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I. Introdução......................................................................................................................2
1.1.Objectivos....................................................................................................................2
1.1.1.Gerais........................................................................................................................2
1.1.2.Específicos................................................................................................................2
1.2.Metodologia do Trabalho............................................................................................2
2.1.Pedagogia Liberal........................................................................................................3
2.2.Tendência Tradicional.................................................................................................4
2.5.Pedagogia progressista................................................................................................6
III.Conceito........................................................................................................................8
3.1.Historial.......................................................................................................................8
Conclusão........................................................................................................................17
Referências bibliográficas...............................................................................................18
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I. Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1.Gerais
1.1.2.Específicos
1.2.Metodologia do Trabalho
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão; e
Referências Bibliográficas.
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II.papel da Didática nas tendências Pedagógicas
2.1.Pedagogia Liberal
A Pedagogia Liberal defende a proposta de que a escola tem por função preparar os
educandos para o desempenho de papéis sociais, atendendo às suas aptidões individuais.
Para que isto ocorra, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos valores e às
normas que normatizam a sociedade de classes, através do desenvolvimento da cultura
individual. (LIBÂNEO, 1986).
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não significou a substituição de uma pela outra, pois ambas conviveram e convivem na
prática escolar.
2.2.Tendência Tradicional
O professor é a fig ura central do processo educativo. Ele se apresenta como o detentor
da autoridade, exigindo dos es tudantes uma atitude receptiva, passiva, controlando
opressivamente os processos de comunicação na sala de aula. As acções do ensino estão
centradas em aulas expositivas e transmissão ora l dos conteúdos pelo docente, a
tendendo a uma sequência predefinida e a um rigoroso e inflexível controlo do tempo.
(LUCKESI, 1994).
A educação tradicional incide em particular atenção, narrar uma verdade a ser absorvida
e esva ziada na vivência dos discentes, apresentado o ensino como a lgo imóvel,
estático, compartimentado e obediente. (LIBÂNEO, 1994). Os conteúdos do ensino
correspondem aos conhecimentos e valores sociais a cumulados pelas gerações
anteriores, considerados enquanto verdades acabadas e, apesar de a escola procurar
oportunizar uma preparação para a vida, não oferece as condições para estabelecer
relações entre os conteúdos e o nível de interesse dos estudantes entre os problemas
reais que afligem a sociedade.
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2.3.Tendência Renovadora Progressista
A pedagogia renovada progressista inclui várias correntes que assumem como eixo
central a valorização da educação, enquanto espaço de fomento no indivíduo das
condições para a resolução por si próprio dos seus problemas do cotidiano, não se
limitando a uma postura simplesmente contemplativa.
Dessa forma, abre caminho para que o processo de demanda pelo conhecimento parta de
forma livre e espontânea, dos próprios estudantes e promova o desenvolvimento das
suas capacidades e habilidades intelectuais.
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seguem uma sequência lógica e psicológica definida por especialistas. Elimina-se
qualquer princípio de subjetividade, sendo privilegiado o conhecimento observável e
mensurável. Na pedagogia por condicionamento compete à escola organizar o processo
de aquisição de competências (habilidade, atitudes e conhecimentos específicos), úteis e
necessários para que os indivíduos sejam integrados na ordem social vigente. A
educação escolar funciona como modeladora do comportamento, oportunizando ao
mercado de trabalho, indivíduos tecnicamente competentes (LUCKESI, 1994).
2.5.Pedagogia progressista
O termo “progressista” é usado para designar as tendências que, partindo de uma análise
crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da
educação.
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respostas que possam atender às exigências da vida social. Rejeita assim a investigação
cognitiva do real, para dele procurar revelar um sistema de representações mentais.
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III.Conceito
Para iniciarmos nossos estudos sobre Didática Geral e as várias etapas que a compõem,
necessitamos primeiramente conceituar o que é “Didática”. O termo didática é derivado
do grego didaktiké, que significa, em outras palavras, “arte de ensinar”. Atualmente,
diversas são as definições para didática, mas quase a totalidade delas refere-se como
técnica, ciência ou arte de ensinar.
