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Índice

Introdução---------------------------------------------------------------------------------------------------1

Objectivos gerais-------------------------------------------------------------------------------------------2

Objectivos específicos-------------------------------------------------------------------------------------2

Concepção que os professores tem sobre os manuais do professor e do aluno--------------------2

Análise comparativa dos programas de ensino, manuais do professor e do aluno do 1º, 2º e 3º


ciclo na perspectiva de sincronização------------------------------------------------------------------3

Opinião dos professores os manuais do aluno e do professor----------------------------------------3

Analisa comparativa dos programas de ensino, manuais do professor e do aluno----------------4

Opinião dos professores sobre os modelos curriculares de matemática----------------------------4

Análise crítica dos manuais do professor do 1º, 2º e 3º ciclo sob ponto de vista metodológico-5

Conclusão---------------------------------------------------------------------------------------------------6

Bibliografia-------------------------------------------------------------------------------------------------7
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Introdução

Este trabalho è resultado das actividades desenvolvidas na Cadeira de Didáctica de Matemática


Básica 1 no âmbito da consolidação da teoria e a pratica. Este processo visa desenvolver no
professor/estudante as competências e habilidades para o ensino de Matemática no Ensino
Básico, desenvolver a capacidade crítica e reflexiva sobre os problemas de ensino de matemática
no ensino básico bem como analisar de forma crítica os seguintes materiais: programas de
ensino, manuais do professor e do aluno no contexto da operacionalização e visita a algumas
escolas para recolher dados sobre a concepção que os professores têm sobre estes instrumentos,
analisar de forma crítica os manuais do professor e do aluno do ensino básico sob ponto de vista
metodológico bem como a opinião dos professores sobre os modelos curriculares de matemática.
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Objectivos gerais

-Conceptualização e reflexão sobre os manuais do professor e do aluno;

-Concordância entre programas de ensino, manuais do professor e do aluno;

-Visão sobre modelos curriculares de matemática.

Objectivos específicos

-Análise critica dos manuais do professor e do aluno

-Análise comparativa dos programas de ensino, manuais do professor e do aluno

Concepção que os professores tem sobre os manuais do professor e do aluno

Da visita efectuada a Escola Primaria Completa 1º de Maio, notou-se que os professores


enfatizam as actividades práticas ainda que não esclarecem o que consideram teórico ou prático.

A impressão que se tem è que os professores consideram o ensino teórico aquele que è
conceitual, mais descritivo e realizado através de aulas expositivas.

Os professores parecem não entenderem o ensino básico como sendo aprender a matemática por
seus princípios gerais. E que este mesmo já na pratica esta centrado em realização de exercícios
ou actividades praticas.

Também há uma concepção mencionada pela maioria dos professores que o ensino básico revela
a preocupação de que estes manuais devem ser adequados a realidade social e associados a temas
do quotidiano.

Por outro lado alguns professores entendem que o ensino básico na área da matemática deveria
ter um desenvolvimento do pensamento autónomo em que daria-se autonomia aos alunos para se
atingir o conhecimento cognitivo individual.

Ainda se expressam sobre o ensino básico no sentido de se valorizar os aspectos que favorecem a
motivação do aluno para o ensino da matemática.
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Análise comparativa dos programas de ensino, manuais de professor e do aluno do 1º, 2º e


3º ciclo na perspectiva de sincronização

No 1º ciclo dá-se a comparação da sucessão na mediação dos conteúdos e há uma interligação


para os ciclos subsequentes mas de uma forma dos conteúdos programáticos num estágio de
conhecimento mais avançado. Deste modo esta comparação tenta esclarecer o que seria ensinar a
matemática no 1º ciclo.

O 1 ciclo do ensino básico compreende a 1a e 2a classes, os conteúdos constantes do programa


de ensino na unidade 2 Números Naturais e Operações, paginas 243-246, não estão de acordo
com os que constam nos manuais do aluno, face a isto os objectivos preconizados nesta unidade
na são funcionais, comprometendo deste modo as competências básicas exigidas nesta classe.

Na 2 classe os problemas encontrados são consequência de troca de manuais sem se fazer a


revisão dos programas de ensino.

Os manuais do aluno a nível dos conteúdos estão bem estruturados, só há contradições nas
concepções ou interpretação do próprio currículo, dai que há problemas na sincronização.

A falta de conhecimentos ou pressupostos preliminares dos alunos na disciplina de matemática, o


cumprimento dos programas de ensino pode ser prejudicado pelo nível de partida dos alunos
então há conhecimentos que o aluno deve ter sobre os quais se espera que ele adquira novas
aprendizagens.

A falta de pontualidade e assiduidade dos professores as aulas tem sido uma das causas do não
cumprimento dos programas de ensino. O número de horas lectivas destinado a disciplina de
matemática pode ser insuficiente para os vários temas incluídos no programa.

Na medida do possível as escolas devem-se organizar de modo a reduzir o absentismo dos


professores ocupando com actividades de aprendizagem as turmas dos professores que por algum
motivo faltem as aulas.

