/Brasil - 14'10"
 Olhar do fim do meio - Manoela de Ary Pires Galdino Campos - Tocantins/Brasil – 18'
 Local: CCH/UVA - Sobral
Horário: 18:30 às 21:30
Responsável: Glaucivânia Vieira
Filmes:
 Eu sou mulher – Telma Bessa Sales e Mariana Dantas - Ceará/Brasil – 12’22’’
 Dia de feira - Luiz Antônio Araújo Gonçalves e Virgínia Célia Cavalcante de Holanda -
Ceará/Brasil – 14’09
 Diabos da Cultura - Albert March – Espanha – 26'

 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’

 Local: Escola Deputado Manoel Rodrigues - Varjota


Horário: 08:00 às 10:00
Responsável: Maria do Carmo Rodrigues do Nascimento
Filmes:
 Eu sou mulher. Telma Bessa Sales e Mariana Dantas - Ceará/Brasil -12’22’’
 Rap nas Quebradas – Kélia Viana - Ceará/Brasil - 52’

Dia 08.12.17

 Local: E.E.E.P Governador Waldemar Alcântara -Ubajara


Horário: 13:40 – 14:30
Responsável: Francisco Edson Prudencio Pereira - Jussara Rodrigues Aguiar
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52’
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'
 O som dos sinos - Marcia Mansur e Marina Thomé – São Paulo/Brasil - 70'
 Eu sou mulher – Telma Bessa Sales e Mariana Dantas - Ceará/Brasil – 12’22’’
 Ama-San – Claúdia Varejão – Portugal/Suíça/Japão -112’
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Ceará/Brasil – 4’

 Local: Casa de Produção Cultural – 4 Portas na Mesa – Sobral


Horário: 19:00
Responsável: Francilene Silva Nascimento
Filmes:
 RAP nas quebradas – Ana Kélia de Sousa Viana - Ceará/Brasil – 52'
 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes - Ceará/Brasil– 20'
 Dia de feira - Luiz Antônio Araújo Gonçalves e Virgínia Célia Cavalcante de Holanda -
Ceará/Brasil – 14’09
 Filma eles! - Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque - Rio de Janeiro/Brasil. –
15'30”
 Mãe Lagoa -Philipi Emmanuel Lustosa Bandeira e José Osmar Fonteles - Ceará/Bra-
sil/2017–25’
 O Aprendiz do Samba -Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz – Rio de Janeiro/Brasil –
30'
 Eu sou mulher – Telma Bessa e Mariana Dantas - Ceará/Brasil – 12'22”
 Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Ceará/Brasil – 4’

Dia 14.12.17

 Local: E.E.F Antônio Ângelo dos Santos - Bom Tempo – Viçosa do Ceará
Horário: 08:00 às 11:00
Responsável: Maiara Maria de Araújo
Filmes:
 Terreiros - Felipe Lovo e Mauricio Santos - Paraná/Brasil - 14'
 Zé Carreiro, a padroeira e o congado - Carlos P. Reyna – Minhas Gerais/Brasil -
19'41"
 Minha vizinha - Rita Brás – Brasil/Portugal -12'
 A face do preconceito – Francisco de Souza Lima Filho - Ceará/Brasil – 11’47’’
 Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'

 Local: Memorial da Educação Superior de Sobral – MESS/UVA – Sobral/CE


Horário: 08:00 às 11:00
Responsável: Nilson Almino de Freitas
Filmes:
 Índios no poder – Rodrigo Arajeju - DF/Brasil – 21’
 Diabos da Cultura - Albert March – Espanha – 26'

 Cidade sitiada– Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha - Rio Grande do
Sul/Brasil – 28’
 Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes – Ceará/Brasil – 20'
 Eu sou mulher – Telma Bessa e Mariana Dantas - Ceará/Brasil – 12'22

DOCUMENTÁRIOS

A Face do Preconceito - Francisco de Souza Lima Filho-


Sobral/Ceará/Brasil - 11' 47”
Sinopse: O filme tem como principal objetivo mostrar que o preconceito está presente em
todas as áreas da sociedade, tanto na rua, como na escola e até em nossas casas.
Baseado nos relatos de estudantes, da Rede Estadual de Ensino do Ceará, o roteiro foi
composto de diversas situações vivenciadas pelos estudantes, situações essas onde o
preconceito está presente, e em suas inúmeras faces, algumas bem claras, outras
mascaradas, evidenciando o quanto agimos com preconceito, as vezes até sem saber, além
de mostrar também que o sentimento de empatia está cada vez menos perceptível.
Ficha técnica: Produção: Alan Silva de Morais, Ana Dinara do Nascimento, Antônia Marques
Alves, Antônio Almir Damasceno Melo, Camila Arruda de Moraes, Dayane Maranhão de
Lima, Francisca Natália Estevam Ximenes, Francisco de Souza Lima Filho, Francisco
Janderson Carneiro Ferreira, Ian Silva do Nascimento, José Brendo Cruz Vasconcelos,
Michelle Patrícia Gomes do Nascimento, Natanael Soares da Silva, Olivanda Maria
Mesquita Schleich, Roberlange Rocha Cruz, Samila Lorrane da Silva Souza, Sebastião
Geilson Alves Bezerra; Roteiro: Sâmila Lorrane da Silva Souza e Francisco de Souza Lima
Filho. Câmeras: Francisco de Souza Lima Filho e Antônia Marques Alves. Microfones: Ana
Dinara do Nascimento. Narração: Mayara Melo Marques. Iluminação: Alan Silva de Morais.
Atores: Alan Silva de Morais, Antônia Marques Alves, Antônio Almir Damasceno Melo,
Camila Arruda de Moraes, Francisca Natália Estevam Ximenes, Francisco de Souza Lima
Filho, Ian Silva do Nascimento, José Brendo Cruz Vasconcelos, Michelle Patrícia Gomes do
Nascimento, Natanael Soares da Silva, Roberlange Rocha Cruz, Samila Lorrane da Silva
Souza, Sebastião Geilson Alves Bezerra.

Afetos de reisado – Antônio Jarbas Barros de Moraes–


Sobral/Ceará/Brasil – 20'
Sinopse "Afetos de reisado" é um documentário desenvolvido no Laboratório das Memórias
e das Práticas Cotidianas-LABOME na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), IES da
cidade de Sobral no Ceará. É um documentário sobre as festas de reis da comunidade de
Caraúbas no município de Graça/CE. O filme visa contribuir com interpretações sobre as
diferentes agências de sujeitos individuais na composição do território. As pessoas e suas
práticas cotidianas que convergem na preparação, execução e revisão de atividades
relacionadas ao reisado são o foco central do documentário. O filme produziu fontes
primárias e foi o método usado para pesquisa de mestrado “Afetos e territorializações na
“brincadeira de reisado” de Caraúbas (Graça - CE)” de Jarbas Moraes e Orientada por
Nilson Almino no Mestrado Acadêmico em Geografia na Universidade Estadual Vale do
Acaraú – UVA.

Ficha técnica: Produção Jarbas Moraes Direção de Produção Nilson Almino de Freitas
Imagens Antônio Jarbas Barros de Moraes Edição e Finalização Antônio Jarbas Barros de
Moraes, Nilson Almino de Freitas e Imannuel Kant, Still: Antônio Jarbas Barros de Moraes.

Águas de Oxalá - George Feitosa Carvalho - Fortaleza/Ceará/Brasil – 4’


Sinopse: O presente filme tange à experiência do corpo e do gesto a partir da vivência física
das Yawós – mulheres iniciadas no Candomblé de matriz Ketu -, que ora centralizam suas
performances na dança mítica dos Orixás Yemanjá e Oxalá, os “pais da cabeça humana”.

Ficha técnica: George Feitosa Carvalho – Direção; Alexandre Vale – Coordenação,


orientação de pesquisa; Afro Daniel de Lima Jales - Câmera, som e apoio técnico; Débora
da Costa – finalização.

A poeira do tempo - Ana Luiza Carvalho da Rocha– Porto Alegre/Rio


Grande do Sul/Brasil– 55'
Sinopse: O documentário resulta de inúmeros registros das narrativas biográficas de velhos,
homens e mulheres reunidos pela equipe de pesquisadores do BIEV, nos últimos sete anos,
em viagens pelo Estado do Rio Grande do Sul e na região metropolitana de Porto Alegre, de
1998 a 2011, verdadeiros guardiões da memória coletiva da sociedade gaúcha e seus mitos
de fundação. Vidas marcadas por um cortejo de estórias fantásticas sobre bruxas e
lobisomem, ¨causos¨ de assombrações, de assombros e de guardados, interpretadas a
partir do repertório de lembranças e recordações de situações, eventos, acontecimentos
históricos por eles vividos.
Ficha técnica: Direção: Ana Luiza Carvalho da Rocha Coordenação: Ana Luiza Carvalho da
Rocha, Cornelia Eckert Roteiro: Ana Luiza Carvalho da Rocha e Pedro da Rocha Paim
Imagens: Rafael Devos, Peri Carvalho, Jean Arlaud, Ana Luiza Carvalho da Rocha, Pedro
da Rocha Paim Imagens sonoras: Viviane Vedana Edição: Pedro da Rocha Paim, Patrick
Barcellos, Ana Paula E. Parodi, Marize Schons, Rodrigo Ramalho Finalização: Pedro da
Rocha Paim.

