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Conceito de Liderança
Definimos liderança como a capacidade de influenciar um conjunto de
pessoas para alcançar metas e objetivos. A origem dessa influência pode ser
formal, como a que é conferida por um cargo de direção em uma organização. No
entanto, nem todos os líderes são administradores, nem todos os
administradores são líderes. O fato de a organização conferir a seus gestores
autoridade formal não lhes garante uma capacidade de liderança eficaz. A
liderança não sancionada - aquela capacidade de influenciar os outros que
emerge fora da estrutura formal da organização - pode ser tão importante quanto
a influência formal.
A liderança tem um papel central para a compreensão do comportamento
do grupo, pois é o líder quem, geralmente, oferece a direção para alcançar os
objetivos. Saber o que define um líder eficaz pode ser valioso para a melhoria do
desempenho do grupo.
Os esforços iniciais para identificar os traços de liderança não deram certo.
Contudo, estudos recentes usando o modelo Big Five de dimensões de
personalidade trouxeram resultados bem mais animadores. A extroversão, a
conscienciosidade e a abertura para novas experiências mostraram uma relação
forte e consistente com a eficácia da liderança.
A principal contribuição da abordagem comportamental foi a classificação
da liderança em duas categorias: a orientada para a tarefa (estrutura de iniciação)
e a orientada para as pessoas (consideração). Ao considerar não apenas o
comportamento do líder, mas também a situação na qual este está inserido, as
teorias contingenciais prometiam um avanço na compreensão da liderança. No
entanto, com exceção do modelo de Fiedler, essas teorias não produziram os
resultados esperados.
Além disso, pesquisas sobre liderança carismática e transformacional têm
dado grandes contribuições para compreendermos a eficácia da liderança. As
organizações estão cada vez mais procurando dirigentes que exibem qualidades
de liderança transformacional. Elas querem líderes com visão e com o carisma
necessário para implementá-la.
No mundo dinâmico de hoje, as organizações precisam de liderança e
administração fortes para atingir o nível ótimo de eficácia. Precisam de líderes
que desafiem o status quo, criem visões de futuro e sejam capazes de inspirar os
membros da organização a querer realizar essas visões. No entanto, também
precisam de gestores capazes de elaborar planos detalhados, criar estruturas
organizacionais eficientes e gerenciar as operações do dia a dia.
Para os dirigentes preocupados em preencher posições-chave em suas
organizações com líderes eficazes, mostramos como testes e entrevistas podem
ajudar a identificar pessoas com qualidades de liderança. Além de focar a seleção
de líderes, os gestores devem também considerar o investimento em treinamento
para a liderança por meio de cursos, workshops, rodízio de responsabilidades,
treinamento e programas de mentoring.
Tipologia da Liderança
Liderança Situacional
A liderança situacional tem foco na maturidade da empresa e
colaboradores. É um modelo no qual a adaptação é o fator mais importante, pois
os líderes alteram seu comportamento e forma de resolução dos problemas
dependendo da situação atual. Um ponto muito importante para as lideranças
situacionais é a capacitação de funcionários.
O incentivo para o desenvolvimento de habilidades é fundamental para que
novos líderes sejam formados e para as atividades serem entregues com
qualidade. Apesar de não seguir um modelo de gestão, na liderança situacional
existem 4 formas de liderar:
Liderança democrática
Esse modelo valoriza a democracia na empresa. Ou seja, os colaboradores
são valorizados e há liberdade para expressarem suas ideias, sugestões e tomada
de decisões, mas sem tomar o controle de toda a empresa.
O líder democrático valoriza a ordem e se relaciona de igual para igual com
seus funcionários. Ele consegue aconselhar seus liderados quando necessário e
abre espaços para debate sobre sugestões de solução de problemas, melhorias
na empresa e mais. Nessa liderança, o bem-estar dos colaboradores é valorizado,
favorecendo a produtividade e um bom clima organizacional.
A Alta Direção
A alta direção é responsável pelo desenvolvimento de planos estratégicos
que deixam claro como a empresa atenderá os clientes e se posicionará contra
concorrentes nos próximos dois a cinco anos.
