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1.

Introdução

A revolucao industrialinglesa teveinicio em consequencia de uma serie de factores


economicos, sociais e politicos que ocoreram na inglaterra na segunda metade do seculo
XVIII. A inglareterra era um pais unificado com uma situacao politica, relativamente estavel,
livre de terrifas alfadengarias e com sistema de seguro e infra-estruturas bancarias bem
estebelecidas.

Neste presente trabalho iremos falar da Revolução Industrial é um grande marco na história
da humanidade, esta passagem do capitalismo comercial para o industrial provocou grande
emoção na sociedade da época, transformando todo o seu modo de vida, as novas invenções,
o trabalho em suma deu base a grande Revolução Tecnológica

O presente trabalho esta estruturado da seguinte maneira; a capa e contracapa, onde dentre
outros aspectos constam a relacao nominal dos estudantes, nomeadamente, Abílio António
Chilaúle, António Justino Machava, João João Pedro, José Manuel Chirindja, José Manhiça,
Lázaro Armando Mondlane, Luísa Gilda Almeida Manhiça, Nélia Paulino Julai e Vanda
Moiasse Henriques Mudaca; indice, introducao, metodologia, o desemvolvimento, conclusao
e as referencias bibbibliográficas.

2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral

 Falar da Revolução Industrial;

2.2. Objectivos Específicos

 Identificar as causas da Revolução industrial;


 Cararcterizar as principais fases da Revolução Industrial;
 Descrever os factores que permitiram a Inglaterra o pioneirismo na Revolução
Industrial;

3. Metodologia

Quanto a metodologia fez-se a pesquisa bibliográfica que serviu de base teórica na produção
deste trabalho desde a pré – análise, analise, síntese e a sua redacção final. Privilegiou-se o
método dedutivo partindo do geral para o particular. Encera-se o trabalho com uma conclusão
na qual vem reflectida as opiniões dos autores. Tranca-se o mesmo com uma bibliografia que
serviu de base teórica na produção deste trabalho.

4. Conceito da revolução Industrial


A Revolução Industrial designa um processo de profundas transformações económico-sociais
que se iniciou na Inglaterra em meados do século XVIII (1701 a 1800), caracterizado pela
passagem da manufactura à indústria mecânica. Salientar que, levou à substituição das
ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção
doméstico (ou artesanal) pelo sistema fabril.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no século XVIII foi o grande precursor do
capitalismo, ou seja, a passagem do capitalismo comercial para o capitalismo industrial. É
fascinante, como a revolução industrial mudou a vida das pessoas daquela época e como até
hoje seus reflexos continuam transformando o nosso dia-a-dia com a revolução tecnológica.
O modo de produção industrial se espalhou por grande parte do hemisfério norte durante todo
o século XIX e início do século XX.

5. O berço da Revolução Industrial


A primeira nação a industrializar-se foi a Inglaterra. A Inglaterra é limitada a Norte com a
Escócia, a Leste com o mar do Norte, a Sul com o canal da Mancha e a Oeste com o oceano
Atlântico, Gales e o mar da Irlanda. O território da Inglaterra é, em sua maioria, composto
por pequenas colinas e planícies, especialmente no centro e no sul do país, e planaltos no
norte e no sudoeste. O país também inclui mais de 100 ilhas menores.
O país, reunindo estas condições favoráveis, utilizou os capitais acumulados durante a
Revolução Comercial como investimentos no sector de transformação. Os grandes
proprietários também colaboraram, pois ao cercarem suas terras, inclusive as comunais,
arruinaram os pequenos proprietários; ao substituírem a lavoura pela pecuária (criação de
ovelhas) liberaram mão-de-obra, cujo excedente deslocou-se para as cidades, e iriam se
constituir nos futuros trabalhadores fabris. Por outro lado, houve um aumento da procura de
mercadorias para atender às necessidades de consumo, estimulando assim a produção e a
produtividade. A solução foi a invenção e o uso de máquinas, tanto na lavoura como nas
manufacturas. As invenções industriais surgiram da necessidade de se aumentar a produção e
diminuir os custos, proporcionando maiores lucros ao empresário.
O pequeno reino insular tornou-se o líder industrial do mundo, e conservou essa posição por
mais de um século. Dentre outro motivos para tal titulo destacam’se os seguintes:
 Acumulação de capital: A burguesia inglesa se fortalece e permite que o país tenha a
mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos mais
avançados, isto favorece a acumulação de capitais e a expansão do comércio em
escala mundial.

