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introdução

A liderança é uma das temáticas que mais atenção devia tern a nosssa sociedade. Desde o
aparecimento dos termos líder e liderança, são inúmeros os trabalhos realizados, as perspetivas,
os enfoques e os níveis de análise abordados, bem como as linhas de orientação teórica e
metodológica seguidas. Neste contexto, o presente trabalho procurou verificar quais as
representações sobre as práticas de liderança exercidas pelo seu responsável; identificar os estilos
de liderança existentes, identificar os estilos de liderança que prevalecem; as dificuldade que os
lideres tem nos dias de hoje e alguns impactos que a liderança tem dentro de uma empresa.
Definição de Liderança
Segundo (STRAPASSON; MEDEIROS, 2009) Liderar constitui-se na capacidade do líder de
conduzir e organizar o trabalho da equipe com o objetivo de disponibilizar um atendimento
eficiente, utilizando-se para isso conhecimentos técnico-científicos e o domínio de habilidades
humanas e interpessoais.
Para (Maxwell, 2011) É a disposição para assumir riscos, é fazer a diferença, é assumir
responsabilidades enquanto outros se justificam, é enxergar possibilidades enquanto outros
enxergam dificuldades, é inspirar outras pessoas com a contribuição que elas podem oferecer, é
se destacar no meio da multidão. O líder não consegue alcançar sucesso em seu trabalho sem a
ajuda das pessoas; a grande diferença entre o chefe e o líder, é que o chefe diz: “vá!” E o líder
diz: “vamos”!

Os diferentes tipos de líderes


Atualmente, os tipos de liderança mais comuns são a democrática, a liberal e a autocrática,
baseadas na Teoria dos Estilos de Decisão dos Líderes. No entanto, elas não são as únicas que
vigoram no mercado de trabalho.

Em uma empresa, já é possível encontrar líderes que agem como verdadeiros pais, outros que
se destacam pelo conhecimento técnico e assim por diante. Para melhorar a sua performance,
todo gestor precisa saber quais são os tipos de liderança e em qual deles ele se encaixa.

Bom, antes de avançar trouxemos aque alguns tipos de liderança:

Tipos de Lideranças

Liderança autocrática
A liderança autocrática é baseada na centralização total da autoridade, na qual o líder foca
todas as tomadas de decisões  apenas em si mesmo. Seu cargo vira um instrumento de coerção
dos liderados, que trabalham apenas por medo de uma punição ou de uma demissão.

Em uma autocracia, as pessoas não possuem importância, apenas a execução de tarefas e a


busca de resultados. Esse modelo ainda é comum nas empresas, mas diante das mudanças do
mercado, com profissionais em busca de realização e crescimento profissional, ele tem
se mostrado insatisfatória e já não garante a retenção de talentos ou a produtividade.

Liderança liberal
O que é um líder liberal? Ora, na liderança liberal, o líder mostra total confiança na sua
equipe. Em sua gestão dá aos seus colaboradores toda a liberdade para tomar decisões
importantes e a sua participação no curso dos acontecimentos é quase nula, o que impede a
equipe de seguir os exemplos de um líder liberal.
Essa atitude acarreta uma série de problemas. Delegar todas as tarefas e responsabilidades
para uma equipe sem qualquer supervisão ou orientação, diante de situações de crise, pode
prejudicar diretamente o desempenho e os resultados da empresa.

Em muitos casos, colaboradores que trabalham sob a liderança liberal se sentem perdidos na
execução das suas atividades, não gerenciam bem o tempo nem a produtividade , não
conseguem se desenvolver profissionalmente e podem perder o senso de autoridade e respeito
pelo seu líder.

Liderança democrática
Na liderança democrática “equilíbrio” é a palavra de ordem. Esse modelo permite que cada
colaborador tenha liberdade para tomar decisões e compartilhar as suas ideias, mas sem
assumir todo o controle da empresa.

O líder democrático interage igualmente com a sua equipe, promove a capacitação e facilita o
trabalho dos liderados. Sua posição é de aconselhar cada membro quando necessário,
reconhecendo os méritos e criando um espaço aberto para debate.

Diante do atual cenário do mercado de trabalho, formado pelos profissionais da Geração Y,


esse tipo de liderança tem se mostrado muito efetiva. Sua estratégia impulsiona a busca por
resultados individuais e aprendizado, sem comprometer a produtividade e o senso de
responsabilidade profissional.