O planejamento estratégico começa com a criação de uma finalidade
organizacional. Uma declaração de finalidade, muitas vezes referida como
missão ou vi- são organizacionais, é uma decla-ração do propósito de uma em-
presa ou de sua razão de existir. Declarações de finalidade devem ser breves, não
mais do que duas frases. Elas também devem ser duradouras, inspiradoras,
claras e coerentes com crenças e valores da empresa amplamente
compartilhados.
O objetivo estratégico, que decorre da finalidade, é uma meta mais
específica que unifica os esforços de toda a empresa, expande e desafia a
organização, e tem uma linha de chegada e um prazo. Collins e Porras definem
uma missão da organização da seguinte forma: “Uma missão é um objetivo claro
e motivador que serve para unificar os esforços de uma organização. Uma missão
eficaz deve expandir e desafiar a organização, mas ser realizável”.
A Média Gerência
A média gerência é responsável por desenvolver e executar planos táticos
para realizar o objetivo estratégico da organização. Planos táticos especificam
como uma empresa usará recursos, orçamentos e pessoas para atingir metas
específicas relacionadas a seu objetivo estratégico por cinco anos.
Considerando que planos estratégicos e objetivos são usados para
concentrar os esforços da empresa nos dois a cinco anos seguintes, planos táticos
e objetivos são utilizados para direcionar o comportamento, os esforços e a
atenção nos seis meses a dois anos seguintes.
Armadilhas do Planejamento
Apesar dos benefícios significativos associados com o planejamento, ele não
é uma solução para todos os males. Planos não vão resolver todos os problemas
de organização. De fato, muitos escritores e consultores de gestão acreditam que
o planejamento pode prejudicar as empresas de várias maneiras.
O primeiro obstáculo do planejamento é que ele pode impedir a mudança e
prevenir ou retardar a adaptação necessária. Às vezes, as empresas se tornam
tão empenhadas em alcançar as metas estabelecidas em seus planos ou em
seguir as estratégias e táticas enunciadas neles que não conseguem ver que seus
planos não es- tão funcionando ou que seus objetivos precisam mudar.
A segunda armadilha é que o planejamento pode criar um falso senso de
certeza. Os planejadores às vezes sentem que sabem exatamente o que o futuro
reserva para seus concorrentes, seus fornecedores e suas empresas. No entanto,
todos os planos são baseados em suposições: “O preço da gasolina aumentará
4% ao ano”, “As exportações continuarão a subir”. Para que os planos funcionem,
os pressupostos em que se baseiam devem ser verdadeiros. Se os pressupostos
se revelarem falsos, então os planos baseados neles provavelmente falharão.
O terceiro obstáculo potencial do planejamento é o distanciamento dos
planejadores. Em teoria, planejado- res estratégicos e gestores de alto nível devem
se concentrar no quadro geral e não se preocupar com os detalhes da
implementação (ou seja, a execução do plano). Se- gundo o professor de
administração Henry Mintzberg, o distanciamento leva os planejadores a planejar
coisas que eles não entendem. Os planos devem ser orientações para a ação, e
não teorias abstratas. Consequentemente, os planejadores precisam estar
familiarizados com os de- talhes diários de seus negócios, a fim de produzir
planos que podem funcionar.
Baby Boomers
Os Baby Boomers são a geração composta por aqueles que nasceram no
período entre o final a segunda guerra mundial, em 1945, até o início dos anos
60. Com o fim da segunda guerra mundial, muitos países vivenciaram um
aumento expressivo de natalidade, daí o termo "baby boom" — se desenvolveram
em um cenário de polarização global fundamentada na guerra fria, o que
influenciou fortemente suas visões políticas, os tornando aversos à conflitos
armados e inventores da era "paz e amor".
O Baby Boomers, têm como suas principais características a estabilidade
e a fidelidade, e normalmente apresentam cargos estratégicos e de confiança em
uma carreira já consolidada. Preferem ser reconhecidos pela experiência do que
pela capacidade criativa.
Geração X
A Geração X é composta pelos nascidos no período compreendido entre o
início dos anos de 1960 até o final de 1970. Essa época foi o auge da revolução
cultural, que sofreu grandes influências do movimento hippie e da liberdade
sexual, resultando em indivíduos com grande desejo de paz, independência e
empreendedorismo — desejos esses que são consequências naturais de um
mundo devastado pela 2ª Guerra Mundial e em plena Guerra Fria.