Cidade sitiada – Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha - Porto


Alegre/Rio Grande do Sul/Brasil – 28’
Sinopse: Estética das feições da crise e do medo que envolvem o viver a cidade, explorando
territórios de proteção e evitação de diferentes grupos urbanos em Porto Alegre/RS.
Ficha técnica: Produção: Banco de Imagens e Efeitos Visuais; Direção: Ana Luiza Carvalho
da Rocha e Cornelia Eckert.

Das nuvens para baixo - Marco Antonio Gonçalves e Eliska Altmann -


Rio de Janeiro/Brasil –72'
Sinopse: Inspirados nos diários de Carolina Maria de Jesus publicados no inicio da década
de 1960, quando pela primeira vez na história do Brasil uma favelada escreve sobre seu
cotidiano, os diretores do filme, 50 anos depois, saem em busca de personagens no
Complexo da Maré, Rio de Janeiro. Investigando continuidades e descontinuidades entre
distintas vivências femininas e seus significados de favela, lá encontram Geandra Nobre,
atriz, que ao encarnar Carolina no filme cria uma ponte espaço-temporal entre a
personagem e as “Carolinas da Maré”: Iraci, Edilma, Maria da Paz, Vanessa e Geralda. Suas
falas e reflexões propiciam uma imagem que escapa da violência e da virilidade masculinas
descortinando uma favela vivida literalmente como substantivo feminino.

Ficha técnica: Direção: Marco Antônio Gonçalves e Eliska Altmann; Fotografia: Gê


Vasconcellos; Edição: Luciano Dayrell; Produtora: Geringonça Filmes.

Dia de feira – Luiz Antônio Araújo Gonçalves e Virgínia Célia Cavalcante


de Holanda – Sobral/Ceará/Brasil – 14’09
Sinopse: Dia de Feira trata das espacialidades e sociabilidades construídas nas feiras
nordestinas no período contemporâneo. O filme documentário buscou registrar as
apropriações e significações para as feirantes e os feirantes de diversas feiras da região
Nordeste. A proposta de uma parada nas vendas da barraca para uma conversa sobre a
feira e o seu significado para cada um dos entrevistados permitiu-nos revelar vidas, tempos
vividos, espaços percorridos, trajetórias de vida de pessoas comuns. Suas ocupações e o
que as preocupam; o trabalho na feira, os prazeres, “vícios” e dissabores constituídos no
seu cotidiano. O movimento de pessoas e mercadoria em feiras distintas nos permite
comparar a feira de “ontem” e a de “hoje”, e refletir: a feira mudou? Trabalhar dia após dia,
superando os desafios a cada dia em uma nova cidade num tempo gasto, num espaço
vivido. Nesse sentido, o dia da feira é aguardado tanto por feirantes quanto compradores,
mulheres e homens batalhadores pela sobrevivência.
Ficha técnica: Direção e produção: Luiz Antônio Araújo Gonçalves; Virgínia Célia Cavalcante
de Holanda. Roteiro: Antônio Jerfson Lins de Freitas Entrevistados: Ariomar Costa Oliveira
(Mazinho); Auricely Sousa Oliveira; Francisca Ferreira da Silva; Francisco de Paula Neto;
Manuel Joselito dos Santos (Sr. Zito); José Osmar Murilo da Silva; Lucineide Alba Ponciano.
Edição: Sidney Almeida Filmagem: Luiz Antônio Araújo Gonçalves;Virgínia Célia Cavalcante
de Holanda. Tempo de duração:14:09. Local de execução: Feiras de Serrinha, na Bahia;
Caruaru, Toritama, em Pernambuco; Ipu e Aprazível, Sobral, no Ceará. Data de realização:
Novembro/2016.

Diabos da Cultura - Albert March – Catalunha/Espanha – 26'


Sinopse: Documentário sobre os 30 anos da retomada das festas medievais de Tarragona,
na Catalunha. O Baile dos Diabos se realiza durante o equinócio de outono na festa da
padroeira da cidade: Santa Tecla. Uma tradição que reforça laços de identidade e a cultura
catalã. O diretor Albert March retrata as festas de sua terra natal com uma filmagem intimista
que revela detalhes explosivos da festividade com mais de cinco séculos de tradição.
Ficha técnica: Realização e edição: Albert March; Roteiro e tradução: César Viana; Direção
de Voz: TonZêra; Locução: César Viana; Sonorização: TonZêra e Marcus Vinas; Grafismos:
Albert March; Triha Sonora: Artista: Patocan; Música: Crescente Artista: Torre; Músicas: Të
Kulles e The Tower; Material de Arquivo: Imagens do Baile dos Diabos (GoPro) e Gabriel
Garcia; Fotos históricas do acervo do Baile dos Diabos; Parcerias de pesquisa: PACC –
UFRJ.br, Laicom – UAB.es, PUCGOIAS.edu.br; Agradecimentos: Isaac Bonet, Ball de
Diables, Txell Roig, Xavi Gonzàlez, Xavier Ribera, Anna Tellaetxe, Monty e a todas as
pessoas que fazem o Baile dos Diabos de Tarragona. No Brasil, pelo incentivo: Ilana
Strozenberg, Luciana Savaget, Vera Iris Paternostro, Renée Castelo Branco, Roberto
Gonçalves de Lima, TonZêra e Marcus Vinas e artistas do Patocan e Torre. Parte da
pesquisa de pós-doutorado de César Viana Teixeira sob supervisão de Ilana Strozenberg no
Programa Avançado de Cultura Contemporânea da UFRJ. 2017.

“Eita Chaga da Onça mentiroso” - Andreína Carneiro de Medeiros–


Tianguá/Ceará/Brasil – 22’
Sinopse: Francisco das Chaga Galdino Albuquerque ficou conhecido na cidade de Tianguá-
Ce como “Chaga da Onça” devido a sua mente criativa em contar causos que ficaram no
domínio público como contos mentirosos. Com o seu falecimento em 1992 os produtores
culturais João Bosco Gaspar, Vânia Maria Nogueira Vasconcelos e George Alex Barbosa
passaram a exaltar o narrador como parte do patrimônio cultural da cidade. Segundo os
produtores culturais a história que definiu Chaga da Onça como uma figura popularmente
conhecida pelos habitantes de Tianguá-CE, foi a do encontro dele com uma onça em uma
de suas caçadas na mata. O narrador teria ficado de frente com a onça, e o animal teria
arrancado de suas mãos, com uma só patada, sua espingarda. O contador de história, no
momento de valentia e de heroísmo, enfiou seu braço direito pela garganta do animal,
pegando seu rabo pelo avesso, matando assim a temida onça.
Ficha técnica: Diretor(a): Andreína Carneiro de Medeiros; Entrevistados: João Bosco Gaspar
Vânia Maria Nogueira Vasconcelos George Alex Barbosa.

Eu sou mulher – Telma Bessa e Mariana Dantas - Sobral/Brasil – 12'22


Sinopse: A ideia central do Documentário SOU MULHER se refere a reflexões sobre
relações abusivas e experiências de mulheres que viveram ou sofreram violência doméstica
no Ceará. Propõe pensar relações de gênero, como essas relações são construídas na
sociedade destacando a violência contra a mulher ao longo do tempo e que, em certa
medida, é uma realidade que faz parte do cotidiano em que crianças são envolvidas. Trata
de assuntos pertinentes nos dias de hoje o que implica a necessidade de mudança de
compreensão sobre os crimes contra as mulheres e a erradicação deste tipo de relação
abusiva que tem uma relativa aceitação social.

Ficha técnica: Roteiro: Telma Bessa e Mariana Dantas; Direção: Joyce Ramos e Telma
Bessa; Edição: Jerfson Lins e Sidnei Almeida; Pesquisa: Adriano Moura; Produção: Jerfson
Lins e Nilson Almino; Filmagem e fotografia: Joyce Ramos; Crianças: Ana Beatriz Costa
Souza Piauí, Clara Vitória Lopes Menezes; Adolescentes: Carolina Parente, Renata Souza;
Narradora: Germana Florêncio Elenco: Francilene Santos nascimento, Neiane Souza,
Cosma Araújo, Aline Sabino, Telma Bessa.

