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Curso: Português
Disciplina: Didáctica Geral
Ano de Frequência: 1o
Turma: AB
Introdução...................................................................................................................................4
Conclusão..................................................................................................................................21
Referências bibliográficas.........................................................................................................22
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Introdução.
Este trabalho de pesquisa é de carácter avaliativo, e tem como tema: Pedagogia e os
Fundamentos Humanos da Didáctica. A Didáctica Geral sendo uma disciplina, ligada à
formação do professor, que se concentra na análise de métodos e técnicas de ensino. Seu
objecto de estudo são todos elementos que fazem parte do processo de ensino-aprendizagem.
Pode se dizer que a Didáctica Geral é um ramo da pedagogia que busca e desenvolve
procedimentos adequados para optimizar a qualidade de ensino. Este trabalho justifica-se pela
relevância da construção de conhecimentos sobre a Didáctica Geral, no contexto educacional
e até mesmo no social, abordando conteúdos tais como: Didácticas-suas relações com a
Pedagogia e outras ciências; Processo de ensino-aprendizagem, origem e desenvolvimento
histórico; Características do processo de ensino-aprendizagem e Estrutura da aula – funções
didácticas. Ensino sendo o primeiro contacto formal com o universo da ciência, e o conceito
de alfabetização científica, tem sido alvo de atenção por parte de muitos educadores e
pesquisadores, ao considerar que a educação tem como papel fundamental na formação do
Homem. Portanto, este trabalho tem objectivo geral e objectivos específicos.
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Para realização deste trabalho baseou-se na metodologia teórica, isto é, leitura de obras e
consulta de algumas referências bibliográficas. E para melhor compreensão do trabalho em
pesquisa, está estruturado da seguinte forma: introdução, desenvolvimento do trabalho,
conclusão e referências bibliográficas.
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Pedagogia e os Fundamentos Humanos da Didáctica.
Para Piletti (1990, p.156) afirma que “a Didáctica Geral é uma das disciplinas que, nos
sistemas de formação de professores, se coloca ao centro de formação pedagógica do
professor contribuíndo significativamente para desenvolver a compreensão práctica de
realização do processo de ensino e aprendizagem que favoreça um ensino activo e, ainda,
desenvolver a capacidade de reflexão do professor sobre o processo de ensino e aprendizagem
e sobre a sua práctica, de modo a poder melhorá-los.”
De acordo Araújo (2014, p.21) sustenta que a “Didáctica Geral sendo uma disciplina, ligada à
formação do professor, que se concentra na análise de métodos e técnicas de ensino. Seu
objecto de estudo são todos elementos que fazem parte do processo de ensino-aprendizagem.
Pode se dizer que a Didáctica Geral é um ramo da pedagogia que busca e desenvolve
procedimentos adequados para optimizar a qualidade de ensino”.
Segundo Marafon (2001, p.167) diz que “A educação é um processo histórico, colectivo e
dinâmico que visa a humanização do homem. Humanização entendida como processo de
construção do homem e da sociedade numa constante busca de superação de condições
opressoras e desumanizante”.
Segundo Schmitz(1993) diz que reconhecer a complexidade didáctica leva nos a repensar a
ideia do educador e do educando, como seres sociais que são resultados dessa complexa
realidade humana, dai que o trabalho didáctico exige um novo paradigma (nova visão) para o
processo de ensino-aprendizagem: Promoção da humanidade de cada ser humano,no fundo
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dessas interacções é importante reconhecer a qualidade das comunicações, a
“educomunicação”(p.179).
Em outras palavras a didáctica opera a interligação entre a teoria e a práctica. Ela engloba um
conjunto de conhecimentos que entrelanaçam contribuições de diferentes esferas científicas
(teoria de educação, teoria do conhecmento, psicologia, sociologia, etc), junto com requisitos
de operacionalização.
Chegado a este ponto, o autordo trabalho está certo que foi fácil relembrar a tarefa e o objecto
específicos da didáctica. A didáctica é, pois uma das disciplinas da pedagogia que estuda o
processo de ensino através dos seus componentes, os conteúdos escolares, o ensino e a
aprendizagem para, com o ambasamento numa teoria da educação, formular diretrizes
orientadoras da actividade profissional dos professores.
