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Os objectivos
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Falar de Práticas Pedagógicas é falar de uma orientação pedagógica assente numa visão de
educação que defendemos e/ou perfilhamos. Genericamente, as Práticas Pedagógicas
afiguram-se como um suporte de experimentação do ensino. Eles podem ser apresentados por
diversos meios de ensino como
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Meios de Orientações
ensino construtivistas
Orientações
transmissionalismo/
transformadoras de
aplicassionismo
ensino
Orientações de
imitação artesanal
práticas pedagdica
é definida como:
a componente real da suprevisão pedagógica
em que decorre o ensino acompahado com
vista a elevar o grau da qualidade da
aprendizagem do aluno
Como afirma Veiga (1992, p. 16) a prática pedagógica é “... uma prática social orientada por
objetivos, finalidades e conhecimentos, e inserida no contexto da prática social. A prática
pedagógica é uma dimensão da prática social ...”. É sabido que a prática social está imbuída de
contradições e de características socioculturais predominantes na sociedade. Neste contexto,
desenvolver o exercício da participação é um desafio para os próprios professores e
pesquisadores envolvidos no projeto. A ouvir, propor, contrair e complementar. Neste
contexto, a informação e o desenvolvimento de conhecimentos científicos são factores
impulsionadores da participação nas actividades escolares no campo da pratica pedagógica na
escola.
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Para Carr (1996), “uma aula só se torna prática pedagógica quando ela se organiza em torno:
de intencionalidades, de práticas que dão sentido ás intencionalidade; de reflexão continua para
avaliar se a intencionalidade está atingindo todos; de acertos contínuos de rota e de meios para
se atingir os fins propostos pelas intencionalidades.” (p.102.). Configura – se sempre com uma
acção consciente e participativa.
b). As práticas pedagógicas caminham por entre resistências e desistências, em uma perspectiva
dialética, pulsional, totalizante.
Porque assim se fazem? Porque tais práticas não podem ser congeladas, retificadas e realizarem
– se linearmente? Não podem porque são praticas que se exercem na interação de sujeitos, de
praticas e de intencionalidades. Á medida que o professor desconsiderar as especificidades soa
processos pedagógicos e tratar a educação como produto e resultados, numa concepção ingénua
da realidade, o pedagógico teima em não se instalar, porque, nesses processos em que se
pasteurizam a vida e a existência, não há espaço para o imprevisível, para o emergente, para as
inferências culturais, para o novo.
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NB: Neste caso particular da formação de professores, a Prática Pedagógica é assumida como
um instrumento com o qual os futuros professores apreendem, na prática, a ensinar e ajudados
pelos supervisores e/ou tutores a experimentar a função docente.
Tardif (2014) reitera, ressaltando que o professor, diferentemente dos técnicos e cientistas não
trabalha somente a partir de modelos ou problemas abstratos, segundo o autor, o docente
É possível afirmar, que o que tem possibilitado o transporte para além da sala de aula é a
diversidade cultural dos educandos, manifesta na aula, quando a característica dialógica
predomina nas relações sociais; a valorização da trajetória de vida dos educandos; a existência
de projetos escolares, com diferentes títulos – alguns sugeridos pelas secretarias de educação,
outros elaborados no próprio contexto escolar, conforme as necessidades locais e por fim, cabe
destacar a disposição dos professores para o enfrentamento de novos processos educativos, nos
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quais a incerteza pode ter lugar especial, juntamente com a valorização dos conteúdos e dos
saberes que os alunos trazem da sua pratica social.
Introdução
Objectivos
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As escolhas variam conforme o perfil discente e do conteúdo a ser trabalhado. Nessa selecção,
meios milenares como o papel impresso e tecnologias devem ser martirizados. Deve-se, porém,
reconhecer as especificidades do ensino à distância. A discussão sobre essa modalidade de
ensino-aprendizagem avança e, actualmente, as atenções se dirigem para a identificação das
melhores estratégias pedagógicas dentro desse novo cenário e detectar qual o conjunto de meios
de comunicação e informação que pode favorecer a melhoria da qualidade dos processos
educativos. As escolhas variam conforme o perfil discente e do conteúdo a ser trabalhado.
Introdução
A prática didático-pedagógica do ensino à distância, com o apoio das mídias tradicionais e das
mais avançadas tecnologias de comunicação e informação, exige uma concepção específica da
prática docente assim como estratégias diferenciadas para o desenvolvimento das relações de
ensino-aprendizagem.
Objectivos
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A prática didático-pedagógica do ensino à distância, com o apoio das mídias tradicionais e das
mais avançadas tecnologias de comunicação e informação, exige uma concepção específica da
prática docente assim como estratégias diferenciadas para o desenvolvimento das relações de
ensino-aprendizagem. para oportunidade necessária para profissionais que desejem se
aprimorar e que já estejam no mercado de trabalho.
