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Índice
Introduҫão................................................................................................................................................2
Objectivos geral.......................................................................................................................................2
Objectivos especificos.............................................................................................................................2
Metodologias...........................................................................................................................................2
Revoluҫão industrial................................................................................................................................3
Contextualizaҫão.....................................................................................................................................3
Consequências.........................................................................................................................................8
Conclusão................................................................................................................................................9
Referencia bibliografia..........................................................................................................................10
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Introduҫão
O presente trabalho vai abordar acerca da revolucao industrial A Inglaterra foi a pioneira do
desenvolvimento industrial por ser a nação que possuía as condições mínimas necessárias para
desencadear esse processo.O ponto de partida da Revolução Industrial foi o desenvolvimento da
máquina a vapor.A revolução resultou em transformações sensíveis no modo de produção das
mercadorias e nas relações de trabalho e em forte redução do salário.

Os trabalhadores, intensamente explorados, mobilizaram-se em organizações e coordenaram dois


movimentos: o ludismo e o cartismo. A Revolução Industrial, mesmo que não tenha tido
rupturas, foi dividida em fases que representam um processo evolutivo tecnológico que
transformou o setor econômico e social. A Primeira Revolução Industrial representa o início do
processo de industrialização limitado à Inglaterra no século XVIII. A Segunda Revolução
Industrial iniciou-se após a Segunda Guerra Mundial e representou um período de grandes
inovações tecnológicas.A Terceira Revolução Industrial teve início na metade do século XX e
corresponde ao desenvolvimento não só do setor industrial mas também do campo científico.

Objectivos geral
 Conhecer as fase e as consequencias da revoluҫão industrial

Objectivos especificos
 Identificar os pioneiro da revoluҫão industrial
 Descrever as fase da revoluҫão industrial

Metodologias
Para a elaboração do presente trabalho baseou no método de consulta biográfica, onde revisou se
alguns manuais que versa sobre o tema em destaque, cujos autores estão citados ao longo do
trabalho e arrolados na bibliografia final.
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Revoluҫão industrial
Contextualizaҫão
Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a
algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de
produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos,
novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente
da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da
madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em
poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos.

A Primeira Revolução Industrial representa o início do processo de industrialização limitado à


Inglaterra no século XVIII, Segunda Revolução Industrial iniciou-se após a Segunda Guerra
Mundial e representou um período de grandes inovações tecnológicas, Terceira Revolução
Industrial teve início na metade do século XX e corresponde ao desenvolvimento não só do setor
industrial mas também do campo científico.As principais consequências da Revolução Industrial
foram as novas relações de trabalho; a consolidação do capitalismo; a industrialização dos
países; a expansão do imperialismo; o exodo rural e a urbanização; os avanços nos campos da
medicina, do transporte e das telecomunicações; o aumento da capacidade produtiva e do
consumo; os impactos ambientais negativos.

A Revolução Industrial foi um processo de grandes transformações econômico-sociais que


começou na Inglaterra no século XVIII.

Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760
a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de
produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos,
novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente
da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da
madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em
poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos.

A Revolução Industrial é um divisor de águas na história e quase todos os aspectos da vida


cotidiana da época foram influenciados de alguma forma por esse processo. A população
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começou a experimentar um crescimento sustentado sem precedentes históricos, com uma boa
renda média. Nas palavras de Robert E. Lucas Jr., ganhador do Prêmio Nobel: "Pela primeira vez
na história o padrão de vida das pessoas comuns começou a se submeter a um crescimento
sustentado ... Nada remotamente parecido com este comportamento econômico é mencionado
por economistas clássicos, até mesmo como uma possibilidade teórica.

O início e a duração da Revolução Industrial variam de acordo com diferentes historiadores. Eric


Hobsbawm considera que a revolução "explodiu" na Grã-Bretanha na década de 1780 e não foi
totalmente percebida até a década de 1830 ou de 1840, enquanto T. S. Ashton considera que ela
ocorreu aproximadamente entre 1760 e 1830. Alguns historiadores do século XX, como John
Clapham e Nicholas Crafts, têm argumentado que o processo de mudança econômica e social
ocorreu de forma gradual e que o termo "revolução" é equivocado. Este ainda é um assunto que
está em debate entre os historiadores.

