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O tema inerente ao trabalho aborda liderança e gestão de conflitos nas organizações incluindo vários
pontos e que versa sobre o tema, neste contexto Falar de liderança é referir-se a um conceito
polémico, cuja prática foi objecto de muitas investigações sociais, que abarcam desde o perfil dos
líderes que desenvolveram a liderança e de modo adaptado ao longo da história, até a identificação
dos elementos ou circunstâncias que os geram e mantêm à frente dos grupos sociais.
Desde a antiguidade aos dias atuais, a história da humanidade pode ser analisada pela história de seus
líderes. Grandes líderes conduziram o destino de seus contemporâneos desde o Imperador Júlio César
até a actualidade. Eis uma relação intrínseca à vida colectiva, à vida em sociedade e isso não é
diferente no mundo corporativo. As organizações necessitam de bons líderes para conseguirem o
sucesso. É necessário ter pessoas habilidosas em conduzir, envolver, estimular e coordenar os demais
colaboradores através de acções assertivas que culminam no alcance das metas esperadas.
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologias
Liderança e gestão de conflitos nas organizações
Segundo o dicionário: Alguém ou algo que está em primeiro lugar, Ofício, lugar ocupado ou natureza
de líder; tendência para chefiar ou demonstrar autoridade. Etimologia (origem da palavra liderança).
Liderar + ança.
De acordo com Botelho, (1991), A liderança é uma tentativa de influência interpessoal, dirigido
através do processo de comunicação, à obtenção de uma ou várias metas" (p. 18).
Hesselbein (1996), destaca o seguinte: Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação,
dirigida através do processo de comunicação humana à consecução de um ou diversos objetivos
específicos (p. 15).
Para Chiavenato (2006,) "A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas
empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da
Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto
é, liderar (p.18-19)".
Essa liderança deve ser baseada em tomada de decisões corajosas, buscar fazer o melhor possível e,
principalmente, ter humildade. A liderança e motivação são dois assuntos tão entrelaçados que é
possível concluir que guardam uma ligação de parentesco forte entre si, a ponto de poderem ser
considerados sinónimos.
Os tipos de liderança empresarial são bastante conhecidos no mundo corporativo. Cada estilo
apresenta características marcantes e pode ser facilmente identificado. Outro detalhe é que mais de
um tipo pode compor o perfil de alguns líderes. Sendo assim podemos destacar os principais tipos de
liderança empresarial para que você possa reflectir sobre qual é o seu perfil, ou aquele que predomina
na sua empresa.
Esse modelo de liderança ainda é muito presente em várias organizações e o resultado de uma
liderança coercitiva é a motivação para o alto nível do turno ver. Entre os tipos de liderança, é a que
gera desmotivação nos colaboradores, assim como baixa produtividade. É fácil perceber que esse
estilo é menos eficaz.
Características
O estilo democrático, também conhecido como participativo, inspira confiança, respeito e empenho.
Esse modelo possibilita que cada colaborador participe com sugestões e contribuições,
compartilhando as suas ideias.
No entanto, a liderança democrática ainda mantém a tomada final das decisões e se responsabiliza
pelos resultados, mas gerência a partir de uma abordagem descentralizada. Também é comum
observar em times geridos por este perfil de liderança outros membros assumindo responsabilidades
importantes.
Características
Nesse modelo, o líder permite total liberdade para tomada de decisões individuais ou em grupo. Essa
liderança é baseada na equipe, pois o líder entende que os profissionais do seu time estão prontos e
maduros para a tomada de decisões.
Se, por um lado, o líder deposita confiança nos membros do time e permite que eles atuem com
liberdade, este tipo de liderança pode gerar diversos problemas. Delegar sem supervisão e orientação
com certeza acarreta prejuízos nos resultados desejados.
Características.
A liderança situacional é exercida pelo gestor de acordo com a tarefa que será desempenhada, os
colaboradores e a situação em que será encontrada. A liderança situacional é um escopo definido de
possibilidades: delegar, apoiar, treinar e direccionar. Desta forma, o líder vai pautar as suas ações a
partir do nível de conhecimento e comportamental de cada colaborador.
Nesse tipo, o líder se adapta diante das circunstâncias encontradas. Ela revela que a relação entre
poder, líder e motivação é muito importante e relevante. Assim, o líder frequentemente avalia seus
liderados, alterando seu estilo de liderança quando necessário.
