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Introdução..................................................................................................................................4
Agricultura Moderna..................................................................................................................8
Agricultura na Europa................................................................................................................9
Agricultura norte-americana......................................................................................................9
Conclusão.................................................................................................................................11
Referencias Bibliograficas.......................................................................................................12
Introdução
A Revolução industrial foi Revolução tecnológica da época. O objectivo é analisar de forma
contextualizada as transformações da Revolução industrial na vida das pessoas da época e
comparar seus reflexos com a Revolução Tecnológica que vivemos actualmente os colocados
para homens práticos. A Revolução Industrial concentrou os trabalhadores em fábricas. O
aspecto mais importante, que trouxe radical transformação no carácter do trabalho, foi esta
separação: de um lado, capital e meios de produção de outro, o trabalho. A Revolução
Industrial vai além da ideia de grande desenvolvimento dos mecanismos tecnológica
aplicados à produção, na medida em que: consolidou o capitalismo; aumentou de forma
rapidíssima a produtividade do trabalho; originou novos comportamentos sociais, novas
formas de acumulação de capital, novos modelos políticos e uma nova visão do mundo; e
talvez o mais importante, contribuiu de maneira decisiva para dividir a imensa maioria das
sociedades humanas em duas classes sociais opostas e antagónicas: a burguesia capitalista e o
proletariado.
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As Fases da Revolução Industrial
Segundo Barbosa & Mendonça (2001). Afirma primeira fase da Revolução Industrial
correspondeu ao período que se estende de 1760 a 1850; nesse período a Inglaterra liderou o
processo de industrialização. O desenvolvimento técnico-científico, implementando a
modernização económica, foi significativo; surgiram então as primeiras máquinas feitas de
ferro que utilizam o vapor como força motriz. Por outro lado, a existência de um amplo
mercado consumidor para artigos industrializados - América, Ásia e Europa - estimulava a
mecanização da produção.
Segundo Barbosa & Mendonça (2001). Afirma na primeira fase da Revolução Industrial, a
indústria têxtil foi a que mais se desenvolveu. A grande oferta de matéria-prima (o algodão,
cujo maior produtor era os Estados Unidos) e a abundância de mão-de-obra barateavam os
custos da produção, gerando lucros elevados, os quais eram reaplicadas no aperfeiçoamento
tecnológico e produtivo. Assim, também o sector metalúrgico foi estimulado, bem como a
pesquisa de novas fontes de energia. Algumas invenções foram de fundamental importância
para activar o processo de mecanização industrial, entre as quais podemos destacar:
A máquina de Hargreaves (1767), capaz de fiar, sob os cuidados de um só operário,
80 kg de fios de algodão de uma só vez;
O tear hidráulico de Arkwright (1768);
A máquina Crompton, aprimorando o tear hidráulico (1779);
O tear mecânico de Cartwright (1785);
A máquina a vapor de Thomas Newcomen, aperfeiçoada depois por James Watt
(1769);
O barco a vapor de Robert Fulton (1805 - Estados Unidos);
A locomotiva a vapor de George Stephenson (1814).
Para facilitar o escoamento da produção industrial e o abastecimento de matérias-primas,
também os sectores de transportes e comunicações tiveram que se modernizar. Surgiram o a
vapor, a locomotiva, o telégrafo, o telefone, etc. A expansão industrial logo activaria a
disputa por novo mercados fornecedores de matérias-primas e consumidores de géneros
industrializados resultando no que se denominou neo-colonialismo.
A segunda fase da Revolução Industrial iniciou-se em 1850. Foi quando o processo de
industrialização entrou num ritmo acelerado, envolvendo os mais diversos sectores da
economia, com a difusão do uso do aço, a descoberta de novas fontes energéticas, como a
electricidade e o petróleo, e a modernização do sistema de comunicações. Outro
acontecimento de grande importância dessa fase foi a efectiva difusão da Revolução
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Industrial. Em pouco tempo, espalhou-se por todo o continente europeu e pelo resto do
mundo, atingindo a Bélgica, a França, a Itália, a Alemanha, a Rússia, os Estados Unidos, o
Japão, etc. Na década de 1970, a crise do petróleo fez com que emergisse para o mundo algo
que já vinha sendo gerado no decorrer do século XX, a 3ª Revolução Industrial, também
chamada de Revolução tecnocientífica informacional. Esta por sua vez correspondia aos
avanços tecnológicos em especial da informação e dos transportes, representado por
invenções como por exemplo Internet, e os aviões supersónicos. Os avanços nesses sectores
tornaram o mundo menor, encurtaram as distâncias e em alguns casos aniquilaram o espaço
em relação ao tempo, como o que vemos com a telefonia, dentre tantos outros exemplos. De
acordo com Durkhein (2004, p.67).