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De acordo Piaget (1998, p.198) sustenta que a Didáctica Geral estabelece relação com as
Didácticas especiais ou seja, Metodologias de Ensino de Disciplinas específica (ex:
Matemática, linguas, etc). De facto, as metodologias das diferentes disciplinas analisam as
questões de ensino de uma determinada disciplina, enquanto a Didáctica Geral tem um
objecto de natureza geral: Se abstrai das particularidades das distintas disciplinas e generaliza
as manifestações e leis especiais do ensino e aprendizagem nas diferentes disciplinas e formas
de ensino.
Para Marafon (2001, p.187) assim, as Didácticas ou Metodologias especificas são uma base
importante para a Didáctica Geral, e esta, por sua vez, generaliza os resultados de estudo
sobre o ensino das disciplinas específicas.
De acordo Araújo (2014, p.24) concorda que finalmente, no que diz respeito as outras
disciplinas, constatámos que a relação da Didáctica Geral com estas disciplinas se explica da
segunte maneira:
Segundo Araújo (2014, p.25) salienta que a complexidade do trabalho do professor está na
sua capacidade de poder planificar, realizar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem, com
garantia de que os seus alunos aprendam, desenvolvam saber, saber fazer e saber ser/estar.
Igualmente vemos que esta complexidade se refere em parte, ao facto de que o professor deve
ensinar a partir de uma concepção da direcção do processo educativo subordinada a uma
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concepção politico-social, agindo, portanto, como pedagogo; e oa mesmo tempo o professor
deve:
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Para Araújo (2014, p.28) diz que exacto, na sociedade primitiva a educação tinha um carácter
informal, todos ensinavam a todas as crianças, enquanto com as especialização do trabalho,
surgem pessoas e situações específicas em que se realiza a educação, o que cracteriza o
processo de ensino e aprendizagem.
Desde que o homem vive na sociedade foi acumulando saberes sociais, culturais, técicos e
cientificos que serviam de base a educação das novas gerações, no sentido de assegurar a sua
continuidade e generalização ao longo do tempo e das gerações. Trata-se de um processo que,
no princípio era realizado de forma espontânea e envolvendo a todos, graças a pouca
diferenciação dos agentes “educadores”, dai a celebre idéia de que “todos ensinavam a todos”.
Com o aumento desse património socio-cultural e técnico-cientifico, nem todos são capazes
de ensinar “tudo” e começa a haver diferenciação dos homens, em parte, pelo tipo de saber
desenvolvido. Isso ocasiona a especialização e já nem todos podem ensinar tudo, ao mesmo
tempo que surgem individuos cuja função específica é de educar “ensinar “, fazendo com que
o ensino seja uma actividade intencional, contrariamente ao momento em que “ todos
ensinavam tudo “ onde a educação tinha um carácter espontâneo.
Carácter social;
Carácter educativo;
O Processo de Ensino-Aprendizagem desenvolve a personalidade;
O Perocesso de Ensino-Aprendizagem é um processo dinâmico de desenvolvimento, isto
é, dialético;
O Processo de Ensino-Aprendizagem tem carácter sistemático e planificado; e
O Processo de Ensino-Aprendizagem é regido por leis que se exprimem em regularidades
A acção educativa de que se preocupa a didáctica é uma acção humana por natureza, o
homem vive na família, na escola, na igreja, o estado, a comunidade, essas todas instâncias
são vivenciadas pelo homem e o campo escolar é social daí as influencias que este homem
sofre. Mas a vida humana é mais do que uma simples recepção de influências e informações.
Dialéctica.
A dialética não é mais do que a ciência das leis gerais do movimento e da evolução da
natureza, da sociedade e do pensamento. A dialéctica no processo de ensino-aprendizagem
expressa-se nas interações entre os sujeitos sociais, a educação na ideia de Dewey, é uma
contínua estruturação e reorganização da experiência, o que pressupõe que ao interagir com a
situação, o sujeito muda a sua visão, assim como a visão que tem da situação. Daí que
reconhecemos que o processo de ensino-aprendizagem, espaço de concretização da educação
tem essas características.
