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Introdução
Segundo o conceituado no Artigo número 22 do Regulamento Académico da Universidade
Pedagógica 2005, o relatório das PP é o culminar dos estudos para obtenção do grau de
Bacharelato. Portanto, torna –se imperioso elaborar –se um relatório das actividades
caracterizadas no EA.

Neste contexto, o presente relatório tem como Objectivo descrever as técnicas e


metodologias nas abordagens dos temas dentro da sala de aulas; isto é aproximar o futuro
professor da realidade do EA.

O relatório contém dois capítulos, onde a primeira fase é da apresentação dos objectivos,
Técnicas e Metodologias a serem usados durante a elaboração deste trabalho; a segunda que
é o primeiro capitulo que trará a luz, uma descrição física e as Assistências das aulas que se
integram na abordagem das Praticas Pedagogicas isto è desde PPI a PPIII ou seja a
apreciação do Professor Tutor; e a terceira fase é a descrição do processo de leccionação
durante o exercício das actividades de docência; e no segundo Capitulo farei a abordagem ou
desenvolvimento do problema constatado durante as Praticas Pedagogicas.
2

Problemática
A historia em conjunto com outras disciplinas que fazem o processo educativo, constituem a
condição sinequanon para a formação integral da personalidade humana. Todavia mais do que as
outras, segundo PROENSA (2001:53) ”a disciplina de historia intervêm em grande medida na
construção da identidade sócio político e cultural dos homens.”
Porem, apesar da sua extrema pertinência, alguns educandos revelam imensas dificuldades na
aprendizagem dessa disciplina o que muita das vezes apoia a conclusão do primeiro ciclo do
ensino secundário e pre Universitario registar maior procura deste precioso saber.

E aliado aos constrangimentos de vagas por um lado, e a falta de recursos humanos e materiais
para mais abertura de escolas, o governo para responder os planos quinconais e do ODM
(Objectivos do desenvolvimento do Milenio) que è de Educação para todos ate 2015 faz com que
muitas direçoes Provinciais em cordenação com a das escola a planificação das turmas com mais
de 50 alunos e outras 80.

No entanto, para os professores tem sido dificil leccionar numa turma numerosa com 80 alunos e
por outra o proprio aluno chega a não dispertar interesse das aulas isto porque o professor tem
limitações nas suas actividades de Ensino Aprendizagem e por outra aliado a mas condiçoes em
que a organizacao das turmas e alunos se encontram para a motivacao. Desta forma acaba por se
encontrar salas de aulas e com arrumacoes de carteira sem permitir neste contexto corredores
para a circulacao do professor no seu exercicio e do proprio aluno que precisa de ar para
refrigeracao da mente e da assistencia do professor no P-EA.
Neste sentido, presumi que este cenário esteja correlacionado com a forma como a motivação
para a aprendizagem dos conteúdos de historia.
É efectuada desde as classes anteriores. Assim, face a esta problemática, que estratégias podem
ser aplicadas no processo de ensino e aprendizagem em turmas numerosas na escola
Secundaria Samora Moises Machel?
3

Hipóteses
 Depois da identificação do problema, seguem se a fase do lançamento de uma resposta
provável, suposta e provisória, neste caso a hipótese refere Lactatos (1992:104).
RICHARSON (1999:26) completando a primeira ideia, explica que a hipótese é uma
resposta possível de ser testada e fundamentada para uma pergunta feita relativa ao
fenómeno escolhido.

Face ao problema inicialmente destacado, levantei as seguintes hipóteses:

Hipótese Principal
 O professor deve ser suficientemente criativo para, na base dos recursos disponíveis fazer
uma exploração devida, de modo a manter os alunos motivados e controlados durante
toda aula e para tal é necessário trabalhar com numeros e grupos de estudos so para a
disciplina de historia para não correr o risco de falar so com alguns alunos que estiverem
mais enfrente do professor.

Hipóteses Secundarias
 É preciso que no processo de ensino e aprendizagem partir de algo necessário, útil e
agradável para o aluno poder empolgar-se com o que se pretende ensinar e aprender.
Assim o professor de historia deve procurar de todas as formas que o ponto de partida
para qualquer aula organizar os alunos em grupo de estudos com o maximo de 4 alunos
cada e atribuir um numero a cada aluno dentro do grupo alem de que o grupo em se deve
ter numero de trabalho ou identificação isto cria a motivação legítima seja o interesse do
aluno pois, a verdadeira motivação é a extensão aplicação, e a participação dos interesses
existentes com os interesses desejados, tambem facilita a circulação do professor e o
controlo do grau de assimilação do conteudo de estudo.
 O professor deve fazer com que cada grupo de estudo pelo menos tenha um manual do
aluno para estes servirem dele no resumo dos apontamentos nas actividades de TPC e
antes de uma aula è necessario que avalie o grupo se este encontrou se em casa e se cada
aluno fez o seu resumo isto permitira ao professor identificar as dificuldades de cada
elemento do grupo, e traçar estrategias adequadas para o esclarecimento.
4

 Procurar não ser apenas um grande dominador dos conteúdos, métodos, estratégias,
também é importante a simpatia, compreensão, acessibilidade e disponibilidade para
ensinar a historia. Contudo, deve envidar se esforços de modo que cada grupo ou aluno
seja o centro P-EA e que o professor apenas seja o mediador do conteudo em estudo.

Objectivo Geral
 Com esta pesquisa pretende-se contribuir para o estudo de como trabalhar com
turmas numerosas na escola Secundaria Samora Moises Machel da Beira.

Objectivos Específicos:
 Descrever a localização geografica e da estrutura física da Escola onde decorreram as
Praticas Pedagogicas, a situação de contacto com o processo de E-A a partir de
assistência de aulas; ate o processo de leccionação autónoma das aulas de História
 Identificar os conceitos chaves e dos metodos que irao facilitar a elaboracao do tema
intitulado como trabalhar com turmas numerosas
 Propôr as estrategias adequadas que podem facilitar o trabalho com turmas numerosas e
sugestões, para o melhoramento do processo de E-A.