Filma eles! - Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque - Rio de


Janeiro/Brasil. – 15'30”
Sinopse: Durante a Rio+20, pretendíamos filmar a participação indígena no evento. Todo
mundo teve a mesma ideia. Era só o que se filmava. Então, mudamos de foco, e
exploramos uma das ideias centrais de Guy Debord, "Essa sociedade que suprime a
distância geográfica recolhe interiormente a distância, como separação espetacular".
Ficha técnica: Direção & edição: Marcos Albuquerque Imagens: Marcos Albuquerque,
Waleska Aureliano & Bárbara Arisi Produção: Marcos Albuquerque, Bárbara Arisi & Waleska
Aureliano Realização: INARRA, OPIERJ, PROINDIO/UERJ Apoio: ICS/UERJ; UERJ &
UNILA.

Mãe Lagoa - Philipi Emmanuel Lustosa Bandeira e José Osmar Fonteles


- Sobral/Ceará/Brasil – 25’
Sinopse: Porta de entrada e área de amortização do Parque Nacional de Jericoacoara
(noroeste do Ceará), a Área de Preservação Ambiental Lagoa da Jijoca é o território de
cinco comunidades tradicionais nativas que vivem com sustentabilidade dos recursos
oferecidos pela bela região. Neste documentário, busca-se uma escuta poética de
personagens destas comunidades, que tratam das tradições e transformações em seu
território, sobretudo com os impactos do turismo.
Ficha técnica: Este filme foi viabilizado por um projeto de pesquisa do Núcleo de
Desenvolvimento Territorial da Universidade Vale do Acaraú - NEDET/ UVA e financiado pelo
CNPq.

Nos pódios da draga – Elisa Gonçalves de Alencar e Débora da Costa -


Fortaleza/Ceará/Brasil – 12' 43”
Sinopse: O filme aborda a memória do esporte na comunidade do Poço da Draga, tomando
como ponto de partida a questão de gênero enquanto fator disputante de espaço territorial,
num contexto onde o futebol não é monopólio da experiência masculina.
Ficha técnica: Direção: Elisa Alencar e Débora da Costa; Câmera e som: Débora da Costa;
Edição e finalização: Débora da Costa; Coordenação: Alexandre Vale e Valdo Siqueira;
Orientação de pesquisa: Alexandre Vale; Orientação de som: Jean Pierret; Apoio técnico e
logístico: Alexandre Vale.

O Aprendiz do Samba - Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz - Rio de


Janeiro/Brasil – 30'
Sinopse: Acompanhando o processo de pesquisa de jovens músicos que compõem uma
rede que se reúne em rodas de samba prestando homenagens às Velhas Guardas do
samba atualiza-se um repertório de “brasas”, as músicas entoadas por cavaquinhos e
violões de sete cordas, pandeiros e surdos, pratos e facas, recorecos, produzindo encontros
orgiásticos intergeracionais.
Ficha Técnica: Fotografia: Ana Lúcia Ferraz; Captação de Som Direto: Ana Ferraz; Edição:
Éthel Oliveira e Ana Ferraz; Trilha Sonora: Glória ao Samba; Produção: Ana Lúcia Ferraz;
Apoio: LAB – Laboratório do Filme Etnográfico/UFF, LISA/USP, Fopesq/UFF; Projeto de
Pesquisa: A Aprendizagem no Samba.

Olhar do fim do meio - Manoela de Ary Pires Galdino Campos,


Tocantins/Brasil – 18’
Sinopse: Durante os I Jogos Mundiais do Povos indígenas em Palmas, a realizadora Manu
Campos conhece três indígenas ligados ao mundo do audiovisual; Tumre Kayapó, Juanahu
Iny e Takumã Kuikuro. Entre sonhos, conquistas e dificuldades, o encontro abre caminho
para a busca de entendimento do olhar do outro. Eles possuem o mesmo ponto de vista que
ela, mas mundos únicos e perspectivas próprias, que ela busca desvendar através de sua
lente inquieta e experimental. Esse filme faz parte de um projeto de documentário interativo
chamado "O que nos faz índios?" que pretende conhecer de perto as particularidades do
indígena de hoje, assim como entender como a indianidade pode e deve ser resgatada em
cada ser humano.
Ficha Técnica: Fotografia e Montagem: Manu Campos Imagens adicionais: Aiteti
Airompokre, Juanahu Iny Tory Música: Japura River – PhiliP Glass, Koi Txangaré – Paiter
Surui (Versão Mawaca) Produção: Orch Filmes

RAP nas quebradas – Kélia Viana – Sobral/Ceará/Brasil – 52'


Sinopse: O Documentário apresenta um pouco da história do Rap em Sobral, no estado
brasileiro do Ceará. Abordando experiências de jovens da periferia da cidade com o
processo criativo, as tendências musicais, a inserção da mulher no estilo musical e o
trabalho fora dos palcos. O foco é a periferia e o engajamento da musicalidade com a
política, a denúncia e o trabalho com a comunidade. A produção foi realizada pelo
Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas - LABOME, da Universidade Estadual
Vale do Acaraú - UVA.
Ficha técnica: Direção:Ana Kélia de Sousa Viana. Pesquisa: Ana Kélia de Sousa Viana.
Direção de Produção: Nilson Almino de Freitas. Câmera: Kélia Viana, Bruna Araújo, Joyce
Ramos, Luiz Cesar, Dedita Ferreira, Renan Dias, Nilson Almino, Diana Sampaio, Cleane
Medeiros. Áudio: Kélia Viana, Luiz Cesar, Dedita Ferreira, Renan Dias, Elias Guilherme,
Vicente Sousa. Still: Letícia Adriano. Entrevistados: Alef Free-z, Carlos Magrão, Eutêmia
Soares, Francisco Joel, Frank Soares, Jhordan Soares, Jhow Mesquita, Leandro
Guimarães, Paulo Regino, Sabrina Sá, Gilson.

Trabalho negro, memória negra no Vale do Sinos (RS): narrativa


etnobiográfica de Vó Nair - Ana Luiza Carvalho da Rocha - Novo
Hamburgo/Rio Grande do Sul - 50’
Sinopse: A partir da restauração da narrativa etnobiográfica de Vó Nair, 94 anos, benzedeira,
que mora na cidade de Novo Hamburgo (RS), aponta para as estratégias de inserção
adotadas por algumas famílias negras no mundo do trabalho na região do Vale do Rio dos
Sinos. Tendo como inspiração os procedimentos de uma etnografia da duração acoplados
às técnicas da etnografia sonora e visual, procuramos compreender a dinâmica da cultura
urbana local e as formas de ocupação da mão de obra negra e as relações étnico-raciais
presentes no interior da rítmica do mundo do trabalho na região do Vale do Sinos, situando-
nos no plano da palavra viva de uma de suas principais personagens.

Ficha técnica: Direção: Ana Luiza Carvalho da Rocha Roteiro: Ana Luiza Carvalho da
Rocha, Pedro da Rocha Paim Pesquisa: Magna Magalhães, Margarete Fagundes Nunes,
Ana Luiza Carvalho da Rocha Imagens: Pedro da Rocha Paim Edição: Ana Luiza Carvalho
da Rocha, Pedro da Rocha Paim Realização: Grupo de Pesquisa Metropolização e
Desenvolvimento Regional Universidade Feevale Projeto: Contos do Vale dos Sinos
Finalização: Pedro da Rocha Paim.

MOSTRA ITINERANTE DE FILMES INDIGENAS


CONTEMPORANEOS
ÍNDIO CIDADÃO? – Rodrigo Arajeju - DF/Brasil – 52’

Sinopse:A União das Nações Indígenas, em ato de desobediência civil contra a tutela do
Estado, coordena movimento político de participação popular na Constituinte (1987/88).
Vinte e cinco anos depois, o Movimento Indígena ocupa o Plenário da Câmara dos
Deputados e realiza Mobilização Nacional em Defesa dos Direitos Constitucionais
ameaçados pelo próprio Congresso Nacional. A Nação Kaiowa e Guarani, alheia ao Direito e
à Justiça, revela a narrativa testemunhal do genocídio indígena em marcha no estado do
Mato Grosso do Sul.
Ficha Técnica: Direção: Rodrigo Arajeju. Direção de Fotografia: André Carvalheira. Som
Direto: Alisson Machado. Montador: Sergio Azevedo. Direção De Arte: Marcia Roth.
Ilustrações: João Teófilo. Animação: Marcia Roth E Mallo Ryker. Assistente de Direção e
Produção: Marcos Vinícius Ferreira. Câmera Extra: Davi Alves e Alisson Machado.
Estagiária: Marina Brunale. Pesquisa: 7g Documenta. Roteiro: Rodrigo Arajeju e Sergio
Azevedo Produção Executiva: Isadora Stepanski. Coordenação de Produção:
Rodrigo Arajeju. Coprodução: 7g Documenta e Machado Filmes Produtoras Associadas:
Argonautas, 400 Filmes e Base Audiovisual. Apoio de Produção: TV CÂMARA. Apoio
Institucional: Aik Produções; Conselho Indigenista Missionário; Projeto Séculos Indígenas no
Brasil; Karioka Multimedia Produções; Ikorê Produções; Articulação dos Povos Indígenas do
Brasil; Memorial dos Povos Indígenas; Cult Video; Vídeo Master; Balaio Café; Padê
Produções; Coletivo Muruá; e Ceicine.
Patrocinio: Fundo de Apoio à Cultura – Fac/DF Secretaria De Estado de Cultura do
Governo do Distrito Federal – Secult/Gdf

