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REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS E

OS PERÍODOS DE
CRESCIMENTO INDUSTRIAL
NO BRASIL.

Colégio Cívico Militar Batalha Do Riachuelo

NOME DOS PARTICIPANTES: GUY, IAN, EMMANUEL E GEORGE

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

SÉRIE: 2° série médio

TURMA: A
ÍNDICE:
REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS:
O QUE FOI A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL —-----
A PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL —----------------------
A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL —-----------------------
A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL —---------------------
OUTROS….
INDÚSTRIA 4.0, CONSIDERADA QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL —
CONSEQUÊNCIAS —-----------------------
PERÍODOS DE CRESCIMENTO INDUSTRIAL NO BRASIL:
INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL —------------
PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRO —-----------------
CARACTERÍSTICAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO —---------------------
PERÍODOS DO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL —------
FATORES DA INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL —-
PRINCIPAIS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS —-----

O QUE FOI A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:


A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que
teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se
espalhou pelo mundo, causando grandes transformações. Ela garantiu o surgimento
da indústria e consolidou o processo de formação do capitalismo.
O nascimento da indústria causou grandes transformações na economia mundial,
assim como no estilo de vida da humanidade, uma vez que acelerou a produção de
mercadorias e a exploração dos recursos da natureza. Além disso, foi responsável
por grandes transformações no processo produtivo e nas relações de trabalho.

A PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:


A Primeira Revolução Industrial, ocorrida, sobretudo, na
segunda metade do século 18 (1760 – 1840), foi o primeiro
paradigma na área de produção de grande escala, em que os
modelos agrícola e artesanal de produção deram lugar à
introdução do modelo industrial hoje existente. A principal
particularidade dessa época foi a substituição do trabalho
artesanal pelo assalariado, com o uso de máquinas.
Ocorrida na Europa, inicialmente na Inglaterra e depois no
restante da Europa Ocidental e Estados Unidos, o período foi
marcado pela introdução das máquinas nos processos produtivos,
bem como a fabricação de produtos químicos e expansão do
transporte de pessoas e produtos, sobretudo, por ferrovias e
navios a vapor.

Nas fábricas, as máquinas a vapor são alimentadas por


combustíveis fósseis. O primeiro deles foi o carvão mineral,
que é formado na natureza pela fossilização da madeira,
dióxido de carbono e metano.

O uso de carvão impulsionou a produção de aço e proporcionou o


crescimento da indústria de construção civil, com o aumento
das populações dos centros industriais.

A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:


A segunda revolução (1850-1945) envolveu o desenvolvimento de
indústrias química, elétrica, de petróleo e aço, além do
progresso dos meios de transporte e comunicação.

Navios de aço tomaram o lugar de embarcações feitas em


madeira. O avião, a refrigeração mecânica e o telefone foram
inventados no período, bem como a produção em massa (linha de
produção), a energia elétrica e o enlatamento de alimentos.

Os automóveis passam a ter supremacia em centros urbanos, no


transporte particular de pessoas, sendo usado também para
transporte de cargas (caminhões). Ocorre a expansão da malha
rodoviária em todo o mundo.

A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:


A terceira revolução industrial (1950 – 2010) foi marcada pela
substituição gradual da mecânica analógica pela digital, pelo
uso de microcomputadores e criação da internet (1969) — na
época chamada pelo governo americano de Arpanet. Houve ,
ainda, a crescente digitalização de arquivos e a invenção da
robótica.
O século 20 foi marcado, entretanto, pela Guerra Fria
(conflito entre EUA e URSS), época em que houve grandes
avanços na ciência, a partir da viagem do homem à Lua (1969).
O capitalismo se consolidou como o sistema econômico, com o
fim da URSS (1991).

O período também foi marcado pela introdução de novas fontes


de energia, tais como a energia nuclear, solar, eólica e
desenvolvimento da engenharia genética e biotecnologia. Novos
métodos de agricultura são criados, por meio da produção
informatizada.

O telefone celular é inventado por Martin Cooper (1973), e


passa por diversos ciclos de desenvolvimento. Ele será uma das
principais sementes da próxima revolução.

CONSEQUÊNCIAS REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:


De um modo geral, a Revolução Industrial transformou não só o
setor econômico e industrial, como também as relações sociais,
as relações entre o homem e a natureza, provocando alterações
no modo de vida das pessoas, nos padrões de consumo e no meio
ambiente. Cada fase da revolução representou diferentes
transformações e consequências mediante os avanços obtidos em
cada período.

PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:

A Primeira Revolução Industrial representou uma nova


organização no modo capitalista. Nesse período houve um
aumento significativo de indústrias, bem como o aumento
significativo da produtividade (produção em menor tempo). O
homem, ao ser substituído pela máquina, saiu da zona rural
para ir para as cidades em busca de novas oportunidades, dando
início ao processo de urbanização.

