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Objetivos:
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Capítulo 1 – Liderança………………………………………………………………………página 3
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CAPÍTULO I - A LIDERANÇA
Ser líder nos dias de hoje significa apresentar as habilidades necessárias para liderar
em tempos de mudanças. As organizações estão a mudar e com isso muda a forma de
administração, o que traz como consequência a mudança do papel e competências do
líder. A liderança envolve a habilidade para influenciar pessoas para que sejam alcançados
determinados objetivos. É mostrar o caminho a ser seguido. Um líder ideal deve saber conduzir a sua
equipa de modo a que todos atinjam os seus resultados esperados. O exercício da liderança é algo
dinâmico e que envolve fatores das relações pessoais como a influência pessoal, o poder, a
comunicação, para que os objetivos organizacionais da instituição sejam alcançados. Não é
absolutamente necessário que o chefe de uma equipa seja o seu líder, na prática.
A evolução das teorias de liderança apresentada demonstra quatro grupos de abordagens, sendo
elas: teoria dos traços, teorias dos estilos comportamentais, as teorias contingenciais e as abordagens
mais recentes, da nova liderança.
Coercitivo ou Autoritário
Baseado na disciplina. Os líderes que seguem esse modelo tentam manter a disciplina acima de
qualquer outro valor. Para isso, as instruções são curtas, específicas e precisas. Isso causa, em
geral, a desmotivação dos membros do grupo: os trabalhadores podem sentir que não têm
controlo sobre o seu trabalho, nem poder de tomada de decisão. Contudo, esta liderança pode
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ser vantajosa em situações em que é necessário agir de uma maneira muito específica ou
quando há muitos problemas organizacionais no grupo. Por exemplo, durante uma emergência
ou quando uma tarefa extremamente complexa é executada, na qual os limites não deixam
muito espaço para erros.
Democrático
A liderança democrática segue a ideia de que é necessário levar em conta as
opiniões de todo o grupo para tomar uma decisão. Implica a realização de
reuniões, debates e palestras. Portanto, será especialmente útil nos casos em que
há muito tempo para escolher o caminho a seguir, e naqueles em que a formação
de todos os membros do grupo para o objetivo proposto seja semelhante. Por
outro lado, a liderança democrática costuma ser utilizada quando a equipa de
trabalho é multidisciplinar e, portanto, é necessário combinar as diferentes
disciplinas para realizar os projetos.
Maternal ou afetivo/afiliativo
Baseia-se na criação de vínculos entre os diferentes membros do grupo. Assim, consegue-se a
harmonia e a colaboração entre eles. Falamos de um tipo de liderança que procura, acima de
tudo, que o ambiente humano seja harmonioso, entendendo que isso é um estímulo para os
trabalhadores. A principal dificuldade que esse tipo de líder encontra é a desorganização.
Visionário
Motivam através de uma visão clara e animada. Mostram a cada um deles qual é o seu papel
dentro da equipa. A principal vantagem deste tipo de liderança é que todos sabem qual é o
objetivo do grupo. Por isso, a motivação está mais presente.
reinador ou Instrutor (marcador de ritmo)
O papel de um líder instrutor é definir uma direção. Ele se coloca como um
exemplo, então procura agir sempre como se fosse um modelo a seguir. É muito
vantajoso, no entanto o maior problema é que isso pode impedir que a equipa
adicione algo ao projeto final além da replicação de um modelo. Contudo, este
tipo de liderança pode ser eficaz quando o líder é um especialista em determinada
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área e o restante do grupo tem que assumir uma grande parte – do que é exigido
deles – como aprendizagem.
Moderador ou Orientador (coaching)
Baseia-se em ajudar os membros do grupo a encontrar seus pontos fortes.
Então, direciona-os para que cada um deles desenvolva todo o seu potencial. A
filosofia por trás disto é que um bom colaborador contribuirá mais para a equipa.
Comunicar bem
Um líder deve comunicar-se com precisão para que a sua visão e as suas
orientações sejam passadas de maneira clara e inequívoca. A comunicação
pressupõe que quem ouve assimile a mensagem, por isso, um bom comunicador sabe
adaptar a mensagem de acordo com a audiência. Enquanto a linguagem falada é
um privilégio dos seres humanos, na natureza existem várias espécies de animais
que, mesmo sem “falar”, desenvolveram complexos sistemas de comunicação. Nós
temos o privilégio de possuir um sistema de comunicação extremamente
desenvolvido. No entanto, por ser tão desenvolvido é também muito complexo.
O adivinho e o comunicador Uma conhecida anedota árabe conta que um sultão sonhou que havia
perdido todos os dentes exceto um. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que
interpretasse seu sonho. — Tenho más notícias, senhor! – exclamou o adivinho. — Cada dente
caído representa a perda de um parente de vossa majestade. — Mas que insolente! — Gritou o sultão,
enfurecido. — Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui! — Chamou os guardas e
ordenou que lhe cortassem a cabeça. O sultão mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou
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sobre o sonho. Este, depois de ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: — Excelso senhor! Grande
felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A
fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar uma grande recompensa ao segundo
adivinho. Para desenvolver o instinto da liderança, você deve aprender a dominar com maestria a arte
da comunicação a fim de saber não só o que dizer, mas também como dizer algo.