O PIB per capita manteve-se praticamente estável antes da Revolução Industrial e do surgimento


da economia capitalista moderna. A revolução impulsionou uma era de forte crescimento
econômico nas economias capitalistas e existe um consenso entre historiadores econômicos de
que o início da Revolução Industrial é o evento mais importante na história da humanidade desde
a domesticação de animais e a agricultura. A Primeira Revolução Industrial evoluiu para
a Segunda Revolução Industrial, nos anos de transição entre 1840 e 1870, quando o progresso
tecnológico e econômico ganhou força com a adoção crescente de barcos a vapor,
navios, ferrovias, fabricação em larga escala de máquinas e o aumento do uso de fábricas que
utilizavam a energia a vapor. O modo de produção industrial se espalhou por grande parte do
hemisfério norte durante todo o século XIX e início do século XX.

Produzir mercadorias ficou mais barato e acessível, porém trouxe a desorganização da vida rural
e estragos ao meio-ambiente.Chamamos de Revolução Industrial o processo que levou à
substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo
de produção doméstico (ou artesanal) pelo sistema fabril.

O advento da produção em larga escala mecanizada deu início às transformações dos países da
Europa e da América do Norte.Estas nações se transformaram em predominantemente industriais
e suas populações se concentraram cada vez mais nas cidades.Antes da Revolução Industrial, a
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atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego


de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e
dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o
processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses
trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época
dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.Com a Revolução Industrial os
trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para
um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do
produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos
donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado
com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica
e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países
onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja
Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução
Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia
nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.De acordo com a teoria
de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das
chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na
passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a
acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob
influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade
Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua
causa.

A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três factores: 1) os


comerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais manufaturadores e
comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e reciprocidade dos governantes quanto à
manutenção da economia em seus estados; 2) a existência de um mercado em expansão para seus
produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a América do Sul sido integradas ao
esquema da expansão econômica européia; e 3) o contínuo crescimento de sua população, que
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oferecia um mercado sempre crescente de bens manufaturados, além de uma reserva adequada (e
posteriormente excedente) de mão-de-obra O Reino Unido foi pioneiro no processo
da Revolução Industrial por diversos fatores:

Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da


liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido
sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica
eram muito limitados. Com a liberação da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso
tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.

O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que
forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar
os lucros.

A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses
acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta
portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no
mercado português.

A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo,


principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância
desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-
se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.

A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e
máquinas e contratar empregados.

O início da Revolução Industrial está intimamente ligado a um pequeno número de inovações, a


partir da segunda metade do século XVIII. Na década de 1830, os seguintes ganhos foram
obtidos em tecnologias importantes:

Têxteis - a fiação mecanizada de algodão alimentada por vapor ou água aumentou a produção de


um trabalhador por um fator de cerca de 500. O tear elétrico aumentou a produção de um
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trabalhador em um factor de mais de 40. O descaroçador de algodão aumentou a produtividade


de remover sementes de algodão por um fator de 50. Grandes ganhos de produtividade também
ocorreram na fiação e tecelagem de lã e linho, mas não eram tão grandes quanto no algodão.

Máquina a vapor - a eficiência dos motores a vapor aumentou, de modo que eles usaram entre
um quinto e um décimo do combustível. A adaptação de motores a vapor estacionários ao
movimento rotativo os tornou adequados para usos industriais.:82 O motor de alta pressão tinha
uma alta relação potência / peso, tornando-o adequado para o transporte. A energia do vapor
sofreu uma rápida expansão após 1800.