4. Liderança motivadora
A liderança motivadora  se baseia no estímulo e no otimismo. Líderes que seguem esse modelo
não se abatem diante das situações de crise, animam quem está ao seu redor e conseguem
controlar facilmente o que não está dando certo.

Nesse tipo de liderança, a equipe encontra um ambiente saudável  para expor suas ideias e
tomar decisões, pois confiam na sua própria capacidade e são motivados por um gestor
perspicaz, que acredita e reconhece o trabalho desenvolvido e consegue assumir as rédeas
diante dos problemas.

5. Liderança paternalista
Na liderança paternalista, o líder assume o papel de pai. A relação interpessoal com os seus
colaboradores costuma ser muito forte, mas essa liderança pode assumir um comportamento
ambíguo muito perigoso para a empresa. Um líder paternal pode ter uma postura
extremamente permissiva, como acontece no exemplo liberal, ou muito rigorosa, como na
autocrática.

Essa falta de equilíbrio pode comprometer o profissionalismo necessário na relação com a


equipe ou criar um forte senso de domínio, que afeta a liberdade e a autoconfiança desses
colaboradores.
6. Liderança técnica
A liderança técnica possui uma forte influência na performance da empresa, graças ao alto
conhecimento e capacidade analítica dos líderes que atuam sob a sua influência. Seu alto
rendimento é alvo de confiança tanto dos superiores, como dos colaboradores, que sabem que
contam com uma figura relevante para executar processos de maneira bem-sucedida e
alcançar os resultados almejados.

Liderança carismática
A liderança carismática é uma das mais fáceis de reconhecer. Esses líderes conseguem trazer
leveza ao ambiente de trabalho, conquistar o apreço dos colaboradores e gerir a equipe com
bom humor e igualdade — desde os membros do alto escalão até quem atua em um cargo
hierárquico mais baixo.

Sua influência acontece por meio do exemplo. Dificilmente, precisa usar o seu poder para
fazer com que demandas sejam cumpridas e suas decisões sejam respeitadas. Seu perfil
permite que os colaboradores trabalhem com mais entusiasmo, mas o líder precisa buscar o
ponto ideal para não assumir uma postura muito permissiva — comum à liderança liberal.

liderança transformacional
A teoria da liderança transformacional defende que o líder trabalhe em conjunto com a equipe
sob o seu comando para identificar uma mudança necessária. A partir daí, todos pensam juntos
para criar uma visão que vai levar à mudança por meio da inspiração. O trabalho também é
coletivo quando chega a hora de realizar a mudança, e o líder deve contar com a ajuda de
colaboradores engajados para as ações necessárias.

A transformação sugerida pela teoria de Downton não é só no ambiente ou nos negócios, mas
também nas pessoas. O líder transformacional tem a capacidade de inspirar sua equipe, de
forma a extrair o melhor de cada integrante.

Pelo exemplo do líder, as pessoas sentem-se estimuladas a se esforçar mais e alcançar


resultados surpreendentes. Os colaboradores recebem autonomia para a tomada de decisão
depois de terem passado por um treinamento e estarem capacitados para tal.

Liderança Transacional 
A Liderança Transacional é um tipo de liderança que pode ser verificada sua aplicação até o
final do século passado pela característica das organizações. Ainda experimentamos essa
liderança nas empresas atualmente. Em meu livro Liderando Equipes tenho um exercício que
mostra se a sua empresa está com características: convencional ou participativa – interativa.
Verificamos que há no mercado muitas empresas convencionais e experimentando a transição.
A Liderança Transacional tem como característica “guiar” os liderados e “motivar” seus
seguidores visando metas pré-estabelecidas com base nas exigências dessas tarefas e das
atribuições do liderado. Seu papel é esclarecer como desempenhar as tarefas. Pode ser definida
também como Liderança gerencial ou liderança operacional.

A liderança ideal
Descobrir quais são os tipos de liderança ideais para deixar colaboradores satisfeitos e tornar
uma empresa bem-sucedida é o sonho de dez entre cada dez líderes. No entanto, a verdade é
que não existe uma fórmula para isso.

Todos os tipos de liderança apresentam benefícios e problemas, de acordo com as situações,


pessoas envolvidas e demandas da empresa. Diante de uma equipe inexperiente, por exemplo,
abrir mão do comando ou das responsabilidades pode comprometer todo o desempenho da
empresa. Já em um local que preza por inovação e criatividade, focar apenas na liderança
técnica pode gerar estagnação.

Cabe ao líder entender as aspirações, competências e necessidades dos seus colaboradores,


sem abrir mão dos interesses da organização que representa. Não é preciso assumir um perfil
democrático, motivador ou autocrático o tempo todo.