Segundo Hoauiss (2001, p. 22), didática pode ser definida como “parte da Pedagogia
que trata dos princípios científicos que direcionam a atividade educativa, com o objetivo
de torná-la mais eficiente”. Deste modo, a Pedagogia é vista como a ciência e a arte da
educação, enquanto que a Didática pode ser definida como a arte e a ciência do ensino.
A Didática, até o final do século XIX, baseou-se quase que de forma exclusiva na
Filosofia, com ênfase para os trabalhos de Rousseau (1712-1778), Pestalozzi (1746-
1827), Herbart (1777-1841), entre outros pedagogos desta época, mostrando-se bastante
avançada em relação às concepções psicológicas daquele tempo.
3.1.Historial
Iniciamos o estudo sobre a Didática, afirmando que ela sempre existiu na história da
humanidade porque o homem sempre ensinou e aprendeu, mas ela começou a ser
incisiva e tomar corpo na educação a partir das escolas. No entanto, a escola como uma
instituição para todos e sendo a principal forma de transmitir o legado cultural da
humanidade, no Brasil foi instituída socialmente somente há pouco mais de duzentos
anos.
Influenciado pelo movimento empirista, Coménius é mais conhecido pela sua obra
famosa, Didáctica Magna. É grande defensor da educação baseada na natureza e na
experiência, como foi possível observar na nota de entrada, para Coménius, a verdade e
a certeza do conhecimento só dependem do testemunho dos sentidos, isto é, quando
mais provém dos sentidos o conhecimento mais perfeito se torna, por isso melhor para
ele era ensinar tudo a todos (Idem). A sua obra Didáctica Magna, publicada em 1632,
influenciou bastante o campo educacional, para ele o professor ao ensinar devia cumprir
os seguintes passos:
3- Fazer refencia a natureza e origem dos fenómenos estudados, isto, é as suas causas;
5- Passar para o tópico ou assunto a seguir somente depois de certificar que o aluno
compreendeu o anterior.” (Haidt, 2006:17).
Heinrich Pestalozzi
Influenciado pelos naturalistas como Rousseau, elaborou o método que deveria respeitar
a natureza da criança, seu método foi denominado Método pestalozziano que cumpria as
seguintes etapas:
Presentar o conhecimento começando dos elementos concretos e simples;
Recomendava a observação, intuição;
Realização de exercícios graduados.
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John Frederick Herbat
Herbat, seus trabalhos na área educacional são mais conhecidos na formulação precisa
dos objectivos educacionais numa perspectiva de desenvolvimento curricular.
Especificamente na Didáctica, defendendo a teoria do interesse, o professor devia ao
seleccionar os materiais, basear-se nos interesses infantis e assim devem ser organizados
de acordo com essa natureza. Seu método instrucional consistia em cinco etapas:
Preparação;
Apresentação;
Associação;
Sistematização; e
Aplicação.
John Dewey
Para Dewey, a “acção precede o conhecimento e o pensamento” Haidt (2006:21), assim
sugere a fórmula: Vida humana= vida social= cooperação. Defensor dos métodos
activos, assim defende o ensino pela acção. Para tal é importante o desenvolvimento da
atenção e o pensamento reflexivo; a capacidade de estabelecer conexões entre factos e
objectos; a capacidade de diferenciar o essencial do acessório; remontar a causas e
estabelecer os efeitos. Em suma a Pedagogia de Dewey resume-se no seu pragmatismo=
a acção, pois ele acredita que não se educa para vida senão se aprende na vida, daí a
educação é vida.
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necessário que haja todo um processo de assimilação onde o aluno com a orientação do
professor passa a compreender, refletir e aplicar os conhecimentos que foram obtidos,
assim à aprendizagem é observada com a colocação em prática por parte do aluno dos
conhecimentos que foram transmitidos durante uma aula ou atividade.
Para que se possa haver a aprendizagem é preciso um processo de assimilação ativa que
para ser efetivo necessita de atividades práticas em várias modalidades e exercícios, nos
quais se pode verificar a consolidação e aplicação prática de conhecimentos e
habilidades (LIBÂNEO, 1994). É de conhecimento, entretanto, que tal prática não anula
as outras, mas que o processo de assimilação ativo é composto de diversos componentes
como os objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas.
Outro fator de suma importância é a motivação que pode acontecer de duas formas
distintas, intrínseca e extrínseca, ela é um fator muito importante para que aconteça a
aprendizagem.