Métodos e Técnicas Aplicadas


 Método segundo LAKATOS (1997:79); "É o caminho pelo qual se chega a um
determinado resultado".Por isso dentre vários foram usados; os seguintes.

A abordagem:
 Dedutivo: Este método foi aplicado a partir do manual do aluno, que partia do
particular observado na vida real e comparava -se com o geral que era abordado no
livro do aluno e daí conduzir a aula.

Pesquisa Bibliográfica
 Este consistiu na busca, análise e utilização de diversas fontes escritas existentes. Estas
fontes permitiram a colecta de dados ou informações sobre os aspectos e que
caracterizaram os conteúdos da 9ª Classe.
5

Método de Observação indirecta


 Levou ao uso de mapas geográficos, que foram produtos da minha criatividade como
professor mas tomando como modelo os mapas representados no manual do aluno,
estes ofereciam maior clareza de informações aos alunos.

Aqui pedia aos alunos para observar o mapa enquanto isto, explicava a localização, os limites
e as condições naturais. Ora a observação não terminou pela explicação logo na introdução
mais durante a abordagem sempre recorria ao mapa para buscar dela o sustento do tema para
uma melhor explicação. Também os alunos não dependiam tanto do mapa do professor
porque estes também tinham no seu manual de Historia.

Método cartográfico
Permitiu à produção de esboços de mapas geográficos, concretamente à revolução Industrial
no momento da sua leccionação. E do processo de formação das 13 colónias Norte
americana.

Para abordagem destes temas, primeiro recorreu –se a situação geográfica da Inglaterra mas
precisamente dos Estados que compõe a Grã – Bretanha como forma de encontrar as
condições naturais, politicas que estiveram na Origem desta revolução Industrial/ Burguesa
dos séculos XVII. A explicação no recurso a este conhecimento da geografia foi simples isto
porque; os alunos tinham falado já deste país na disciplina de geografia.

Entretanto, a abordagem dos E.U.A., também foi facilitado porque seria a continuidade do
processo da revolução Burguesa que começou na Europa, mas aqui era necessário a
localização geográfica porque os alunos só conheciam o nome do continente mas não
concretamente as condições que estiveram na origem da sua formação e da independência.
6

Justificativa do tema
A abordagem da materia sobre como trabalhar com turmas numerosas, trata se de um dos
problemas dos professores do ensino Primario e Secundario em Moçambique. Na cidade da
Beira e em especial na escola Secundaria Samora Moises Machel este fenomeno è ameaçador
ao aproveitamento dos alunos e ao corpo de professores local, pois as suas consequencias vão
afetando ate a formação da cidadania e do patriotico.
As turmas numerosas para os alunos nem para os professores, direcção da escola ate mesmo
a propria direcçao Provincial sao prejudiciais embora que seja uma questao de acomodar os
intereces politicos em sobre carregar o professor e a gestao pedagogica da escola ate do
Ensino aprendizagem.

Uma boa maneira de trabalhar com turmas numerosas passa necessariamente pelo
conhecimento e implementação de varios metodos e estrategias didacticas como forma de
repor a concentração, interesse dos alunos pelos conteudos, gestao do tempo pelo professor e
a buscar o aluno como o centro das atenções e o professor o mediador do saber.

A escolha do local è por ser a escola onde o autor fez quase todas as suas Praticas
Pedagogicas excepto a pratica 1. Por outro lado por ser uma escola maior em termo de
estrutura fisica e de referencia na Provincia e zona centro e do Pais.

Delimitacao do Objectivo de estudo


Trata- se de como trabalhar com turmas numerosas na Escola secundaria Samora Moises
Machel da Beira, um interesse politico mas tambem governamental no comprimento dos
objectivos do milenio e que o seu reflexo assiste se na fraca qualidade de formaçao do aluno,
turmas barrulhentas e professores desgastados por tanto falarem alto como forma de alcançar
a todos alunos. A presente pesquisa foi realizada na Escola Secundaria Samora Moises
Machel da Beira com uma infra estrutura de grande dimensão do pais e que outrora serviu de
referencia para o pais e assim como a provincia mas hoje com serios problemas de circulação
do Professor e ate do ar na sala de aula.
7

Índice
Declaração.
Dedicatória.
Agradecimento
Resumo
Introdução
0.1. Capitulo I: decuros das Praticas Pedagogicas
0.2. Características Físicas da Escola.........................................................6
1.1. Visita a Escola Primaria e Completa 12 de Outubro e a Secundaria S.M. Machel..........9
1.1.1. A Assistência das aulas.......................................................................................10
1.2. Descrição das aulas................................................................................................10
1.2.1.A avaliação e controlo..........................................................................................12
1.3. Participação na planificação de aulas.......................................................................12
1.3.1. O Processo de Leccionação...................................................................................15

02. Capitulo II: Processo de Leccionação


2.1.1. Primeira aula...................................................................................................15
2.1.2. Segunda aula..................................................................................................16
2.1.3. A Terceira aula...............................................................................................17
2.1.4. A Quarta aula.................................................................................................19
2.1.5. A Quinta aula...................................................................................................20
2.1.6. A Sexta aula....................................................................................................21
2.1.7. A Sétima aula...................................................................................................22
2.1.8. A Oitava aula...................................................................................................23
2.1.9. Nona aula.........................................................................................................24
03. Conclusão...........................................................................................................25
Anexos
I. Fotografias da Escola...................................................................................................26
I. Fichas das assistências das aulas...........................................................................27
8

III. Planos de aulas leccionadas.................................................................................28


IV. Textos de apoios das aulas leccionadas...............................................................28
Apêndices
V. Mapas de localização geográfica..........................................................................29
VI. Testes aplicados para efeitos de avaliação..........................................................30
VII. Guiões/ Grelhas de Correcção de Testes............................................................31
VIII. Fichas de Notas dos resultados dos testes.........................................................32
IX. Dosificação..........................................................................................................33
XI. declaração da observação do Tutor.....................................................................34
Bibliografia................................................................................................................35
9