A liderança ideal é formada pela união de características de todas elas, de acordo com
as situações e benefícios que elas podem trazer para a empresa. O mais importante é
que o líder aja com sensibilidade e autenticidade.
Teorias de Liderança Contemporânea
O foco principal nas teorias inicias sobre liderança centrava-se na figura do líder e nas suas
características pessoais, procurando as diferenças de atributos entre líderes e não-líderes. Na
evolução das pesquisas acerca da liderança, os estudiosos a partir da década de 70 expandiram o
número de variáveis que afetam a liderança efetiva, incluindo o aumento da complexidade do
ambiente de trabalho, a cultura da organização e a influência do líder (MARQUIS; HUSTON,
2010). Marquis e Huston (2010) trazem que as tentativas de integração das variáveis são
evidentes nas teorias contemporâneas de liderança interacional e transformacional. Além disso,
para esses autores, muitas teorias de liderança e administração surgiram no XXI para explicar a
complexidade das relações entre lideres e liderados, considerando o contexto onde o trabalho é
desenvolvido e o alcance das metas. No século XX, como reflexo das ciências sociais e da
mudança de perspectiva dos processos das relações humanas, o foco principal da liderança passa
a ser o comportamento interpessoal entre líderes e liderados, entre a pessoa que influência e as
pessoas influenciadas. Para McEwen e Wills (2009), as principais teorias contemporâneas de
liderança existentes são a liderança interacional, transacional e transformacional.
A relação entre líder e funcionários deve possuir reciprocidade, segurança e confiança já que a
falta de sinceridade pose resultar em demissão.
“A confiança é uma expectativa positiva de que a outra pessoa não irá agir de maneira
oportunista – seja por palavras, ações ou decisões. Os dois elementos mais importantes
implícitos em nossa definição são familiaridade e risco”, ou seja, a confiança é o ato de dar
responsabilidade a uma pessoa acreditando que ela vai ser honesta e eficaz na tarefa que lhe for
entregue. A confiança é a pedra fundamental da liderança, as pessoas só seguem e se deixam
influenciar por um líder em quem confiam. “É uma expectativa positiva de que a outra pessoa
não irá agir de maneira oportunista- seja por palavras, ações ou decisões.”A confiança é um
atributo essencial associado a liderança.

Tipos de confiança
Existem três tipos de confiança nas relações organizacionais:

1. Confiança baseada na intimidação: baseada no medo de represálias no caso da


quebra de confiança. Por exemplo, uma relação de confiança existe em entre um grupo e
o seu líder, pois se essa confiança for quebrada, haverá algum tipo de punição por isto.
2.  Confiança baseada no conhecimento: baseada no conhecimento que as partes
possuem umas das outras. Normalmente essa confiança é observada entre pessoas que já
trabalham a um longo tempo juntas ou em empresas que possuem longos históricos de
trabalhos em equipe. A confiança nesse caso se dá pela relação natural de
comportamentos e atitudes conhecidas que um componente tem do outro.
3. Confiança baseada na identificação: baseada em um aprofundamento emocional das
relações. Podemos considerar como uma evolução da confiança baseada em identificação
somada a atitudes mais profundas como a de contribuição, a de empatia, a de
solidariedade e até mesmo a de amizade.
É necessário que haja competência para se manter a confiança, assim como a integridade, a
consistência, a lealdade e a abertura. A abertura é a confiabilidade que o outro deposita em nós e,
para que haja a confiança é de extrema necessidade que se tenha lealdade advinda de ambas as
partes, pois é a lealdade que vai firmar o respeito desse processo de criação da confiabilidade
entre líderes e subordinado. A competência é aquela que define as habilidades técnicas
einterpessoais de uma pessoa. É ela que transmite a credibilidade de um individuo para o outro.
Um exemplo disto é um jovem iniciando sua carreira profissional, escutando conselhos de
outraspessoas mais experientes e com maior conhecimento. A consistência está relacionada na
firmeza e na coerência das exposições de ideias de uma pessoa. Todos os indivíduos precisam ter
alguém em que possa confiar, esperar proteção e que essa pessoa não será oportunista. Essa é a
dimensão da lealidade.