 Controlo do campo: A burguesia passa a investir também no campo e cria os


cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o
aumento da produtividade e racionalização do trabalho, muitos camponeses deixam
de ter trabalho no campo vão buscar trabalho nas cidades e são incorporados pela
indústria nascente.

 Crescimento populacional: Os avanços da medicina preventiva e sanitária e o controlo


das epidemias favorecem o crescimento demográfico. Aumenta assim a oferta de
trabalhadores para a indústria.

 Reservas de carvão: Possuía grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão


situadas perto de portos importantes, o que facilita o transporte e a instalação de
indústrias baseadas em carvão. Nessa época, a maioria dos países europeus usa
madeira e carvão vegetal como combustíveis.

 Situação geográfica: A localização da Inglaterra, na parte ocidental da Europa, facilita


o acesso às mais importantes rotas de comércio internacional e permite conquistar
mercados ultramarinos. O país possui muitos portos e intenso comércio costeiro.
 Liberalizacao da industria: Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um
enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto
espaço de tempo.

6. Causas da Revolução industrial


A Revolução Industrial nasceu duma multiplicidade de causas, algumas das quais são mais
antigas do que habitualmente se pensa. Desde algum tempo havia um interesse mais ou
menos fecundo pelas inovações mecânicas.
 O período da Revolução Comercial assistira à invenção do relógio de pêndulo, do
termómetro, da bomba aspirante, da roda de fiar e do tear para tecer meias, sem falar
dos melhoramentos introduzidos na técnica de fundir minérios e na obtenção do
bronze;
 Mais ou menos em 1580 foi inventado um tear mecânico que fazia fitas, sendo capaz
de coordenar vários fios ao mesmo tempo;
 Progressos técnicos em outras indústrias, como a de vidraria, relojoaria,
aparelhamento de madeira e construção naval;
 Revolução Comercial provocou o surto de uma classe de capitalistas que procuravam
constantemente novas oportunidades de investimento para o seu excesso de riqueza. A
princípio essa riqueza podia ser facilmente absorvida pelo comércio, pelos
empreendimentos de mineração, pelas especulações bancárias ou pelas construções
navais, mas com o correr do tempo as oportunidades em tais campos se tornaram
bastante limitadas. Em consequência, havia uma disponibilidade crescente de capitais
para o desenvolvimento da manufactura. Mas dificilmente teria ocorrido um
desenvolvimento rápido se não houvesse uma procura cada vez maior de produtos
industriais.
Na Inglaterra, o número de habitantes subiu de quatro milhões em 1600 a seis milhões
em 1700 e a nove milhões no fim do século XVIII. A população da França elevou-se
de 17.000.000 em 1700 a 26.000.000 cerca de cem anos mais tarde;
 Revolução Comercial estimulou o crescimento das manufacturas graças à sua doutrina
básica do mercantilismo. A política mercantilista visava, entre outras coisas, aumentar
a quantidade de artigos manufacturados disponíveis para a exportação a fim de
garantir uma balança de comércio favorável.
 A consolidação do sistema de Capitalismo Industrial.
 A criação de máquinas para as indústrias.
 A diminuição do uso da mão de obra disponível, por causa do aumento gradual do uso
das máquinas.
 A evolução dos métodos relacionados à agricultura.
 A mecanização dos processos de produção.
 A supremacia naval da Inglaterra e sua posição geográfica estratégica.
 As inovações e aperfeiçoamentos das técnicas de produção.
 Aumento da riqueza e o acúmulo de capital.
 Crescimento do mercado consumidor mundial.
 Desenvolvimento da indústria metalúrgica e siderúrgica.
 Progresso científico e técnico.
7. Características da revolucao Industrial
 A introdução de máquinas fabris multiplicou o rendimento do trabalho e aumentou a
produção global. Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma
evolução tecnológica, económica e social que se vinha processando na Europa desde a
Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha
conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países
Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em
geral,
 A mecanização da indústria e da agricultura;
 A aplicação da força motriz à indústria;
 O desenvolvimento do sistema fabril;
 Um sensacional aceleramento dos transportes e das comunicações;
 Um considerável acréscimo do controlo capitalista sobre quase todos os ramos de
actividade económica.
A Revolução Industrial influenciou profundamente a vida de milhões de pessoas em todas as
regiões do planeta. Antes da Revolução Industrial, a actividade produtiva era artesanal e
manual (daí o termo manufactura), no máximo com o emprego de algumas máquinas
simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam organizar-se e dividir algumas
etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a
obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram
realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam
muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.
Os trabalhadores perderam o controlo do processo produtivo, uma vez que passaram a
trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da
matéria-prima, do produto final e do lucro, passaram a controlar máquinas (trabalho
maquinofatura) que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber
todos os lucros.