ÍNDIOS NO PODER – Rodrigo Arejeju - DF/Brasil – 21’

Sinopse: Mario Juruna, único índio parlamentar na história do país, não consegue se
reeleger para a Constituinte (1987/88). Sem representante no Congresso Nacional desde a
redemocratização, as Nações Indígenas sofrem golpes da Bancada Ruralista aos seus
direitos constitucionais. O cacique Ládio Veron, filho de liderança Kaiowa Guarani executada
na luta pela terra, lança candidatura a deputado federal nas Eleições 2014, sob ameaças do
Agronegócio no Mato Grosso do Sul. Contra a PEC 215, seu slogan de campanha é "terra,
vida, justiça e demarcação".

Ficha técnica: Protagonistas: Ládio Veron e Valdelice Veron Kaiowa e Guarani, Álvaro
Doéthiro Tukano, Ailton Krenak, Aurivan "Neguinho" Truká, Sonia Guajajara e Mario Juruna
(em memória). Roteiro e Direção: Rodrigo Arajeju Diretor de fotografia: André Carvalheira
Som direto: Alisson Machado Diretor de produção: Pablo Peixoto Diretora de Arte: Marcia
Roth Ilustração: João Teófilo Edição e mixagem de som: Mauricio Fonteles
Montagem: Sergio Azevedo Produção Executiva: Alisson Machado Finalização: Base
Audiovisual Coprodução: 7G Documenta, Machado Filme e Argonautas

Patrocinio: Secretaria do Audiovisual (SAv/MinC) - Governo Federal

FESTIVAL ETNOGRÁFICO DO PARÁ

“Ama-San” – Claúdia Varejão – Portugal/Suíça/Japão - 112’

Um mergulho, a luz do sol do meio-dia atravessa a água a pique. O ar que está nos seus
pulmões terá que chegar até que se consiga arrancar o haliote. Estes mergulhos são dados
no Japão há mais de 2000 anos pelas Ama-San.

FICHA TÉCNICA:Diretor:Claúdia Varejão Produtor:Joao Matos País/Países de


Produção:Portugal/Suíça/Japão Cor: Colorido

A Terceira Margem - Fabian Remy – Minhas Gerais/Brasil - 57'


Em 1953, treze anos depois do início da célebre “Marcha para o Oeste", os indigenistas
irmãos Villas-Boas encontram, entre os índios Kaiapó, o jovem João Kramura, um branco
roubado de seus parentes e criado na tribo. Através do índio Funi-ôThini-á, reconstitui-se a
história de João e também a do próprio Thini-á, que compartilha o mesmo trânsito atribulado
entre dois mundos. Seguindo os passos de João, que encontra ressonância nos de Thini-á,
colocam-se em cheque a ruptura da cultura indígena diante da invasão branca e a evolução
dos conceitos de antropólogos e indigenistas ao longo de 60 anos.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Fabian Remy Produtor:André HallaPaís/Países de Produção:


Brasil Cor:Colorido

Gary - Marina Thomé. São Paulo/Brasil/EUA - 10'


Gary vende balões nos metrôs de Nova York e sonha em aprender mágica.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Marina Thomé Produtor:Marina Thomé País/Países de


Produção:São Paulo/Brasil Cor:Colorido

Gosto mais do que Lasanha - Luciana Maria Ribeiro de Oliveira.


Paraíba/Brasil - 41'
O filme etnográfico trata de um grupo de mulheres/boys, trans, que se forma dentro de um
presídio feminino em Recife/PE para ver os jogos do Brasil na Copa do Mundo, motivado
pela presença de uma equipe de filmagem e uma antropóloga pesquisadora de crimes
praticados por mulheres em posição de liderança. O filme mostra a formação deste grupo
em torno do “jogo de bola", não só do assistir aos jogos da copa, mas em torno da
oportunidade de jogar bola depois de ver os jogos. Jogar bola é tão ou mais importante do
que assistir aos jogos. Nesse momento os “boys da cadeia" reafirmam sua identidade
masculina, correm, gritam, chutam, fazem gol, são jogadores ativos e não espectadores
passivos de uma vida que se passa “lá fora". A vida continua na cadeia. Se a cadeia é um
constante cercear e “trancar", o jogo de bola, em sua ludicidade e sociabilidade, torna-se
símbolo e momento único do exercício da liberdade, de ser jogador, de correr como um
menino, de ser menino.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Luciana Maria Ribeiro de Oliveira Produtor:Riccardo Rossi


País/Países de Produção:Brasil Cor:Colorido

Las hojas que envuelven las plazas - Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos -
Colômbia - 10'15"
O mercado do Distrito de Bogotá, Samper Mendoza, vira o centro de recepção de folhas de
bananeira na cidade. Estas folhas cultivadas por famílias camponesas e indígenas do sul do
Tolima, são cortadas, dobradas e empacotadas para serem levadas aos mercados locais e
municipais. Este é um mercado que teria se perdido, se não fosse pela persistência das
famílias que o fazem possível, desde a produção até o consumo das folhas de bananeira.
Os mercados públicos e a compra e venda das folhas de bananeira, tecem uma rede que
pode ser considerado um patrimônio cultural da cidade. Este documentário é resultado da
pesquisa "LasPlazas de Mercado se tejenconamasijos de maíz y envuelvenconhojas de
plátano". Projeto ganhador da bolsa "Patrimonio a la Plaza, Volver a lasPlazas de Mercado"
do Instituto Distrital de Patrimonio -IDP-. 2014.
FICHA TÉCNICA: Diretor:Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos Produtor:Liliana Sayuri
Matsuyama Hoyos País/Países de Produção:Colombia Cor:Colorido

Las musas de Pogue - Germán Arango Rendón - Colômbia - 30'


Em Pogue nós amamos os “Alabados" porque são canções que nos unem e nos contam
historias. As pessoas sempre se perguntam o que que faz a sua música tão especial que
nos faz dar arrepios. Aqui são cozidos, sob o calor húmido, a chuva, a memória dos mortos,
os trabalhos no rio e os domésticos; essas músicas que buscam manter a nossa herança
religiosa e fazer resistência a partir da memória.

FICHA TÉCNICA: Diretor: Germán Arango Rendón Produtor: Duvan Londoño Natalia
Quiceno País/Países de Produção: Colombia Cor: Colorido

Mar de Sines - Diogo Castanheiro Vilhena - Portugal - 71'


Sines, complexo industrial e porto atlântico. Os contornos dos grandes navios no horizonte
já se tornaram uma imagem familiar. Mas por entre estes gigantes, resiste uma geração que
representa a pesca tradicional e resiliência de uma actividade que teima em resistir à
passagem do tempo. Entre tradição e inovação, a pesca continua a ser em Sines uma força
viva. Durante um ano, a equipa de Mar de Sines percorreu esta costa e conviveu
diretamente com as suas comunidades costeiras, registando a forma como estas vivem com
o mar e os seus recursos. O mar é o ponto de atração para onde todos os protagonistas
convergem. Este mar é simultaneamente o adversário a enfrentar e a figura paternal que dá
o sustento. O filme parte à procura das estratégias que estas comunidades adotaram para
viver de um meio inacessível e inóspito. Desde uma simples jangada de canas, passando
pelos mariscadores e pelas artes mais complexas, como a rede de tresmalho e o cerco,
descobrimos a importância dos gestos, das sonoridades e dos artefactos que hoje se
encontram no limiar da existência, como a zinga, o chui, o ribileva, os alcatruzes de barro ou
os caixotes de aparelho. Partindo da memória colectiva, narrada na primeira pessoa, num
processo de cinema com a comunidade, são retratadas três gerações que fizeram da pesca
a sua vida.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Diogo Vilhena Produtor:António Campo País/Países de


Produção:Portugal Cor:Colorido

Minha Vizinha - Rita Brás – Brasil/Portugal - 12'


Guarassuy é minha vizinha na Rua da Relação onde moro no Rio de Janeiro. Nascida numa
aldeia Arawak perto da fronteira com a Venezuela, ela contou-me que foi trazida para a
cidade pelos famosos antropólogos VillasBoas quando era ainda menina. Este filme
estabelece um paralelo entre a sua trajetória, e o projeto de expansão do território iniciado
por Getúlio Vargas no século XX.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Rita Brás Produtor:Museu Encantador (Rita Natálio/ Joana


Levi)País/Países de Produção:Brasil/ Portugal Cor:Colorido

Mónica - Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos - Colômbia - 9'13"


Lembranças entre a cidade e a floresta, dos cantos e dos rios, da fumaça à coca, e os
alimentos que fazem as mulheres.