Fabricação de ferro - a substituição de coque por carvão reduziu bastante o custo de


combustível da produção de ferro gusa e ferro forjado.:89–93 O uso de coque também permitiu a
produção de altos fornos, resultando em economias de escala. O motor a vapor começou a ser
usado para bombear água e para propulsionar o ar de combustão em meados da década de 1750,
permitindo um grande aumento na produção de ferro, superando a limitação da potência da
água. O cilindro de sopro de ferro fundido foi usado pela primeira vez em 1760. Mais tarde foi
aprimorado, tornando-o de dupla ação, o que permitiu temperaturas mais altas do alto-forno. O
processo de formação de poças produziu um ferro de qualidade estrutural a um custo menor do
que a forno de fundição. O laminador era quinze vezes mais rápido que martelar ferro forjado.
O sopro quente (1828) aumentou consideravelmente a eficiência de combustível na produção de
ferro nas décadas seguintes.

Invenção de máquinas-ferramentas - As primeiras máquinas-ferramentas foram inventadas.


Estas incluíam o torno de corte de parafuso, a máquina de perfuração de cilindros e a máquina de
fresagem. As máquinas-ferramentas possibilitaram a fabricação econômica de peças metálicas de
precisão, embora tenham sido necessárias várias décadas para desenvolver técnicas eficazes.

Devido à baixa remuneração, condições de trabalho e de vida sub-humanas, os operários se


organizam. Desta forma, associaram-se em organizações trabalhistas e sindicatos para reivindicar
melhores jornadas menores e aumento de salários.

A mecanização se estendeu do setor têxtil para a metalurgia, transportes, agricultura, pecuária e


todos os outros setores da economia, inclusive o cultural.
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A Revolução Industrial estabeleceu a definitiva supremacia burguesa na ordem econômica. Ao


mesmo tempo acelerou o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe operária. Era
o início de uma nova época, onde a política, a ideologia e a cultura gravitavam em dois polos: a
burguesia industrial e financeira e o proletariado.

As fábricas empregavam grande número de trabalhadores. Todas essas inovações influenciaram


a aceleração do contato entre culturas e a própria reorganização do espaço e do capitalismo.

Nessa fase, o Estado passou a participar cada vez mais da economia, regulando crises
econômicas e o mercado e criando uma infra-estrutura em setores que exigiam muitos
investimentos.

Geograficamente, a Revolução Industrial, no que tange às transformações nos campos


econômico, tecnológico e social, possibilitou uma nova forma de organização da sociedade, bem
como deu início a uma nova forma de produção e consumo de bens e serviços.

Consequências
A Revolução Industrial representou um marco na história da humanidade — transformando as
relações sociais, as relações de trabalho, o sistema produtivo — e estabeleceu novos padrões de
consumo e uso dos recursos naturais. As consequências foram muitas e estão relacionadas à cada
fase vivida no processo evolutivo das tecnologias que proporcionou a industrialização dos países.

Durante a Primeira Revolução Industrial, o modo capitalista de produção reorganizou-se. As


principais consequências desse período foram:

 substituição do trabalho humano por máquinas, o que ampliou o êxodo rural e intensificou o
crescimento urbano;
 crescimento desenfreado das cidades, acarretando favelização, marginalização de pessoas,
aumento da miséria, fome e violência;

 aumento significativo de indústrias e, consequentemente, da produção;

organização da sociedade em dois grupos: a burguesia versus o proletariado.


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Conclusão

Terminando com o presente trabalho conclui-se A Primeira Revolução Industrial é marcada pelo
início do processo de industrialização que transformou o cenário econômico e social.

A primeira fase da Revolução Industrial corresponde à sua eclosão no século XVIII (1760 a


1850), limitada à Europa ocidental e tendo a Inglaterra como precursora. Essa primeira fase
representa o conjunto de mudanças no setor econômico e no setor social possibilitado pela
evolução tecnológica.Esses avanços contribuíram para a consolidação de uma nova forma de
produção, bem como deram início a uma nova realidade industrial, estabelecendo um novo
padrão de consumo na sociedade e novas relações de trabalho.A Primeira Revolução Industrial
possui como marco a substituição da manufatura pela maquinofatura, ou seja, a substituição do
trabalho humano e a introdução de máquinas capazes de realizar esse trabalho com maior
precisão e em menor tempo.
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Referencia bibliografia
 HOBSBAWM, Eric J.1789-1848. A Era das Revoluções . Rio de Janeiro: Paz e Terra.

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