​Esse processo culminou no crescimento desenfreado das cidades,


na marginalização de boa parte da população, bem como em
problemas de ordem social, como miséria, violência, fome.
Nessa fase, também, a sociedade organizou-se em dois polos: de
um lado a burguesia e do outro o proletariado.
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:

A Segunda Revolução Industrial teve como principais


consequências, mediante o maior avanço tecnológico, o aumento
da produção em massa em bem menos tempo, consequentemente o
aumento do comércio e modificação nos padrões de consumo;
muitos países passaram a se industrializar, especialmente os
mais ricos, dominando, então, economicamente diversos outros
países (expansão territorial e exploração de matéria-prima).

O avanço nos transportes possibilitou maior e melhor


escoamento de mercadorias e trânsito de pessoas; surgiram as
grandes cidades e com elas também os problemas como
superpopulação; aumento das doenças; desemprego e aumento da
mão de obra barata e novas relações de trabalho.

TERCEIRA REVOLUÇÃO MUNDIAL:

A Terceira Revolução Industrial e a nova integração entre


ciência, tecnologia e produção possibilitaram avanços na
medicina; a invenção de robôs capazes de fazer trabalho
extremamente minucioso e preciso; houve avanços na área da
genética, trazendo novas técnicas que melhoraram a qualidade
de vida das pessoas; bem como diminuição das distâncias entre
os povos e a maior difusão de notícias e informações por meio
de novos meios de comunicação; o capitalismo financeiro
consolidou-se e houve aumento do número de empresas
multinacionais.

E não menos importante, todas essas transformações


possibilitadas pela Revolução Industrial como um todo
transformaram o modo como o homem relaciona-se com o meio. A
apropriação dos recursos naturais para viabilizar as produções
e os avanços tecnocientíficos tem causado grande impacto
ambiental.

● INDÚSTRIA 4.0
A Indústria 4.0 também chamada de Quarta Revolução Industrial,
engloba um amplo sistema de tecnologias avançadas como
inteligência artificial, robótica, internet das coisas e
computação em nuvem que estão mudando as formas de produção e
os modelos de negócios no Brasil e no mundo.

Inteligência artificial, robótica, nuvem e internet das


coisas. Termos que há alguns anos não eram nada conhecidos,
hoje já fazem parte do cotidiano de todos nós. São tecnologias
que fazem parte de um conceito bem familiar no setor
industrial: a Indústria 4.0.

Batizada também de 4ª Revolução Industrial, esse fenômeno está


mudando, em grande escala, a automação e troca de dados, bem
como as etapas de produção e os modelos de negócios, por meio
do uso de máquinas e computadores. Inovação, eficiência e
customização são as palavras-chave para definir o conceito de
Indústria 4.0.

A Indústria 4.0 tem impacto significativo na produtividade,


pois aumenta a eficiência do uso de recursos e no
desenvolvimento de produtos em larga escala, além de propiciar
a integração do Brasil em cadeias globais de valor.

Além disso, implicará em transformações na gestão empresarial,


principalmente em dois aspectos.

O primeiro está relacionado à estratégia para implementar


tecnologias, como a cooperação entre as áreas de tecnologia de
informação (TI) e as de produção.

INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL:

PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO:

O processo de industrialização brasileiro é considerado


tardio, quando comparado à industrialização dos países
capitalistas centrais. Ela teve início somente no século XX,
quase 200 anos depois da industrialização na Europa.

Foi somente na terceira fase da industrialização do Brasil que


o governo e classe burguesa fizeram maciços investimentos no
setor, adquirindo maquinários e melhorando o setor de
transportes e energia, fator esse que tornou o país
competitivo e apto para receber indústrias mundiais,
integrando-se ao sistema capitalista global.

Atualmente, o país encontra-se totalmente industrializado,


participando de todos os tipos de indústrias, com economia
global forte e caminhando para uma independência tecnológica e
econômica.

FATORES DA INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL:


Vários fatores contribuíram para o processo de
industrialização no Brasil no começo do século XX:

● a exportação de café gerou lucros que permitiram o


investimento na indústria;
● os imigrantes estrangeiros traziam consigo as técnicas de
fabricação de diversos produtos;
● a formação de uma classe média urbana consumidora.

A passagem de uma sociedade agrária para uma urbano industrial


mudou a paisagem de algumas cidades brasileiras,
principalmente das capitais dos estados.

CARACTERÍSTICAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA:

O Brasil faz parte do grupo de países que realizaram sua


industrialização de forma tardia, no século XX, ou seja,
bastante atrasada em relação aos pioneiros da
industrialização, que iniciaram esse processo ainda no século
XVIII.