Neste estilo, a liderança tem conhecimento aprofundando sobre a sua área de atuação e procura atuar
para que os membros da equipes alcancem o desempenho excepcional. Geralmente os coaching
lideres são reconhecidos como mentores e deixam marcas profundas na vida de seus times. Para isso,
é importante que os colaboradores estejam abertos ao novo e dispostos a aprender com o líder.
Caracteristicas
Pode gerar rejeição por parte de colaboradores que não estão voltados ao desenvolvimento
O verdadeiro líder é aquele que empodera outras pessoas para que também cresçam, ainda que não
haja possibilidade de promoção à vista. Partindo desse pressuposto podemos destacar as
competências que contam na formação de um líder a saber:
Influência
Iniciativa
Autoconfiança
Boa comunicação
Bom relacionamento com a equipe
Entusiasmo e disposição
Versatilidade e flexibilidade
Escuta activa
Capacidade de negociação
Ousadia e coragem para assumir assumirem riscos
Senso de colectividade
Diplomacia e facilidade para resolver conflitos
A liderança é o tipo de temática que não se é possível definir explicitamente sua origem. Mas é
possível verificar preocupação sobre o assunto desde a época de Platão, porém ganha força a partir da
preocupação, dos teóricos e administradores das organizações, com referência ao comportamento
organizacional.
A teoria administrativa começou mostrar seu interesse de forma mais sistematizada pela liderança a
partir das primeiras escolas, que começaram a analisar como um campo de conhecimento. Para
Taylor, a natureza humana era inerentemente preguiçosa, e cabia aos líderes o papel de manipular os
empregados, como se estivessem operando equipamentos. O foco do líder era definir e fazer cumprir
as tarefas e, desse modo, alcançar os objectivos organizacionais de forma mais racional.
a) Personalidade,
b) Comportamental,
c) Situacional,
d) Contingencial,
e) Transaccional
f) Transformacional
Tolfo, (2000) a abordagem da Personalidade se inicia com os primeiros estudos sistemáticos na busca
de compreender a liderança. Em função da tentativa de identificar as características, físicas, mentais e
culturais de um líder, essa busca ficou conhecida como Teoria dos Traços.
Até meados da década de 1940, permaneceu bem aceita a Teoria de Liderança baseada na ideia de
que o líder era possuidor de certas características que o tornavam mais apto a conduzir os demais à
execução de tarefas, ao passo que aos demais cabia o papel de seguidores
1) Comparar as características das pessoas que se revelaram como líderes com as das pessoas
comuns;
2) Comparar as características dos líderes eficazes com as dos líderes ineficazes.
O longo do tempo constatou-se que a abordagem baseada nos traços era ineficaz, as combinações de
características não eram suficiente para identificar com consistência os líderes dos não-líderes, ou
eficazes dos não-eficazes. A teoria falhou por não considerar a influência dos factores externos.
Teoria ou Abordagem Comportamental
Segundo Stoner e Freeman (1995), “a escolha do estilo de liderança deve ser influenciada por várias
forças que existem no administrador, nos subordinados e na situação de trabalho”.
Mesmo com o avanço na Teoria Comportamental se tornou claro a dificuldade de caracterizar traços
e comportamentos de liderança que fossem considerados universalmente eficazes. Em função dessa
dificuldade a abordagem contingencial buscou identificar variáveis situacionais que são importantes e
verificar que estilo de liderança e ideal para uma determinada situação.
Os líderes transaccionais se esforçam para satisfazer o desejo dos liderados que em troca recompensa
o líder com o cumprimento da tarefa. A liderança transaccional não se restringe apenas como
transacções de troca de natureza económica como também troca de natureza político e psicológico
entre líderes e liderados
De acordo com Almeida (2008), um conflito é mais que um desacordo, que uma discordância entre
os membros de um grupo: implica um elevado envolvimento na situação, a emergência de uma certa
intensidade de emoções e a percepção da existência de oposição e de tensão entre as partes.
Segundo Berg (2012), uma divergência de perspectivas, percebida como geradora de tensão por pelo
menos uma das partes envolvidas no processo conflitual, e que pode ou não traduzir-se numa
incompatibilidade de objetivos.
Burbridge (2012) defendem que; conflitos são naturais e em muitos casos necessários. São os
motores que impulsionam as mudanças. No entanto muitos conflitos são desnecessários e destroem
valores, causando prejuízo para as empresas e pessoas que nela trabalham.