FICHA TÉCNICA: Diretor: Liliana Sayuri Matsuyama Hoyos Produtor:Liliana Sayuri


Matsuyama Hoyos País/Países de Produção: Colombia Cor: Colorido

O Caminho das Pedras - Alexandre Nogueira e Fernando Segtowick.


Pará/Brasil - 22'
A comunidade quilombola do Acabatal é um retrato de 300 anos de luta pela direito à terra
na Amazônia. Situada em Ananindeua- PA, os descendentes de escravos tentam sobreviver,
ao mesmo tempo, que a comunidade sofre com ameaças da expansão imobiliária, violência
e falta de infraestrutura. Os moradores também procuram se reconectar com suas raízes
africanas seja na cultura, na religião ou na própria aceitação de sua identidade.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Alexandre Nogueira e Fernando Segtowick Produtor:Amanda Pris /


Luciana Cavalcante / Vanuza Cardoso / Brenda Silvestre País/Países de Produção:Brasil
Cor:Colorido

O Juremeiro de Xangô - Arilene de Castro – Alagoas/Brasil - 26'


A partir da história do Babalorixá e Mestre da Jurema, Pai Alex de Xangô, o documentário
apresenta traços do imaginário afro-nordestino e suas crenças religiosas, além de seu modo
de entender e viver o mundo. "O Juremeiro de Xangô" mostra ainda que as sabedorias dos
antepassados e sua tradição oral, continuam vivas e significantes na região do agreste de
Alagoas.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Arilene de Castro Produtor:Igor Machado e Clébio Araújo


País/Países de Produção:Brasil Cor:Colorido

O Sabiá do Samba - Beto Waite, Diego Tavares e Pedro Bálaco – Rio de


Janeiro/Brasil - 14'10"
Djalma Sabiá, o último remanescente vivo da fundação da Escola de Samba carioca
Acadêmicos do Salgueiro, vive em sua casa que é tanto sua moradia quanto seu museu do
carnaval carioca. Para a câmera ele reflete sobre a memória, a passagem do tempo, e sobre
sua história, que se confunde com a própria história do samba.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Beto Waite, Diego Tavares e Pedro BálacoProdutor: Thiago


Tavares e Veridiana Cardoso País/Países de Produção: Brasil Cor:Colorido

Osiba Kangamuke - Vamos lá, criançada -


HayaKalapalo,TawanaKalapalo, Thomaz Pedro e Veronica Monachini de
Carvalho - Mato Grosso/Brasil - 19'57'
As crianças da aldeia AihaKalapalo, do Parque Indígena do Alto Xingu (MT), são as
protagonistas desse filme e escolheram mostrar alguns aspectos da sua rotina e da sua
cultura. Da escola, onde aprendem o português até os rituais e a luta ikindene, os pequenos
Kalapalo demonstram uma sutileza peculiar de quem conhece suas tradições.
OsibaKangamuke - Vamos Lá, Criançada, é resultado de uma oficina de vídeo realizada
com as crianças na aldeia assim elas participam não só na frente das cameras, mas
também em todo o processo de gravação. O filme é uma produção coletiva de cineastas
indígenas e não-indígenas e antropólogos.

FICHA TÉCNICA: Diretor: HayaKalapalo, TawanaKalapalo, Thomaz Pedro e Veronica


Monachini de Carvalho Produtor: HayaKalapalo, TawanaKalapalo, Thomaz Pedro e Veronica
Monachini de Carvalho País/Países de Produção: Brasil Cor: Colorido

O Som dos Sinos - Marcia Mansur e Marina Thomé - São Paulo/Brasil -


70'
Em Minas Gerais, toques de sinos anunciam e marcam o ritmo da vida dos moradores das
cidades históricas. O tempo do trabalho, do descanso, da oração, da celebração. Os
sineiros, personagens do alto das torres, aprendem como comunicar mortes, partos,
incêndios, missas e horários sacros. Os toques dos sinos de hoje se transformaram através
do tempo, misturando à sua origem colonial a forte presença africana no Brasil. O
documentário é uma representação da experiência religiosa no cotidiano e busca o universo
simbólico da fé íntima e das cidades onde reverberam os toques dos sinos, registrados
como patrimônio imateriais brasileiros.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Marcia Mansur e Marina Thomé Produtor:Marcia Mansur


País/Países de Produção:Brasil Cor:Colorido

Os Tembé, Cidadão brasileiro da floresta - Jean François Matteudi,


Vanderlucia da silva Ponte - Pará/Brasil - 63'
Preservando um modo de vida ancestral, protegendo um território natural, os Tembé,
cidadãos brasileiros e povo indígena, contribuem para a conservação da biodiversidade e à
luta contra o aquecimento climático. Assim eles participam para a construção de um futuro
viável para todos.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Jean François Matteudi/Vanderlucia da silva Ponte


Produtor:RATAF Association e Universidade Federal do Parà (UFPA) País/Países de
Produção: Brasil Cor:Colorido

Putta - Lílian de Alcântara – Brasil/Paraguai/Uruguai - 28'


Putta acompanha o relato biográfico de três mulheres da fronteira Brasil, Paraguay e
Argentina. As três vivem em Foz do Iguaçu (Brasil) e trabalham no ambiente da prostituição.
O filme atravessa as complexidades da vida pessoal destas três prostitutas, que trabalham
na rua ou em casas de prostituição, a transexualidade, a família e a maternidade nestes
contextos.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Lílian de Alcântara Produtor:Érica Freitas País/Países de


Produção:Brasil, Paraguai e Uruguai Cor:Colorido e PB
"Quem passou primeiro foi São Benedito" - Pablo Monteiro –
Maranhão/Brasil - 14'33"
Quem passou primeiro foi São benedito é um curta documental que retrata a história de
Maria Luiza, coureira e mãe de santo, através das narrativas sobre seus laços religiosos no
tambor de crioula e no tambor de mina. Com 78 anos, quase todos dedicados àencantaria e
a Punga, Dona Maria tece memórias sobre suas experiências religiosas que se alargam em
toda a sua história de vida, perpassam seus movimentos cotidianos, produzem afetos e são
um constante retorno à sua ancestralidade e trajetória familiar. A importância de suas
obrigações religiosas junto a São Benedito e os encantados, os significados que envolvem o
seu trabalho junto a essas manifestações vão de encontro aos percursos e composições de
sua vida, sendo assim inseparável de toda a sua história e do seu caminho trilhado desde os
primeiros passos. A biografia contida em suas falas e corporalidades revela sua relação com
a comunidade onde reside, no bairro do Anjo da Guarda na capital São Luís, que é uma
área de grande concentração de migrantes oriundos da Baixada Maranhense, também
considerada como um grande "Quilombo Urbano", local de resistência e disseminação das
manifestações afro-maranhenses. As narrativas de Maria Luiza vão de encontro ao
entrelaçamento existente entre o tambor de crioula e o tambor de mina, o estreito vínculo
entre cultura e religião afro-brasileira no Maranhão e como essas trocas se perpetuam em
múltiplas formas, contornos e histórias representando assim, a diversidade da herança
cultural negra no Estado, sua fluidez e circulação entre lugares e pessoas, cruzamentos que
revelam a complexidade e riqueza destas relações.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Pablo Gabriel Pinto Monteiro Produtor:Pablo Gabriel Pinto


Monteiro País/Países de Produção:Brasil Cor:Colorido

Surara - A luta pela terra tupinambá - Thomaz Pedro e VeronicMonachini


- Bahia/Brasil- 18'27"
O documentário acompanha parte do processo de autodemarcação das aldeias do povo
Tupinambá do baixo Tapajós que buscam pressionar o governo para reconhecer a área em
que vivem como território indígena. Essa luta pela terra evidencia a ligação que esse povo
tem com a natureza que é constantemente atravessada pela cosmologia e pela relação que
eles estabelecem com os Encantados.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Thomaz Pedro e Veronica Monachini Produtor: Thomaz Pedro e


Veronica Monachini País/Países de Produção:Brasil Cor: Colorido

Terreiros - Felipe Lovo e Mauricio Santos – Paraná/Brasil - 14'


Esse filme é uma oferenda aos olhos e ouvidos. É a voz do caboclo e de um povo que conta
uma historia de resistência negra. A partir de um trabalho junto à comunidade do Ilê
AséOjuOgúnFúnmilaiyó na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, abordamos
as praticas religiosas, dentro e além dos muros dos terreiros.

