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MANUAL DE FORMAÇÃ O

UNIDADE DE FORMAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO

4647 LIDERANÇA E TRABALHO EM EQUIPA

Área de Formação: 862 – Segurança e Higiene no Trabalho


Entidade Formadora: Avalforma – Formação e Consultoria, Lda.
Conceção/Autoria: Carolina Pina de Almeida
Validação: Avalforma, Lda.

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ÍNDICE

Objetivos:

No final da Ação, os/as formandos/as deverão ser capazes de:

 Identificar o sucesso do trabalho em equipa realçando vantagens

e dinâ micas subjacentes.

 Reconhecer as especificidades e os aspetos essenciais para o

sucesso no trabalho em equipa.


 Mobilizar ativamente o potencial ú nico de cada profissional, de
forma a contribuir para a excelência no trabalho em equipa.

ÍNDICE

Capítulo 1 – Liderança………………………………………………………………………página 3

Capítulo 2- Trabalho em equipa………………………………………………………página 13

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CAPÍTULO I - A LIDERANÇA

Ser líder nos dias de hoje significa apresentar as habilidades necessárias para liderar
em tempos de mudanças. As organizações estão a mudar e com isso muda a forma de
administração, o que traz como consequência a mudança do papel e competências do
líder. A liderança envolve a habilidade para influenciar pessoas para que sejam alcançados
determinados objetivos. É mostrar o caminho a ser seguido. Um líder ideal deve saber conduzir a sua
equipa de modo a que todos atinjam os seus resultados esperados. O exercício da liderança é algo
dinâmico e que envolve fatores das relações pessoais como a influência pessoal, o poder, a
comunicação, para que os objetivos organizacionais da instituição sejam alcançados. Não é
absolutamente necessário que o chefe de uma equipa seja o seu líder, na prática.

Evolução das teorias da liderança

A evolução das teorias de liderança apresentada demonstra quatro grupos de abordagens, sendo
elas: teoria dos traços, teorias dos estilos comportamentais, as teorias contingenciais e as abordagens
mais recentes, da nova liderança.

Abordagem dos traços de liderança (dominante até aos anos 40)


São as teorias que procuram traços sociais, físicos, intelectuais ou de personalidade
que diferenciam líderes de não líderes. Naquela altura concluía-se que o líder já nascia
como tal, não sendo, portanto, possível desenvolver a liderança através de técnicas de
desenvolvimento pessoal. As limitações dessa teoria levaram os investigadores a
procurarem outras direções.

Abordagem de estilos comportamentais (dominantes entre os anos 40 e 60)


Teorias que propõem, que comportamentos específicos diferenciam os líderes dos liderados.

Abordagem das contingências (entre os anos 60 e 80)

Onde se encontram as teorias situacionais, é um modelo que conquistou diversos especialistas


e é muito aplicado até hoje para o desenvolvimento de líderes. Segundo esse modelo,
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a liderança bem-sucedida é alcançada pela escolha do estilo adequado, que é
relacionado ao nível de maturidade dos liderados, portanto é uma teoria que centra
seu foco sobre os liderados.

A nova liderança (depois dos anos 80)

Enfatizam o apelo emocional e o extraordinário compromisso por parte dos liderados.


Entre elas estão: liderança carismática, liderança transformacional e liderança
visionária.
 Liderança carismática
Lideres têm uma visão – expressa como uma meta idealizada – que propõe um futuro
melhor. E são capazes de esclarecer a importância da visão. São percebidos pelos
outros como diferentes da norma. Estão dispostos a correr riscos. São sensíveis às
necessidades dos outros. São capazes de fazer avaliações realistas.
 A liderança transformacional é construída acima da transacional.
O líder transacional motiva seus seguidores na direção das metas estabelecidas por meio do
esclarecimento dos papéis e da exigência da tarefa. Já o líder transformacional é visto de forma mais
inspiradora porque prestam atenção às necessidades de desenvolvimento de cada pessoa, sendo
capazes de entusiasmar e inspirar as pessoas a atingir os objetivos do grupo.
 A Liderança Visionária
Os estudos de liderança visionária iniciaram-se em 1990, liderança visionária é a capacidade de criar e
articular uma visão de futuro realista, atrativa e acreditável para a organização, que tem como ponto
de partida a situação presente e a procura de melhoria. Dá energia e emoção das pessoas.