Já para Chiavenato (2004), conflito ocorre pela diferença de objectivos e interesses pessoais, e é parte
inevitável da natureza humana; constitui o lado oposto da cooperação e da colaboração, a palavra
conflito está ligada ao desacordo, discórdia, etc.
Assim, conforme Chiavenato (2004), “o conflito é muito mais do que um simples acordo ou
divergência: constitui uma interferência activ---a ou passiva, mas deliberada, para impor um bloqueio
sobre a tentativa de outra parte de alcançar os seus objectivos”.
Para que haja conflito, além da diferença dos factores citados, deve haver uma interferência
deliberada de uma das partes envolvidas, ou seja, quando uma das partes, seja indivíduo ou grupo,
tenta alcançar seus próprios objectivos interligados com alguma outra parte, a qual interfere na sua
busca de atingir os objectivos.
De acordo com Almeida (2008) é importante lembrar que os conflitos podem gerar resultados tanto
positivos quanto negativos, vai depender sempre da forma como ele será tratado, principalmente
pelos gestores, no caso de uma empresa.
Neste sentido, eles podem ser divididos de acordo com sua ocorrência, sendo entre eles:
Conflito latente este tipo de conflito não é declarado e não há uma clara consciência de sua existência
por parte dos envolvidos. As partes percebem e compreendem a sua existência, sentem que seus
objectivos são diferentes dos demais e que existe oportunidade de interferência e bloqueio.
Geralmente não é declarado e não há, mesmo por parte dos elementos envolvidos, uma clara
consciência de sua existência. Eventualmente não precisam ser trabalhados. Para lidar com este tipo
de conflito, é importante conhecê-lo, saber qual é sua amplitude e como estamos preparados para
trabalhar com eles.
Conflito percebido acontece quando as partes percebem e compreendem que o conflito existe, pois
sentem que seus objectivos são diferentes dos objectivos dos outros e que existem oportunidades de
interferência ou bloqueio. Os elementos envolvidos percebem, racionalmente, a existência do
conflito, embora não haja ainda manifestações abertas do mesmo.
Conflito sentido esse atinge ambas as partes, há emoções de diversos âmbitos e acontece de forma
consciente. Existe o sentimento de raiva, hostilidade, medo e descrédito entre uma pessoa e outra,
mas ele não é manifestado externamente com clareza.
De forma geral, quando acontecem em uma empresa eles costumam ser gerados por problemas
pessoais ou profissionais, divergências de opiniões
ou obstáculos, que abalam de maneira direta ou indireta o trabalho de determinado time ou
colaborador. Como percebemos, o conflito é inevitável e constante em todos os tipos de
organizações, entretanto existem ambientes e situações que potencializam a sua ocorrência, uma vez
que não há esforço para que haja um bom entendimento e uma forma de trabalhar o assunto em
debate, sem que isso cause atritos maiores.
Mudanças
Elas geralmente ocorrem, na maioria das vezes por pressão do mercado, o que força a organização a
adaptar-se às novas perspectivas. Essas modificações são, em muitos casos, de caráter tecnológico,
estrutural ou comportamental, e buscam assim melhorar a eficácia na geração de resultados, aumentar
ou manter os rendimentos, reduzir os custos, atualizar a organizações em todos os aspectos,
amadurecer ou manter-se no mercado. Este tipo de causa pode trazer corte de pessoal,
reestruturações, além de espalhar medo e resistência, motivos estes que representam uma fértil fonte
de conflitos.
Recursos limitados
A escassez de recursos, devido à reduções promovidas pelas empresas, com o intuito de tornarem-se
competitivas, são a causa de muitos atritos, visto que, podem circunscrever o desempenho, tanto dos
colaboradores como dos departamentos.
As restrições vão desde o financeiro, que inclui o dinheiro, até às pessoas, fato este que gera muitas
vezes grandes jornadas de trabalho, com o objectivo de alcançar metas em detrimento à interacção
entre gestores e subordinados, podendo ocasionar cansaço, estress e descontentamento geral.
O factor que justifica é geralmente o planeamento deficiente, compartimentado, que privilegia muitas
vezes acções emergenciais e isoladas de sectores distintos, sem dedicar-se à integração de objectivos
e metas da organização como um todo.