Capitulo I: Decurso das Praticas Pedagógicas


1.1. PRATICAS PEDAGÓGICAS

Conceito: As práticas pedagógicas são actividades curriculares que vigoram no programa do


ensino da Universidade Pedagógica que tem como finalidade dotar ao futuro professor as
situações reais do processo de ensino-aprendizagem, permitindo deste modo a integração dos
conhecimentos teóricos a situações práticas.
As actividades das práticas pedagógicas estão organizadas em 4 fases que são:
 Praticas pedagógicas 1
Que decorreram na escola primaria e completa 12 de outubro que tinham como finalidade a
familiarização e a integração dos estudantes na escola.
Segunda fase das praticas pedagógicas
Decorrem no segundo ano e para o nosso caso tiveram lugar no 3º ano uma semana antes das
fase de leccionação que visa aperfeiçoar os cursantes nos conhecimentos indispensáveis a
leccionação da aula de historia através da participação e observação das actividades de
leccionaçcão
Terceira fase decorreu no primeiro semestre do terceiro ano; Esta actividade decorreu sob 3
vertentes nas quais a primeira constituiu em apresentação dos estudantes na escola.
A segunda envolveu a distribuição por turma que ião leccionar, e assistência as aulas dos
professores metodológicos.
Na terceira e última parte efectuou-se na planificação e leccionação das aulas pelos estudantes,
nesta fase foram tratados de formas detalhadas dos conteúdos que constituem a matéria da
geografia.
As metodologias usadas para alcançar o objectivo acima propostos baseiam-se em observações
directas e indirectas.

Numa abordagem muito friccionada importa frisar que as praticas pedagógicas é uma ciência em
que se destina no aperfeiçoamento do homem incutido as capacidades formativas para que tenha
agilidades na formação ou no processo de ensino aprendizagem. Vide
10

Características Físicas da Escola


A ESSMM, localiza –se na cidade da Beira, no Bairro do Esturro e esta entre as seguintes
fronteiras:

Norte é limitado pela rua Alfredo Lawley; ao Sul pela rua Major Correia Monteiro; a Este
pela Avenida 24 de Julho e a Oeste pela rua Irmãos País Ramos sendo assim a Escola ocupa
um espaço que corresponde a um Quarteirão.

1.1.1. Breve Historial da Escola


AESSMM1, é a maior e a mais antiga Instituição Pública de Ensino na Cidade da Beira,
fundada em 1956, e durante este período era designada por Liceu Pêro de Anaia e a pós a
Independência Nacional e durante as nacionalizações foi baptizada com o nome de Samora
Moisés Machel, o Primeiro Presidente da Então Republica Popular de Moçambique de lá
para os tempos actuais vêm a leccionar –se 3 turnos: manha; tarde e de noite nos 1º e 2º 2
Ciclos respectivamente.

1.2. A Estrutura Física da Escola


AESSMM, é rodeada por um vasto campo verde que é reaproveitada pela comunidade
como campo de Cultivo visto que anteriormente havia campos polivalentes de BasketBol,
Andebol e Futebol isto ao lado norte e ocidente do Quarteirão que os vestígios e alguns
campos ainda podem se ver ate aos dias de hoje.

No Oriente pode –se ver um campo de futebol 11, que tem sido utilizado pela Escola nas
actividades de Educação Física e jogos competitivos entre Escolas e equipas do Bairro.
Na parte externa da ESSMM, pode –se encontrar um parque de estacionamento de viaturas
para o corpo Docente e encarregados de Educação; um jardim escolar que contem bancos de
betão armado algumas arvores de acácias, um chão de relvas verdes, vasos de flores e uma
estufa de flores e outras culturas do Departamento de impreendidorismo 3, e que serve para o

1
Escola Secundaria Samora Moisés Machel
2
8ª a 10ª Classes e 11ª a 12ª Classes.
3
Uma metodologia de Instruir ao aluno de recriar ou desenvolver as habilidades técnicas de modo a reproduzir para
a Escola e para ele mesmo no seu consumo.
11

recreio dos alunos, e também serve de espera quando o professor não chega a hora na sala ou
Escola.
O edifício Principal encontra –se vedado por um murro com dois portões na parte frontal e
dois na parte traseira sendo um para cada lado. A Escola tem dois andares com 5 blocos que
–se interligam através de corredores.4
vista frontal da ESSMM

Fonte: Mst. Notice -2008


ASSMM tem 27 salas de aula, duas cantinas, uma Biblioteca, dois Ginásios com os seus
respectivos balneários, um anfiteatro, dois laboratórios, uma sala de inglês, uma de francês,
uma de professores, uma sala de informática, um posto medico, um gabinete do director e
quatro de Adjuntos Pedagógicos do 1º e 2º ciclos e do Curso nocturno, quatro casas de
banhos para alunos e dois para Professores.

1.2.1. Descrição da sala de Aula

4
Vide o anexo das fotos
12

A sala de aula é o lugar privilegiado do encontro entre o professor e os alunos para o EA 5.


Este lugar deve ser estar dotado de meios favoráveis para o encontro de modo a que o
processo –se realize com sucesso.