principais desafios de um líder


O tempo não para e com ele as inovações tecnológicas, as velocidade de comunicações e as
novas tendências de mercado. Em fim, a sociedade impõe mudanças rápidas e contundentes.
Nesse cenário ficam algumas questões no ar, Como estão preparados os líderes organizacionais?
Como interagi e entender as grandes massas de colaboradores de nossas empresas que terão que
satisfazer as necessidades dessa nova sociedade?
Quando falamos em liderança, uma coisa é certa: o papel do líder é fundamental para os
resultados da organização. E, por isso, também é certo que o trabalho do líder não é nada fácil.
Tirar planos do papel e fazer acontecer é uma grande responsabilidade!
Nessa jornada, muitos líderes, sejam novatos ou de longa data, cometem erros que
comprometem a perenidade da organização. Esses gaps surgem especialmente a partir de
comportamentos do dia a dia. E alguns dos principais são:
 Alto foco em tarefas e baixo foco em desenvolver pessoas;
 Falta de transparência e de relações de confiança;
 Dificuldade em alinhar a equipe às estratégias da organização;
 Centralização de processos e tarefas;
 Baixa atenção ao engajamento e motivação da equipe.
Essas práticas são muito comuns em líderes de qualquer segmento e, por menores que possam
parecer, podem comprometer a empresa de diversas formas. Uma liderança onde predominam
esses comportamentos, apresenta: 
Turnover, falta de engajamento, hipercompetitividade, falta de alcance de resultados, retrabalho,
centralização, falta de autonomia, entre outros produtividade e segurança psicológica dos
colaboradores.
E a lista só aumenta! A longo prazo, ambientes de trabalho com essas características se
tornam tóxicos e comprometem o desenvolvimento de pessoas e o crescimento da sua
organização. 

Desafios para a conceituação de Liderança


A atribuição da liderança é mais um fato de aparência do que o próprio líder aparentar ser eficaz.
Esta atribuição nos mostra que as pessoas caracterizam um líder pela sua forma de falar, se
comportar, ser extrovertido, falar muito, esses traços demonstram a personalidade de um
verdadeiro líder eficaz.
Uma segunda ideia é de que algumas lideranças serão sempre eficazes, independentemente da
situação, o que se pode dizer é que o líder que tem objetivos desejos de liderar terá sucesso, pois
da mesma forma que esse líder de pontuação alta, mostrando que tem capacidade e realizando
todas as tarefas, tendo traços de extrovertido, sempre será bem visto em qualquer situação, assim
nós sabemos que se um indivíduo ele é eficaz, firme com aquilo que se compromete, ele tenderá
somente a crescer, fazendo com que se mostre realmente ser um líder coerente em suas decisões.
Já em uma organização é visto de como este líder vai se desempenhar dentro de uma empresa.
Nessas condições as pessoas vão atribuir à liderança se ela é boa ou ruim para que assim
expliquem os resultados. Dessa maneira, podemos mencionar como os presidentes de empresas
são considerados culpados, quando sua eficiência já não existe dentro de tal organização.
Uma das descobertas mais claras da literatura foi atribuir o modelo de liderança, sendo a
percepção dos líderes eficazes. E um deles, foi Ronald Reagan. No entanto, no século XVI, as
pessoas atribuíam que a responsabilidade por tudo o que não sabiam explicar, era de Deus. Por
que a colheita foi fraca? Foi porque Deus quis assim. Por que alguém morreu? Foi Deus o
responsável, então enquanto esses indivíduos não tinham respostas sobre o que elas não sabiam
explicar, passavam a falar que era Deus o responsável por tudo o que acontecia. Então da mesma
forma acontece hoje, se uma empresa tem sucesso, a eficiência vem de todos da equipe, mais da
mesma maneira em que ela vai bem, pode também vim a falhar, e é nesta hora que vem a
pergunta, de quem é a culpa? Quem é o responsável? Automaticamente, a resposta chega, é do
líder da empresa, do presidente, nesse momento somente este, é o culpado. Enquanto todos
trabalham, e qualquer um pode falhar, a culpa vem a ser do tal presidente.
Assim podemos dizer que para ser um líder eficaz, é você mostrar que é realmente este líder
eficaz, mostrando que não é só de aparência que vivemos, mas sim da realidade que enfrentamos
diariamente. E mais do que realizar as conquistas propriamente ditas, é você ser um grande
profissional de comprometimento, embora aconteçam algumas falhas de vez em quando, faça
com que sejas o melhor sempre.
Enfim, mais do que aparência, construa sua própria imagem de personalidade, habilidade verbal,
inteligência, agressividade, trabalho e consistência, pois ligeiramente poderá ser visto como um
líder eficaz por todos os indivíduos, e até mesmo os subordinados.