Além destes factores, existem alguns outros que podem fazer com que os conflitos surjam no
ambiente organizacional:
A gestão de conflitos não serve só para encerrar uma briga em potencial, mas ela qualifica o ambiente
de trabalho e propõe uma mudança de atitude e pensamento para que todos cresçam juntos. É, então,
um processo em constante desenvolvimento, como já havíamos destacado, e que contribui
activamente com uma série de melhorias na rotina corporativa.
Melhoria no engajamento da equipe, uma vez que os funcionários vão se sentir amparados
pela gestão e pelo próprio sector de RH, devolvendo a confiança com mais empenho e
dedicação;
Fortalecimento da cultura empresarial, que é uma sincronia entre os valores da organização e
o perfil dos funcionários. E que, por sua vez, vão se transformar em um índice de reputação
maior para a empresa, servindo de referência para outras organizações no mercado de
trabalho;
Gera mais resultados, uma vez que o engajamento e a motivação estão intimamente ligados ao
grau de satisfação dos colaboradores;
Reduz o turno ver e o absenteísmo. Aqui, ainda vale mencionar que a gestão de conflitos
funciona como uma importante ferramenta de atracção de talentos também, não apenas
de retenção.
As possíveis formas de resolução de conflito na organização.
De acordo com existe 4 principais técnicas de gestão de conflitos para acabar de vez com os
problemas nas organizações a saber:
Como gestor, você precisa entender junto com o time qual a causa do problema e quais os pontos de
vista dos membros da equipe em relação a ele. Apresentar uma solução inovadora e obter consenso
entre todos é a chave para essa técnica de resolução de conflitos. Dessa forma, o engajamento entre
colaboradores não será prejudicado. Como a resolução de problemas requer a consideração de
múltiplos pontos de vista, essa técnica leva um bom tempo e muito esforço em comparação com as
outras.
Suavizar a situação
Suavizar a situação deve ser empregado quando os argumentos surgem entre as partes e você
minimiza o problema, buscando pontos comuns. Isso não significa negar as diferenças, que devem ser
discutidas com cuidados, mas sem antagonismo extremo.
A ideia é fazer com que cada um dos envolvidos dê um passo atrás, esfrie a cabeça e aproveite para
pensar sobre o que está acontecendo. A suavização é um trabalho temporário e não resolve o
problema real. Mas ele é extremamente importante como uma das técnicas de gestão de conflitos.
Com ele você consegue melhorar o ambiente e fazer a solução surgir de forma mais natural e mais
harmónica.
Um dos grandes motores para gerar mais e mais conflitos dentro das empresas está no fato de que
algumas pessoas assumem uma divergência como algo pessoal. A partir daí, a resolução deixa de ser
o foco. Assim, a própria discussão para encontrar o lado certo ou errado é que predomina, na maioria
das vezes.
Por isso, é papel de um gestor manter a comunicação aberta entre todas as partes durante um conflito.
Mas deixe claro que aquela discussão é relacionada a um problema de nível profissional. Antes de
conduzir uma reunião formal entre pessoas envolvidas em algum conflito, faça com que as duas
partes concordem com algumas directrizes dessa reunião:
O objectivo final da resolução de conflitos é que ambas as partes resolvam o problema entre si. Tente
facilitar a reunião e ajude cada um a identificar o verdadeiro problema que causa o conflito.
Conceitos de negociação
Segundo o novo dicionário Aurélio da língua portuguesa define: negociar como: “realizar operações
comerciais” e “tratar, discutir para chegar a um acordo”.
De acordo Mello (2003). A negociação está presente em nosso quotidiano, da vida pessoal à
profissional. Negocia-se o tempo todo, com a família, amigos e colegas de trabalho, pode-se dizer
que negociamos a qualquer momento em qualquer situação.
Lewicki e Hia, (2003) O ato de negociar não é um processo aleatório que existe uma sequencia
previsível, é como um “jogo” com objectivos claros e definidos, desde que os jogadores façam
panejamentos com estratégias e tácticas respeitando as regras determinadas.
Corova (1981) sustenta que a negociação é Processo de interacção potencialmente oportunista, pelo
qual duas ou mais partes, com algum conflito aparente, buscam fazer o melhor (acordo) através de
acções decididas conjuntamente ao invés do que poderia ser feito por outras maneiras”.
Segundo Girado (S/d) as negociações podem ser divididas de básica para o complexo para facilitar
seu estudo. No nível mais básico temos a negociação distributiva, depois a integrativa, a criativa, a
estratégica e, por último, a negociação intercultural.
