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Índice

1.0.Introdução ............................................................................................................................. 3

1.1.Objectivos ............................................................................................................................. 4

1.1.1.Gerais ................................................................................................................................. 4

1.1.2.Específicos ......................................................................................................................... 4

1.2.Metodologia .......................................................................................................................... 4

2.0.Contribuicao da revolução industrial no desenvolvimento das cidades ............................... 5

2.1 Contextualização .................................................................................................................. 5

2.2 Primeira Revolução Industrial .............................................................................................. 5

2.3 Terceira Revolução Industrial .............................................................................................. 5

3.0 Contribuição da revolução industrial no desenvolvimento das cidades como um marco


histórico ...................................................................................................................................... 6

3.1 As principais consequências da revolução industrial no desenvolvimento das cidades....... 6

3.2 As principais consequências da Terceira Revolução Industrial nas cidades ........................ 7

3.3 Impacto da revolução no desenvolvimento das cidades ....................................................... 7

4.0 Desigualdades sociais como uma das consequências da revolução industrial nas cidades .. 9

4.1 Consequências da Revolução Industrial no desenvolvimento das cidades ....................... 11

5.0. Conclusão .......................................................................................................................... 13

6.0.Referências bibliográficas .................................................................................................. 14

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1.0.Introdução

A Revolução Industrial é um grande marco na história da humanidade, seus desdobramentos


afectaram todo mundo. Foi um acontecimento extremamente importante para a humanidade,
pois mudou o processo produtivo, ou seja, os produtos deixaram de ser manufacturados e
passaram a ser maquino facturados, o permitiu uma produção em massa, permitindo assim
colocar mais e mais produtos no mercado e a preços muito mais atractivos. Com isso a
população ganhou ao longo do tempo maior poder de compra e melhoria na sua qualidade de
vida. Sabemos que o pioneirismo inglês foi de grande importância para o desdobramento da
mesma, não deixando de ressaltar os movimentos dos trabalhadores que começam a
despontar. Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por
melhores condições de trabalho.

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1.1.Objectivos

1.1.1.Gerais

 Analisar a contribuição da revolução industrial no desenvolvimento das cidades.

1.1.2.Específicos

 Identificar a contribuição da revolução industrial no desenvolvimento das cidades;


 Caracterizar contribuição da revolução industrial no desenvolvimento das cidades;
 Descrever a contribuição da revolução industrial no desenvolvimento das cidades r.

1.2.Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho usou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, que


segundo Lakatos e Marconi (2009:192) pesquisa bibliográfica é um apontamento geral sobre
os principais trabalhos já realizados, revistados de Importância por serem capazes de fornecer
dados actuais e relevantes relacionados com o tema. Portanto, este método constitui na
escolha selectiva dos autores que abordaram os temas em estudo

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2.0.Contribuicao da revolução industrial no desenvolvimento das cidades

2.1 Contextualização

Segundo OLIVEIRA (2013),A Revolução Industrial tratou-se de um momento iniciado em


meados do século XVIII e vivido, primeiramente, na Inglaterra, mas que, posteriormente,
ultrapassou os países do continente europeu. Esse período representou um intenso avanço
tecnológico que modificou a produção industrial, provocando mudanças no sector económico,
financeiro e social.

A fim de facilitar o entendimento sobre o que significou a Revolução Industrial e seus


desdobramentos, diz-se que houve fases, as quais corresponderam aos avanços e
aprimoramentos tecnológicos que resultaram em inovações e maior desenvolvimento
industrial nos países. Para conferir um panorama completo da Revolução Industrial,
sugerimos a leitura deste texto: Revolução Industrial.