A Geração X tem, como suas principais marcas comportamentais, o
comprometimento e a linearidade, pois seus anseios eram baseados em
conquistar uma carreira sólida e estável. Por isso mesmo, essa é uma geração
que se acostumou com cargos ou funções em que eram subordinados. São, hoje,
profissionais que estão chegando perto da aposentadoria. Por esse motivo,
buscam equilibrar a vida pessoal e a profissional, valorizando o aprimoramento
de habilidades para conseguir resultados efetivos. Além disso, valorizam os
feedbacks e a burocracia e estão habituados com trabalhos rotineiros, ou seja,
fazer as mesmas atividades todos os dias.
Geração Y
Entre as gerações no mercado de trabalho, também encontramos os
indivíduos Y, nascidos por volta de 1980 até o início dos anos 90. São conhecidos
como "millenials". Os nascidos nessa época se depararam com um mundo
totalmente globalizado e marcado pelo desejo de consumo cada vez maior. Além
disso, ela é fortemente definida pela convivência com o desenvolvimento das
tecnologias de comunicação e da internet, o que fez com que esses indivíduos se
habituassem com tais recursos de forma natural. Por serem filhos da geração X,
os indivíduos Y foram, desde cedo, superestimulados para a realização de
múltiplas tarefas e usam a tecnologia como aliada em suas atividades.
Regida pelo imediatismo e intenso questionamento, os millenials
dificilmente aceitam posições subalternas. Por isso, desde cedo buscam altas
posições no mercado de trabalho — muitos deles já ocupam cargos de liderança
em relação a pessoas da geração anterior que têm a mesma idade dos seus pais.
Essa está entre as gerações no mercado de trabalho que possuem grande
criatividade e capacidade de inovar na carreira, já que acabam despertando o seu
melhor quando são desafiados e recompensados. Exatamente por esse motivo,
tendem a buscar empregos que não sejam monótonos e cujos salários julguem
de fato compensadores.
Geração Z
A Geração Z começa no início dos anos 90 e vai até o momento atual. São
jovens que não entendem como pode ter existido um mundo sem internet, pois
já nasceram nesse universo que tem tudo na palma de suas mãos. Uma grande
parte dos nascidos nessa geração ainda nem chegou ao mercado de trabalho.
Portanto, não se sabe muito sobre qual será o real impacto da chegada desses
profissionais. Entretanto, já possível fazer uma prévia sobre os integrantes da
geração Z e a sua influência profissional futura.
Uma característica marcante da Geração Z é a crença de que a
permanência em um mesmo emprego por toda a vida não precisa ser uma
realidade como nas gerações anteriores. Além do mais, por abominarem a
burocracia, muitos indivíduos dessa época preferem o home office a um emprego
tradicional ou formal. Negativamente, nota-se que os integrantes da geração Z
não sabem trabalhar bem em grupo. O que se tem observado muito é que, apesar
de terem diversos relacionamentos virtuais, na "vida real" eles não são bons
ouvintes. Isso pode estar ligado à urgência em coletar o máximo de informações
possível e ao hábito de poder selecionar o que veem no mundo virtual — já que,
pessoalmente, isso não é possível. Teme-se que, em decorrência dessa dificuldade
com a interação social e com os relacionamentos interpessoais, após 2020 faltem
médicos e cientistas.
Gestão Por Competências Através do C.H.A.R.
O conceito de competência pode variar de acordo com uma abordagem mais
prática ou mais acadêmica. Uma das mais aceitas define competência como o
conjunto de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. O mais importante é
identificarmos a interdependência das competências requeridas para cada cargo,
que são base para sustentação dos papéis a serem desempenhados pelo
profissional de RH e pelos demais gestores da empresa.
Sem o desenvolvimento robusto de competências, o desempenho do
administrador fica comprometido. Por isso, se faz importante acrescentarmos a
palavra Resultados nas competências, viabilizando assim o surgimento de
talentos. O “R” significa o compromisso de o colaborador colocar em prática
dentro do melhor padrão de qualidade possível aquilo que aprendeu, buscando
resultados mútuos (fazer acontecer).