NB: O ensino à distância impõe novas formas de estar e ser na educação através da
autonomização e responsabilização no ensino/aprendizagem reforçam o desenvolvimento de
competências e capacidades em momentos e tempos díspares capitalizando-se, assim, os
saberes construídos de uma forma autodirigida dos estudantes.
Introdução
A escola não pode ser compreendida unicamente como uma infra-estrutura física ou um
edifício. Sendo uma organização social e complexa, ela é uma entidade de formação onde
vários actores interagem buscando novas respostas às preocupações sociais da vida humana.
(Libâneo, 2003) defende que “um meio indispensável de elevação do nível cultural, de
formação para a cidadania e de desenvolvimento de conhecimentos e capacidades para
enfrentamento das condições adversas de vida.” (p. 20).
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Objectivos
A escola desempenha um papel social na vida das comunidades. Muitas vezes este papel é
atribuído ao Estado, como entidade macro da organização social, para este gerir as necessidades
educativas dos cidadãos. Libâneo, na sua exposição sobre a gestão da escola escreve: “duas
maneiras de ver a gestão centrada na escola.
A estrutura pode ser definida como o modelo estabelecido das relações entre os componentes ou as
partes de uma organização.
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Introdução
O conceito de educação veicula concepções diversas nas culturas das comunidades humanas.
Cada povo tem um tipo de educação que lhe é específico.
Objectivos
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Introdução
Na unidade anterior discutimos sobre tipos de instituições educacionais que concorrem para a
formação. Reitera-se o facto de a escola ser uma organização legítima do processo de ensino e
aprendizagem, o garante da produção e preservação da cultura em vários tecidos sociais
favorecendo o desenvolvimento da espécie humanal.
Objectivos
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O espaço físico da escola denota a ideia em volta das condições materiais que um certo
estabelecimento de ensino pode (ou podia) reunir para a realização adequada do trabalho
docente e discente.
Introdução
O Sistema Nacional de Educação, desde 1983 aos nossos dias, conheceu muitas fases de seu
desenvolvimento. Compreender os seus objectivos, princípios e níveis é a principal tarefa desta
unidade. Faremos um pequeno historial do SNE como forma de elucidar seus principais
momentos na vida escolar moçambicana.
Objectivos
Compreender as causas que estão na origem das mudanças do Sistema Nacional de Educação.
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Ojectivos do SNE
A expanção do acesso á educação
Introdução
A Educação em Moçambique é constituída por vários subsistemas, cada uma das quais
correspondendo a uma organização estratégica específica para a consecução das finalidades e
objectivos também específicos.
Objectivos
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Geral
Técnico
Profissional
Educação de adultos
Infantil
Superior
O Ensino Técnico-Profissional
O Ensino Superior
a melhoria da qualidade de ensino a todos os níveis” (PEEC, 2008: 61) e outras áreas de
interesse económico, social, político etc.
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Introdução
Objectivos
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1º 2º
3º
Introdução
Objectivos
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Carr (1996), “ajuda – nos a compreender essa questão quando diferencia o conceito depoiesis
do conceito de práxis. Esse autor considera apoieis como uma forma de saber fazer não
reflexivo, ao contrario do conceito de praxis, que é eminentemente uma acção reflexiva” (p.
102). Assim, realça que a prática educativa não se fará inteligível, como forma depoiesis, cuja
acção será redigida por fins pré-fixados governadas por regras pré-determinadas. Para o autor,
a pratica educativa só adquirira inteligibilidade “ a medida que for redigida por critérios éticos
imanentes á mesma pratica educativa” (carr,p.102), os quais, segundo ele, má.
Componente
Organização
humana(recursos
administrativa
humano)
Peter Drucker
acreditava que o trabalho do administrador é planejar, organizar, ajustar, medir e
formar pessoas. Em suma, para ele “administração é fazer as coisas direito”. Ou
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seja, ele enxergava essa área como necessária para o bom funcionamento de
qualquer empresa ou organização.
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Amplitude de
Coordenação; Elasticidade.
Controle
Objectivo
Experimentação
Comum
Normalmente escolas são organizadas, do ponto de vista de gestão, da maneira como abaixo se
apresenta:
A Direcção da escola:
a) Director
b) Director – Adjunto
c) Sector Administrativo
Conselho Pedagógico-Administrativo
Director Pedagógico:
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A escola como uma organização complexa e gerida por seres humanos dotados de
pensamentos diversos precisa, de facto, de uma planificação que preveja todos os
pormenores organizacionais. Desta forma, há que observar alguns princípios básicos
e fundamentais para tal.
Oliveira (1987, cit. por Martins, 1999: 57) escrutina princípios gerais de uma
planificação, de que a educação não deve estar alheia:
NB: A perseguição desses princípios é feita com base numa participação, coordenação e revisão
cíclica pelos membros da Sistema escolar (ao nível macro) na sua elaboração.