[…] A motivação é intrínseca quando se trata de objetivos internos, como a satisfação
de necessidades orgânicas ou sociais, a curiosidade, a aspiração pelo conhecimento;
[…] é extrínseca, quando a ação da criança é estimulada de fora, como as exigências da
escola, a expectativa de benefícios sociais que o estudo pode trazer, a estimulação da
família, do professor ou dos demais colegas. (LIBÂNEO, 1994, p. 88) […]
Para que a aprendizagem seja efetivada é preciso que o professor organize o conteúdo
de uma maneira a atender as necessidades do aluno para que o aluno descubra suas
possibilidades.
Aprender de forma alguma pode ser comparado ou relacionado com a decoração de
conteúdos que em nada acrescenta nos pensamentos e habilidades do estudante. A
aprendizagem é algo que modifica o pensamento, não se trata de uma estagnação onde
os conteúdos em nada influenciam na forma do individuo agir.
Para que se possa haver a aprendizagem o aluno necessita ser estimulado com
conteúdos de seu alcance, textos que tratem de sua realidade. Somente quando o aluno
demonstra através de ações alguma forma de mudança crítica podemos dizer que
realmente existiu a aprendizagem.
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3.4.O processo de ensino
Ensinar é a atividade que tem por finalidade que o outro obtenha o conhecimento. Para
que se tenha um ensino de forma que realmente agregue valor é preciso que o professor
como sendo um transmissor de conhecimentos se utilize de métodos e técnicas
adequadas que tenham base não apenas no contexto geral como o local, assim a
necessidade básica do aluno será encarada como uma ponte para o ensino e não como
um obstáculo.
Ensinar envolve toda uma estrutura que tem por finalidade alcançar a aprendizagem do
aluno através de conteúdo. A relação de ensino e aprendizagem não deve ter como base
a memorização, por outro lado os alunos também não devem ser deixados de lado
sozinhos procurando uma forma de aprender o assunto, o professor nesse caso sendo
apenas um facilitador (LIBÂNEO, 1994). Segundo Libâneo (1994, p. 91) “O processo
de ensino, ao contrario, deve estabelecer exigências e expectativas que os alunos
possam cumprir e, com isso, mobilizem suas energias. Tem, pois o papel de impulsionar
a aprendizagem e, muitas vezes, a precede.”
Para que os alunos possuam um ponto de vista que fuja do empírico e do senso comum
é preciso conteúdos com caráter científico e sistemático, dentre os diversos pontos que o
autor cita, vale destacar que o aluno precisa ter assimilado o conteúdo anterior antes que
um novo seja transmitido. E o professor anos após anos necessita de um aprimoramento
e atualização da matéria que leciona (LIBÂNEO, 1994).
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conhecimento, por isso Libâneo (1994, p. 159) deixa claro com relação à assimilação de
conhecimento, “a assimilação de conhecimentos não é conseguida se os alunos não
demonstram resultados sólidos e estáveis por um período mais ou menos longo.”
Portanto o ensino é uma relação onde o professor põe em prática o tripé objetivo,
conteúdo e método e dessa forma obtém a aprendizagem do aluno como resultado.
Quando se está em sala de aula o professor tem por objetivo que os alunos que ali estão
presentes saiam com o conteúdo assimilado, este, portanto é seu objetivo, para que este
objetivo seja alcançado o professor irá se utilizar de um método, que de forma simples é
o caminho realizado para se atingir um objetivo, ou seja, os métodos são os meios para
realizar objetivos (LIBÂNEO, 1994).
Não apenas no ensino de jovens adultos, como a educação para moradores de povoados,
ou seja a educação do campo, ensino para presidiários, ensino para pessoas com
deficiência, todas devem ser vistas de forma especial, e por esse motivo o professor
deve está preparado para uma nova forma de ensino que vise a aprendizagem dos
alunos.
Dito de forma resumida, os métodos que serão aplicados devem possuir em mente as
necessidades dos alunos, só assim a aprendizagem será obtida de forma efetiva, pois o
professor irá relacionar os conteúdos com base no contexto social de cada ambiente
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onde ele está inserido. De nada adianta querer transmitir conteúdos muito complexo
para alunos que nem mesmo possuem o domínio da leitura ou não sabem realizar contas
simples. Por isso o método é tão importante, o professor através da observação vai ser
capaz de descobrir quais os pontos fortes e fracos da turma e qual a melhor maneira
deles aprenderem.