Tudo isso gerou e tem gerado transformações colossais no espaço geográfico mundial, as
indústrias buscam a inovação, investem em novas tecnologias, em especial naquelas que
poupem mão-de-obra como a robótica, o desemprego estrutural se expande. Antigas regiões
industriais entram em decadência com o processo de desconcentração industrial, surgem
novas regiões industriais. Surge a fábrica global, que se constitui na estratégia utilizada pelas
grandes empresas internacionais de produzir se utilizando das vantagens comparativas que
oferecem os variados países do mundo. A terciarização, também torna-se algo comum, como
o que ocorre com empresas de calçados como a NIKE, que não tem um único operário em
linhas de produção, pois não produz apenas compra de empresas menores. Fruto também da
revolução tecnocientífica informacional, surgem os chamados Tecnopólos, locais, que podem
ser cidades ou até mesmo bairros onde se instalam empresas de alta tecnologia como uma
Microsoft, em geral associadas a instituições de pesquisa como universidades. De acordo
Hobsbawm (2010, p.59).
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era do progresso industrial possibilitou a transformação de todos os sectores da vida humana.
O crescimento populacional e o acelerado êxodo rural determinaram o aparecimento das
grandes cidades industriais: Londres e Paris, que em 1880 já contavam, respectivamente, com
4 e 3 milhões de habitantes. Esses grandes aglomerados humanos originaram os mais
variados problemas de urbanização: abastecimento de água, canalização de esgotos, criação e
fornecimento de mercadorias, modernização de estradas, fornecimento de iluminação,
fundação de escolas, construção de habitações, etc. De acordo Marx & Engels (1998, p.78).
Agricultura Moderna
A agricultura moderna apoiou-se na Revolução Industrial e tem como principal objectivo o
maior número de produção possível abastecendo os vários circuitos comerciais, para isso
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houve uma enorme evolução e modernização desta, começando pelos fertilizantes,
maquinações e até mesmo o modo de trabalho mais moderno. Recai principalmente nos
países industrializados da Europa como: América do Norte, Japão, Austrália e Nova
Zelândia, recaindo também na Argentina e África do Sul.
Agricultura na Europa
É uma agricultura praticada em terras de pequena e média dimensão, é bastante mecanizada e
recorre muito a fertilizantes químicos. A agricultura europeia tem tido inúmeras
transformações e com progressos para uma especialização cada vez mais acentuada, tendo em
mente corrigir o excesso de produção em determinados aspectos. Esta tendência acentuou-se
com a criação da PAC (política agrícola comum) que através de subsídios tentou diminuir as
produções excedentárias e fundar outras actividades complementares como por exemplo o
artesanato, a caça, a pesca. Rodrigues (2001, p.86).
Agricultura norte-americana
Grandes explorações agrícolas
Especialização regional:- «corn-belt», «cotton-belt», «tobacco-belt»
Elevada mecanização
Fortes apoios financeiros estatais
Forte produtividade agrícola
Forte rendimento agrícola
Sistema de cultura intensivo
Agricultura de mercado
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É o «Ex libris» da Agricultura Moderna.
Segundo Rodrigues (2001). Afirma que introduções das culturas de exportação no período
colonial, as populações agrárias africanas foram forçadas a participar aos projectos de
modernização agrícola. Pacotes tecnológicos da Revolução Verde que estavam fazendo
sucesso no mundo ocidental foram importados para atingir altas produtividades. Variedades
híbridas foram introduzidas, serviços de extensão criados para iniciar os agricultores ao uso
intensivo da terra e de insumos tais como fertilizantes sintéticos e maquinarias.
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Conclusão
A Revolução Industrial teve grande relevância para a sociedade actual e principalmente para
o surgimento da revolução tecnológica vivida até os dias actuais. É certo que além de toda
tecnologia, produção em massa, entre outros avanços trouxeram grandes problemas e o
mundo conheceu o capitalismo e a busca pelo lucro, sem respeito às vidas humanas. Em face
aos problemas surgiram movimentos revolucionários, para tentar melhorar as condições de
vida dos trabalhadores, movimentos estes inspirados na Revolução Francesa e nos ideais
iluministas. É certo que Revolução industrial marcou toda uma história e seus reflexos são
vividos até os dias actuais com grande Revolução tecnológica que parece não ter fim, e até o
seu lado negativo, foi positivo, pois para os trabalhadores foi uma forma de lutar pelos seus
ideais e despertar da exploração aos quais eram submetidos.
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Referencias Bibliográficas
Durkhein, E. (2004). As regras do método sociológico. São Paulo: Ed. Martin Claret.
Hobsbawm, E. J (2010). A era das revoluções: 1789-1848. São Paulo: Ed. Paz e Terra.
Marx, K & Engels, F (1998). Manifesto Comunista. Rio de Janeiro: Ed. Garamond.
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