FICHA TÉCNICA: Diretor:Felipe Lovo e Mauricio Santos Produtor:Analuz Palmar E Winnie


Carolina País/Países de Produção:Brasil Cor:Colorido
Tons Bicentenário - San Marcelo – Pará/Brasil - 3'
O miniDoc conta um pouco do que é a tradição da Marujada de São Benedito por quem
realmente vive a raiz da manifestação expressa em preto e branco.

FICHA TÉCNICA: Diretor:San Marcelo Produtor:San Marcelo País/Países de


Produção:BrasilCor:Preto e Branco

Zé Carreiro, a Padroeira e o Congado - Carlos P. Reyna – Minas


Gerais/Brasil - 19'41"
O documentário narra ao espectador as aventuras do Capitão Zé Carreiro para vivenciar o
sentido do sagrado se remetendo sempre aos antepassados africanos que foram trazidos
como escravos para uma região de intensas tradições culturais, Coronel Xavier Chaves.
Esta pequena cidade se remonta ao povoado de Mosquito, que se desenvolveu a partir de
uma antiga fazenda pertencente ao coronel Francisco Rodrigues Xavier Chaves, bisneto da
irmã mais nova de Tiradentes, Antônia Rita da Encarnação Xavier. O coronel ávido pela
chegada do progresso na região, doou parte de sua propriedade e fez nascer ali um
pequeno povoado no início do século XIX. Nesse sentido, através de seus depoimentos, o
filme mostra o percurso de seus devotos para entender como os congadeiros, liderados pelo
Capitão Zé Carreiro, elaboram um tipo de identidade nem sempre considerada como tal,
devido aos fortes vínculos com o catolicismo, neste caso Nossa Senhora do Rosário.

FICHA TÉCNICA:Diretor:Carlos P. Reyna Produtor:Maria Margarete P. Chaves País/Países


de Produção:Brasil Cor:Colorido

FOTOGRAFIA

A TRADIÇÃO DOS CARETAS NA LOCALIDADE DE BELO ALTO, EM


TAUÁ/CE.
Os Caretas são pessoas que usam máscaras e fantasias assustadoras com o objetivo de
provocar medo nas pessoas. Trata-se de tradição presente em algumas cidades e lugarejos
do interior do Ceará. Na vila de Belo Alto, situada no distrito das Marrecas, município de
Tauá/CE, os Caretas aparecem algumas semanas antes do Sábado de Aleluia, provocando
alvoroço na pequena vila. Invadem casas, furtam pequenos animais, assustam pessoas e
arrecadam bens e alimentos que serão empregados em banquete que se realiza na noite de
véspera do Sábado de Aleluia. No Sábado de Aleluia, os Caretas aparecem pela última vez
no ano. Monta-se um cenário, um semicírculo com palhas de coqueiro e bananeira onde se
coloca um boneco de Judas amarrado no topo de uma grande vara de madeira. Os Caretas
fazem uma verdadeira performance teatral. Ameaçam o boneco, dançam ao som de
instrumentos populares do interior do Nordeste, como o pífano e o acordeom e provocam os
populares que assistem à interpretação. A tradição dos Caretas, hoje, é de reduzida
projeção, relegada aos pequenos centros rurais do sertão nordestino. Nos grandes centros,
a referida manifestação é, praticamente, ignorada. O registro é relevante também por tender
a ser histórico, pois o natural processo de modernização e a relativa apatia das gerações
mais novas no que tange à preservação das tradições populares sertanejas, infelizmente,
levam ao abandono da manifestação dos Caretas, fenômeno que, segundo relatos colhidos
durante a festa, já teve maior importância.
Autor: Antônio Jarbas.

Cartografando: Olhares, sorrisos e experiências da cartografia social no


Bairro Vila União Sobral/Ce.

O Projeto de Cartografia Social no Bairro Vila União, em Sobral/CE, coordenado pelo


professor Nilson Almino, em parceria com o Laboratório das Memórias e Práticas
Cotidianas/LABOME, o Programa de Extensão VISUALIDADES, o Laboratório de
Geoprocessamento/LABGEOP e o Núcleo de Estudos Urbanos/NEURB, tem como objetivo
mapear os principais pontos do bairro, sob os olhares de seus moradores. Diante do
empoderamento dos moradores sob seu território, a exposição parte da experiência da
equipe durante o projeto, propondo compartilhar olhares, sorrisos e expressões que nos
foram pertinentes e protagonistas, nesta trajetória.
Autores: A equipe é parte de estagiários do Laboratório das Memórias e Práticas
Cotidianas/ LABOME, da Universidade Estadual Vale do Acaraú.

CIDADE E MEMÓRIA
Do projeto
A cidade se coloca como um local de um povo, que é construída materialmente e
socialmente, imprimindo nas suas paredes e locais de passagens a forma como os seus
cidadãos a enxergam e convivem com ela naquele determinado tempo/momento.
Segundo Lúcia Rabello de Castro, a cidade, hoje, traz uma nova noção de felicidade,
“relacionada com a questão do consumo, da materialidade, do consumismo”, mas pensando
sobre como essas noções de consumo se dão dentro desse espaço. “A cidade vai trazer
essa possibilidade de usufruir, de desfrutar” (CASTRO, 2015).
Assim, podemos olhar para uma parte da história que teve, também, o seu modo de
consumo, numa outra forma de sociedade e de construir e usufruir (de) lugares físicos e
afetivos. Principalmente buscando as construções das cidades interioranas, sem excluir o
modo como essa ocupação se deu, enxergamos casas de arquiteturas admiráveis que
demonstravam carinho, memória, saudade, e contavam em seus cômodos e imagens a
história daquelas pessoas.
Porém, as cidades são, nos nossos tempos, constituídas de locais de passagem. Richard
Sennett diz que hoje “é viável uma experiência física – a experiência da velocidade. (...) A
tecnologia da locomoção permitiu que as pessoas se deslocassem para áreas além da
periferia.”
Esse ensaio é um convite a, com o olhar, perpassar a sensação frenética do consumo da
cidade; é um convite a, nessa nova civilização que tende a crescer verticalmente, opaca e
cinza, desfrutar desses espaços de lembranças, observar essas casas-memórias que
resistem, entrar no interior das casas dos interiores, revisitar a história visual desses
homens e mulheres em fotos feitas em residências na cidade de Groaíras, Ceará, em 2017.
Autor: Ivan Gabriel Sousa Feijó

Colonia Itapuã:

Conheci Antônio em junho de 2014 no Hospital-Colônia Itapuã (HCI). Nessa ocasião me


chamou a atenção o que ele fazia: dava atenção às “coisas insignificantes”, como diria
Manoel de Barros (2013). Numa postura vergada em direção ao chão, ele coletava pedras e
objetos de descarte, objetos inúteis que depois guardava numa sacola. Naquela ocasião
pensei as pedras que ele ‘colecionava’ como “objetos-tempo”, porque concentram a
passagem do tempo no lugar e as formas daquela pessoa administrar o tempo. Durante
outra visita, em janeiro de 2017, encontrei Antônio novamente. Ele estava ocupado, tomado
por um esforço de coletar e reunir, num gesto que parecia carregar em si o propósito de uma
oferenda. Desta vez ele recolhia flores caídas de uma árvore e as depositava diante da
imagem de uma santa. Ele reunia e oferecia elementos sem valor econômico que
testemunham a passagem do tempo no lugar. Num gesto de total delicadeza fazia pensar na
administração do próprio tempo no interior dessa comunidade que nunca deixou de ser
instituição. Isso me levou a pensar no modo como os “restos estavam sendo acomodados”
no lugar, influenciada pela antropologia dos restos de Octave Debary (2017). Foram esses
encontros casuais com Antônio, durante as visitas de campo, quem me fizeram pensar o
espaço em sua relação com as pessoas que restam no lugar, num processo de acomodação
das memórias. (Diário de campo. Daniele Borges Bezerra, 2017).
Este ensaio fotográfico apresenta o recorte etnográfico de uma pesquisa de doutorado sobre
o Hospital-Colônia Itapuã (HCI). Criado na década de 1940 para isolar pessoas acometidas
pela hanseníase, numa época em que a cura era desconhecida, o HCI está localizado em
Viamão, RS, há 50 km da capital Porto Alegre. Atualmente abriga os últimos moradores que
sofreram com o isolamento sanitário compulsório. O objetivo deste ensaio é dar
espacialidade às memórias pela fotografia do que resta. Uma reflexão sobre a passagem
do tempo, marcas, histórias sem nomes, seus restos, inícios e fins.