2.2 Primeira Revolução Industrial

Segundo OLIVEIRA (2013),A Primeira Revolução Industrial teve início no século XVIII e
durou até meados do século XIX. Essa fase limitou-se à Inglaterra e foi marcada
especialmente pela acelerada transformação vivida no sector produtivo. Os marcos da
primeira Revolução Industrial foram: o uso do carvão como fonte de energia e surgimento da
máquina a vapor e da locomotiva. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui: Primeira
Revolução Industrial

2.3 Terceira Revolução Industrial

Segundo OLIVEIRA (2013),A Terceira Revolução Industrial iniciou-se a partir de 1945, após
o fim da Segunda Guerra Mundial. Essa fase também é chamada de Revolução Técnico-
científica. Nesse período, houve um avanço tecnológico até então nunca vivenciado. O
aprimoramento de técnicas abrangeu não só o processo produtivo mas também alcançou o
campo científico. Destacaram-se a robótica, a genética, as telecomunicações, dentre outros
elementos representativos do período. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui: Terceira
Revolução Industrial"

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3.0 Contribuição da revolução industrial no desenvolvimento das cidades como um
marco histórico

Segundo OLIVEIRA (2013),A Revolução Industrial representou um marco na história da


humanidade transformando as relações sociais, as relações de trabalho, o sistema produtivo e
estabeleceu novos padrões de consumo e uso dos recursos naturais. As consequências foram
muitas e estão relacionadas à cada fase vivida no processo evolutivo das tecnologias que
proporcionou a industrialização dos países.

Durante a Revolução Industrial, o modo capitalista de produção reorganizou-se. As principais


consequências desse período foram:

 Substituição do trabalho humano por máquinas, o que ampliou o êxodo rural e


intensificou o crescimento urbano;
 Crescimento desenfreado das cidades, acarretando favelização, marginalização de
pessoas, aumento da miséria, fome e violência;
 Aumento significativo de indústrias e, consequentemente, da produção;
 Organização da sociedade em dois grupos: a burguesia versus o proletariado.

Os avanços tecnológicos obtidos na Segunda Revolução Industrial fizeram com que a


industrialização alcançasse outros países, especialmente os mais ricos. Esses, a fim de
ampliarem seu mercado, deram início a uma expansão territorial também em busca de
matéria-prima, o que ficou conhecido como imperialismo.

3.1 As principais consequências da revolução industrial no desenvolvimento das cidades

 Aumento da produção em massa e em curto espaço de tempo, aumentando também o


comércio;
 Avanços nos sectores de transporte e telecomunicações que ampliaram o mercado
consumidor, bem como o escoamento dos bens produzidos;
 Surgimento das grandes cidades e, com elas, dos problemas de ordem social, como a
superpopulação;
 aumento de doenças;
 Desemprego e maior disponibilidade de mão-de-obra barata;
 Avanços no sector da saúde que possibilitaram melhorias na qualidade de vida da
população.

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A Revolução Industrial integrou a ciência, a tecnologia e a produção transformou ainda mais
a relação do homem com o meio. A apropriação dos recursos naturais era cada vez mais
intensa, visto que, a cada dia, tornou-se mais necessário viabilizar as produções em massa.

3.2 As principais consequências da Terceira Revolução Industrial nas cidades

 Muitos avanços no campo da medicina;


 Criação de robôs capazes de fazer trabalhos minuciosos e mais precisos;
 Técnicas na área da genética que melhoraram a qualidade de vida da população;
 Consolidou-se o capitalismo financeiro;
 Aumento do número de empresas multinacionais;
 Maior difusão de informações e notícias, integrando o mundo todo instantaneamente;
 Aumento dos impactos ambientais negativos e esgotamento de recursos naturais;

3.3 Impacto da revolução no desenvolvimento das cidades

Segundo RODRIGUES (2001),Após a Revolução Industrial ocorreu um aumento


extraordinário da produção. Isso aconteceu da seguinte forma: o que era feito artesanalmente,
notavelmente os bens de consumo, começou a chegar à economia a partir da maquinofactura,
o que levou bens industrializados à população, em escala muito maior. Assim, os populares
deslocaram-se aos centros urbanos em busca de trabalho nas fábricas. Desta forma, milhares
de trabalhadores começaram a praticamente viver dentro das fábricas, que naquela época
apresentavam jornadas de trabalho que variavam entre 14 e 16 horas por dia. Esses operários
vendiam sua força de trabalho em troca da remuneração.