Cada método possui uma função seja a de estimular o aluno ao debate ou de ajudá-lo a
compreender algum conteúdo no âmbito de sua realidade local. Não existe o melhor
método, o que existe são melhores momentos para se aplicar uma técnica de ensino.
Para a construção de uma aula o professor se utiliza de materiais como o livro didático,
o quadro, filmes, slides, ou simplesmente a linguagem oral, Libâneo (1994) faz uma
exortação quanto o domínio desses métodos, deve também ter consciência de que cada
método ou técnica se adéqua a um conteúdo sendo necessário que o professor entenda
que o mesmo método pode não funcionar com outro assunto.
De que forma a didáctica se relaciona com a pedagogia e outras ciências ou mesmo qual
é o objecto específico da didáctica dentro da investigação pedagógica e a diferença entre
a didáctica Geral das Didácticas Especificas?
Respondendo a questao, com certeza que deve ter pensado que a dependência da
didáctica em relação a pedagogia se verifica na impossibilidade de se especificar
objectivos da instrução, das matérias e dos métodos, fora de uma concepção do mundo
de uma opção metodológica geral e uma concepção de práxis pedagógica, uma vez que
essas tarefas pertencem ao campo pedagógico.
É verdade que a finalidade imediata do processo didáctico é o ensino de determinadas
matérias e de habilidades cognitivas conexas; todavia por se tratar de materiais ou temas
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de ensino, implicando, portanto dimensão formativa, a eles se sobrepõe objectivos e
tarefas mais amplas determinadas social e pedagogicamente. Dai considera-se a
didáctica como disciplina de intersecção entre a teoria educacional e as metodologias
específicas das matérias que se esclarecem e se particularizam sob caracteristicas
comuns, básica, da actividade pedagógica e, em particular, do processo de ensino
aprendizagem.
Em outras palavras a didáctica opera a interligação entre a teoria e a práctica. Ela
engloba um conjunto de conhecimentos que entrelanaçam contribuições de diferentes
esferas científicas (teoria de educação, teoria do conhecmento, psicologia, sociologia,
junto com requisitos de operacionalização.
Noutros termos, a pedagogia investiga a natureza das finalidades da educação como
processo social, no seio de uma determinada sociedade, bem como as metodologias
apropriadas para a formação dos individuos, tendo em vista o seu desenvolvimento
humano para tarefas na vida em sociedade. Quando falamos das finalidades da educação
no seio de uma determinada sociedade, queremos dizer que o entendimento dos
objectivos, conteúdos e métodos da educação se modifica conforme as concepções de
homem em sociedade que, em cada contexto económico e social de um momento da
história humana, caracterizam o modo de pensar, de agir e os interesses das classes e
grupos sociais. Portanto, a pedagogia é sempre uma concepção da direcção do processo
educativo subordinado a uma concepção politico-social.
Chegados a este ponto, estamos certos que foi fácil relembrar a tarefa e o objecto
específicos da didáctica. A didáctica é, pois uma das disciplinas da pedagogia que
estuda o processo de ensino através dos seus componentes, os conteúdos escolares, o
ensino e a aprendizagem para, com o ambasamento numa teoria da educação, formular
diretrizes orientadoras da actividade profissional dos professores.
A Didáctica Geral estabelece relação com as Didácticas especiais ou seja, Metodologias
de Ensino de Disciplinas específica (ex: Matemática, linguas, etc). De facto, as
metodologias das diferentes disciplinas analisam as questões de ensino de uma
determinada disciplina, enquanto a Didáctica Geral tem um objecto de natureza geral:
Se abstrai das particularidades das distintas disciplinas e generaliza as manifestações e
leis especiais do ensino e aprendizagem nas diferentes disciplinas e formas de ensino.
Assim, as Didácticas ou Metodologias especificas são uma base importante para a
Didáctica Geral, e esta, por sua vez, generaliza os resultados de estudo sobre o ensino
das disciplinas específicas.
