Você está na página 1de 7

3- Nesta trabalho abordaremos a questão da revolução industrial, esta foi

uma revolução tomou um novo rumo durante a segunda metade do


século XIX.
Após 1870, a Revolução da Industrialização beneficiou de
desenvolvimentos técnicos e de descobertas cientificas. Esta teve um
grande impacto no contexto da economia mundial visto que se assistiu à
sua expansão em termos geográficos em diversos continentes porém a
verdade é que este desenvolvimento industrial não ocorreu em
simultâneo mas sim em ritmos diferentes, consoante as condições e
fatores que influenciaram este processo. Daniela

4-A partir de meados do século XIX deu-se o começo da segunda fase que
transformou os métodos de produção e modificou os padrões de
consumo.
A indústria beneficiou de uma série de inovações técnicas, ligadas
sobretudo à invenção do motor de combustão interna ou de explosão, ao
uso do petróleo, do gás e ainda da eletricidade como fontes de energia,
permitindo assim aumentar a produção, reduzir os custos, desenvolver
novos setores de atividade e fabricar novos produtos. As melhorias
aplicadas à maquina de vapor permitiram atingir um nível máximo de
produtividade e potência.
No campo da metalurgia assistiu-se à difusão do cobre, principalmente
como condutor elétrico, à produção do chumbo, alumínio e zinco, estes
progressos da química possibilitaram a produção de novos metais.
A indústria química foi também motor desta fase de industrialização na
medida em que permitiu obter produtos inovadores a baixo preço Hugo

5-Os transportes sofreram uma profunda transformação a partir de


meados do século XIX que se traduziu na conquista do espaço, em
velocidade.
Três grandes inovações marcaram a que para muitos historiadores ficou
conhecida como a “revolução dos transportes e comunicações entre elas,
a locomotiva, o barco a vapor e o telégrafo elétrico.
O desenvolvimento da locomotiva contribui para que o comboio se
tornasse um importante meio de transporte, de pessoas e mercadorias. O
caminho de ferro aproximou mercados e consumidores e promoveu lucros
avultados, atraiu grandes investimentos de capitais e contribui para o
desenvolvimento da economia. Em termos económicos, o seu impacto
traduziu-se na baixa do preço dos fretes, pela multiplicação dos contactos
e das trocas económicas, sociais e culturais, pela facilidade de
abastecimento dos mercados nacionais e mundial, por uma nova
geografia económica do mundo e na criação de novas profissões e
imobilização de mão de obra. Já no domínio das comunicações destacou-
se o telégrafo elétrico que permitia a transmissão de informações
internacionais e intercontinentais, de forma quase instantânea. A rede de
comunicações beneficiou ainda do lançamento de cabos submarinos, o
que permitiu uma maior rapidez na difusão de informações. Maria 1

6-A expansão da segunda fase da revolução industrial, alcançou uma


dimensão mundial, em grande parte devido à ligação entre a ciência e a
técnica. Durante este período os progressos técnicos assumiram um
caráter mais cientifico, ligado a descobertas em laboratório. Os
engenheiros, os cientistas, em ligação com o laboratório, com formação
em universidades ou escolas técnicas, foram responsáveis pelos
progressos na química, mecânica e física. Rui 1

7- A Revolução industrial está indissociavelmente ligada ao triunfo do


capitalismo, à livre concorrência entre as empresas e à livre iniciativa, à
procura do lucro e do sucesso económico e financeiro. O desenvolvimento
da indústria implicou a necessidade de investimentos de capital, não tanto
na primeira fase da revolução do carvão e do vapor, mas sim nesta
segunda fase da industrialização. O capital era necessário para o
desenvolvimento da tecnologia e de materiais, para construir fábricas,
instalar máquinas e modernizar as empresas. Para conseguir esses
capitais, os empresários recorriam aos bancos. Este sistema funcionava
livremente de acordo com os princípios do liberalismo económico. As
empresas mais fortes absorviam as mais pequenas e formavam
concentrações horizontais ou verticais, assim evitavam a concorrência. As
fábricas da primeira fase da Revolução Industrial tornavam-se agora
capitalistas. A concentração industrial assumiu duas concentrações
diferenciadas nomeadamente a concentração verticasl que era quando
todas as fases de produção se integravam , com vista à obtenção de
margens de lucro maiores e ainda a concentração horizontal que era
quando as empresas se associavam para eliminar a concorrência,
controlar as áreas de negócio. Estas formas de concentração também
ocorreram no setor bancário. 1