8. Fases da revolucao industrial

As fases da revolucao industrial compreende os diversos momentos desde o inicio do avanco


do processo industrial, que comecou na inglaterra no seculo XVIII.

Esta dividida em tres fases:


 1 fase- revolucao industrial

 2 fase- revolucao industrial

 3 fase-revolucao industrial

8.1. Primeira fase da Revolução Industrial


A primeira fase da Revolução Industrial corresponde à sua eclosão no século XVIII  (1760 a
1850), limitada à Europa ocidental e tendo a Inglaterra como precursora. Essa primeira fase
representa o conjunto de mudanças no sector económico e no sector social possibilitado pela
evolução tecnológica. A Primeira Revolução Industrial possui como marco a substituição da
manufactura (trabalho humano) pela maquinofactura (introdução as máquinas), ou
seja, a substituição do trabalho humano e a introdução de máquinas capazes de realizar esse
trabalho com maior precisão e em menor tempo.
As principais invenções do período contribuíram para o melhor escoamento das matérias-
primas utilizadas nas indústrias e também favoreceu o deslocamento de consumidores e a
distribuição dos bens produzidos.

Os principais avanços tecnológicos da primeira fase foram: o uso do “carvão” como fonte de


energia para a máquina a vapor; desenvolvimento da máquina a vapor e criação da
locomotiva; invenção do telégrafo; aparecimento de indústrias têxteis, como a do algodão e,
ampliação da indústria siderúrgica.

8.2. Segunda fase da Revolução Industrial


A segunda fase da Revolução Industrial corresponde ao processo evolutivo das
tecnologias que modificaram ainda mais o cenário económico, industrial e social. Essa fase
iniciou-se da metade do século XIX até o início do século XX, terminando-se durante
a Segunda Guerra Mundial. Esse período representou avanços não só tecnológicos mas
também geográficos, representando o momento em que a revolução deixou de limitar-se à
Inglaterra espalhando-se para outros países, como: Estados Unidos, Japão, Alemanha e,
França.
As principais inovações dessa fase da revolução estão associadas à introdução de novas
fontes de energia e de novas técnicas de produção, com destaque para a indústria química. O
uso da electricidade do petróleo possibilitou a substituição do vapor. A electricidade, antes
usada apenas no desenvolvimento de pesquisas laboratoriais, passou a ser usada também no
sector industrial. O petróleo passou a ser utilizado como combustível, e seu uso difundiu-se
com a invenção do motor a explosão.
Os avanços que destacaram-se na Segunda Revolução Industrial são: a substituição do ferro
pelo aço; o surgimento de antibióticos; a construção de ferrovias e navios a vapor; a invenção
do telefone, da televisão e da lâmpada incandescente, e o uso de máquinas e fertilizantes
químicos na agricultura.

8.3. Terceira Revolução Industrial

A terceira fase da Revolução Industrial iniciou-se na metade do século XX, após o fim da
Segunda Guerra Mundial, e ficou conhecida também como Revolução Técnico - Científica.
A principal mudança representada por essa fase está associada ao desenvolvimento
tecnológico atribuído não só ao processo produtivo mas também ao campo científico. A
industrialização, nesse momento¡, espalhou-se pelo mundo.

Os avanços destacados na Terceira Revolução Industrial foram: a Telefonia móvel; Foguete


de longo alcance; a utilização da energia atomic; o desenvolvimento da biotecnologia e
criação de robôs usados nas indústrias.