Autor Daniele Borges Bezerra e Guilherme Rodrigues

Distúrbios Visuais ou olhos grandes à flor do rosto


Objetivo
O projeto é um esforço para enxergar além. Tentar compreender as linhas escritas no
quadro negro ou reconhecer o rosto de alguém na rua. É uma experimentação de elementos
óticos e luz para tornar perceptível aos outros sujeitos até onde alcança a visão do míope e
astigmata artista.
Antes de tudo ressalta-se as vivências do autor com a ferramenta ocular lhe submetida
desde a pré-adolescência como instrumento de correção e, como dizia sua genitora, o
remédio necessário e não um mero acessório para enfeitar-se, tentando persuadi-lo a
aceitar os óculos de armações feias que ele não escolhera.
Antes de virarem parte de si, ver o mundo sem os óculos eram uma tormenta, no entanto ele
pode perceber o que estava mais próximo e fora se afeiçoando às pequenezas e detalhes.
Distúrbios visuais é uma brincadeira com lentes, tanto as do equipamento quanto das
utilizadas nas performances e capturadas para que o expectador se esforce a entender os
vultos e os elementos disformes da obra.
Autores
Coletivo KlangoPreá – Márcio Tibúrcio e Davi Ângelo

Hora do show, hora do trampo. Aplausos para elxs!


Temática e Objetivo Da Proposta:
Este é um projeto fotográfico resultante de dois anos de vivências etnográficas na rua com
artistas que trabalham de maneira independente com performance circense nos semáforos
mais movimentados da cidade de Sobral Ce. O projeto tem como objetivo mostrar que nas
ruas da cidade há cores e afetos de muita beleza e complexidade.
No meio do pico da rotina do trânsito sobralense, nos deparamos nos semáforos com
artistas de rua que estão mostrando sua arte em troca de algumas moedas. Olhamos para
essa cena por alguns segundos, porém não sabemos mais nada a respeito daqueles
artistas, quem são, de onde vêm, quantos anos têm, afinal não temos costume de falarmos
com desconhecidos na rua. O sinal abre e você volta a sua trajetória, aos compromissos
diários, a correria individual, e não terá talvez mais oportunidade de os reencontrar.
Utilizando-se da fotografia e da história de vida desses artistas estrangeiros e brasileiros,
que na maioria das vezes passam despercebidos pela correria do trânsito, o projeto busca
apresentá-los e ampliar a visibilidade do trabalho deles na rua. São malabaristas,
equilibristas, palhaços e pernas de pau, tem cabelos coloridos, usam dreds, chapéus e
roupas coloridas, tudo isso expostos em fotografias que visam apresentá-los ao público com
pedacinhos de suas histórias de vida, memórias e motivações que os levaram as ruas,
desconhecidas e escondidas no cotidiano dos semáforos, desvendadas agora nas
fotografias e textos das sequências fotográficas. A proposta visa potencializar a visibilidade
da cena artística da performance circense na rua, espalhadas pelos sinaleiros da cidade,
inspirando poeticamente o público a conhecer e apreciar a arte e cultura local, que estar
disponível de maneira acessível para todos na rua.
A rua, a rotina, os semáforos, o “trampo”, as moedas, as performances circenses, os
malabares, o fogo, são alguns fragmentos que vão ganhando vida, memória e visibilidade a
partir das fotografias e de pequenos fragmentos textuais da história de vida dos mesmos.
Mais do que imagens, o projeto traz também as histórias desses artistas que até então, são
anônimos no cotidiano da cidade. Então, buscando apresentar esses artistas e seus
trabalhos circenses para o público, a exposição “Hora do show, hora do trampo. Aplausos
para elxs!” busca quebrar esse anonimato, dando visibilidade as identidades e memórias
dos artistas de rua.
AUTOR: Joyce Ramos é artista e estudante do curso de ciências Sociais da Universidade
Estadual Vale do Acaraú (UVA). Atriz e fotografa.
O que fica nos escombros

O vazio que se estende no cotidiano


Daquelas pessoas que perderam suas moradias
Sem direito de recorrer à lei.
As lembranças de uma história de luta
Pelo pedaço de terra,
Honestamente conquistado com suor
E muito trabalho,
Ficam agora arquivados em nossa memória.
E hoje, o que representa esse terreno?
O que esses terrenos têm a nos contar?
O que fica nos escombros?
A sequência de fotos escolhidas para mostra fotográfica traz alguns questionamentos sobre
a subjetividade encontrada nos escombros de uma demolição, ocasionada pelo processo de
desocupação de famílias que residem no entorno de uma lagoa que atualmente serve como
barragem de contagem de esgoto no bairro Terrenos Novos em Sobral-CE.

Autor: Renan Dias atuante no Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidiana do curso
de Ciências Sociais da UVA. Movimento FOME

Olhares da Bela Vista


Objetivo, temática de ensaio Jovens do Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos, juntamente com a psicóloga, Jéssica Beviláqua, e a orientadora sócia, Amanda
Franco, e toda a equipe do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS Bela Vista,
buscamos uma forma de trabalhar a questão das identidades e do pertencimento à
comunidade, através da linguagem da fotografia. Assim, Olhares da Bela Vista busca
proporcionar a troca, o encontro entre esses olhares amigos e o lugar em que ocupam: a
Bela Vista, distrito de Tianguá, localizado no sopé da Chapada da Ibiapaba, onde as
imagens são marcadas pelas paisagens naturais, pelas cores cotidianas do sertão e pelas
estradas que atravessam o lugar de histórias. Olhares da Bela Vista é sobre o lugar e suas
marcas na vida desses jovens que o olham, sentem-no e o (re)ssignificam.
Autor(es): Jéssica Tarcylla Beviláqua de Aguiar, Amanda Franco da Silva , Antonio Janilo do
Espírito Santo, Diôgo Pereira da Silva, Edineuma Oliveira dos Santos, Karoline de Araújo,
Vanessa Oliveira dos Santos, Auriane Duarte Rodrigues, Francisca Antonia Souza da Silva,
Fabiana de Araújo Duarte, Alan dos Santos Vieira e Mateus Alves Moreira

“Quando eu crescer quero ser criança.”

Objetivo:
O trabalho faz parte do projeto “Velhices” que pretende discutir sobre as diferentes formas
de vivenciar a velhice. O Objetivo desta exposição é mostrar que infância e velhice são
fases da vida do ser humano que se entrelaçam. A criança que fomos não morre. O
presente trabalho não pretende infantilizar a pessoa idosa, mas mostrar que o idoso ainda
guarda essa fase de brincadeiras, dependências, incertezas, tal qual vivenciamos quando
nascemos. Olhar, aprender e respeitar é o nosso dever como adultos e futuros idosos (as).

Autores:
Wellingta Maria Vasconcelos Frota, Cleane dos Santos de Medeiros, Samuel Mariano de
Vasconcelos, Antonia Leticia Adriano Silva, Nilson Almino de Freitas

Tapera

Objetivo e temática
O ensaio foi realizado durante o projeto “Saberes e sabores, objetos e imagens da colônia”,
entre 2015 e 2016, em continuidade à agenda de pesquisa Saberes e Sabores da Colônia,
iniciada em 2011, conduzida pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Cultura
(GEPAC), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A pesquisa foi realizada junto a
diferentes grupos sociais moradores do rural no município de Pelotas e adjacências, mais
especificamente na chamada colônia, ou seja, onde foram instalados núcleos coloniais
desde o século XIX, principalmente na Serra dos Tapes. Ao longo da pesquisa foram
registradas, entre outras, narrativas sobre benzimentos, invenções, guardiania de saberes,
memórias de festividades, formas de alimentação, assim como as habitações “matriarcais”,
cuidadas com afeto durante gerações por mulheres, que retratamos neste ensaio
fotográfico.
O ensaio Tapera mostra uma casa que atualmente encontra-se sem moradores há muitos
anos, uma tapera, porém é mantida em seus pormenores por uma das interlocutoras da
pesquisa, Flávia, que nos levou até este que foi o local onde viveu com seus pais até o seu
casamento. Como modo de manter viva a memória de sua família, em especial de sua mãe
e suas ancestrais, ela
mantém intactos móveis, roupas, sapatos, utensílios e mesmo objetos que seriam mais
efêmeros, tal como um remédio, nos mesmos locais em que foram deixados por seus pais.
Deste modo, o objetivo do ensaio foi retratar este espaço de memórias tão vivas.
Autor(es): Patricia dos Santos Pinheiro; Guilherme Rodrigues de Rodrigues; Luana
Kerstner Schiavon; Renata Menasche (coordenação de pesquisa); Claudia Turra Magni
(assessoria em imagem); Hamilton Bittencourt (programação visual)