Tipos de Liderança (Daniel Goleman)

 Coercitivo ou Autoritário
Baseado na disciplina. Os líderes que seguem esse modelo tentam manter a disciplina acima de
qualquer outro valor. Para isso, as instruções são curtas, específicas e precisas. Isso causa, em
geral, a desmotivação dos membros do grupo: os trabalhadores podem sentir que não têm
controlo sobre o seu trabalho, nem poder de tomada de decisão. Contudo, esta liderança pode

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ser vantajosa em situações em que é necessário agir de uma maneira muito específica ou
quando há muitos problemas organizacionais no grupo. Por exemplo, durante uma emergência
ou quando uma tarefa extremamente complexa é executada, na qual os limites não deixam
muito espaço para erros.

 Democrático
A liderança democrática segue a ideia de que é necessário levar em conta as
opiniões de todo o grupo para tomar uma decisão. Implica a realização de
reuniões, debates e palestras. Portanto, será especialmente útil nos casos em que
há muito tempo para escolher o caminho a seguir, e naqueles em que a formação
de todos os membros do grupo para o objetivo proposto seja semelhante. Por
outro lado, a liderança democrática costuma ser utilizada quando a equipa de
trabalho é multidisciplinar e, portanto, é necessário combinar as diferentes
disciplinas para realizar os projetos.
 Maternal ou afetivo/afiliativo
Baseia-se na criação de vínculos entre os diferentes membros do grupo. Assim, consegue-se a
harmonia e a colaboração entre eles. Falamos de um tipo de liderança que procura, acima de
tudo, que o ambiente humano seja harmonioso, entendendo que isso é um estímulo para os
trabalhadores. A principal dificuldade que esse tipo de líder encontra é a desorganização.

 Visionário
Motivam através de uma visão clara e animada. Mostram a cada um deles qual é o seu papel
dentro da equipa. A principal vantagem deste tipo de liderança é que todos sabem qual é o
objetivo do grupo. Por isso, a motivação está mais presente.
 reinador ou Instrutor (marcador de ritmo)
O papel de um líder instrutor é definir uma direção. Ele se coloca como um
exemplo, então procura agir sempre como se fosse um modelo a seguir. É muito
vantajoso, no entanto o maior problema é que isso pode impedir que a equipa
adicione algo ao projeto final além da replicação de um modelo. Contudo, este
tipo de liderança pode ser eficaz quando o líder é um especialista em determinada

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área e o restante do grupo tem que assumir uma grande parte – do que é exigido
deles – como aprendizagem.
 Moderador ou Orientador (coaching)
Baseia-se em ajudar os membros do grupo a encontrar seus pontos fortes.
Então, direciona-os para que cada um deles desenvolva todo o seu potencial. A
filosofia por trás disto é que um bom colaborador contribuirá mais para a equipa.

Cada um dos tipos de liderança tem as suas vantagens e desvantagens. Portanto, é


essencial escolher em cada momento o que melhor se adapte ao grupo e às suas
circunstâncias. Nesse sentido, o desenvolvimento das habilidades de liderança
será útil tanto para os gerentes de empresas quanto para todos aqueles que
precisam de trabalhar em equipa para atingir algum objetivo específico.

Tipos e fontes de poder


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O poder pode ser conceituado como a possibilidade de influenciar pessoas ou um
grupo de pessoas.
Poder coercitivo: Quem detém o poder, pode punir através de sansões. O medo da
punição altera o comportamento das pessoas. É o lado negativo do poder de
recompensa.
Poder de recompensa: Capacidade do seu detentor poder incentivar através de
recompensas.
Poder legítimo: relacionado com a posição hierárquica ou estrutura formal da
organização.
Poder de competência: relacionado com os conhecimentos, competência ou
especialidade numa área ou tema.
Poder de referência (ou carismático): decorrente da perceção positiva das pessoas sobre alguém.
Como muitos admiram a sua personalidade ou as suas ideias, são influenciados por ela. Nível de
prestígio e admiração.