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Finalmente, no que diz respeito as outras disciplinas, constatámos que a relação da
Didáctica Geral com estas disciplinas se explica da segunte maneira:
A Psicologia indica a Didactica as oportunidades que melhor favorecem a
expansão/desenvolvimento da personalidade bem como os processos que melhor
garantem a efectivação da aprendizagem.
A Sociologia indica as formas de trabalho que permitem desenvolver a solidariedade, a
liderança, a responsabilidade no contexto de interções sociais, pois a aprendizagem
acontece no contexto socialmente construído o que implica reconhecer o papel dessas
relações na educação dos alunos.
A Biologia orienta sobre o desenvolvimento físico e os índices de fadiga dos alunos, a
nutrição e a herança também tem o seu peso na aprendizagem dos alunos.
A Filosofia actua na integração das demais ciências que servem de base a Didáctica,
coordenando – as numa visão que tem por fim explicar o educando como um ser
completo que necessita de atendimento adequado, personalizado, de forma que se
possam efectuar os propósitos de educação.
A complexidade do trabalho do professor está na sua capacidade de poder planificar,
realizar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem, com garantia de que os seus
alunos aprendam, desenvolvam saber, saber fazer e saber ser/estar. Igualmente vemos
que esta complexidade se refere em parte, ao facto de que o professor deve ensinar a
partir de uma concepção da direcção do processo educativo subordinada a uma
concepção politico-social, agindo, portanto, como pedagogo; e oa mesmo tempo o
professor deve:
Respeitar a individualidade dos seus alunos e as condições que melhor favorecem a
expansão/desenvolvimento da personalidade bem como os processos que melhor
garantem a afectivação da aprendizagem.
Orientar-se sobre o desenvolimento físico e os índices de fádiga dos alunos e, a partir
disso, por exemplo, conceder aos alunos intervalos depois de um período significativo
de trabalho para permitir o repouso dos estudantes, programar actividades em função
das capacidades de resistência física dos alunos. Criar formas de trabalho na sala de
aulas e na escola que permitem desenvolver a solidariedade, a liderança, a
responsabilidade nos alunos, tendo em conta o carácter social da sua actividade e da
natureza dos alunos e dele mesmo.
Visionar o educando como um ser completo que necessita de atendimento adequado,
personalizado, de forma que se possam efectivar os propósitos da educação.
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Conclusão
Pode se concluir que a planificação do processo ensino-aprendizagem, à semelhança do
que acontece com muitas actividades inerentes à profissão de educador, pode ser
concebida de forma diversificada. Porém qualquer que seja o caminho seguido na sua
elaboração, há sempre um certo número de factores que à partida é necessário tomar em
linha de conta, factores esses que determinam as propostas que o plano irá conter. Com
efeito, um plano tem de, por um lado, traduzir uma íntima relação com o programa e,
portanto, com o currículo, e por outro lado traduzir o conhecimento da realidade
(características, condições e problemas do contexto em que vai acontecer).
Chegados a este ponto, estamos certos que foi fácil relembrar a tarefa e o objecto
específicos da didáctica. A didáctica é, pois uma das disciplinas da pedagogia que
estuda o processo de ensino através dos seus componentes, os conteúdos escolares, o
ensino e a aprendizagem para, com o ambasamento numa teoria da educação, formular
diretrizes orientadoras da actividade profissional dos professores.
A Didáctica Geral estabelece relação com as Didácticas especiais ou seja, Metodologias
de Ensino de Disciplinas específica (ex: Matemática, linguas, etc). De facto, as
metodologias das diferentes disciplinas analisam as questões de ensino de uma
determinada disciplina, enquanto a Didáctica Geral tem um objecto de natureza geral:
Se abstrai das particularidades das distintas disciplinas e generaliza as manifestações e
leis especiais do ensino e aprendizagem nas diferentes disciplinas e formas de ensino.
Assim, as Didácticas ou Metodologias especificas são uma base importante para a
Didáctica Geral, e esta, por sua vez, generaliza os resultados de estudo sobre o ensino
das disciplinas específicas.
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Referências bibliográficas
Haydt, R. C. (2011). Curso de Didáctica Geral, editora ética, São Paulo, Brasil. p.89.
PILLETI, C. (2004). Didáctica Geral. Editora Ática, 23ª edição. São Paulo.
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