Com isso, a economia começou a crescer de forma rápida, sendo que em momentos anteriores
à Revolução Industrial a renda per capta aumentava com a demora de séculos. Sendo assim, a
população começou a crescer de uma forma nunca vista antes. Apenas como exemplo, no
período entre os anos de 1500 e 1780, apenas na Inglaterra, houve um aumento populacional
de cerca de 3 milhões de habitantes para 8 milhões. Em 1880, este índice já estava em mais de
30 milhões. Isso ocorreu devido à queda drástica da mortalidade infantil. Em outro aspecto, a
forma de vida em sociedade e o quotidiano da população foram mudados completamente.
Com a Revolução Industrial, os artesãos e, em geral, as pessoas que viviam no campo,
passaram a viver nas cidades e se tornaram ferramentas fundamentais para a industrialização.
Além disso, as urbes simbolizavam progresso e tornaram-se enormes e de grande importância
àquela época.

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Em 1850, na Inglaterra, as pessoas mais pobres viviam como podiam. Aglomeravam-se à
margem, em subúrbios, moradias antigas e sem o menor conforto, além de enfrentarem a
insalubridade. A diferença entre a vida na urbe e a vida no campo era basicamente, que as
choupanas saíam de cena, dando a vez aos ratos, esgoto, ruas esburacadas e falta de água
encanada. Em meio à miséria da população mais pobre, via-se, paradoxalmente, os
surgimentos de modas, inovações nos bens de consumo e a formação de uma elite industrial.
As tecnologias introduzidas nesse período possibilitaram a produção em massa, a
automatização do trabalho e o surgimento de diversas indústrias, em especial as indústrias
eléctrica e química. Houve também um aumento considerável de empresas e o aprimoramento
das indústrias siderúrgicas.

Segundo RODRIGUES (2001),As ferrovias expandiram-se, possibilitando o escoamento dos


bens produzidos e o aumento do mercado consumidor. Surgiram, durante a Segunda
Revolução Industrial, diversos inventos que modificaram toda a organização social e criaram
novas relações, sejam essas sociais, de trabalho e até mesmo entre o ser humano e o meio. Os
novos meios de produção desencadearam, nesse período, a introdução de modos de
organização da produção industrial que se preocupavam com a produção a menor custo e
menor tempo, ou seja, a racionalização do trabalho. Esses modos de organização ficaram
conhecidos como taylorismo e fordismo. De acordo com alguns estudos, com a Revolução
Industrial e os novos produtos e máquinas surgindo a todo minuto, a média de altura dos
homens da região norte da Europa ficou 7,6 centímetros abaixo da dos homens da Alta Idade
Média. Ao longo do tempo, o índice de variação na altura do homem é um dos indicativos do
bem estar social. Percebe-se, à época da Revolução Industrial, que apesar da melhora nos
processos de produção, ocorreu, também, uma desvalorização do ser humano.

Segundo RODRIGUES (2001),A introdução de novos instrumentos e técnicas no processo de


produção indicava a tendência da substituição da força de trabalho (trabalho vivo) pelas
máquinas (trabalho morto) que dominaria as futuras revoluções industriais e se consolidaria
como uma das características do modo de produção capitalista, em que as transformações
técnicas e a introdução de tecnologia passaram a ser consideradas como algo normal. O
processo de maquinizarão do processo produtivo implicou e implica na maior especialização
da força de trabalho e consequente processo de ampliação da divisão técnica do trabalho na
medida em que cada trabalhador passou a executar uma actividade no processo de produção.
Na época inicial da industrialização a divisão técnica do trabalho se caracterizou pela
separação do trabalho intelectual (exercido pelo proprietário capitalista que assumiu as tarefas
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de elaboração e organização da produção) do trabalho manual (realizado pelo trabalhador
directo).

A divisão técnica do trabalho foi responsável pelo aumento da produtividade no processo de


produção e pela ampliação da alienação do trabalhador diante desse processo, ao mesmo
tempo em que contribuía para fragmentar a organização dos trabalhadores e rebaixar o valor
da força de trabalho. A divisão técnica do trabalho é um componente da divisão social do
trabalho que se entende por: distribuição de tarefas entre os indivíduos ou agrupamento
sociais, de acordo com a posição que cada um deles ocupa na estrutura social e nas relações
de propriedade. A divisão do trabalho ocorre em relação às tarefas económicas, políticas e
culturais (SANDRONI, 1994).