As carteiras são individuais e dispostas em filas segundo o modelo tradicional de organização


da sala. Pode –se também observar a secretaria do professor e o quadro preto na parede logo
a directa da entrada, e possui duas portas como muitas outras, dando assim acesso à varanda
e outra ao corredor principal.
As salas também possuem janelas laterais que possibilitam a circulação do ar.
Organização da sala

Fonte: Autor, 2008


O efectivo na turma F da 9ª Classe era de 80 alunos; o elevado numero de alunos faz com
que o espaço da sala seja reduzido e alguns casos, por insuficiência de carteiras os alunos
eram obrigados a sentarem dois a dois numa carteira, deste modo criava um certo
desconforto nos alunos e limitava consideravelmente a circulação do professor perturbando
assim o EA.
1.2.1.1. O Sector Pedagógico

5
Ensino e Aprendizagem
13

A directora da Escola Samora M. Machel, chama –se Maria da Gloria B. Siaca, que é
coadjuvada por 3 directores Pedagógicos sendo 1º e 2º ciclos e um do curso nocturno
respectivamente.
1.2.3. O grupo de Disciplina
O grupo de disciplina do 1º ciclo é composto por 3 professores com formação Psico
Pedagógica a Partir do Instituto Médio Pedagógico e a U.P.
O grupo de disciplina possui um delegado, o Professor Luís António Luís, que tem como a
principal função de coordenar as actividades dos professores de historia como: a dosificação,
a Planificação quinzenal, a Organização, e o controlo da pasta de disciplina.
Entre tanto verifica –se a sobre carga dos professores devido a falta de docentes. E devido ao
elevado numero de turmas verifica –se o atraso de entrega a tempo das avaliações. E como
apreciação dos dados obtidos pela secção Pedagógica a Escola tem o seguinte efectivo dos
alunos:
Ciclo Classes Nº. de Alunos
1º Ciclo 8ª Classe 341 773
9ª Classe 264
10ª Classe 168
Fonte: Secção Pedagógica da ESSMM; do Curso Nocturno

Ciclo Classes Nº. de Alunos


1º Ciclo 8ª Classe 1177 2546
9ª Classe 844
10ª Classe 522
Fonte: Secção Pedagógica da ESSMM; do curso Diurno
1.2.4. A Assistência das aulas
A actividade de um docente é posta em pratica numa Escola que é o seu verdadeiro posto de
trabalho, ai surge à necessidade de um futuro professor conhecer uma Escola e o seu modo
de funcionamento.
14

As PP’S teriam iniciado no mês de Maio, mas precisamente no dia 05, em que apresentamos
-nos na Escola Secundária Samora Moisés Machel. num grupo de 11 estudantes
nomeadamente: Albino Ninca
1) Ofelio Biquitone;
2) Etelvino Carlos Cazança;
3) Manuel Paulino;
4) Sebastião Irroga M. Chauma;
5) Behú Arlindo Aleluia;
6) Cleto Frederico Notisso;
7) Gaudêncio Samuel Titosse;
8) Isais Fernando Bacela;
9) Francisco dos Santos Chiridza;
10) Raul José Sitoi;
11) Naibo Arlindo Gireque;
Assistentes
1) Sidney Pita;
2) Luís A. Luís;
3) Dionedes Março;
4) Gilda Chambela;
5) Olímpio Makhaza;
6) Felizardo A. Cidade;

Fomos recebidos pelo delegado de disciplina Luís António; onde deixamos o nosso parecer
acerca do tempo para às prática Pedagógicas no que toca ao horário, no qual chegamos ao
consenso que seria segundo o horário das nossas actividades nos períodos da tarde e
nocturno, o que facilitou o nosso enquadramento. E de referir que a Escola tem no total 28
salas de aulas onde funcionam de 8ª à 12ª Classe, sendo 14 da 9ª classe divididas em: 8
diurno e 6 Nocturno e, as restantes não relatarei aqui por achar não conveniente neste
relatório.

1.2.5. Quadro dos Alunos matriculados na 9ª Classe Turma F, ano 2008


15

Alunos Desistentes/ Homens Idades Mulheres Idades Aproveitamento


Matriculados transferidos
80 4 42 17-14 34 17 -14 Bom
Fonte: livro de turma
Esta informação obteve do livro da turma, daí –se seguiu a apresentação do professor,
indicado como tutor, no meu caso foi o Prof. Luís, da 9ª classe no período Diurno, o qual
optou que trabalhasse com a turma F, guiando –se para tal com o horário das nossas aulas da
U.P. Devido a não assistência das aulas de PP’s no 2º ano e por um conselho dado Pelo
director do Curso e do Professor de Didáctica de Historia; o grupo pediu ao tutor que
assistísse algumas aulas antes de leccionar, mas devido ao atraso do início das PPIII, fomos
dado a oportunidade de assistir o número de duas aulas, isto na primeira semana das
actividades, e na segunda semana foi o processo de leccionação, que se seguia o seguinte
horário: das 16:40 à 17:25horas nas 4ª Feiras e 6ª Feiras.6
1.2.6. Descrição das aulas
O número de assistência estabelecido pelo tutor para o Processo de Ensino -Aprendizagem
foi de duas aulas, isto porque, explicou ele, tratar –se de PPIII e não de PPII, que consistiu7:

No dia 07 -05— 2008, marcado como o primeiro dia de aulas, foi a continuação e
preparação para o teste (1ª ACS) e, que se tratava do Renascimento Científico e o
Renascimento Cultural na Europa nos séculos XV à XVI.

O Professor segundo o tempo estabelecido para uma aula de Historia que é de 45 minutos
procurou adequar -se para que tudo corresse da melhor forma e assim, decorreu como
previsto ainda que depois do toque alguns alunos indisciplinados procurassem sabotar as
questões de preparação dos colegas que colocavam ao professor, mas este respondeu e
vincou a realização do teste que seria na aula a seguir da mesma semana, isto é, sexta feira,
os alunos estavam organizados na forma tradicional.

Organização da forma tradicional


6
Vide o apêndice
7
MAIA(2002:293);" Aplicam –se as realizações especificas do discurso Pedagógico no contexto das da aulas ou de
espaço do trabalho escolar, exterioriza-se a relação do poder e controlo que regulam o contexto de transmissão e
aquisição."
16

Fonte: Autor, 2008

Segundo dia das aulas que foi 09— 05 -2008, fez a recapitulação da aula anterior e
introduziu uma nova aula que falava do Renascimento Científico e depois desta síntese ditou
os apontamentos preparados por ele o que na minha óptica não foi bom, porque ele tirou do
manual do aluno e seria bom que recomendasse aos alunos a trazerem o livro na turma.
Quase ao fim da aula, isto no tempo de consolidação onde, usou para a preparação do teste o
que levou alguns alunos a fazerem barulho visto que muitos ainda estavam inquietos com a
matéria abordada e queriam um esclarecimento enquanto que este grupo queria abandonar a
sala de aulas.