Comunicar bem

Um líder deve comunicar-se com precisão para que a sua visão e as suas
orientações sejam passadas de maneira clara e inequívoca. A comunicação
pressupõe que quem ouve assimile a mensagem, por isso, um bom comunicador sabe
adaptar a mensagem de acordo com a audiência. Enquanto a linguagem falada é
um privilégio dos seres humanos, na natureza existem várias espécies de animais
que, mesmo sem “falar”, desenvolveram complexos sistemas de comunicação. Nós
temos o privilégio de possuir um sistema de comunicação extremamente
desenvolvido. No entanto, por ser tão desenvolvido é também muito complexo.
O adivinho e o comunicador Uma conhecida anedota árabe conta que um sultão sonhou que havia
perdido todos os dentes exceto um. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que
interpretasse seu sonho. — Tenho más notícias, senhor! – exclamou o adivinho. — Cada dente
caído representa a perda de um parente de vossa majestade. — Mas que insolente! — Gritou o sultão,
enfurecido. — Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui! — Chamou os guardas e
ordenou que lhe cortassem a cabeça. O sultão mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou
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sobre o sonho. Este, depois de ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: — Excelso senhor! Grande
felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A
fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar uma grande recompensa ao segundo
adivinho. Para desenvolver o instinto da liderança, você deve aprender a dominar com maestria a arte
da comunicação a fim de saber não só o que dizer, mas também como dizer algo.

•Ser autêntico: Ser genuíno, natural, ter um estilo próprio.


•Menos é mais: Ser sucinto e objetivo nas comunicações, tanto na forma escrita
quanto na verbal. Na comunicação verbal, é útil escrever as principais partes do que
quer dizer na reunião ou apresentação, apenas com o essencial.
•Adaptar: é necessário adaptar a maneira de se comunicar de acordo com a audiência
e a situação.
•Respirar: Respirar fundo (por exemplo fazer exercícios de respiração abdominal)
antes de qualquer apresentação ou reunião importante.
•Foque e repita! Focar-se na comunicação e nos pontos mais relevantes da
mensagem. Para se certificar de que o outro lado entendeu o que foi comunicado, é
preciso perceber se houve esse entendimento. Ouvir com qualidade e
atenção, portanto, pode fazer muita diferença no ambiente organizacional e
influenciar diretamente a produtividade dos funcionários e, por consequência,
os resultados da empresa.

Escuta ativa

1.Concentre-se e não faça mais nenhuma outra atividade enquanto ouve alguém.
Temos a tendência de nos dispersar quando ouvimos alguém. Por isso, se não
estivermos absolutamente concentrados, há um grande risco de não interpretarmos
de modo correto a informação.
2.Evitar fazer uma avaliação precipitada. Ao ouvir, muitas vezes fazemos julgamentos
imediatos sobre o que o orador diz. Essa tendência é talvez a maior barreira para ouvir
eficientemente. Quando não entendemos a mensagem ou parte dela, em
geral distorcemos o significado do que está a ser dito para adaptá-lo a algo que faça
sentido para nós.

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3.Prestar atenção à linguagem não verbal. Ao ouvir, é importante considerar a
maneira como o conteúdo é passado. Uma pessoa que olha para baixo enquanto fala,
por exemplo, pode estar envergonhada ou tímida. Aqueles que fazem contato com os
olhos e inclinam-se para a frente podem exibir confiança. Estar atento a esses sinais
ajuda a ouvir com qualidade e entender melhor o contexto da informação, pois, de
certa maneira, esses sinais servem como pontuação. Também é importante
demonstrar atenção por meio da linguagem não verbal, como concordar com a
cabeça. A sua linguagem corporal deve refletir a mensagem recebida.

Liderança e Linguagem Corporal


Liderar é influenciar, mas tal influência deve ser exercida por intermédio da confiança.
Se a influência for obtida por medidas coercitivas ou de propaganda, não se trata de
liderança. A linguagem corporal pode ampliar a nossa capacidade de liderança.
Pequenos gestos, posturas, movimentos de mãos e de cabeça são capazes de
potencializar a liderança de qualquer pessoa. A liderança pode ser treinada,
aperfeiçoada e vivenciada.
Geralmente, os atores e alguns políticos treinam técnicas para expressar emoções.
Grandes líderes carismáticos exibem-nas de maneira natural.