A Revolução Industrial não se limitou à transformação técnica, dos instrumentos e do regime


de produção, pois ela operou mudanças sociais sem precedentes na história da humanidade.
As transformações sociais, para muitos estudiosos da Revolução Industrial, como Karl Marx,
Maurice Dobb, Michel Beaud e Eric Hobsbawm, foram as mais sérias consequências da
Revolução Industrial, na medida em que transformaram o modo vida da maioria da população
do mundo.

Mas, as transformações sociais ligadas à Revolução Industrial nem sempre foram em direcção
de melhoria das condições de vida da maioria das populações. Pois as melhorias nas
condições de vida operadas pela Revolução Industrial ficaram concentradas nas mãos de
poucos, em especial dos grandes proprietários, comerciantes e sectores pequenos da classe
média. Enquanto a maioria da população arrancada do modo de vida pretérita passou a
sobreviver em condições de miséria.

4.0 Desigualdades sociais como uma das consequências da revolução industrial nas
cidades

Segundo RODRIGUES (2001),As cidades industriais se estruturavam espacialmente


reflectindo a desigualdade social, pois parte dela estava reservada aos beneficiários da
Revolução Industrial e outra destinada aos trabalhadores activos e trabalhadores
desempregados A exploração da força de trabalho era chocante. Homens, mulheres e crianças
(de até 6 anos de idade) realizavam, em condições desumanas, uma jornada de trabalho de até
18 horas. Essa situação permitia aos proprietários capitalistas impor ao trabalhador a execução
e a extracção do sobre trabalho (horas trabalhadas além das necessidades de reprodução da

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força de trabalho), o que permitia a acumulação do lucro, que em parte era reinvestido no
sector produtivo, com o único e principal objectivo de valorizar o capital. Essa situação social
demonstrava que “tudo corria para o rico” (HOBSBAWM, 1977).

A situação de miséria em que viviam os trabalhadores durante o processo de industrialização


motivou o surgimento de movimentos contestadores. No primeiro momento, na Inglaterra, os
trabalhadores revoltados agem contra as máquinas, destruindo-as, pois, para eles, as
máquinas, eram responsáveis pela substituição da força de trabalho humana, causa do
desemprego e da desvalorização dos salários. O movimento “de quebra máquina” ficou
conhecido como “ludita ou luddismo” (1811), por ser liderado pelo trabalhador Ned Luldam.
Os lundistas foram violentamente reprimidos através da condenação à morte ou à extradição.

À medida que a Revolução Industrial se ampliava e estabelecia as relações de produção


capitalista, as contradições entre o capital e o trabalho acirravamse empurrando os
trabalhadores para organização que resultou na criação de associações. No início elas tinham
o carácter de “ajuda mútua”, de prática assistencialista. Depois criaram associações mais
politizadas e centralizadas: os sindicatos e partidos políticos.

A forte pressão da classe trabalhadora diante da exploração e da opressão capitalista fez


crescer a luta pelo direito à organização dos trabalhadores e ao voto universal (lembrar que a
democracia liberal instituía o voto censitário, isto é, o voto era direito de alguns cidadãos
escolhidos por sua renda ou formação, a exemplo da I Constituição Brasileira, que ficou
conhecida como a “Constituição da mandioca).

Na Inglaterra, o Parlamento, em 1824, aprovou o direito à livre organização dos trabalhadores


e posteriormente os trabalhadores, através do movimento denominado “cartismo”, conquistou
o direito ao voto, porém limitado ao voto masculino. As mulheres conquistariam o direito ao
voto entre os séculos XIX e XX. (Cartismo - nome derivado da Carta ao Povo que estabelecia
uma serie de reivindicações, entre elas o direito ao voto e mudanças nas condições de
trabalho. O movimento cartista teve seu auge durante a década que vai do ano de 1838 a
1848).

A efervescência revolucionária movida pela radicalização das revoltas dos trabalhadores na


Inglaterra e no restante da Europa, na primeira metade do século XIX, levou Karl Marx a
iniciar seu texto, encomendado pela Liga dos Justos (depois Liga dos Comunistas), O
Manifesto do Partido Comunista, como a afirmação de que o inimigo da burguesia rondava a

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Europa, fazendo tremer a burguesia. “Um espectro ronda a Europa: o espectro do comunismo.
Todas as potências da velha Europa se uniram em uma santa campanha difamatória contra
ele: o papa e o czar, Metternich e Guizot, radicais franceses e policiais alemães” (MARX;
ENGELS. O Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 1998, p.
7).