8- O desenvolvimento nesta segunda fase da industrialização,


alargamento dos mercados e o aumento da procura e consumo exigiram
uma racionalização da produção, dos custos, e do trabalho. Havia assim a
necessidade produzir melhor e mais barato. O desenvolvimento da
industria exigiu também operários cada vez mais especializados, máquinas
mais complexas e modelos de produção mais organizados. Foi neste
sentido que Frederick W.Taylor desenvolveu métodos científicos e
racionais de trabalho, procurando obter o máximo rendimento do
trabalhador e da maquinaria.

9- A partir de meados do século XIX, assistiu-se a uma transformação da


geografia da industrialização. Inglaterra que desde 1750 havia liderado o
processo de desenvolvimento industrial, viu surgir novos países que
iniciavam a sua industrialização, como é exemplo a Bélgica, França,
Alemanha, Estados Unidos da América e Japão. A grã bretanha assumiu-se
como uma potência industrial hegemónica a nível mundial. O impacto em
Inglaterra da segunda fase da Revolução Industrial dinamizou a construção
dos caminhos de ferro. A hegemonia industrial inglesa começou a ficar
fragilizada, a partir da década de 80, à medida que que a Alemanha e os
Estados Unidos iniciaram o seu processo de industrialização Maria 2
10- A partir de 1840, a Bélgica, a França e a Alemanha iniciaram o seu
processo de industrialização. Tanto o processo de Bloqueio Continental,
decretado por Napoleão Bonaparte, como o surgimento de novos estado
entre 1830/1848, com a afirmação de mercados nacionais unificados,
estimularam o desenvolvimento das industrias nacionais que eram uma
alternativa a proibição dos produtos ingleses. Contrariamente ao que
aconteceu na Inglaterra, na Europa Continental, o Estado desempenhou
um papel determinante no desenvolvimento do processo da
industrialização que foi de certa forma mais lento. Ainda que os países
europeus tenham beneficiado da maquinaria, dos modelos e das técnicas
inglesas, cada país acabou por realizar uma industrialização marcada por
particularidades e aproveitamento das suas potencialidades. A
Industrialização era um fator indispensável para a afirmação do Estados,
assegurando portanto a produção de bens necessários, nomeadamente
armamento, e a criação de uma rede de transportes, numa época em que
a Europa vivia um período de tensões políticas e imperialistas. Maria

11- A adoção de novas técnicas, sobretudo a partir da década de 1830, em


França, foi lenta. O mercado nacional unificado formou-se tardiamente,
devido, em grande parte, à instabilidade política. As desigualdades na
distribuição do rendimento eram acentuadas, a população crescia a um
ritmo baixo, havendo assim dificuldade em encontrar mão de para a
indústria, num país onde a agricultura tradicional detinha um papel
fundamental. Hugo 2

12- A industrialização fez-se a partir das décadas de 1830-40, a par do


desenvolvimento dos caminhos de ferro e assim a partir de 1851, assistiu-
se a um crescimento industrial acelerado. Industria têxtil constitui-se
como um dos setores de arranque e ainda que assentasse em empresas
com estrutura familiar, a sua produção cresceu significativamente entre
1870 e 1914. A falta de carvão levou a que a industria siderúrgica se
desenvolvesse mais tardiamente, porém a produção de aço e de ferro
cresceu a partir de 1869, e até 1890 a França deteve o monopólio da
produção de alumínio. A indústria automóvel desenvolveu-se com o
desenvolvimento das fábricas Peugeot e Renault. A industria francesa
centrou a sua produção nos artigos de luxo como forma de poder rivalizar
no mercado mundial com a Alemanha e Inglaterra. Hugo 3