Negociação Distributiva
Negociação Integrativa
As negociações integrativas envolvem diversas questões. Como exemplo de aplicação, pode-se citar
também a compra ou venda de um carro, mas ao invés de negociar apenas o valor do automóvel,
negocia-se também o prazo de pagamento, a inclusão de certos acessórios, a data de entrega, etc. Essa
negociação pode ser conduzida tanto em um ambiente competitivo como colaborativo.
No ambiente competitivo, torna-se mais difícil para as partes alcançarem um bom resultado, devido à
omissão ou distorção de informações, ou a manobras para adquirir poder de influência. Nesse
contexto, é comum o resultado perde-perde ou ganha-ganha.
Negociação Criativa
Na negociação criativa, as partes revelam seus interesses, a partir dos quais buscam soluções
originais e criativas que sejam capazes de atender a maior quantidade possível desses interesses. Essa
negociação é ideal para encontrar soluções inovadoras para problemas em que não necessariamente
ocorre uma troca entre as partes, como nas negociações anteriores.
Negociação Estratégica
A negociação estratégica é utilizada em situações mais complexas, seguindo uma série de passos e
podendo envolver mais de um dos tipos de negociação abordados anteriormente.
Elementos da Negociação
Natureza do objecto: o objecto pode ser tangível, como bens materiais; ou intangível, como
opiniões, favores ou concessões. Pode ser permanente, como um imóvel, ou temporário, com
tempo de validade determinado, como um lote de cereais.
Perfis dos Negociadores: os negociadores podem ser competitivos, colaborativos,
prestativos, conciliadores ou evasivos. Cada um desses perfis influencia na forma como é
conduzida a negociação.
Poder de influência: Quanto mais poder de influência adquirir um negociador, mais
facilmente ele vai poder impor seus interesses. Diversas fontes fornecem poder de influência:
tempo, maior necessidade, maiores recursos, maior volume de transacção, referência, domínio
do poder psicológico, entre outros.
Posições: São soluções preconcebidas para se obter um determinado resultado, como
dinheiro, prazos, condições e garantias.
Interesses: motivos que sustentam as posições adoptadas por um negociador, formados pelos
desejos, preocupações, crenças conscientes, temores e aspirações.
Abertura: primeiro valor apresentado por uma das partes, em uma negociação distributiva.
Valor limite: valor mínimo (para vendedores) ou máximo (para compradores) que não deve
ser ultrapassado, em uma negociação distributiva
As teorias de negociação
As Habilidades/Características que um Negociador deve desenvolver para o Sucesso.
Para ser um bom negociador, também são necessárias certas habilidades essenciais para ter sucesso
na hora de fechar um negócio. Lembrando que nem todos os negociadores possuem, necessariamente,
todas essas habilidades, mas é importante esforçar-se e trabalhar diariamente em cima de cada uma
delas, sendo assim podemos destacar as seguintes habilidades ou características de um negociador
Quanto mais informações e dados relativos ao produto, ao mercado, concorrência e benefícios você
tiver, melhor. Essa é uma das técnicas de negociação mais fundamentais. Afinal, é preciso passar
segurança ao outro no momento da negociação, uma vez que a primeira impressão é a que fica. Evite
demonstrar insegurança durante a negociação e vá preparado para reunião.
Capacidade de planejamento
Ter um planejamento sobre como executar e controlar a negociação e argumentar de forma atrativa e
que sensibilize o outro faz parte das habilidades que um bom negociador precisa ter. Por
isso, programe-se e crie uma linha do tempo para seguir durante a negociação. É claro que nem
tudo sai como planejado, mas quando isso ocorrer, espere, ouça e depois retome o que foi
programado.
Não, não é pessimismo. Você deve estar preparado para quando a negativa vier, tanto para respeitar a
outra parte da negociação em sua decisão, quanto para entender quando vale a pena negociar mais um
pouco.
Em geral, quando negamos uma oferta é sinal de que sabemos que aquela proposta não está de acordo
com o que esperávamos. Assim, quando estamos preparados para o não, temos melhores condições
de propor um acordo melhor.
Por mais que pareça simples aplicar cada uma dessas habilidades no dia a dia, elas podem acabar
ficando de lado em algumas de suas negociações. Por isso, ter disciplina e foco para desenvolver
essas habilidades e outras técnicas de negociação pode fazer toda a diferença.