Para Araújo (2014, p.31) confirma que a explicacao das caracteristicas do processo de ensino-
aprendizagem. Debruçando-se sobre cada uma das caracteristicas, espera-se que tenha sido
possivel aodetalhe do Carácter Social do processo de ensino-aprendizagem, por compreender
que se atribui esta caracteristica ao processo de ensino-aprendizagem porque este processo:
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Segundo (2014, p.31) sustenta que a partir desta característica, devemos enfatizar a idéia de
que quando falamos do PEA é muito importante reflectirmos sobre o sentido da actividade
docente, quer dizer:
De certeza para quem já deu ou assistiu aulas deve ter ficado com a impressão de que a
indicação das etapas ou funções didacticas não significa que todas devem seguir um esquema
rígido. A opção pela qual etapa é mais adequada iniciar a aula ou conjugação de vários passos
numa mesma aula ou conjunto de aulas depende dos objectos da matéria, das caracteristicas
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dos alunos, dos recursos didácticos disponiveis, das informações obtidas na avaliação
diagnostica etc.
Por isso, a estrutura da aula por parte do professor é um processo que implica criatividade e
flexibilidade, isto é perspicacia de saber o que fazer perante a situações didacticas especificas,
cujo rumo nem sempre é previsivel.
No inicio da aula, a preparação dos alunos visa criar condições de estudo: mobilização da
atenção para criar uma atitude favorável ao estudo, organização do ambiente, suiscitamento
do interesse e ligação da matéria nova em relação a anterior.
Os alunos motivados ficam conscientes do que estudam e isso estimula a actividade cognitiva
deles e faz com que eleve o seu papel educativo e formativo.
Introdução e Motivação.
Antes de ver as tarefas do professor para assegurar a motivação doa alunos, você
compreendeu que na FD I + M (função didáctica Introdução e Motivação) o objectivo
principal consiste em conseguir a mobilização psíquica e física dos alunos para a
aprendizagem do (não) novo conteúdo. Para o efeito devem, por exemplo, serem realizadas as
seguintes tarefas:
Criar ou obter uma atmosfera propícia para a aprendizagem. Para isso é necessário:
Dar informações sobre o conteúdo da aula;
Orientar para os objectvos em vista;
Procurar curiosidade;
Assegurar ordem e disciplina no sentido positivo, ou seja, sem recursos ao medo, ao
castigo, mas sim com base na persuação e envolvimento dos alunos na aula que (vai)
iniciar (iniciou).
Conseguir o interesse e a atenção dos alunos: se os alunos não estiverem interessados, não
estiverem atentos, então, não há aprendizagem.
Portanto, para uma efectiva motivação dos alunos no processo de ensino-aprendizagem, é
fundamental:
A orientação para objectivos concretos atingiveis pelos alunos, que se encontrem na zona
de desenvolvimento próximo.
A conexão dos motivos da sociedade (representados pelo professor), da turma e de cada
Antes de a aula iniciar a motivação inicial põe os alunos em condições de poderem querer
aprender, ou seja, dispostos para realizarem as actividades requeridas nesse PEA e ao mesmo
tempo, gradualmente o professor trabalha para manter essa motivação ao longo de todo PEA,
daí a pertinência da motivação contínua. Mas os alunos devem também serem/estarem
preparados, motivados, para as tarefas ou actividades seguintes parecidas ou semelhantes a
estas.
A motivação permanente ou contínua tem como sua estratégia atingir o bjectivo de uma
tarefa, de uma aula: atingir o objectivo de uma tarefa/actividade tem uma função motivadora.
Por isso, dada a sua importância dos objectivos na actividade do professor e dos alunos, eles
devem ser recordados e verificados em todas as etapas do ensino.Esse cuidado auxilia a
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avaliação permanente do processo ensino-aprendizagem, assim como evita a dispersão,
impedindo que aspectos secundários tomem conta do essencial no desenvolviemrnto, etc.