13- A criação do Zollverein, uma união aduaneira entre os estados


alemaes contribui para o arranque do desenvolvimento industrial na
Alemanha., que beneficiou também do crescimento populacional e dos
baixos salários, uma vez que possibilitaram uma produção a baixo custo. O
desenvolvimento industrial alemão assentou essencialmente na industria
pesada, pois possui recursos naturais em abundância que abasteciam as
indústrias em crescimento. Esta industria beneficiou também da
introdução de novas técnicas e da construção de altos-fornos, pelo o que
seu crescimento foi significativo. A Alemanha afirmou-se ainda no setor da
industria química e beneficiou da concentração industrial.Eu 2

14- A década de 1860 foi decisiva para o arranque da industrialização dos


Estados Unidos. Os fatores que favoreceram a industrialização foram
diversos, entre eles, o progresso dos caminhos de ferro e a consequente
criação de um mercado nacional, a abundância de matérias primas, o
desenvolvimento de novas tecnologias, o forte crescimento populacional,
proporcionado por altas taxas de natalidade e pela imigração,
dominantemente europeia e ainda a implementação de um sistema de
ensino primário gratuito. Daniela 3

15- O desenvolvimento industrial foi impulsionado primeiro pela industria


algodoeira e a partir de 1870-1880. Em 1913, os Estados Unidos ocupavam
o primeiro lugar na produção de aço, carvão, cobre, chumbo, zinco e
alumínio. A par do desenvolvimento destas indústrias, assistiu-se à
implementação da industria automóvel e da industria elétrica. Assim, em
poucas dezenas de anos, os Estados passaram a liderar a produção
industrial e, no final do século XIX, afirmavam-se como a primeira
potência mundial. Daniela 2

16- Vários foram os fatores que favoreceram o arranque industrial no


Japão, nomeadamente, o crescimento demográfico que disponibilizou
uma mão de obra abundante, barata e disciplinada, beneficiando de uma
alfabetização generalizada; o incentivo do Estado à modernização da
agricultura e às novas indústrias e ainda a existência de capitais e a
facilidade de concessão de empréstimos. Rui 2

17- A partir de 1872, desenvolveu-se a indústria do algodão; em 1875,


surgiu a primeira fábrica siderúrgica tendo a produção de aço e de ferro
progredido a um ritmo acelerado; a partir de 1865, desenvolveu-se a
indústria de construção naval, permitindo ao Japão ocupar uma
importante posição mundial no âmbito da marinha mercante. Esta
transformação foi ainda possível graças à contratação de técnicos
estrangeiros, responsáveis pela introdução das técnicas de produção que
se haviam afirmado na Europa, e ainda devido à facilidade dos japoneses
ao novo modelo produtivo. Rui 3

18- Apesar do rápido desenvolvimento industrial, registado na Europa


Ocidental, na América do Norte e em regiões longiquas, a industrialização
não se generalizou em termos mundiaisEu 3

19- De acordo com os princípios do liberalismo económico, o mercado


livre, determinava os preços e as condições de troca. Era regulado
naturalmente, ficando apenas submetido às decisões individuais dos que
compravam (procura) e vendiam (oferta). Assim, do ponto de vista
económico, o liberalismo defendia que eram os compradores e
vendedores que, através da sua ação individual, determinavam o preço e a
quantidade de bens a produzir. Acreditava-se portanto que o mercado se
autorregulava. Através do equilíbrio da livre procura, determinava-se o
que produzir, com vista a reduzir custos e fazer frente à concorrência e
ainda, para quem produzir.
Havia porém uma diferença entre a teoria e a realidade. O
desenvolvimento industrial generalizado à europa, aos estados unidos e
ao japão levou a que houvesse uma maior circulação de matérias-primas,
de mão de obra, de mercadorias e de capitais, fazendo entrar no jogo das
trocas diferentes fatores económicos.
O mercado, sujeito a esse jogo de oferta e de procura, oscilava entre fases
de expansão e de crise. Os defensores do liberalismo económico
consideravam que as crises serviam como mecanismo naturais
autorreguladores. Maria 4

20- Eu 4

Eu: 4
Daniela: 3
Hugo: 3
Maria: 4
Rui: 3

Você também pode gostar