9. Principais consequencias das fases da revolucao industrial


9.1. Consequências da Primeira Revolução Industrial

 Substituição do trabalho humano por máquinas, o que ampliou o êxodo rural e


intensificou o crescimento urbano;
 Crescimento desenfreado das cidades, acarretando favelização (Favelas),
marginalização de pessoas, aumento da miséria, fome e violência;
 Aumento significativo de indústrias e, consequentemente, da produção e,
 Organização da sociedade em dois grupos: a burguesia versus o proletariado.

9.2. Consequências da Segunda Revolução Industrial


 Aumento da produção em massa e em curto espaço de tempo, aumentando também o
comércio;
 Avanços nos sectores de transporte e telecomunicações que ampliaram o mercado
consumidor, bem como o escoamento dos bens produzidos;
 Surgimento das grandes cidades e, com elas, dos problemas de ordem social, como a
superpopulação;
 Aumento de doenças;
 Desemprego e maior disponibilidade de mão-de-obra barata;
 Avanços no sector da saúde que possibilitaram melhorias na qualidade de vida da
população.

9.3. Consequências da Terceira Revolução Industrial

 Muitos avanços no campo da medicina;


 Criação de robôs capazes de fazer trabalhos minuciosos e mais precisos;
 Técnicas na área da genética que melhoraram a qualidade de vida da população;
 Consolidou-se o capitalismo financeiro;
 Aumento do número de empresas multinacionais;
 Maior difusão de informações e notícias, integrando o mundo todo instantaneamente;
 Aumento dos impactos ambientais negativos e esgotamento de recursos naturais;

10. Revolução Industrial e a sociedade capitalista

A Revolução Industrial vai além da ideia de grande desenvolvimento dos mecanismos


tecnológicos aplicados à produção, na medida em que:

 Consolidou o capitalismo;
 Aumentou de forma rapidíssima a produtividade do trabalho;
 Originou novos comportamentos sociais, originou novas formas de acumulação de
capital, novos modelos políticos e uma nova visão do mundo;
 Contribuiu de maneira decisiva para dividir a imensa maioria das sociedades humanas
em duas classes sociais opostas e antagónicas: a burguesia capitalista e o proletariado.

11. As classes antagonicas: burguesia capitalista e o proletariado


 A Burguesia capitalista: era composta por proprietários de fábricas, minas e estradas
de ferro, formou-se ao lado da antiga classe média de comerciantes, banqueiros e
advogados. Com o seu número e a sua influência assim fortalecidos, essa burguesia
mista logo deixou de ser uma classe média e tornou-se, para todos os fins, o elemento
dirigente da sociedade. A hegemonia da classe burguesa foi-se acentuando, pois
meios financeiros ganharam extraordinária importância.

O comércio e a indústria necessitavam de créditos para dinamizar suas economias; os bancos


financiavam os empreendimentos, criando uma dependência das indústrias, do comércio e até
mesmo dos governos; os financistas se transformavam na aristocracia burguesa e iniciava-se
a era do “capitalismo financeiro”, ainda hoje dominante.

 O Proletariado: é um trabalhador que presta serviços em jornadas que variam de 14 a


16 horas e correspondia a segunda classe e tornou-se suficientemente forte, com o
tempo, para desafiar a supremacia burguesa. Em certo sentido, o proletariado existe
desde a aurora da civilização, uma vez que o termo inclui todos os indivíduos que
dependem de um salário para ganhar a vida.

Este caracterizava-se por: não ter oportunidades de desenvolvimento intelectual; habitar em


condições sub-humanas, em geral, nas adjacências do próprio local da actividade; uma
instabilidade psicológica; ser um desajustado, sem património, sem casa, sem cidade, às
vezes longe da Pátria; ser dependente e passivo, outras pessoas diziam e escolhiam o lugar
em que vai ocupar.

12. O triunfo da sociedade capitalista

A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal,


provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades.
Vivendo em condições deploráveis, tendo o cortiço como moradia e submetido a salários
irrisórios com longas jornadas de trabalho, a classe operária nascente era facilmente
explorada, devido também, à inexistência de leis trabalhistas e enormes concentrações
urbanas. As consequências mais graves foram de ordem social, ou seja, a transição para a
nova economia criou miséria e descontentamento, isto é, os ingredientes para a revolução
social. E na verdade, a revolução social eclodiu sob a forma de sublevações espontâneas dos
explorados urbanos e da indústria.