Recrutamento Interno
O Recrutamento Interno é o processo de formação de um grupo de
candidatos qualificados ao cargo composto por pessoas que já trabalham na
empresa. O recrutamento interno, às vezes chamado de “promoção interna”,
melhora o comprometimento, o moral e a motivação dos empregados. O
recrutamento de empregados atuais também reduz o tempo e os custos iniciais
do recrutamento, e como os empregados já estão familiarizados com a cultura e
os procedimentos da empresa, eles tendem a ter êxito em novos cargos.
Recrutamento Externo
O Recrutamento Externo é processo de formação de um grupo de
candidatos qualificados de fora da empresa. Os métodos de recrutamento externo
incluem:
▪ Propaganda;
▪ Referências de empregados;
▪ Candidatura espontânea;
▪ Organizações externas;
▪ Serviços de emprego;
▪ Eventos especiais;
▪ Sites de emprego;
Seleção
Depois que o processo de recrutamento produziu um grupo de candidatos
qualificados, iniciasse a seleção, que nada mais é do que o processo de coleta de
informações sobre os candidatos a emprego para decidir a quem deve ser feita
uma oferta.
Técnicas de Seleção
▪ Entrevistas: Uma das principais técnicas utilizadas pelo RH são as
entrevistas. Seja nas iniciais ou de seleção, os gestores precisam realizá-las
de forma estratégica. No entanto, se utilizada isoladamente, não substitui
outros procedimentos de investigação.
▪ Provas de Conhecimento ou Habilidades: Essa técnica é ideal para
comprovar se os candidatos realmente possuem as habilidades necessárias
para ocupar a vaga. As provas contem perguntas objetivas ou discursivas
e costumam ser de conhecimentos específicos. Elas vão servir como uma
triagem dos candidatos e podem ser de grande auxílio para o RH.
Treinamento
Treinamento significa oferecer oportunidades para que os empregados
desenvolvam as habilidades específicas, a experiência e o conhecimento de que
precisam para fazer o trabalho ou melhorar o desempenho.
Para certificar-se de que o dinheiro de treinamento foi bem gasto, as
empresas precisam: Determinar as necessidades de treinamento específico;
Selecionar os métodos de treinamento apropriados e ; avaliar o treinamento.
Avaliação de Necessidades
Avaliação de necessidades é o processo de identificação e priorização das
necessidades de aprendizagem dos colaboradores. Eis os procedimentos para a
realização das avaliações de necessidades: identificar deficiências de
desempenho, ouvir queixas dos clientes, pesquisar em- pregados e gestores ou
testar formalmente as habilidades e os conhecimentos dos empregados.
O treinamento nunca deve ser realizado sem que antes haja uma avaliação
de necessidades. Às vezes, o treinamento não é necessário ou não precisa ser
feito para todos os empregados. Infelizmente, no entanto, muitas organizações
simplesmente exigem que todos os empregados assistam à formação, quer
queiram ou não. Como resultado, os empregados que não estão interessados ou
não precisam do treinamento podem reagir negativamente durante ou após o
treinamento. Da mesma forma, os empregados que deveriam, mas não foram
enviados para treinamento também podem reagir de forma negativa.
Métodos de Treinamento
Objetivo Método
Filmes e vídeos: apresentam informações, ilustram
problemas e soluções, e captam a atenção dos treinandos
Fornecer informação e Palestras: os treinandos ouvem as apresentações orais dos
conhecimento instrutores
Leituras planejadas: os treinandos leem sobre conceitos
ou ideias antes de participarem do treinamento
Estudos de caso: os casos são analisados e discutidos em
pequenos grupos. Os casos apresentam um problema
específico ou decisão, e os treinandos desenvolvem
métodos para resolver o problema ou tomar a decisão
Desenvolver habilidades Coaching e mentoring: envolvem conselhos informais,
analíticas e de resolução de sugestões e orientação aos treinando. Esse método é útil
problemas para reforçar outros tipos de formação e para os treinandos
que recebem apoio e encorajamento pessoa
Discussões em grupo: Pequenos grupos discutem
ativamente tópicos específicos. O instrutor pode
desempenhar o papel de líder da discussão
Fornecer informações e
conhecimentos, desenvolver Aprendizagem computadorizada: Vídeos interativos,
habilidades analíticas e de softwares, CD-ROMs, PCs, teleconferências e a internet
resolução de problemas, e podem ser combinados para apresentar treinamento
praticar, aprender ou mudar baseado em multimídia
comportamentos de trabalho
Treinamento no local de trabalho: Novos empregados são
designados para trabalhar com empregados experientes
Role-playing: Os treinandos assumem papéis
relacionados ao trabalho e praticam novos
comportamentos. Nesse processo, os treinandos assumem
papéis como se estivessem em situações reais de trabalho
Simulações e jogos: Exercícios vivenciais colocam os
treinandos em situações realistas relacionadas com o
trabalho e lhes dão a oportunidade de experimentar uma
Praticar, aprender ou mudar condição relacionada com o trabalho em um ambiente de
comportamentos de trabalho custo relativamente baixo. O treinando se beneficia da
experiência prática antes de realizar o trabalho, quando os
erros podem ser mais onerosos
Treinamento de vestíbulo: Procedimentos e
equipamentos semelhantes aos utilizados no trabalho real
são criados em uma área especial chamada de “vestíbulo”.