4.1 Consequências da Revolução Industrial no desenvolvimento das cidades

Segundo RODRIGUES (2001),O desenvolvimento tecnológico propiciou a produção em


massa e uma nova forma de organização do trabalho, dando origem a novas relações entre os
empregadores e empregados. Com o monopólio das grandes empresas, que, sozinhas,
dominavam o mercado, houve concentração do capital e desvalorização da mão-de-obra.
Houve a substituição do ferro pelo aço, que passou então a ter um papel fundamental nas
indústrias. O aço passou a ser utilizado nas ferrovias, na indústria naval e na fabricação de
armamentos.

A electricidade que, antes, limitava-se apenas ao desenvolvimento de pesquisas laboratoriais,


agora faz parte não só das indústrias mas também do dia-a-dia de toda a população. A
substituição da energia a vapor pela energia eléctrica possibilitou o melhor desenvolvimento
das indústrias, bem como permitiu criar diversos instrumentos que facilitariam a produção. A
electricidade passou a ser utilizada também para iluminação e transporte, com o trem
eléctrico, e possibilitou diversos avanços no campo da comunicação.

O uso do petróleo como fonte de energia também foi responsável por diversas alterações na
sociedade e na indústria. Surgiram, nesse período, os motores de combustão, a gasolina e a
gás. A substituição gradativa do carvão pelo petróleo gerou um novo significado à indústria,
pois o uso do segundo possibilitou produção maior quando comparada à que utiliza o primeiro
como fonte de energia.

A introdução desses elementos na indústria durante a Segunda Revolução Industrial permitiu


o aumento da produção de alimentos com as técnicas inseridas na produção agrícola. Essa,
que antes era de subsistência, em sua maior parte passa a atender o mercado consumidor.
Apesar desses inúmeros avanços alcançados, a Segunda Revolução Industrial provocou
algumas alterações negativas. Um exemplo foi o intenso êxodo rural motivado pela
substituição da mão-de-obra por máquinas, fazendo com que muitos trabalhadores deixassem
o meio rural e dirigissem às cidades. Iniciou-se, nesse momento, o processo de urbanização, e,

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com ele, começaram alguns problemas, como o inchaço urbano e a favelização. O
desemprego, que significou muita mão-de-obra disponível, desencadeou o aumento da
pobreza, da violência e da desvalorização do trabalho.

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5.0. Conclusão

A Revolução Industrial teve grande relevância para a sociedade atual e principalmente para o
surgimento da revolução tecnológica vivida até os dias atuais. É certo que além de toda
tecnologia, produção em massa, entre outros avanços trouxeram grandes problemas e o
mundo conheceu o capitalismo e a busca pelo lucro, sem respeito às vidas humanas. Em face
aos problemas surgiram movimentos revolucionários, para tentar melhorar as condições de
vida dos trabalhadores, movimentos estes inspirados na Revolução Francesa e nos ideais
iluministas. É certo que Revolução industrial marcou toda uma história e seus reflexos são
vividos até os dias atuais com grande Revolução tecnológica que parece não ter fim, e até o
seu lado negativo, foi positivo, pois para os trabalhadores foi uma forma de lutar pelos seus
ideais e despertar da exploração aos quais eram submetidos. O mundo conheceu a
industrialização a produção em massa, as pessoas tinham o conforto de usar produtos que
anteriormente lhes eram restritos, entretanto, os seus reflexos negativos também são
reconhecidos até hoje, além do capitalismo desenfreado, também doenças relacionadas ao
quotidiano de stress e agitação, desemprego devido a substituição do homem pelas máquinas.
Enfim é de suma importância conhecer a Revolução Industrial em todo seu desdobramento
para entendermos o avanço tecnológico e todos os problemas de uma sociedade
industrializada.

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6.0.Referências bibliográficas

OLIVEIRA, Robson (2013). A História das Revoluções - Dez maiores revoluções do mundo
e os grandes pensadores. Discovery Publicações, São Paulo, p. 57-58. 2013.

RODRIGUES, José Mauricio (2001). Sociologia e Modernidade, para entender a Sociedade


Contemporânea. São Paulo: Ed. Civilização Brasileira.

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