INSTALAÇÕES E ARTES PLASTICAS


Calçando Histórias… No meio do caminho tinha uma história perdida e descalça.
Linguagem: Projeto individual Instalação artística
Título: No meio do caminho tinha um calçado
Nome do Artista: Jocilene Ramos Bastos
Apresentação da Proposta de instalação:
A instalação “Calçando Histórias. No meio do caminho tinha uma história perdida e
descalça!”, é uma proposta artística realizada a partir de chinelas encontradas jogados nas
ruas da cidade de Sobral. A instalação formada por uma coleção de calçados diversos
recolhidos manualmente um a um da rua, transforma chinelos, tênis, sapatilhas, botas,saltos
e diversos calçados velhos, em histórias possíveis e imagináveis remetente a cada um.
Pensando na ideia de que as histórias refletem o que pensamos, e interferem em nossa
construção, os objetos também assumem a função de contadores de histórias, nos
localizando e nos mergulhando em memórias. Talvez seja por isso que gostamos tanto de
colecionar objetos, pois somos colecionadores de histórias, e essas histórias colecionadas
nos tornam mais humanos a todo tempo. E os calçados também são exemplos de objetos
que narram as nossas próprias histórias. Eles são testemunhos das nossas trajetórias de
vida do presente, do passado e também do futuro, pois sempre estiveram e vão está
próximos a nós, aos nossos pés. Por essa proximidade eles acabam se tornado nossos
confidentes fiéis, trazendo com sigo nossas histórias, sonhos e percursos. São calçados que
estivem com a gente em diversos momentos de nossas vidas, sejam eles bons ou ruins,
eles contam memórias de quem os usa. O calçado do carnaval, da viagem favorita, do dia
que conheceu ou perdeu alguém, do dia do casamento, do dia da festa, do rock, do sexo, da
fuga, da mudança, da fome, dos rolês, do trabalho, da infância, do futebol, do batizado, do
acidente na rua, da queda de bicicleta, da correria, do susto, da chuva, da briga, do assalto,
da quebra, do descolamento, da pressa, da perca,
do esquecimento, da morte… da vida.
A proposta da instalação “Calçando Histórias. No meio do caminho tinha uma
história perdida e descalça!” busca pegar essas memórias deixadas para trás, esquecida e
abandonadas por algum motivo, e reeconta-las através de um toque artístico, permitindo-
nos conhecer essas histórias e nos reencontrar nelas, como se estivéssemos vendo no
lugar das chinelas, nosso diário pessoal.
Era uma vez um all star vermelho… “Calçando Histórias” vai nos dá a oportunidade de
descobrir essas histórias através do nosso olhar e imaginação, podendo assim vivenciar o
reencantamento de nossas próprias histórias, amores, alegrias, tristezas, emoções… Eles
vão protagonizando histórias, a partir de diferentes olhares, que vão incentivar a mente a
criar imaginar e calçar memórias.
Vamos calçar histórias!

Situações Delicadas
Nome do Artista: Anderson Morais
A pesquisa visual do artista plástico e historiador busca entender o lugar do corpo masculino
na contemporaneidade, porque esse corpo tem causado tanto estranhamento nas artes
visuais atuais, porque tem se tornado delicado trata do corpo nu masculino, do
homoerotismo, das relações de afeto entre dois corpos. O artista tem se apropria de
imagens que encontra no Instagram para compor sua série de bordados, imagens que estão
expostas nas redes sociais. O resultado final retrata as representações sociais do corpo
masculino, discute gênero, identidade e o tabu sobre o corpo do homem, a exposição desse
corpo na redes sociais, a delicadeza que esse tema tem ainda na contemporaneidade.
O trabalho de pesquisa do artista está ligado as representações da figura humana, do corpo,
e tem o intuito de tratar das afetividades mais diversas. Anseios que começaram pelo íntimo
e pessoal, a partir daí o artista se aproprio dessas imagens que tenham alguma beleza ou
que passem algum significado, estabelecendo, assim, outras relações entre essas figuras, e
propondo questionamentos em torno da beleza, do corpo, da dor, da sexualidade e relações
afetivas.

COR[POR](IDADES)
Nome do Artista: Josiany Oliveira Mota
Sobre a performance:
O corpo como uma construção infindável de saberes, plenamente aberto para as inscrições
dos porquês.
O corpo é um artefato visível no qual operamos sobre o mundo. Mas não só. Está também
para além do tangível admitindo definições flutuantes que abarcam desde a concepção mais
comum da junção de células, sangue e ossos, o maquinário funcional da medicina, até a
visão abstrata do corpo como uma construção capital, social, cultural e histórica. Aqui, o
corpo é metamorfose, não tem peso quantificável, mas tem várias versões e estruturas. Não
é apenas gesto, mas é simbolismo. Não é apenas significado, mas é significante. É
experiência, é processo, é catarse. Muito se tem versado sobre esse “objeto” tanto nas
ciências biológicas como nas ciências humanas. Das muitas linguagens do dizer sobre ele a
arte é também uma boca que profana e chafurda entre essas “duas grandes senhoras” do
saber acadêmico. Partindo disso a ideia é usar essa outra linguagem para alavancar um
debate que coadune esses discursos a fim de colocar em cena essa dança não do corpo,
mas dos corpos em pluralidade com sua carga emotiva, incômoda, polêmica. Escandalizar-
se com um corpo nu de um homem em um museu, aplaudir o corpo lanhado de um
criminoso amarrado a um poste, banir as figuras de genitais dos livros didáticos do ensino
fundamental, impedir as inscrições do tempo nos rostos.
Supressão do que excede. Preenchimento para o que falta, nem mesmo as vulvas hoje
escapam do bisturi. Há que se moldar, retificar, endurecer, esconder, aplainar, vigiar. E como
é tarefa primeira da ciência e da arte, em um ponto de intersecção, o questionar abrimos o
fim dessa discussão para as reflexões que Deleuze fez sob a luz do contorno de Espinoza:
afinal, o que
pode um corpo?

PERFORMANCE
Censura nunca + RESISTÊNCIA PELA ARTE
Linguagem: Performance Teatral
Título: Censura nunca mais. Resistência pela arte
Nome do Artista: Jocilene Ramos Bastos
Texto: Poemas de Bertold Brecht , texto autoral de Jocilene Ramos e #342 artes
Duração: 10 min
Sobre a artista:
Joyce Ramos é artista e estudante do curso de ciências Sociais da Universidade Estadual
Vale do Acaraú (UVA).
Sobre a Performance.
A performance “Censura nuca mais. Resistência pela arte” é trabalho criado que vai
contra a censura das exposições de artes que vem acontecendo em várias cidades
brasileiras. Nos últimos dias as expressões artísticas vem sofrendo ataques e difamações. A
proposta busca questiona o porque dessa censura da arte em tempos que o país passa por
uma situação politica difícil Porque que eles querem a gente sem arte? Qual a razão disso?
Será que essa censura não é uma forma de desviar o foco para o que está acontecendo no
congresso nacional? A politica brasileira está usando a cultura como algo pejorativo, para
desviar nossa atenção. Porém as polêmicas em torno da arte é resultado de um moralismo
estratégico e oportunista do governo atual. Censura, fundamentalismo, moralismo? Em que
ano nós estamos. Somos divertidos, somos palhaços, somos bailarinos, somos músicos,
cantamos, dançamos, no teatro, na rua, mas não vamos nos calamos. A performance visa
levanta questões que combatam o discurso de ódio e a intolerância a arte, apresentando
essa CENSURA como algo grave que busca esconder os problemas deste país.

O Grito Transviado “O Corpo Deformar”


Nome do Artista: Antônio Helton Lima Pereira/Owerbyson Woff
Sobre a Performance:
A performance cênica coloca em destaque o corpo “derformado como uma estrutura
“diferente” que sobressai e vai de encontro aos referentes sociais de cada época.”
(ORTECHO, SAVASSA e SANTOS, 2011). Logo se deve falar e questionar os padrões de se
ter um corpo, se tais características são dominantes de um gênero e sexo.
O Grito Transviado “O corpo De- For- Mar” é uma intervenção acerca dessas identidades
que fogem do binarismo importo pela sociedade arcaica e conservadora. Neste trabalho,
daremos ênfase à identidade de gênero travesti e transviado. Lembrando que “Brasil é o
país que mais mata travestis e transexuais no mundo.” (fonte G1) precisamos com urgência
levar essas discurssões para outros campos, além do meio LGBTQI e do meio cientifico.
A performance será encenada, utilizando linguagem teatral – dialética, como meio de
instigar no público a reflexão sobre os desafios diante de uma sociedade imediata e
discriminatória diante das experiências que podem levar a comentar algum tipo de
LGBTFobia. Ao longo da encenação performativa, utilizaremos diversos objetos, tais como:
varal, fotografias, velas, manchetes de jornais. A performance conta apenas com uma atriz,
porém traremos as inquietações para o público e faremos com que haja interação.

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