Os alunos precisam de ser activados logo desde o princípio da aula; igualmente devem
permanecer activos, motivados ao discurso da aula em causa para garantir a manutenção do
nível optimal por muito mais tempo, fazendo permanecer a capacidade de recepção,
assimilação do conteúdo, ao mesmo tempo que fará com que os alunos se inventam nas
actividades em virtude de estarem “despertados “, com alto nível de actividade
neurofisiologiaca “. É uma questão de princípio didáctivo, mas também de garantia de que o
professor não estará a agir para com individuos ” amorfos “, “inactivos “ e “ incenssiveis “ as
actividades que estão sendo desenvovidas na aula.
Mediação e Assimilação.
Lembrar mais uma vez, as etapas ou funções didácticas, estão estritamente relacionadas, de
modo que, neste caso, podemos dizer que o tratamento da matéria nova começa inclusive na
função didáctica Introdução e Motivação. Mas na função didáctica mediação e assimilação há
o propósito de maior sistematização, envolvendo a transmissão-mediação/assimilação activa
dos conhecimentos. Nesta etapa se realiza a percepção dos objectivos e fenómenos ligados ao
tema, a formação de conceitos, o desenvolvimento de capacidades cognitivas de observação,
imaginação e raciocinio dos alunos. Neste sentido o professor nesta etapa coloca os alunos em
contacto com a “matéria nova”.
Quer dizer, depois de preparação dos alunos para a aprendizagem, isto é criado a atmosfera
propícia para a aprendizagem, conseguido o interesse e atenção é feita a reactivação do nível
inicial dos alunos, o professor passa para a etapa na qual se realiza uma parte fundamental da
aprendizagem propriamente dita, ou seja, para a etapa em que o profesor medeia um novo
conteúdo e, na sequência disso, os alunos assimilam novos conceitos, teorias, princípios, etc,
contribuindo para o desenvolvimento de um novo saber, novo saber fazer e novo saber ser e
estar.
Importa clarificar que, pela sua designação, a função didáctica Mediação e Assimilação
compreende, de um lado a actividade do professor (mediação do novo conteúdo) e do aluno
(assimilação do novo conteúdo).
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Relembrando o que discutiu-se na FD I+M, sobre tudo em termos de reactivação do nível
inicial, podemos entender o processo de mediação/assimilação como um caminho que vai do
“não saber” para o saber, admitindo-se que o ensino consiste no domínio do “saber absoluto”,
pois os alunos são protadores de conhecimentos e experiências, seja da sua prática quotidiana,
seja aquelas obtidas no processo de aprendizagem escolar ou não. Portanto, para a realização
desta FD, o professor deve ter em conta algumas considerações:
Ora, vista a questão nos termos que se está a dizer, conclui-se que uma das considerações
básicas para o professor decidir os métodos de ensino e aprendizagem a empregar é “quais são
as actividades dos alunos necessários para atingir a assimilação de um determinado conteúdo
nas suas potencialidades cognitivas, instrutivas e educativas “.
Dominio e Consolidação.
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também, um momento determinado do processo didáctico, quando é posterior
a assimilação inicial e compreensão da matéria. (p.236).
Consolidação reprodutiva.
Nesta consolidação, o aluno reproduz o que o professor disse, sem muito espaço para a
criatividade, notam-se esses estudantes pela capacidade de recordar os exemplos que o
professor usou na explicação da matéria.
Consolidação criativa.
Aqui recide a compreensão verdadeira, quando o aluno não se limita nos exemplos do
professor, mas procura exemplos da vida quotidiana, das suas experiências, ligadas a matéria
estudada. Não usam necessariamente as expressões utilisadas pelo professor, mas sim suas
próprias palavras.
Consolidação generalizadora:
Controlo e Avaliação.
Nesta primeira aula sobre a FD “C+A”, vamos nos ocupar sobre o conceito, objecto e
caracteristicas básicas da avaliação; e, nas aulas seguintes trataremos de outros aspectos, tais
como os tipos e funções da avaliação, os instrumentos de avaliação e a utilização dos
resultados de avaliação.
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Conceito de Avaliação.