A abordagem do conteúdo foi satisfatória, tendo em conta que se trata da fase de


confrontação com a matéria abordada na aula anterior e que era uma continuação da mesma
aula no fim. Neste contexto os alunos precisavam dum tempo suficiente para a sua
preparação visto que, a aula do dia seguinte seria uma avaliação; embora tenha usado o
17

método expositivo, entendi que foi um método adequado para a economização do tempo.
Mas tratando -se de um tema novo ou continuação de um tema, o aluno serviu de receptor,
mas não meramente passivo, porque algumas vezes pedia a intervenção dos alunos.

Entretanto, sempre aconselha -se a aplicar o método de elaboração conjunta que julga ser
adequado, mas há que salientar que a escolha do método depende dos objectivos imediatos
da aula.

Na abordagem activa, esta função o professor fez a formação de conceitos e percepção dos
objectivos e fenómenos, dando exemplos práticos, recordando aos alunos que a cidade da
Beira tem vários médicos e Engenheiros que asseguram o sector Industrial e Serviços de
Saúde é o fruto do Renascimento Científico.

No domínio e consolidação, também conhecido como a fase de fixação e consolidação da


matéria, o professor fez a repetição e exercitação oral do domínio e consolidação, o que foi
bastante positivo para mim, porque a partir do exemplo que ele deu na função anterior levou
aos alunos a afixarem as situações concretas da vida.

Mas a última função, na minha opinião, não correu bem. Tratando –se da avaliação, o
professor durante a aula não orientou as partes essências da aula aos alunos, visto que a
avaliação é um processo contínuo que visa interpretar os conhecimentos, habilidades dos
alunos tendo em vista as mudanças no comportamento.

Porque segundo PILLETI (2002: 190), "não é um fim, mas meio em que permite verificar
até que ponto os objectivos estão sendo alcançados, identificando os alunos que necessitam
de atenção individual e formular os trabalhos com adopção". O que o professor não
conseguiu observar no fim da aula.

1.2.7. A avaliação e controle


18

É de referir que o tempo estabelecido para uma aula e avaliação é de quarenta e cinco
minutos, entretanto não foi suficiente para os alunos, isto porque durante as aulas, o professor
procurou usar o método expositivo e os alunos não estavam preparados para um tempo como
este reflectirem sobre a matéria a avaliar.8

A avaliação era composta por cinco perguntas e as suas respectivas alíneas, que se pode
referir que as questões cumpriam os objectivos do domínio cognitivos como: conhecimento,
compreensão e aplicação e excluindo aquilo que é a análise e síntese ou melhor explicar, que
não haviam questões com estes objectivos. E o método aplicado foi individual.

1.2.8. Participação na planificação de aulas


O grupo de estudantes chegou a participar na planificação do dia 17 de Maio características.9

Planificações
Dosificaçoes trimestrais:
Nome da Escola;
Grupo de disciplina;
Semanas;
Conteúdos programáticos;
Observação;
Classe;
Ano lectivo;
Data;10

Entretanto, ele não possui a indicação dos objectivos gerais e específicos; algumas
apresentam o número de aulas para cada conteúdo e outras não, e as dosificações apresentam
o nome da Escola.

8
Vide na pagina dos anexos a 1ª ACS
9
Vide o plano quinzenal na pagina dos anexos
10
João (1983:126); " A planificação Cientifica e Pedagógica do processo de Ensino e Aprendizagem é uma tarefa
central da profissão do Professor. As linhas globais da planificação do ano lectivo, das unidades didáctica e mesmo
das aulas, devem ser definidas no grupo de disciplina, porque é essencial a existência de uma plataforma comum
entre os professores de da Escola."
19

O espaço das observações em geral encontra se em branco, tudo isso ver em anexo.

Planificação quinzenal
A planificação quinzenal é o desdobramento da planificação trimestral, por um período de
quinze dias, e foi observado que nela contém:
Nome da Escola
Disciplina
Número de sumário em ordem (aulas)
Data da semana
Os conteúdos
Unidades,
Os objectivos,
Nível,
Local da data;
Espaço para assinatura do delegado de disciplina e;
Observações;
Naquilo que seria a classe que estava a assistir da 9ª classe planificou -se:11

1.2.9. Observação dos documentos da disciplina.


Foi também neste sábado em sessão de planificação quinzenal como designam, em que os
estudantes aproveitaram observar os documentos, estes que estavam arquivados na pasta do
grupo de disciplina.

1.3. A pasta do grupo de disciplina


A pasta de disciplina é a fonte de reserva de todos os documentos da classe e é reservada pelo
delegado do curso.

1.3.1. Relação Professor / Aluno

11
Vide o plano na pagina dos anexos
20

É de salientar que antes das Práticas Pedagógicas já sabia que ia encontrar alunos de vários
comportamentos educacionais e por -se tratar de uma Escola Secundária do Estado e a maior da
Província, mas também professores que aplicam metodologias modernas de Ensino -
Aprendizagem, acrescido no facto de que os alunos não gostavam de História.

Mas, o mais agravante foi que a turma em que calhei foi de idades compreendidas entre (14 –
17 anos), e dos indisciplinados foi normal que durante a aula o professor parasse com
explicação do tema e correr para abrir a porta para que alguns atrasados ou seja os que ainda
se encontravam no corredor entrassem na aula a hora que desejasse; também de apontar que a
super lotação da turma que chega a ter o efectivo de 80 alunos apinhados numa sala de 8x
8m2; motivava aos alunos a maior desconcentração à aula. De louvar que a paciência do
professor foi por mim, uma inspiração e de pensar os melhores métodos que se podiam
aplicar numa sala super lotada e garantisse um bom ambiente na relação professor / aluno. É
de louvar que a assistência e observação as aulas, apesar de haver um e outro com
temperamentos diferentes, como futuro professor consegui conciliar e converter alguns em
meus amigo.