Dentre os fatores que explicam essa situação, podemos


considerar o fator histórico como sendo o mais influente,
pois, na ocasião do início da industrialização, o Brasil era
colônia de Portugal e estabeleceu durante o período colonial
uma forte parceria comercial com a Inglaterra, que foi o
primeiro país a se industrializar. Dessa forma, o Brasil
passou a fornecer matéria-prima e produtos agropecuários para
seu parceiro, que, na contramão do processo, industrializou-se
fortemente ainda no século XVIII. Em 1785, porém, a colônia
foi proibida de produzir produtos manufaturados, dessa forma,
o que restou para o país foi continuar com a sua economia
agropecuária.

PERÍODOS DO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL:

● PRIMEIRO PERÍODO
O primeiro período do processo de industrialização brasileira
ocorreu de 1500 a 1808. Neste momento não se falava em
indústria no país, pois o Brasil era colônia de Portugal. De
certo modo, fazia-se restrição ao processo industrial, e a
produção existente na época era tradicional, com uso da mão de
obra.

● SEGUNDO PERÍODO
O segundo período ocorreu de 1808 a 1930, quando houve a
implantação de algumas indústrias no país. Essas indústrias
deveriam seguir algumas regras, como o protecionismo
econômico, instaurado em 1828, o qual determinava que todos os
produtos vindos de fora do país, especialmente Inglaterra e
Portugal, sofrem um acréscimo de valor, em 15% e 16%,
respectivamente, tarifa que dificultava a importação comercial
e favorecia o desenvolvimento da indústria brasileira.

Mais tarde, em 1844, o valor da tarifa para produtos


importados subiu para 60% e, nesse momento, foi criada a Lei
Alves Branco. Dessa forma, investir no setor industrial era
algo interessante e bem-visto pela classe burguesa do Brasil.

Naquele mesmo momento, observou-se um declínio da principal


atividade econômica do país (a produção cafeeira) e ocorreram
fortes investimentos na produção industrial, isto é, em
maquinários, transportes e portos no Brasil, favorecendo assim
o avanço da industrialização brasileira. As primeiras
indústrias do país estavam ligadas à extração mineral,
produção de calçados, tecidos e alimentos.

● TERCEIRO PERÍODO
No terceiro período, que ocorreu de 1930 a 1955, foram
observados maciços investimentos no setor industrial, oriundos
tanto de iniciativas privadas quanto do governo brasileiro, na
tentativa de alavancar o setor. Foram realizados avanços no
setor de transportes, com aberturas de ferrovias e rodovias.
Observou-se também o desenvolvimento do setor energético no
Brasil e de logística. Foi instalada a Companhia Siderúrgica
Nacional, entre 1942 e 1947, que contribuiu para a oferta de
matéria-prima para a indústria no país. Em 1953, foi criada a
Petrobras, maior empresa estatal do setor energético
petrolífero do Brasil. O Brasil, nesse período, viu-se
preparado para o amplo desenvolvimento industrial e para os
maciços investimentos no setor. Diversas políticas públicas
foram criadas para promover o desenvolvimento econômico
nacional rumo a uma industrialização completa e eficiente.

● QUARTO PERÍODO
O quarto período acontece desde 1955 até os dias atuais. Foi
marcado pelos projetos políticos instalados no governo do
presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), que promoveu uma
intensa abertura econômica do país para as empresas
multinacionais, ampliando fortemente a abertura de novas
empresas, dos mais variados tipos, incentivando o consumo, o
consumismo e a competitividade tanto interna quanto externa.

O Brasil, a partir daí, pôde conhecer o mercado de consumo


externo e integrar-se aos processos de exportação e comércio
global. Alguns setores industriais não sofreram tantos
investimentos, como o de tecnologia de ponta, o que tornou o
Brasil um país dependente econômica e tecnologicamente de
outras economias globais.
Na década de 1990, o país experimentou um forte crescimento
econômico industrial, o que resultou no aumento do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro e gradativo aumento da
qualidade de vida da população, bem como aumento do consumo.
Esse fenômeno perdura até a atualidade, colocando o Brasil
entre as maiores potências econômicas.

PRINCIPAIS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS:


O Brasil dispõe atualmente de um parque industrial bastante
amplo e diversificado, atuando em ao menos 33 ramos produtivos
distintos.
De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria
(CNI), a indústria de transformação corresponde à principal
indústria brasileira, representando pouco mais da metade (51%)
do PIB do setor secundário. Dentro desse segmento, se destacam
os seguintes ramos produtivos:

● automobilístico;

● metalurgia e siderurgia;

● petroquímica;

● papel e celulose;

● alimentício.

A indústria extrativa também possui grande importância para a


economia, sendo responsável por parte das exportações
brasileiras e pela destinação de matérias-primas para outros
ramos produtivos, muitos dos quais listamos acima. Destaca-se,
nesse segmento, a extração de minerais metálicos e a
exploração petrolífera.

Bibliografia:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.ht
m
https://www.todamateria.com.br/industrializacao-no-brasil/
https://cfa.org.br/as-outras-revolucoes-industriais/
https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/industri
a-4-0/

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