Opinião dos professores sobre os manuais de aluno e do professor

No que concerne a concepção que os professores tem sobre os manuais do professor, afirmam
categoricamente que estes são instrumentos indispensáveis para a realização do processo de
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ensino e aprendizagem uma vez que eles potenciam os professores em matéria relacionada com a
ciência de ensinar e apresentam com detalhes como devem ser abordados os conteúdos e
fornecem orientações metodológicas que permitem levar o ensino a realidade do aluno.

Segundo Proença (1990:37), diz que no acto educativo convergem duas componentes científicas
a matéria a ensinar e a ciência da sua transmissão o que exige do professor uma preparação
prévia não só no campo científico.

Quanto aos manuais dos alunos alguns dizem que são bons pois trazem conteúdos dos quais em
algum momento o aluno pode adquirir competências básicas mais elevadas patentes nos
programas de ensino, o que resta è o professor seguir com o seu papel de orientador pois para
Alçarão: o professor è um mediador entre o sujeito que aprende e os conhecimentos a aprender,
no entanto para realizar eficazmente essa função de mediador ale do conhecimento do tipo
declarativo deve possuir um conhecimento processual e uma postura relacional.

Análise comparativa dos programas de ensino, manuais do professor e do aluno

Segundo a informação recolhida na Escola Primaria Completa 1º de Maio os professores


afirmam não existir nenhuma concordância entre os três instrumentos de ensino básico
nomeadamente os programas de ensino, os manuais do professor e do aluno na estruturação e
apresentação dos conteúdos em unidades temáticas pois percebem que há ma organização, o que
em algum momento dificulta a sua planificação.

O terceiro ciclo do ensino básico que compreende a 6a e 7a classes, os conteúdos do programa de


ensino de matemática não respeitam não respeitam a estrutura dos manuais do aluno e do
professor e há uma disparidade complicando de alguma forma a planificação analítica
recorrendo-se ao programa sem a observância prévia dos manuais.

Existem conteúdos no programa de ensino que não possuem objectivos ou competências básicas.
Há falta de concordância entre os objectivos e os conteúdos.

Opinião dos professores sobre modelos curriculares de matemática.

A matemática è importante porque faz parte da nossa cultura devido a sua universalidade pois
faz parte do nosso quotidiano e os professores em especial do ensino básico mostram-se
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agastados principalmente pela fraca formação na disciplina e como resultado disto a ma


leccionação e escolha de conteúdos que devem ensinar por falta de domínio de alguns e nesta
perspectiva alguns professores sugerem que nos centros de formação de professores não tratem
só apenas da sua didáctica mas também a sua disciplina relacionando com o conhecimento do
próprio conteúdo.

Análise crítica dos manuais do professor do 1º, 2º e 3º ciclos sob o ponto de vista
metodológico.

O manual do professor è um instrumento orientador usado pelo professor ao planificar a sua aula
em cada lição no livro do aluno e pelas orientações metodológicas do manual o professor não
deve-se guiar apenas no manual mas sim segundo as experiencias e criatividade.

No 1º ciclo

A partir dos números apresentados nos dados, o professor pode usar a metodologia explicativa
concreta laranjas ou pauzinhos. O professor pode aproveitar esses meios didácticos para a
abordagem de leitura e escrita dos mesmos e realizar operações simples de adição e subtracção.

Ex: 4+2=6, 6-4=2

No 2º ciclo

O professor pode usar os números relativamente maiores para que o aluno faca a leitura, escrita,
composição e decomposição dos mesmos e pode usar tabelas de posição de maneira a
compreender o valor posicional de cada algarismo que constitui o numero na adição, subtracção,
multiplicação e divisão.

De uma forma geral no 3º ciclo quanto ao manual do professor traz as directrizes de como devem
ser dissociados os conteúdos, os métodos e as estratégias em vigor. Deste modo o professor não
esta imperiosamente preso aos comandos do que esta patente no próprio manual.
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Conclusão

A realização deste trabalho de pesquisa possibilitou ter uma reflexão sobre a necessidade de uso
de uma metodologia de ensino de matemática mais dinâmica e interactiva, uma aprendizagem
como actividade continua.

Para os alunos que apresentam maiores dificuldades na aprendizagem da matemática recomenda-


se a uma metodologia diferenciada onde o professor se possível pode efectuar um atendimento
individualizado na própria sala de aula sem colocar o aluno numa situação individualizada.

Em suma, `e necessário que haja harmonização do manual do aluno, do professor e o programa


de ensino de matemática para que o processo de ensino e aprendizagem decorra sem
sobressaltos.
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Bibliografia

INDE/MINED, Programas das Disciplinas do Ensino Basico-1º, 2º e 3º ciclo, Maputo, 2003.

CHISSAQUE, Hermínia e DIAS, Olívia, Eu gosto de Matemática, 3a classe, Plural Editores.

ZAVALA, Cardoso Armando Mahachane, As maravilhas dos números 7a classe, 1a edição,


Textos Editores, 2012.

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