A forma como o indivíduo se apresenta – roupas, calçados, corte de cabelo etc. – conta muito na
avaliação que os outros fazem dele.

É possível treinar e aprimorar a liderança por meio da linguagem corporal? A resposta é sim. Os
primeiros estudos sobre a influência da linguagem corporal nos debates presidenciais apareceram nos
Estados Unidos em 1960. No dia 26 de setembro daquele ano, houve a primeira transmissão
televisiva de um debate presidencial naquele país. Paralelamente, o evento foi transmitido pelo rádio.
Dois meses depois, Kennedy ganhou a eleição por pequena margem de votos. A “virada” foi
creditada ao desempenho no debate.

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Analisando a linguagem corporal de Merkel,
percebe-se um esforço para transmitir uma
liderança confiante. De maneira inteligente,
recorre à linguagem corporal para demonstrar
força sem ferir egos nem gerar resistência.

No mundo da política, as impressões são


demasiado importantes para se deixar ao
acaso. O domínio começa logo nos
cumprimentos: ao trocar beijos com seu
interlocutor, Merkel otimiza e reafirma sutilmente
a imagem de líder. Ao colocar ambas as mãos
nos ombros de alguém, dá um sinal claro de
domínio sobre o outro. Sempre que possível,
coloca-se no centro de seus interlocutores e faz o
gesto denominado “cúpula do poder”: junta as
pontas dos dedos de ambas as mãos à frente do

Gesto, Atitude e Postura


Gesto é qualquer alteração da posição; trata-se de um movimento do corpo ou de parte dele. Erguer
a mão fazendo o sinal de positivo é um gesto. A expressividade humana é tão grande que podemos
fazer milhares de gestos e até mesmo criar novos. Quando mantemos determinado gesto por alguns
segundos, isso se torna uma postura. Segundo o especialista em linguagem corporal Sergio Rulicki, a
repetição de determinados gestos e posturas, embora diferentes entre si, gera a atitude. Já a mesma
atitude não verbal utilizada em diferentes situações se torna estilo. Cada estilo está associado a uma
gama específica de emoções.
A mensagem corporal que o líder transmite aos demais é extremamente importante. Assim, é
possível e necessário treinar as pessoas para que utilizem a postura corporal a fim de desenvolver e
aprimorar a técnica de liderar. Alguns já têm postura de líder desde sempre, mas a liderança pode ser
aprendida e treinada, fazendo a linguagem corporal parte desse processo. Estudos comprovam que a
postura física muitas vezes condiciona o comportamento. Mostram, ainda, benefícios e até mesmo
alterações psicológicas e fisiológicas quando tomamos certas posturas de maneira prolongada.

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 O queixo na horizontal: Trata-se de uma das mais importantes maneiras de
transmitir confiança.
 Contacto visual: Esse gesto indica alto nível de interesse. Olhe para as pessoas
com respeito e admiração. Diz a sabedoria popular que os olhos são os
espelhos da alma.
 Sorrir: O sorriso franco facilita os contactos e abre portas. Evite o sorriso falso.
 Falar com as mãos.: As mãos são poderosos instrumentos que auxiliam
imensamente a fala
 Palmas das mãos à mostra: Trata-se de um sinal de sinceridade. Com os polegares
voltados para cima, indicam vontade, energia, capacidade de levar em frente tudo que diz.
Em geral, quando as palmas estão expostas, nossa postura é aberta, ou seja, “estou pronto
para recebê-lo, e abraçá-lo”.
 Aperto de mão: Gesto essencial para a aproximação entre as pessoas. Indica
que estamos em concordância com o outro. Existem vários tipos de aperto de
mãos. O mais adequado é o aperto de mão firme (nem fraco e nem com força).
 Chamar as pessoas pelo nome:
Chamar as pessoas pelo nome cria empatia e dá importância especial ao seu int
erlocutor. Conhecer subordinados e parceiros pelo nome é essencial para
o líder.
 Escutar sempre: Escutar é uma arte. Por vezes o bom líder vai falar mais do que
ouvir, mas quando for ouvir necessita focar intensamente no interlocutor.
 Tom de voz:
Procurar manter o tom de voz sempre no mesmo nível, dando ênfase àquilo qu
e se considera mais importante. Não se altere, não grite nem mostre sinais de
raiva. A voz é um dos principais elementos para enviarmos mensagens não
verbais. Em determinados momentos, o mais importante não é o que você está
dizendo e sim como está falando.
 Sintonizar a linguagem verbal com a não verbal
Quando a linguagem corporal concorda com a verbal, a credibilidade do
líder tende a ser mais intensa.