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É a planificação educacional que deve antever até que ponto a previsão da acção
educativa é reflexiva e crítica às contradições sociais existentes na sociedade e
facilitadoras de uma educação libertadora e democrática.
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A variável política
“Embora a educação pública seja uma acção política, é preciso que os educadores
sejam capazes de conquistar o espaço que lhes compete no planejamento da mesma,
fazendo-o a partir da realidade concreta, questionando as políticas educacionais e
reivindicando as condições necessárias para implementá-la.” (Martins, 1999: 71)
Variável Filosófica
O centro do debate sobre esta variável reside na questão da qualidade do ensino: ao
longo dos tempos a qualidade foi sendo localizada ora no ensino centrado no
professor, ora no centrado no aluno sem, contudo, se descobrir o verdadeiro
problema, ou seja, o que significa um ensino de qualidade!
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Unidade Nº 13 - Tema A planificação do currículo escolar
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Sistematização da informação
Conceito e delimitação
Administração Escolar (A.E.) é o estudo da organização e do funcionamento de uma escola ou de um
sistema escolar, de acordo
com uma finalidade, de modo a satisfazer as exigências da Política de Educação e aos requisitos da
moderna Pedagogia.
Elementos da administração escolar:
1º Plano – É o estudo que se faz sobre o problema a resolver. Primeiro deve-se ter
em vista o objectivo; conhecer o meio
onde se vai trabalhar; fazer levantamento dos dados elucidativos, estudá-los, separá-
los, compará-los, examiná-los enfim, de todos
os modos, para que fique bem conhecido e possa ser indicada uma solução. De
acordo com esses dados, elaboram-se os primeiros planos ou anteprojectos, que
serão discutidos, estudados em todos seus aspectos, modificados se necessário, até
se encontrar o
plano definitivo.
2º Organização – É a parte de estruturação, como em qualquer empresa.
Estruturação de órgãos administrativos necessários ao
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serviço, localizando-os de acordo com o sector; provimento dos cargos com pessoal
competente; compra de material didáctico,
material de consumo, mobiliário etc. regulamentação das atribuições da cada um,
obedecendo ao princípio de ordem (cada um em sua função) e estabelecendo as
inter-relações, bem como definição de responsabilidades; elaboração de um
regimento interno. A
Administração deve seleccionar o pessoal, segundo um critério de investidura,
remoção, aposentação, remuneração, concursos, etc.
3º Assistência à execução – É o Comando. Foi adoptada essa
denominação porque o Director não deve ser apenas um indivíduo
que dá ordens. Ele deve dar toda a assistência a seus auxiliares, para
que possam executar bem suas tarefas. Para isso, deverá fazer
a verificação prévia das condições em que tudo se acha, antes do início
dos trabalhos, evitando que qualquer falha possa prejudicá-los.
Embora matéria de Direito, precisamos conhecer um pouco a hierarquia das Leis, pois
muitas vezes surgem casos que a A.E.
precisa resolver e nem todas as leis têm a mesma autoridade.
A Lei fundamental de uma Nação é a Constituição. Ela define sua organização
política, estabelece os direitos do homem e do
cidadão, determina o que é da competência do Estado. Quando há competências
para o Estado e havendo Municípios legislando
sobre o mesmo assunto, a lei que prevalece é a do Estado. Esta prevalece sobre a
municipal, de tal modo que, Municípios, em suas
leis, não podem inserir dispositivos que contrariem uma lei do Estado.
A principal preocupação da A.E., hoje em dia, é educar para a vida. - Dewey escreveu
que “a educação não é tanto a
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preparação para a vida senão a própria vida; na escola, a criança deve viver e não
estudar a vida”. Para isso, precisamos deixar de lado a instrução verbalista, livresca,
que exige decoração e conserva o aluno como uma estátua na carteira, sem
liberdade para falar ou perguntar o que interessa. Hoje, fala-se mais em educar em
vez de instruir somente.
a) Actividades predominantes
b) Dimensões
c) Localização
d) Exigências construtivas
e) Equipamento fixo:
f) Espaços anexos
d) Exigências construtivas:
e) Fenestração: área envidraçada equivalente a 15 a 25% da área do pavimento,
conforme a zona climática, com orientação preferencial a Norte/ Nascente;
caixilharia basculante, alta;
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Referências Bibliográficas
CARR, Wilfred. Una teoria para la educación: hacia una investigación educativa
crítica. Madrid: Morata, 1996.
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Entre a lógica da formação e a lógica das práticas: a
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PRATI, Laissa; COUTO, Maria; MOURA, Andeina; Poletto, Michele & Koller, Silvia. (2007).
Revisando a inserção ecológica: Uma proposta de sistematização. Psicologia reflexão e crítica, 21(1),
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MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: teses sobre Feuerbach. São
Paulo: Moraes, 1994.
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