Impacto da lideranca nas organizações contemporâneas


A liderança tem sido apontada como um aspecto importante da administração, responsável pelo
sucesso ou fracasso de uma organização, por estar ligada à harmonização dos demais processos
como planejamento, organização e controle, que são, por sua vez, realizados por pessoas. Sem a
devida direção, estímulo e influência sobre as pessoas envolvidas, esses processos ficam
prejudicados, destinando na frustração dos objetivos da organização.
A liderança pode ser entendida como "um mecanismo capaz de harmonizar as necessidades dos
indivíduos com as exigências da organização [...] se manifesta sempre que uma pessoa procura,
de qualquer maneira, influenciar o comportamento de outra, ou de um grupo, com vistas a
alcançar objetivos" (PINHEIRO & MACIEIRA, 2008).
Nas organizações contemporâneas o líder é como o maestro que dá o tom e harmoniza a cadeia
de sons dos diversos instrumentos musicais de uma orquestra. O líder, em todas as instâncias
hierárquicas da organização, exerce um papel fundamental por ser responsável em orientar e
influenciar as pessoas para que, por incentivos e recompensas, se comprometam com os
objetivos da organização e realizem as ações necessárias para o cumprimento desses objetivos.
Sem a liderança adequada a organização pode sofrer baixa do rendimento produtivo e sérias
perdas financeiras e, até mesmo, morais. Realização duplicada de tarefas, retrabalho, perda de
prazos, apatia, queda da qualidade, ambiente de trabalho hostil, podem ser sinais de falta de
liderança. Assim, a liderança tem papel fundamental e estratégico nas organizações, uma vez que
é pelo exercício da liderança que as pessoas são influenciadas e motivadas a agirem
conjuntamente na realização dos objetivos traçados pela organização.
Numa síntese do pensamento de Warren BENNIS (1996, p. 22-23), o líder deve servir à equipe,
ao mesmo tempo, como modelo e referencial, como imagem de segurança e confiança e como
exemplo de integridade e ética. Esses são elementos importantes para catalisar a vontade e
motivação das pessoas dentro das organizações, direcionando suas ações para os resultados
esperados e delineados conforme o planejamento diretor.
A liderança deve ser uma fonte de inspiração que reúne as pessoas em torno de um objetivo
comum (missão e meta da organização) e faz com que as pessoas se comprometam com a
realização desse objetivo. Assim, as pessoas são estimuladas a exercerem suas funções com
eficácia, acreditando na missão e no potencial de sucesso da organização. Portanto, o papel da
liderança nas organizações da nova economia não é conduzir as pessoas a executarem uma dada
tarefa, mas antes a realizarem uma missão.
As organizações na nova economia estão diante de desafios complexos que exigem uma
liderança flexível e inovadora, pronta a discernir seu contexto e sempre pronta a influenciar
pessoas. Flexível e inovadora de modo que consiga adaptar a organização às mudanças e mesmo
antecipá-las. Discernir de forma que se caracterize por uma capacidade de leitura holística de seu
contexto e vislumbre possibilidades futuras para os direcionamentos da organização. Influenciar
de maneira que as pessoas se comprometam com os objetivos da organização e seu consequente
sucesso.
Conforme CAROLYN (s.l.) "o líder moderno deve estar preparado para dar exemplos, ensinar e
instrumentalizar todas as pessoas, para que possam entender, aguardar e saudar os tempos de
mudança de comportamento na economia, tecnologia, prática e diversidade cultural".
Atualmente, mais do que em qualquer outro momento na história, a liderança tem desempenhado
um papel importante nas organizações. O seu destaque deve-se a capacidade de mobilizar
pessoas e compromete-las com os objetivos das organizações, preparando essas para os novos
desafios e as constantes mutações da economia global. Portanto, a importância do papel da
liderança nas organizações está relacionada ao tempo de mudanças contínuas que vivemos hoje.
Referências bibliográficas
CHIAVENATO,I.(1994). Gerenciando Pessoas: O Passo decisivo para administração participativa.
São Paulo: Makro Books.

Recuperado de https://e-revista.unioeste.br/index.php/expectativa/article/view/20493

STEPHEN P. ROBBINS: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL, 11ª edição


CAROLYN, Larkin. A necessidade de liderança para a mudança. [s.l]. Disponível em: . Acesso
em abril de 2012.
MEREGE, Luis Carlos. A liderança necessária. Integração. [s.l.]. Disponível em:. Acesso em
abril de 2012.

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