1.3.1.1. O Processo de Leccionação


Como são mostrado os objectivos das Práticas Pedagógicas III, decorreram exactamente
como forma de descoberta, exercício e combinação das técnicas já mencionadas acima.
21

O processo de leccionação estava inserido nas PPIII, estas teriam decorrido, na Escola
Secundária Samora Moisés Machel. As Práticas Pedagógicas em referência decorreram no
período compreendido entre 05 de Maio à 04 de Julho de 2008, isto conforme a
programação Universidade Pedagógica ( Delegação da Beira). Estas eram constituídas por
um grupo de disciplina que compunha 11 estudantes do curso de Licenciatura e Bacharelato
em ensino de História do período Nocturno e Diurno.

E as PP’s fazem parte do plano de formação de professores na UP, com objectivo de pôr o
estudante em futuro professor, estar em contacto da teoria e da Prática no processo de E -A.

Pois as PP’s têm um grande contributo na melhoria da qualidade de formação, do professor


concretamente na componente técnica e profissional, criando um bom empenho no processo
de E-A.

No dia 14 de Maio fiquei a combinar as técnicas que deviam ser usadas durante o Processo
de leccionação que seriam: o Uso do Manual do aluno como fonte principal do
conhecimento, a organização da turma em grupos de (6) alunos cada para o melhor controlo e
observação das aulas a serem leccionadas; o não ditar os apontamentos, mas sim a
apresentação da síntese e a valorização do grupo de estudos que sempre fizesse as tarefas
dadas como é o caso de resumos, e trabalhos para casa. Nesta perspectiva as aulas da 9ª F,
curso Diúrno decorreram nestes moldes. Exemplo
1.3.2. Primeira aula
E a primeira aula que decorreu no dia 16 de Maio de 2008, estava relacionada com a Unidade
Temática: A formação do Sistema Capitalista Mundial dos séculos XV – XVIII, e o tema era
a crise religiosa do século XVI: A reforma Protestante na Europa e a resposta da Igreja
Católica; e dividi em duas aulas a primeira compreendia a Origem e os Principais
movimentos da reforma religiosa dos séculos XVI, e a segunda aula A crise religiosa e a
resposta da Igreja Católica face a Reforma Protestante.

E como regra antes de uma aula deve –se convidar os alunos na matéria a ser dada, e por fim
apresentar os objectivos da aula duma forma faseada e procurar anima -los; a esta parte
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chama –se a motivação; ela consistiu no controlo de assiduidade e pedir a um aluno para
fazer a recapitulação da aula anterior que tiveram o Professor Tutor. E que foi o surgimento
da Ciência Moderna, isto ainda no Renascimento, mas já no Conteúdo Novo Insidiu –se tanto
na definição do conceito reforma, religião, factores que estiveram na origem e os principais
Percussores. Assim, foi depois de ter pedido aos alunos abrirem o manual na página indicada
pelo professor e depois duma leitura silenciosa os meninos começaram a definir os conceitos
segundo o manual; a terceira fase da aula foi a sistematização da matéria explicada isto
decorreu da seguinte forma:

Com os livros abertos e sentados em grupo de estudo o Professor explica a matéria e os


alunos acompanham no manual e apontam as ideais sintetizadas pelo Professor.

A quarta e última parte da aula cingiu –se tanto no controlo e avaliação, isto é, depois da
sintetização os alunos levantaram uma série de dúvidas sobre a matéria então os alunos junto
aos professor respondem as questões lançada pelos colegas então umas eram solucionadas na
base do manual e outras requeriam o uso de outras bibliografias neste caso recorreu –se a
História das Sociedades das Nações, de Aquino et Jacques. E como última tarefa do
professor é dar um trabalho para casa aos alunos que consistiu nas questões que se encontram
no manual e outras elaborados pelo professor.12
E o capitulo a seguir vai abordar

02. Capítulo II: Como trabalhar com turmas numerosas Escola Secundaria Samora
Moises Machel da Beira.
2.1.Concetualização

12
Vide no nos anexos pagina 6.
23

Para uma melhor compreensão deste trabalho é imprescindível que dois conceitos sejam
destacados: a motivação e o manual do aluno.

2.1.1. Motivação
O ser humano inteligente, livre e respondível age sempre na base de uma concitação interna,
quando a um interesse em relação ao alvo. Mas no entanto, o interesse surge apenas no momento
em que o objectivo aparece como algo agradável.

SCHMTZ (1993:74), define a motivação como sendo predisposição interna que leva a pessoa a
comportar-se, proceder ou agir em direcção a determinado objectivo.

Por sua vez Nercí (1991:137), encara a motivação como uma espécie de aquecimento para que o
educando aplique energias voluntariamente na execução de tarefas escolares previstas.

Entretanto, face a estas definições pode se conceber a motivação como uma força interna que
condiciona o interesse para a realização de uma determinada tarefa e sem a qual os trabalhos
podem se tornar cansativos e com risco de alcançar os objectivos opostos aos previstos. Portanto,
quando há motivação face a determinada actividade, a persistência aumenta bem como o tempo,
a determinação e a energia, mesmo quando há dificuldades.
2.2. O manual do aluno
CRISANTO, Simões et Mendes (2003:3) definem o manual como um recurso muito importante
a par de um texto informativo, apresenta um conjunto de documentos(textos,gravuras,mapas
graficos, esquemas.) com propostas de exploração dos mesmos e outras sugestoes que permitem
ir construindo o proprio saber.