A falta de protecção à saúde, à vida e às condições de trabalho continuaram a ser um marco


para a sociedade com o desenvolvimento da indústria que despontou com a Revolução
Industrial, por volta de 1750.
O exercício de uma actividade de trabalho rompia com os elementos vitais da pessoa humana.
O trabalhador custava muito pouco, sendo fácil a sua substituição. A saúde e vida não eram
bens tutelados, o homem trabalhava submetido a condições de trabalho que desrespeitavam a
dignidade humana.

12.1. Medidas impostas para o triunfo da sociedade capitalista


 Revolução Industrial acabou transformando o trabalho em emprego;
 Os trabalhadores de maneira geral passaram a trabalhar por salários.

13. Mudancas trazidas com o advento da Revolução industrial


 Houve uma nova cultura a ser aprendida e uma antiga a ser desconsiderada;
 No período da Antiguidade e da Idade Média, não existia uma relação de emprego e
sim de escravidão e servidão, porém, com o advento da Revolução Industrial as
pessoas ofereciam seu trabalho como moeda de troca.

14. Manifestacoes da Revolucao Industrial

Uma das primeiras manifestações da Revolução foi o desenvolvimento urbano com a


separação, de um lado, do capital e meios de produção de outro, o trabalho. No entanto:

 Os próprios valores da sociedade modificaram-se brutalmente: o tempo passou a ser


controlado pelo relógio (para que os industriais mantivessem o controlo sobre a
produção), tendência que teve como resultado o estabelecimento da pontualidade
como condição à sociabilidade;
 O fluxo de informações passou a ser mais rápido – a imprensa estruturou-se nessa
época;
 A razão e a técnica impuseram o controlo da natureza;
 O trabalho tornou-se repetitivo e forçado;
 Os novos costumes urbanos começaram a preponderar sobre as formas tradicionais de
relacionamento entre indivíduos, e o campo, apesar de estar em processo de
modernização económica, adquiriu a condição de local retrógrado e conservador, do
qual os jovens desejavam afastar-se.
15. Conclusao

Depois da elaboracao do presente trabalho, concluimos que a revolucao industrial foium


marco histórico de grande importância para o mundo e paraa Europa em greal, na medida em
que, criou uma classe de capitalistas que constantemente procuravam novas oportunidades
para empregar os seus lucros excedentes; a política mercantilista, com a importância que
atribuía à protecção das indústrias incipientes e à produção de mercadorias para exportação,
deu um poderoso estímulo ao desenvolvimento das manufacturas; a fundação dos impérios
coloniais inundou a Europa de novas matérias-primas e aumentou muitíssimo o suprimento
de certos produtos até então considerados como de luxo. A maior parte deles precisava ser
manufacturada antes de passar ao consumidor. Em consequência, surgiram novas indústrias
completamente livres de qualquer regulamentação corporativa que porventura ainda
subsistisse.
Constatamos também, que esta revolucao teve três fases, onde a primeira fase caracteriza-se
por um conjunto de mudanças no sector económico e no sector social possibilitado pela
evolução tecnológica e que possui como marco a substituição da manufactura pela
maquinofactura, ou seja, a substituição do trabalho humano e a introdução de máquinas
capazes de realizar esse trabalho com maior precisão e em menor tempo.
Já na segunda fase houve a introdução de novas fontes de energia e de novas técnicas de
produção, com destaque para a indústria química, portanto, corresponde ao processo
evolutivo das tecnologias que modificaram ainda mais o cenário económico, industrial e
social.
Por ultimo a terceira fase caracterizou-se pelo desenvolvimento tecnológico atribuído não só
ao processo produtivo mas também ao campo científico, por isso que, ficou conhecida como
fase Revolução Técnico - Científica.
Também esta revolucao contribuiu positivamente na medida em que, trouxe um cenário novo
de um trabalho remunerado, comparativamente ao vivido na idade media em que por
exemplo, existia um trabalho servil, ou seja de escravidão.

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