O treinando aprende a executar o trabalho em seu próprio
ritmo, sem interromper o fluxo real de trabalho, o que
encareceria o treinamento. Além disso, pode-se expor o
treinando e outros a condições perigosas
Avaliação do Treinamento
Depois de selecionar um método e conduzir o treinamento, o último passo
é avaliá-lo. Em geral, se for bem-feito, o treinamento fornecerá benefícios
significativos para a maioria das empresas. O treinamento pode ser avaliado de
quatro maneiras:
▪ Em relação a Reação: se os participantes estão satisfeitos com o programa;
▪ Em relação a Aprendizagem: até que ponto os empregados melhoraram
os conhecimentos ou as habilidades;
▪ Em relação ao Comportamento: se os empregados realmente mudaram o
comportamento no trabalho graças ao treinamento;
▪ Em relação ao Resultado: se o treinamento melhorou o desempenho no
trabalho, como aumento de vendas ou qualidade, ou redução de custos.
Avaliação de Desempenho
Avaliação de desempenho é o processo de avaliação de quão bem os
empregados estão fazendo seus trabalhos. A maioria dos empregados e gestores
tem intensa aversão ao processo de avaliação de desempenho.
Avaliações de desempenho são usadas para quatro propósitos gerais:
▪ Tomar decisões administrativas;
▪ Fornecer feedback para o desenvolvimento do empregado;
▪ Avaliar programas de recursos humanos;
▪ Para fins de documentação.
Benefícios da Avaliação de Desempenho
▪ Para a Organização
- Definir qual a contribuição de cada colaborador;
- Identificar os colaboradores que necessitam de treinamentos;
- Oferecer oportunidades de ascensão;
▪ Para os Gestores
- Avaliar o desempenho e comportamentos de seus subordinados;
- Propor providências no sentido de melhorar o desempenho;
- Melhorar a comunicação com seus liderados;
▪ Para os Colaboradores
- Conhecer seus pontos fortes e pontos fracos;
- Fazer autoavaliação e autocrítica quanto ao seu desempenho.
Avaliação 360º
Esse tipo de avaliação tem esse nome porque o colaborador é avaliado por
múltiplas fontes: colegas, gestores de outras áreas, a própria equipe, superiores
imediatos e, em alguns casos, até por clientes.
Esse processo produz um material muito rico, que permite entender como
o profissional é visto por cada um dos participantes que compõem o seu dia a
dia. Dessa forma, é possível verificar não apenas os resultados que ele alcançou,
mas também como os alcançou.
Em geral, a avaliação 360º inclui também uma autoavaliação. Com ela, o
colaborador pode comparar a imagem que tem de si mesmo com a análise que os
outros fazem dele.
É fundamental que todos os critérios analisados nesse modelo de avaliação
sejam padronizados, independente de quem está avaliando o profissional. Desta
forma, garante-se que a avaliação será realmente objetiva e completa.
Indicadores de QVT
Gestão de Risco
Risco pode ser entendido a possibilidade de ocorrência de ferimentos em
pessoas, dano a equipamentos ou estruturas, perda de material, ou redução da
capacidade de desempenhar uma determinada função, medida em termos de
probabilidade e severidade.
Os riscos estão presentes em qualquer atividade e devem ser identificados,
avaliados e controlados. É nesse contexto que o método de gerenciamento de
riscos surge como uma eficaz ferramenta, colocada à disposição dos diretores,
gerentes e administradores para a prevenção dos acidentes, consistindo na
identificação e no controle da sua fonte geradora.