Segundo o decreto Lei nr 369/90 de 26 de Novembro define o manual escolar como sendo o
instrumento auxiliar do processo de Ensino aprendizagem impresso, estruturado especificamente
destinado ao trabalho autonomo do aluno que visa contribuir para o desenvolvimnto de
capacidades, para abitos de estudos e interiorização de valores civicos e democraticos e para
aquisição de conhecimentos propostos nos programas em vigor, apresentando a informação
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correspondente aos conteudos nucleares, correspondentes às rubricas programaticos, podendo


ainda conter elementos para o desenvolvimento de actividades de aplicação e avaliação da
aprendizagem efetuada.
OLIVEIRA, Rodrigues, CANSTANHADA et MENDOÇA(1997:40) sustentam que os
historiadores reconstroem o passado apartir de documentos. No manual encontram-se muitos
documentos sobre a historia.
Segundo LAJOLO(1996) citado por ROSA Lydia Texeira Corrêa (2008) O livro didactico
assume certa importancia dentro da Pratica de ensino Brasileiro neswtes ulitimos anos,isso è
notavel, principalmente em paises como Brasil...

FARIA (1984), em seu livro ideologia no livro didactico, partindo da analise de como as
criancas de escola publica de origem operaria na maioria, e da escola particular, originaria da
classe media e alta, aprendem conceitos via livro didactico, conclui que, em geral perpassa
ideologias culturalmente impostas e que se propagam de maneira a inculcar valores preconceitos.

Silva (1998), ao comentarios sobre o livro didatico, considera que o mercado de venda de livros
didaticos, se favorece das condicoes precarias tanto das escolas como do professor, ja que as
escolas nao possuem uma infra- estrutura adequada ( ausencia de biblioteca e de bibliotecarias,
falta de salas ambientes para o estudo e de autonomia financeira ) e o pro9fessor, por sua vez,
encontra-se em pessimas condicoes de trabalho, nao tendo base financeira para uma formacao
continuada e investimento dulturais em sua profissao.

E preciso que o educador saiba que das estrategias a adoptar nao pretende com elas motivar os
alunos pois, segundo HAIDIT (2003:76), o professor nao pode motivar um aluno a aprender
porque a motivacao é processo Psicologico, energico, pessoal e interno que implica o individuo à
accao, mas o professor tem a tarefa de levar o aluno a fazer o uso de tais potencialidades e ela
varia de acordo com as diferencas individuais. As experiencias anteriores e o nivel de aspiracao
de cada um. O professor de Historia precisa conhece- las e te- las em consideração para a escolha
de uma estrategia de modo que possa despertar nos alunos o interesse intrinsico pelos conteudos.
25

Isto vem alertar ao que se assistiu na sala de aulas em que o professor para manter a atenção dos
seus alunos usava ameaças como a reprovação, falta vermelha, expulsão da sala, etc esquecendo
-se de que se os alunos nao estao atentos no que ele fala é porque nao esta sendo suficientemente
criativo para conquista –los.

E a esta estrategia nao è suficiente para o professor ter o controlo e dominio de uma turma
numerosa para tal è imperioso que se faça um casamento com o uso de manual didactico do
aluno na sala de aula para que o professor assim como o aluno se sintam no mesmo barco de
conhecimento cientificos.

NEVES (2002)citado por ROSA Lydia Texeira Corrêa (2008) no seu trabalho intitulado
Importancia do livro didactico constata de maneira diferente a de Faria que o livro didactico
apresenta problemas como confusao de criterios, inadequaçao de nivel, invençao de regras, sobre
carga de teorizacao, preocupacao excessiva de definicoes, falsidade de nocoes, artificialidade de
exemplos dentre outros.

Para o autor vem estes problemas como nao anula se a funcao do manual didactico do aluno e
nem tao pouco se pode dispensar o seu uso na sala de aula ou em tarefas de casa recomendados
pelo professor.

Segundo o autor o livro didactico è o elemento norteador do Ensino aprendizagem,


principalmente na disciplina de historia isto pode- se explicar que atraves do manual didactico o
aluno pode aprender pelas ilustraçôes de figuras, ou pelo sentimento nacioanalista que o autor do
livro vai apresentando aquando vai arolando o conteudo, pode apresentar tambem uma outra
vantagem de ajudar ao aluno na escrita ou na facilitaçâo deste quando faz resumo de
apontamentos para o seu caderno individual de entre tantas outras vantagens do uso de manual
pode se observar na economia do tempo de planificaçâo, gestâo do dialogo em torno de
perguntas ou lacunas que o professor pode encarar na planificaçao permitindo desta forma que o
aluno leia e faça o resumo dos apontamentos por si proprio em casa e segundo ROSA Lydia na
sua tese sobre a Importancia do Livro Didactico, o porofessor espera do livro didactico saber o
que nao sabe, transfere responsabilidades que ate entao sao suas, porque o livro didactico nao
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serve de professor e os alunos nao aprendem por si so,... ate este ponto pode- se observar que
tudo que esta teoriazado sobre o livro, manual didactico è que nao ha livro didactico ou manual
mesmo que seja mau em termos de elaboracao ou erros de escrita este pode ser bom se for bem
manusiado ou aproveitado na sala de aula.
E como a motivação, o livro ou manual didactico nao podem minimizar a problematica de
turmas numerosas na facilitação do professor como mediador do conteudo a ser leccionado na
sala de aula, de controlar satisfazer o barulho ou estado elevado de emoção è necessario que
dentro destas duas estrategias e metodos se faça um segundo casamento com o de trabalhos em
grupo.
O trabalho em grupo vai facilitar a gestao do tempo para a consolidação da aula, a obrigação de
cada aluno na participacao do estudo e a substituicao do professor no grupo pelo metodo de
elaboracao conjunta. E neste casamento de varios metodos, aplicados pelo professor na sala sala
de aula podem resolver este problema de turmas numerosas e a vir trabalhar como uma turma
normal de 45 alunos.