Definir a avaliação, não é uma tarefa fácil, se tivesse consultado bibliografia da área
pedagógica de certeza teria visto que na literatura pedagógica existem muitos conceitos sobre
avaliação dos alunos; mas de modo geral ela pressupõe classificar os alunos, determinar em
que medida cada um dos objectivos foi atingido e as qualidades dos métodos e os meios de
ensino e dos próprios professores, selecionar os alunos, etc. Para INDE/MINED (2008), a
avaliação “e um instrumento que permite visualizar o andamento do processo de ensino-
aprendizagem, permitindo adequar, ou melhorar estratégias de ensino face aos objectivos
propostos, sendo assim deve ser concebida no sentido dinâmico, contínua e sistemática.
Aos alunos
Aos professores
Para Santos (2003, p.148) sustenta que como pode-se ver, graças a valiação é possivel saber
se a aprendizagem está a efectuar se conforme o previsto ou não. E em caso negativo, a
realimentação pela avaliação permitirá saber se de facto deve-se:
De acordo Cortesão (1990, p.262) salienta que o controlo e avaliação da aprendizagem dos
alunos caracteriza-se por ser simultaneamente meio didáctico e meio pedagógico. E o que
significa? Você concordará connosco ao afirmar que a avaliação é um meio didáctico e
pedagógico por causa das suas finalidades. Assim, a avaliação é:
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Consolidar saber, saber fazer e saber ser/estar
Desenvolver as capacidades de expressão linguistica
Desenvolver a capacidade de auto-avaliação
Desenvolver a auto-confiança
Influenciar a auto-avaliação
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Conclusão.
Baseando-se dos objectivos deste trabalho e o respectivo tema o autor do trabalho concluiu
que a didáctica enquanto for encarrada como disciplina técnica da Pedagogia pode
permanecer nesse reducionismo, a ideia de uma ciência que ensina como ensinar, deve
começar a desaparecer “a ideia de uma didáctica como conjunto de técnicas e saberes
metodológicos indispensáveis a arte de ensinar algo a alguém exige um novo olhar,
implicando a necessidade de alargamento do horizonte que orienta o processo de ensinar-
aprender e de percepção da presença de um conjunto mais amplo de interesses e interessados
na educação” na reveindicação do reducionismo didactico, refere que cabe a Didáctica
converter os objectivos sociopolíticos e pedagógicos em objectivos de ensino, dai que se diz
que o trabalho docente na sala de aula é reflexo da sociedade, sendo assim, ao investigar
questões atinentes à formação humana e prática educativa, correspondente a Pedagogia
começa por perguntar que interesses que estão por detrás das propostas educacionais. O
processo educativo se viabiliza, portanto, como prática social precisamente por ser dirigido
pedagogicamente. A valiação é uma tarefa didáctica necessária e permanente do trabalho
docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino-aprendizagem. Através
dela os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto dos professores e
dos alunos são comparados com os objectivos propostos, a fim de constatar progressos,
dificuldades e reorientar o trabalho para as correcções necessárias. Deste modo, podemos
afirmar que a valiação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do
professor, dos pais e encarregados de educação, como dos alunos. As funções didacticas como
já referidas, são etapas ou fases do processo ensino-aprendizagem que, na sua essência
realizam-se não rigidamente de forma sequenciadas, mas sim interligada. De certeza para
quem já deu ou assistiu aulas deve ter ficado com a impressão de que a indicação das etapas
ou funções didacticas não significa que todas devem seguir um esquema rígido. A opção pela
qual etapa é mais adequada iniciar a aula ou conjugação de vários passos numa mesma aula
ou conjunto de aulas depende dos objectos da matéria, das caracteristicas dos alunos, dos
recursos didácticos disponiveis, das informações obtidas na avaliação diagnostica etc. Por
isso, a estrutura da aula por parte do professor é um processo que implica criatividade e
flexibilidade, isto é perspicacia de saber o que fazer perante a situações didacticas especificas,
cujo rumo nem sempre é previsível.
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Referências bibliográficas.
Santos, V. P. (2003). O que fazer na sala de aula: didáctica, metodologia ou nada disso?
Dialogia. (2ª ed.). São Paulo.
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