Escuta ativa
1.Concentre-se e não faça mais nenhuma outra atividade enquanto ouve alguém.
Temos a tendência de nos dispersar quando ouvimos alguém. Por isso, se não
estivermos absolutamente concentrados, há um grande risco de não interpretarmos
de modo correto a informação.
2.Evitar fazer uma avaliação precipitada. Ao ouvir, muitas vezes fazemos julgamentos
imediatos sobre o que o orador diz. Essa tendência é talvez a maior barreira para ouvir
eficientemente. Quando não entendemos a mensagem ou parte dela, em
geral distorcemos o significado do que está a ser dito para adaptá-lo a algo que faça
sentido para nós.
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3.Prestar atenção à linguagem não verbal. Ao ouvir, é importante considerar a
maneira como o conteúdo é passado. Uma pessoa que olha para baixo enquanto fala,
por exemplo, pode estar envergonhada ou tímida. Aqueles que fazem contato com os
olhos e inclinam-se para a frente podem exibir confiança. Estar atento a esses sinais
ajuda a ouvir com qualidade e entender melhor o contexto da informação, pois, de
certa maneira, esses sinais servem como pontuação. Também é importante
demonstrar atenção por meio da linguagem não verbal, como concordar com a
cabeça. A sua linguagem corporal deve refletir a mensagem recebida.
A forma como o indivíduo se apresenta – roupas, calçados, corte de cabelo etc. – conta muito na
avaliação que os outros fazem dele.
É possível treinar e aprimorar a liderança por meio da linguagem corporal? A resposta é sim. Os
primeiros estudos sobre a influência da linguagem corporal nos debates presidenciais apareceram nos
Estados Unidos em 1960. No dia 26 de setembro daquele ano, houve a primeira transmissão
televisiva de um debate presidencial naquele país. Paralelamente, o evento foi transmitido pelo rádio.
Dois meses depois, Kennedy ganhou a eleição por pequena margem de votos. A “virada” foi
creditada ao desempenho no debate.
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Analisando a linguagem corporal de Merkel,
percebe-se um esforço para transmitir uma
liderança confiante. De maneira inteligente,
recorre à linguagem corporal para demonstrar
força sem ferir egos nem gerar resistência.
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O queixo na horizontal: Trata-se de uma das mais importantes maneiras de
transmitir confiança.
Contacto visual: Esse gesto indica alto nível de interesse. Olhe para as pessoas
com respeito e admiração. Diz a sabedoria popular que os olhos são os
espelhos da alma.
Sorrir: O sorriso franco facilita os contactos e abre portas. Evite o sorriso falso.
Falar com as mãos.: As mãos são poderosos instrumentos que auxiliam
imensamente a fala
Palmas das mãos à mostra: Trata-se de um sinal de sinceridade. Com os polegares
voltados para cima, indicam vontade, energia, capacidade de levar em frente tudo que diz.
Em geral, quando as palmas estão expostas, nossa postura é aberta, ou seja, “estou pronto
para recebê-lo, e abraçá-lo”.
Aperto de mão: Gesto essencial para a aproximação entre as pessoas. Indica
que estamos em concordância com o outro. Existem vários tipos de aperto de
mãos. O mais adequado é o aperto de mão firme (nem fraco e nem com força).
Chamar as pessoas pelo nome:
Chamar as pessoas pelo nome cria empatia e dá importância especial ao seu int
erlocutor. Conhecer subordinados e parceiros pelo nome é essencial para
o líder.
Escutar sempre: Escutar é uma arte. Por vezes o bom líder vai falar mais do que
ouvir, mas quando for ouvir necessita focar intensamente no interlocutor.
Tom de voz:
Procurar manter o tom de voz sempre no mesmo nível, dando ênfase àquilo qu
e se considera mais importante. Não se altere, não grite nem mostre sinais de
raiva. A voz é um dos principais elementos para enviarmos mensagens não
verbais. Em determinados momentos, o mais importante não é o que você está
dizendo e sim como está falando.
Sintonizar a linguagem verbal com a não verbal
Quando a linguagem corporal concorda com a verbal, a credibilidade do
líder tende a ser mais intensa.
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CAPÍTULO II – TRABALHO EM EQUIPA
Uma equipa é mais do que um grupo de pessoas. Numa equipa, cada elemento tem um
papel fundamental no trabalho dos outros e na Organização. O líder tem um papel
essencial na motivação e na coesão da equipa.
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Motivação da equipa
“O grande líder não é necessariamente o que faz grandes coisas, mas sim aquele que
consegue que as pessoas façam grandes coisas.” — Ronald Reagan
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Um método para motivar a equipa:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fox, M. (2006). The mindgym – Desperte a sua mente. Lisboa: Lua de Papel.
sucesso.
Polito, R. (2005). Como vencer o medo de falar em publico. São Paulo: Editora Saraiva.
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