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CAPÍTULO II – TRABALHO EM EQUIPA

Uma equipa é mais do que um grupo de pessoas. Numa equipa, cada elemento tem um
papel fundamental no trabalho dos outros e na Organização. O líder tem um papel
essencial na motivação e na coesão da equipa.

Fases de formação de uma equipa:

1. Formação da equipa/inclusão: a equipa não se encontra desenvolvida. É


comum as pessoas adotarem atitudes defensivas.

2. Afirmação das diferenças/confrontação/fase do conflito: É já notória uma


força de vontade dos elementos para experimentar, expandir e explorar as suas
possibilidades e as do meio e começam a surgir as primeiras diferenças. É
importante que haja uma visão positiva.

3. Fase da organização: A equipa experiência uma fase de consolidação, na qual


começam a surgir a confiança, abertura e sensibilidade necessárias para
examinar formas de atuação.

4. Fase do funcionamento: Esta é a fase em que uma equipa realmente o é,


atingindo a maturidade. A atitude chave é a flexibilidade, os diferentes
procedimentos são adotados para responder às diferentes necessidades. Os
indivíduos já não estão preocupados em assumir posições defensivas, estando
centrados mais nos resultados do que em si próprios

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Motivação da equipa

Atitudes o líder que desmotivam (e stressam os membros da equipa)


 Uso de linguagem negativa.
 Ações incomuns ou erráticas.
 Instabilidade emocional.
 Pessimismo em excesso.
 Ignorar a emoção das pessoas.

3 competências essenciais para se pensar como um líder:


 Visão clara de aonde se quer chegar e do que se quer atingir;
 Comunicação precisa e efetiva
 Capacidade de inspirar os outros e a si próprio

Um dos principais desafios do líder é INSPIRAR OS FUNCIONÁRIOS.

“O grande líder não é necessariamente o que faz grandes coisas, mas sim aquele que
consegue que as pessoas façam grandes coisas.” — Ronald Reagan

Sem dúvida, a característica mais comentada em relação a um líder é a


capacidade de “motivar” a equipa. A palavra motivação vem do latim movere, que significa mover para -
realizar determinada ação, consequentemente “motivar” significa provocar movimento. O verdadeiro líder
consegue “motivar” as pessoas independentemente do ambiente, da situação e de possuir ou não
autoridade formal. A sua capacidade de empatia e de inspirar as pessoas faz com que sua equipa, os seus colegas e
quem quer que esteja ao seu redor o sigam não por obrigação, mas sim por admiração.

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Um método para motivar a equipa:

1. Entenda como se auto motivar.


Através do auto-conhecimento, para identificar padrões positivos e negativos no
comportamento que originaram experiências que motivaram.

2. Conhecer os membros da sua equipa.


Conhecer os seus interesses, estilo de vida, personalidade, etc.

3. Ajudar os outros a encontrar um propósito.


Algo que possa verdadeiramente (auto)motivá-los a atingir suas metas. Conversar
com cada um deles e descobrir o que é importante.

4. Reforçar sucessos passados


Reforçar projetos bem-sucedidos que tenha realizado e tantas outras conquistas que tenha atingido
até o momento. Isso é algo relativamente simples e pode trazer resultados muito positivos.

Estimular a inovação encorajando erros!


Em muitas situações, é melhor errar sabendo o que ocorreu e aprender com esse erro do que não
fazer nada ou acertar por acaso e não aprender nada com essa experiência.

Encontrar algo que estejam fazendo bem:


Encontrar o que ele está a fazer bem e reconhecer isso, nem que seja o caso em que
99% do projeto esteja errados e apenas 1% esteja correto. Um líder inspirador deve
“caçar” esse 1% correto.

Criar uma cultura de feedback direto e transparente


Um fator que quase motiva é ter maior clareza do seu desempenho. O líder pode solicitar também
um feedback transparente sem passar uma imagem de invulnerável.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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