Fatores Psicossociais
A Organização Mundial da Saúde descreve os fatores psicossociais como os
aspectos que definem a interação subjetiva entre o trabalhador e seu trabalho,
os quais interferem na vivência de bem-estar no trabalho e nos processos de
descompensações na saúde, seja mental ou física.
Se positivos, esses fatores tendem a gerar um sentimento de satisfação no
trabalho, de autoconfiança, autoeficácia e uma maior motivação. No caso
contrário, fatores negativos podem ser traduzidos pela redução da produtividade,
no aumento do presenteísmo e do absenteísmo, e, consequentemente, no
aumento dos custos com saúde, auxílios previdenciários, ações no judiciário e
tributos. Esse processo gera uma rede de perdas que inclui o próprio trabalhador,
a família, a empresa, o governo e a sociedade em geral.
Gestão de Risco Ocupacional
A Gestão de Risco Ocupacional é um conjunto de atividades de
gerenciamento voltadas para construir uma empresa livre de ameaças à saúde e
segurança dos funcionários. Para isso, são adotadas medidas para identificar,
avaliar e prevenir acidentes e doenças causados por agentes presentes no
ambiente de trabalho ou pelas atividades profissionais.
A GRO é regulamentada pela NR-1. O tema central dessa norma é como a
empresa lidará com os riscos ocupacionais: eventos futuros e incertos que podem
gerar danos à saúde e à segurança do trabalhador. Logo, exige o envolvimento de
administradores, gestores de RH, profissionais de saúde e segurança do trabalho,
e dos próprios colaboradores.
PCMSO
O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) é um dos
programas legais estabelecidos pela CLT, regido pela NR 07, que tem como
objetivo cuidar da saúde ocupacional dos trabalhadores.
É por meio deste programa que são fornecidos os exames admissionais,
demissionais e todos os exames periódicos que possam vir a ocorrer, além de
outras diversas ações possíveis para garantir um ambiente de trabalho saudável.
Segundo a NR 07 este programa deverá ter caráter de prevenção,
rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de
casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
Além disso a NR também dispõe sobre os exames médicos obrigatórios que
o PCMSO deve incluir, sendo:
▪ Exame Admissional;
▪ Exames Periódicos;
▪ Exame de retorno ao trabalho;
▪ Exame de mudança de função;
▪ Exame Demissional.
Exame Periódico
O Exame Periódico é uma avaliação médica, garantida pelo empregador,
onde o funcionário é submetido novamente à exames que já foram realizados no
momento da sua admissão, podendo realizar novos exames também, com o
intuito de acompanhar a evolução do quadro de saúde do trabalhador e conferir
se ele continua apto a desempenhar a sua função.
Semelhante aos exames admissionais e demissionais, os periódicos têm
como objetivo investigar doenças que possam colocar em risco a saúde dos
trabalhadores e auxiliar as empresas na adoção de boas práticas em situações
dessa natureza.
O exame periódico serve para monitorar a aptidão de um funcionário em
continuar realizando a sua função. Um trabalhador inapto pode causar ou sofrer
acidentes de trabalho, colocando sua própria integridade e a dos colegas em risco,
além disso, dependendo da situação. Desta forma, o exame periódico tem a
mesma importância de todos os exames ocupacionais, é parte indispensável do
controle e monitoramento da saúde do colaborador.
CAT
O CAT é um documento que deve ser preenchido pela empresa em casos de
acidentes de trabalho, de trajeto, doenças ocupacionais, equiparáveis ou óbito.
Sua finalidade é informar à Previdência Social sobre o ocorrido e fazer com que o
colaborador, ou seus familiares, tenham todos os seus direitos assegurados.
Qualquer acidente que ocorra como consequência da atividade do trabalho,
ou até mesmo durante qualquer deslocamento feito a serviço da empresa, dá ao
colaborador o direito de registrar como acidente de trabalho. Se encaixam na
categoria de acidentes:
▪ Ocorrências que provoquem lesão ou injúria física ao colaborador durante
as atividades do trabalho ou no deslocamento em função da empresa;
▪ Perturbações que causem perda, redução ou incapacidade de qualquer
função do organismo;
▪ Óbito.
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