03.Recomendaçôes e Sugestões
Recomenda-se ao professor da disciplina de historia que sempre quando for a planificar uma aula
desta cadeira deve usar varios metodos como forma de ser o verdadeiro mediador entre o saber e
o aluno.
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Sempre ao iniciar o ano lectivo em salas numerosas è aconselhavel que este forme grupos de
estudos pequenos com numeros iguais ou menores de 5 cinco elementos concederando em
primeiro a proximidade de residencias, segundo o poder aquisitivo ou de compra do manual
didactico do aluno e terceiro inumere o grupo e os elementos que o compõe como ultimo
requisito o genero e idade.
Formados os grupos de estudos o professor deve fazer o maximo de nao ditar apontamentos na
sala de aula mas sim obrigar que cada aluno e grupo faça em casa e na aula a seguir sempre
antes da introdução da nova mateira ou conteudo didactico se faça exija e classifique os
apontamentos atraves de perguntas acerca da aula anterior. As respostas devem ser dadas pelo
grupo, elemento do mesmo e a sua classificação deve valer para todos do grupo, isto nao so
encoraja a dedicação de todos ao estudo mas que pode desencorajar que haja trabalho
independente ou ate permitir que um fraco do grupo responda as perguntas feitas pelo professor
ou a turma. Esta pratica ou metodo de ensino permite que o professor controle a assiduidade dos
alunos e a dedicacao destes no conteudo a ser leccionado na aula a seguir, diminui o barulho e
pode permitir que o aluno mais pobre da turma tenha acesso ao livro e que todos se interecem
mais na aula e no conteudo e que a sua ausencia ou falta seja prenchida pelos colegas do grupo,
dispensando desta maneira o professor como o centro da aula mas sim como o mediador.

04. Conclusão
Durante a abordagem do tema expliquei que uma das metodologias usadas por mim foi a
organização dos alunos em grupos de estudo num numero de seis cada, e o uso do manual como
Principal fonte do conhecimento da classe.

Durante as aulas que tive com a turma F da 9ª Classe, descobri que o trabalho em grupo era
benéfico isto porque consegui controlar as emoções dos alunos, a sua participação nas aulas, a
ausência física e o empenho.

Entretanto, neste método de trabalho em grupo na medida em que ia abordando os temas era
normal ver dentro dos elementos do grupo a discutirem sobre o tema e a repreender o colega que
estivesse distraídos. Também os elementos que compunham o grupo são eles mesmos que se
preocupavam em enquadrar o colega quando este estivesse desenquadrado do tema e, outro
aspecto neste método foi que os alunos enquanto tivessem um trabalho em grupo procuravam
controlar um ao outro a participação dos elementos no grupo.
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A técnica do uso do manual foi, a que mais utilizei para a leccionação isto porque; é vantajosa no
tempo útil. O professor dispõe de todo o tempo para trabalhar com o livro do aluno e de ajudar
ao aluno a chegar ao conhecimento. Para a efectivação desta técnica o aluno tinha que trazer o
livro nas aulas e enquanto o professor anuncia ou escreve o tema no quadro, também dita o
número da página que o mesmo tema se encontra.

E nestas duas técnicas que aqui expliquei facilitam o controlo e avaliação porque no fim dê cada
tema ou aula, a manual do aluno trás algumas questões relacionadas com o tema isto são sempre
o professor tem TPC para os alunos; tem facilidade na planificação da aula porque o próprio
grupo de estudo é que vai ser o motor da aula juntos com o professor vai ajudando aqueles que
não compreendem ou lhes é difícil de assimilar o tema. Então para uma avaliação já é fácil
porque não será necessário ao professor buscar perguntas que não são do conhecimento do aluno
nem que haja uma tortura de consciência do aluno porque tudo estará a disposição da turma e do
aluno e nem o professor vai se preocupar dever quem cabula porque se o aluno fez por si o seu
resumo e apontamentos então na medida em que vai fazer a cabula todo o conhecimento da
cabula fica na sua consciência e já na hora da avaliação não terá coragem de tirar porque tudo
esta na sua mente e o professor descansa e quanto ao estudo centrado no grupo de estudo o que
vai acontecer é que o próprio grupo vai ajudando aquele que é fraco ainda que exista alguns
dentro do grupo que não trabalhem mais a maior probabilidade é de todos trabalharem para o
bem do grupo.13

4. Bibliográfia

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez,1992.225p


NÉRICI, Imídio Giuseppe. Educação e Ensino. São Paulo: Ibrasa, 1985.204p
PESTANA, M. Inácio. Didáctica da História-Guia de Introdução Didáctica. 3ªed. Lisboa,
Atlântida Editora,1973

Vide na pagina dos anexos o aproveitamento dos alunos durante as avaliações que seguiram estes métodos. ( o
13

mapa do aproveitamento)
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GERAROI, Francos Maria, Rodrigues, Xavier, conhecer e avaliar Manaus escolares, Portugal,
editora porto 1998, pp. 04.
LAKATOS, Eva Maria, Marconi, Mariana de Andrade, Metodologia cientifica, são Paulo, 2
edição, editora atlas 1991 pp. 10.
LAKATOS, Eva Maria, Marconi, Maria de Andrade, Técnicas de pesquisa, são Paulo, 5 edição,
editora atlas 2002 pp07.
LIBANEO, José Carlos, Didatica,, são Paulo, cortes editora 1992 pp. 12.
PILLETI, Cláudio, Didatica Geral, editora 23 ética edição, são Paulo 2002 pp. 06.
PROENCA, Maria Cândida, Ensinara aprender historia questões de didatica aplicada, biblioteca
de educação, Lisboa 1990 pp. 04.
UNESCO, Manual para o ensino de geografia, Lisboa, editorial estampa 1963 pp. 41.
VALENTINE, José William, para uma geografia critica na escola, são Paulo, editora actica,
1992 pp. 06.
FREIRE, Paulo, é Paulo, Setembro 1996.
LIBANEO, José Carlos, didatica cortes, editora, são Paulo 1994.
SILVA, Citado, pogadoIII ( 1999) pp. 112.

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